segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Evolução do recenseamento eleitoral por círculo

O ministro da Presidência e do Conselho de Ministros da Guiné-Bissau, Agnelo Regala, disse hoje que o número de cidadãos eleitores recenseados já ultrapassou os 700.000.



Braima Darame

Guiné-Bissau: Tribunal de Contas analisa 32 contas de gerência pública para efeito de julgamento


O presidente do Tribunal de Contas (TC) Dionísio Cabi revelou que está a levar a cabo neste momento um trabalho de análise de 32 contas de gerência pública para efeito de audiência, discussão e julgamento.

Num discurso esta segunda-feira 26 de Novembro, por ocasião do 26º aniversário da instituição, que se assinala dia 27 de novembro, Dionísio Cabi referiu que estas acções de fiscalização demonstram que embora com insuficiência de meios para fazer face à corrupção, o TC esteve à altura de cumprir com a sua missão.

O presidente do TC queixou-se todavia da falta de colaboração do cidadão comum nas denúncias, não obstante uma grande parte dos guineenses criticam as práticas de corrupção na administração pública e os seus serviços.

“Na realidade a população não colabora com frequência na sua denúncia e consequente no combate à prática, excepto nos casos em que uma pessoa se figura como vítima de um certo caso”, disse.

Segundo Dionísio Cabi é notório que muitas pessoas praticam corrupção de forma espontânea, pela ignorância em perceber que estão a fazer um algo errado, ou seja pelo conformismo quando entendem que nada pode acontecer com eles.

A situação de longas crises políticas no país com constantes mudanças dos titulares de órgãos de soberania, fraca colaboração das entidades públicas nas acções de fiscalizações bem como resistência das entidades em aceitar a realização de auditorias, com maior destaque nos órgãos de gestão financeira dos tribunais, constam entre outras dificuldades apontadas por Dionísio Cabi que o TC enfrenta.

Em termos de auditoria, o responsável do TC informou que neste momento estão em curso auditorias em 9 entidades públicas entre as quais se destacam Cofre Geral dos Tribunais, Hospital Nacional Simão Mendes, Direcção-geral de Floresta e Fauna, Direcção-geral de Migração e Fronteiras, Direcção-geral de Viação e Transportes Terrestres e o Conselho Nacional de Carregadores.

A terminar, o TC fez o balanço de 32 inquéritos levados a cabo nos liceus públicos, escolas de formação, Federação de Futebol da Guiné-Bissau, Serviço de Assistência Aeroportuária, Hospital Militar Principal Sino-Guineense, Imprensa Nacional – INACEP e o Fundo do Turismo.

Sumba Nansil

© e-Global Notícias em Português

Portugal nega pressões sobre Guiné-Bissau para demitir antigo primeiro ministro Baciro Djá

Baciro Djá, que ocupou o cargo de chefe do Governo em 2015 e 2016, afirmou num comício na aldeia de K3 que foi demitido por pressões do executivo português sobre o Presidente guineense.

RODRIGO SURA/EPA

O ministro dos Negócios Estrangeiros português negou esta segunda-feira qualquer interferência na demissão do ex-primeiro-ministro Baciro Djá, garantindo que o Governo nunca exerceu pressão sobre as autoridades guineenses e “não se imiscui” nos assuntos internos deste país.

Baciro Djá, que ocupou o cargo de chefe do Governo em 2015 e 2016, afirmou esta segunda-feira num comício na aldeia de K3, no centro da Guiné-Bissau, que foi demitido por pressões do executivo português sobre o Presidente guineense, José Mário Vaz.

Num esclarecimento enviado à Lusa, o gabinete de Augusto Santos Silva rejeitou as acusações, afirmando que o Governo “nunca exerceu qualquer pressão sobre qualquer autoridade da Guiné-Bissau no sentido de nomear ou demitir qualquer membro de qualquer dos órgãos de soberania da República da Guiné-Bissau”.

O ministro sublinha ainda que “Portugal não se imiscui nos assuntos internos deste país irmão” e garante que “a única coisa que deseja” é “estabilidade política e institucional” que permita à Guiné-Bissau percorrer “os caminhos do desenvolvimento e tirar todo o partido da cooperação com países terceiros, incluindo Portugal, em favor do seu próprio povo e no quadro das escolhas políticas que soberanamente entenda fazer”.

Djá, de 45 anos, afirmou que José Mário Vaz recebeu pressões de vários chefes de Estado para o tirar da chefia do Governo, nomeadamente por parte de Portugal que não gostou do facto de ter substituído Domingos Simões Pereira.

“Vão dizer ao ‘Jomav’ [como é conhecido o Presidente guineense] que sei que ele me tirou do cargo de primeiro-ministro porque recebeu pressões de alguns chefes de Estado, sobretudo de Portugal”, defendeu Baciro Djá.

Baciro Djá, agora líder da Frente Patriótica de Salvação Nacional (Frepasna), foi primeiro-ministro entre 20 de agosto e 17 de setembro de 2015, e mais tarde, entre 27 de maio a 18 de novembro de 2016.

O antigo governante disse também que o ex-primeiro-ministro guineense Domingos Simões Pereira foi condecorado por Portugal e “quando assim é esse país não gosta de ver cair a pessoa”.

Para o líder da Frepasna, Domingos Simões Pereira “é um agente português na Guiné-Bissau”.

“Disse ao Presidente que os fascistas portugueses nunca me vão perdoar”, acrescentou Djá, para sublinhar não ser contra o Governo e o povo portugueses, mas sim contra os neocolonialistas que também disse existirem na Guiné-Bissau.

NAOM

Comunicações - “Correios continuam a ser um meio de comunicação importante para o país”, diz Director-geral

Bissau, 26 Nov 18 (ANG) – O Director-geral dos Correios da Guiné-Bissau disse que apesar da evolução desfavorável de alguns tipos de tráfego postal a instituição continua a ser um meio de comunicação importante, dando contribuição para coesão social e o desenvolvimento económico do país.

Em entrevista exclusiva à Agência de Noticias de Guiné (ANG), sobre  os Correios da Guiné-Bissau e a concorrência das agências de transferências de dinheiro e de outros serviços de envio de encomendas, Fernando Lacerda disse que aquela instituição tem um papel de muita relevância em todos os domínios em que actua, mas que necessita de se posicionar melhor no mercado.

Afirmou que a sua estratégia empresarial consiste na melhoria da eficiência e promoção do crescimento e desenvolvimento de negócio.

Aquele responsável sustenta que a missão atribuída aos correios permite-lhe actuar, com muita dinâmica, em diversas áreas de negócio, tais como os serviços de expresso, encomendas e logísticas, serviços de transferência de dinheiro e pagamento electrónicos, entre outras.

Destacou  o papel reservado aos Correios na qualidade de operador designado para fornecer o serviço Postal Universal (SPU) , ser distribuidor dos serviços financeiros na União Económica Monetária Oeste Africana (UEMAO),visando uma contribuição  na implementação da estratégia global de inclusão financeira.

“Tudo isso exige uma melhor organização, rigor na gestão dos recursos e aposta na formação do pessoal”, disse.

Nesta entrevista concedida à ANG, Lacerda enumerou os desafios que os Correios da Guiné-Bissau enfrentam, com destaque para o declínio do tráfego de correspondências, assegurar a viabilidade do negócio num contexto de concorrência acrescida e o desenvolvimento de competências de gestão.

Instado a falar das  estratégias para fazer face aos desafios acima referidos, o Director-geral dos Correios indicou a aposta  em novos negócios e serviços de valor, procura da liderança no negócio actual para promoção do crescimento sustentado .

Interrogado como os Correios pode voltar a ter serviço bancário como antigamente, Fernando Joaquim Ferreira de Lacerda disse que o sector dos serviços financeiros é composto por bancos, empresas seguradoras, instituições de pagamentos e demais outros.

Afirmou que dado ao declínio contínuo do tráfego, os Correios da Guiné-Bissau deve concentrar-se no crescimento do portfólio de serviços financeiros e na ampliação dos recursos adicionais no desenvolvimento deste segmento de negócio a curto e médio prazo, através da expansão dos negócios baseados nas suas principais competências, bem como na sua vasta rede de serviço e produtos financeiros que consiste na distribuição de produtos de poupança, serviço de pagamento e cobrança (incluindo pagamento nas lojas de correios e as suas agências) e transferências internacionais de fundos, entre outros.

Acrescenta que o Correios pode ainda constituir parcerias com contrapartida locais e internacional com instituições financeiras, por forma a aumentar a sua quota no mercado através da oferta de novos produtos financeiros.

Quanto aos serviços financeiros postais disse que este se  encontra suspenso há vários anos, devido a falta de condições, e promete  o seu relançamento a curto prazo, com uma aposta forte nos serviços de transferência de dinheiro e pagamento electrónico.

Fernando Joaquim de Lacerda relacionou a complexidade do processo da criação do banco postal com os níveis de organização e eficiência que possam garantir a sustentabilidade da empresa.

Por isso, revelou para breve o inicio de um estudo, para o qual será necessário o recurso à assistência técnica externa que irá permitir a tomada de decisão de prosseguir ou não com projecto de criação do banco postal, que deve ser visto numa óptica de produção de maior impacto possível para justificar a sua criação.

Existe , segundo Lacerda, um  ponto de equilíbrio entre os dois objectivos gerais que devem ser considerados para que a inclusão financeira seja uma realidade.

“Caso os serviços financeiros postais continuassem a ser fornecidos apenas nos grandes centros, onde existe acesso aos serviços bancários ou a preços proibitivos para as camadas mais pobres da população, os Correios terá um impacto muito limitado sobre a inclusão financeira postal”, admitiu.

ANG/LPG/ÂC//SG 

CELINUNUNU OFFICIAL


Número de recenseados na Guiné-Bissau já ultrapassou os 700.000, diz Governo

O ministro da Presidência e do Conselho de Ministros da Guiné-Bissau, Agnelo Regala, disse hoje que o número de cidadãos eleitores recenseados já ultrapassou os 700.000.


"O processo vai a bom ritmo, neste momento, já se ultrapassou o número de 700.000 recenseados, o que quer dizer que estamos a entrar na fase final", afirmou o ministro.

Agnelo Regala falava na sede da cooperação timorense em Bissau, onde se deslocou para receber mais equipamentos doados por Timor-Leste, incluindo computadores, máquinas fotográficas e aparelhos de recolha de impressões digitais.

"Em breve devemos chegar ao número de eleitores recenseados, tendo em conta as estimativas que tinham sido feitas, que vão permitir ao Presidente da República marcar as eleições legislativas", afirmou o ministro da Presidência e do Conselho de Ministros guineense.

O número total de eleitores recenseados estimados pelo Instituto Nacional de Estatística é de cerca de 886 mil.

Timor-Leste apoiou o processo eleitoral na Guiné-Bissau com um total de 472,3 mil dólares.

Além do arranjo dos equipamentos de registo biométrico, que tinham sido doados em 2013 para as eleições gerais de 2014, Timor-Leste vai dar também à Guiné-Bissau 10 novo `kits` para atualizar o recenseamento para as presidenciais, previstas para 2019.

As legislativas na Guiné-Bissau estavam marcadas para 18 de novembro, mas dificuldades técnicas e financeiras levaram a atrasos no início do recenseamento, que acabou por ter de ser prolongado para além da data prevista para a realização das eleições.

O Presidente guineense, José Mário Vaz, anunciou já que só marcará a nova data das legislativas após o recenseamento estar completo.

O Governo guineense tem apelado a todos os cidadãos eleitores para fazerem o seu recenseamento para participarem nas eleições.

RTP

Baciro Djá diz que foi demitido de PM na Guiné-Bissau por pressões de Portugal

O antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau Baciro Djá disse hoje que foi demitido do cargo de chefe de governo, funções que ocupou em 2015 e 2016, por pressões de Portugal, sobre o Presidente guineense, José Mário Vaz.


Num comício na aldeia de K3, no centro da Guiné-Bissau, Djá, de 45 anos, afirmou que José Mário Vaz recebeu pressões de vários chefes de Estado para o tirar da chefia do Governo, nomeadamente por parte de Portugal que não gostou do facto de ter substituído Domingos Simões Pereira, disse.

"Vão dizer ao Jomav que sei que ele me tirou do cargo de primeiro-ministro porque recebeu pressões de alguns chefes de Estado, sobretudo de Portugal", defendeu Baciro Djá, referindo-se ao diminutivo pelo qual é também conhecido o Presidente do país.

Baciro Djá, agora líder da Frente Patriótica de Salvação Nacional (Frepasna), foi primeiro-ministro entre 20 de agosto a 17 de setembro de 2015, e mais tarde, entre 27 de maio a 18 de novembro de 2016.

Expressando-se em crioulo, o antigo primeiro-ministro guineense explicou aos presentes no comício que José Mário Vaz o teria inquirido uma vez sobre os motivos pelos quais alguns dirigentes de Portugal não gostavam dele (Baciro Djá), ao ponto de pedir a sua exoneração.

Baciro Djá disse também que Domingos Simões Pereira foi condecorado por Portugal e "quando assim é esse país não gosta de ver cair a pessoa".

Para o líder da Frepasna, Domingos Simões Pereira "é um agente português na Guiné-Bissau".

"Disse ao Presidente que os fascistas portugueses nunca me vão perdoar", acrescentou Djá para sublinhar não ser contra o Governo e o povo portugueses, mas sim contra os neocolonialistas que também disse existirem na Guiné-Bissau.

Baciro Djá defendeu ainda ter indicações de que "muitos interesses" se conjugaram para exigir a sua saída da chefia do Governo guineense.

"Há países que não ficaram contentes quando ameacei retirar licenças de pesca a 18 navios que pescam nas nossas águas, mas que descarregam o pescado no Senegal", afirmou Djá, realçando ter consciência de que algum país não ficou contente com aquela ameaça.

O líder da Frepasna disse que o seu partido está pronto para ir às eleições, agora, em dezembro, em janeiro ou no início de fevereiro, mas que não ia aceitar para além daquela data.

MB // PJA

Lusa/Fim

NOVOS TRATAMENTOS - Ciência aposta em genes de peixe para regenerar corações

O gene lrrc10 parece ser resposta – ou ferramenta em falta - para uma questão que teimava em persistir há décadas – a da necessidade de reparação do coração.


Esta que era a peça até então em falta pertence aos peixes, em específico o Astyanax Mexicanus, espécie que se encontra nos rios a norte do México e que foi estudada por anos.

A necessidade de adaptação a novos meios, por culpa das correntes, nomeadamente de ambientes mais abertos para espaços escuros, como grutas, foi o aspeto que chamou a atenção de vários especialistas que repararam que aquela espécie passou a contar com alterações a nível fisiológico, entre os quais a essencial reparação do coração.

A resposta para tal aspeto parecia estar no gene lrrc10, que já havia sido relacionado a uma condição do coração no caso humano – a cardiomiopatia dilatada – que se envolve no processo de contração celular a cada batimento cardíaco. Agora, apontam-se mais vantagens, nomeadamente a regeneração de tecido deste órgão.

Tal é essencial, principalmente em casos de ataque cardíaco que levam a inevitáveis repercussões negativas no coração que por vezes obrigam a um transplante de coração. Com a injeção do gene de origem em peixes (já analisada noutras espécies), espera-se que o próprio coração de quem sofreu algum problema cardíaco seja totalmente recuperado e num curto período de tempo.

NAOM

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"Lugar mais perigoso para as mulheres"? A própria casa

Mais de metade das mulheres assassinadas no mundo em 2017 foram mortas pelo companheiro ou familiares, o que faz da própria casa "o lugar mais perigoso do mundo para uma mulher", indica um estudo da ONU.


Neste estudo difundido por ocasião do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, assinalado no domingo, o gabinete da ONU sobre Drogas e Crime (UNODC) calculou que de um total de 87 mil homicídios de mulheres registados em todo o mundo no ano passado, cerca de 50 mil (58%) foram cometidos por companheiros ou familiares.

Cerca de 30 mil (34%) homicídios foram perpetrados pelo parceiro da vítima.

"Isto significa que cerca de seis mulheres são mortas em cada hora por alguém que elas conhecem", observou o gabinete da ONU, com sede em Viena.

A grande maioria (cerca de 80%) das vítimas de homicídios no mundo são homens e "as mulheres continuam a pagar o preço mais elevado em termos de desigualdade entre homens e mulheres, de discriminação e de estereótipos negativos", declarou o chefe do gabinete da ONU, Iuri Fedotov.

"Elas são também aquelas com mais probabilidade de serem mortas pelo companheiro ou familiares (...) o que faz do domicílio o local mais perigoso para uma mulher", sublinhou.

"O facto das mulheres continuarem a ser vítimas deste tipo de violências mais que os homens denota um desequilíbrio nas relações de poder entre homens e mulheres na esfera doméstica", acrescentou.

De acordo com os cálculos do UNODC, a taxa global de mulheres vítimas de homicídio eleva-se a 1,3 vítimas por 100 mil mulheres.

A África e as Américas são as regiões do mundo onde as mulheres correm maior risco de serem mortas pelo companheiro ou familiar.

Em África, a taxa é de 3,2 vítimas por 100 mil mulheres. Nas Américas, 1,6, na Oceânia 1,3 e na Ásia 0,9.

A taxa mais baixa observa-se na Europa, onde é de 0,7.

A ONU acrescentou que "nenhum progresso tangível" para combater este crime foi conseguido nos últimos anos, "apesar das legislações e de programas desenvolvidos para erradicar a violência contra as mulheres".

As conclusões do relatório "sublinham a necessidade de uma prevenção da criminalidade e de uma justiça penal eficazes para enfrentar a violência contra as mulheres".

O documento defendeu também uma melhor coordenação entre a polícia e a justiça para que os autores da violência sejam responsabilizados pelos atos.

O relatório sublinhou ainda a importância de implicar os homens nas soluções, nomeadamente através da educação nas idades mais jovens.

NAOM

Buhari quebra silêncio sobre ataque do EI na Nigéria

Foto de arquivo: Presidente Muhammadu Buhari de visita às tropas em Maiduguri

O Presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari quebrou silêncio sobre a morte de dezenas de soldados pelos militantes islamitas, há uma semana no Estado de Borno.

No sábado, foi lançado um comunicado em que Buhari expressa estar chocado com o assassínio dos militares.

De acordo com o comunicado, “estão a ser tomadas medidas imediatas para garantir que as falhas que conduziram às fatalidades sejam bloqueadas permanentemente”.

Pelo menos 40 soldados foram mortos no dia 18 de novembro numa base militarna vila de Metele.

Entretanto, fontes do exército disseram à Reuters que cerca de 100 soldados nigerianos foram mortos no ataque, que foi levado a cabo pelo Estado Islâmico na África Ocidental,

O exército nigeriano não reconheceu o ataque até Sexta-feira, 23 de Novembro, e não deu quaisquer informações sobre as vítimas.

VOA

domingo, 25 de novembro de 2018

Um amigo fingido é pior do que um inimigo declarado!


Os amigos que fazemos na vida, os verdadeiros, podem vir a ser contados nos dedos de uma mão.

Ao longo de nossa vida, com cada experiência, aprendemos e entendemos que eles são aquelas pessoas que nos amam como somos, e não esperam nada em troca.

Conhecem o pior de nós e ainda nos defendem, nos apóiam, se solidarizam e o mais importante de tudo, não têm dúvidas de nos apontar quando estamos fazendo algo errado ou estamos simplesmente agindo mal.

“Todo mundo quer a verdade, mas ninguém quer ser honesto.”
Desconhecido

A vida nos ensina que  nem tudo que reluz é ouro e que muitas vezes o que pode parecer ser um grande amigo, é pior do que qualquer outro inimigo.

Muitas vezes aquele que consideramos um grande amigo, pode trazer as maiores decepções, mágoas  e quando você menos espera esse amigo pode se tornar o seu pior inimigo.

É obvio que não podemos classificar qualquer pessoa como um amigo ou inimigo, apenas por pensar igual ou oposto de nós, ou porque simplesmente  não agiu de acordo com os nossos próprios interesses.

Nem sempre a pessoa que te agrada, tolera ou te elogia, é exatamente seu melhor amigo. Se não é capaz de dizer-lhe na sua frente que  você está errado, ao contrário prefere agir contra você pelas suas costas, não se engane, essa pessoa é “um amigo fingido” que é pior do que um inimigo declarado.

“A única coisa pior que um mentiroso é um mentiroso que também é hipócrita.” Tennessee Williams

Um inimigo sempre vai agir com astúcia, as suas intenções sempre vão ser para te prejudicar e criar uma imagem negativa sobre você, sempre vão procurar oportunidades para te ferir e te deixar no chão. Geralmente sabemos reconhecer essas pessoas que consideramos inimigos.

Quando os encontramos agimos de maneira cautelosa e cuidadosa, evitando comentários e palavras contraditórias afim de evitar situações onde podemos ser expostos.

No entanto com amigos, nós acreditamos e confiamos. Compartilhamos sonhos, planos, alegrias e nossas grandes fraquezas.

Confiamos nossos segredos para “amigos”, que consideramos nossos grandes confidentes. Para um “falso” amigo, lidar com essas informações as vezes pode ter mais valor do que para qualquer inimigo possível.

Viva a verdade em vez de professar isso. Elbert Hubbard

Mas podemos evitar esses falsos amigos, pois eles sempre vão dar sinais e pistas, devemos estar atentos e aprender a discernir, compreender e aceitar que existem pessoas que usam mascaras e vão tentar sempre te usar. Fique atenta, observe sempre quem está ao seu redor, mesmo os amigos!

Fonte: Bem Mais Mulher

paporetolive.com

Ex-Presidente do Zimbabué Robert Mugabe já não anda devido a saúde frágil

O antigo Presidente do Zimbabué Robert Mugabe, 94 anos, está a receber assistência médica em Singapura, por já não conseguir andar sozinho devido à sua frágil saúde e avançada idade, anunciou hoje o atual chefe de Estado, Emmerson Mnangagwa.


"Mugabe é agora ancião. Como tal, é incapaz de andar, mas vamos dar-lhe tudo o que ele pedir", afirmou Mnangagwa, num cerimónia governamental da União Nacional Africana do Zimbabué-Frente Patriótica (ZANU-PF) em Zvima, onde o antigo mandatário tem uma residência de campo, cerca de 100 quilómetros a oeste de Harare.

"Estamos a cuidar dele. Ele é o pai fundador da nação do Zimbabué", acrescentou o Presidente, precisando que Mugabe está há dois meses em Singapura e estava previsto regressar ao seu país a 25 de novembro, mas "não estava bem de saúde".

Mnangagwa acrescentou que Mugabe deverá voltar a 30 de novembro, sem aprofundar pormenores de saúde do antigo chefe de Estado.

No passado dia 14 de novembro cumpriu-se um ano do golpe do Exército do Zimbabué que provocou a destituição de Mugabe, que dirigia o país com "punho de ferro" desde a sua independência do Reino Unido, em 1980.

O golpe foi a resposta à decisão de Mugabe de despedir o seu então vice-presidente, Emmerson Mnangagwa, no meio de tensões entre este e a primeira-dama, Grace Mugabe, sobre quem deveria suceder ao longo mandato.

Mugabe foi demitido a 21 de novembro e foi substituído três dias depois por Mnangagwa, de 76 anos, uma alteração histórica que provocou o júbilo do povo nas ruas de um país próspero que o antigo Presidente conduziu à ruína.

Mnangagwa legitimou-se depois de nas urnas ganhar as eleições do passado 30 de julho, apesar de o seu opositor Nelson Chamisa, que lidera o Movimento Mudança Democrática (MDC) e perdeu as eleições, ter rejeitado o resultado eleitoral.

NAOM

União Africana reconhece assédio sexual "generalizado" e promete 'tolerância zero'

A União Africana (UA) reconheceu hoje que o assédio sexual é "generalizado" na organização e prometeu endurecer as suas políticas contra este problema, após conclusões de uma investigação interna na sequência de denúncias feitas por carta anónima.

Num comunicado emitido hoje a partir da sua sede, em Adis Abeba (Etiópia), a UA divulgou as conclusões da comissão de alto nível em junho passado para investigar as acusações de assédio contra mulheres, publicadas por vários meios de comunicação social do continente.

“A conclusão da comissão é de que existem incidentes de assédio sexual na Comissão”, referiu o comunicado, precisando que, “segundo testemunhos, mulheres jovens são exploradas a nível sexual em troca de empregos”.

“As provas apresentadas sugerem que esta forma de assédio foi perpetrada por supervisores sobre as funcionárias a seu cargo, em particular mas não exclusivamente, durante missões oficiais fora do posto de trabalho”, referiu a UA.

Segundo o mesmo comité, “a categoria de pessoal mais vulnerável e exposta a esta forma de assédio é pessoal com contratos curtos, jovens voluntários e bolsistas”.

“É importante assinalar que, a partir da evidência apresentada ao comité, tanto superiores masculinos como femininos assediaram e intimidaram subordinados”, referiu.

“Dadas as conclusões anteriores e as graves acusações, a Comissão [da União Africana] resolve reforçar a sua política de ‘tolerância zero’, com o estabelecimento de uma política sexual integral que proteja as vítimas e adote as medidas de castigo mais duras contra o responsável”, acrescentou a mesma nota.

O escândalo foi divulgado em maio passado, depois de 37 funcionárias da Comissão da UA terem subscrito uma carta em que denunciavam assédio sexual e discriminação de género.

A 07 de maio, o presidente da Comissão da UA, Moussa Faki Mahamat, negou ter recebido qualquer queixa, mas comprometeu-se a “chegar ao fundo deste assunto”.

“Quero deixar claro que não permitirei que se discriminem mulheres sob a minha responsabilidade (…). A paridade entre sexos é parte vital desta administração”, assegurou então.

24.sapo.pt

sábado, 24 de novembro de 2018

Se um ovo subir à superfície ao ser colocado em alguma água, significa que ele não é mais comestível. Os gases se acumulam dentro de um ovo à medida que envelhece, fazendo com que flutue.



Achei Curioso

ONG portuguesa assina protocolos para apoiar população do leste da Guiné-Bissau

A organização não governamental portuguesa EducaAfrica assinou hoje três protocolos com a Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS) da Guiné-Bissau para apoiar as populações de várias comunidades no leste do país.


Os protocolos foram rubricados por Mama Samba Embaló, presidente interino da CCIAS, e por Mário Gouveia, vice-presidente da EducaAfrica, visando a criação de uma escola de formação para beneficiar microempresas de agricultores de Pitche, criadores de gado da região de Gabu e ainda promover o desenvolvimento na aldeia de Madina Djan.

No âmbito dos protocolos, os habitantes das três localidades (Pitche, Gabu e Madina Djan) terão formações, de pequena duração também em Portugal, nas áreas de cidadania, observação do ambiente, energia, agricultura e pastorícia.

Durante 11 dias, uma equipa da EducaAfrica, composta por duas médicas, duas enfermeiras e um técnico de saúde, realizou 300 rastreios em saúde oral e mais de uma centena de consultas nalgumas localidades do norte e leste da Guiné-Bissau.

“Nós, portugueses, queremos muito que a Guiné-Bissau seja desenvolvida, temos responsabilidades históricas e humanas, queremos colaborar com os guineenses”, observou hoje Mário Gouveia, após a assinatura dos três protocolos.

No entanto, o vice-presidente da EducaAfrica defendeu ser da responsabilidade dos próprios guineenses que, disse, devem parar de pedir.

“Parem de andar de mãos estendidas, vocês são seres humanos, com dignidade. Agarrem o vosso futuro. Portugal está aqui para vos ajudar apenas”, afirmou Mário Gouveia.

O responsável da EducaAfrica – que há cinco anos realiza missões médicas solidárias em São Domingos, Suzana e Varela – defendeu que a Guiné-Bissau possui potencialidades e que muitas não são aproveitadas, dando o exemplo da “quantidade do lixo que anda por aí” que, afirmou, pode ser reciclado e vendido.

“Uma tonelada de vidro custa 700 euros em Portugal”, notou Mário Gouveia, alertando para a quantidade desse material que não é aproveitado na Guiné-Bissau.

interlusofona.info

Troque gente chata por vinho, é a melhor opção


Tem dias em que eu paro para analisar o que está ali à minha volta, quem caminha junto, ou quase, o que ando valorizando, em quem costumo prestar mais atenção.

Chego a me surpreender com o tanto de coisas e de pessoas que guardo comigo sem função alguma, o tanto de energia que costumo gastar à toa, sem razão, e o quanto coloco em segundo plano justamente quem deveria se aninhar em meu coração durante as vinte e quatro horas dos dias.

Não dá para sermos racionais o tempo todo, com todo mundo, ainda mais nesse ritmo alucinante que rege nossas vidas, porém, acabamos caindo no excesso oposto, absorvendo com prioridade tudo o que faz mal.

Parece que as palavras mais rudes, os gestos mais mesquinhos, as atitudes menos decentes chegam até nós e não saem, ao passo que tudo o que envolve bondade e afetividade sincera passa rapidamente pela gente e vai embora.

E, quando a gente percebe que fica dando corda para quem não quer nada além de perturbar, para quem só sabe agredir, mesmo que com o olhar, para quem é maldoso, hipócrita e dissimulado, vem a impressão de que devemos ser muito bobos mesmo, ou temos a palavra trouxa estampada na testa.

Não é possível que a gente vá sobreviver com mínima qualidade de vida, enquanto continuarmos dando ouvidos a quem só oferece desarmonia e desesperança.

Da mesma forma, caso nos prendamos somente ao que possuímos materialmente, caso nos prendamos às aparências, à necessidade de consumir, de ter mais e mais, de mostrar ao mundo que andamos de carro novo, moramos em condomínio de luxo, viajamos para hotéis nababescos, mais nos esqueceremos de alimentar as verdades imateriais de que se sustenta o nosso coração, a nossa essência.

É assim que a gente se perde de quem importa e de nós mesmos..

Quem não sabe falar de outra coisa a não ser de dinheiro, investimentos, calorias e preenchimentos labiais, cansa demais a gente.

E é exatamente esse tipo de pessoa que nos tornaremos, caso não consigamos nos afastar do apego exagerado aos bens e da atenção demasiada aos chatos de plantão.

A gente entra em sintonia com aquilo que trazemos junto, com as energias em que focamos nossas forças, com os discursos que guardamos em nossos corações.

É preciso que, ao fim do dia, mantenhamos aqui dentro somente aquilo que nos tranquiliza e nos renova, ao som de uma boa música, degustando um bom vinho, degustando a vida, seja com alguém que valha a pena, seja com a nossa melhor companhia: nós mesmos.

fonte; paporetolive

revistapt

Editorial: ACORDO DE PESCA: GUINÉ-BISSAU PAGA FATURA DE MESQUINHEZ E INCOMPETÊNCIA!

O anúncio público pelo governo guineense de um acordo de pesca com a União Europeia é a confirmação da falta de ambição, de visão e de transparência de sucessivos dirigentes deste país. Segundo o executivo, ao abrigo do acordo renovado, o bloco europeu pagará anualmente 15,6 milhões de euros à Guiné-Bissau, um acréscimo de 6,1 milhões de euros, comparado ao precedente acordo. Motivo de celebração por muitos guineenses – verdadeiros mesquinhos e adeptos de dinheiro fácil, “fresco”, independentemente da forma como é obtido.

A cultura de facilitismo está na base de improdutividade e acelerado retrocesso que têm caracterizado esta pátria há várias décadas. É revoltante a atitude de “eterno pedinte” que caracteriza a maioria dos que se auto-apelidam de dirigentes nesta terra. Falência do amor em defesa do país e dos seus recursos. Como se pode explicar a forma leviana, total falta de transparência e partilha de informações sobre os meandros de (últimas) negociações que culminaram em mais um desastroso e vergonhoso memorando com a UE?

A propoganda em torno deste acordo com os países europeus que se limitou a referir aos mesquinhos ganhos da parte guineense, ocultando os  exorbitantes lucros da parte europeia, ilustra apenas a gritante incompetência! Só na Guiné-Bissau se orgulha de um acordo que não incide na criação de empregos e transformação local de produtos pesqueiros. Nenhuma cláusula do acordo obriga as empresas europeias beneficiárias a operar investimentos geradores de empregos. 

Por que é que os acordos de pesca não são publicados e seus conteúdos serem objeto de debate público? Será que o acordo determina o número exacto de navios da UE admitidos anualmente a pescar na  Zona Económica Exclusiva (ZEE) guineense? Esta exigência é extensiva a outros países não europeus (China, Rússia, etc) que descaradamente roubam peixes nas nossas águas.

É tempo de o guineense deixar de ser mesquinho e afirmar-se como um ser capaz. Este país se encontra nas águas turvas porque a mesquinhez e incompetência tornaram-se uma norma na gestão do Estado, facilitada pela inércia das organizações cívicas cujas agendas confundem-se com as dos desorganizados políticos.

Desde assinatura do acordo, nenhuma palha mexeu da parte da sociedade civil. Uma passividade cúmplice! Sem esquecer do ‘mukur-mukur’ [silêncio cúmplice] do senhor Presidente da República que, em 31 de janeiro de 2017, num discurso populista na visita ao Porto de pesca de Bandim, afirmara que ‘doravante, qualquer barco que pratique atividade de pesca nas águas territoriais da Guiné-Bissau deve descarregar uma parte do pescado no mercado guineense’.

A mudança da Guiné-Bissau só será  uma realidade com a emergência de organizações cívicas responsáveis, capazes de animar e incitar uma agenda cidadã, condição indispensável para a afirmação de uma  liderança comprometida e patriótica, que não se contenta com trocos e migalhas.

É possível, sim, mudar o paradigma e colocar a Guiné-Bissau no clube de países que inspiram a confiança e respeito através de novas atitudes de rigor para com os interesses do povo. 

Por: Redação

OdemocrataGB

Novo aeroporto internacional da Guiné-Bissau custará 745 milhões de euros -- Governo

O ministro dos Transportes e Comunicações da Guiné-Bissau, Serifo Djaquité, anunciou hoje no parlamento que o Governo já tem um projeto para construção de um novo aeroporto internacional, que custará 745 milhões de euros.

O financiador do projeto, a ser desenvolvido se assim entender o Governo saído das próximas eleições legislativas, já está identificado, assinalou Jaquité, devendo apenas prosseguir com as negociações dos termos do contrato para a forma de reembolso.

O ministro dos Transportes e Comunicações guineenses disse que o atual Governo já tem um entendimento com um grupo do Dubai, com experiência em construção de terminais aeroportuários naquele país do golfo.

"A Guiné-Bissau tem que evoluir", assinalou Serifo Jaquité, indicando estar já na posse do primeiro-ministro um projeto para o futuro aeroporto internacional a ser construído nas zonas de Nhacra e Mansoa, no centro do país.

O ministro precisou que o próximo Governo poderá propor ao financiador do futuro aeroporto que construa a infraestrutura e a explore durante alguns anos, como forma de recuperar o seu dinheiro, ou outras modalidades, disse.

A Guiné-Bissau conta com um único aeroporto internacional, Osvaldo Vieira, em Bissau, mas que as próprias autoridades reconhecem ser inadequado para as necessidades do país.

Foto: Braima Darame
dn.pt/lusa

NEM A MEDIAÇÃO DA ANP CONSEGUE LEVANTAR GREVE DOS PROFESSORES

Nem o presidente do Parlamento conseguiu fazer os professores levantarem a greve nas escolas.

O Presidente e porta-voz da Comissão Negocial dos professores, Bunghôma Duarte Sanhá disse que não houve consensos nas negociações mantidas com o Presidente da Assembleia Nacional Popular visando o levantamento da greve em curso no sector educativo.

Bunghôma Duarte Sanhá que falava à imprensa esta quinta-feira após o encontro com Cipriano Cassamá, explicou que embora estão a procurar as vias para alcançar um consenso entre as partes, houve inflexibilidade do Presidente da ANP no que se refere aos meios financeiros e por isso as negociações foram inconclusivas.

Disse que a única satisfação que  a Comissão Negocial regista neste  momento é o esforço que o parlamento está a fazer para ultrapassar a situação da revisão dos Estatutos da Carreira Docente que tem os seus regulamentos.

Afirmou ainda que o governo está a alegar a falta de receitas para a satisfação das exigências dos sindicatos.

“Imagine um professor que não recebe durante todo o ano lectivo, não pode ser pago só um mês e a contraproposta da Comissão perante essa negociação é que, se o governo tem a dívida de 5 meses que pague  no mínimo 4 meses. E   no mês seguinte liquida o restante”, disse , tendo afirmado que o início das aulas depende das negociações.

As aulas nas escolas públicas ainda não começaram desde a realização de abertura oficial do ano lectivo em Outubro passado.

A greve dos professores decorre há mais de um 60 dias. 

Notabanc; 23.11.2018

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Acusa mulher de traição e incendeia a própria casa por vingança

Homem colocou fogo na casa onde vivia com os três filhos em Campo Grande, no Brasil.


Um homem de 28 anos incendiou, esta quarta-feira, a própria casa depois de ameaçar e acusar a mulher de traição, na aldeia de Dourados, a 214 quilómetros de Campo Grande, no Brasil.

De acordo com o site G1, na noite anterior o suspeito tinha ameaçado a mulher de morte por desconfiar que esta mantinha um relacionamento extraconjugal com um vizinho.

O criminoso acabou por sair de casa durante a noite, mas voltou de manhã para colocar fogo à residência, que ficou completamente destruída. A mulher e os filhos acabaram por não sofrer ferimentos porque tinham fugido, com medo do homem, para casa de um familiar.

Já a mulher disse às autoridades que o marido tem ciúmes do vizinho porque este oferece alimentos à família que passa por dificuldades financeiras.

As autoridades estão agora a investigar o caso para levar o homem a tribunal.

NAOM

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Comunicado do Conselho de Ministros




ditaduraeconsenso

Gabinete do primeiro-ministro



ditaduraeconsenso

É muito triste o que passa no nosso país até agora temos problemas na educação e saúde muito grave.

Por Umaro El Mokthar Sissoco Embalo

O Governo liderado pelo Dr Aristides Gomes não é capaz de por fim as greves no sector de educação para os Alunos regressarem a escola já esta quase fim do primeiro trimestre, como queremos andar com este pais e este povo. 

PAIGC partido caducado sem visão para levar este pais. Ministro de Educação esta a dormir com o ano lectivo quase a falhar.

o Primeiro Ministro com dupla pasta, já com um não consegue. Um PM dorminhoto não consegue fazer nada.

Eu peço a todos os que já têm idade de votar nestas eleições legislativa que pensam no futuro deste pais, enquanto PAIGC a frente deste pais nada de bom pode acontecer de bom para este pais se nao ser vivermos de ajudas internacional.


MINISTRO DA FUNÇÃO PÚBLICA DENUNCIA ADULTERAÇÃO DO ORÇAMENTO NO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

O ministro da Função Pública guineense denunciou na terça-feira, 20 de novembro 2018, o “elevado custo” que o ministério da educação tem vindo a acarretar ao Estado nas despesas com os funcionários fantasmas. As despesas não controladas rondam os 39 milhões de francos CFA mensais [cerca de 59 mil euros]

A denúncia foi tornada pública durante uma conferência de imprensa em que o titular da Pasta da Função Pública falou de 722 professores desconhecidos cujos salários são pagos mensalmente.

Depois do fato ter chegado ao conhecimento público, segundo o ministro, foi bloqueado o banco de dados para a verificação dos fatos.

“Conseguimos detetar 722 professores falsos. Em que parte do mundo existem professores falsos ou em que os já falecidos continuam a receber os seus salários mensalmente?”, questionou.

Sobre o recenseamento dos professores do novo ingresso 2017/2018 que deveria ter acontecido há muito tempo, Fernando Gomes falou na adulteração do orçamento por parte do ministério.

“Houve uma adulteração do orçamento que apresentamos ao ministério da educação. Desconhecemos a parte aumentada. O nosso orçamento em relação aos professores do novo ingresso é de 6 milhões e 735 mil francos CFA e a adulteração entregue ao ministério das finanças corresponde a 8 milhões e 600 mil francos. Até hoje não sabemos como o resto do fundo é gerido”.

De acordo com o ministro da Função Pública, o seu pelouro tem agendado o recenseamento dos antigos combatentes em todo território nacional a fim de ultrapassar a situação definitivamente. 

Por : O Democrata/ Rádio Sol Mansi

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Novo acordo de pesca poderá render 100 milhões de euros à Guiné-Bissau

Marinheiros guineenses criticam o novo acordo de pesca entre o Estado e a União Europeia. Dizem que não foram considerados pelo Estado. O Governo espera arrecadar 100 milhões de euros nos próximos cinco anos.


O novo acordo de pesca, assinado entre a Guiné-Bissau e a União Europeia (UE), que terá a duração de cinco anos, poderá render aos cofres do Estado guineense cerca de 100 milhões de euros, nos próximos cinco anos. A compensação financeira anual, calculada proporcionalmente à possibilidade de pesca que o país atribui à UE, subiu de 9,2 para 15, 6 milhões de euros e alguns países europeus podem pescar até 18 mil toneladas por ano nas águas territoriais guineenses.

Depois de seis rondas negociais, a União Europeia e o Estado guineense rubricaram, na passada quinta-feira (15.11.) um novo acordo de pesca. De acordo com o documento, os barcos da União Europeia passam a descarregar parte da produção para o abastecimento do mercado interno, a título gratuito para o Estado guineense, no sentido de ajudar a combater a insegurança alimentar no país, disse Henrique da Silva, técnico guineense que liderou as negociações.

"Os valores das licenças foram aumentados, em relação ao anterior acordo, tanto para crustáceos, como para os cefalópodes (polvos, lulas, chocos).Esses valores tiveram um aumento de cerca de 15%. O número de marinheiros guineenses a embarcar nos navios europeus aumentou por mais um, ou seja, barcos que antes levavam 5 passam a ter agora 6 marinheiros nacionais, e a outra novidade é a maior capacidade de pesca que nós atribuímos à UE, de 18 mil toneladas, que fez com que a compensação financeira aumentasse quase duas vezes em relação ao anterior acordo”, disse Henrique da Silva, destacando as grandes novidades de novo acordo.

Marinheiros excluídos do acordo

Porto de Bandim

Entretanto, também em entrevista à DW-África, o presidente da Associação dos Marinheiros da Guiné-Bissau, João Cá, criticou a postura do Governo, que acusa de assinar um acordo, sem ouvir as reivindicações dos três sindicatos do setor, precisamente no que concerne ao aumento do número de nacionais nos barcos pesqueiros da UE e à melhoraria das condições de trabalho.

João Cá diz que foi rubricado um acordo que não teve em conta o nível de desemprego entre os marinheiros guineenses qualificados, para além de não ter respeitado as leis no setor. "O Governo guineense não teve em consideração a questão do desemprego dos jovens marinheiros, e que estipula que os nacionais devem ser 75% da tripulação de um navio de pesca, mas infelizmente aceitaram apenas a presença de 5 ou 6 marinheiros nas embarcações. Isto é péssimo. Também a questão do salário não foi acautelada como manda uma recomendação da Organização Internacional do Trabalho, OIT, que diz que todos os trabalhadores do setor marítimo devem ter um salário de base 614 dólares. Os navios europeus pagam 400 dólares, não há condições de trabalho e só empregam os estrangeiros deixando os nacionais de fora. Não pode ser assim. Pedimos uma audiência com a ministra para exprimir a nossa preocupação, antes da assinatura do acordo, mas ela não nos recebeu", conta o líder sindical.

Segundo o acordo, a contrapartida financeira é de 15,6 milhões de euros anuais, 11,6 milhões serão canalizados para o Orçamento Geral do Estado guineense e os restantes quatro milhões para apoiar as infraestruturas da pesca, fiscalização das águas e ainda para a pesquisa. Henrique da Silva afirma que se acrescentar ainda os valores das licenças de pesca dos armadores o país terá cerca de 20 milhões de euros anuais e em cinco anos do acordo atingirá 100 milhões de euros.

É impossível fazer comparação com a Mauritânia

Alguns sectores da vida pública do país têm criticado o governo guineense, de que poderia conseguir mais e melhor para o novo acordo, tal como a Mauritânia que recebe 55 milhões de euros por ano de compensação financeira, atribuindo 240 mil toneladas aos países da União Europeia. Nas palavras de Henrique da Silva é impossível receber a mesma fatia da Mauritânia.

"A Mauritânia recebe 55 milhões de euros da compensação financeira anual, porque não concede 240 mil toneladas aos países europeus, contra 18 mil que a Guiné-Bissau atribui anualmente à UE. As possibilidades de pesca que a Mauritânia concede a União Europeia são largamente superiores às nossas capacidades. Os recursos atribuídos é que fizeram subir esta compensação financeira, porque as 240 mil toneladas têm mais valor. O montante que recebe é justificável pela quantidade de toneladas que disponibiliza para as frotas da União Europeia”, argumenta Henrique da Silva.

Tecnologia avançada na fiscalização

Porto comercial de Bissau.

No que toca a fiscalização marítima, a Guiné-Bissau, graças ao dinheiro destinado ao apoio institucional dos anteriores acordos de pesca, está a utilizar VMS, que é um Sistema de Monitorização de Navio por via de Satélite, um dos sistemas mais avançados em matéria de fiscalização, relata Henrique: "Todos os navios licenciados para o exercício da atividade de pesca na zona exclusiva da Guiné-Bissau, devem ter uma baliza que está conectada com sistema em terra. Esta baliza envia o sinal para o satélite, que por sua vez, o retransmite imediatamente para o centro de controlo em Bissau. A partir daí conseguimos controlar todas as atividades dos navios licenciados. Se navio entrar na zona proibida de pesca, nós aqui em terra, conseguimos detetar isso rapidamente”.

O país ainda enfrenta dificuldades no sistema de transmissão de dados eletrónicos, problema que se espera ficar resolvido com a assinatura do novo acordo de pesca. As autoridades já montaram três postos avançados de fiscalização, em Pontão e Cacine, no sul do país. Falta agora comprar meios logísticos para que - em caso de urgência - haja capacidade de chegar rapidamente à Zona Económica Exclusiva, ao invés de ter que sair de Bissau.

O acordo permite que navios de Espanha, Portugal, Itália, Grécia e França pesquem nas águas guineenses e inclui a pesca de atum, cefalópodes, camarão e espécies demersais (linguados e garoupas). Em troca, a União Europeia paga à Guiné-Bissau 15,6 milhões de euros.

DW

Guiné-Bissau: Polícias bloqueiam entrada no Gabinete do Ministro do Interior


Elementos da Polícia de Intervenção Rápida foram colocados nas portas que dão acesso ao interior do Gabinete do Ministro do Interior, impedindo assim a entrada de Mutaro Djaló exonerado das suas funções há mais de uma semana, confirmou fonte no Ministério do Interior à e-Global.

De acordo com a mesma fonte, trata-se de uma medida em vigor desde 09 de novembro, data em que Mutaro Djaló foi exonerado através de um Decreto presidencial, decisão que igualmente atingiu outros serviços da dependência directa do Gabinete do ministro, incluindo o gabinete do Chefe do Gabinete, das Secretárias do Ministro bem como o gabinete da Assessoria de Imprensa do Ministério do Interior.

Contactado pela e-Global, sobre o seu afastamento do cargo, uma fonte próxima do antigo ministro Mutaro Djaló disse desconhecer os motivos da exoneração, sublinhando que o antigo ministro não tinha dado ordens de espancamento das crianças durante a marcha dos estudantes a 08 de novembro. “Sei que ele não fiz nada”, disse o antigo ministro que questionou se foi a “primeira marcha no país em que as pessoas foram espancadas”.

Outra fonte disse à e-Global que na noite em que Mutaro Djaló foi afastado do cargo, foi observada a presença do antigo Ministro do Interior Botche Candé perto das instalações do Ministério

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