domingo, 5 de maio de 2024

O Presidente da República, S.E Umaro Sissoco Embaló, regressou ao país após a sua participação na 15.ª Cimeira da Organização para a Cooperação Islâmica (OCI), realizada em Banjul, Gambia. 🇬🇼🇬🇲

  Presidência da República da Guiné-Bissau

Guiné-Bissau: Guardião que sonha nova vida para histórico quartel de Guiledge na Bissau

© Lusa
Por Lusa  05/05/24

Cinquenta anos depois do fim da guerra colonial, há uma batalha que se trava no sul da Guiné-Bissau pela revitalização do histórico quartel de Guiledje para espaço de memória da luta de libertação para a independência.

Cassima Mara tornou-se num guardião do que foi o mais fortificado quartel português nas ex-colónias e que se encontra "desprezado", com pouco mais que os escombros das batalhas que se travaram no sul da Guiné-Bissau.

Este guineense esteve na luta ao lado dos portugueses e agora está empenhado em fazer cumprir o propósito daquele a quem chamavam "o fazedor de sonhos", conhecido por "Pepito", e que sonhou para Guiledje o único espaço museológico na Guiné-Bissau sobre a luta de libertação nacional para a independência.

O projeto parou com a morte do mentor, em 2014, e ficaram apenas dois pavilhões com algum espólio entre escombros de antigos edifícios, carcaças de viaturas de guerra, munições e monumentos do antigo quartel junto à fronteira com a Guiné-Conacri.

Cassima Mara sente-se "feliz" por guiar a Lusa numa visita ao local e por ser um dos personagens da história deste espaço, onde se juntou aos portugueses, quando tinha entre "15 e 16 anos".

Nasceu na tabanca (aldeia) junto ao quartel e ali continua a viver, convicto de que "é importante manter este lugar porque é histórico".

"É histórico", repete várias vezes, insistindo que "a história não se perde, a história valoriza um local".

Sente orgulho quando fala de Guiledje, "do vasto quartel" que "tinha muito armamento para os portugueses", que não tinham um quartel tão segurado como este.

"Aqui era o grande amparo dos portugueses, havia todo o tipo de materiais aqui, inclusive abrigos blindados. Só os militares portugueses eram um batalhão, também havia aqui milícias recrutadas, militares locais muito valentes para os portugueses", contou.

Cassima "fazia alguns serviços para os portugueses, lavava pratos, trazia a comida, levava as roupas para a lavadeira e trazia água para os militares".

Também fazia carregamento de munições de armas pesadas quando havia um ataque ao quartel.

"Eu não ia para o mato fazer a guerra, mas se houvesse guerra aqui no quartel eu era uma das pessoas que ajudava os portugueses a carregar as munições das armas", especificou.

Diz que "para conquistar a independência" da Guiné-Bissau de Portugal, o Partido para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) "tinha que derrubar Guiledje". E derrubou.

Em 22 de maio de 1973, os portugueses abandonaram o quartel, levando consigo os guineenses que os acompanhavam.

Cassima recorda esse dia, em que fugiram juntos e o destino foi Bolama, depois de uma longa caminhada de militares, mulheres e crianças.

Este guineense e outros conterrâneos decidiram voltar para a tabanca depois da independência, quase um ano passado e com o quartel já na posse do PAIGC e do novo Estado guineense.

Mais tarde, Guiledje entrou nos projetos do agrónomo guineense Carlos da Silva, conhecido por "Pepito" e pela diversidade de ações, abarcadas na organização não-governamental AD (Ação para o Desenvolvimento).

"Pepito" planeou para o antigo quartel militar português o Museu Memória de Guiledge, que Cassima ajudou a construir com financiamento estrangeiro.

"No início da construção do museu, tivemos que desmatar o local, porque havia perigo para andar, tinha minas, tinha cobras, fui eu que fiz o caminho e contratei pessoas", afirmou.

O que foi feito agora "está desprezado", observou o homem que acompanha as visitas ao local. No tempo seco há algumas.

Foi ele, também, o indicado por "Pepito" "para gerir o museu, mas com o tempo a comunidade local e a comunidade governamental não respeitou isso", o que o entristece.

Tem outros recursos para viver, mas continua a ir ao quartel "só para cumprir o propósito de Pepito".

Gostava que esta ideia, que sonharam juntos, se concretizasse e que a memória não se apague.

Nas memórias guarda o dia da abertura do quartel de Guiledge, em que "veio um batalhão de artilharia".

A este quartel iam também "muitos chefes militares". O próprio António Spínola ia a Guiladge "fazer formatura e dar ordens militares".

"Pepito", como recordou, "fez um grande esforço" para revitalizar este espaço, "mas a canoa ficou pelo caminho" porque "sem sucessor o trabalho não vai".

Continua a acreditar que "possa haver alguém que faça" tanto ou mais do que ele fez.


O Presidente da República, S.E Umaro Sissoco Embaló, participou em Banjul, Gambia, da cerimónia de abertura da 15.ª Cimeira da Organização de Cooperação Islâmica (OCI), sob o lema "Promover a unidade e a solidariedade através do diálogo para o desenvolvimento sustentável".

No seu discurso, o chefe de Estado sublinhou: “A situação internacional nos exige unir as nossas fileiras e trabalhar sempre pela preservação da paz e pelo fortalecimento da cooperação internacional, privilegiando o diálogo e promovendo a compreensão, a tolerância, a harmonia, a convivência e o respeito mútuo entre as religiões do mundo.”🇬🇼🇬🇲

Presidência da República da Guiné-Bissau

sábado, 4 de maio de 2024

Este tipo de alimentação ajuda a controlar a diabetes tipo 2

© Shutterstock
Notícias ao Minuto  04/05/24

A Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal apresenta o projeto 'Comer Melhor, Viver Melhor' no Parlamento Europeu.

Uma alimentação que privilegie um maior consumo de produtos vegetais, quando planeada equilibradamente, pode contribuir para melhorar os resultados em saúde nas pessoas com diabetes tipo 2. Este tipo de alimentação contribui para melhorar a sensibilidade à insulina, é anti-inflamatória e antioxidante, melhora os níveis de glicose em jejum, de colesterol total, ajuda a diminuir o índice de massa corporal, o perímetro abdominal e diminui o risco de morte por doença cardiovascular. Estas são conclusões recolhidas pelo projeto 'Comer Melhor, Viver Melhor' que esteve recentemente em destaque no Parlamento Europeu.

Esta iniciativa junta a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP), a Federação Francesa de Diabetes e a Federação Internacional da Diabetes - Europa e tem como objetivo promover o papel de uma alimentação saudável e sustentável na gestão da diabetes tipo 2, desenvolvendo ações concretas para a literacia alimentar em pessoas com diabetes e profissionais de saúde.

"Uma mudança para uma alimentação mais baseada em plantas, pode beneficiar as pessoas com diabetes tipo 2, no controlo do açúcar no sangue, no bem-estar e na eventual redução da medicação. Contudo, os dados do inquérito a pessoas com diabetes tipo 2, realizado para o projeto 'Comer Melhor, Viver Melhor', revelam que uma grande parte dos inquiridos não reconhecem a definição e o possível papel destes padrões alimentares. Apesar do desconhecimento, os resultados mostraram também uma atitude positiva, sendo necessário disponibilizar formas de aumentar a literacia alimentar e os conhecimentos práticos sobre a confeção de produtos alimentares de origem vegetal", refere Rogério Ribeiro, investigador biomédico da APDP, em comunicado.

Segundo a Associação Europeia para o Estudo da Diabetes (EASD), recomenda-se uma variedade de dietas alimentares que privilegiem o consumo de cereais integrais, legumes e frutas, leguminosas, frutos secos, minimizando o consumo de carne (especialmente carne vermelha e transformada), bebidas açucaradas e cereais refinados, como é o caso da dieta Mediterrânica, a dieta Nórdica e a dieta flexitariana (uma dieta que não elimina totalmente o consumo de carne, como a dieta vegetariana).

Rogério Ribeiro sublinha a necessidade de aumentar a consciencialização sobre este tipo de dietas. "Sabemos que mais de metade dos profissionais de saúde expressam poucos conhecimentos sobre a alimentação à base de plantas ou desconhecem o seu potencial papel para a gestão da diabetes. Efetivamente, apenas 30% das pessoas com diabetes tipo 2 inquiridas no âmbito do nosso projeto referiram ter recebido informação e apoio sobre este regime alimentar."



Leia Também: Basta adotar dois hábitos para ganhar cinco anos de vida, diz estudo  

Inteligência Artificial: Criação de IA é oportunidade para repensar sabedoria humana, diz autor

© Shutterstock
Por Lusa  04/05/24 
O professor da Universidade de Yale Matthew Croasmun defende que a humanidade, ao criar sistemas de inteligência artificial, deve aproveitar a oportunidade para repensar o tipo de sabedoria que valoriza enquanto espécie.

"Parte do que está a acontecer quando desenvolvemos a inteligência artificial (IA) é que temos de pensar sobre o que consideramos ser a inteligência", e por isso temos também de pensar "sobre o que significa ser humano", disse o investigador em entrevista à Lusa a propósito do lançamento em Portugal do livro "Uma Vida com Sentido", de que é coautor.

O professor de teologia admitiu que, apesar de não o surpreender, preocupa-o que a inteligência que está a ser desenhada seja "a que filosoficamente se chama de razão instrumental, uma inteligência que só sabe pensar sobre os meios e não sobre os fins".

Esse é o motivo de muitas das preocupações sobre a inteligência artificial, que "pode superar em muito" a humana.

Para Croasmun, esta tecnologia "poderia acabar por destruir o mundo mais ou menos por acidente, porque não sabe pensar nas consequências dos seus atos. Sabe pensar sobre qual o melhor caminho para chegar do ponto A ao ponto B, mas não sabe qual o ponto B a que vale a pena chegar".

O investigador, que dirige um curso sobre o sentido da vida inspirado nos ensinamentos de filósofos e líderes espirituais históricos, associa esta forma de inteligência à do ser humano, que ao longo dos séculos tem ficado "cada vez melhor a pensar nos meios e cada vez menos preparado para pensar sobre os fins".

"Estamos melhores a pensar em como chegar aos nossos objetivos, mas esquecemos muito sobre o que significa escolher os objetivos certos. E quando nos pomos a desenhar uma inteligência artificial, fica apenas a versão mais extrema desse defeito que temos", disse.

Apesar disso, Croasmun acredita que é possível aproveitar a oportunidade para desenhar inteligências artificiais que enriqueçam o mundo em vez de o porem em perigo e que ajudem o ser humano a "redescobrir e valorizar partes de si que deixou adormecidas por demasiado tempo".

"Seria desejável para mim que todo este projeto da IA chamasse a nossa atenção de volta para o tipo de inteligência, e mais do que inteligência para o tipo de sabedoria, que valorizamos como espécie", disse.

Para o pensador, seria "um bom resultado do momento societal" atual que a humanidade redobrasse os seus esforços "para cultivar uma espécie de sabedoria humana".

O livro "Uma Vida com Sentido", de Matthew Croasmun, Miroslav Volf e Ryan McAnnally-Linz e editado pela Planeta, baseia-se no curso 'Life Worth Living' dirigido por Croasmun e oferece pontos de partida, roteiros e hábitos de reflexão acerca do sentido da vida, ajudando os leitores a compreender o que faz com que a vida valha verdadeiramente a pena ser vivida.

Leia Também: A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) denunciou atividades militares "quase diárias" nas imediações da central nuclear de Zaporijia, a maior da Europa, alertando novamente para o perigo das mesmas para a integridade das instalações.  

Rússia emite mandado de captura contra presidente da Ucrânia

 VOA Português  04/05/2024
Moscovo — A Rússia colocou o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelenskiy numa lista de procurados pela justiça do país depopis de abrir um processo criminal contra o presidente ucraniano e o colocou em uma lista de procurados, informou a agência de notícias estatal TASS

A TASS informou que o banco de dados do Ministério do Interior russo mostrou que Zelenskiy estava em uma lista de procurados, mas não deu mais detalhes.

O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia disse ser prova “do desespero da máquina estatal russa e da propaganda, que não consegue pensar em outra maneira de atrair a atenção”.

O ministerio lembrou observou que o próprio presidente russo, Vladimir Putin, é alvo de um mandado de cpatura peloa Tribunal Penal Internacional por alegados crimes de guerra.

Anteriormente A Rússia emitiu mandados de prisão para vários políticos ucranianos e outros políticos europeus

A polícia russa colocou em Fevereiro a primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, o ministro da Cultura da Lituânia e membros do anterior parlamento da Letónia numa lista de procurados por destruir monumentos da era soviética.

A Rússia também emitiu um mandado de prisão contra o promotor do Tribunal Penal Internacional que no ano passado preparou o mandado de crimes de guerra de Putin.

O candidato às eleições europeias pelo Partido Social Democrata alemão (SPD), Matthias Ecke, foi atacado e ficou ferido com gravidade, na noite de sexta-feira, enquanto pendurava cartazes da campanha, na cidade de Dresden.

© Heiko Rebsch/dpa (Photo by Heiko Rebsch/picture alliance via Getty Images)
Por Lusa   04/05/24 
Candidato do partido alemão SPD gravemente ferido durante campanha
O candidato às eleições europeias pelo Partido Social Democrata alemão (SPD), Matthias Ecke, foi atacado e ficou ferido com gravidade, na noite de sexta-feira, enquanto pendurava cartazes da campanha, na cidade de Dresden.


A informação foi avançada pelo partido do chanceler Olaf Scholz, que lançou a campanha oficial para as eleições europeias a semana passada. As autoridades já revelaram que quatro desconhecidos espancaram o político de 41 anos.

De acordo com informações recolhidas pelo jornal alemão Tagesspiegel, Ecke estaria sozinho no momento do ataque e ainda permanece no hospital.

O SPD do estado da Saxónia está a reforçar as medidas de segurança impedindo que, a partir de agora, os seus membros levem a cabo ações de campanha sozinhos. Devem estar sempre em grupos de quatro ou cinco para poderem reagir a potenciais ataques. Além disso, a polícia será informada antecipadamente sobre a colocação de cartazes.

A ministra do Interior, Nancy Faeser, do SPD, já escreveu na rede social X (antigo Twitter) que, se for provado que a agressão teve motivações políticas, isso irá representar "um grande ataque à democracia."

"O ataque do eurodeputado Ecke é um sinal de alarme inequívoco para todas as pessoas neste país. Os nossos valores democráticos estão sob ataque", revelaram os presidentes do SPD da Saxónia Henning Homann e Kathrin Michel, citados pelo Tagesspiegel.

Os presidentes federais do SPD, Saskia Esken e Lars Klingbeil, também condenaram o ato de violência em comunicado.

"Este ataque afeta todo o nosso partido. É um ataque a todos os ativistas eleitorais que apoiam apaixonadamente a nossa democracia e o Estado de direito", sublinharam.

Segundo a polícia, um grupo de quatro pessoas terão atacado, minutos antes, um membro dos Verdes, de 28, enquanto afixava cartazes. O jovem ficou ferido depois de ter sido pontapeado. Com base nas descrições correspondentes e da proximidade temporal e local, os investigadores acreditam que os perpetradores são os mesmos em ambos casos.


Kremlin alerta que uso de armas britânicas na Rússia é "escalada direta"

© ALEXANDER NEMENOV/AFP via Getty Images
Por Notícias ao Minuto  03/05/24

Em causa estão declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Cameron, que afirmou que a Ucrânia "tem direito" a usar armas fornecidas pelos britânicos contra alvos no interior da Rússia.

O Kremlin alertou, esta sexta-feira, que o uso de armas britânicas contra alvos em território russo representa uma "escalada direta da tensão" provocada pela guerra na Ucrânia e pode "constituir um perigo para a segurança europeia".

Em causa estão declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Cameron, que afirmou que a Ucrânia "tem direito" a usar armas fornecidas pelos britânicos contra alvos no interior da Rússia.

"Como a Rússia está a atacar dentro da Ucrânia, compreende-se perfeitamente que a Ucrânia sinta necessidade de se defender", disse o ministro, citado pela agência de notícias Reuters, no mesmo dia em que prometeu dar três mil milhões de libras (3,5 mil milhões de euros) por ano ao país invadido pela Rússia "enquanto for necessário".

Para o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em causa está uma "escalada direta da tensão em torno do conflito ucraniano, que pode constituir um perigo para a segurança europeia, para toda a arquitetura de segurança europeia".

Também a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, considerou que as declarações de Cameron provam que o "Ocidente está a travar uma guerra secreta contra a Rússia pelas mãos dos ucranianos".

"Esta é a primeira vez que um político ocidental reconhece tão francamente o que há muito é um segredo bem conhecido da maioria dos países do mundo: Que o Ocidente está a travar uma guerra secreta contra a Rússia pelas mãos dos ucranianos", disse, citada pela Reuters, acrescentando que a "Rússia responderá se a Ucrânia lançar ataques contra o território russo com armas britânica".

Sublinhe-se que a guerra foi desencadeada pela invasão da Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022, ordenada pelo presidente russo, Vladimir Putin, para "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho, entre outros objetivos.



Leia Também: Piratas informáticos russos que se apresentam como "NoName057" atacaram hoje vários portais de instituições finlandesas em represália pelo apoio à Ucrânia na guerra contra a Rússia, anunciou o grupo no seu canal de mensagens Telegram.

 


 Leia Também: O Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, afirmou hoje que a Rússia representa uma "ameaça existencial" para a Europa porque, se for bem-sucedido, o Presidente russo não vai parar na Ucrânia  

O Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, Umaro Sissoco Embaló, presidiu à cerimónia de tomada de posse do Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada, Jorge Sambú, nomeado por Decreto Presidencial No. 15/2024. Neste acto solene, foi anunciado a decisão de promover o Capitão de-mar-e-guerra, Jorge Sambú, ao posto de Comodoro.

Na sua  intervenção, o chefe de Estado, expressou ao recém nomeado Vice-Chefe do Estado Maior da Armada “votos de sucesso" nas funções de apoiar, com lealdade e competência, o Chefe do Estado-Maior da Armada, e reiterou a importância da hierarquia na classe castrense.


PR Umaro Sissoco Embaló empossa o novo vice Chefe do Estado-Maior da Armada,  Jorge Sambu, promovido a patente Comodoro. @Radio Voz Do Povo

 Presidência da República da Guiné-Bissau / Radio Voz Do Povo

Presidência da República da Guiné-Bissau: Encontro com Associação de Filhos da Guiné-Bissau residente em Gâmbia




Comunidade Guineense residente em Gâmbia👇



 Presidência da República da Guiné-Bissau

Rumo à Gâmbia! : O Primeiro-Magistrado da Nação, General do Exército Umaro Sissoco Embalob deslocou-se nesta tarde de 03. 05. 034/a País vizinho irmão 🇬🇲 para participar na cimeira 15.ª Cimeira da OCI em Bamdjul


 Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

sexta-feira, 3 de maio de 2024

Guiné-Bissau: Sindicato dos Jornalistas exorta Embaló a promulgar Lei da Carteira

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images
Por Lusa  03/05/24 
A presidente do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social da Guiné-Bissau, Indira Correia Baldé, exortou hoje o Presidente do país, Umaro Sissoco Embaló, a promulgar a Lei da Carteira Profissional de Jornalistas.

Indira Baldé, que falava no âmbito de um fórum comemorativo do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que hoje se assinala, afirmou que a promulgação da Lei da Carteira "vai permitir que se saiba quem é o verdadeiro jornalista" na Guiné-Bissau.

A Lei da Carteira Profissional de Jornalistas aguarda pela promulgação de Sissoco Embaló desde novembro de 2020, quando foi aprovada pelo Conselho de Ministros.

Para a presidente do sindicato, aquele instrumento, caso seja aprovado, vai permitir regular e valorizar o trabalho do jornalismo no país.

"A Lei da Carteira Profissional vai permitir o reforço do jornalismo de verdade na Guiné-Bissau", sublinhou Indira Baldé.

A presidente do sindicato observou que a Guiné-Bissau "subiu no 'ranking'" mundial de Liberdade de Imprensa, elaborado anualmente pela organização Repórteres Sem Fronteiras, entre 2022 e 2023, estando em 68.º entre 180 países avaliados.

"A Guiné-Bissau subiu 14 lugares em relação a 2022, mas ainda estamos na zona laranja, isto é, numa situação problemática", notou.

Na avaliação dos Repórteres Sem Fronteiras, além da instabilidade política, os jornalistas guineenses ainda são vítimas de pressões políticas, económicas e trabalham num ambiente de precariedade, disse a presidente do sindicato.

Indira Correia Baldé lançou igualmente um apelo ao Governo para que analise uma proposta que lhe foi submetida sobre o estatuto remuneratório dos profissionais de comunicação social no país.

"Que o Estado crie um fundo de subvenção aos órgãos de comunicação social públicos, privados e comunitários, dada a importância do trabalho que prestam" à sociedade, referiu.

No âmbito das celebrações do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, foi hoje lançado o "Quadro Nacional Abrangente para a Segurança dos Jornalistas na Guiné-Bissau", um mecanismo que, segundo a presidente do sindicato, "vai permitir reduzir a vulnerabilidade dos profissionais da comunicação social".

"Esse mecanismo vai permitir uma resposta rápida em caso de ameaça ou agressão aos profissionais" do setor, declarou Indira Baldé.

Um dos convidados para a cerimónia da celebração do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Bubacar Turé, saudou "a resiliência" dos jornalistas do país, os quais trabalham num ambiente caracterizado "por intimidações e ameaças".

"Quero lançar, mais uma vez, um vibrante apelo ao poder político vigente na Guiné-Bissau, no sentido de criar condições para um livre exercício da liberdade de imprensa, facilitando o acesso à informação" aos profissionais de comunicação social, destacou Turé.

O presidente da Liga dos Direitos Humanos salientou que a Guiné-Bissau celebra o Dia da Liberdade de Imprensa numa altura em que "vários casos de ataques" aos profissionais da comunicação social "continuam impunes".


Presidente da RDCongo considera "possível" guerra com Ruanda

© Reuters
Por Lusa   03/05/24 
O presidente congolês, Felix Tshisekedi, alertou hoje que "é possível" uma guerra com a República Democrática do Congo (RDCongo), numa entrevista ao jornal francês Le Fígaro.

Há meses que combates violentos decorrem no leste da RDCongo, onde as forças governamentais se opõem ao movimento rebelde M23, apoiado pelo Ruanda.

"É claro que uma guerra é possível, não vou esconder isso", declarou Tshisekedi, que fez uma visita oficial a França no início desta semana.

"Este país, que é nosso vizinho, está a violar o nosso território para pilhar os minerais críticos e aterrorizar a população", acusou mais uma vez o chefe de Estado congolês, denunciando "a inércia da comunidade internacional", à qual Kinshasa pede para adotar sanções contra o Ruanda.

Kigali nega o envolvimento, mas a comunidade internacional, incluindo França e os Estados Unidos, acredita que o Ruanda apoia o M23 e comprometeu forças no leste.

"O M23 é uma concha vazia! Pode ter apenas 500 milicianos. Não, são soldados ruandeses que estão a semear a morte no nosso solo", continuou Tshisekedi, que acredita ter recebido apoio durante a sua visita de Paris, que também mantém boas relações com Kigali.

"Quero adiar este prazo tanto quanto possível, porque prefiro colocar toda a nossa energia e riqueza no desenvolvimento dos 145 territórios da RDC e não no esforço militar", disse Tshisekedi.

Questionado sobre a possibilidade de encetar conversações com o homólogo ruandês, Paul Kagame, salientou que a mediação angolana está a trabalhar nesse sentido.

"As nossas delegações vão reunir-se em Luanda nos próximos dias para trabalhar e encontrar um terreno comum. Estou a pedir uma coisa simples: que o Ruanda retire as suas tropas do território congolês", acrescentou.

Apoiados por unidades do exército ruandês, os rebeldes M23 (Movimento 23 de Março) pegaram novamente em armas no final de 2021 e tomaram grandes áreas de território no Kivu do Norte, chegando a quase cercar inteiramente Goma.

A cidade tem mais de um milhão de habitantes e quase um milhão de deslocados, que chegam em vagas sucessivas desde o início da ofensiva rebelde.

Chuvas torrenciais na África Oriental obrigam milhares de pessoas a fugir

© Reuters
Por Lusa  03/05/24 
Milhares de pessoas, incluindo refugiados, continuam a ter de fugir das suas casas, na África Oriental, devido às chuvas torrenciais provocadas pelo fenómeno El Niño, comunicou hoje a agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

"O ACNUR está particularmente preocupado com o facto de milhares de refugiados e outras pessoas deslocadas serem obrigadas a fugir mais uma vez para salvar as suas vidas depois de as suas casas terem sido arrastadas pelas águas", declarou a agência através de um comunicado.

No Quénia, cerca de 20.000 pessoas dos campos de refugiados de Dadaab - que acolhem mais de 380.000 refugiados - foram deslocadas devido à subida do nível das águas, declarou o ACNUR.

"Muitas delas encontram-se entre as que chegaram nos últimos dois anos, depois de terem fugido da grave seca na vizinha Somália", referiu o ACNUR.

No Burundi, cerca de 32.000 refugiados - quase metade da população refugiada do país - vivem em zonas afetadas pelas inundações, indicou.

"O acesso a alimentos e a outros bens de primeira necessidade é cada vez mais difícil, uma vez que os preços aumentaram devido às elevadas taxas cobradas pela utilização de canoas para transportar mercadorias", declarou.

Segundo o ACNUR, a educação foi interrompida porque as salas de aulas foram inundadas e os materiais didáticos destruídos.

"Os preços das rendas duplicaram, tornando demasiado dispendioso para muitas famílias de refugiados mudarem-se, deixando-as com poucas opções além de permanecerem nas suas casas inundadas", disse.

Na Somália, mais de 46.000 pessoas deslocadas internamente em cinco localidades do sul do país foram obrigadas a deslocar-se devido a inundações repentinas. O mesmo aconteceu na Tanzânia onde mais de 200.000 refugiados, principalmente da República Democrática do Congo e do Burundi, foram obrigados a fugir.

No Quénia, o ACNUR está a fornecer aos refugiados artigos de socorro como lonas, redes mosquiteiras, 'kits' de higiene, sabão e jerricãs, com especial atenção para os idosos e as pessoas com deficiência.

No Burundi, como parte da resposta interagências liderada pelo Governo, o ACNUR fornecerá 'kits' de abrigo e assistência em dinheiro para ajudar os refugiados.

"Na Tanzânia, estamos a trabalhar com parceiros locais para reabilitar os abrigos para refugiados. Na Somália, está a ser prestada assistência crítica em matéria de proteção e fornecida assistência em artigos essenciais às famílias deslocadas internamente", enumerou.

As alterações climáticas estão a tornar muitas partes do mundo - especialmente em regiões frágeis como a África Oriental e o Corno de África - cada vez mais inabitáveis, alertou.

"As tempestades são mais devastadoras. Os incêndios florestais tornaram-se comuns. As inundações e as secas estão a intensificar-se. Alguns destes impactos são irreversíveis e ameaçam continuar a agravar-se, e as pessoas deslocadas estão a suportar o peso do impacto", afirmou.

Segundo o ACNUR, estas inundações mostram as lacunas na preparação e na ação rápida.

"O financiamento disponível para os impactos das alterações climáticas não está a chegar às pessoas deslocadas à força, nem às comunidades que as acolhem", advertiu.

Em abril de 2024, o ACNUR lançou o seu primeiro Fundo de Resiliência Climática para reforçar a necessidade de ajuda aos refugiados, das comunidades deslocadas e dos seus anfitriões face ao aumento dos fenómenos meteorológicos extremos.


Leia Também: Sobe para 210 número de mortos nas inundações no Quénia  



Papa Francisco: Liberdade de imprensa é fundamental para distinguir a verdade da mentira

© Vatican Media via Vatican Pool/Getty Images
Por Lusa  03/05/24 
O Papa Francisco considerou hoje a liberdade de imprensa fundamental para distinguir a verdade da mentira, numa mensagem por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.

"A liberdade de imprensa é fundamental para desenvolver um sentido crítico prudente", escreveu o chefe da Igreja Católica nas redes sociais, citado pela agência espanhola EFE.

Francisco acrescentou que a liberdade de imprensa é crucial "para distinguir a verdade da mentira e para aprender a trabalhar de forma não ideológica pela justiça, pela paz e pelo respeito pela criação".

A organização não-governamental Repórteres Sem Fronteiras (RSF) alertou hoje que os governos de todo o mundo estão a exercer uma pressão crescente sobre os jornalistas e a restringir a liberdade de imprensa a nível global.

A RSF também acusou a comunidade internacional de não fazer o suficiente para proteger os jornalistas na guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, onde morreram cerca de cem de profissionais da informação.

Segundo o índice anual da RSF para 2024, que avalia a situação da liberdade de imprensa em 180 países, apenas 25% dos analisados têm uma situação "satisfatória" ou "boa", a maioria dos quais europeus.

"A RSF constata uma deterioração preocupante do apoio e do respeito pela autonomia dos meios de comunicação social e um agravamento das pressões exercidas pelos Estados ou por outros atores políticos", disse a organização.

O índice de liberdade de imprensa da RSF é liderado pela Noruega, seguida da Dinamarca e da Suécia.

Portugal subiu dois lugares em relação a 2023, figurando agora no sétimo lugar, depois da Estónia e à frente da Irlanda, da Suíça e da Alemanha.

"A liberdade de imprensa é sólida em Portugal. Os jornalistas podem informar sem restrições, mas enfrentam desafios económicos, jurídicos e de segurança", concluiu a RSF no relatório (https://rsf.org/en/index).


O Comissariado Nacional da Ordem Pública faz balanço das operações de segurança para os festejos do 1° de Maio.

Por  Radio Voz Do Povo

Fórum Nacional Público assinala "03 de Maio", Dia Mundial da Liberdade de Imprensa sob o lema "Salvaguardar a Liberdade de Expressão para a Consolidação Democrática na Guiné-Bissau".

Por  Radio Voz Do Povo

Guiné-Bissau : Antigo Presidente da JRS nomeado Diretor-geral das Contribuições e Impostos

Por Rádio Capital Fm
Bissau - (03.05.2024) - O antigo Presidente de Juventude da Renovação Social, Ufé Vieira, foi nomeado para exercer, em comissão de serviços, as funções do Diretor-geral das Contribuições e Impostos.

A informação consta do despacho, com a data de 30 de abril, assinado pelo Ministro das Finanças, Ilídio Vieira Té, que justificou a nomeação com a necessidade de ir ao encontro das políticas traçadas pelo governo da iniciativa presidencial ao nível das Finanças Públicas para melhorar eficácia na arrecadação de recitas para o Tesouro Públicas. 

Para cumprir com este pressuposto, lê-se no documento, requer que as suas estruturas operativas sejam dotadas seriamente comprometidos e com o foco e visão que concorram para  cumprimento das metas fixadas, não apenas pelo governo, bem como as acordadas com os Parceiros Tecnicos Internacionais. 

Refira-se que Ufé Vieira foi exonerado do cargo de Presidente da JRS após se envolver na busca de consenso entre a Direção Superior do PRS e o Grupo dos Dirigentes Inconformados Com Liderança de Fernando Dias no PRS.
Por: Mamadú Candé

 

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Guiné-Bissau: Diretor-geral dos Desportos demite-se das suas funções

Bissau - (03.05.2024) - O Diretor-geral dos Desportos, Emanuel Pinto Lopes, demetiu-se das suas funções por alegado mal estar com o Ministro da tutela, Augusto Gomes, confidenciou à CFM uma fonte, que avançou que a decisão de Emanuel Lopes já foi comunicada ao ministro da Cultura, Juventude e Desportos.

A mesma fonte avançou que, nos últimos tempos, a relação entre Augusto Gomes e Emanuel Pinto Lopes não tem sido boa.

"O ambiente entre os dois era de total fingimento. O ministro não se encontrava com o diretor- geral e este despachava com o Chefe do Gabinete por via WhatsApp" disse a fonte, sublinhando que o político decidiu bater com a porta por estar cansado de estar como uma figura que não move nenhuma palha no ministério. 

Emanuel Pinto Lopes foi nomeado para o cargo do Diretor-geral pela então Ministra da tutela, Indira Cabral Embaló.
Por: Mamadú Candé