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Fonte Vasco Dadeta
Polícia guineense numa rua de Bissau. Foto ilustrativa
Por DW.COM
Aumentam as denúncias de violação dos direitos humanos em pleno estado de calamidade no âmbito da Covid-19. A Liga Guineense dos Direitos Humanos diz que a pandemia não pode servir de desculpa para repressão.
Na Guiné-Bissau, "vive-se um clima de terror". É a conclusão a que chega Vladimir Gomes, presidente da Associação Juvenil para Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (AJPDH).
A avaliação é feita um dia depois de a polícia ter reprimido uma vigília que exigia justiça na sequência da morte do ativista Bernardo Catchura, por alegada negligência médica, no Hospital Nacional Simão Mendes.
"É preciso que o Estado assuma as suas responsabilidades de servir o país. É preciso respeito pelos direitos humanos", exige Vladimir Gomes.
Cidadãos que estiveram na vigília, na segunda-feira (01.02), contam que foram espancados pela Polícia de Intervenção Rápida (PIR).
"Mal a vigília começou, chegaram as forças de segurança com orientações claras para nos dispersar do local. Mas houve resistência da nossa parte e entenderam que a única coisa que podiam fazer é usar carga policial contra nós, e começaram a espancar as pessoas", conta Junísio Moreira, um dos rostos da manifestação.
Há abertura do Governo para o diálogo?
Com o encerramento das escolas em Bissau e a entrada em vigor, há dez dias, de um novo período de estado de calamidade, para combater a pandemia da Covid-19, há cada vez mais denúncias de agressões por parte das forças de segurança.
Vladimir Gomes, presidente da AJPDH |
"O Governo suspendeu as aulas e, tendo em conta a forma como foram suspensas, sem uma medida proporcional ao contexto do país, os alunos sentiram-se no direito de reclamar", justifica.
O jovem lembra que "queriam fazê-lo e o Governo reprimiu, através da utilização da força física do Estado, dispersando e detendo os alunos. Isto é grave e, por cima de tudo, agredindo um jornalista".
Sobre as denúncias, a DW África contactou o Ministério do Interior, mas não obteve reação.
Sensibilização
Para o vice-presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), Vitorino Indeque, o combate à pandemia da Covid-19 não deve servir de pretexto para usar violência contra cidadãos.
"Há que haver formas de passar mensagens, sensibilizar as pessoas, ao invés de enveredar pelas medidas que violam os seus direitos", sugere.
Manifestação de estudantes em Bissau, 8 de janeiro de 2021 |
"Temos que continuar a luta"
A socióloga Cadija Mané considera normais as reivindicações dos cidadãos, lembrando que, "para além da pandemia, os alunos não têm conseguido ter aulas de forma normal e estável, para poderem concluir o ano letivo, sem falar de outras situações do país, a situação económica e financeira."
Os economistas preveem um ano difícil para os guineenses com o aumento dos impostos, previsto no Orçamento Geral do Estado de 2021, já promulgado pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.
"É uma série de acontecimentos que ultimamente têm afetado o psicológico do cidadão guineense e é normal que haja reivindicações", comenta Cadija Mané.
Mas a socióloga defende que "as pessoas não se devem deixar levar pelo cansaço e amedrontamento que [as autoridades] têm feito à população. Temos que continuar a luta, porque só assim é que pode haver mudanças."
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Por Jorge Herbert
A FÓRMULA DO IMPÉRIO.
Uma das fórmulas do PAIGC sob liderança de Domingos Simões Pereira, é incentivar os jovens a manifestarem-se para dessa forma forçar a atuação das forças da ordem pública e, assim, ter argumentos para apresentar no exterior, de que existe ditadura na Guiné-Bissau.
Assim foi no passado com Jomav e todos os governos por ele nomeado e hoje continuamos a assistir a mesma técnica manipulatória da opinião pública nacional e internacional.
Tenho um misto de sentimento de revolta e pena dos nossos jovens, que privados de sonhar, ainda são usados como “carne para canhão”.
Os jovens guineenses têm de perceber, de uma vez por todas, que chegou a hora de se esforçarem para serem os protagonistas da mudança que se almeja na Guiné-Bissau e deixarem de serem utilizados como papagaios de uma geração de políticos falhados...
Foi investida hoje 02 de Fevereiro de 2021, a Comissão Organizadora da PRIMEIRA EDIÇÃO DA ACADEMIA DE FORMAÇÃO POLÍTICA E IDEOLÓGICA "Dr. Kumba Yalá" (AFPI-KI), destinada a formação sociopolítica dos Jovens quadros do partido sobre princípios ideológicos do Partido da Renovação Social. No âmbito de execução do plano estratégico e operacional 2020/2021.
O ato foi presidido pelo Dr. Vladimir Lenine Djomell Secretário de Juventude da Renovação Social do Sector autónomo de Bissau.
Fonte Prs Bissau
Bissau, 02 de Fevereiro de 2021
© Reuters
Por LUSA 02/02/21
A Amnistia Internacional denunciou hoje a morte de quatro presos na Guiné-Conacri, detidos durante a contestação ao terceiro mandato do Presidente do país, Alpha Condé, assim como uma "vaga" de pelo menos 400 detenções depois das eleições presidenciais.
De acordo com a organização de defesa dos direitos humanos, citada pela agência France-Presse (AFP), as mortes dos quatro homens, entre os quais três ativistas ou apoiantes do principal partido da oposição, ocorreram desde meados de novembro.
Segundo o investigador da Amnistia Internacional (AI) para a África Ocidental, Fabien Offner, estes estiveram em "prisões que são notoriamente conhecidas como sendo lugares onde as regras do Direito internacional para o tratamento dos detidos não são aplicadas".
A Guiné-Conacri foi palco, durante os últimos meses, de uma mobilização popular contra o terceiro mandato de Alpha Condé, eleito em 2010 e reeleito pela primeira vez em 2015.
Liderado pela oposição e pela sociedade civil, os protestos foram reprimidos regularmente de forma brutal pelas autoridades, tendo provocado dezenas de mortes desde outubro de 2019.
Condé, 82 anos, foi declarado vencedor da primeira volta das eleições presidenciais de 18 de outubro pelo Tribunal Constitucional guineense.
União Europeia, França e Estados Unidos expressaram dúvidas quanto aos resultados, tendo, nos últimos dias, apontado o dedo às autoridades para o tratamento dos opositores e para a morte de alguns deles na prisão.
No comunicado hoje divulgado, a Amnistia condena as detenções arbitrárias sem julgamento, a privação de cuidados e de visitas e as condições prisionais que, diz, mostram um "total desprezo" das autoridades pela vida humana e a sua "total indiferença pela desumanização dos locais de detenção".
Segundo a organização, foram detidas pelo menos 400 pessoas em todo o país desde a publicação dos resultados das eleições presidenciais. Citando uma lista elaborada por advogados, 167 destes encontram-se detidos na prisão central da capital, Conacri.
Questionado pela AFP, o Governo, que acusa regularmente organizações de defesa dos direitos humanos de preconceito e de encorajarem a violência pela oposição, não respondeu a estas acusações.
As eleições legislativas de 22 de março, boicotadas pelos principais partidos da oposição, asseguraram a Condé uma maioria de 2/3 no parlamento.
A Guiné-Conacri acabaria por aprovar, através de um referendo, uma nova Constituição que, tal como a anterior, limita o número de mandatos presidenciais a dois.
Condé, eleito em 2010 e reeleito em 2015, candidatou-se à reeleição em outubro, argumentando que a nova Constituição repunha a contagem dos mandatos presidenciais.
Por Carlos Santiago
FALTA de assistência clínica atempada... ali nó José Nabunha nó Zé Bdalé bai ba pedi ajuda na URGÊNCIA de hospital ku crise de asma, colega ku lebal teve ku ba busca ferramentas necessárias na farmácia pa I tratado I tissi, I bin falado mas utrus na falta pa completa colega bai riba ki na riba Zé falece.
Ninguin ika Deus djintis ta murri dia de alguin ta tchiga, ma nes terra i revoltante pecadur ku ta dá pecadur se Destino...kuma e kal hora ku atendil? ke ku bu dal? kal ki organização ku disponibiliza pa bu posto sanitário ku ta intchi boca pa conta grau de curru ku tene la? kal ki condição ku cria pa I tene acesso á recursos humanos e materiais pa hora ki tchiga la I dado ajuda BÁSICA e URGENTE necessária? Kin ku na interroga alguin li? Investigação na procedi? alguin na responsabilizado?
Governo bai governo bin, regime bai bin ...memu desfuncionamento na sistema sanitário, UM SISTEMA TÃO SENSÍVEL
Zé na caminho de inquérito de saúde comunitária bu na luta ku bu vida bai bin pa tene minímas condições, nunca bu fasi nada ilícito pa sobrevive ...pa cumpra bu bumbas de asma, só ku ka conta ba ku facto de que bu ka tene direito á triagem medico na djubiu so ku udju I falau es ika asma; ku passau receita aminiofilina na urgência ku ou sem dinhero só pa ba cumpra inda, se bu na entra na estado de mal asmático buka na pudi fasidu nebolização nabu Hospital de categoria primeiro nível.
Anos no tem ku sinta só no bata pera caso semelhante, quin mas?quando? Noka sibi mas pelos vistos ...
Até um dia colega batalhador bai ku honra
OBRIGADO Samantha Ferreira
Por capgb.com
A revelação do ministério público surgiu esta terça-feira 02 de fevereiro de 2021,na conferência de imprensa realizada no Palácio da justiça em Bissau, um dia depois da manifestações de amigos e conhecidos de jurista, ativista e professor Bernardo Mário Catchura que morreu na passa sexta-feira alegadamente por falta de oxigênio.
A vice-Procurador Geral da República e porta-voz do ministério público, Manuela Lopes Mendes, disse que o Procurador Geral da República Fernando Gomes já abrir o competente inquérito para apurar a responsabilidade de quem quer que seja e tomar dívidas providências.
É com profunda consternação o MP tomou o conhecimento de desaparecimento físico do jurista Bernardo Mário Catchura que tinha ainda muito para dar, e endereça a família em lutada o nosso sentimento de pesar.
Manuela Lopes Mendes disse ainda que, o ministério público é único titular acção penal portanto cabe-lhe abrir inquérito para apurar veracidade ou não a morte do Bernardo que está a ser associada a eventual negligência ou culpa de alguém.
Nós estamos a trabalhar e compreendemos a inquietação dos familiares, amigos sobre tudo das pessoas próximas deste malogrado por isso pedimos a calma porque o ministério público vai cumprir com a sua obrigação que é investigar e apurar a responsabilidade.
Por capgb.com
Presidente da CNE ” bolo da OGE não vai cobrir as nossas atividades “O Presidente da Comissão Nacional de Eleição (CNE), José Pedro Sambú, afirmou esta terça-feira 02de Fevereiro de 2021, que o bolo do Orçamental Geral do Estado a ser disponibilizado para a entidade sob a sua tutela não vai poder cobrir todas as atividades da Comissão Nacional de Eleição.
” Temos alguns constrangimentos como sabem, naturalmente o orçamento não vai cobrir todas as atividades da Comissão Nacional de Eleição, mas o objectivo é minimizar a situação” Asseverou
José Pedro Sambú falava a imprensa depois da audiência com o Presidente da Assembleia Naciona Popular (ANP), Cipriano Cassamá, em Bissau. Na qual, Sambú apesar de não revelar o momento a ser atribuído à CNE assegura que uma vez aprovado o orçamento geral do Estado o que resta é trabalhar.
” Recentemente foi aprovado o orçamento geral do Estado em que estipula o orçamento de todas as instituições do Estado, daí que, a CNE não foge e regra por isso, eu vim cá saber do valor que foi nos consignado, uma vez que a ANP é a entidade que tutela a CNE “. Disse
Sambú disse também ter abordado com Cassamá questões ligados a preparação do cronograma que segundo ele está quase a terminar como também os preparativos da realização das eleições municipais” finalizou
AUDIENCIA COM EMBAIXADOR
Presidente da Assembleia Naciona Popular Cipriano Cassamá, recebeu também em audiência o embaixador de Senegal no país, Ngor N’diya.
Aos jornalistas, o diplomata senegalês disse ter abordado ao presidente do hemiciclo guineense aspectos ligados a relação diplomática entre os parlamentos de Senegal e Bissau.
” Na próxima semana o Presidente Cassamá vai visitar Senegal, por isso, conversamos sobre os preparativos dessa viagem e como será recebido pelo seu homólogo Senegalês com quem vai aprofundar as relações cooperação entre as duas instituições “
A mesa da Assembleia Nacional Popular reuniu esta Segunda-feira (01.02) para analizar a morte do cidadão por alegada falta de oxigénio e a explosão de engenho militar em Buruntuma, região de Gabú e que vitimou mortalmente duas crianças.
No comunicado à imprensa publicado na página oficial do presidente do parlamento, a que Rádio Televisão Bantaba teve acesso, a mesa da ANP lamentou o sucedido e prometeu criar comissões especializadas.
” Compreendendo a gravidade da situação e o alto grau da sua responsabilidade, a mesa da ANP comunica os os cidadãos o seguinte, instituir as comissões especializadas permanentes dos assuntos económicos, finanças públicas e comércio e a dos assuntos sociais para, no âmbito das suas competências regimentais , encetarem diligências imediatas junto das autoridades envolvidas.” Lê-se no comunicado.
Ainda, a mesa da Assembleia Nacional Popular apela a calma e a serenidade a população sobre a situação.
Esta Segunda-feira os guineenses saíram através de vigília em protesto a morte do cidadão Bernardo Mário Catchura por alegada falta de oxigénio no Hospital Nacional Simão Mendes.
Mamandin Indjai
Rádio Televisão Bantaba
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Sessao Solene de Abertura do Ano Judicial
- Venerando Senhor Juiz Conselheiro, Presidente do Supremo Tribunal de Justiça e do Conselho Superior da Magistratura Judicial;
- Senhor Ministro da Justiça e demais membros do Governo;
- Senhor Procurador-geral da República e Presidente do Conselho Superior do Ministério Publico;
- Senhor Bastonário da Ordem dos Advogados;
- Senhor Presidente do Tribunal de Contas;
- Venerandos Juízes Conselheiros e Desembargadores;
- Procuradores Gerais Adjuntos;
- Meritíssimos Juízes e Procuradores da República;
- Senhores Embaixadores, Representantes do Corpo Diplomático, Organismos e Organizações Internacionais acreditados na Guiné-Bissau;
- Senhores Oficiais de Justiça e Funcionários Judiciais;
- Distintos Convidados;
- Minhas Senhoras e Meus Senhores.
Ao reunir os protagonistas mais eminentes do poder judicial, esta Sessão Solene de Abertura do Ano Judicial torna-se, efetivamente, um ato de celebração da Justiça na Guiné-Bissau.
Para os guineenses, este importante evento, é certamente portador de uma determinada mensagem. Que consiste na promessa de uma Justiça melhor, uma justiça isenta, não tendenciosa, não corrupta.
A proteção dos direitos fundamentais das pessoas, o repúdio da arbitrariedade entre as pessoas, entre as comunidades e entre os Estados exprimem, de maneira perene, os seus princípios e valores universais.
Tenho a certeza de que não escapará à atenção dos Digníssimos Representantes do Poder Judicial que, sendo um dia de celebração, a hora também é de balanço.
Como órgão de soberania unipessoal, de representação inclusiva – Presidente de todos os guineenses – tenho de dar voz às justas preocupações dos nossos compatriotas. Que afinal, nós todos juramos servir com base na Constituição e nas leis e, por isso mesmo, na promoção da Justiça como um Bem Comum, inalienável.
Pergunto. Esteve a Justiça à altura da sua missão, nomeadamente, de fortalecimento do Estado de Direito Democrático e suas instituições, incluindo, por exemplo, a sua instituição eleitoral? Ou, ao contrário, a Justiça, por vezes, potenciou o risco de sua banalização e fragilização?
Pergunto. No decurso do ano que recentemente findou, a imagem institucional da Justiça guineense foi devidamente protegida e valorizada pelos seus próprios agente e pela sociedade em geral? Ou ao contrário: a sua imagem institucional sofreu erosão e, mesmo, alguma lamentável degradação?
No decurso do ano 2020, a consciência pública foi surpreendida e atormentada por alguns acontecimentos graves, que, pela avaliação de alguns observadores, ameaçam tornar-se recorrentes.
Refiro-me à disputa extrajudicial pela ocupação de terras destinadas à prática da agricultura, ocorrências que tiveram lugar em duas localidades do interior do nosso país.
Por isso, este momento de celebração e de lançar um olhar critico sobre o passado recente, também faz parte da tradição, dedicar à Abertura do Ano Judicial um momento de reflexão, a pensar no futuro da justiça guineense.
Queremos continuar a ter uma justiça que tarda em resolver os litígios? E que mesmo quando decide, perde tanto tempo a executar as suas próprias sentenças?
Vamos providenciar uma Justiça para todos, ou cederemos à realidade de uma justiça cara, para beneficio dos que mais podem pagar?
Queremos uma Justiça capaz de combater efetivamente a pequena e a grande corrupção, apresentando resultados concretos? Ou vamos continuar a assistir a uma Justiça que só retoricamente luta contra a corrupção, incapaz de mostrar resultados palpáveis?
Queremos uma Justiça empenhada no combate ao crime organizado, ou uma Justiça não raras vezes inconsequente e, de certa maneira, permissiva do crime organizado?
Queremos uma Justiça que garanta a segurança jurídica dos contratos, encorajando, assim, o investimento estrangeiro na economia nacional? Ou vamos continuar a tolerar a incerteza jurídica que faz o investimento estrangeiro desistir do nosso país?
E que tribunais queremos nós ter?
Vamos apetrechar devidamente os nossos tribunais, equipando-os com meios tecnológicos modernos, com recursos humanos cada vez melhor formados ou – ao contrário -, estas instituições centrais na produção de Justiça vão continuar a laborar em condições de penúria de recursos humanos, falta de equipamento básico e indisponibilidade de meios tecnológicos modernos?
Para enfrentar estes e outros problemas, dentre os que mais condicionam o progresso da Justiça guineense, contem com o Presidente da República.
E, assim, declaro aberto o presente Ano Judicial.
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
Por Dra. Cadi Seidi
Conceito de oclusão ou obstrução intestinal:
Obstrução ou oclusão intestinal é uma obstrução mecânica significativa ou bloqueio completo da passagem do conteúdo pelo intestino devido à patologia que causa o bloqueio do intestino ( Tudo qu ku tapa tripa di pecadur pa ka nada passa).
CAUSAS DA OCLUSÃO INTESTINAL(Cusas ku ta provocal):
- Fezes secas e presas;
- Aderências intestinais, faixas de tecido fibroso cicatricial na cavidade abdominal que podem se formar após uma cirurgia abdominal ou pélvica;
- Hérnias, porções do intestino que se projetam em outra parte do seu corpo e que ficam dobradas;
- Tumores do intestino delgado;
Doenças inflamatórias do intestino, como a doença de Crohn;
- Torção do intestino delgado;
- Cálculos biliares ("pedra na vesícula biliar ");
- Câncer de cólon e do reto;
- Diverticulite;
- Torção do cólon;
- Estreitamento do cólon causado por inflamação e cicatrizes (estenose);
- Parasitose intestinal ( ascaris lumbricoide).
Sintomas ( ke ku alguim ta sinti):
- Barriga ta seco, bu kata bai alto;
- Barriga ta tursiu rissu;
- Bu pudi ramassa;
- konformo tempo na passa, dur ta aumenta, barriga pudi distindi, si i distindi tchiu, triba ka ta bulbuli, i ta calcau pa riba, bu ta kumsa na dá folgo cansado, falta di ar, bu tá panta;
- Si tarda sim bu ka antindido, tripas ta kema dentro i pudi fura, alto tá padjiga na barriga, infesson tá laga na kurpo bu ta murri.
Ke ku dibi di fassidu pá salbau:
- Bai hospital sedu;
- Bu dibi di puntado manga di kusas;
- I dibiba examinado diritu ( sobretudo barriga);
- Bu ta tudjido cumé ku bibi;
- É dibi di tirau tchapa di barriga firmadu;
- Bu dibi di pudo soro;
- Bu dibi di pudo sonda na nariz té na stomagu pá rapatiu ar na barriga;
- Si bu na dá folgo cansado ó bu lebadu sala di operasson, bû dibi di pudo oxigénio;
- É dibi di djubi bû grupo di sangui ku hemoglobina;
- Pabia di sedu um urgência cirurgica, bû dibi di operado râpido na maioria di casos;
- Ora que é operau, é dibi di pú antibiotico na veia pá manga di dias, ku mesinho di febre ku di dur.
- Si tripa dana tchiu, é ta corta ki lado ki dana, é mendau tripa ó é ta tirau ponta di tripa pá fora, nunde ke alto tá sai nel pá um bolsa di plastico;
- Ku tempo é ta operau más pá torna tripa dentro di barriga.
Nota: pús como possível diagnóstico a oclusão intestinal de acordo a conferência de imprensa da Direção do HNSM sobre caso Dr. Bernardo Mário Catchura.
Morreu provavelmente pela demora no seu atendimento. Por parte de quém, não sei, porque não acompanhei o caso clínico.
Nha intensson i só djuda pá djintis ntindi ké ku pudi mata nô ermon i camarada Bernardo Mário Catchura. Paz pá si alma!
Dra. Cadi Seidi
Por Ministério da Agricultural e Desenvolvimento Rural
"GOVERNAÇÃO DE CAMPO 2021"
Empossado esta segunfa-feira, 01 de Fevereiro de 2021, os Membros da Comissão Instaladora da Agência Nacional da Mecanização e Ordenamento Hidroagrícola.
A cerimónia teve lugar na sala da reunião do Ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural.
Na sua Comunicação após a tomada de posse dos Membros da Comissão, o ministro de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Abel da Silva Gomes, afirmou que o primeiro passo para o desenvolvimento do país é apostar na modernização e na mecanização do setor agrário.
"Devemos apostar na modernização e na mecanização da nossa agricultura, é o primeiro passo para o Desenvolvimento do país" afirmou o governante.
O titular da pasta de agricultura lembrou que 32% da superfície do país é adotado de características favoráveis ao desenvolvimento hidroagrícola e pastoril.
Abel da Silva realçou a necessidade de mecanizar a lavoura na Guiné-Bissau para um emprego adequado das máquinas agrícolas.
"A lavoura deve ser mecanizada para um emprego adequado das máquinas Agrícolas, assim podemos combater a fome e a pobreza" disse o ministro.
A comissão tem como principal objetivo de compilar toda a documentação concepcional, nomeadamente os estudos sobre processo e instalação da Agencia Nacional da Mecanização e Ordenamento Hidroagrícola.
Ouvido pela imprensa depois da tomada de posse, o presidente da comissão, JUSTINO VIEIRA, assegurou que a sua equipa vai trabalhar afincadamente para cumprir a missão.
Mamadú Baldé
01 de Fevereiro de 2021
O Ministério do Interior terá proibido a circulação marítima de quatro vedetas rápidas do Partido Africano da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), apurou o Capital News, junto da fonte próxima do assunto.
A decisão terá sido tomada para evitar a eventual fuga do ex-chefe do governo, Aristides Gomes, que se encontra ainda refugiado nas instalações da ONU, em Bissau.
“A ordem (de parar videtas) que está a ser monunciosamente executada pelo Comando Geral da Guarda Nacional (GN) através da sua Brigada Costeira em Bissau, não tem justificativos administrativos e nem legais”, referiu a fonte.
Para a efetividade da medida, o CNEWS constatou que 3 dessas embarcações já se encontram ancoradas junto à antiga GUINAVE, em Bissau, e algumas das peças dos seus motores já teriam sido roubados.
Contactado pelo Capital News, uma fonte do Secretariado da Juventude Africana Amílcar Cabral (JAAC), estrutura juvenil do PAIGC, disse desconhecer os motivos pela qual as vedetas não podem circular. A fonte referiu que todas as diligências, por escrito, foram feitas, junto do Ministério do Interior, do Comando Geral da Guarda Nacional e da Brigada Costeira, para resolver a situação, mas sem sucesso.
Enquanto isso, outra fonte do Ministério do Interior sublinhou que a eventual movimentação dessas embarcações seria apriveitada para retirar do país, o ex-primeiro-ministro, Aristides Gomes. A outra fonte confidencia que, em tempo, as vedetas teriam sido usadas também para a saída do país, do líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira.
As vedetas em causa foram adquiridas pelo PAIGC, no período das eleições presidenciais de 2019, usando-as durante a campanha para as presidenciais do seu candidato, Domingos Simões Pereira.
Por CNEWS
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Por Jorge Herbert
Ali é tcholonam kuma PAIGC tené “bdetas” ku ta bua nam na mar, pa pudi fussinti ladrons! Antam Cabral na kanua ki ta fussi ba di tugas! Ma PAIGC di gossi kuma nim si guintis murri na hospital, nim si skola ka tem pa mininus, “bdeta” pa fussinti sé ladrons, kila també é na tenel! Kaba k dus mutur, um des lado li, utru di kil lado lá!
Ma PAIGC ka ta sai na ieri-ieri bó!😂
Por capgb.com
O presidente da Rede Nacional das Associações Juvenis (RENAJ), manifestou esta segunda-feira 01de Fevereiro de 2021que é vergonhoso para o Estado da Guiné-Bissau pessoas morrer por questões básicas, ou seja falta de oxigénio, lamentando que o lugar que deveria ser hospital transformou-se em semiteiro
” Um lugar que deveria ser hospital transformou-se em cimiteiro “. Lamenta acrescentando que ” as pessoas estão a ser assinadas e nós não podemos continuar com esta governação de irresponsabilidade porque quando se omite do exercício do dever enquanto responsável de saúde isto é assassinato”
Seco Duarte Nhaga falava à imprensa no âmbito da vigília realizada hoje frente da instalação do ministério de Saúde Pública, em Bissau, para entre outros manifestar a indignação e repúdio dos jovens guineense sobre os contornos que levou a perda de vida do jovem activista e jurista guineense Bernardo Catchura e exigir a demissão ministro da saúde e do director do hospital Nacional Simão Mendes, António Deuna e do Agostinho Semedo, respectivamente.
” O Estado da Guiné-Bissau está a cada dia a assassinar os seus cidadãos e isto é terrível e inaceitável ” Disse para de seguida afirmar que ” nós estamos aqui a exigir a demissão ministro da saúde e do director do hospital Nacional Simão Mendes “
Presente na vigília a ex governante guineense Nelvira Bareto, afirmou que a vigília visa chamar atenção para que a morte do Bernardo sirva de ponto de emblema e ponto partida para que haja uma investigação séria e que nunca mais nenhuma família guineense tenha que chorar a morte dos seus ente queridos.
” Estamos aqui em memoria não só do Bernardo mas de tantas outras vítimas deste sistema de saúde que não serve a ninguém, desorganizado e que tem estado sistematicamente a matar cidadãos guineenses ” Disse” A a manifestação pacífica visa tocar coração dos governantes insensível ao sofrimento da população e chamar atenção para que a morte do Bernardo sirva de ponto de emblema e partida para que haja uma investigação séria sobre as causas dessa morte e para que nunca mais nenhuma família guineense tenha que chorar a morte dos seus ente queridos”
Entretanto, hoje, numa conferência de imprensa a Direcção do Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM) esclareceu que o jurista Bernardo Mário Catchura de 36 anos morreu na passada sexta-feira numa clínica privada e não por falta de oxigénio posição defendida também pela Alta Comissária para Covid-19 Magda Nely Robalo.
” Não havia falta de oxigénio no Hospital Nacional Simão Mendes para salvar esta vida” Disse Magda Robalo num comunicado à imprensa
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Por LUSA
O presidente sul-africano anunciou hoje que a África do Sul vai nomear o Contingente Internacional Henry Reeve de médicos especialistas em emergência e epidemias graves, para o Prémio Nobel da Paz deste ano.
"Desde que o primeiro caso de covid-19 foi descoberto no nosso país, mobilizamos todos os recursos à nossa disposição para proteger a vida e o sustento de todos os sul-africanos, temos sido extremamente felizes em receber o apoio de todo o mundo e esta noite desejo reconhecer em particular a ajuda altruísta e inabalável do governo e do povo de Cuba", afirmou Ramaphosa.
Na sua comunicação ao país pela televisão nacional, sobre o plano de vacinação contra a covid-19, o chefe de Estado sul-africano sublinhou que "fiel à sua história, esta pequena nação insular demonstrou solidariedade para com os países mais atingidos pela pandemia e enviou mais de 3.700 cubanos em todo o mundo para ajudar na luta contra a covid-19".
"Em reconhecimento a este esforço, o executivo sul-africano aprovou uma proposta para nomear o Contingente Internacional Henry Reeve de Médicos Especialistas em Situações de Desastre e Epidemias Graves - popularmente conhecidos como Brigada Médica Cubana, para o Prémio Nobel da Paz de 2021", afirmou Ramaphosa.
O presidente sul-africano explicou que, em África, os profissionais de saúde cubanos trataram mais de 38.000 pessoas até o final de novembro de 2020, estando atualmente ativos em muitos países africanos, incluindo na África do Sul, país aliado de Havana, que recebeu 217 médicos cubanos em abril para ajudar no combate à pandemia.
O grupo de "médicos internacionalistas" foi criado pelo ex-presidente Fidel Castro em 19 de setembro de 2005 para ajudar o estado norte-americano de Nova Orleans após a passagem do furacão Katrina, mas Washington rejeitou a ajuda.