quarta-feira, 4 de junho de 2025
O Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, FAO, UN-Habitat e UNFPA estão reunidos em sessão do Comité Nacional de Pilotagem (CON) do Projecto " Prevenção de Conflitos Relacionados com os Recursos Naturais e a Transumancia nas Regiões de Bafatá e Gabú", financiado pelo Fundo para a Consolidação da Paz (PBF).

Centenas de milhares de muçulmanos iniciam peregrinação anual a Meca
Por LUSA
Centenas de milhares de fiéis muçulmanos de todo o mundo iniciaram hoje os rituais do 'hajj', a grande peregrinação anual às cidades sagradas de Meca e Medina, informou a agência de notícias oficial saudita SPA.
Os peregrinos, que têm chegado à Arábia Saudita vindos de todo o mundo nos últimos dias, iniciaram os seus rituais em Meca na manhã de hoje, na localidade de Mina, que é um vale de aproximadamente 17 quilómetros quadrados rodeado de montanhas perto da cidade sagrada, onde decorrem muitos dos ritos da peregrinação.
Os fiéis chegaram vestidos com o 'ihram', duas vestes brancas sem costura para os homens e uma túnica comprida para as mulheres, para realizar o primeiro ritual do 'Hajj', chamado 'Al Tarwiya' [Revelação], dedicado à contemplação, oração e meditação.
Neste contexto, o Governo da Arábia Saudita pediu na terça-feira aos fiéis que evitassem sair das tendas durante as horas de maior calor para evitar mortes. No ano passado, mais de 1.300 pessoas morreram durante a peregrinação devido ao calor.
O 'Hajj', ou a grande peregrinação a Meca, é obrigatório pelo menos uma vez na vida para todo o muçulmano cuja saúde e recursos o permitam.
Segundo a tradição, a peregrinação começa formalmente com o ritual da quarta-feira, em Mina, que corresponde ao oitavo dia do mês de 'Zul Hija', o décimo segundo mês do calendário lunar islâmico.
Posteriormente, ocorrem vários dias de rituais, que incluem os sete circuitos de boas-vindas e outro de despedida em torno da "Caaba", a estrutura cúbica situada no centro da Grande Mesquita, coberta com um pano preto decorado com versículos do Alcorão.

Imames da Guiné-Bissau em conferência de imprensa sobre a Reza de Tabaski. A conferência acontece na sede da União Nacional dos Imames da Guiné-Bissau. Intervenções.
1_ Aliu Candé, Porta-voz dos Imames
2_ Aliu Coté, imame de Mesquita de Gã-Coté
3_ Abduramane INDJAI, mestre/Alcorão

"Infelizmente, não há guerras gratuitas". Netanyahu mantém planos para ataques em Gaza
O primeiro-ministro de Israel diz que a ofensiva vai continuar até serem cumpridos todos os objetivos da guerra. Numa mensagem gravada em vídeo, Benjamin Netanyahu lamenta a morte de todos os soldados, mas assegura que Telavive está a tomar medidas para minimizar as baixas no campo de batalha.
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"Uma humilhação para a Rússia" e "uma preocupação para os EUA": Ucrânia abriu "uma caixa de Pandora" que "pode sair caro" ao Ocidente
© CNN Portugal
“Um fôlego moral para a Ucrânia, uma humilhação para a Rússia, uma preocupação para os EUA, que ficam numa situação muito desconfortável”. É assim que o major-general Agostinho Costa resume os ataques ucranianos dos últimos dias em território russo - no domingo, com aquela que é descrita pelo major-general Isidro de Morais Pereira como “a operação mais destrutiva que a Ucrânia levou a cabo desde que começou a invasão russa”, recorrendo a um sofisticado plano de ataque de drones contra bases aéreas militares russas; e nesta terça-feira, com um ataque à ponte de Kerch, que faz a ligação entre a Rússia e a península da Crimeia, com recurso a minas subaquáticas com mais de uma tonelada de explosivos.
O ataque ucraniano desta terça-feira contra a ponte de Kerch, com recurso a minas subaquáticas com 1.100 kg de explosivos☝
Estes ataques, que resultam de uma “operação muito complexa”, reconhece Agostinho Costa, com meses de planeamento e “em sigilo absoluto”, como salienta o major-general Isidro de Morais Pereira, abrem “um novo capítulo na confrontação bélica”, correndo-se o risco de outros países fazerem o mesmo contra o Ocidente, teorizam os especialistas militares.
O ataque de domingo foi apelidado pelos próprios ucranianos como operação “Pavutyna” (teia de aranha) e demorou 18 meses a ser preparado. “A forma como foi preparada é uma novidade que deve causar alguma preocupação não só à Rússia, mas também aos aliados ocidentais”, avisa o major-general Isidro de Morais Pereira.
O plano foi implementado pelo chefe máximo dos serviços secretos ucranianos (SBU), Vasyl Malyuk, e implicou o envio de drones FPV (de Visão na Primeira Pessoa) para o território russo, que ficaram escondidos em tetos falsos de casas de madeira móveis, transportadas em camiões estacionados perto das bases aéreas militares russas. “No momento certo, os tetos das casas foram abertos remotamente e os drones foram lançados para atacar os bombardeiros russos”, explicou um oficial do SBU, citado pela imprensa ucraniana. Segundo Vasyl Malyuk, os drones atingiram cinco bases militares aéreas e danificaram 41 aeronaves, incluindo A-50, Tu-95, Tu-22 M3 e Tu-160.
“Se a Ucrânia foi capaz de montar uma operação desta natureza em território russo, também a Rússia, também a China, também a Coreia do Norte - eventualmente utilizando o mesmo tipo de mecanismos - podem levar a cabo uma ação parecida com esta sobre alvos ocidentais”, teoriza Isidro de Morais Pereira, em declarações à CNN Portugal.
Apesar de os serviços secretos ucranianos terem reivindicado a autoria do ataque, o major-general Agostinho Costa acredita que não agiram sozinhos. “A Ucrânia não tem capacidade para lançar uma operação destas sozinha”, argumenta, apontando que “operações desta natureza são conduzidas por britânicos e norte-americanos” desde logo do ponto de vista dos satélites e da informação.
É partindo deste princípio que Agostinho Costa entende que os EUA se encontram numa “situação muito desconfortável” com o ataque ucraniano de domingo. Isto porque os EUA e a Rússia assinaram o Tratado New Start, em 2010, que refere que bombardeiros como aqueles que foram danificados naquele ataque - como o TU-95, TU-22 e TU-160 - “têm de estar em céu aberto para poderem ser monitorizados pela outra parte”, como medida de desanuviamento entre as partes de modo a garantir que não excedem o limite de bombardeiros definido naquele tratado,
Além disso, segundo o major-general Agostinho Costa, ao abrigo do Tratado New Start, os EUA e a Rússia comprometeram-se mutuamente a não atacar as bases aéreas militares da outra parte, em caso de conflito. O tratado refere ainda que este compromisso é alargado aos aliados dos respectivos países, acrescenta Agostinho Costa. Daí o “incómodo” dos EUA com este ataque ucraniano, diz, sugerindo que a Casa Branca rapidamente veio a público assegurar que não teve conhecimento prévio deste ataque para se afastar do mesmo. “Os EUA sabiam e fizeram naturalmente parte do planeamento e da preparação desta operação. A questão aqui é se Trump sabia”, questiona Agostinho Costa, que assume que “muito provavelmente não sabia”, tendo em conta que, nos EUA, “os serviços secretos tendem a ter um ritmo próprio” e “uma autonomia que nem sempre joga com as respetivas administrações”.
Ora, a confirmar-se o envolvimento dos serviços secretos norte-americanos na operação Teia de Aranha, gera-se “uma situação muito preocupante” para os EUA e para o Ocidente como um todo, afirma o major-general Agostinho Costa: “Os Estados Unidos são responsáveis por impedir que a tríade não seja alvo de ataque e agora, têm a sua [frota de aeronaves] nas mesmas condições de vulnerabilidade e permite aos russos, se entenderem, dizerem: 'a partir de agora vamos meter os aviões em hangars, e os meus amigos nem sabem quantos é que temos'. “
Sendo certo que a Rússia suspendeu a sua participação no Tratado New Start, a verdade é que não se retirou do tratado e garantiu que iria continuar a respeitar os limites definidos no texto.
Com o ataque de domingo, continua o major-general Agostinho Costa, “abriu-se uma caixa de Pandora”. “Qualquer grupo terrorista hoje consegue mimetizar uma ação deste género. Abriu-se um novo capítulo na criatividade bélica. Isto vai sair caro, porque estas novas páginas da confrontação bélica, que estão ao alcance de qualquer um, e que não exigem tecnologia muito sofisticada, com impactos de natureza estratégica, mudam um o rosto da guerra.”

terça-feira, 3 de junho de 2025
Família de suspeito do ataque no Colorado detida pela Imigração dos EUA
Por LUSA 03/06/2025
Mohamed Sabry Soliman, presumível autor do atentado contra uma manifestação a favor da libertação dos reféns israelitas em Gaza, foi acusado na segunda-feira de "crime de ódio".
A família do suspeito do ataque no Colorado - a mulher e os cinco filhos -, que provocou dezenas de feridos, que marchavam em apoio aos reféns israelitas de Gaza, no passado domingo, foi detida pelas autoridades da Imigração dos Estados Unidos.
"Estamos a investigar até que ponto a sua família sabia sobre este ataque hediondo, se tinham conhecimento dele ou se lhe deram apoio", disse a secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, através de um vídeo publicado na rede social X (antigo Twitter).
Nessa publicação, Noem não esclareceu se a mulher de Mohamed Sabry Soliman e os seus cinco filhos serão deportados.
Uma das filhas do casal acabou recentemente o ensino secundário e foi premiada com uma bolsa de estudos de um jornal local de Colorado Springs.
"Ter vindo para o Colorado mudou-me", escreveu a jovem na aplicação da candidatura à bolsa, acrescentando que aprendeu a trabalhar sob pressão e a improvisar - e destacou o apoio da sua família.
O FBI revelou que Mohamed Sabry Soliman estaria à espera que a sua "filha se graduasse para realizar o ataque", sendo que a cerimónia de graduação aconteceu na semana passada.
Mohamed Sabry Soliman, presumível autor do atentado contra uma manifestação a favor da libertação dos reféns israelitas em Gaza, foi acusado na segunda-feira de "crime de ódio".
O homem de nacionalidade egípcia, de 45 anos, é acusado de ter lançado dispositivos incendiários contra os participantes numa marcha semanal organizada em apoio aos reféns israelitas detidos pelo movimento islamita Hamas na Faixa de Gaza desde 07 de outubro de 2023, gritando "Libertem a Palestina!"
O alegado agressor "planeava este ataque há um ano", porque "odeia aquilo a que chama o grupo sionista", afirmou Grewel no final dos primeiros interrogatórios. "Disse que queria que eles morressem todos. Não se arrepende de nada e fá-lo-ia de novo", acrescentou o procurador.
Nos Estados Unidos, entende-se por "crime de ódio", ou crime cometido com motivação de ódio ou preconceito, um ato que visa uma pessoa devido a determinadas características da sua identidade, como a origem étnica, religião, nacionalidade ou orientação sexual. Este tipo de crime constitui uma infração federal, circunstância agravante que implica penas mais severas.
Mohammed Sabry Soliman está também a ser processado pelo estado do Colorado por várias outras acusações, incluindo tentativa de homicídio.
O ataque ocorreu cerca de dez dias depois de dois funcionários da embaixada israelita nos Estados Unidos terem sido mortos a tiro perto do Museu Judaico em Washington. O atirador, que também gritou "Libertem a Palestina", foi detido e acusado de homicídio.
Pelo menos doze pessoas ficaram feridas em Boulder, duas das quais permaneciam hospitalizadas na tarde de segunda-feira, de acordo com uma contagem atualizada pelas autoridades locais. No domingo, o balanço provisório era de oito feridos, quatro mulheres e quatro homens, com idades compreendidas entre os 52 e os 88 anos.
"Testemunhas descreveram o suspeito usando um lança-chamas caseiro e lançando um dispositivo incendiário contra a multidão", informou a polícia de Boulder.
O homem de 40 anos, de nacionalidade egípcia, segundo a imprensa norte-americana, "tentou comprar uma arma de fogo", mas "não conseguiu fazê-lo porque não tem residência legal", acrescentou o procurador do Colorado.
Mohammed Sabry Soliman "entrou no país em agosto de 2022, com um visto que expirou em fevereiro de 2023", detalhou a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, sublinhando que, entretanto, apresentou um pedido de asilo em setembro de 2022.
Leia Também: Colorado. Atacante acusado de 16 tentativas de homicídio e crimes de ódio

Banco Mundial: Nova Atualização Económica analisa desafios fiscais na Guiné-Bissau
BISSAU, 3 de junho de 2025 — O Banco Mundial publicou a última edição da “Atualização Económica da Guiné-Bissau” , um relatório que examina as tendências económicas recentes e as questões de desenvolvimento no país.
A presente edição da Atualização Económica analisa a evolução económica em 2024 e fornece uma previsão para 2025-2028. A edição apresenta uma análise aprofundada sobre a composição e o desempenho das receitas fiscais, e fornece recomendações para melhorar a mobilização de receitas na Guiné-Bissau.
Apesar de uma campanha de caju desafiadora, a economia da Guiné-Bissau permaneceu resiliente em 2024, com o crescimento real do PIB a atingir 4,8%, ligeiramente acima da taxa de 4,4% de 2023. A inflação moderou para uma média de 3,8% em 2024, contra 7,2% em 2023. O défice orçamental melhorou para 7,3% do PIB em 2024, impulsionado pelo controlo das despesas e pelo aumento das subvenções dos doadores, apesar de a cobrança de receitas ter sido inferior ao previsto. A dívida pública subiu para 82,3% do PIB, refletindo as elevadas necessidades de financiamento e o agravamento das condições financeiras no mercado regional.
A Atualização Económica destaca que a pressão fiscal na Guiné-Bissau permanece baixa e muito abaixo do critério de convergência da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA) de 20% do PIB. Uma das prioridades imediatas é racionalizar as múltiplas despesas fiscais do país, incluindo o alargamento da base do IVA, o reforço do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares e do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, o ajustamento das taxas de imposto sobre combustíveis e álcool e a melhoria dos mecanismos de transparência e supervisão.
“Ao implementar estas reformas, a Guiné-Bissau pode criar espaço fiscal para fazer face à crescente necessidade de serviços públicos de qualidade, especialmente nas áreas prioritárias da saúde, educação e infraestruturas”, afirma Maria Elkhdari, Economista do Grupo Banco Mundial e principal autora do relatório.
Para 2025-2028, as perspetivas são favoráveis, mas sujeitas a riscos - prevê-se que o crescimento seja, em média, de 5,1%, pressupondo uma produção de caju favorável, uma forte atividade no setor dos serviços e a continuação do investimento em projetos de infraestruturas fundamentais. O relatório prevê igualmente uma melhoria da situação orçamental apoiada por uma consolidação orçamental baseada em receitas. A melhoria da trajetória da dívida depende de uma grande consolidação fiscal em 2025, que só pode ser alcançada com um forte compromisso político.
Faça o download do relatório aqui.
Contactos:
Em Bissau: Joana Rodrigues, +245 96 640 17 28, jdossantosrodrig@worldbankgroup.org
Para saber mais sobre o trabalho do Banco Mundial na Guiné-Bissau: https://www.worldbank.org/en/country/guineabissau
Para mais informações visite: https://www.worldbank.org/en/region/afr/western-and-central-africa
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Comunicado de imprensa
2025/082/AFW

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, chegou hoje a Kuala Lumpur, capital da Malásia, para uma visita oficial de 72 horas.
Recebido com honras militares e uma calorosa recepção, o Chefe de Estado deu início à primeira visita oficial de um Presidente da Guiné-Bissau à Malásia, marcada por gestos de hospitalidade e pela vontade mútua de reforçar as relações de amizade e cooperação.

Resolução do conflito com a Ucrânia? Rússia admite extrema complexidade... A Rússia reconheceu hoje que a resolução do conflito com a Ucrânia é "extremamente complexa", um dia depois de novas conversações russo-ucranianas na Turquia terem terminado sem um acordo de cessar-fogo.
© Sefa Karacan/Anadolu via Getty Images Lusa 03/06/2025
"Seria errado esperar decisões e progressos imediatos", afirmou o porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitri Peskov, citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).
Os russos e os ucranianos reuniram-se em Istambul na segunda-feira, para uma segunda ronda de negociações sob mediação turca, após uma primeira reunião em 16 de maio.
Mas, até agora, os esforços diplomáticos para encontrar uma saída para a ofensiva russa produziram poucos resultados, com Moscovo e Kiev a concordarem apenas com a troca de prisioneiros e de corpos de soldados mortos na frente de combate.
"A questão da resolução do conflito é extremamente complexa e envolve muitas 'nuances'", disse Peskov.
Moscovo pretende, acima de tudo, "eliminar as causas profundas do conflito" para alcançar a paz com Kiev, referiu.
Peskov elogiou, no entanto, os acordos importantes alcançados em Istambul, garantindo que "o trabalho vai continuar".
"Estamos à espera de uma reação ao memorando que foi enviado", afirmou, referindo-se à lista de exigências que Moscovo entregou aos ucranianos na segunda-feira.
Segundo o memorando, publicado pelas agências noticiosas russas TASS e Ria Novosti, Moscovo exige uma "retirada completa" do exército ucraniano das regiões parcialmente ocupadas de Donetsk e Lugansk (leste) e de Zaporijia e Kherson (sul).
Tal retirada deve ocorrer antes do "estabelecimento de um cessar-fogo de 30 dias".
Outras exigências incluem o "reconhecimento legal internacional" das quatro regiões e da península da Crimeia, anexada em 2014, como territórios russos, bem como a neutralidade da Ucrânia, numa altura em que Kiev pretende aderir à NATO.
Todas estas exigências maximalistas já foram rejeitadas no passado pela Ucrânia, que, por sua vez, pede a retirada do exército russo do território ucraniano, cerca de 20% do qual está ocupado por tropas de Moscovo.
O Presidente russo, Vladimir Putin, apelou em 19 de maio a Kiev para que encontrasse compromissos, sem dar mais pormenores.
O porta-voz de Putin não quis hoje "tornar públicos" os eventuais compromissos pretendidos por Putin.
Peskov também considerou improvável, num "futuro próximo", um encontro entre Putin e os homólogos ucraniano, Volodymyr Zelensky, e norte-americano, Donald Trump, sugerido pela Turquia na segunda-feira e pedido por Kiev.
A Casa Branca (presidência) disse que Trump estava pronto para se deslocar à Turquia para participar em tal cimeira.
Trump, que tomou posse em 20 de janeiro, disse durante a campanha eleitoral que poderia acabar com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia em 24 horas.
As forças russas tinham a expectativa de conquistar Kiev em dois dias quando invadiram o país vizinho em 24 de fevereiro de 2022.
Mais de três anos depois, a guerra causou dezenas de milhares de mortos civis e militares dos dois lados, e o fim não parece estar à vista, como reconheceu hoje o porta-voz de Putin.

Bill Gates anuncia doação de 175 mil milhões a África durante 20 anos... Bill Gates anunciou hoje, na Etiópia, que a maior parte dos 175 mil milhões de euros que doou à sua fundação serão investidos em África nos próximos 20 anos para ajudar o continente "enfrentar os seus desafios".
© Lusa 02/06/2025
Num discurso proferido hoje na sede da União Africana, em Adis Abeba, o presidente da Fundação Gates, Bill Gates, exortou os líderes africanos a aproveitarem "o momento para acelerar o progresso na saúde e no desenvolvimento por meio da inovação e da parceria, apesar dos desafios atuais", segundo um comunicado de imprensa da fundação.
De acordo com a nota de imprensa, Gates anunciou que a maior parte dos 200 mil milhões de dólares (cerca de 175 mil milhões de euros) "que a fundação gastará nos próximos 20 anos irá para a África, com foco em parcerias com governos que priorizam a saúde e o bem-estar dos seus povos".
Gates contextualizou que assumiu o compromisso de doar a sua fortuna dos próximos 20 anos e que pretende que esse valor seja para ajudar "África a enfrentar os seus desafios".
Para Gates, o papel da liderança e criatividade africanas são fundamentais na promoção da saúde e do futuro económico do continente.
"Ao libertar o potencial humano através da saúde e da educação, todos os países africanos deverão estar no caminho da prosperidade --- e é emocionante fazer parte desse caminho", afirmou o cofundador da Microsoft.
Após o seu discurso, Gates juntou-se a Paulin Basinga, diretor da fundação para África, numa conversa informal para discutir a agenda de desenvolvimento de África e os investimentos e parcerias necessários para impulsionar o progresso futuro.
Para Gates, países como Moçambique, Etiópia, Ruanda, Zimbabué, Nigéria e Zâmbia "estão a mostrar o que é possível [acontecer] quando uma liderança ousada aproveita a inovação".
Ao refletir sobre o seu envolvimento de mais de duas décadas no continente, declarou que sempre se inspirou pelo trabalho árduo dos africanos, mesmo nos locais com os recursos mais limitados.
Para si, a inteligência artificial (IA) poderá ter um potencial transformador relevante no futuro do continente.
Por outro lado, Gates elogiou os "jovens inovadores africanos", que diz ver "os jovens em África a abraçar essa realidade e a pensar em como isso se aplica aos problemas que querem resolver".
Citou o exemplo do Ruanda, que usa IA "para melhorar a prestação de serviços".
Este anúncio da ajuda de Gates ao continente surge num contexto de corte da ajuda internacional a África, nomeadamente desde a tomada de posse da administração do Presidente norte-americano Donald Trump.
Enquanto esteve na Etiópia, Gates reuniu-se com o primeiro-ministro Abiy Ahmed e de seguida viajará para a Nigéria, onde se reunirá com o Presidente Bola Ahmed Tinubu e se reunirá com líderes federais e estaduais para discutir as reformas dos cuidados de saúde primários do país.
Gates também participará num evento da Goalkeepers Nigéria focado no futuro da inovação em África e reunirá com cientistas e parceiros locais que estão a moldar a estratégia nacional de IA da Nigéria e a ampliar as soluções de saúde.
Segundo o comunicado da fundação, nos próximos 20 anos a entidade "trabalhará em conjunto com os seus parceiros para alcançar o máximo progresso possível em direção a três objetivos principais: acabar com as mortes evitáveis de mães e bebés; garantir que a próxima geração cresça sem ter que sofrer com doenças infecciosas mortais; e tirar milhões de pessoas da pobreza, colocando-as no caminho da prosperidade"
Após esse período de 20 anos, a "fundação encerrará as suas operações", concluiu.
A Fundação Gates foi criada em 2000 por Bill e Melinda Gates e tem sede em Washington, nos Estados Unidos da América.

segunda-feira, 2 de junho de 2025
Estudo revela: Canábis pode ajudar as mulheres a atingir o orgasmo... A canábis pode ajudar muitas mulheres a relaxar durante o sexo, o que as ajuda a atingir o clímax.
© Shutterstock Notícias ao Minuto 02/06/2025
Recentemente, uma equipa de investigação de Harvard e outras universidades descobriu que a canábis ajuda as mulheres a atingir o orgasmo.
Michael Castleman explicou como funcionou este estudo ao site Psychology Today.
A equipa de investigação utilizou sites que abordam temas como canábis, sexualidade feminina e disfunções sexuais femininas para recrutar 410 mulheres, com 18 anos ou mais, que responderam a uma inquérito sobre o impacto da canábis nas suas relações sexuais com parceiros.
A maioria assumiu fumar canábis (47%) ou consumir através dos vapes (17%). O principal motivo para o uso da droga era o relaxamento (60%).
Metade das participantes (52%) relatou dificuldade para atingir orgasmos durante o sexo com o parceiro. Nesse grupo, quase três quartos (73%) relataram que o uso de canábis antes do sexo as ajudou a atingir o clímax e dois terços (67%) disseram que a droga melhorou a sua satisfação sexual. Posto isto, a canábis melhorou o sexo para a grande maioria dessas mulheres.
Ainda assim, embora a canábis possa melhorar a relação sexual para cerca de dois terços dos consumidores, um terço afirma que também pode prejudicar o sexo. O motivo? "A droga faz perder a conexão erótica com os seus parceiros. Se isso acontecer consigo, não misture sexo e canábis", recomenda.
Leia Também: Estudo revela os benefícios do óleo de canábis para doenças crónicas
Leia Também: Estudo. Tipo de alimentos ajuda a eliminar químicos que causam cancro... A investigação incidiu sobre as substâncias perfluoroalquiladas (PFAS).

11 de Junho de 2025 - Conferência “Desafios do Emprego” na UCCLA
Conferência “Desafios do Emprego” na UCCLA
No âmbito do Ciclo de Conferências “Desafios Atuais da Imigração Lusófona: Portugal e União Europeia”, vai ter lugar, no dia 11 de junho, às 14h30, no auditório da UCCLA, a conferência surdinada ao tema “Desafios do Emprego”.
Esta conferência - moderada pelo Professor Doutor Pedro Gois, da Universidade de Coimbra - contará com as intervenções de:
- Professor Doutor Bernardo Sousa (Garantia Jovem);
- Professora Doutora Cátia Batista (Nova SBE);
- Dra. Ana Paula Costa (Casa do Brasil);
- Dra. Mariana Hancock (CEPAC - Centro Padre Alves Correia).
Estas conferências, organizadas pela Universidade de Lisboa e pela UCCLA, pretendem ser um espaço de diálogo e partilha de experiências, promovendo uma reflexão crítica sobre as dinâmicas da imigração no espaço lusófono.
A entrada é livre.
Com os melhores cumprimentos,
Anabela Carvalho
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A Primeira-Dama da República, Dinísia Reis Embaló, realizou a entrega de equipamento de som à Sé Catedral de Bissau... O donativo, composto por colunas, microfones e mesa de som, teve como finalidade o reforço da qualidade das celebrações religiosas.
A entrega foi feita em representação da Primeira-Dama pela Diretora do Gabinete do Presidente da República, Gilda Lobo de Pina. Durante a cerimónia, o pároco Frei Armando Cossa agradeceu o gesto e sublinhou a importância de iniciativas solidárias que contribuem para o bem-estar das comunidades.
