Durante o encontro, os dois Chefes de Estado abordaram temas globais e continentais e discutiram formas de reforçar a cooperação bilateral em áreas de interesse mútuo.
Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional
Durante o encontro, os dois Chefes de Estado abordaram temas globais e continentais e discutiram formas de reforçar a cooperação bilateral em áreas de interesse mútuo.
Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional
Rádio Sol Mansi 29 04 2025
Duas mulheres estão detidas nas celas da Polícia da Ordem Pública de Bafatá, suspeitas de cultivarem liamba (canábis) nos seus campos hortícolas na tabanca de Sare-Saba, secção de Cossará, setor de Bafatá.
De acordo com a Polícia, as suspeitas estariam a regar a droga disfarçada entre os legumes, numa alegada tentativa de facilitar a venda e o consumo deste estupefaciente na região.
As autoridades policiais investigam agora se as mulheres tinham conhecimento do cultivo ilegal ou se foram manipuladas por terceiros.
Em entrevista à Rádio Sol Mansi, o delegado regional de Investigação Criminal de Bafatá, Assana Barri, confirmou que o caso continua sob investigação e que a polícia está à procura do indivíduo que terá iniciado o cultivo da droga.
O delegado alertou ainda as mulheres que se dedicam à horticultura a estarem atentas às plantas que cultivam, de forma a evitarem envolvimento em práticas ilegais.
A venda e o consumo de liamba continuam a ser uma preocupação crescente em Bafatá, especialmente pelo impacto negativo sobre os jovens e a segurança pública.
Por LUSA
Embalo anuncia energia elétrica para mais de 50% da população
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embalo, afirmou hoje que finalmente mais de 50% da população do país vai passar a ter energia elétrica produzida a partir de duas barragens cuja uma subestação foi inaugurada em Bissau.
Ao lado do presidente da Gâmbia, Adama Barrow, e do ministro da Hidráulica e Saneamento do Senegal, Cheik Tidiane Dieye, Sissoco Embalo procedeu a inauguração da subestação construída em Bissau no âmbito do projeto energético da OMVG (Organização de Valorização da Bacia do Rio Gâmbia).
"Com a inauguração desta subestação vamos ter condições de a partir de agora levar a energia elétrica para mais de 50% da população guineense. Vamos levar a energia elétrica às províncias norte, leste e sul" da Guiné-Bissau, observou Embalo.
A grande maioria da população guineense, nomeadamente no interior do país, vive sem energia elétrica pública. Há zonas da Guiné-Bissau que nunca receberam o fornecimento da energia elétrica.
Para o presidente guineense "essa situação tem de acabar", através de uma aposta da sua gestão do país, o que, disse, ser a "demonstração de que quando há vontade tudo é possível", observou.
A energia que será distribuída ao interior da Guiné-Bissau é gerada a partir das barragens de Sambangalu, no Senegal, e Kaleta na Guiné-Bissau e é transportada por cabos de interconexão ao longo de 1677 quilómetros.
Além da Guiné-Bissau, a Guiné-Conacri, a Gâmbia e o Senegal também beneficiam da mesma energia.
Umaro Sissoco Embalo defende que a materialização do projeto energético da OMGV também significa o reforço da unidade entre os quatro países.
"Não podemos sentir que um gambiano, um senegalês ou um cidadão da Guiné-Conacri é considerado como estrangeiro na Guiné-Bissau", disse Embalo.
O presidente da Gâmbia, Adama Barrow, que chegou a Bissau esta manhã assinalou que a concretização do projeto energético no âmbito da OMVG "é a materialização do espírito" dos antigos presidentes dos quatro países: João Bernardo "Nino" Vieira, da Guiné-Bissau, Leopold Senghor, do Senegal, Dawada Diawara, da Gâmbia e Sekou Touré, da Guiné-Conacri.
© MAURIX/Gamma-Rapho via Getty Images Lusa. 25/04/2025
Próximo Papa pode ser africano e isso reconheceria a importância na região
O Conselheiro Geral Espiritano Tony Neves declarou hoje à Lusa considerar provável que o próximo Papa seja africano e que isso permitiria reconhecer, mundialmente, a importância que a Igreja tem no continente, onde o número de crentes está a aumentar.
Na opinião do padre, que nas últimas décadas cumpriu missões em vários países africanos, o próximo Papa pode bem ser o cardeal Peter Turkson, do Gana, ideia que já defendia por altura do conclave que elegeu Jorge Mario Bergoglio, que escolheu o nome Papal de Francisco, em honra de São Francisco de Assis, fundador da Ordem dos Franciscanos.
A possível eleição de um Papa africano surge numa conjuntura em que a "Igreja se está a deslocar geograficamente, não sendo mais focada na Europa nem na América do Norte", sendo hoje mais "latino-americana, africana e asiática" devido ao aumento do número de crentes nestas regiões, tendência que se acentuou nos últimos 12 anos.
Um Papa africano iria significar muito para África, assim como significou para a América Latina ter o Papa Francisco, porque, na prática, isso seria um "reconhecimento à escala do mundo do papel que a Igreja Católica desempenha no continente".
"Eu acho que seria muito bom para a Igreja que o próximo Papa fosse ou africano ou asiático, uma vez que acabamos de ter um latino-americano. Essa é a minha perspetiva", salientou.
Na sua ótica, a Igreja Católica em África tem agora um peso muito grande, em termos políticos, sociais, económicos, culturais.
"Eu acho que a Igreja em África, se tivesse um Papa [africano], talvez pudesse diminuir as realidades de pobreza, de injustiça, de violação dos direitos humanos, de falta de democracia, etc", declarou.
Tony Neves, que esteve em Angola vários anos e que, como conselheiro geral, acompanha os missionários espiritanos em países de língua portuguesa e espanhola e é responsável pela comunicação na congregacao, disse conhecer relativamente bem todos os cardeais africanos que estarão presentes no próximo Conclave, destacando que há três que, pelo seu perfil, podem ser eleitos.
O primeiro, indicou, seria o cardeal ganês Peter Turkson, um homem experiente e capaz e que pode dar continuidade àquilo "que o Papa Francisco lançou".
"Existem ainda dois outros cardeais que também são muito falados, eventualmente por outras razões, por estarem menos na linha [de pensamento] do Papa [Francisco] e mais numa linha tradicional, e aí refiro o cardeal de Kinshasa, na República Democrática do Congo, Fridolin Ambongo Besungu, que é o presidente da Conferência dos Bispos de África e Madagáscar, portanto alguém que tem um protagonismo enorme em África, e que por isso é alguém que pode ser considerado papável", contextualizou.
"E depois temos o eterno cardeal [Robert] Sarah [da Guiné-Conacri], que faria as delícias de uma ala muito conservadora da Igreja, mas que é sempre um nome que aparece, nomeadamente nas redes sociais. Apesar de em junho fazer 80 anos [idade limite para votar e ser eleito no conclave]", citou.
Segundo explicou, o cardeal Ambongo é uma espécie de "meio-termo" entre os três cardeais africanos citados.
Contudo, por exemplo, em todas as questões ligadas à homossexualidade este cardeal democrático-congolês marcou uma rutura face ao Santo Padre, em nome dos bispos de África, que representava, e foi a Roma dizer que não aceitava o documento "Fiducia Supplicans" que o Papa Francisco assinou no Dicastério para a Doutrina da Fé publicado em 2023, onde, entre outras coisas, havia a abertura a bênçãos a casais homossexuais, recordou o pároco.
No entanto, se Tony Neves pudesse escolher alguém, o eleito seria o arcebispo de Bangui, na República Centro-Africana, Dieudonné Nzapalainga, que classifica de alguém "extremamente culto" e que "poderia ser um excelente Papa".
África representa 20% dos 1,4 mil milhões de católicos do mundo, segundo os dados do gabinete de estatística do Vaticano.
O Papa Francisco morreu na segunda-feira, aos 88 anos, depois de estar internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo recebido alta a 23 de março.
A sua última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano.
As cerimónias fúnebres terão lugar no sábado, às 10:00 locais (09:00 em Lisboa), na Praça de São Pedro, e o Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, estará presente.
O corpo será depois trasladado para a Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, onde o Papa será sepultado.
Nascido em Buenos Aires, a 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta a liderar a Igreja Católica.
CNN, 25/04/2025
Um general russo morreu num atentado à bomba na cidade russa de Balashikha esta sexta-feira, segundo as autoridades, com a notícia da explosão a ser divulgada pouco antes de o enviado especial do presidente dos EUA, Donald Trump, Steve Witkoff, se encontrar com o líder russo Vladimir Putin em Moscovo.
Witkoff encontra-se na capital russa para conversações sobre um potencial cessar-fogo na Ucrânia, numa altura em que se aproxima o prazo que Trump impôs a si próprio para pôr fim à guerra nos primeiros 100 dias da sua presidência.
O enviado foi recebido por Putin no Kremlin na tarde desta sexta-feira, informou a agência noticiosa estatal russa TASS, acrescentando que Witkoff também se reuniu com o negociador russo Kirill Dmitriev.
Dmitriev e o assessor presidencial russo e ex-embaixador em Washington, Yuri Ushakov, fizeram parte da reunião com Putin, disse TASS.
Após a reunião, Ushakov referiu que a reunião serviu para aproximar EUA e Rússia.
"A conversa permitiu aproximar as posições da Rússia e dos Estados Unidos não só sobre a Ucrânia, mas também sobre uma série de outras questões internacionais", disse Ushakov, citado pela TASS.
O conselheiro referiu também que Putin e Witkoff discutiram a possibilidade de Ucrânia e Rússia retomarem conversações diretas.
Esta é a quarta viagem de Witkoff à Rússia desde que Trump regressou à Casa Branca em janeiro, e a segunda este mês.
O presidente russo, Vladimir Putin, cumprimenta o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, antes das suas conversações em Moscovo esta sexta-feira (Kristina Kormilitsyna/AFP/Getty Images)
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, disse que Moscovo está “pronto para chegar a um acordo” sobre o fim da guerra na Ucrânia, numa entrevista à CBS News na quinta-feira, mas acrescentou que ainda há alguns pontos específicos que precisam de ser “ajustados”.
Os Estados Unidos têm vindo a exercer mais pressão sobre a Ucrânia, depois de terem ameaçado, na semana passada, que poderiam abandonar as negociações “dentro de dias”, caso se tornasse claro que não seria possível chegar a um acordo.
O último quadro, apresentado pela administração Trump em Paris na semana passada, propunha sacrifícios significativos por parte de Kiev, incluindo o reconhecimento por parte dos EUA da Crimeia como território russo e a cedência de grandes extensões de território à Rússia por parte da Ucrânia, de acordo com um funcionário familiarizado.
Na quarta-feira, o vice-presidente JD Vance apelou “ao congelamento das linhas territoriais a um nível próximo do atual”.
Questionado sobre as concessões que a Rússia estava a oferecer na quinta-feira, Trump respondeu: “parar a guerra”, sugerindo que não “tomar todo o país” é uma “concessão bastante grande”.
A CNN noticiou esta semana que Trump estava a ficar frustrado com o impasse das conversações e disse em privado aos seus conselheiros que a mediação de um acordo tem sido mais difícil do que ele previa.
Reconhecer a Crimeia, a península do sul da Ucrânia que Moscovo anexou ilegalmente em 2014, como sendo russa, seria ultrapassar uma importante linha vermelha para a Ucrânia e para os seus aliados europeus, e violaria o direito internacional estabelecido.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, rejeitou a ideia, afirmando que não havia “nada para falar”, uma vez que o reconhecimento da Crimeia como parte da Rússia seria contra a Constituição da Ucrânia.
Trump criticou Zelensky pelos comentários, dizendo que eram “inflamatórios” e tornavam “difícil resolver esta guerra”.
A repreensão de Trump ao seu homólogo em Kiev surgiu depois de uma reunião em Londres, com o objetivo de pôr fim à guerra da Rússia na Ucrânia, ter sido desclassificada após o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, ter dito que não iria participar.
Série de ataques bombistas direcionados
A tão esperada reunião de sexta-feira teve lugar pouco depois do anúncio de que o general Yaroslav Moskalik, vice-chefe da Direção de Operações Principais do Estado-Maior General das Forças Armadas Russas, tinha sido morto na explosão de um Volkswagen Golf em Balashikha, que fica a menos de 32 km a leste de Moscovo.
O Comité de Investigação da Rússia confirmou a morte de Moskalik, acrescentando que a explosão foi causada por um engenho explosivo improvisado com estilhaços.
Ninguém reivindicou a responsabilidade pelo atentado. O atentado parece ser de natureza semelhante a anteriores assassinatos de oficiais russos, incluindo o do tenente-general Igor Kirillov, um general russo de topo acusado de orquestrar a utilização de armas químicas nos campos de batalha na Ucrânia.
Kirillov - que chefiava as forças russas de proteção radiológica, biológica e química - foi morto em dezembro, depois de uma bomba operada à distância colocada dentro de uma trotinete elétrica ter explodido no exterior de um edifício de apartamentos em Moscovo.
A CNN contactou as autoridades ucranianas para obter comentários.
O influente blogue militar russo Rybar disse que Moskalik não estava no carro quando este explodiu, mas estava perto dele depois de ter saído de um edifício próximo. A CNN não pode verificar esta informação de forma independente.
Pouco se sabe sobre Moskalik, que tinha o posto de tenente-general.
Rybar descreveu-o como “competente e exigente” e disse que “não era bem visto” porque era “duro com os seus subordinados”.
O Comité de Investigação da Rússia declarou ter aberto um inquérito criminal sobre a explosão. Acrescentou que uma equipa de investigação, incluindo peritos forenses e agentes da autoridade, tinha começado a examinar o local.
A TASS informou anteriormente que o engenho explosivo era “caseiro”.
A explosão desta sexta-feira ocorre dois dias depois de um incêndio ter deflagrado num parque de estacionamento subterrâneo na zona comercial de Moscovo, na sequência de uma explosão.
Apenas seis governos cumpriram a totalidade do mandato em democracia
Um estudo da Pordata indica que só seis em 24 governos concluíram o seu mandato desde as primeiras eleições legislativas em democracia, em 25 de Abril de 1976, o último dos quais de António Costa, entre 2015 e 2019.
"Desde 1976, apenas seis dos 24 governos concluíram o mandato", lê-se num estudo divulgado hoje pela Pordata, base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, que faz um retrato "da evolução das eleições legislativas em Portugal".
O último executivo que cumpriu a totalidade do seu mandato foi liderado por António Costa, entre 2015 e 2019, durante a 'geringonça', que sucedeu a outro Governo, de Pedro Passos Coelho, que também cumpriu os quatro anos de mandato previstos, entre 2011 e 2015.
Além destes dois executivos, só houve mais um Governo que cumpriu a totalidade do mandato no século XXI: o primeiro de José Sócrates, entre 2005 e 2009, de maioria absoluta.
No século XX, verificou-se o maior período de estabilidade governativa, durante 12 anos, com três executivos sucessivos a cumprirem a totalidade do seu mandato: os primeiros dois foram liderados por Cavaco Silva, entre 1987 e 1995, com maioria absoluta, e o terceiro por António Guterres, de 1995 a 1999.
No estudo hoje divulgado pela Pordata, refere-se que, nos quase cinquenta anos desde que há eleições legislativas em Portugal, só houve seis governos eleitos com maioria absoluta: quatro liderados pelo PSD e dois pelo PS.
A primeira maioria absoluta obtida em democracia foi do antigo líder do PPD/PSD, Francisco Sá Carneiro, quando concorreu às legislativas em 1979 sob a coligação Aliança Democrática (AD), em 1979, feito que repetiria um ano a seguir, nas eleições de 1980.
Sete anos depois, Cavaco Silva voltaria a conseguir ser eleito com maioria absoluta em duas legislativas consecutivas (1987 e 1991).
Foi preciso esperar 14 anos até voltar a verificar-se uma maioria absoluta em Portugal, obtida por José Sócrates, do PS, em 2005. A mais recente registou-se nas legislativas de 2022, que António Costa venceu com 41,37% dos votos.
De acordo com a Pordata, desde as primeiras eleições legislativas, em 1976, o PS formou Governo por nove vezes, sete das quais ocorreram nas últimas três décadas.
"Assim, nos últimos 30 anos, apenas pouco mais de oito anos corresponderam a um Governo liderado pelo PSD. O PS esteve à frente do Governo durante mais de 21 anos", refere-se.
© Lusa
Zelensky afirma que Rússia usou míssil norte-coreano no ataque a Kyiv
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, indicou hoje que a Rússia usou um míssil balístico de fabrico norte-coreano no ataque na última noite em Kyiv, que matou pelo menos 12 pessoas.
"De acordo com informações preliminares, os russos utilizaram um míssil balístico de fabrico norte-coreano. Os nossos serviços especiais estão a verificar todos os detalhes", afirmou Zelensky nas redes sociais.
O líder ucraniano realçou que, a confirmar-se a informação, será "mais uma prova da natureza criminosa da aliança" entre Moscovo e Pyongyang.
"Matam pessoas e atormentam vidas juntos, esse é o único objetivo da sua cooperação. A Rússia usa mísseis e artilharia [norte-coreanos] continuamente. Pyongyang, por sua vez, tem a oportunidade de tornar as suas armas mais letais em condições reais de guerra", observou.
Esta não é a primeira vez que a Ucrânia acusa a Rússia de utilizar mísseis balísticos fornecidos pela Coreia do Norte.
De acordo com uma declaração em novembro passado do Conselho de Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia, a Rússia recebeu sistemas de artilharia autopropulsada M-1989 e M-1991 de 170 milímetros da Coreia do Norte, juntamente com cerca de cem mísseis KN-23 e pelo menos cinco milhões de cartuchos de munições.
O último ataque russo com mísseis da Coreia do Norte tinha ocorrido em dezembro de 2024 contra Kyiv, de acordo com as autoridades ucranianas, seguindo-se a outros executados em junho e em setembro do ano passado.
A Força Aérea ucraniana informou no seu relatório diário de hoje que, entre os mísseis lançados durante a noite pela Rússia, incluíram-se 11 mísseis balísticos Iskander-M/KN-23, dos quais sete foram abatidos.
O Presidente ucraniano assinalou que as Forças Armadas russas usaram mais de 200 mísseis e drones no ataque em grande escala contra Kyiv e outras cidades do país.
Pelo menos 12 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas na capital ucraniana, referiu Zelensky.
"Mesmo entre os esforços diplomáticos internacionais para pôr fim a esta guerra, a Rússia continua a assassinar civis. Isto significa que [o Presidente russo, Vladimir] Putin não tem medo", avisou.
Para o Presidente da Ucrânia, "deve haver uma cessação completa e incondicional dos ataques, e a Rússia deve aceitar isso", ao mesmo tempo que pediu o reforço das defesas antiaéreas do seu país.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, disse hoje que tem o seu próprio prazo para um acordo entre Rússia e Ucrânia e insistiu que espera um entendimento rápido, após ter criticado Kyiv pela demora e Moscovo pelos seus últimos ataques.
O enviado norte-americano, Steve Witkoff, é esperado em Moscovo, segundo a Casa Branca e o Kremlin mas sem indicar datas, tendo o portal Axios noticiado, citando fontes de Washington, que deverá encontrar-se com Putin na sexta-feira.
A Rússia tem fustigado a Ucrânia com intensos bombardeamentos diários desde que o Presidente ucraniano propôs no domingo a extensão da trégua que vigorou na Páscoa - declarada unilateralmente por Putin e aceite por Kyiv - a um cessar-fogo de 30 dias nos ataques aéreos contra infraestruturas civis.
Por Ministério da Administração Territorial e Poder Local da Guiné-Bissau
A Câmara Municipal de Bissau (CMB), em parceria com o Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA), deu início a operação de remoção de Viaturas Sucatas e Outros Veículos Abandonados nas vias públicas da cidade.
Esta iniciativa visa melhorar a mobilidade urbana, reforçar a segurança pública e contribuir para um ambiente mais limpo e organizado para todos os cidadãos.
A colaboração da população é fundamental.
Solicitamos aos proprietários de viaturas abandonadas que procedam à sua remoção voluntária, evitando medidas coercivas.
Juntos, por uma cidade mais limpa e segura!
🅿︎🅰︎ 🆃︎🅰︎🆁︎🅱︎🅰︎🅳︎🅹︎🅰︎ 🅿︎🅰︎ 🅺︎🆄︎🅼︎🅿︎🆄︎ 🆃︎🅴︎🆁︎🆁︎🅰︎
𝘽𝙞𝙨𝙨𝙖𝙪, 24 Abril de 2025
Por: Carolina Djeme O DEMOCRATA 24/04/2025
O Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, Biaguê Na N’Tan, garantiu esta quinta-feira 24 de abril de 2025, tolerância zero a qualquer tentativa de alteração de ordem constitucional na Guiné-Bissau.
O aviso foi dado depois de uma visita que efectuou a diferentes localidades onde estão as obras em curso executadas pela Engenheira militar, nomeadamente Campo de Tiro, sito na Escola de Formação Militar “General Biague Clussé Na N’Tan” de Cumere, Brigada Mecanizada (Adido Militar), Hospital Principal Militar onde está a ser construído um edifício de um Piso (Unidade de Cuidado Intensivo e Bloco Operatório),Hospital 3 de Agosto e Estado Maior General das Forças Armadas (Amura).
Na ocasião, Biague Na NTAN assegurou que as forças armadas estão empenhadas não só em ajudar na construção do país, mas também contribuir para que as forças armadas tenham grande capacidade em ajudar o Estado.
O Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas explicou que o objetivo da instituição que representa é garantir a paz e a tranquilidade na Guiné-Bissau, informando que a maior parte de jovens das forças armadas está a estudar fora do país, de forma a permitir futuramente que as forças armadas andem com os seus próprios pés.
Na N’Tan pediu a todos os jovens e generais no sentido de serem patriotas e forças armadas republicanas na Guiné-Bissau, deixando claro que nunca vai permitir as pessoas na rua com arma a fazer o que bem entenderem ou perturbarem o país, matando as pessoas e continuarem a andar na rua.
Disse ainda que não vai permitir que tropas sejam mobilizados com dinheiro para saírem a rua, avisando que, qualquer pessoa que se envolver nisso, será castigada.
Por fim, o Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas apelou a todos os generais, comandantes da Guarda Nacional, polícia de Ordem Pública a não permitirem quaisquer perturbações na rua e que garantam a paz e a tranquilidade no país“, através da “proteção” do governo, do presidente e do povo de Guiné-Bissau, com vista a organização de eleições.
Por CNN
Detidos têm entre 32 e 66 anos e tinham na sua posse 56,5 quilos de cocaína e uma quantidade não especificada de produtos anabolizantes
Três homens e uma mulher foram detidos pela Polícia Judiciária (PJ) no aeroporto de Lisboa, por suspeita de tráfico de droga, aguardando a aplicação pelo tribunal das medidas de coação, anunciou esta quarta-feira aquela força policial.
Segundo a PJ, os detidos têm entre 32 e 66 anos e tinham na sua posse 56,5 quilos de cocaína e uma quantidade não especificada de produtos anabolizantes.
"As detenções ocorreram no quadro de investigação em curso que visava identificar e desmantelar uma organização criminosa que tinham como objetivo primordial retirar do Aeroporto Internacional Humberto Delgado, em Lisboa, grandes quantidades de produto estupefaciente, proveniente de voos oriundos de países da América do Sul", refere, em comunicado, a instituição.
Além da droga, as autoridades apreenderam na operação "uma grande quantidade de dinheiro em numerário", dois veículos e "diversos telemóveis utilizados na prática criminosa".
Os suspeitos foram apresentados na terça-feira a tribunal para serem interrogados por um juiz e conhecerem as medidas de coação, "diligência que prosseguirá no dia de hoje".
Os arguidos estão indiciados do crime de tráfico ilícito de estupefacientes agravado.
Por ecowas.int 23 Abr, 2025
Sua Excelência o Dr. Omar Alieu TOURAY, Presidente da Comissão da CEDEAO, visitou Abidjan, Costa do Marfim, de 7 a 9 de abril de 2025, a convite do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).
Acompanhado pela Representante Residente da CEDEAO na Costa do Marfim, Sra. Fanta CISSE, e pelo Diretor das Relações Externas da CEDEAO, Sr. Jérôme BOA, a visita permitiu ao Presidente da CEDEAO realizar uma sessão técnica com o Conselho de Administração do Banco, no quadro da cooperação entre a Comissão da CEDEAO e o Banco Africano de Desenvolvimento.
A reunião, presidida pelo Dr. Nnenna Nwabufo, Vice-Presidente para o Desenvolvimento Regional, Integração e Execução de Negócios do Banco, discutiu o estado da integração regional na África Ocidental e as formas de a apoiar, tendo em conta os últimos desenvolvimentos na região da CEDEAO.
Ao mesmo tempo que elogiou o excelente desempenho do BAD ao longo dos anos no financiamento do desenvolvimento de África, S. Exa. TOURAY apreciou o seu apoio multifacetado à CEDEAO desde 1988 em domínios como a agricultura, as infra-estruturas, o comércio e a energia e apelou a uma maior assistência para mobilizar investimentos para iniciativas regionais prioritárias, especificamente na construção dos corredores Lagos-Abidjan e Abidjan-Praia, bem como no financiamento de outros projectos regionais fundamentais.
Relativamente à questão da saída da AES da CEDEAO, o Presidente da Comissão apelou a uma maior solidariedade nas relações com os três países.
A concluir, ambas as partes reiteraram o seu empenho em reforçar a sua cooperação e acordaram em realizar reuniões mais frequentes e em continuar a trabalhar no sentido de melhorar o comércio interno com a participação do sector privado enquanto motor de crescimento.
O Presidente da Comissão e a sua delegação foram igualmente recebidos por S. Exa. Léon Kacou ADOM, Ministro dos Negócios Estrangeiros, da Integração Africana e dos Marfinenses no Estrangeiro da República da Costa do Marfim. Os dois altos funcionários trocaram pontos de vista sobre a atualidade da CEDEAO, com destaque para as próximas reuniões estatutárias da CEDEAO.
Por LUSA
Agências de viagens acusam TAP de criar "distorções de mercado"
A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) criticou hoje a campanha da TAP que permite comprar passagens aéreas em três prestações sem juros, dizendo que cria "distorções de mercado".
"Uma vez mais, a TAP preferiu criar distorções de mercado, impedindo a liberdade de escolha do consumidor, diminuindo as opções do cliente final quanto à entidade emissora, aquando da compra de um bilhete de avião", refere a associação em comunicado hoje divulgado.
No documento, as agências de viagens dizem estar surpreendidas por esta opção "apenas ser aceite na venda direta", não lhes sendo permitido o mesmo tipo de modalidade de compra.
A APAVT lamenta não ter sido informada desta decisão que, no seu entender, representa uma "óbvia opção estratégica de afastamento e até mesmo de conflito" com as agências de viagens.
A TAP anunciou, na semana passada, a possibilidade de comprar passagens através de um sistema de três prestações sem juros -- 'buy now, pay later', através da rede da Klarna.
As agências de viagens, que não podem atualmente recorrer a este tipo de pagamento, recordam que a adoção da medida "vem num momento em que as companhias aéreas impuseram" uma redução de 10 dias nos tempos médios de pagamento.
Citado no documento, o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, criticou a TAP por preferir "traçar um caminho de confrontação e de exclusão, afastando o seu melhor cliente, as agências de viagens".
"Não creio que esta atitude beneficie alguém, no final vamos ficar todos pior", vaticinou, no comunicado em que a associação setorial refere que manterá a atitude construtiva, bem como a exigência de igualdade de tratamento.
Por LUSA
Existe um protocolo rigoroso no que diz respeito às indumentárias que os visitantes do Vaticano devem usar, sobretudo em encontros com o Papa.
Conforme destaca a imprensa espanhola, o preto é a cor que se deverá vestir nos encontros oficiais com o líder da Igreja Católica, contudo há um grupo exclusivo de seis mulheres de todo o mundo - no qual a rainha Letizia está incluída - que podem usar branco.
Conforme explicou a especialista em protocolo Anitta Ruiz, o privilégio de usar branco "é uma exceção no protocolo do Vaticano que permite certas rainhas de países católicos vestirem branco, em vez do tradicional preto, nas audiências com o Papa".
O 'privilégio do branco' é um dos protocolos de vestimenta mais antigo do mundo. A cor transmite pureza, inocência e paz, e neste contexto em específico, o poder.
"É um gesto de distinção e deferência do Vaticano para com as soberanas Casas Reais reinantes", notou a especialista.
Para além de Letizia, do grupo fazem parte a rainha Sofía de Espanha, a rainha Paola da Bélgica, a rainha Matilde da Bélgica, a grã-duquesa María Teresa de Luxemburgo e a princesa Charlene do Mónaco.
Por LUSA
A Teenage Cancer Trust, uma fundação de caridade que ajuda a diminuir as necessidades de adolescentes britânicos com cancro, criou uma lista com os sintomas mais comuns da doença para alertar sobre a importância dos rastreios.
No Reino Unido, uma pessoa é diagnosticada com cancro a cada 90 segundos, noticia o Mirror.
Estes são os cinco sintomas mais comuns, que não devem ser ignorados:
1- Nódulos e inchaço em qualquer zona do corpo;
2- Cansaço constante e sem razão aparente;
3- Alterações inexplicáveis de peso (aumento ou diminuição);
4- Dor persistente;
5- Alterações de aspeto em sinais na pele.
Por. LUSA
O corpo de Francisco está na Residência de Santa Marta, onde viveu após ser eleito, e será transportado pelas praças de Santa Marta e pela do Protomártires Romanos, entrando na Basílica do Vaticano pela porta central.
Alguns milhares de fiéis começaram hoje a encher a Praça de São Pedro, Roma, a duas horas das celebrações de trasladação do corpo de Francisco para a Basílica de São Pedro, onde ficará até sábado, ocasião das exéquias fúnebres.
"Vim mais cedo, mas esperava mais gente", afirmou Constança, uma freira brasileira que foi das primeiras a chegar ao recinto.
Em redor, um grande dispositivo policial vigia todas as ruas adjacentes, com inspeções de bagagens, sob a vigilância atenta de centenas de polícias militares.
"É um momento sempre tenso, não estamos preocupados, mas estamos preparados", disse à Lusa uma inspetora da polícia criminal.
Às 09h00 locais, 08h00 em Lisboa, têm início as celebrações religiosas da trasladação com uma oração presidida pelo carmelengo Kevin Joseph Farrell, o cardeal responsável pela gestão quotidiana do Vaticano, durante um período de Sé Vacante (entre a morte de um Papa e a eleição do seu sucessor).
Várias equipas de jornalistas espalham-se nas zonas adjacentes da Praça.
Na praça, nos lugares sentados, misturam-se peregrinos, religiosos e turistas ateus. "Vim a Roma de visita, a minha mãe é que crê, não eu", explica Kevin Leroy, um norte-americano que está sentado numa das cadeiras defronte da basílica de São Pedro.
"Mas se vim cá e há isto, tinha que vir", disse, pouco depois de ter tirado uma 'selfie' com a igreja de fundo.
O corpo de Francisco está na Residência de Santa Marta, onde viveu após ser eleito, e será transportado pelas praças de Santa Marta e pela do Protomártires Romanos, entrando na Basílica do Vaticano pela porta central.
O Papa Francisco morreu na segunda-feira aos 88 anos, de acidente vascular cerebral (AVC), após 12 anos de pontificado.
Nascido em Buenos Aires, a 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta e primeiro latino-americano a chegar à liderança da Igreja Católica.
A sua última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano, na véspera de morrer. O papa Francisco esteve internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo tido alta em 23 de março.
Por LUSA
Num estudo pré-clínico conduzido por investigadores da McGill University, dois medicamentos que visam as 'células zombie' mostraram ser possível tratar a causa da dor crónica na lombar - condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.
Atualmente, os medicamentos para as dores e as cirurgias funcionam no alívio dos sintomas, mas não atuam na causa.
"Os resultados são entusiasmantes porque sugerem que é possível tratar a dor de costas de uma forma totalmente inovadora, ao remover as células que causam o problema, e não só em mascarar a dor", refere a autora Lisbet Haglund, citada pelo EurekAlert!.
As células senescentes, comumente chamadas de 'células zombie' acumulam-se nos discos da coluna vertebral à medida que as pessoas envelhecem ou quando os discos são danificados. Em vez de morrerem, como as células normais, estas células envelhecidas permanecem e causam inflamação, dor e danos na coluna vertebral.
A equipa da investigação publicada na Science Advances administrou dois medicamentos a ratos e concluiu que os fármacos (o-Vanillin e RG-7112) eliminavam as 'células zombie' da coluna, reduzindo a dor e a inflamação, e abrandavam ou por vezes revertiam os danos nos discos após oito semanas de tratamento.
O próximo passo será avaliar se o efeito é o mesmo em humanos.
Por cnnportugal.iol.pt
Trabalho foi realizado por cientistas do Hospital Clínic de Barcelona
O cérebro tem a capacidade de controlar a composição das bactérias intestinais e, assim, influenciar a sensação de saciedade, de acordo com um estudo.
"O cérebro comunica com o intestino para indicar se está com fome ou não. Tem a capacidade de monitorizar a composição de bactérias no intestino em tempo recorde — duas horas — e, portanto, influenciar a sensação, ou a falta dela, de saciedade", destacaram os cientistas na terça-feira, em comunicado.
O trabalho foi realizado por cientistas do Hospital Clínic de Barcelona, em colaboração com a Universidade de Santiago de Compostela e a Universidade Católica de Lovaina, na Bélgica.
O interesse do estudo está em demonstrar que, ao restabelecer a comunicação entre o cérebro e o intestino, é possível "atuar sobre as bactérias intestinais e controlar os nossos hábitos alimentares".
"Normalmente, as áreas do cérebro que controlam o apetite [o hipotálamo] acendem-se quando temos fome e apagam-se quando o corpo está satisfeito, como um interruptor de ligar-desligar. Quando esta área está desligada, o corpo consome as suas próprias reservas de energia, o que ajuda a regular o peso", esclareceram, na nota de imprensa.
No entanto, o estudo revelou que nas pessoas com diabetes tipo 2, este sistema "funciona mal" e a informação de saciedade "não é transmitida corretamente, o que explica a tendência para a obesidade".
Na sua investigação, os cientistas utilizaram técnicas genéticas e farmacológicas para estudar as áreas do cérebro que controlam o apetite.
Como resultado, observaram que quando a área que inibe a ingestão de alimentos é ativada ou bloqueada, ocorre uma alteração ultrarrápida na composição da microbiota intestinal no espaço de duas horas.
"Em resumo, a modificação das áreas do cérebro que controlam o apetite ou a fome afeta as bactérias intestinais, que reagem como se tivessem recebido nutrientes, mesmo que não tenha sido ingerido qualquer alimento. Como resultado, enviam mensagens ao cérebro a dizer que o corpo está satisfeito ou não recebeu qualquer alimento, quando na realidade não é esse o caso", sublinharam ainda.
Esta descoberta "permitirá, em última análise, desenvolver processos de intervenção para restaurar a comunicação entre o cérebro e o intestino e, assim, influenciar os hábitos alimentares", concluíram.
Por LUSA
Kyiv convoca embaixador chinês para protestar por apoio à Rússia
O Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano convocou hoje o embaixador chinês para expressar as suas "sérias preocupações" sobre a presença de combatentes chineses no exército russo e a assistência de empresas chinesas à Rússia no fabrico de armamento.
"O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Yevhen Perebyinis, sublinhou [ao embaixador chinês em Kyiv] que a participação de cidadãos chineses nas hostilidades contra a Ucrânia ao lado do Estado agressor (Rússia), bem como o envolvimento de empresas chinesas na produção de equipamento militar na Rússia, são muito preocupantes e contradizem o espírito de parceria entre a Ucrânia e a China", afirmou o ministério num comunicado.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sancionou a 18 de abril três empresas chinesas, depois de ter acusado Pequim de fornecer armas à Rússia e de ter anunciado a existência de cidadãos da China a combater ao lado das forças russas.
O chefe de Estado impôs sanções à Beijing Aviation and Aerospace Xianghui Technology, à Rui Jin Machinery e à Zhongfu Shenying Carbon Fiber Xining, segundo a presidência ucraniana.
Zelensky disse ter recebido a confirmação dos serviços de informação e do Serviço de Segurança (SBU) de que a China estava a fornecer pólvora e artilharia à Rússia, uma alegação rejeitada por Pequim.
Anteriormente, o Presidente ucraniano anunciara no dia 08 de abril a captura de dois cidadãos chineses a lutar ao lado das forças russas, indicando a seguir ter informações de que o número ascende a várias centenas.
A diplomacia chinesa respondeu que nunca entregou armas letais à Rússia na guerra na Ucrânia, criticando "acusações arbitrárias" e "manipulação política" a este respeito.
"A China nunca forneceu armas letais a qualquer parte do conflito e controla rigorosamente os artigos de duplo uso [civil e militar]", declarou Lin Jian, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China.
Pequim já rejeitara também o seu envolvimento na presença de cidadãos chineses nas forças de Moscovo.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.