terça-feira, 24 de junho de 2025

Von der Leyen realça que modo de investir em Defesa é tão importante como o montante... A Presidente da Comissão Europeia anunciou um novo pacote de financiamento para a Ucrânia no valor de 150 mil milhões de euros e novas sanções para a Rússia. Ursula von der Leyen acrescenta ser necessário que Putin entre nas negociações.

Por  SIC Notícias

A presidente da Comissão Europeia salientou esta terça-feira que a forma como se investe em Defesa é "tão importante" como o montante, apontando o papel que a União Europeia (UE) pode ter na ligação das indústrias dos países da NATO.

"A Europa da Defesa acordou finalmente. Amanhã, esta cimeira estabelecerá novos objetivos históricos de despesa para os Aliados da NATO. Mas a forma como investimos é tão importante como o montante que investimos", realçou Ursula von der Leyen, num discurso na cimeira da Aliança Atlântica que decorre até quarta-feira em Haia, nos Países Baixos.

Na sessão de abertura de um fórum sobre indústria de Defesa da NATO, a líder do executivo comunitário apontou que a invasão da Ucrânia pela Rússia "mudou a guerra" e que, se por um lado, "consumiu mais equipamento do que qualquer outra", por outro lado, algumas "batalhas foram vencidas ou perdidas devido ao 'software', aos sistemas de interferência e à Inteligência Artificial".

Países têm de "modernizar sistemas antigos e responder às novas necessidades tecnológicas"

Numa cimeira na qual os aliados se preparam para acordar a meta dos 5% do Produto Interno Bruto (PIB) de investimento em Defesa, Von der Leyen salientou que ao mesmo tempo que se reabastecem reservas, os países têm também de "modernizar sistemas antigos e responder às novas necessidades tecnológicas".

"Isto é vital para uma dissuasão credível, e a União Europeia tem um papel importante a desempenhar neste domínio. Enquanto a NATO estabelece os padrões e os objetivos de capacidade para os aliados, a nossa União pode ajudar a ligar os pontos entre as diferentes indústrias, entre civis e militares e entre países da NATO e países não pertencentes à NATO", realçou.

A presidente da Comissão Europeia sublinhou que, "em tempo recorde", os Estados-membros da UE conseguiram "abrir novas linhas e aumentar a produção" e estão a "adaptar-se à nova realidade de uma guerra em grande escala, aqui mesmo, em solo europeu".

Falando numa "mudança tectónica que ocorre uma vez em cada geração", Von der Leyen destacou que, nos últimos meses, a UE tomou medidas "que pareciam impensáveis até ao ano passado".

"Criámos o Plano 'ReArm Europe', para mobilizar 650 mil milhões de euros em investimentos na Defesa nos próximos quatro anos. Em apenas quatro meses, criámos um novo instrumento financeiro denominado SAFE, com 150 mil milhões de euros em empréstimos para aquisições conjuntas no setor da Defesa. Na semana passada, propusemos um 'omnibus' de simplificação, para acelerar radicalmente o nosso investimento na Defesa. E assinámos oito parcerias de Defesa e Segurança com países de todo o mundo - a última das quais com o Canadá, ontem", enumerou.

"Estamos a clarificar as nossas regras para as transferências transfronteiriças de produtos de Defesa"

A líder do executivo comunitário notou que o instrumento financeiro SAFE não está apenas disponível para os Estados-membros da União, "mas também a futuros membros como a Ucrânia" ou parceiros como o Reino Unido ou o Japão, a Noruega ou a Coreia do Sul.

"Estamos também a clarificar as nossas regras para as transferências transfronteiriças de produtos de Defesa e as colaborações industriais multinacionais. Esta é a forma de acelerar e aumentar a escala, não de forma isolada, mas em conjunto com os nossos amigos mais fiáveis", afirmou.

A dirigente europeia defendeu que até 2030, a Europa deve dispor de "tudo o que é necessário para uma dissuasão credível", algo que exige que se saia "da zona de conforto".

"Temos de explorar novas formas de fazer as coisas, juntando tecnologia e Defesa, civis e militares, na Europa e não só. Juntos, podemos dissuadir todos os que procuram fazer-nos mal", concluiu a ex-ministra da Defesa alemã (2013-2019).

Na reunião de alto nível em Haia, os 32 Estados-membros da Aliança Atlântica, incluindo Portugal, devem acordar em atingir os 5% do PIB em Defesa - 3,5% para gastos diretos com Defesa (Forças Armadas, equipamento e treino) e 1,5% em investimentos de dupla utilização como infraestruturas e indústria.

Além dos 32 membros da NATO, estão presentes na cimeira países parceiros estratégicos, como a Ucrânia e nações do Indo-Pacífico, bem como representantes de organizações como a União Europeia, Von der Leyen pela Comissão Europeia e o presidente do Conselho Europeu, António Costa.

A par do conflito em curso na Ucrânia, que dura há mais de três anos na sequência da invasão russa, a decisão dos Estados Unidos de bombardear instalações nucleares iranianas durante o fim de semana deverá dominar as discussões na reunião da organização fundada em 1949.

A ação ordenada pelo Presidente Donald Trump ditou o envolvimento direto de Washington, um aliado tradicional de Telavive, no conflito entre Israel e o Irão, iniciado a 13 de junho.


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Pouco antes da reunião entre o principal representante político da NATO e os da União Europeia, o presidente ucraniano alertou que os objetivos do homólogo russo, Vladimir Putin, "não se circunscrevem à Ucrânia".


📊🇬🇼 Guiné-Bissau melhora no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), Segundo o Relatório 2025 do PNUD, o país subiu de 0,483 para 0,514, refletindo avanços em esperança de vida, escolaridade e rendimento per capita.

O relatório destaca o papel da Inteligência Artificial no desenvolvimento humano e o seu uso para promover bem-estar e escolhas significativas. 🎯 O PNUD reafirma apoio à Estratégia Nacional de Transformação Digital 2025–2030, lançada pelo Governo, que visa digitalizar o setor público e fortalecer a economia digital.

FÁBRICA DE OXIGÉNIO DO HOSPITAL SIMÃO MENDES INOPERACIONAL HÁ DUAS SEMANAS

Por Rádio Sol Mansi  24/06/2025

A fábrica de oxigénio do Hospital Nacional Simão Mendes está inoperacional há mais de duas semanas. Apesar disso, a direção da unidade hospitalar garante que ainda existem reservas suficientes para atender os pacientes que necessitam de tratamento com oxigénio.

De acordo com fontes hospitalares, a paralisação deve-se à avaria de uma placa elétrica essencial para o funcionamento da fábrica, cuja reparação só pode ser feita no estrangeiro.

A Rádio Sol Mansi esteve no local e confirmou, junto de diversas fontes, que a situação é preocupante. Foi-nos informado que os stocks disponíveis são limitados e poderão assegurar o fornecimento apenas por mais algum tempo, dependendo da evolução das necessidades clínicas.

Durante a visita a algumas unidades do hospital, constatou-se que, até esta tarde, a procura por oxigénio ainda não era elevada, e os pacientes em tratamento não estavam a requerer grandes quantidades.

Apesar disso, as fontes manifestaram preocupação, alertando que a continuidade desta situação pode colocar vidas em risco, especialmente nos serviços de maternidade e urgência.

A RSM contactou o diretor do Hospital Simão Mendes, que confirmou a avaria, embora tenha optado por não conceder entrevista gravada. Assegurou, no entanto, que os técnicos estão a trabalhar para resolver o problema e que, neste momento, não há falta de oxigénio para os pacientes internados.

Entretanto, a Rádio Sol Mansi apurou também que o serviço de Raio X do hospital continua a enfrentar dificuldades na impressão dos exames. Por essa razão, os pacientes estão a ser obrigados a utilizar os seus próprios telemóveis para visualizar os resultados.

Um dos técnicos do hospital alertou para os riscos desta prática, sublinhando que os resultados dos exames devem ser analisados primeiramente pelos médicos, uma vez que certos diagnósticos exigem apoio psicológico antes de serem comunicados aos pacientes.

Esta mesma situação já havia sido denunciada há mais de um ano. Na altura, a administração garantiu que o material necessário para resolver o problema tinha sido encomendado no estrangeiro. Contudo, mais de doze meses depois, o problema ainda não foi solucionado.

28 de Junho de 2025 - UCCLA celebra 40 anos de união

UCCLA celebra 40 anos de união

A União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) assinala quatro décadas de história, diálogo e de cooperação entre as suas cidades e empresas, ligadas por uma herança comum: a língua portuguesa. Para celebrar os 40 anos de existência, a UCCLA promove no dia 28 de junho, a partir das 16 horas, um programa especial de comemorações que reunirá representantes de cidades, parceiros institucionais e convidados de destaque no panorama lusófono.

As comemorações serão transmitidas na página do Facebook da UCCLA em https://www.facebook.com/UniaodasCidadesCapitaisLinguaPortuguesa 

Programa comemorativo - 28 de junho:

- Sessão solene com intervenções institucionais;

- Projeção de vídeo institucional do percurso da UCCLA;

- Lançamento do selo comemorativo dos CTT;

- Apresentação de projeto de cooperação em curso;

- Descerramento do busto de Luís Vaz de Camões;

- Inauguração da exposição fotográfica sobre o fundador da UCCLA, Nuno Krus Abecasis;

- Momento musical por Carlos Alberto Moniz.

No foyer estará, igualmente, patente a exposição “Rostos da Imigração”, do fotógrafo Alfredo Cunha.

Estas comemorações são também uma oportunidade para projetar o futuro, reafirmando o compromisso da UCCLA no reforço dos laços culturais, sociais e económicos no espaço da lusofonia.

Criada em 1985, a UCCLA tem sido uma associação fundamental de intercâmbio cultural, desenvolvimento sustentável, fortalecimento institucional e partilha de boas práticas entre cidades. Ao longo de quatro décadas, a organização consolidou a sua missão de fomentar laços de solidariedade e cooperação entre povos e territórios.

Com os melhores cumprimentos,

Anabela Carvalho

Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt

Avenida da Índia n.º 110, 1300-300 Lisboa, Portugal | Tel. +351 218 172 950 | 

uccla@uccla.pt | www.uccla.pt Facebook Linkedin | Youtube | Instagram | Twitter |ISSUU

Faladepapagaio

O Presidente da República da Guiné‑Bissau, General Umaro Sissoco Embaló, já se encontra em Moçambique para as celebrações do 50.º aniversário da independência nacional... Recebido com honras oficiais em Maputo pelo homólogo moçambicano, Presidente Daniel Chapo, o Chefe de Estado guineense participará nas cerimónias centrais, acompanhado por altos dignitários africanos e representantes internacionais.


@presidência da república da guiné-bissau

This afternoon at Urugwiro Village, President Kagame received Former Nigerian President Olusegun Obasanjo for a wide-ranging discussion. They discussed the situation in the region, along with various key issues of continental and global significance. The two leaders shared insights on pathways toward stability, cooperation, and progress.


@Paul Kagame

A velocidade com que fala pode revelar muito sobre a saúde do seu cérebro

Por LUSA 

Normalmente, atribuímos isso à cultura ou à educação. A ciência revelou que a rapidez ou a lentidão com que uma pessoa fala pode indicar a força da sua saúde cognitiva.

Algumas pessoas falam alto e rápido, e até são capazes de interromper os próximos. Outras falam mais devagar, articulando os seus pensamentos com clareza e demorando algum tempo para expor os seus argumentos.

Normalmente, atribuímos isso à cultura ou à educação, mas a ciência mostra que uma pode ser melhor do que a outra, já que a rapidez ou a lentidão com que fala podem indicar a força da sua saúde cognitiva.

Um estudo, publicado no jornal Aging, Neuropsychology and Cognition, analisou o funcionamento cognitivo de 125 adultos saudáveis ​​com idades entre os 18 e 85 anos.

Investigadores da Universidade de Toronto e do Baycrest, um centro académico de ciências da saúde, especializado em cuidados para idosos, procuraram entender melhor a crença de longa data de que a dificuldade de encontrar palavras - quanto tempo uma pessoa leva para encontrar as palavras certas ao falar - é um fator de risco para o declínio cognitivo e a demência.

Para alcançar esses resultados, os participantes completaram as três avaliações a seguir, de acordo com um comunicado à imprensa:

Um jogo de nomeação de imagens, no qual os participantes tinham de responder a perguntas sobre imagens enquanto palavras de distração eram tocadas ao fundo;

Uma descrição de 60 segundos de uma imagem complexa, onde uma ferramenta de Inteligência Artificial registou a rapidez com que eles falaram e a frequência com que fizeram pausas;

Testes padronizados que avaliaram a função executiva e outras habilidades mentais que diminuem com a idade e indicam o risco de demência.

Os investigadores descobriram os seguintes resultados:

A velocidade de descoberta de palavras diminuiu com a idade;

A capacidade de reconhecer uma imagem e de lembrar o seu nome diminuiu com a idade, mas não foi associada à má saúde do cérebro;

O número e a duração das pausas não estavam relacionados com a saúde do cérebro;

A rapidez com que os participantes conseguiam nomear as imagens previa a rapidez com que falavam de um modo geral, sendo que ambos estavam ligados à função executiva.

"Por outras palavras, não foi a pausa para encontrar vocábulos que mostrou a ligação mais forte com a saúde do cérebro, mas sim a velocidade da fala em torno das pausas", pode ler-se no comunicado à imprensa.

Além disso, estas descobertas sugerem que levar um tempo para pensar numa palavra é uma parte normal do envelhecimento e talvez não seja o grande preditor de demência que tem sido considerado há muito tempo.

"Os nossos resultados indicam que mudanças na velocidade geral da fala podem refletir mudanças no cérebro", explicou Jed Meltzer titular Baycrest’s Canada Research Chair in Interventional Cognitive Neuroscience, no Canadá, e principal autor do estudo.

"Isto sugere que a velocidade da fala deve ser testada como parte de avaliações cognitivas padrão para ajudar os médicos a detectar o declínio cognitivo mais rapidamente e ajudar os idosos a manter a saúde cerebral à medida que envelhecem."

No entanto, os cientistas reconhecem que são necessários mais estudos que examinem essas tendências ao longo de vários anos, para confirmar se a velocidade da fala é definitivamente um marcador de declínio cognitivo com a idade.


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É "impossível um humano pilotar manualmente" o bombardeiro que os EUA usaram contra o Irão

Bombardeiros B2  © CNN Portugal

Nos bombardeiros B-2, que os Estados Unidos da América usaram no ataque feito ao Irão, o ser humano nada seria sem a tecnologia. “É impossível este avião ser pilotado manualmente por um humano”, explica José Correia Guedes, antigo piloto.

Ainda assim, os humanos não estão fora da equação nesta “asa voadora”. Há dois pilotos ao serviço, que “são fundamentais para programar a viagem, a rota, a gestão dos motores e dos combustíveis - e também o lançamento das bombas”, diz o especialista.

Como o avião não tem cauda, o que lhe confere instabilidade a nível aerodinâmico, só consegue voar “devido à ação de dezenas de computadores com centenas de ações por segundo”. “Só com recurso à eletrónica e à informática é que o podemos fazer voar. Sem eles seria impossível”, explica o antigo piloto.

“Não há possibilidade de o piloto voar manualmente. Se o sistema avariar, o piloto ejeta-se. Ninguém teria a capacidade de reação suficiente para fazer as correções necessárias em tempo útil”, conclui.

O bombardeiro está avaliado em dois mil milhões de dólares e conta com quatro sistemas “FBW Fly by Wire”. É preciso que falhem todos para que os pilotos tomem a derradeira decisão: ejetar-se.

Os B-2 começaram a ser produzidos em 1987 e terão sido inspirados numa ave chamada falcão peregrino.

Segundo José Correia Guedes, a forma do B-2 permite-lhe ser “furtivo, ou seja, não é detetável pelos radares”. “As formas angulosas nas pontas das asas e os materiais com que é construído... tudo é pensado para defletir as ondas de radar. Em vez de regressarem à origem, passam para outro lado qualquer.”

Alem disso, permitem missões extremamente longas aos pilotos no cockpit, como esta no Irão, que durou 36 horas.

No ataque dos EUA ao Irão foram utilizados seis destes bombardeiros.

Presidente da Câmara Municipal de Bissau, José Medina Lobato reage denúncia de Sindicato de Base.

Ministro da Defesa israelita acusa Irão de ter violado cessar-fogo

Por LUSA 

O Ministro da Defesa israelita, Israel Katz, disse hoje que o Irão violou completamente o cessar-fogo entre Israel e o Irão, lançando mísseis após a entrada em vigor da trégua.

Katz adiantou que deu instruções às Forças Armadas israelitas para retomarem o ataque contra alvos paramilitares e governamentais iranianos.

As forças de Israel disseram ter identificado mísseis lançados do Irão para o espaço aéreo israelita menos de três horas após a entrada em vigor do cessar-fogo tendo as sirenes de alerta soado no norte de Israel.

A última barragem ocorreu depois de Israel e o Irão terem aceitado um plano de cessar-fogo proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para acabar com a guerra de 12 dias que afetou o Médio Oriente.


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Estudo. Bactéria comum consegue transformar plástico em paracetamol

Por LUSA 

Investigadores da Universidade de Edimburgo descobriram que a Escherichia coli, uma bactéria comum e geralmente inofensiva, consegue fazer algo único: converter resíduos de plástico de garrafas de água ou recipientes de comida em paracetamol.

Várias investigações científicas já comprovaram a eficácia de diferentes micróbios na desintegração de plásticos, apresentando-se como possíveis soluções para ajudar na problemática ambiental.

Agora, investigadores da Universidade de Edimburgo descobriram que a Escherichia coli, uma bactéria comum e geralmente inofensiva, consegue fazer algo único: converter resíduos de plástico de garrafas de água ou recipientes de comida em paracetamol, noticia o jornal ABC.

O estudo publicado esta segunda-feira, 23 de junho, na Nature Chemistry, concluiu ainda que este método não gera praticamente nenhuma emissão de carbono e é mais sustentável do que a atual forma de fabrico do medicamento.

Tradicionalmente, o paracetamol é fabricado a partir de reservas de combustíveis fósseis, como petróleo, cada vez mais escassas, contribuindo para as alterações climáticas. De acordo com especialistas, citados pelo referido jornal, são necessárias milhares de toneladas de combustíveis fósseis para produzir o paracetamol e outros medicamentos e produtos químicos.

A conversão feita pela E. coli pode ainda ajudar na redução de lixo, uma vez que envolve a reutilização do plástico politereftalato de etileno (PET), que se encontra em muitos produtos de uso diário, e que gera mais de 350 milhões de toneladas de resíduos por ano.

Os autores do estudo descobriram que um tipo de reação química chamada 'rearranjo de Lossen' pode ocorrer em células vivas, catalisada pelo fosfato da E. coli. Esta reação química produz um tipo de composto orgânico que contém azoto, essencial para o metabolismo celular.

Os cientistas modificaram a bactéria em laboratório para transformar uma molécula derivada do PET, conhecida como ácido tereftálico, no ingrediente ativo do paracetamol. Para este método, foi utilizado um processo de fermentação, semelhante ao utilizado na produção de cerveja, para acelerar a conversão de resíduos industriais de PET em paracetamol em menos de 24 horas.

Apesar desta técnica não ter praticamente gerado emissões de carbono, e apresentar-se como uma forma sustentável de produzir paracetamol, o estudo indica que é necessário um maior desenvolvimento antes de poder ser produzido comercialmente.

"Este trabalho mostra que o plástico PET não é apenas um resíduo ou um material destinado a tornar-se mais plástico, mas pode ser transformado por microrganismos em novos produtos valiosos, incluindo aqueles com potencial para tratar doenças", afirmou Stephen Wallace, autor principal do estudo, citado pela referida publicação.

Você sabia que o B-2 Spirit, o famoso bombardeiro furtivo dos Estados Unidos, é uma das máquinas de guerra mais poderosas já criadas? Capaz de voar por milhares de quilômetros sem ser detectado, ele pode carregar armas nucleares e atacar alvos estratégicos com precisão cirúrgica.

Em um país pequeno ou com defesas frágeis, esse avião sozinho tem potencial para causar destruição total, literalmente mudando o rumo de uma guerra. É o verdadeiro “fantasma dos céus”, uma força que pode decidir conflitos antes mesmo de serem vistos.

Imagina o poder dessa tecnologia no campo de batalha? O B-2 não é apenas um avião, é um símbolo da supremacia militar moderna.

@Fatos

Estas são as novas regras para ter a nacionalidade e regular a imigração em Portugal

Por  CNN Portugal

Conselho de Ministros debruçou-se sobre as alterações à política migratória e chegou a este leque de medidas

- Naturalização passa a exigir residência legal de sete ou 10 anos, conforme o país de origem, bem como o conhecimento da “língua, cultura, organização democrática e valores democráticos” do país. O candidato não pode ter “condenações graves” nem representar “ameaça à segurança nacional”.

- Filhos de estrangeiros: só terão direito à nacionalidade, à nascença, se um dos pais tiver residência legal em Portugal há pelo menos três anos.

- Direito à nacionalidade alargado até bisnetos de portugueses: e com “requisitos de ligação efetiva”.

- “Sanção acessória” de perda de nacionalidade para quem comete crimes graves: aplicada por juízes a  juízes a cidadãos naturalizados há menos de dez anos que cometam "crimes graves" com penas de prisão superiores a cinco anos.

- Fim do regime para novos pedidos de nacionalidade portuguesa para os descendentes de judeus sefarditas.

- Visto de procura de trabalho: passa a ser apenas para “atividades altamente qualificadas”.

- CPLP: é eliminada a possibilidade de obter autorização de residência CPLP com visto de turismo ou isenção de visto.

- Reagrupamento familiar: passa a ser exigido prazo de dois anos, com exceção dos estrangeiros com autorizações de residência por serem quadros qualificados. Os únicos candidatos admitidos para reagrupamento familiar que já residam em Portugal serão os menores. Haverá “maiores exigências” em relação aos alojamentos e meios de subsistência, bem como sobre a aprendizagem da língua e “conhecimento dos valores constitucionais portugueses”.

- Autorizações de residência: autorizações de residência que vencem até 30 de junho terão a sua validade prorrogada até 15 de outubro.

- Criada a Unidade Nacional Estrangeiros e Fronteiras (UNEF): permite à PSP assumir de “forma plena as funções policiais” relacionadas com a fiscalização da imigração.


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segunda-feira, 23 de junho de 2025

Ataque dos EUA a instalações nucleares iranianas divide apoiantes de Trump

Por LUSA 

O ataque norte-americano a três instalações nucleares iranianas no fim de semana expôs divisões no Partido Republicano, entre apoiantes e críticos do Presidente Donald Trump, eleito com a promessa de não entrar em guerras.

A maioria dos deputados conservadores não tomou posição em relação à decisão do Presidente de entrar no conflito Israel-Irão, mas alguns, como o congressista Thomas Massie, criticaram Trump por voltar a envolver Washington em conflitos estrangeiros.

"As gentes do MAGA (movimento de apoio a Trump) não votaram por outra guerra no Médio Oriente", disse Massie hoje numa rádio local.

Massie, que tem mantido consistentemente posições opostas a Trump, condenou a decisão de atacar as instalações sem a permissão do Congresso.

 "Foi o que foi feito no Iraque e no Afeganistão, a mesma coisa quando [Barack] Obama (ex-Presidente democrata) quis entrar na guerra na Síria. É preciso ir ao Congresso e obter autorização. Não se pode financiar a operação sem a autorização da Câmara dos Representantes", acrescentou.  

O legislador apresentou uma iniciativa no Congresso para vetar a participação de Washington no conflito, que, segundo ele, conta com o apoio de "quatro republicanos" e afirma que não há mais porque "têm medo de Trump".

Depois de o legislador do Kentucky ter também comentado que os planos de Trump no Irão não incluem colocar "a América em primeiro lugar", como tinha prometido na campanha, o Presidente lançou uma campanha para o expulsar da Câmara dos Representantes.

"Tirem este 'preguiçoso' do cargo!", publicou Trump na sua plataforma Truth Social, referindo-se ao congressista, que já se tinha oposto ao plano fiscal e orçamental promovido pela Casa Branca e que, depois de aprovado na Câmara, está agora a ser discutido no Senado.

"Massie é fraco, ineficaz e vota 'não' em praticamente tudo o que tem pela frente", acrescentou Trump.

Também a republicana Marjorie Taylor Greene, normalmente uma das mais acérrimas defensoras de Trump, atacou o Presidente por ir contra o que tinha prometido durante a campanha.

"Seis meses depois, já estamos a quebrar promessas de campanha. E estamos a colocar bombas no Irão em nome de Israel", disse num podcast.

Numa longa mensagem no X, a parlamentar demarcou-se do Presidente: "Trump não é um rei, o MAGA não é uma seita, e eu posso e TENHO a minha própria opinião".

A republicana da Geórgia insistiu que gastou "milhões de dólares do seu próprio bolso" para defender ideias que Trump está agora a violar.

"Parece um completo isco para agradar aos neoconservadores, belicistas, negociadores de contratos do complexo militar-industrial e personalidades neoconservadoras da TV que odeiam o MAGA e que NUNCA foram TRUMPISTAS!", acrescentou.

No entanto, Trump conta com o apoio dos dois republicanos de mais alto nível no Congresso: o presidente da Câmara, Mike Johnson, e o líder da maioria no Senado, John Thune.

Outros membros do Congresso foram mais longe e apoiaram-no quando este sugeriu que deveria haver uma mudança de regime no Irão.

"Como sempre, o Presidente Trump tem toda a razão no seu desejo de Tornar o Irão Grande Novamente, mudando o regime, seja através do seu comportamento ou com uma nova liderança", comentou o senador Lindsey Graham.  

A guerra entre Israel e o Irão foi desencadeada em meados de junho por bombardeamentos israelitas contra território iraniano, levando à retaliação de Teerão.

O conflito, que já fez centenas de mortos e feridos de ambos os lados, assumiu uma nova dimensão com os bombardeamentos pelos Estados Unidos de várias instalações nucleares iranianas, incluindo o complexo de Fordo.

Fordo, que tem com capacidade de enriquecimento de urânio a 60%, segundo os especialistas, fica localizado a cerca 100 quilómetros a sul de Teerão, cuja área metropolitana tem uma população de 14 milhões de pessoas.

O Irão retaliou o ataque norte-americano atacando a base de Al-Udeid, no Qatar, uma das principais instalações militares norte-americanas no Médio Oriente.

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, visitou nesta segunda-feira as obras finais do novo Terminal de Autocarros de Bissau, que vai acolher mais de vinte autocarros urbanos doados no âmbito da cooperação com Portugal.

A visita estendeu-se ao Centro de Pesagem de Veículos Pesados, financiado pela UEMOA. A Guiné-Bissau era o único país membro que ainda não dispunha desta infraestrutura.

@Presidência da República da Guiné-Bissau

Trump pede a Rússia para não usar "levianamente" termo "nuclear"... O presidente norte-americano instou esta segunda-feira a Rússia a não usar "levianamente" o termo "nuclear", depois do antigo presidente Dimitri Medvedev ter afirmado numa mensagem que vários países estavam dispostos a fornecer ogivas ao Irão.

© Win McNamee/Getty Images   Lusa   23/06/2025

"Terei ouvido o ex-presidente Medvedev deixar escapar a 'palavra começada por N'? Nuclear!", perguntou Trump na sua rede social, Truth Social.

"Ele disse mesmo isso, ou é apenas produto da minha imaginação? Se ele disse isso e for confirmado, por favor, avisem-me imediatamente", pediu, sem se referir a ninguém em particular.

"Suponho que é por isso que [Vladimir] Putin é 'o chefe', acrescentou Trump, numa mensagem em que voltou a defender o poder militar dos Estados Unidos, um dia após os bombardeamentos de três instalações nucleares do Irão.

Donald Trump deu como exemplo dessa capacidade militar, que tem "20 anos de avanço", os submarinos nucleares, "as armas mais poderosas e letais alguma vez construídas" e a partir dos quais foram lançados no domingo 30 mísseis Tomahawk que "atingiram perfeitamente" o alvo.

Israel lançou a 13 de junho uma ofensiva sobre o Irão, argumentando que o avanço do programa nuclear iraniano e o fabrico de mísseis balísticos por Teerão representam uma ameaça direta à sua segurança.

Desde então, aviões israelitas atacaram uma série de infraestruturas estratégicas, incluindo sistemas de defesa aérea, instalações de armazenamento de mísseis balísticos e as centrais nucleares de Natanz, Isfahan e Fordo, e foram também eliminados comandantes da Guarda Revolucionária, chefes dos serviços secretos e cientistas ligados ao programa nuclear iraniano.

As autoridades da República Islâmica indicaram que os bombardeamentos já fizeram pelo menos 400 mortos e 3.056 feridos, ao passo que o Governo israelita informou que os mísseis lançados pelo Irão em retaliação causaram a morte de 24 pessoas e ferimentos em 1.272, em território israelita.

No sábado, o conflito assumiu uma nova dimensão com a entrada dos Estados Unidos na guerra, bombardeando as três principais instalações envolvidas no programa nuclear do Irão, entre as quais a unidade de Fordo, com capacidade de enriquecimento de urânio a 60%, segundo os especialistas, e com Trump a ameaçar o regime teocrático de Teerão de mais ataques, se "a paz não chegar rapidamente".

A operação norte-americana que devastou o programa nuclear iraniano resultou de meses de preparação e não visou militares nem a população civil do Irão.


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"Perfurem, perfurem!" Trump pede aumento da produção de petróleo... O presidente norte-americano pediu esta segunda-feira que os Estados Unidos e outras economias produtoras de petróleo aumentem a produção, já que os preços do petróleo continuam voláteis após os ataques às instalações nucleares iranianas.

© Anna Moneymaker/Getty Images    Lusa   23/06/2025

Donald Trump pediu o aumento da produção, enquanto a Casa Branca intensificava as advertências ao Irão contra a ameaça de possível encerramento do estreito de Ormuz, uma rota marítima vital para o transporte de petróleo e gás, em retaliação aos ataques norte-americanos ao programa nuclear iraniano.

"Ao Departamento de Energia: PERFUREM, PERFUREM, PERFUREM!!! E quero dizer AGORA!!! TODOS, MANTENHAM OS PREÇOS DO PETRÓLEO BAIXOS. ESTOU DE OLHO! ESTÃO A FAZER O JOGO DO INIMIGO. NÃO FAÇAM ISSO!", publicou Trump nas redes sociais.

A pressão de Trump surge num momento de incerteza, com as embaixadas e instalações militares dos Estados Unidos no Médio Oriente em alerta máximo por causa de uma possível retaliação.

Os mercados globais estão a tentar determinar o que está por vir depois dos ataques dos Estados Unidos a instalações nucleares importantes do Irão com centenas de bombas e mísseis Tomahawk.

O parlamento iraniano aprovou o bloqueio do estreito de Ormuz, rota marítima no golfo Pérsico por onde passa cerca de 20% do petróleo e gás global. Cabe agora ao Conselho de Segurança Nacional do Irão decidir se vai avançar com a ideia, o que poderá levar a um aumento no custo de bens e serviços em todo o mundo.

O preço do petróleo subiu 4% logo após o início das negociações na noite de domingo, mas rapidamente recuou. Os mercados de futuro do petróleo oscilaram entre ganhos e perdas nas negociações de hoje de manhã e ainda permanecem mais altos do que estavam antes do início dos combates, há pouco mais de uma semana.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, alertou Teerão novamente contra o encerramento do estreito, sublinhando que "o regime iraniano seria tolo em tomar essa decisão".

Washington duplicou o número de voos de emergência que está a disponibilizar para os cidadãos dos Estados Unidos que desejam deixar Israel e ordenou a partida do pessoal não essencial da embaixada no Líbano, estando também a intensificar os alertas de viagem em todo o Médio Oriente devido às preocupações de que o Irão possa retaliar contra os interesses dos EUA na região.

Num alerta enviado aos norte-americanos em todo o mundo e divulgado no domingo, o Departamento de Estado alertou para que todos tomem precauções.

Muitos analistas do setor energético estão céticos quanto à possibilidade de o Irão avançar com o fecho total do estreito, algo que já ameaçou fazer no passado. Caso o faça, Teerão enfrentará a possibilidade de retaliação contra os próprios carregamentos e a possibilidade de que a medida trazer problemas à China, o maior comprador de petróleo bruto iraniano.

Os Estados Unidos e os aliados pressionaram a Rússia antes da invasão de Moscovo à Ucrânia em 2022 com ameaças à indústria petrolífera e, em seguida, cumpriram a promessa, com muitas empresas petrolíferas ocidentais a retirarem-se do país e os EUA e a Europa a imporem sanções à indústria russa.

Mas o Irão está muito menos integrado na economia global do que a Rússia, que depende dos mercados europeus para as exportações de petróleo e gás e ainda assim avançou com a invasão, apesar das advertências dos Estados Unidos.

"Tem havido muitas sugestões de que isso não é algo muito provável, e isso geralmente é atribuído à interdependência económica, que não quero sugerir que não seja importante. É absolutamente importante", disse Colby Connelly, investigador sénior do Instituto do Médio Oriente.

"Se a década de 2020 nos ensinou alguma coisa até agora, é que os laços económicos nem sempre impedem conflitos", acrescentou Connelly.


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Um momento histórico para a África Ocidental: o Presidente Bola Tinubu entrega oficialmente a liderança da CEDEAO ao Presidente Maada Bio da Serra Leoa. Esta transição significativa reforça o nosso compromisso coletivo com a paz, estabilidade e prosperidade na África Ocidental. O Presidente Julius Maada Bio enfatizou a necessidade de união e crescimento inclusivo à medida que avançamos juntos.


 Ecowas - Cedeao 

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