domingo, 15 de junho de 2025

O Presidente da República prosseguiu a sua visita à região de Oio, com passagem por Dugal e Farim, onde constatou o andamento das obras de reabilitação da estrada Farim/Tanafe, já com 37% de execução.

Em Dugal, a população saiu espontaneamente para manifestar a sua gratidão pelas iniciativas concretizadas.

Durante a visita, o Presidente da República reuniu-se com mulheres e jovens estudantes de Farim, ouvindo atentamente as suas preocupações e respondendo com ações: anunciou a reabilitação de quatro quilómetros de vias urbanas, a construção de um novo mercado e a criação de um centro multifuncional com computadores e internet para a juventude.


 Presidência da República da Guiné-Bissau

Descoberta bactéria no sangue que trava o envelhecimento

Cremes, séruns, máscaras, tratamentos com laser… a indústria da beleza não poupa esforços (nem euros!) na luta contra o envelhecimento da pele. Mas e se o verdadeiro segredo para uma pele jovem e saudável estiver já dentro de nós? Uma equipa de investigadores descobriu recentemente três compostos naturais produzidos por uma bactéria que vive no nosso […] Por  msn.com/pt-pt

Cremes, séruns, máscaras, tratamentos com laser… a indústria da beleza não poupa esforços (nem euros!) na luta contra o envelhecimento da pele. Mas e se o verdadeiro segredo para uma pele jovem e saudável estiver já dentro de nós? Uma equipa de investigadores descobriu recentemente três compostos naturais produzidos por uma bactéria que vive no nosso sangue, capazes de reduzir a inflamação e os danos celulares em células cutâneas humanas e que na prática trava o envelhecimento. Estes compostos, chamados metabolitos indólicos, mostram um potencial promissor como futuros ingredientes para tratamentos de pele e não só.

Descoberta bactéria no sangue que trava o envelhecimento

O estudo foi publicado na prestigiada revista Journal of Natural Products, da American Chemical Society. A equipa, liderada pelos cientistas Chung Sub Kim e Sullim Lee, estudou uma bactéria chamada Paracoccus sanguinis, identificada pela primeira vez em 2015. Esta bactéria habita naturalmente a corrente sanguínea humana, um ambiente ainda pouco explorado pela ciência.

Durante o estudo, os investigadores cultivaram grandes quantidades desta bactéria e isolaram 12 metabolitos indólicos, sendo que seis deles eram completamente novos para a ciência.

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Testes em células da pele humana

Para avaliar o impacto destes compostos na pele, os cientistas aplicaram soluções líquidas com cada metabolito em células cutâneas humanas cultivadas em laboratório. Antes disso, as células tinham sido expostas a níveis elevados de espécies reativas de oxigénio (ROS) — moléculas associadas ao envelhecimento, inflamação e degradação do colagénio.

Três destes compostos (dois deles recém-descobertos) revelaram-se particularmente eficazes:

  • Reduziram os níveis de ROS
  • Diminuíram proteínas inflamatórias
  • Ajudaram a travar a degradação do colagénio

E agora?

Entretanto apesar de estarmos ainda numa fase inicial, estes resultados apontam para uma nova geração de cuidados antienvelhecimento baseada em ciência microbiológica de ponta e no nosso próprio corpo. Assim segundo os autores, estes compostos são fortes candidatos para futuros cosméticos ou tratamentos clínicos, com efeitos reais sobre os sinais de envelhecimento.

Um avanço discreto, mas poderoso, que mostra como a beleza do futuro pode vir… de onde menos esperamos.

Obras da estrada FARIM–DUGAL em fase avançada: Presidente Sissoco Embaló visita o local no quadro da Presidência Aberta.

Os trabalhos de construção da estrada que liga Farim a Dugal encontram-se numa fase bastante avançada, constituindo uma das mais importantes infraestruturas rodoviárias em curso no norte do país. 

No âmbito da Presidência Aberta, o Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, deslocou-se este domingo (15.06) ao local para acompanhar de perto o progresso das obras, sublinhando a prioridade atribuída pelo seu governo à melhoria das acessibilidades nas zonas históricamente esquecidas.

@Radio Voz Do Povo

Israel/Irão: Novas explosões ouvidas hoje na capital iraniana... Novas explosões foram hoje ouvidas em Teerão, capital do Irão, no terceiro dia de um ataque israelita em grande escala contra a República Islâmica, avançou um jornalista da agência AFP no local.

© ATTA KENARE/AFP via Getty Images    por Lusa   15/06/2025 

Os meios de comunicação social iranianos, Khabar Online e Ham Mihan, noticiaram que os sistemas de defesa aérea no oeste e noroeste de Teerão tinham sido ativados "para contrariar novos ataques", enquanto o diário iraniano Shargh transmitiu um vídeo que mostrava colunas de fumo no leste da capital. 

O exército israelita garantiu ter hoje atingido mais de 80 alvos em Teerão, em ataques aéreos noturnos que envolveram "cerca de cinquenta caças".

"Durante toda a noite, os caças da Força Aérea sobrevoaram Teerão e atingiram infraestruturas e alvos do projeto nuclear iraniano", segundo um comunicado militar, citado pela AFP.

Israel atingiu "mais de 80 alvos, incluindo o Ministério da Defesa [e o que Israel descreve como] a sede do projeto nuclear [militar] iraniano [a Organização de Investigação e Inovação Defensiva, ou Sepand, segundo a sigla persa], bem como alvos onde o regime escondia arquivos nucleares".

Por sua vez, o governo iraniano anunciou hoje que o metro e as mesquitas de Teerão permanecerão abertos 24 horas por dia para que a população se refugie dos ataques israelitas, que retomaram ao meio-dia os bombardeamentos contra a capital iraniana.

A porta-voz do governo iraniano, Fatemeh Mohajerani, anunciou que "as mesquitas, as escolas e o metro estarão à disposição do público como abrigos", quando os meios de comunicação social nacionais começaram a noticiar novos bombardeamentos israelitas nos bairros de Saadat Abad e Punak, no noroeste da capital. O portal iraniano Khabar Online noticiou que o Instituto de Investigação Niroo, na região noroeste de Teerão, foi atacado por Israel.

Segundo a agência Young Journalists Club, próxima do governo iraniano, as defesas aéreas da cidade já foram ativadas para repelir o ataque.

A porta-voz do governo iraniano apelou à calma. "Os centros de serviços, como os bancos e os centros médicos, estão ao serviço do público e outros centros têm também a possibilidade de alguns funcionários trabalharem à distância", explicou perante os meios de comunicação social, segundo a agência noticiosa oficial iraniana IRNA.

Entretanto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico avisou hoje os seus cidadãos para não viajarem para Israel, tendo em conta a escalada militar entre o país e o Irão.

"A situação está a evoluir rapidamente e apresenta riscos significativos", escreveu o Ministério dos Negócios Estrangeiros no seu 'site', acrescentando que a situação "é suscetível de se deteriorar ainda mais".

Acrescentou que os seus cidadãos eram "aconselhados a não viajar para Israel e para os Territórios Palestinianos Ocupados".

A guerra entre Israel e o Irão, desencadeada na madrugada de 13 de junho por bombardeamentos israelitas que visaram instalações militares e nucleares iranianas, causou já mais de 100 mortos e 800 feridos no Irão, entre lideranças militares, cientistas e civis.

Entre os mortos, contam-se vários oficiais superiores, incluindo o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, general Mohamad Hossein Baqari, o comandante-chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, Hossein Salami, e o chefe da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária, general Amir Ali Hajizadeh.

Os ataques israelitas, efetuados por 200 aviões contra uma centena de alvos, atingiram sobretudo Teerão (norte) e as centrais de enriquecimento de urânio de Fordow e Natanz (centro), o aeroporto nacional de Mehrabad e várias bases militares.

O Irão retaliou com centenas de mísseis direcionados às cidades de Telavive e Jerusalém, que fizeram pelo menos 13 mortos e 150 feridos.


Leia Também: Conflito Israel/Irão vai no 3.º dia sem sinais de abrandar. Que se sabe? 

Israel/Irão: Telavive confirma ataque a instalações nucleares iranianas em Isfahan... O exército de Israel confirmou hoje ter atacado instalações nucleares iranianas em Isfahan, no centro do Irão, após a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) ter indicado no sábado à noite que quatro edifícios críticos sofreram danos.

© JOHN WESSELS/AFP via Getty Images   Lusa   15/06/2025 

"As Forças de Defesa de Israel (IDF) atacaram uma instalação nuclear iraniana em Isfahan, um centro estratégico importante", anunciou o porta-voz militar israelita, coronel Avichay Adraee, na rede social X. 

Num comunicado divulgado no sábado, a AIEA confirmou que quatro edifícios críticos foram danificados, especificando que entre eles se encontram uma instalação de conversão de urânio e uma fábrica de placas de combustível nuclear.

Hoje, Avichay Adraee acrescentou que os bombardeamentos atingiram também "laboratórios e instalações de contenção", embora não tenha especificado a data exata dos ataques.

"As Forças de Defesa continuarão a atacar as capacidades nucleares iranianas para eliminar a ameaça que representam", afirmou o coronel.

A guerra entre Israel e o Irão, desencadeada na madrugada de sexta-feira por bombardeamentos israelitas que visaram instalações militares e nucleares iranianas, causou já mais de 100 mortos e 800 feridos no Irão, entre lideranças militares, cientistas e civis.

Entre os mortos, contam-se vários oficiais superiores, incluindo o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, general Mohamad Hossein Baqari, o comandante-chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, Hossein Salami, e o chefe da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária, general Amir Ali Hajizadeh.

Os ataques israelitas, efetuados por 200 aviões contra uma centena de alvos, atingiram sobretudo Teerão (norte) e atingiram as centrais de enriquecimento de urânio de Fordow e Natanz (centro), o aeroporto nacional de Mehrabad e várias bases militares.

O Irão retaliou com centenas de mísseis direcionados às cidades de Telavive e Jerusalém, que fizeram pelo menos 13 mortos e 150 feridos.


'Heli' na Índia regressava de templo: Num mês e meio, foi 5.º acidente

Por LUSA 

O Templo Kedarnath, situado nos Himalaias indianos, abre no verão para os peregrinos. Devo à elevada altitude, algumas pessoas optam por ir de helicóptero. A bordo seguiam sete pessoas, incluindo um bebé de 23 meses.

A morte de sete pessoas, incluindo um bebé de 23 meses, após a queda de um helicóptero na Índia, este domingo, está 'longe' de ser única na região.

Segundo a NDTV, esta é a 5.ª situação a acontecer num mês e meio, mais especificamente desde 2 de maio, altura em que Templo de Kedarnath, abriu portas.

Era deste templo hindu, situação nos Himalaias, que o helicóptero regressava.

Já no passado dia 7, um outro helicóptero foi obrigado a fazer uma aterragem de emergência numa autoestrada depois de ter tido um problema técnico durante a descolagem. A aeronave aproximou-se de edifícios e o rotor da cauda caiu sobre um carro estacionado - os cinco peregrinos a bordo saíram ilesos, enquanto o piloto sofreu ferimentos ligeiros.

Foi depois deste incidente que as autoridades indianas começaram a investigar a situação, dado que por ser um sítio de peregrinação, poderá vir a acontecer mais frequentemente.
O Templo de Kedarnath, dedicado ao deus hindu Shiva, está localizado a uma altitude de 3.584 metros e é frequentado por peregrinos de todo o país durante o verão. Embora acessível após várias horas de caminhadas de mais de 22 quilómetros em altitude, o templo tem sido também acedido através de helicóptero.

Leia Também: Queda de helicóptero na Índia provoca sete mortos 



Sistema europeu de mísseis vai ter tecnologia portuguesa de inteligência artificial

Inteligência Artificial (Getty Images). Por  cnnportugal.iol.pt

Projeto deve começar no último trimestre deste ano e tem um horizonte de desenvolvimento de três anos

O projeto que visa o reforço da defesa da União Europeia (UE) através da inovação tecnológica associada a um sistema de mísseis vai contar com inteligência artificial (IA) desenvolvida pela empresa portuguesa Critical Software, revelou fonte empresarial.

O consórcio de 26 entidades, liderado por uma empresa alemã da área da defesa, e que envolve outras empresas e centros de investigação de 12 país europeus – no qual a Critical Software é a única representante portuguesa - está integrado no projeto BEAST (Boosting European Advanced Missile System Technologies, no original em inglês).

O projeto deve começar no último trimestre deste ano e tem um horizonte de desenvolvimento de três anos, até finais de 2028.

Em informação prestada à agência Lusa, a tecnológica sediada em Coimbra esclareceu que a sua contribuição visa a conceção de “uma plataforma de operações de aprendizagem automática com o objetivo de automatizar a implementação de modelos de IA no software principal do sistema de mísseis”.

“Esta plataforma procura simplificar os fluxos de trabalho, reduzir os erros humanos e acelerar o desenvolvimento e a atualização de componentes baseados em IA”, adiantou.

Em conversa com a Lusa, João Pedro Mortágua, diretor sénior de desenvolvimento de negócios da Critical Software, explicou que a intervenção da tecnológica portuguesa passa por incorporar inteligência artificial nos mísseis - através de operações de ‘machine learning’ (em que os sistemas aprendem através da análise de dados e da identificação de padrões) –, que considerou uma novidade na área da defesa.

O atual contexto geopolítico e de conflitos às portas da Europa ocidental, segundo o diretor da Critical Software, tem sido muito favorável ao investimento em inovação tecnológica e ao desenvolvimento de sistemas de defesa europeus.

Face a potenciais ameaças como sejam os aviões de combate de quinta e sexta geração, dispositivos aéreos não tripulados (drones), guerra eletrónica ou mísseis de cruzeiro, o especialista advogou a necessidade de o continente europeu estar preparado para responder.

“A ameaça é premente e há um aumento enorme da procura, quer da inovação, quer do investimento. Este projeto BEAST vem nessa lógica de trabalhar em conjunto, com países europeus, em sistemas de defesa avançados, interoperáveis, modelares e de rápido desenvolvimento, que possam dotar a Europa de maior capacidade de defesa”, explicou João Pedro Mortágua.

No entanto, o desenvolvimento de um sistema que poderá permitir que as capacidades dos mísseis “sejam mais inovadoras e com maior autonomia”, levanta, segundo o especialista, engenheiro aeroespacial de formação, questões de ética e de segurança das populações que terão de ser observadas.

“Tudo isto tem de ser muito bem acautelado para garantir que, de facto, não há aqui riscos para as populações. Obviamente que a questão dos requisitos de segurança e fiabilidade tem de ser garantida. Portanto, o nosso papel é de grande inovação, mas também de grande rigor”, enfatizou João Pedro Mortágua.

No final do projeto, o objetivo é chegar a um protótipo funcional: “Vamos ter três anos para desenvolver, testar e depois perceber se, isto é, ou não, reprodutível do ponto de vista industrial. Mas o objetivo é esse, criar um protótipo que venha a ser industrializado e depois usado em cenários de defesa”, indicou.

A Critical Software está presente no mercado com soluções tecnológicas em diversos domínios, desde a aviação à exploração espacial, passando pelo setor financeiro, transportes, energia ou saúde, entre outros.

Naquele que é, até à data, o maior projeto da área da defesa militar em que a tecnológica portuguesa participa, João Pedro Mortágua lembrou o “código de ética bastante estrito” existente na empresa.

“Nós estamos do lado dos bons, ou seja, de quem defende. Para nós a defesa é, de facto, defesa, não é para criar ferramentas nem dotar países ou Estados-membros [da UE] com maneiras de matar pessoas de forma indiscriminada. Pelo contrário, é defender populações, é salvar vidas humanas. E, portanto, este projeto é muito nesta lógica da defesa dos cidadãos europeus e nada em promover ataques nem mortes”, vincou.

Mais de cem pessoas mortas por grupo armado no centro da Nigéria

Por LUSA 

A Amnistia Internacional instou as autoridades a travar a escalada de violência no estado de Benue, no centro da Nigéria, após um ataque por homens armados contra uma aldeia ter causado mais de cem mortos.

A organização de defesa dos direitos humanos denunciou "o horrível assassínio de mais de 100 pessoas por homens armados que invadiram Yelewata, desde a noite de sexta-feira até à madrugada de sábado, 14 de junho de 2025".

Numa publicação nas rede sociais, a Amnistia disse que o ataque "demonstra que as medidas de segurança que o Governo afirma estar a implementar no estado [de Benue] não estão a funcionar".

A organização realçou que "dezenas de feridos ficaram sem cuidados médicos adequados" e que um grande número de pessoas permanece desaparecido.

A Amnistia insistiu que as autoridades nigerianas devem pôr imediatamente fim à "alarmante escalada de ataques no estado de Benue", onde "o derramamento de sangue é quase diário" e onde massacres como o de sábado são perpetrados "com total impunidade".

"A incapacidade das autoridades nigerianas para conter a violência está a custar a vida e o sustento a muitas pessoas e, sem uma ação imediata, muitas outras vidas podem perder-se", declarou a organização.

Estes ataques "causaram deslocações em massa e podem afetar a segurança alimentar" de grandes grupos da população, alertou a Amnistia.

Os ataques no centro da Nigéria assumem frequentemente uma dimensão religiosa ou étnica.

O estado de Benue é palco de um conflito recorrente entre criadores de gado muçulmanos fulani e agricultores sedentários, principalmente cristãos, pelo controlo de terras e recursos.

A apropriação de terras, as tensões políticas e económicas, bem como o afluxo de pregadores muçulmanos e cristãos extremistas, acentuaram as divisões nesta região do país mais populoso de África, particularmente nos estados de Benue e Plateau, nas últimas décadas.

No centro da Nigéria, as terras disponíveis para a agricultura e a pecuária estão a diminuir regularmente devido às alterações climáticas e à expansão humana, o que leva a uma competição por vezes mortal por um espaço cada vez mais limitado.

Na quarta-feira, autoridades locais e fontes humanitárias disseram que pelo menos 20 pessoas foram mortas numa série de ataques que afetaram o estado de Plateau no espaço de uma semana.

Em 01 de junho, pelo menos 25 pessoas foram mortas por homens armados em dois ataques no estado de Benue, disseram as autoridade locais.

Novo balanço de vaga de ataques iranianos aponta para 8 mortos em Israel

Por LUSA 

Uma nova onda de ataques aéreos do Irão atingiu hoje vários locais em Israel, incluindo Jerusalém e Telavive, causando pelo menos oito mortos e mais de 150 feridos, de acordo com um novo balanço.

Um balanço inicial dos serviços de emergência e da polícia israelita apontava para cinco mortos e mais de 130 feridos.

O serviço de emergência Magen David Adom (MDA) disse que acorreu a dois locais atingidos por mísseis iranianos: um no centro de Israel e outro nas terras baixas de Shephelah, a oeste de Jerusalém.

No primeiro, os paramédicos do MDA registaram quatro mortes: uma mulher de 69 anos, uma mulher de 80 anos e duas crianças com cerca de 10 anos. Além disso, houve cerca de 100 feridos, incluindo quatro em estado grave.

As autoridades informaram que continuam as buscas por vítimas sob os escombros dos edifícios afetados, um dos quais tinha oito andares, pelo que o número de mortes e feridos pode aumentar.

Nas terras baixas de Shephelah, o Ministério da Defesa informou ter tratado duas pessoas com ferimentos graves, 12 com ferimentos moderados e 23 com ferimentos ligeiros, num total de 37 pessoas afetadas.

A polícia israelita mencionou ainda "dezenas de feridos" e a morte de duas mulheres em Bat Yam, a sul de Telavive, no distrito de Dan, onde dois projécteis iranianos atingiram edifícios, um deles de oito andares.

Esta foi a sexta vaga de ataques lançada pelo Irão em resposta aos três dias de ofensiva do Governo do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu contra o país persa, que começou na sexta-feira.

A quinta vaga de ataques, ocorrida também durante a madrugada, teve impacto na cidade de Tamra, perto de Haifa, no norte do país, onde a polícia israelita confirmou a morte de quatro mulheres, duas delas na casa dos 40 anos, uma na casa dos 20, e uma rapariga de 13 anos.

A sexta vaga de mísseis foi lançada pouco depois da agência de notícias iraniana Tasnim ter afirmado que o Ministério da Defesa, em Teerão, sofreu danos ligeiros devido a bombardeamentos israelitas.

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) confirmaram o ataque, que disse estar ligado ao "projeto de armas nucleares do regime iraniano".

O exército israelita disse hoje que continua a atacar o Irão e que, nas últimas horas, atingiu armazéns e estruturas de lançamento de mísseis no oeste da República Islâmica.

As IDF disseram ainda ter intercetado sete drones lançados do Irão em direção ao território israelita.

Teerão prometeu retaliar não apenas contra Israel, mas também contra o principal aliado, os Estados Unidos.

O Presidente norte-americano avisou hoje o Irão que os militares norte-americanos responderiam com "força total" em caso de ataque e reafirmou que Washington "não tinha nada a ver" com a ofensiva israelita.

"Podemos facilmente chegar a um acordo entre o Irão e Israel e pôr fim a este conflito sangrento!", acrescentou Donald Trump.


Leia Também: Líderes mundiais do G7 reúnem-se com guerra alargada no Médio Oriente

Metformina: medicamento para diabetes pode ajudar mulheres a viverem mais

Por SIC Notícias

Um estudo norte-americano indica que mulheres com diabetes tipo 2 que tomam metformina têm menos risco de morrer antes dos 90 anos. O fármaco, usado há décadas, volta a destacar-se pelo seu potencial para além do controlo da diabetes.

Metformina: medicamento para diabetes pode ajudar mulheres a viverem mais

Um dos medicamentos mais utilizados no tratamento da diabetes tipo 2, a metformina, pode estar ligado a uma maior probabilidade de longevidade em mulheres mais velhas. A investigação analisou dados de um estudo de longo prazo com mulheres pós-menopáusicas nos Estados Unidos. Foram avaliados os registos de 438 mulheres com diabetes tipo 2, metade tomava metformina e a outra metade era tratada com sulfonilureia, outro medicamento comum para a diabetes.

Os resultados indicam que as mulheres que iniciaram tratamento com metformina apresentaram um risco 30% menor de morrer antes dos 90 anos, em comparação com aquelas que tomavam sulfonilureia.

“Metformina tem demonstrado atuar em múltiplos mecanismos ligados ao envelhecimento, sendo por isso apontada como um potencial medicamento para prolongar a longevidade humana”, explicam os autores no artigo científico publicado no Journal of Gerontology: Medical Sciences.

A metformina é conhecida há décadas e considerada um tipo de substância capaz de abrandar o envelhecimento celular. Estudos anteriores sugerem que pode limitar danos no ADN, estimular genes associados à longevidade e proteger o cérebro.

Contudo, os investigadores alertam para algumas limitações. Este não foi um ensaio clínico em que os participantes são distribuídos aleatoriamente por diferentes tratamentos, o que significa que não se pode estabelecer uma relação de causa e efeito com total clareza. Além disso, não houve um grupo de controlo com placebo e o número total de participantes foi relativamente reduzido.

No entanto, o estudo destaca-se pela sua longa duração: as participantes foram acompanhadas durante uma média de 14 a 15 anos, um período invulgarmente extenso em estudos deste género, o que ajuda a consolidar as conclusões desta investigação.

Embora ainda sejam necessárias mais estudos para confirmar o impacto da metformina na longevidade humana, os autores consideram que os resultados reforçam o potencial deste fármaco além do controlo da diabetes, especialmente em mulheres mais velhas.



Nova vaga de ataques iranianos atinge Telavive e Jerusalém... Uma nova onda de ataques aéreos do Irão atingiu hoje vários locais em Israel, incluindo Jerusalém e Telavive, afetando vários edifícios e provocando incêndios.

© Lusa    15/06/2025

Os bombeiros relataram que os mísseis iranianos atingiram dois edifícios no distrito de Dan, onde se situa Telavive, e um no distrito de Jerusalém, tendo ainda registado "vários incidentes de impacto" e um incêndio no distrito central, região em redor de Telavive. 

Os serviços de emergência manifestaram "preocupação com a possibilidade de pessoas presas" nos escombros de um edifício de oito andares no distrito de Dan.

Entretanto, a polícia do distrito central informou que está a trabalhar para "localizar e prestar assistência aos feridos".

Tanto em Jerusalém como em Telavive soaram sirenes de ataque aéreo e ouviram-se explosões.

O exército israelita anunciou na rede social X que milhões de pessoas "estão a correr para abrigos enquanto as sirenes soam" em mais de uma dezena de cidades de todo o país.

A nova vaga de ataques é a sexta lançada pelo Irão em resposta aos três dias de ofensiva do Governo do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu contra o país persa, que começou na sexta-feira.

O exército israelita já tinha alertado que uma nova carga de mísseis iranianos estava a dirigir-se para Israel.

Uma série de detonações foi hoje ouvida em Teerão pelas 02:30 (00:30 de Lisboa).

Pouco depois, o Irão confirmou ter disparado uma nova salva de mísseis contra Israel, a segunda realizada durante a noite de sábado para hoje.

"Uma nova vaga da Operação Promessa Honesta 3 começou há alguns minutos", informou a televisão estatal iraniana por volta das 03:10 (00:40 em Lisboa), que começou a transmitir imagens em direto de Israel, em antecipação dos ataques.

A nova vaga de mísseis foi lançada pouco depois da agência de notícias iraniana Tasnim ter afirmado que o Ministério da Defesa, em Teerão, foi alvo de bombardeamentos israelitas.

Segundo o agência, o ataque causou danos ligeiros num dos edifícios do complexo ministerial. O Ministério da Defesa iraniano não fez até ao momento qualquer comentário oficial.

A Tansim e a televisão iraniana Press TV referiram ainda um incêndio de grande escala na refinaria de Shahran, perto de Teerão, que também terá sido atingida.

Forças de emergência e resgate foram enviadas para a área para tentar extinguir o incêndio e controlar os danos causados pelos projéteis israelitas, acrescentou a agência.

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) confirmaram o ataque à sede do Ministério da Defesa no Irão, entre outros alvos.

Em comunicado, as FDI informaram ter "concluído uma série de ataques abrangentes" em Teerão "relacionados com o projeto de armas nucleares do regime iraniano", que incluiu também a sede da Organização de Investigação e Inovação em Defesa.


Leia Também: Teerão acusa Telavive de atacar Ministério da Defesa  

Teerão acusa Telavive de atacar Ministério da Defesa... A agência de notícias iraniana Tasnim afirmou que o Ministério da Defesa, em Teerão, foi alvo de bombardeamentos israelitas, no auge do conflito militar entre os dois países.

© Issam Rimawi/Anadolu via Getty Images    Lusa   14/06/2025

Segundo o meio de informação iraniano, o ataque causou danos ligeiros num dos edifícios do complexo ministerial. O Ministério da Defesa iraniano não comentou oficialmente as alegações até ao momento. 

Este novo episódio surge no contexto de uma escalada sem precedentes entre Israel e o Irão, que entraram formalmente em guerra na madrugada de sexta-feira, quando Telavive lançou uma ofensiva maciça contra instalações militares e nucleares em território iraniano.

A operação, conduzida por cerca de 200 aviões, visou mais de uma centena de alvos, sobretudo na capital, Teerão, e na central de enriquecimento de urânio de Natanz. De acordo com a diplomacia iraniana, os bombardeamentos provocaram pelo menos 78 mortos --- incluindo altos responsáveis militares e cientistas --- e centenas de feridos.

Em retaliação, o Irão lançou centenas de mísseis contra território israelita, atingindo várias cidades, incluindo Telavive, Jerusalém e a região de Haifa, no norte do país.

Segundo os serviços de emergência israelitas, pelo menos uma jovem na casa dos 20 anos morreu após o impacto de um projétil junto a uma habitação de dois andares na zona da Galileia Ocidental. A vítima foi retirada dos escombros já sem vida.

No mesmo incidente, outras sete pessoas ficaram feridas.

A quinta vaga de ataques iranianos foi registada hoje, com explosões e avistamentos de projéteis sobre a região costeira e o norte de Israel. As autoridades israelitas confirmaram danos em edifícios residenciais e ativaram os sistemas de emergência em várias localidades.

Entretanto, a Jordânia anunciou na noite de sábado o encerramento do seu espaço aéreo pela segunda vez desde o início do conflito, como medida de precaução face ao risco de mísseis ou drones atravessarem o seu território.


Exército dos EUA celebra 250 anos com desfile (no aniversário de Trump)... O desfile foi programado por Donald Trump com o objetivo de homenagear todos aqueles que lutaram pelos Estados Unidos. Veja as primeiras imagens do evento na galeria abaixo.

© Reuters     Notícias ao Minuto com Lusa   14/06/2025

Os Estados Unidos estão a celebrar o 250.º aniversário das forças armadas do país com um desfile militar em Washington, este sábado - no dia em que assinala também o 79.º aniversário do presidente Donald Trump. 

O desfile foi programado por Donald Trump com o objetivo de homenagear todos aqueles que lutaram pelo país.

A realização do evento foi alvo de polémica devido aos elevados gastos - estimados em 45 milhões de dólares (cerca de 40 milhões de euros) - mas o presidente norte-americano ignorou as críticas.

Donald Trump fez questão de afirmar que o dia será celebrado "em grande estilo" e deixou uma ameaça aos potenciais manifestantes, avisando que "se houver algum protesto, quando surgir, enfrentará uma força muito poderosa".

O último grande desfile militar em Washington foi em 1991 e marcou o fim da Guerra do Golfo. Tradicionalmente, os desfiles militares nos Estados Unidos eram realizados para assinalar o fim de uma guerra e dar as boas-vindas aos que lutaram, mas há décadas que a capital não recebia algo tão grandioso.

O desfile envolveu a mobilização de aproximadamente 150 veículos terrestres e aproximadamente 50 aeronaves militares, o que implicará restrições temporárias de tráfego em pontos da capital dos Estados Unidos e afetará partidas e chegadas no Aeroporto Nacional Ronald Reagan, em Washington.

Desde que anunciou a realização desta parada, Trump tem sido acusado de agir como os líderes de países com regimes híbridos ou abertamente autoritários e com os quais o presidente afirma ter afinidade, como Vladimir Putin, da Rússia, Xi Jinping, da China, e Kim Jong-un, da Coreia do Norte.

O desfile tem duração prevista de aproximadamente uma hora e meia e será dividido em eras: Guerra da Independência, Guerra Civil, Primeira Guerra Mundial, Segunda Guerra Mundial, Guerra da Coreia, Guerra do Vietname, Guerra do Golfo, Guerra Global contra o Terror, o Exército moderno e o futuro.

Pode ver, na galeria👇, as primeiras imagens do evento.









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Goliath, tartaruga de 135 anos, celebra primeiro Dia dos Pais... Animal mais velho do Zoo Miami se tornou pai pela primeira vez em junho

Foto: ABC News. Por canaldopet.ig.com.br15/06/2025

Goliath , uma tartaruga-das-galápagos de 135 anos e 234 quilos, comemorou no domingo (15) dois marcos históricos: o aniversário e o primeiro Dia dos Pais. O réptil, que vive no Zoo Miami, na Flórida, se tornou pai pela primeira vez após décadas em cativeiro.

A informação foi confirmada por funcionários do zoológico, que celebraram o nascimento de um filhote no último dia 4 de junho.

“ Goliath é meu herói, e tenho certeza que logo será uma inspiração para muitos outros! ”, declarou o porta-voz Ron Magill, à ABC News .

“ Ele é a prova viva de que, com força de vontade, tudo é possível e que nunca devemos desistir! ”

Filhote é o primeiro da espécie a nascer no Zoo Miami

O nascimento representa uma conquista dupla para a instituição. Além de ser o primeiro filhote de Goliath, é também o primeiro exemplar da espécie a nascer no zoológico. O ovo que deu origem ao filhote foi colocado em 27 de janeiro e faz parte de uma ninhada de oito.

A mãe é Sweet Pea, uma fêmea estimada entre 85 e 100 anos. Ambos continuam em bom estado de saúde e seguem em exposição no habitat público. O filhote, por enquanto, é mantido em um recinto separado para garantir o desenvolvimento seguro. “ Filhotes selvagens não são criados pelos pais ”, explicaram os responsáveis.

A história de Goliath começou nas ilhas Galápagos, mais precisamente na ilha de Santa Cruz, onde nasceu entre 1885 e 1890. As ilhas estão localizadas no Oceano Pacífico, a centenas de quilômetros da costa do Equador.

O réptil foi levado para o Bronx Zoo, em Nova York, em 1929. Anos depois, em 1981, foi transferido para o Zoo Miami, onde vive até hoje. Mesmo após cruzar com várias fêmeas, Goliath nunca havia gerado descendentes até agora.

A reprodução da tartaruga-das-galápagos em cativeiro é considerada um feito raro. A espécie, ameaçada de extinção, sofreu uma drástica redução populacional antes do século 20, devido à caça e à presença de espécies invasoras nas ilhas de origem.

Atualmente, os principais riscos para a sobrevivência do animal incluem mudanças climáticas e destruição do habitat.