sexta-feira, 13 de junho de 2025

Israel volta a atacar vários pontos do território do Irão

Por LUSA 

O Irão sofreu hoje uma nova onda de ataques israelitas em vários pontos do seu território, incluindo a principal central nuclear do país, em Natanz, informaram os meios de comunicação iranianos, enquanto Teerão promete vingar-se.

Teerão, 13 jun 2025 (Lusa) -- O Irão sofreu hoje uma nova onda de ataques israelitas em vários pontos do seu território, incluindo a principal central nuclear do país, em Natanz, informaram os meios de comunicação iranianos, enquanto Teerão promete vingar-se.

"Novos ataques contra as instalações nucleares de Natanz, Tabriz e Shiraz", informou o meio de comunicação social Iran Nuances, que publicou imagens de um edifício em chamas que parecia ser a central de urânio.

A principal central de enriquecimento de urânio iraniana, Natanz, já tinha sido atacada na madrugada, conforme confirmado pela Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).

Outros meios de comunicação social informaram sobre bombardeamentos contra a cidade de Tabriz, no noroeste do Irão, cidade que abriga a base militar aérea de Fakouri.

Um incêndio deflagrou no aeroporto de Tabriz, no noroeste do Irão, segundo os meios de comunicação locais.

A agência de notícias Mehr publicou um vídeo mostrando chamas e fumo a sair do aeroporto de Tabriz, na província do Azerbaijão Oriental, com a legenda: "Aeroporto de Tabriz neste momento".

As autoridades iranianas não confirmaram estes novos ataques, que ocorrem depois de Israel ter atacado hoje de madrugada uma centena de alvos em solo iraniano, matando um número indeterminado de altos cargos militares e civis.

Nos bombardeamentos de hoje de manhã foi confirmada a morte do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de Teerão, Mohamed Hossein Bageri, do comandante-chefe da Guarda Revolucionária do Irão, Houssein Salami e do chefe da base aérea de Khatam ol-Anbiya, Gholam Ali Rashid.

Segundo a televisão estatal iraniana, pelo menos 95 pessoas ficaram feridas no país.

A administração iraniana, liderada pelo Presidente Masoud Pezeshkian, garantiu que o Irão já está a tomar "medidas defensivas, políticas e legais" para fazer com que Israel "se arrependa" do ataque contra o país persa.


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Comemorações dos 40 anos da instalação na Guiné-Bissau da Empresa China National Agricultural Developent Company Limitada, 13 de junho.

Regiões: Ministério Público realiza campanha de sensibilização contra corrupção em Bissorã

Oio, 13 Jun 25 (ANG) – O Ministério Público  realizou , quinta-feira, uma campanha de sensibilização sobre luta contra a corrupção, com o objectivo de fazer chegar as denúncias da população sobre essa prática ao Gabinete de Denúncia criada pela Procuradoria Geral da República.

Em entrevista ao Correspondente Regional da ANG de Oio, o Diretor de Gabinete do Procurador Geral da República, Braima Seide, disse que o Gabinete de Denúncia foi criado para que os cidadãos possam fazer denúncias de atos de corrupção, uma vez que o Ministério Público isolado não consegue resolver todos os problemas.

“Este departamento foi criado com o número verde  140 , através do qual  a população pode denunciar qualquer tipo de ato de corrupção, sejam  casos de abuso sexual, violência de menores, sejam casamentos forçados, entre outras práticas”, disse Seidi.

Braima Seidi disse que  a linha estará aberta de segunda à sexta-feira, das 8 ás 16 horas, e que depois da região de Oio, onde a equipa esteve nos sectores de Nhacra, Mansoa e Bissorã, o próximo passo será a Região de Biombo, concretamente nos sectores de Quinhamel e Biombo. 

ANG/AD/MSC//SG

Irão? "Todos eles estão mortos agora e a situação só vai piorar"... O Presidente norte-americano, Donald Trump, voltou hoje a instar o Irão a chegar a um acordo nuclear com os Estados Unidos, advertindo que Israel planeia ataques "ainda mais brutais", mas que é possível travar "este massacre".

© Lusa   13/06/2025

"Dei ao Irão várias oportunidades para chegar a um acordo. Disse-lhes, com toda a firmeza, para 'simplesmente o fazerem', mas por mais que tentassem, por mais perto que chegassem, simplesmente não conseguiam concretizar", escreveu hoje Donald Trump na sua rede social, Truth Social, após o ataque da madrugada de hoje de Israel contra o Irão. 

Na mesma publicação, o líder norte-americano disse que avisou Teerão de que "seria muito pior do que qualquer coisa que eles conhecessem, antecipassem ou tivessem ouvido falar, que os Estados Unidos fabricam o melhor e mais letal equipamento militar do mundo, de longe, e que Israel tem muito desse equipamento, com muito mais por vir --- e eles sabem como usá-lo".

"Já houve muita morte e destruição, mas ainda há tempo para pôr fim a este massacre, com os próximos ataques já planeados a serem ainda mais brutais", defendeu.

Segundo Trump, "certos iranianos de linha-dura falaram com coragem, mas não sabiam o que estava prestes a acontecer".

"Todos eles estão mortos agora e a situação só vai piorar", insistiu.

O Irão, acrescentou, "deve fazer um acordo, antes que não reste nada, e salvar o que outrora foi conhecido como o Império Iraniano".

"Chega de morte, chega de destruição, façam isso, antes que seja tarde demais", defendeu ainda Donald Trump.

O exército de Israel atacou hoje a capital do Irão, com o Governo israelita a afirmar ter como alvo instalações nucleares e militares.

As forças armadas iranianas afirmaram que não haverá limites na sua resposta a Israel após os ataques da madrugada a Teerão e a várias outras cidades do país.


Leia Também: O exército israelita disse hoje que a maior central de urânio do Irão, localizada em Natanz, sofreu danos significativos e confirmou ataques contras outras infraestruturas e 'stocks' de mísseis balísticos.

Liga Árabe "condena ataques israelitas" contra Irão e pede contenção... A Liga Árabe, formada por 22 países árabes, apelou hoje para a contenção de uma escalada da tensão após o ataque de Israel ao Irão na madrugada de hoje e para se "evitar que a situação fique fora de controlo".

© Thaier Al-Sudani/Reuters/Pool/Anadolu via Getty Images  Lusa   13/06/2025 

"A Secretaria-Geral da Liga Árabe condena os ataques israelitas contra o território iraniano e afirma que constituem uma violação flagrante do Direito internacional", afirmou a entidade pan-árabe, com sede no Cairo, num comunicado.

Além disso, exigiu "uma intervenção decisiva e imediata da comunidade internacional para deter esses ataques, que ameaçam abalar a região", além de sublinhar "a necessidade de conter a escalada e evitar que a situação fique fora de controlo".

O ataque de Israel contra o Irão começou por volta das 03:30 (hora local, 01:00 em Lisboa), quando se ouviram fortes sons de explosões na capital iraniana e noutras zonas do país.

Entre os alvos do ataque está a principal central de enriquecimento de urânio do Irão, Natanz, que foi atingida pelos bombardeamentos, segundo a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).

Nos bombardeamentos também morreram altos cargos militares e políticos, entre eles o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irão, o general Mohammad Hossein Bagheri, informou a televisão estatal iraniana.

Israel anunciou que o Irão lançou uma centena de drones, algo que o país persa não confirmou.


Leia Também: Após ataque matar pelo menos dois generais, Irão já nomeou sucessores...    O líder supremo iraniano, o 'ayatollah' Ali Khamenei, nomeou hoje um novo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e um novo chefe da Guarda Revolucionária, após o ataque israelita que matou os seus antecessores.



China testa em linha real comboio de alta velocidade que pode atingir 400 km/h

Por dnoticias.pt  13 jun 2025 

A China iniciou esta semana os primeiros testes em linha real do novo comboio de alta velocidade CR450, totalmente desenvolvido no país e projetado para atingir uma velocidade operacional de 400 quilómetros por hora, noticiou hoje a imprensa local.

Os ensaios, com uma duração prevista de cerca de 15 dias, decorrem no troço Wuhan-Yichang da recém-construída linha Wuhan-Chongqing-Chengdu, na província central de Hubei, considerada adequada para validar o desempenho técnico sem interferir no tráfego ferroviário regular.

Meet CR450, China's latest high-speed train model with a speed of 400 kms per hour  @ShanghaiEye魔都眼

O comboio partiu na quinta-feira da estação de Yichang Norte, tendo percorrido o trajeto a várias velocidades para recolher dados sobre aceleração, travagem, estabilidade e consumo energético, no âmbito do que é designado como "teste de tipo".

Embora a velocidade máxima em operação comercial seja de 400 km/h, o CR450 foi concebido para atingir até 450 km/h em condições de teste, numa tentativa de ultrapassar os atuais limites técnicos da rede de alta velocidade chinesa, fixados em 350 km/h.

O CR450 representa uma evolução do modelo Fuxing, o primeiro comboio de alta velocidade totalmente desenvolvido na China sem recurso a tecnologia estrangeira. Integra um programa de inovação iniciado em 2018, apoiado pelo atual plano quinquenal de desenvolvimento do Governo chinês, que define as prioridades estratégicas e económicas do país a cinco anos.

Entre os objetivos técnicos do projeto está a manutenção de níveis de consumo energético e ruído semelhantes aos dos modelos atualmente em operação, apesar do aumento de velocidade.

Se os testes forem concluídos com sucesso, o novo comboio poderá entrar em serviço comercial a partir de 2026, segundo especialistas do Instituto de Ciências Ferroviárias da China.

Drones no ar, compras em terra: Israelitas correm aos supermercados... As imagens mostram várias filas nos supermercados israelitas após um ataque de Telavive lançado contra o Irão, que já fez com que Teerão lançasse drones em retaliação.

© OSINTdefender/ X (antigo Twitter)    Notícias ao Minuto   13/06/2025

O ataque lançado por Israel contra o Irão na madrugada desta sexta-feira está a deixar aquela zona do Médio Oriente mais mexida, mas também movimentadas estão as idas aos supermercados. 

Imagens partilhadas nas redes sociais mostram vários estabelecimentos cheios de pessoas, assim como prateleiras vazias.

Note-se que já durante a manhã, horas depois do ataque de Telavive, Teerão lançou cerca de 100 drones em direção a Israel.

A imprensa internacional dá conta de que as sirenes ouviram-se em Israel, de forma preventiva.

Já o líder supremo do Irão, Ali Khamenei, disse que Israel "deve esperar um castigo severo."

"O regime sionista trouxe sobre si um destino amargo e doloroso e vai certamente enfrentá-lo", garantiu, citado pela imprensa internacional.


Irão lançou 100 drones contra território israelita... O exército de Israel anunciou hoje que o Irão lançou mais de 100 drones contra território israelita e que "todos os sistemas de defesa estão a funcionar para eliminar as ameaças".

Por LUSA 

Numa breve conferência de imprensa virtual, o porta-voz do exército, Effie Defrin, admitiu que se avizinham "horas difíceis" face à resposta do Irão a que mataram altos funcionários militares e nucleares iranianos.

Defrin informou que 200 aviões de combate participaram no ataque lançado esta manhã contra o Irão, atingindo mais de cem pontos no país com 330 tipos diferentes de munições.

O porta-voz disse que entre os alvos estavam o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas iranianas, general Mohammad Hossein Bagueri, o comandante-chefe da Guarda Revolucionária do Irão, general Hossein Salami, e o líder da base aérea de Khatam ol-Anbiya, general Gholam Ali Rashid.

A imprensa oficial iraniana já confirmou a morte tanto dos três dirigentes militares como de pelo menos seis cientistas nucleares.

"Abdolhamid Minouchehr, Ahmadreza Zolfaghari, Amirhossein Feqhi, Motalleblizadeh, Mohammad Mehdi Tehranchi e Fereydoun Abbasi são os cientistas nucleares martirizados" no ataque israelita, informou a agência de notícias Tasnim.

Pelo menos nove pessoas morreram e uma centena ficaram feridas devido aos ataques, disseram agências de notícias oficiais iranianas.

Defrin garantiu que os aviões de guerra israelitas continuam a realizar ataques contra instalações militares e nucleares iranianas.

"Os nossos pilotos atacaram e continuam a atacar alvos militares e alvos relacionados com o programa nuclear em várias regiões do Irão", disse o porta-voz.

Numa outra conferência de imprensa, Defrin observou que os caças israelitas também "atacaram e danificaram" os sistemas de defesa aérea iranianos.

O líder supremo do Irão, Ali Khamenei, prometeu hoje um destino "amargo e doloroso" para Israel, após os ataques.

"Com este crime, o regime sionista preparou um destino amargo e doloroso para si, e irá certamente recebê-lo", disse Khamenei, numa declaração publicada na Internet.

A principal autoridade política e religiosa do Irão notou ainda que o agressor vai receber um "castigo severo", mencionando a "natureza malvada" israelita com os ataques a áreas residenciais na capital iraniana.

Também o exército iraniano disse hoje que Israel e Estados Unidos vão receber uma "sonora bofetada" pelo ataque israelita.

"Israel e os Estados Unidos receberão uma sonora bofetada", declarou o porta-voz das forças armadas iranianas, o general Abolfazl Shekarchi, em declarações divulgadas pelos meios de comunicação social do país.

Shekarchi garantiu que as forças armadas iranianas iriam "responder em breve com contra-ataques, se Deus quiser".

O ataque começou por volta das 03:30 locais (01:00 em Lisboa), quando se ouviram fortes explosões na capital iraniana, tendo-se propagado a outras zonas do país.


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Central nuclear no Irão atingida por bombardeamentos israelitas... A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) confirmou hoje que a central nuclear iraniana de Natanz foi atingida por bombardeamentos israelitas contra alvos militares e nucleares no Irão.

Por LUSA    13/06/2025 

"A AIEA está a monitorizar de perto a situação preocupante no Irão. A Agência confirma que a central de Natanz está entre os alvos atingidos", escreveu a agência na rede social X, numa mensagem assinada pelo diretor-geral, Rafael Grossi.

A AIEA afirmou ainda que está "em contacto com as autoridades iranianas", para vigiar "os níveis de radiação", e com os inspetores da agência no país.

O Exército israelita confirmou que bombardeou, de acordo com as diretivas do Governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, "dezenas de alvos" relacionados com o programa nuclear iraniano e outras instalações militares, disse um alto responsável militar à imprensa, numa videoconferência.

"Dezenas de aeronaves do Exército concluíram a primeira fase, que incluiu ataques contra dezenas de alvos militares, incluindo alvos nucleares em diferentes áreas do Irão", acrescentou um comunicado militar, enquanto foram confirmadas explosões no Irão.

O chefe do Estado-Maior do Exército de Israel disse hoje que o país está a meio de "uma campanha histórica sem precedentes" contra o Irão, após bombardear dezenas de alvos militares e nucleares iranianos.

"Esta é uma operação crucial para evitar uma ameaça existencial de um inimigo que procura destruir-nos. Iniciámos esta operação porque chegou o momento: estamos num ponto sem retorno. Não podemos dar-nos ao luxo de esperar", disse Eyal Zamir, numa declaração em vídeo.

Além de alegados alvos e instalações militares, Israel também tem como alvo cientistas nucleares iranianos e altos funcionários iranianos.

A morte do comandante-chefe da Guarda Revolucionária do Irão, o general Hosein Salami, foi confirmada, de acordo com a agência de notícias estatal iraniana IRNA.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que a operação aérea "vai continuar durante os dias que forem necessários", com o objetivo de interromper o programa de enriquecimento nuclear do Irão.

"Atingimos o núcleo do programa de armamento nuclear do Irão. Atacámos a principal instalação de enriquecimento de urânio do Irão, em Natanz. Atacámos os principais cientistas nucleares do Irão que trabalham na bomba iraniana. Também atingimos o núcleo do programa de mísseis balísticos do Irão", revelou Netanyahu num vídeo.

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos (EUA), Marco Rubio, afirmou que Israel disse a Washington que atacar o Irão era "necessário para a sua defesa".

Rubio alertou o Irão para não "atingir interesses norte-americanos" em retaliação.

"Não estamos envolvidos em ataques contra o Irão e a nossa principal prioridade é proteger as forças norte-americanas na região", disse Rubio, citado num comunicado.


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Portugal: Mais de 21 mil professores colocados no próximo ano letivo, 6 mil com lugar nos quadros... O ano letivo 2024/2025 ainda não terminou, mas 21.116 professores já sabem, pelo menos, em que zona ficarão colocados a partir de setembro, em resultado dos concursos interno e externo. As listas de colocação foram divulgadas a três meses do início do ano letivo 2025/2026 e com um mês mais cedo face ao ano passado.

Catherine McQueen/GettyImages   SIC Notícias

Mais de 21 mil professores já têm colocação confirmada para o próximo ano letivo, segundo as listas definitivas divulgadas esta quinta-feira dos concursos que permitiram ainda a vinculação de cerca de seis mil docentes.

O ano letivo 2024/2025 ainda não terminou, mas 21.116 professores já sabem, pelo menos, em que zona ficarão colocados a partir de setembro, em resultado dos concursos interno e externo.

De acordo com as listas definitivas de colocação, publicadas pela Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE), 14.940 docentes que já estavam integrados nos quadros do Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) conseguiram mudar de escola.

Já no âmbito do concurso externo, 6.176 professores contratados conseguem agora vinculação, 391 dos quais por cumprirem os requisitos da norma-travão, com três contratos sucessivos em horário anual completo, e 2.237 através do mecanismo de vinculação dinâmica.

Em comunicado, o MECI refere ainda a vinculação de 3.548 docentes qualificados para o grupo de recrutamento a que se candidataram, sendo que metade (1.792) está a estrear-se na escola pública, sem tempo de serviço nos últimos seis anos.

"As zonas sinalizadas com a maior carência de docentes foi onde vincularam nos quadros", refere a tutela, precisando que, entre os dois concursos, foram colocados 4.016 professores em Lisboa, 2.490 no Porto e 1.789 em Setúbal.

Por grupos de recrutamento, foram preenchidas mais vagas no 1.º ciclo (5.183), seguido da educação especial (2.167) e pré-escolar (1.989).

Os docentes dispõem agora de cinco dias úteis para aceitar a colocação através da plataforma do Sistema Interativo de Gestão de Recursos Humanos da Educação (SIGRHE) da DGAE.

Os que estejam vinculados em quadros de zona pedagógica (QZP) terão depois de candidatar-se ao concurso de Mobilidade Interna, cuja data ainda não foi anunciada, para serem colocados num agrupamento.

"Todos os candidatos admitidos ao concurso externo e que não obtiveram colocação podem apresentar-se ao concurso de contratação inicial, devendo, caso assim o entendam manifestar preferências", refere o ministério.

Antecipação na divulgação das listas de colocação

As listas de colocação foram divulgadas a três meses do início do ano letivo 2025/2026 e com um mês mais cedo face ao ano passado.

O MECI sublinha que a antecipação "permite, cada vez mais, à escola pública ter condições de serenidade, rigor e o planeamento necessários ao bom funcionamento" e ter "uma melhor gestão dos recursos no combate à escassez de professores e na redução do número de alunos sem aulas por períodos prolongados".

Trump informou imigrantes de vários países que têm de sair dos EUA

Por LUSA 

O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos informou hoje que começou a notificar centenas de milhares de cubanos, haitianos, nicaraguenses e venezuelanos, cujas autorizações temporárias para viver e trabalhar foi revogada, para deixarem o país.

Os avisos de rescisão estão a ser enviados por e-mail para pessoas que entraram no país ao abrigo do programa de liberdade condicional humanitária estabelecido com aqueles quatro países, disseram as autoridades.

Desde outubro de 2022, cerca de 532.000 pessoas de Cuba, Haiti, Nicarágua e Venezuela foram autorizadas a entrar nos EUA ao abrigo do programa criado pela administração Biden.

Estas pessoas chegavam com patrocinadores financeiros e recebiam autorizações de dois anos para viver e trabalhar nos Estados Unidos.

O Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla inglesa) disse que as cartas informavam as pessoas de que, tanto o seu estatuto legal temporário, como a sua autorização de trabalho, tinham sido revogados "com efeito imediato".

O DHS encorajou qualquer pessoa que esteja a viver ilegalmente nos EUA a sair usando uma aplicação móvel chamada CBP Home e disse-lhes que receberão assistência de viagem e mil dólares à chegada ao seu país de origem.

O departamento não forneceu detalhes sobre como o governo dos EUA irá encontrar ou contactar as pessoas quando estas saírem ou como irão receber o dinheiro.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu, durante a sua campanha presidencial, acabar com o que chamou de "abuso generalizado" da liberdade condicional humanitária, uma ferramenta legal de longa data que os presidentes têm usado para permitir que pessoas de países onde há guerra ou instabilidade política entrem e vivam temporariamente nos EUA.

Trump prometeu deportar milhões de pessoas que se encontram ilegalmente nos EUA e, enquanto presidente, tem também vindo a acabar com as vias legais criadas para que os imigrantes possam vir para os EUA, ficar e trabalhar.

A sua decisão de acabar com o programa de liberdade condicional para cubanos, haitianos, nicaraguenses e venezuelanos foi contestada nos tribunais, mas o Supremo Tribunal permitiu no mês passado que a administração revogasse essas proteções legais temporárias.


Leia Também:  Senador interrompe secretária de Segurança Interna dos EUA. Foi detido...    O senador democrata do Estado norte-americano da Califórnia Alex Padilla foi hoje expulso de uma conferência de imprensa em Los Angeles, onde a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, falava sobre o combate à imigração ilegal.


quinta-feira, 12 de junho de 2025

21 de Junho de 2025 - Lançamento do livro “Boi” - vencedor do Prémio de Revelação Literária - na Feira do Livro

Lançamento do livro “Boi” na Feira do Livro

Terá lugar, no dia 21 de junho, às 17 horas, o lançamento do livro “Boi” do autor Cláudio da Silva - vencedor da 10.ª edição do “Prémio Revelação Literária UCCLA-CMLisboa - Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa” -, no Auditório Sul da Feira do Livro de Lisboa, no Parque Eduardo VII.

A apresentação do livro, que será feita por António Carlos Cortez, contará com a presença do autor, do Secretário-Geral da UCCLA, Luís Álvaro Campos Ferreira, e de membros do júri.

Mais informações sobre a 10.ª edição do “Prémio Revelação Literária UCCLA-CMLisboa - Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa” no link  https://www.uccla.pt/noticias/claudio-da-silva-vence-premio-de-revelacao-literaria

Com os melhores cumprimentos,

Anabela Carvalho

Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt

Avenida da Índia n.º 110, 1300-300 Lisboa, Portugal | Tel. +351 218 172 950 | 

uccla@uccla.pt | www.uccla.pt Facebook Linkedin | Youtube | Instagram | Twitter |ISSUU

Faladepapagaio


Leia Também:  16 de Junho de 2025 - Conferência "O Estado e a Conflitualidade Violenta em África" na UCCLA

"Ninguém reconstruirá Gaza, se for governada como no passado"... O primeiro-ministro da Autoridade Palestiniana, Mohamed Mustafa, afirmou hoje que "ninguém reconstruirá Gaza, se for governada como no passado" e que o povo palestiniano deve responder à premissa de "um Governo, uma lei, uma arma".

Por LUSA 

Foi a resposta dada pelo responsável quando inquirido, numa conferência de imprensa com órgãos de comunicação estrangeiros, sobre a possibilidade de o movimento islamita palestiniano Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007, fazer parte de um futuro Governo daquele enclave palestiniano.

Recém-nomeado primeiro-ministro -- um cargo novo criado pela Autoridade Palestiniana -- pelo presidente, Mahmud Abbas, Mohamed Mustafá declarou, na sede do seu gabinete, em Ramallah, que, embora "tudo dependa do próprio Hamas", não de pode voltar a como era antes.

As suas palavras surgem depois de Abbas ter afirmado, numa carta aos copresidentes da conferência de Nova Iorque sobre o Médio Oriente, que se realizará na próxima semana, que o Hamas deveria depor as armas e que uma força árabe e internacional deveria ser destacada para Gaza com um mandato das Nações Unidas para garantir um cessar-fogo permanente.

"É extremamente importante para Gaza, mas também para nós, palestinianos em geral", disse Mustafa sobre a solução de um único Governo nos dois territórios palestinianos, acrescentando que "ninguém vai ajudar as pessoas de Gaza a recuperar as suas vidas, a menos que as coisas lá sejam resolvidas".

"Não há um projeto político viável para nós como Estado, reconhecido pelo resto do mundo", se não forem observados esses princípios de unidade de Governo nos dois territórios, que atualmente são governados pela Autoridade Palestiniana, no caso de partes da Cisjordânia ocupada, e pelo Hamas, no da Faixa de Gaza.

De acordo com o primeiro-ministro, do partido secular Fatah, já houve "sofrimento suficiente" e "é necessário avançar", pelo que defendeu que se siga esse caminho.

Mustafa também se mostrou confiante de que haverá um cessar-fogo em Gaza "muito, muito rapidamente" e assegurou que o seu Governo está a trabalhar "muito arduamente" para estar preparado para o dia seguinte na Faixa de Gaza, palco de uma guerra israelita que já fez 55.000 mortos, desencadeada contra o Hamas em retaliação pelo ataque do movimento a Israel, a 07 de outubro de 2023, que fez cerca de 1.200 mortos, na maioria civis, e 251 reféns.

PR Umaro Sissoco Embaló fala à imprensa após reunião do Conselho de Ministros desta quinta-feira (12/06), no Palácio do Governo.

O Presidente da República recebeu nesta quarta-feira a Ministra dos Negócios Estrangeiros da República Federal da Nigéria, Bianca Odwmegwo Ojukwo, enviada especial do Chefe de Estado nigeriano, Bola Tinubu.

Durante o encontro, a enviada especial entregou uma mensagem dirigida ao General Umaro Sissoco Embaló, na qual o Presidente Bola Tinubu destaca o papel relevante da Guiné-Bissau como Estado-membro da CEDEAO e o elevado nível das relações bilaterais entre os dois países.



 Presidência da República da Guiné-Bissau

Explicador. Um milhão de baixas russas: "Vladimir Putin é o maior responsável por esta tragédia humana do seu próprio povo"... O comentador da SIC Luís Ribeiro faz uma análise aos últimos desenvolvimentos na guerra da Rússia contra a Ucrânia.

Por sicnoticias.pt 

Na guerra na Ucrânia, foi ultrapassada a fasquia de 1 milhão de baixas russas, entre feridos e mortos. Há também informações sobre as vítimas ucranianas.

"Vladimir Putin é o maior responsável por esta tragédia humana do seu próprio povo. Estamos a falar de 1 milhão de baixas. Mortos serão cerca de 250.000, de acordo com o rácio que normalmente é feito nestas situações. Os outros serão feridos, desertores e capturados. 250.000 de baixas, que apesar de tudo é um número com um simbolismo terrível".

Este é um dos temas em análise pelo comentador da SIC Luís Ribeiro no habitual explicador do Jornal do Dia, com início por volta das 13:45.

Um dos piores acidentes aéreos do século: há um sobrevivente e mais de 200 mortos no avião da Air India

@CNN Brasil      Por  cnnportugal.iol.pt

Um voo que era suposto ter quase 10 horas não chegou a passar de um minuto. Entre as vítimas há portugueses e este desastre entra para uma lista que no topo tem o 11 de Setembro

Uma autêntica tragédia que no fim do dia pode tornar-se num dos acidentes aéreos mais mortais de sempre, já que o avião da Air India com o códio 171 caiu numa zona residencial onde estavam várias pessoas, incluindo estudantes de medicina.

A polícia começou por adiantar que todos os ocupantes do avião que partiu de Ahmedabad com destino a Gatwick, Londres, tinham morrido, mas depois corrigiu a informação: foi encontrado um sobrevivente no hospital, entretanto identificado como Vishwash Kumar Ramesh, que estava no lugar 11A. O comunicado inicial da polícia é confuso, já que indicava que tinha sido encontrado "no lugar 11A".

“A polícia encontrou um sobrevivente no lugar 11A”, confirmou o comissário da polícia GS Malik, citado pela agência ANI, dando a entender que uma outra pessoa que seguia no avião estava já no hospital.

Acontece que são ambas a mesma pessoa, Vishwash Kumar Ramesh, cidadão britânico que seguia a bordo com o seu irmão, e que foi encontrado no hospital ainda com o bilhete na mão.

No avião seguiam 242 pessoas, 217 adultos e 11 crianças, incluindo a tripulação, mas não se sabe ao certo o número de vítimas mortais, segundo avança a agência de notícias indiana Press Trust of India (PTI). O ministro da Saúde da Índia não avançou com números, mas diz que “muitas pessoas” perderam a vida na sequência deste acidente.

Confirmado está já que o número de mortos anda acima dos 200, tendo já sido recuperados 204 corpos.  “Recuperámos 204 corpos e 41 pessoas estão atualmente a ser tratadas”, disse GS Malik à agência de notícias France-Presse (AFP), não esclarecendo se as pessoas que estão a receber tratamento sou ou não ocupantes da aeronave.

Independentemente de o número de vítimas vir ou não a subir, este será um dos piores acidentes aéreos do século, numa lista que tem os dois voos que embateram nas torres do World Trade Center a 11 de Setembro de 2001 no topo.

A confirmação de que não há sobreviventes entre passageiros e tripulação surgiu da polícia, faltando confirmar se há e quantas são as vítimas no solo.

Quanto ao voo, que deveria durar quase 10 horas, não chegou a passar de um minuto, perdendo a sustentação assim que passava os 190 metros. Descolou e caiu quase instantaneamente, depois de os pilotos terem emitido um alerta de mayday, sem que se saiba, para já, porque razão.

Além dos sete portugueses, seguiam a bordo 53 britânicos e um canadiano. Os restantes ocupantes eram de nacionalidade indiana. No local estão já a ser feitos vários esforços no sentido de tentar encontrar sobreviventes. Até ao momento foram retirados mais de 200 corpos, muitos deles levados para o hospital de Ahmedabad, a quinta maior cidade da Índia.

Quanto ao avião, um Boeing 787-8, é a primeira vez que um aparelho deste modelo está envolvido num grande acidente. Já para a construtora é apenas mais uma de várias tragédias.

O gabinete do ministro da Aviação da Índia revelou que foi ativado o centro de emergência e que no terreno já está uma equipa de apoio para as famílias que precisem de informações. Para a zona do desastre foram também enviados membros das Forças Armadas, incluindo equipas médicas do exército e também egenheiros que vão ajudar a perceber o que se passou.

PR General Umaro Sissoco Embaló preside o Conselho de Ministros (12.06 ) no Palácio de Governo.

Comunicação Social/ “A lei da Carteira Profissional dos Jornalistas vai inaugurar novo capítulo na história do jornalismo guineense”, diz Florentino Fernando Dias

Bissau, 12 Jun 25 (ANG) – O ministro da Comunicação Social afirmou que a Lei da Carteira Profissional dos Jornalistas, promulgada pelo Presidente da República no ano passado, vai inaugurar um novo capítulo na história do jornalismo da Guiné-Bissau.

Florentino Fernando Dias falava, quarta-feira, na abertura de uma sessão, denominada “Djumbai de Carteira Profissional”, com o objectivo de permitir que os jornalistas se apropriarem do Diploma que regula e condiciona o acesso ao exercício da profissão.

Disse que a sua promulgação pelo Chefe de Estado comprova, de forma clara e inequívoca, o compromisso do Governo de atribuir a profissão o seu papel fundamental de impulsionar o desenvolvimento económico e social,  promoção de educação e de fortalecimento da Democracia e do Estado de Direito no país.

Florentino Dias afirmou que o compromisso com a verdade, objetividade e ética no jornalismo, obriga a comunicação social a fornecer informações precisas e imparciais sobre diferentes temas da sociedade, permitindo que os cidadãos tomem decisões informadas e exerçam, ativamente, a sua cidadania, incentivando-os a participar em processos democráticos e no exercício dos seus direitos.

Acrescentou que estes compromissos, aliados a observância da ética e deontologia do jornalismo, não compadecem com o exercício da profissão sem se passar por um processo formativo.

“Estamos numa era em que Fake News (falsas notícias) tem se tronado numa preocupação global e, infelizmente, o nosso país não é uma exceção. Isto é, não estamos  imunes dessa enfermidade”, disse.

Dias sublinhou que a inovação trouxe novas oportunidades para o jornalismo, mas também desafios, e diz que a melhor forma de fazer face à estes desafios, é criar condições para que a profissão seja acedida, apenas por quem tenha atributo para exercer, porque quem tem atributo não só conhece os seus limites para exercer, como também é mais sensível as regras, aos valores e aos princípios que balizam a profissão.

Florentino Fernando Dias acrescentou que a forma ideal de condicionar o acesso a profissão é através da legislação, dai que destacou a importância deste Diploma, a Lei da Carteira Profissional dos Jornalistas, que diz ser um instrumento apto para contribuir para elevar aptidões profissionais e dignificar os seus integrantes.

Afirmou que a Carteira Profissional dos Jornalista é um símbolo da importância da ética e da responsabilidade do jornalismo e vai dignificar a classe.

“Se outras profissões menos sensíveis  têm o acesso condicionado, há mais razões, para que o acesso a profissão de jornalista seja condicionado à observância de um conjunto de exigências”, afirmou o ministro da Comunicação Social.  

O Coordenador da Comissão ad hoc preparatória da Assembleia Geral para eleição dos membros da Comissão Nacional para atribuição de Carteira profissional, Simão Abina disse que o  encontro serviu para se proceder ao análise e esclarecimento de eventuais  dúvidas relacionadas a Lei da Carteira Profissional de Jornalistas. 

ANG/LPG/ÂC//SG

Saúde/Presidente da República se congratula com requisição de médicos militares durante paralisação no sector

Bissau, 12 Jun 25 (ANG) – O Presidente da República afirmou, quarta-feira, que se congratula  com a medida do Governo de recorrer  aos médicos e paramédicos militares para prestarem serviços, sobretudo no Hospital Simão Mendes, durante a greve decretada pela Frente Social que vai decorrer  de 09 à 13 deste mês.

Sissoco Embaló falava à imprensa, no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, no regresso  de uma visita ao exterior, e disse que o Governo não pode ser refém de ninguém.

O chefe de Estado guineense estranha que as dívidas aos professores e ao pessoal médico estejam, até agora, a serem cobradas, e diz que  quando era  Primeiro-ministro, em 2018, as pessoas festejaram que, finalmente, todas as dívidas no sector da saúde e educação teriam sido pagas.

“Mas, em 2020, já como Presidente da República encontrei as mesmas dívidas,  é inaceitável”, disse.

Umaro Sissoco Embaló recomendou que o Ministério Público e a Polícia Judiciária investigassem a existência ou não dessas dívidas.

“Agora, o que é verdade atualmente, o Hospital Militar conta com mais médicos especialistas do que o Simão Mendes. Por causa da greve ordenei ao Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas que estes jovens especialistas  prestassem serviços no maior centro hospitalar do país para ajudar os recém formados”, disse.

O Chefe de Estado lamentou as sucessivas paralisações, principalmente nas áreas sociais, tendo pedido aos sindicatos  a ponderarem nas exigências tendo em conta a situação económica do país.

A Frente Social, organização sindical que integra sindicatos do Ensino e da Saúde denunciou o que diz ser ilegal, a requisição civil feita pelo Governo junto do Hospital militar de médicos e para-médicos para fazer face a greve na saúde de cinco dias.

Falando sobre a situação politica do país e das alterações climáticas uma vez que acabou de assistir a Cimeira sobre os Oceanos, em França, Umaro Sissoco Embaló afirmou  que a Guiné-Bissau fez tudo o que estiver ao seu alcance  para a proteção climática, dando exemplo de plantação das árvores e outras ações.

Falando da sua viagem a Malásia, Sissoco Embaló destacou a assinatura de acordos para formação dos quadros guineenses nas áreas de agronomia, na ajuda ao mapeamento dos recursos naturais do país.

Realçou que conseguiu na sua passagem pela Letónia, no quadro da cooperação reatada em 2023 com aquele país, obter 10 bolsas de especialização na área da medicina, e a formação de engenheiros agrónomos e veterinários.

ANG/MSC/ÂC//SG

Avião com cerca de 240 pessoas despenha-se na Índia. As primeiras imagens... Aeronave da Air India caiu pouco tempo depois de descolar num aeroporto no estado indiano de Gujarate. O avião terá estado menos de um minuto no ar.

Por LUSA 

Um avião com cerca de 240 pessoas despenhou-se, esta quinta-feira, na Índia, pouco depois de ter descolado da cidade de Ahmedabad.

Segundo a emissora India TV, haveria 242 passageiros a bordo da aeronave da Air India.

O Boeing 787 teria capacidade para cerca de 300 pessoas e, de acordo com as publicações indianas, seguiam de Ahmedabad para Londres, no Reino Unido.

Para além do número de pessoas que seguiam a bordo ainda não estar confirmado, é também desconhecido o número de vítimas, assim como o estado de saúde das mesmas.

Segundo a India TV, o avião levava 230 passageiros, dois pilotos e dez tripulantes. O avião terá perdido o sinal menos de um minuto depois de ter descolado. A Sky News dá ainda conta de que chegou a atingir uma altura de quase 200 metros.


Leia Também: Acidente de avião na Índia: Polícia admite não haver sobreviventes  A polícia indiana admitiu que poderá não haver sobreviventes entre as pessoas do avião da Air India que se despenhou hoje na cidade indiana de Ahmedabad e que o acidente terá causado vítimas em terra...

Guerra e violência mantêm 122 milhões deslocados em todo o mundo... Cerca de 122,1 milhões de pessoas vivem longe de casa em todo o mundo devido a guerras, violência e perseguições, um recorde que quase dobra o número de 2015, indica um relatório publicado hoje pela ONU.

Por LUSA 

Conflitos como os de Myanmar (antiga Birmânia), Sudão e Ucrânia continuam a ser os principais responsáveis por esta deslocação forçada, que inclui mais de 42,7 milhões de refugiados em países que não o de origem e 73,5 milhões de deslocados internamente, de acordo com o relatório da agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

Destes refugiados e deslocados internamente, 40% são menores de idade e 7% têm mais de 60 anos.

Os números recorde, atualizados até abril, surgem num contexto de "relações internacionais voláteis" e de conflitos marcados por um enorme sofrimento para os civis, afirmou o Alto Comissário do ACNUR, Filippo Grandi, no lançamento do relatório.

De acordo com o documento, a Síria deixou de ser o país com mais refugiados e deslocados em todo o mundo (13,5 milhões), tendo sido ultrapassada pelo Sudão, com 14,3 milhões de pessoas deslocadas pela guerra civil.

O Afeganistão ocupa o terceiro lugar, com 10,3 milhões de deslocados, e a Ucrânia a quarta posição, com 8,8 milhões.

Em termos de refugiados em outros países, as quatro nações mencionadas tenham cada uma um número semelhante, cerca de seis milhões.

Em termos de países de acolhimento, o Irão ocupa o primeiro lugar, com 3,8 milhões de refugiados, na maioria afegãos, seguindo-se a Turquia (3,1 milhões, na maioria sírios), Colômbia (2,8 milhões, principalmente da Venezuela), Alemanha (2,7 milhões) e Uganda (1,7 milhões).

Em termos relativos, o Líbano lidera a lista, com um refugiado em cada oito habitantes, seguido do Chade e da Jordânia, onde a proporção é de um refugiado em cada 16 pessoas.

O relatório do ACNUR inclui ainda estatísticas relativas aos países que recebem mais pedidos de asilo, uma lista encabeçada pelos Estados Unidos (729 mil só na primeira metade de 2024), seguidos do Egito (433 mil para todo o ano), Alemanha (229 mil), Canadá (174 mil) e Espanha (167 mil, muitos deles colombianos, venezuelanos e ucranianos).

Numa perspetiva positiva, 9,8 milhões de pessoas - um número notavelmente mais elevado do que noutros anos - regressaram a casa em 2024, incluindo dois milhões de sírios, um número que deverá aumentar acentuadamente em 2025, na sequência da queda do regime de Bashar al-Assad, no final do ano passado.

Embora o regresso de deslocados seja, em princípio, uma notícia positiva, o ACNUR observa que, em alguns casos, ocorreram num contexto adverso para estas populações, como é o caso do grande número de afegãos que estão a ser forçados a voltar ao país, ainda abalado pela violência, a partir dos vizinhos Irão e Paquistão.

O ACNUR recorda no relatório que, contrariamente à perceção em muitos países desenvolvidos, 60% das pessoas deslocadas à força não abandonam o país de origem e que, dos refugiados que o fazem, dois em cada três vivem em países vizinhos e três em cada quatro em economias em desenvolvimento.

A agência da ONU alertou ainda para o facto de que, embora o número de deslocados no mundo tenha quase duplicado em relação aos 65 milhões contabilizados em 2015, o financiamento da agência permanece quase ao mesmo nível, "num contexto de cortes brutais na ajuda humanitária".

Embora o relatório não detalhe esses cortes, fontes internas da agência indicaram nos últimos meses que, na sequência do congelamento das contribuições dos EUA, um dos seus principais contribuintes, a agência foi forçada a reduzir o pessoal em todo o mundo em cerca de 30%.

Perante este cenário, a agência para os refugiados insta os dadores a continuarem a financiar os programas de assistência aos refugiados e deslocados, "um investimento essencial para a segurança regional e mundial".

EUA revêem pacto de segurança AUKUS para alinhá-lo com agenda de Trump

Por  LUSA  12/06/2025

Os Estados Unidos iniciaram uma revisão do pacto de segurança AUKUS, assinado em 2021 com o Reino Unido e Austrália, em linha com a ideologia do novo Presidente norte-americano, revelou hoje o Financial Times.

"Estamos a rever o AUKUS para assegurar que esta iniciativa da anterior administração está alinhada com a agenda 'América Primeiro' do Presidente [Donald] Trump", declarou o principal conselheiro político do Departamento da Defesa dos Estados Unidos, Elbridge Colby, citado pelo jornal britânico.

Considerado um cético do AUKUS, Colby sublinhou que eventuais alterações ao atual enquadramento serão comunicadas "pelos canais oficiais, quando for apropriado".

O conselheiro do Pentágono, próximo de Trump, já advertira em 2024 que os submarinos nucleares são um recurso escasso e estratégico, afirmando que a indústria norte-americana não consegue atualmente produzir unidades suficientes para satisfazer a procura interna.

O pacto AUKUS --- acrónimo de Austrália, Reino Unido e Estados Unidos --- foi estabelecido durante a presidência de Joe Biden (2021-2025), num contexto de crescente rivalidade com a China na região do Indo-Pacífico.

No âmbito do acordo, a Austrália deverá adquirir três submarinos de propulsão nuclear da classe Virginia a partir do início da década de 2030, com a opção de compra de mais dois. O calendário prevê ainda a entrega de um primeiro submarino britânico no final da mesma década.

Em reação à revisão em curso, o vice-primeiro-ministro e ministro da Defesa da Austrália, Richard Marles, afirmou hoje confiar que o país continuará a receber os submarinos planeados, considerando que a iniciativa de Washington "não é uma surpresa" perante a entrada em funções de uma nova administração.

"À medida que o AUKUS evoluir ao longo das próximas décadas e os governos forem mudando, é natural que cada executivo reveja a melhor forma de participar neste acordo multigeracional. Mas, entretanto, o pacto continua a avançar", disse Marles à rádio pública australiana ABC.

Também um responsável do Governo britânico, citado pelo Financial Times, descreveu a revisão como "um passo lógico para uma nova administração", em linha com a posição expressa por Camberra.

"Reiterámos a importância estratégica da relação entre o Reino Unido e os Estados Unidos, anunciámos um aumento do orçamento da Defesa e reafirmámos o nosso compromisso com o AUKUS", acrescentou a mesma fonte.

A reavaliação do pacto ocorre numa altura em que o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, se encontra no Canadá para participar na cimeira do G7, onde poderá reunir-se com Donald Trump à margem do encontro.