quarta-feira, 28 de maio de 2025

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, ofereceu um jantar oficial em honra do Presidente da República do Tchad, Marechal Mahamat Idriss Déby Itno, no âmbito da Visita de Estado à Guiné-Bissau.

A cerimónia decorreu num ambiente de cordialidade e irmandade, simbolizando os profundos laços de amizade entre os dois países.

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"Putin a brincar com fogo" e "3.ª Guerra": Relação Rússia e EUA 'azedou'?... Donald Trump e altos representantes da Rússia têm vindo, ao longo desta semana, a trocar farpas nas redes sociais. A relação entre os dois países pode ter azedado devido ao conflito na Ucrânia?

© Reuters   Notícias ao Minuto com Lusa  28/05/2025

Na sequência dos grandes ataques com drones e mísseis contra a Ucrânia por parte dos russos, os Estados Unidos e a Rússia têm vindo a trocar acusações.

Esta terça-feira, Donald Trump afirmou que "Putin está a brincar com o fogo" e, em resposta, Dmitry Medvedev 'ameaçou' com uma "Terceira Guerra Mundial". 

"O que Vladimir Putin não percebe é que, se não fosse eu, muitas coisas muito más já teriam acontecido à Rússia, e quero dizer MUITO más. Ele está a brincar com o fogo!", escreveu ontem Donald Trump na rede social Truth Social.

Em resposta a estas (fortes) declarações, o ex-presidente russo Dmitry Medvedev afirmou que espera que Donald Trump entenda o risco de uma "Terceira Guerra Mundial".

"Acerca das palavras de Trump sobre [Vladimir] Putin [residente russo] 'brincar com o fogo' e 'coisas muito más' a acontecerem à Rússia. Só conheço uma coisa MUITO MÁ: a 3ª Guerra Mundial", publicou na rede social X Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança da Federação Russa.

"Espero que Trump entenda isso!", adiantou, a única pessoa, além de Putin, a exercer o cargo de presidente da Rússia (2008-2012) desde a queda do regime comunista soviético.

Já esta quarta-feira, soube-se que o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky apelou à realização de uma cimeira a três com Donald Trump e Vladimir Putin, numa tentativa de forçar Moscovo a pôr termo à sua invasão de três anos. A notícia é avançada pela AFP.

"Se Putin não se sentir confortável com uma reunião bilateral, ou se todos quiserem que seja uma reunião trilateral, não me importo. Estou pronto para qualquer formato", disse Zelensky em declarações aos jornalistas. O mesmo sugeriu dois locais para este encontro - e que poderiam ser na Suíça ou no Vaticano.

"Ficou completamente LOUCO!" e... "reações emocionais"

A mais recente troca de palavras teve início no domingo, recorde-se, com o presidente dos Estados Unidos a expressar desagrado com a falta de avanços nas negociações para um cessar-fogo na Ucrânia - e com a continuação dos ataques russos contra território ucraniano.

"Sempre tive muito boas relações com o presidente russo, Vladimir Putin, mas algo aconteceu com ele. Ficou completamente LOUCO!", escreveu o presidente norte-americano no domingo na Truth Social, fazendo uso das habituais letras maiúsculas para acentuar a mensagem.

"[Putin] está a matar desnecessariamente muitas pessoas, e não estou a falar apenas de soldados. Mísseis e 'drones' estão a ser disparados contra cidades ucranianas sem qualquer motivo", denunciou Trump.

Posteriormente, o porta-voz do Kremlin, a sede da presidência russa, Dmitri Peskov, desvalorizou as afirmações de Trump, qualificando-as como emocionais.

"Este é um momento muito importante que está ligado, naturalmente, à carga emocional de absolutamente toda a gente e a reações emocionais", disse ainda.

Desde meados de fevereiro, Washington tem feito repetidos apelos a um cessar-fogo e tem abordado Moscovo para esse fim, sem resultados concretos até à data.


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Ucrânia lançou quase 300 drones contra a Rússia durante a noite

Por LUSA 

A Rússia intercetou na terça-feira à noite e madrugada de hoje quase 300 drones ucranianos.

O Ministério da Defesa da Rússia fez saber que intercetou e abateu 296 drones ucranianos durante a noite.

Dados iniciais referiam-se a ataques com recurso a pouco mais de 100 drones, mas uma nova atualização de Moscovo dá conta de que foram abatidos, afinal, um total de quase 300 drones.

A Rússia intercetou os drones em 13 regiões diferentes do país, refere a Sky News.

Na madrugada de hoje, as operações em dois aeroportos de Moscovo, Vnukovo e Zhukovsky, foram suspensas, de acordo com o regulador do transporte aéreo.

Embora os militares russos reportem diariamente a interceção de dezenas de drones ucranianos, o número raramente é tão elevado num espaço de poucas horas, noticiou a agência France-Presse (AFP).

Recorde-se que, no domingo, a Rússia lançou o seu maior ataque de drones da guerra de três anos, disparando 355 contra a Ucrânia. 

Longevidade. Esta vitamina pode ser a 'chave' contra o envelhecimento... A conclusão é de um estudo publicado no The American Journal of Clinical Nutrition.

Por LUSA 

Segundo um estudo publicado no The American Journal of Clinical Nutrition, existe uma vitamina que pode ajudar a retardar o envelhecimento e a aumentar a longevidade. Trata-se da vitamina D. A investigação sugere que níveis mais elevados podem aumentar a proteção do organismo a certas doenças e não só.

A investigação envolveu mais de mil adultos com mais de 50 anos. O grupo de pessoas que recebeu suplementos de vitamina D podem levar a uma pequena redução dos níveis de glóbulos brancos.

"O efeito foi semelhante ao ganho de três anos de vida", revela JoAnn Manson, um dos autores do estudo. Esta vitamina pode ainda ajudar a reduzir o risco de doenças crónicas, como é o caso do cancro e de doenças autoimunes.

A vitamina D foi ainda responsável por evitar a deterioração das células e da sua capacidade de rejuvenescer.  

Deixa ainda um alerta. "Tomar um comprimido ou um suplemento alimentar nunca substituirá uma dieta e um estilo de vida saudáveis. É possível atingir a ingestão diária recomendada ao consumir alimentos ricos em vitamina D."


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Foguetão Starship atingiu órbita da Terra antes de cair no oceano

Por LUSA 

O foguetão Starship, com o qual a SpaceX do magnata Elon Musk está a contar para conquistar Marte, atingiu a órbita terrestre, mas partiu-se e caiu no Índico depois de perder combustível no nono voo de teste.

O lançamento, na terça-feira, foi transmitido em direto em vídeo, com uma contagem decrescente que parou durante vários minutos até que, às 19:37 locais (00:37 de quarta-feira em Lisboa), a nave descolou da Starbase, a recém-nomeada cidade-base perto de Brownsville, na fronteira com o México.

O foguetão, com uma altura de 121 metros, era composto por duas partes: o propulsor Super Heavy, equipado com 33 motores Raptor e reutilizado pela primeira vez após um teste anterior, e uma nave espacial de segunda fase, esta última denominada Starship.

A descolagem foi bem sucedida, tendo em conta que os dois últimos testes terminaram numa explosão poucos minutos depois, mas por volta das 20:32 (01:32 de quarta-feira em Lisboa), a empresa perdeu o contacto com uma nave espacial que já estava a girar e parecia ter perdido as capacidades de orientação.

O responsável pelas comunicações da SpaceX, Dan Huot, um dos apresentadores do evento, atribuiu a "perda de controlo da altitude", necessária para a orientação na reentrada na atmosfera terrestre, a "fugas" de combustível.

Além disso, o foguetão não conseguiu abrir uma porta através da qual vários satélites Starlink simulados deviam ser colocados em órbita pela primeira vez - um dos objetivos da missão, além de monitorizar os escudos que protegem a nave das altas temperaturas.

"A Starship chegou à separação programada do motor da nave espacial, o que representa uma grande melhoria em relação ao último voo", resumiu Musk na rede social X, reconhecendo que a fuga de combustível provocou uma perda de pressão no depósito que levou à falha.

"Como se o voo não fosse suficientemente emocionante, a Starship sofreu uma desmontagem rápida não planeada", disse a empresa na rede social X, acrescentando que o sucesso é uma experiência de aprendizagem e que o teste vai ajudar a "melhorar a fiabilidade" do foguetão.

Mesmo assim, o magnata, que pretende concentrar-se mais nos seus negócios após a polémica participação no Governo de Donald Trump, mostrou-se otimista e disse que os próximos três voos serão menos espaçados, com "um a cada três ou quatro semanas".

Musk tem vendido a ideia de que, com a Starship, a humanidade poderá "colonizar" Marte, um planeta no qual apenas 18 missões espaciais aterraram, todas elas não tripuladas.

Numa entrevista ao Ars Technica antes do lançamento, Musk mostrou-se confiante de que tinha resolvido os problemas dos dois últimos voos de teste e disse que "o mais importante são os dados para melhorar o design das placas" das próximas naves espaciais.

Mais tarde, a Administração Federal de Aviação (FAA) afirmou ter conhecimento de uma "anomalia" na missão e disse que estava a cooperar com a SpaceX, excluindo a possibilidade de danos pessoais ou materiais resultantes da falha e desintegração do foguetão.

Na semana passada, a FAA deu luz verde à SpaceX para aumentar o seu número de voos de teste para 25 por ano, apesar das críticas de grupos ambientalistas.

AI acusa Hamas de atacar palestinianos que criticam grupo... A organização Amnistia Internacional acusou hoje o Hamas de atacar manifestantes palestinianos que criticam o grupo islamita, considerando ser uma atitude repugnante e instando o movimento a respeitar a liberdade de reunião pacífica na Faixa de Gaza.

Por  LUSA  28/05/2025

Num comunicado, a organização de defesa dos direitos humanos avançou que documentou "um padrão perturbador de ameaças, intimidação e assédio, incluindo interrogatórios e espancamentos por parte das forças de segurança do Hamas" contra manifestantes pacíficos.

Este comportamento do Hamas, sublinhou a Amnistia Internacional, é ainda mais perturbador quando a população de Gaza enfrenta "um genocídio em curso" e uma "escalada dos bombardeamentos [de Israel] e deslocações em massa".

Segundo a organização não-governamental (ONG), "desde 25 de março que os habitantes de Beit Lahia, uma cidade na província do norte de Gaza, organizam várias manifestações a exigir o fim do genocídio e da deslocação ilegal de Israel. Estes protestos atraíram centenas, senão milhares, de palestinianos" e, nesses protestos, "os manifestantes gritam palavras de ordem e seguram cartazes que criticam as autoridades lideradas pelo Hamas em Gaza".

Algumas pessoas pedem mesmo o fim do governo do Hamas, adiantou a Amnistia Internacional, acrescentando que também decorreram protestos de menores dimensões no campo de refugiados de Jabalia, Shuja'iya e Khan Yunis.

A Amnistia Internacional entrevistou 12 pessoas --- 10 homens e duas mulheres --- que participaram ou organizaram protestos e familiares de outros três manifestantes que disseram ter sido ameaçados se decidissem continuar a protestar.

A ONG relatou que os entrevistados descreveram incidentes em que pessoas que participaram em protestos foram levadas para interrogatórios que não seguiram os procedimentos formais, foram espancadas com paus e, em alguns casos, ameaçadas de serem baleadas.

"Fui espancado no pescoço e nas costas com paus de madeira. Gritaram comigo(...). Acusaram-me de ser um traidor --- um colaborador da Mossad [serviços secretos israelitas]. Disse-lhes que íamos para a rua porque queríamos viver, queríamos comer e beber...", descreveu um residente de Al-Atatra, em Beit Lahia, citado pela organização internacional.

"Perdi a minha família num dos piores massacres desta guerra, cinco dos meus irmãos e os seus filhos foram mortos. Foi horrível ser chamado de colaborador, ter o meu patriotismo posto em causa, quando a minha família foi exterminada", lamentou o manifestante, acrescentando que as autoridades que lideram Gaza falharam para com os seus cidadãos.

"Embora as pessoas saibam que a culpa é de Israel, também sentem que as autoridades do Hamas não veem o sofrimento", disse.

O palestiniano adiantou só ter sido libertado após quase quatro horas de detenção e interrogatório e adiantou ter recebido ordens para não participar em mais protestos.

"As autoridades do Hamas têm de cessar imediatamente todas as medidas repressivas contra os palestinianos que manifestam corajosa e abertamente a sua oposição às práticas do Hamas em Gaza", defendeu a diretora sénior de Investigação, Advocacia, Políticas e Campanhas da Amnistia Internacional, Erika Guevara-Rosas, no comunicado hoje divulgado.

E acrescentou: "Os relatos de espancamentos, ameaças e interrogatórios são extremamente alarmantes e constituem graves violações dos direitos à liberdade de expressão e de reunião pacífica".

A representante referiu igualmente que esta situação "é repugnante e vergonhosa" porque as autoridades do Hamas, que controlam a Faixa de Gaza desde 2007, estão a agravar ainda mais o sofrimento da população, "intensificando as ameaças e a intimidação a pessoas simplesmente por dizerem 'queremos viver'".

"Temos o direito de viver com dignidade. Começámos a manifestar-nos porque queremos uma solução para o nosso sofrimento. Ninguém nos incitou ou nos disse para protestar", afirmou ainda o manifestante ouvido pela Amnistia Internacional.

"As pessoas estão a protestar porque não conseguem viver, querem mudanças. As forças de segurança vieram ameaçar-nos e espancar-nos, acusando-nos de traidores, simplesmente por levantarmos a voz", acusou, garantindo que os palestinianos continuarão a protestar, "independentemente dos riscos".

A guerra eclodiu em Gaza após um ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano Hamas em solo israelita, em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.

Após o ataque do Hamas, Israel desencadeou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, que provocou mais de 54 mil mortos, na maioria civis, e um desastre humanitário, desestabilizando toda a região do Médio Oriente.

Desde que passou a controlar Gaza, em 2007, e estabeleceu um aparelho paralelo de segurança e aplicação da lei, o Hamas impôs severas restrições à liberdade de associação, expressão e reunião pacífica, usando, muitas vezes, força física para responder a movimentos de protesto.


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terça-feira, 27 de maio de 2025

BAD prevê Guiné-Bissau a crescer acima de 5% mas aponta riscos

Por LUSA  27/05/2025

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) apresentou hoje perspetivas económicas "favoráveis" à Guiné-Bissau, a crescer 5,6% em 2025 e 5,8% em 2026, impulsionada pela agricultura, mas limitada pela instabilidade e corrupção, segundo uma análise ao país.

Os setores primário e secundário "em expansão", a par de aumentos do investimento e do consumo final dão um empurrão decisivo à economia, acrescentou a instituição financeira, no capítulo dedicado à Guiné-Bissau no relatório de Perspetivas Económicas Africanas (AEO, sigla inglesa) de 2025.

A inflação deverá descer para 2,7%, em 2025, e 1,8%, em 2026, "devido à estabilização dos preços internacionais". 

O país cresceu 4,4% em 2023 e 5% em 2024, conduzido pelas indústrias agroalimentares, forte produção de caju, instalação de fibra ótica e fornecimento de eletricidade através do projeto regional do rio Gâmbia, indicou o BAD -- com a inflação a descer de 7,2% em 2023 para 3,6% em 2024.

O AEO 2025 foi publicado hoje, durante as reuniões anuais do BAD que decorrem em Abidjan, Costa do Marfim, cujo tema central é a mobilização dos recursos do continente, libertando-o de dependência externa.

"Na vertente orçamental, prevê-se que o défice diminua gradualmente para 3,6% do PIB em 2025 e para 1,6% em 2026, devido a uma gestão orçamental mais rigorosa. Isto deverá reduzir o rácio dívida/PIB para 76,2% em 2025 e para 72,8% em 2026", acrescentou. 

O défice da balança corrente também deverá melhorar, atingindo 5% do PIB em 2025 e 3,9% em 2026, "impulsionado por uma recuperação das exportações, especialmente de castanha de caju". 

Do lado dos riscos, o banco receia "instabilidade política antes das eleições de novembro", a par de "incertezas sobre a colheita de caju, uma possível queda na procura global de matérias-primas e condições financeiras mais restritivas". 

O aumento da mobilização de financiamento externo concessional "será essencial para preservar a estabilidade macroeconómica e reforçar a resiliência do país", indicou.

"Os desafios relacionados com a corrupção continuam a pesar no ambiente empresarial", assim como aspetos ligados a uma "governação frágil, instabilidade institucional e um Estado de direito a enfrentar inúmeros desafios", concluiu o relatório do BAD.

*** A agência Lusa viajou a convite do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) ***


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Os Presidentes Umaro Sissoco Embaló e Mahamat Idriss Déby Itno realizaram um importante encontro bilateral, reforçando as relações de amizade e cooperação entre a Guiné-Bissau e o Tchad.

Durante a reunião, foram discutidas parcerias estratégicas nos sectores da mineração, comércio, defesa e segurança. O Presidente do Tchad agradeceu a hospitalidade recebida e destacou os laços de solidariedade entre os dois povos.

O encontro culminou com a assinatura de vários acordos de cooperação entre os dois países.


@ Presidência da República da Guiné-Bissau

A convite do Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, o Marechal Mahamat Idriss Déby Itno, Presidente da República do Tchad, chegou a Bissau esta terça-feira, 27 de Maio, para uma visita de Estado de 48 horas.

Recebido com honras militares no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, o Chefe de Estado tchadiano foi calorosamente acolhido pelas autoridades nacionais, corpo diplomático e representantes de organismos internacionais.

No Palácio da República, seguiu-se o acto solene da visita com a entoação dos hinos nacionais e 21 salvas de canhão — homenagem a um ilustre hóspede, símbolo das históricas relações de amizade entre a Guiné-Bissau e o Tchad.

Durante o encontro, os dois Chefes de Estado reforçaram os laços de cooperação iniciados sob a liderança do Marechal Idriss Déby Itno, pai do actual Presidente.

Agora também cidadão de Bissau, Mahamat Idriss Déby Itno deixou registado no Livro de Honra da Presidência os seus agradecimentos pela hospitalidade fraterna do povo guineense.


@Presidência da República da Guiné-Bissau

No âmbito da visita de Estado à Guiné-Bissau, o Presidente do Tchad, Marechal Mahamat Idriss Déby Itno, foi condecorado com a Medalha Amílcar Cabral, a mais alta distinção do Estado guineense.

A entrega solene foi feita pelo Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, em reconhecimento ao contributo valioso do Chefe de Estado tchadiano para o fortalecimento das relações de amizade e cooperação entre os dois países.

Em sinal de respeito e união entre os povos, seguiu-se uma homenagem a Amílcar Cabral, na Fortaleza de Amura, com a deposição de uma coroa de flores.


@Presidência da República da Guiné-Bissau

Estados Unidos acusam ONU de "hipocrisia" por críticas a ajuda a Gaza

Por  LUSA 

O Departamento de Estado norte-americano rejeitou esta terça-feira críticas da ONU, que qualificou de "cúmulo da hipocrisia", à ajuda humanitária a Gaza através de uma fundação humanitária recém-criada com apoio de Washington.

"É lamentável, porque a preocupação aqui é entregar ajuda a Gaza e, de repente, estamos a queixar-nos da forma como está a ser entregue e da natureza das pessoas que o estão a fazer", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, citada pela agência AFP.

"Isto é o cúmulo da hipocrisia", acrescentou, em resposta às críticas da ONU.

A ONU descreveu hoje como "de partir o coração" as imagens da distribuição de alimentos que a Fundação Humanitária de Gaza, criada pelos Estados Unidos e sem a aprovação das Nações Unidas, lançou hoje em Gaza por iniciativa própria.

Falando em nome do secretário-geral da ONU, António Guterres, o porta-voz Stéphane Dujarric reiterou que a ONU "não estava envolvida" na operação.

Embora sem fornecer mais detalhes, o porta-voz referiu-se a imagens de centenas de pessoas que invadiram uma das áreas de distribuição de ajuda administradas pela fundação, perto de Rafah, no sul do enclave palestiniano.

A nova Fundação Humanitária de Gaza (GHF) disse, em comunicado, que "a certa altura da tarde, o volume de pessoas no ponto de distribuição era tal que a equipa da GHF teve de se retirar para permitir que um pequeno número de habitantes de Gaza recebesse a ajuda em segurança e se dispersasse".

Dujarric insistiu que a ONU "não tem confirmação independente do que aconteceu nesses pontos de distribuição", uma vez que a sua organização "não estava lá" e, portanto, só pode confiar no que viu nos "vídeos" que circulam, mas explicou o motivo do seu desconforto.

"Para nós, a ajuda humanitária deve ser distribuída de forma segura e protegida, sob os princípios de independência e imparcialidade, como sempre fizemos", afirmou Dujarric, advogando que a iniciativa desta fundação criada pelos Estados Unidos e com apoio israelita não cumpre esses parâmetros.

"Vimos o plano deles, o que eles publicaram e o que nos apresentaram, e isso não foi feito dentro dos parâmetros que atendem aos nossos princípios e que se aplicam de Gaza, ao Sudão e à Birmânia", enfatizou.

A fundação norte-americana foi criticada desde o início pela ONU por operar em lugares onde um cessar-fogo nem sequer foi declarado, por trabalhar de acordo com as exigências do exército israelita e por deixar muitas mulheres e crianças de fora, entre muitos outros motivos.

A GHF informou hoje que o grupo islamita palestiniano Hamas estava a bloquear o acesso aos pontos de entrega, causando atrasos na distribuição. No entanto, o governo do Hamas na Faixa de Gaza negou essas acusações, declarando-se "horrorizado" com elas e chamando-as de "invenção total".

Por sua vez, o exército israelita admitiu ter "disparado tiros de advertência na área externa do complexo" para dispersar a multidão e negou rumores de que tropas abriram fogo contra a população a partir de helicópteros, indicou a agência de notícias espanhola EFE.

A guerra na Faixa de Gaza começou após os ataques do grupo islamita Hamas a Israel, em 07 de outubro de 2023, nos quais morreram mais de 1.200 pessoas e cerca de outras 250 foram sequestradas.

Mais de 54 mil pessoas morreram e 123 mil palestinianos ficaram feridos na ofensiva lançada pelo Exército de Israel contra Gaza após os ataques do Hamas ao território israelita em outubro de 2023, disseram hoje as autoridades palestinianas.

As autoridades médicas declararam ainda que desde 18 de março, quando Israel abandonou o cessar-fogo acordado em janeiro com o Hamas e retomou a sua ofensiva, 3.901 pessoas foram mortas e outras 11.088 ficaram feridas pelos ataques israelitas.

No entanto, as autoridades palestinianas insistiram que ainda há corpos nos escombros dos edifícios atacados pelo exército israelita e espalhados pelas ruas, já que os serviços de emergência não conseguem chegar a algumas zonas porque estão ocupadas ou porque os locais são muito inseguras, podendo ser ainda maior o número de mortos na ofensiva israelita.


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A Direção Nacional da Polícia Judiciária (PJ) da República da Guiné-Bissau informa que tem acompanhado com particular atenção as informações divulgadas na imprensa portuguesa, nomeadamente no jornal Correio da Manhã, acerca da absolvição do cidadão Manuel Irénio Lopes, conhecido por Manelinho, no âmbito do processo de tráfico de estupefacientes julgado em Lisboa...

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Polícia Judiciária da Guiné-Bissau   27 de maio de 2025

 NOTA DE IMPRENSA

A Direção Nacional da Polícia Judiciária (PJ) da República da Guiné-Bissau informa que tem acompanhado com particular atenção as informações divulgadas na imprensa portuguesa, nomeadamente no jornal Correio da Manhã, acerca da absolvição do cidadão Manuel Irénio Lopes, conhecido por Manelinho, no âmbito do processo de tráfico de estupefacientes julgado em Lisboa. 

A Polícia Judiciária da Guiné-Bissau reafirma que colaborou integralmente com as autoridades judiciais e policiais de Portugal envolvidas neste processo.

Em cumprimento das diligências solicitadas pelas autoridades portuguesas, a Polícia Judiciária da Guiné-Bissau procedeu ao envio imediato de todos os elementos requisitados. 

Em particular, foram remetidos aos órgãos competentes de Portugal o registo de videovigilância do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, bem como cópias de documentos oficiais e demais expedientes que comprovam a verdadeira identidade do suspeito.

A PJ da Guiné-Bissau enaltece a sólida cooperação existente com as autoridades policiais e judiciais portuguesas no combate ao crime organizado transnacional, em especial no tráfico de estupefacientes. 

Esta parceria de longa data tem-se traduzido numa troca contínua de informações e na realização de diligências conjuntas que visam a desarticulação de redes criminosas que operam entre os dois países.

A Direção Nacional da Polícia Judiciária reitera o seu firme compromisso em reforçar e aprofundar esta cooperação internacional, assegurando que continuará empenhada em apoiar as autoridades portuguesas no desenvolvimento de processos investigativos e operacionais conjuntos.

Trump diz que "Putin está a brincar com o fogo"... O comentário de Trump surge depois de alguns dos maiores ataques feitos pela Rússia à Ucrânia, nos últimos dias.

Por  LUSA   27/05/2025

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou esta terça-feira que o homólogo russo, Vladimir Putin, "está a brincar com o fogo".

"O que Vladimir Putin não percebe é que, se não fosse eu, muitas coisas muito más já teriam acontecido à Rússia. Ele está a brincar com o fogo", escreveu Trump na sua rede social, a Truth Social.

Donald Trump e o Kremlin têm trocado acusações, nos últimos dias, depois de a Rússia ter lançado grandes ataques com drones e mísseis contra a Ucrânia.

De acordo com a força aérea da Ucrânia, o país foi atingido, na madrugada de domingo, por um ataque de 367 projéteis, incluindo 69 mísseis e 298 drones, após outros ataques maciços na noite anterior.

Já na segunda-feira, o presidente norte-americano tinha afirmado que o russo "ficou completamente louco" e avisou que qualquer tentativa de conquistar todo o território ucraniano vai levar "à queda" da Rússia.

Contudo, o líder norte-americano também criticou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, por "não fazer nenhum favor ao seu país ao falar da forma como fala".

Em resposta, a presidência russa disse que Putin toma as decisões necessárias para garantir a segurança do país e acredita que as afirmações do presidente dos Estados Unidos têm mais que ver com "emoções" do que com razão.

Recorde-se que Trump reuniu-se há uma semana, por telefone, com o homólogo russo durante quase duas horas. Na altura, mostrou-se positivo e excluiu qualquer pressão adicional sobre Moscovo.


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