segunda-feira, 8 de janeiro de 2024
NIGÉRIA: Ministra para a Pobreza suspensa. Fez desvio polémico de dinheiro público
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Notícias ao Minuto 08/01/24
A ministra nigeriana aprovou a transferência de 585,2 milhões de nairas (cerca de 603 mil euros) para a conta bancária pessoal de um funcionário público.
A ministra dos Assuntos Humanitários e do Alívio à Pobreza da Nigéria, Betta Edu, foi suspensa, esta segunda-feira, após ter sido acusada de desviar mais de 585 milhões de nairas (cerca de 603 mil euros) de dinheiro público para uma conta bancária pessoal.
Segundo a BBC, o presidente na Nigéria, Bola Tinubu, decidiu suspender a ministra na sequência da indignação pública sobre o escândalo.
De acordo com Ajuri Ngelale, porta-voz da presidência da Nigéria, a suspensão tem efeitos imediatos e foi ainda pedida uma "investigação exaustiva" ao caso.
"O presidente dá ainda instruções ao presidente-executivo da Comissão de Crimes Económicos e Financeiros (EFCC) para que proceda a uma investigação exaustiva de todos os aspetos das transações financeiras que envolvem o Ministério dos Assuntos Humanitários e do Alívio da Pobreza, bem como uma ou mais agências do mesmo", afirmou Ngelale.
Em causa, segundo a BBC, está uma transferência de 585,2 milhões de nairas, ordenada por Edu, para a conta bancária pessoal de um funcionário público, que é o contabilista responsável pelos subsídios aos nigerianos vulneráveis.
O gabinete da ministra rejeitou qualquer irregularidade e defendeu que Edu aprovou a transferência para uma conta pessoal, que se destinava à "implementação de subvenções a grupos vulneráveis".
Leia Também: Milhares de nigerianos festejam partida das últimas tropas francesas
Cabo Verde apela para conclusão da representação em órgãos externos
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POR LUSA 08/01/24
O Presidente cabo-verdiano, José Maria Neves, disse hoje esperar que o parlamento do país possa concluir durante este ano a renovação dos membros em órgãos externos, por serem "sensíveis" para a vida política nacional.
Ao receber os tradicionais cumprimentos de Ano Novo do presidente da Assembleia Nacional, Austelino Correia, o chefe de Estado cabo-verdiano notou que faltam eleger os novos membros da Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD), da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e da Autoridade Reguladora para a Comunicação Social (ARC), com mandatos expirados há muitos meses.
"[São] todos órgãos importantes na regulação de domínios sensíveis da vida política nacional e é importante trabalharmos para garantir que esses órgãos estejam renovados, para podermos enfrentar com sucesso os desafios que nós temos pela frente", pediu Neves.
O chefe de Estado pediu ao parlamento para fazer um "esforço mais" para conseguir renovar esses membros, felicitando, ao mesmo tempo, pela escolha, no ano passado, dos órgãos externos relacionados com a Justiça, o que permitiu cumprir o papel da Assembleia e do Presidente da República em relação aos tribunais, "que são pilares também importantes do Estado de direito democrático".
O presidente da Assembleia Nacional de Cabo Verde, Austelino Correia, enumerou as muitas ações realizadas pelo parlamento durante o ano de 2023 e recordou que foram eleitos "alguns" órgãos externos, nomeadamente os relacionados com a Justiça.
"Temos também sobre a mesa a procura de entendimentos para a eleição dos demais órgãos", garantiu.
O chefe de Estado cabo-verdiano iniciou hoje a receção dos habituais cumprimentos de Ano Novo dos restantes órgãos de soberania, do sistema judicial, dos partidos políticos com assento parlamentar, das autarquias locais, das instituições religiosas, das Forças Armadas, além do corpo diplomático acreditado no país.
União Europeia envia missão de observação às presidenciais do Senegal
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POR LUSA 08/01/24
A União Europeia (UE) vai enviar uma missão de observação às eleições presidenciais do Senegal, marcadas para 25 de fevereiro, respondendo a um convite do país, foi hoje anunciado.
Esta é a quarta missão da UE para observar eleições no Senegal, segundo um comunicado do serviço de ação externa da UE, e é liderada pela eurodeputada sueca Malin Bjork, que integra o grupo de esquerda, The Left.
Uma primeira equipa, composta por nove analistas, chegará a Dacar em meados de janeiro e permanecerá no Senegal até à conclusão do processo eleitoral, com a tarefa de elaborar um relatório final e possíveis recomendações para reformas eleitorais.
Esta equipa quadro vai ser reforçada com outros 32 observadores de longa duração, para trabalharem em todo país, e por mais 64 de curta duração, a enviar numa data mais próxima da votação.
No Senegal, país com fronteira com a Guiné-Bissau, as presidenciais agendadas para 25 de fevereiro, que vão resultar na substituição do Presidente, Macky Sal, ameaçam perturbar a estabilidade do país, onde o poder tudo tem feito para impedir a candidatura da principal figura da oposição, Ousmane Sonko, líder do Patriotas do Senegal para o Trabalho, a Ética e a Fraternidade (Pastef).
Leia Também: Conselho Constitucional senegalês recebe 93 candidaturas às presidenciais
MAS PABIA KU PAIGC TA USA ATÉ DIFICIENTES PA É ATINGI SÉ OBJECTIVO ?
ÉS JOVEN DIFICIENTE KU STA LÍ NÁ ES IMAGEM, ÉL I PORTA VOZ DI GRUPO DI WHATSAPP KU DI TIK TOK KU CRIADO PA DJINTIS DI PAIGC NA SINTIDU DI INCENTIVA MARCHA DI VIOLÊNCIA NÁ PAIS!
OTCHA POLICIAS PEGA ALDAIR NÁ INICIO I NEGA BÁ, CONFESSA DI KUMA I ÉL, DIPUS QUI É PUI AUDIO, I KABA PA SETA DI KUMA I ÉL, I PIDI PA PURDAL, POLICIAS FALAL É KANA FITCHAL MAS É ENCAMINHA SI PROCESSO PA POLICIA JUDICIARIA.
BO PARTILHA PA SE FAMÍLIAS TCHOMAL ATENÇÃO.
Fonte: TA TA Djabula
Nenhum partido político tem o direito de convocar o Povo para as suas guerras, usando-o como "sua arma de guerra"...
Por Fernando Casimiro
A abertura ao multipartidarismo em 1991 é o Marco de Referência à Democracia na Guiné-Bissau.
Com efeito, passou à História a sustentação da teoria do Partido-Estado, e do Partido ser o Povo e vice-versa.
Volvidos 33 anos, quem não entendeu isso, parafraseando Amilcar Cabral, "não entendeu nada"!
Nenhum partido político tem o direito de convocar o Povo para as suas guerras, usando-o como "sua arma de guerra".
O Povo é um dos Elementos constitutivos do Estado e não dos Partidos políticos.
O Povo, é a Diversidade e o Pluralismo, que simbolizam, definem, decidem e caraterizam a Representatividade Democrática do Estado!
Didinho 08.01.2024
Conferência de imprensa: A empresa PROQUIL envolvida em polémica e, o Sócio Gerente, Fernando Egas Bugalho acusa Rut Monteiro de pretender apoderar-se da empresa. Egas Bugalho afirma que foi expulso, deixando no confere da empresa 70 milhões de FCFA.
Comandante sénior do Hezbollah morto em ataque israelita no Líbano... Há outra vítima mortal do ataque.
Notícias ao Minuto 08/01/24
Um comandante do Hezbollah foi morto na sequência de um ataque israelita, no Líbano. A notícia foi avançada por forças de segurança libanesas, sendo que a Sky News afirma que ainda não conseguiu confirmá-la.
À Reuters, fontes de segurança referiram que a vítima é o vice-líder de uma unidade da força de elite Radwan, do Hezbollah.
O responsável "desempenhava um papel de liderança na direção das operações militares no sul", a partir de onde o Hezbollah tem vindo a realizar ataques quase diários contra Israel em apoio ao Hamas palestiniano nos últimos três meses, disse o funcionário libanês, que pediu o anonimato.
O homem foi identificado como Wissam al Tawil, e há informações de que morreu, ainda, outro combatente.
As mesmas fontes revelaram que as mortes ocorreram quando um carro foi atingido num ataque à aldeia libanesa de Majdal Selm.
A notícia do ataque ocorre numa altura em que se receia o agravamento da situação a nível regional, nomeadamente após a morte de Saleh al-Arouri, do Hamas, e de seis outros dirigentes e quadros do movimento islamita palestiniano num ataque atribuído a Israel, no passado dia 02 de janeiro.
O ataque teve como alvo um escritório do grupo palestiniano no sul de Beirute, um reduto do Hezbollah, que no sábado disparou dezenas de foguetes contra uma base militar no norte de Israel.
No sábado, em Beirute, o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, afirmou que o Líbano não deve ser "arrastado para um conflito regional".
"É imperativo evitar uma escalada regional no Médio Oriente, é absolutamente necessário evitar que o Líbano seja arrastado para um conflito regional", afirmou Josep Borrell, que se encontrou com um responsável do Hezbollah.
A violência já causou a morte de mais de 180 pessoas no Líbano, incluindo mais de 135 combatentes do Hezbollah e mais de 20 civis, de acordo com os dados recolhidos pela France Presse.
No norte de Israel, nove soldados e cinco civis foram mortos, de acordo com as autoridades israelitas.
Leia Também: Telavive avisa que pode 'copiar e colar' a destruição de Gaza em Beirute
CFM, Rádio Notícias. Conferência de imprensa, SINAPROF. Data: 08.01.2024 ....???
NO COMMENT!
Coreia do Sul diz que Hamas usa armamento norte-coreano
© REUTERS/Mohammed Salem
POR LUSA 08/01/24
O Serviço Nacional de Inteligência (NIS, na sigla em inglês) da Coreia do Sul disse hoje que o grupo islamita palestiniano Hamas tem utilizado lançadores de granadas antitanque fabricados pelo regime da Coreia do Norte.
Um porta-voz do NIS, citado pela agência de notícias Yonhap, disse serem verídicas fotografias divulgadas pelo portal norte-americano Voice of America que mostram peças de lançadores de granadas F-7 com carateres em coreano, usados recentemente pelo Hamas.
A fonte acrescentou que o NIS está a recolher provas mais detalhadas dos alegados fornecimentos de armas da Coreia do Norte ao Hamas.
Em outubro, os militares sul-coreanos já afirmavam suspeitar que a Coreia do Norte tinha fornecido, direta ou indiretamente, armas ao Hamas após analisarem os ataques que a milícia realizou contra Israel no dia 07 de Outubro.
O próprio NIS também disse em novembro que obteve provas de instruções diretas do líder norte-coreano Kim Jong-un para fornecer equipamento militar e armamento a organizações que se opõem a Israel.
O regime norte-coreano negou publicamente qualquer ligação com o Hamas e descreveu os relatórios que indicam o contrário como rumores veiculados pelos Estados Unidos.
Leia Também: Milícias xiitas iraquianas dizem ter lançado míssil contra norte de Israel
Em Bissau, Plataforma da Aliança Inclusiva "PAI TERRA RANKA", manifesta contra o derrube do parlamento e de seu governo, sob lema: BO TORNA PARLAMENTO KU GOVERNO KU POVO CUDJI
DOMINGUINHO FERNANDES, MAIS DO QUE UM TREINADOR, UM FORMADOR🇬🇼
Por Olívio Mendonça Platão
Os ligados e atentos ao futebol nacional e sobretudo dos campeonatos nacionais de futebol vão lembrar daquele UDIB dos anos 2010, 2011 e 2013, a UDIB sob a batuta do mister Dominguinho Fernandes.
Essa equipa só não conquistou algo em termos de troféus, porque tinha pela frente um Balantas de Mansoa, um ATL. C. Bissorã e um SB Benfica muito fortes na altura.
Essa equipa tinha fôlego, disponibilidade e brilho a jogar a bola, com jovens como Rudi, Domuingos ou Naba, mas, acima de tudo, tinha muita técnica, uma técnica que era criada e espalhada a partir dos bancos, porque lá está, estava lá o mister Dominguinho.
Podemos até lembrar e juntar a isso as suas equipas nos campeonatos de defeso em Bissau, era magia e qualidade.
Dominguinho Fernandes é conhecido pela sua facilidade em lidar com os mais novos, coisa que no mundo atual torna-se uma qualidade a fazer constar no CV, afinal para se lidar com a nova geração nos dias de hoje é preciso mesmo muita qualidade, como disse recentemente José Mourinho.
Mister Dominguinho, um dos que se deve pensar para assumir as equipas de base das seleções jovens da Guiné-Bissau num futuro próximo.
Dominguinho Fernandes não é bom, é muito bom mesmo.
🇬🇼🇬🇼🇬🇼🇬🇼🇬🇼🇬🇼🇬🇼
Olívio Mendonça
PATRULHA JUNTO COM MINISTRO DO INTERIOR ALADJE BOTCHE CANDE
PRESIDENTE DA REPÚBLICA RECEBE MOVIMENTO DE APOIO AO SEGUNDO MANDATO
sábado, 6 de janeiro de 2024
DESPACHO №: 02/PM/2024
@Rádio Capital Fm |
Guiné-Bissau: PRESIDENTE DA REPÚBLICA RECEBE COMUNIDADE DE GUINÉ-CONAKRY
Governo da Guiné-Bissau "não pode ficar parado"
O novo Governo guineense no dia da tomada de posse, 21 de dezembro, com o Presidente Umaro Sissoco Embaló Dansó/DW
Delfim Anacleto DW.COM 06/01/24
Presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil guineense saúda aprovação do Orçamento de Estado, apesar da dissolução do Parlamento, e diz que prioridade do país não deve ser a realização de eleições antecipadas.
O Governo guineense aprovou na quinta-feira (04.01), em Conselho de Ministros, o Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2024. O documento foi aprovado num momento em que o Parlamento - o órgão que tem a competência para tal - se encontra dissolvido.
Fodé Carambá Sanhá, presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil para Paz Democracia e Desenvolvimento da Guiné-Bissau, diz que a aprovação do orçamento é algo bom, porque "o país não pode parar".
Em entrevista à DW África, Sanhá considera ainda que a prioridade neste momento não deve ser a realização de eleições antecipadas. Para o presidente da organização, é preciso esperar pelo desfecho judicial do caso que envolve o ministro da Economia e Finanças, Suleimane Seidi, e o secretário de Estado do Tesouro, António Monteiro, investigados no âmbito de um pagamento cerca de 10 milhões de dólares a 11 empresários, através de um crédito a um banco comercial de Bissau, que originou a atual crise política.
DW África: O que significa a aprovação do OGE pelo Conselho de Ministros?
Fodé Carambá Sanhá (FCS): Na ausência da Assembleia Nacional Popular (ANP), o Governo tem a obrigação de ter um orçamento para o seu funcionamento - que tem de ser aprovado ao nível do fórum governativo, pelo Conselho de Ministros.
Fodé Carambá SanháFoto: DW/B. Darame
DW África: O OGE foi aprovado mesmo com a ausência da ANP. Isto tem algum enquadramento legal?
FCS: Eu acho que este Governo não pode ficar parado. Tem que haver um instrumento de governação, tem que haver um programa a funcionar e um orçamento que o sustente. Mesmo que seja a nível de duodécimos, tem de ser aprovado ao nível do fórum do Governo, que é o Conselho de Ministros.
DW África: O que é que a sociedade civil guineense espera deste orçamento?
FCS: Esperamos que este orçamento seja caucionado junto do Tribunal de Contas, que tem a competência de pedir e fiscalizar a execução orçamental, tendo em conta o erário público. Como sociedade civil, também temos de fazer o acompanhamento da execução orçamental, sobretudo no que tange às políticas públicas. É da nossa responsabilidade acompanhar a gestão dos bens públicos. No caso de desrespeito da base legal, temos direito a denunciar a situação à Procuradoria Geral da República.
DW África: Muitos analistas têm estado a enfatizar a situação de ilegalidade das instituições na Guiné-Bissau. O que é que pensa desta situação? Já passou cerca de um mês desde que a ANP foi dissolvida e não se fala neste momento de eleições antecipadas...
FCS: Segundo a lei, a eleição devia acontecer dentro de 90 dias após a queda da ANP. Mas também é bom termos em conta que é o país que acarreta isso, com o nosso orçamento, subvencionado pelos parceiros bilaterais e multilaterais. Já fizemos muitas eleições que não deram resultado. Convém concentrar no essencial para haver recursos próprios para poder realizar eleições.
DW África: E qual é o essencial, neste momento?
FCS: É fazer com que o país possa arrancar. Trabalhar para que tudo o que é do crescimento económico possa prevalecer.
DW África: Mesmo que isso signifique funcionar sem a presença do Parlamento?
FCS: Será que não vamos ficar estancados, indo diretamente para eleições, num contexto em que ainda não esclarecemos a situação que resultou na queda da ANP? Isso não é possível. Todo o processo tem que ser analisado e tem de haver responsabilização e julgamento dos implicados na delapidação do erário público.
DW África: Ou seja, está a dizer que antes de "correr" para a realização duma nova eleição para a ANP, é preciso esperar pelo trabalho da justiça para esclarecer o que originou a situação.
FCS: Certamente. Se não tivermos recursos suficientes, como é que o país poderá ir à eleição? Quem é que vai sustentar as eleições?
Coordenador do projecto Homi Novo Juviano Landim, diz está determinado para criar ambiente saudável na cidade de Bissau
A CHEGADA RELÂMPAGO DO LÍDER CARISMÁTICO DO PAIGC, DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, A LISBOA.
sexta-feira, 5 de janeiro de 2024
Sindicato de base da Câmara Municipal de Bissau, apela os associados para retomarem os seus trabalhos a 100% devido a suspensão de greve graças ao entendimento com atual direção daquela instituição pública do País
Pyongyang diz que disparos sobre ilhas sul-coreanas foram resposta
© JUNG YEON-JE/AFP via Getty Images
POR LUSA 05/01/24
A Coreia do Norte disse hoje que o bombardeamento perto de duas ilhas sul-coreanas se tratou de "uma resposta natural e uma contramedida" aos exercícios militares realizados por Seul.
De acordo com a agência estatal norte-coreana KCNA, os exercícios de tiro de Pyongyang "nem sequer tiveram um impacto indireto nas ilhas Yeonpyeong e Baengnyeong", que serviram de alvo para a resposta norte-coreana.
Perante esta situação, a Coreia do Sul pediu hoje aos residentes destas duas ilhas remotas que evacuassem as suas casas e procurassem abrigos.
As autoridades norte-coreanas confirmaram que lançaram centenas de projéteis de artilharia em resposta às manobras militares levadas a cabo pela Coreia do Sul nos últimos dias, ao mesmo tempo que ameaçaram tomar medidas "fortes" se Seul prosseguir com as suas "provocações".
O Exército norte-coreano mobilizou 47 peças de artilharia e lançou uma série de manobras que levaram ao lançamento de 192 projéteis que atingiram o Mar Amarelo perto das ilhas sul-coreanas de Baengnyeong e Yeonpyeong.
Anteriormente, as autoridades sul-coreanas acusaram a Coreia do Norte de lançar ao mar mais de 200 projéteis de artilharia da costa oeste da península coreana, um lançamento que fez disparar alarmes no país vizinho.
Leia Também: Kim Jong-un pede aumento da produção de lançadores de mísseis
Senegal: candidatura às presidenciais de Ousmane Sonko rejeitada
Ousmane Sonko em Dacar, a 8 de Março de 2021. AFP - SEYLLOU
Por: RFI 05/01/2024
O Conselho Constitucional do Senegal rejeitou a 5 de Dezembro a candidatura às eleições presidenciais de 25 de fevereiro do opositor Ousmane Sonko.
O dossier de candidatura de Ousmane Sonko estaria "incompleto", segundo o Conselho Constitucional do Senegal, que rejeitou a sua candidatura às eleições presidenciais de 25 de Fevereiro, disse à imprensa o seu advogado Ciré Clédor Ly.
As autoridades tinham recusado entregar todos os documentos necessários para a candidatura.
Por outro lado, o Supremo Tribunal do Senegal confirmou, a 4 de Janeiro, a condenação do opositor Ousmane Sonko a seis meses de prisão com pena suspensa por difamação.
Ousmane Sonko, que alcançou o terceiro lugar nas presidenciais de 2019, está detido desde fim de Julho, acusado pelo ministro do Turismo Mame Mbaye Niang por "difamação e injúria".
"Sonko perdeu em toda a linha. Está agora totalmente proibido de participar numa eleição", avançou o advogado do Estado, El Hadji Diouf, reagindo à decisão da justiça, anunciada pelo juiz Abdourahmane Diouf. Os advogados de Ousmane Sonko não se pronunciaram sobre a sua elegibilidade.
A lista definitiva dos candidatos será publicada a 20 de Janeiro.
Os apoiantes de Sonko esperavam ver a sua candidatura oficializada depois de um juiz ter ordenado a reintegração do opositor nas listas eleitorais, confirmando uma decisão do tribunal de Zinguichor, rejeitada pelo Supremo Tribunal.
A 31 de Dezembro, foi empossado pela sua coligação, num local privado, à porta fechada, depois da proibição pelas autoridades do seu meeting previsto este sábado 6 de Dezembro.