sexta-feira, 14 de março de 2025

Comissão permanente da ANP sob presidência de Adja Satu Camara Pinto Reuneu-se hoje deliberaram o seguinte: em nexo


COMISSÃO PERMANENTE
DELIBERAÇÃO N° 2 /CP/ANP/XI LEG./2025
A Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular reuniu-se hoje, sexta-feira, catorze de março de dois mil e vinte cinco, pelas 12h, na Sede da ANP em Bissau.

A referida foi presidida pela Adja Satu Câmara Pinto, Presidente da ANP em exercício, contou com a presença de onze no total de 15 deputados membros da Comissão Permanente e secretariado pelo Secretário, conforme se acha integralmente reproduzido na lista de presença mandado arquivar junto a presente deliberação.

Foi apresentada a seguinte proposta da Ordem do dia, submetida à
apreciada, verificou-se que a mesma ficou aprovada por unanimidade:
1. Informação geral
2. Análise da situação política vigente no país
3. Diverso

Aberta a reunião, a Sra. Presidente em Exercício da ANP conferiu e
confirmou o preenchimento dos quóruns necessários para se reunir e
deliber.
Ponto um: Informação geral.
No capítulo de informação geral, os membros da Comissão Permanente foram informados pela Presidente em Exercício da ANP sobre a situação financeira da instituição, panorama geral dos recursos humanos e atualização de assunto de gestão corrente da ANP.
Ponto dois: Situação política no país.
No ponto referente a situação política vigente no país, a Comissão
Permanente apreciou de forma positiva as conquistas e os marcos
registados no país, com destaques às obras de infraestruturas rodoviárias em Bissau, Batata, Gabi e Biombo, bem como atualização do cadastro e caderno eleitoral, com o propósito de permitir a participação ativa no próximo processo eleitoral de todos os cidadãos com capacidade eleitoral ativa e passiva.

Por outro, os membros presentes enalteceram e felicitaram Sua Excelência Sr Presidente da República, General de Exército e Comandante Supremo das Forças Armadas, Umaro Sissoco Embaló, por todos estes feitos e pela forma sábia que tem conduzido o país a concordia nacional e a convivência pacífica entre os Guineenses, independentemente da cor partidária ou pertença religiosa.

Ainda neste ponto, a Comissão Permanente realçou e congratulou S. Exa Presidente Umaro Sissoco Embaló, pela marcação das Eleições gerais para 23 de de Novembro do corrente ano, conforme o consenso possível audições de várias formações políticas, assegurando, desta feita, o cumprimento das imposições da Constituição da República e da Lei Eleitoral, por forma a permitir o retorno a normalidade do ciclo eleitoral, política e constitucional.

A Comissão Permanente, igualmente, aprovou por unanimidade a moção de solidariedade e de apoio ao Presidente da República Úmaro Sissocó Embaló, pela coragem e inabalável determinação no combate sem trégua aos crimes transacionais, designadamente os tráficos de estupefacientes, de seres humanos, do combate a corrupção, entre outros. 

Por fim, mereceu abordagem e especial atenção da Comissão Permanente a restauração do normal e regular funcionamento do Conselho Superior da Magistratura Judicial, como principal órgão de gestão e disciplina da Magistratura Judicial, entretanto paralisado desde 2022, com a recusa abusiva e injustificada para enviar os nomes dos vogais, em representação da ANP no CSMJ, por parte do PAIGC enquanto partido com a maioria parlamentar.

Nesse sentido, a Comissão Permanente congratulou e felicitou a Presidente em Exercício da Assembleia Nacional Popular pela sua sábia e corajosa decisão de enviar os mencionados vogais em representação da ANP, para desbloquear o funcionamento deste importante órgão de gestão judicial.

Tendo, inclusive, encorajado o CSMJ no sentido de se desencadear de forma célere e eficaz o processo conducente a realização das eleições no Supremo Tribunal de Justiça, preenchimento das vagas mas câmaras e o normal funcionamento do plenário do STJ.

No capitulo de divrsos, não se regstou nada em especial digno de registo.

Feito em Bissau aos 14 dias do mês de Março de 2025

BAFATÁ DIZ ADEUS À POEIRA E À LAMA: ARRANCA O ALCATROAMENTO DAS VIAS URBANAS

 Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo  MOPHU 14/03/2025 ( Sexta-feira)

BAFATÁ DIZ ADEUS À POEIRA E À LAMA: ARRANCA O ALCATROAMENTO DAS VIAS URBANAS

Já arrancaram as obras de alcatroamento das vias urbanas da cidade de Bafatá, num projecto que prevê a construção de cerca de 10 quilómetros de estradas ao longo de 12 meses, incluindo a época chuvosa. A empreitada está a cargo da empresa Arezki e faz parte do plano de requalificação urbana, iniciado a 11 de Novembro de 2024.

A cidade, que há anos enfrenta dificuldades com ruas degradadas, poeira intensa na estação seca e lamaçais na época das chuvas, verá melhorias significativas na circulação de pessoas e veículos. Com o alcatroamento, espera-se mais segurança rodoviária, melhor acesso a serviços essenciais e impulso ao comércio local, garantindo uma infraestrutura urbana mais moderna e funcional.



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O Governo da Guiné-Bissau, através do Ministério das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo, está a realizar um levantamento das condições dos troços rodoviários em várias regiões do país, com o objectivo de avançar com obras de manutenção.

Na zona Leste, estão a ser avaliadas as degradações nos troços Jugudul-Bantandjam, Bantandjam-Bafatá e Bafatá-Gabu. Já na zona Norte, a inspecção abrange os eixos Bula-Canchungo, Canchungo-Cacheu e Bula-Bissorã.

A iniciativa surge como resposta à necessidade urgente de reabilitação da infraestrutura rodoviária, fundamental para a mobilidade das populações e o escoamento da produção local. 
O levantamento permitirá ao Governo definir prioridades e garantir uma intervenção eficaz na melhoria das estradas do país.

O Governo norte-americano não renovou a autorização que permitia aos bancos russos continuarem a utilizar os sistemas de pagamento dos EUA para transações relacionadas com contratos existentes na indústria petrolífera russa, confirmou quinta-feira o Departamento do Tesouro.

© Reuters  por Lusa   14/03/2025
Washington não renova isenção de pagamento para petróleo russo

O Governo norte-americano não renovou a autorização que permitia aos bancos russos continuarem a utilizar os sistemas de pagamento dos EUA para transações relacionadas com contratos existentes na indústria petrolífera russa, confirmou quinta-feira o Departamento do Tesouro.

"O Tesouro dos Estados Unidos confirma que a Licença Geral 8L expirou no dia 12 de março, às 00h01", destacou uma porta-voz do departamento à agência France-Presse (AFP).

O secretário do Tesouro, Scott Bessent, tinha adiantado antes à estação CNBC que o seu departamento estava pronto para reforçar as sanções contra a Rússia.

"Isto faz parte do desejo do Presidente Trump de criar as condições necessárias para negociações bem-sucedidas. Ele está preparado para colocar a máxima pressão em ambos os lados", garantiu Bessent.

Esta licença permitiu que os bancos russos, mesmo os alvos de sanções, continuassem a utilizar o sistema de pagamentos norte-americano para determinadas categorias de transações relacionadas com a energia.

Foi atribuído pelo governo do ex-presidente Joe Biden nos últimos dias da sua presidência.

O banco central russo e a antiga subsidiária do Société Générale no país, o RosBank, estão entre as instituições que foram isentas desta exigência.

O ex-presidente democrata anunciou uma nova série de restrições no final de novembro, que visaram especificamente o sistema bancário russo, afetando nada menos do que cinquenta instituições, incluindo o Gazprombank, o braço financeiro da gigante do gás Gazprom.

Estas sanções tinham como objetivo impedir que estas instituições realizassem quaisquer novas transações financeiras relacionadas com contratos de energia estrangeira que envolvessem o sistema financeiro americano.

O fim desta isenção torna mais difícil para os bancos russos realizarem transações relacionadas com o setor energético, uma das principais fontes de financiamento do Estado russo.

O republicano Donald Trump, que quer chegar a um acordo rápido para a guerra na Ucrânia, propôs um cessar-fogo de 30 dias, que foi aceite pelo Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, mas considerado precipitado por Moscovo para já.

O Presidente russo Vladimir Putin disse que apoia uma trégua, mas com nuances, apontando que certas "questões importantes" devem ser resolvidas.

O chefe de Estado russo falou logo após a chegada a Moscovo do enviado especial de Donald Trump, Steve Witkoff, cuja tarefa é convencer o Kremlin a aceitar a proposta norte-americana para tréguas na Ucrânia.


Leia Também: O ex-primeiro-ministro da Rússia Mikhail Kasyanov, que ocupou o cargo entre 2000 e 2004, quando Vladimir Putin cumpria o primeiro mandato como presidente, afirmou, esta quinta-feira, que o chefe de Estado russo "não quer um cessar-fogo", mas também não está interessado em "ofender Donald Trump".

quinta-feira, 13 de março de 2025

Portugal. O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, marcou as eleições Legislativas antecipadas para 18 de maio.

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images  por Notícias ao Minuto  13/03/2025
Que disse Marcelo sobre a eleição que "ninguém esperava"? Eis o discurso

O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, marcou as eleições Legislativas antecipadas para 18 de maio.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, falou esta quinta-feira ao país, depois de dias 'mexidos' em Belém e São Bento, com a queda do Governo, a reunião do chefe de Estado com os partidos e, numa último passo, o Conselho de Estado que antecedeu a declaração.

O 'caminho' que se avistava era o da dissolução do Parlamento, algo que Marcelo confirmou durante um discurso em que, primeiro, contextualizou o início da crise, e, seguidamente, deixou uma mensagem de alerta para o futuro.

Partidos ouvidos e contas feitas, Portugal volta a ir a votos, antecipadamente, a 18 de maio.

Após a declaração, o discurso de Marcelo foi colocado no site da Presidência.

Leia abaixo o discurso na íntegra:👇

"Portugueses,

Disse-vos em final de 2024, na mensagem de Ano Novo e, há quinze dias, aquando da visita do Presidente Francês:

O Mundo mudou imenso nos últimos meses e tudo indica que irá mudar mais.

É um virar de página rápido e profundo.

Os Estados Unidos da América parecem distanciar-se de aliados europeus.

A Federação Russa pode, desse modo, aumentar o seu papel internacional.

A União Europeia tem de se unir ainda mais, recuperar na economia, melhorar na defesa, sem perder o apoio social dos europeus, e evitar ficar descartável ou enfraquecida entre americanos e russos.

A pensar na Ucrânia, em que se espera que a trégua seja uma oportunidade e não uma ilusão, mas também na segurança de todo o Continente.

Em tempos assim, a economia mundial fica imprevisível e isso poderá cair sobre países mais sensíveis às mudanças internacionais.

Portugal soube, nos últimos anos, equilibrar as contas do Estado, reduzir a dívida externa, crescer na economia, reduzir o desemprego, atrair grandes projetos, como o novo da Autoeuropa, subir nas classificações das agências financeiras. Isto, apesar de continuar com questões que a todos preocupam – não desperdiçar fundos que vêm lá de fora e são únicos, gerir melhor a Saúde e a Educação, acelerar na Habitação.

Tudo a aconselhar a estabilidade, ou seja, não haver crises nem sobressaltos que atrasem o que é urgente fazer e fazer bem.

Inesperadamente, num mês – entre fevereiro e março – surgiu uma crise aparentemente só política, como tantas outras.

Tínhamos superado a sucessão de Governos, há um ano. Tínhamos aprovado o Orçamento do Estado há quatro meses. Íamos e vamos ter eleições locais daqui a seis meses e presidenciais quatro meses depois.

Tudo começou com questões levantadas quanto ao Governo e, a seguir, ao Primeiro-Ministro.

Questões sobre atividades passadas e seus efeitos no presente.

Em cerca de um mês, o debate ocorreu na comunicação social e na Assembleia da República, envolvendo duas moções de censura, votadas e rejeitadas, e uma moção de confiança, votada e também rejeitada.

Esta última rejeição, nos termos da nossa Constituição, implicou, de imediato, a demissão do Governo.

Porque é que o Governo, por um lado, anunciou e apresentou a moção de confiança, e, por outro lado, as oposições, salvo um partido, rejeitaram essa moção, provocando a demissão do Governo?

O tema central respeitou à confiança que o Primeiro-Ministro e, portanto, o Governo, mereceriam para continuar a governar Portugal.

Do lado do Governo, foi afirmado que o Primeiro-Ministro, na sua atividade patrimonial passada e presente, havia agido sempre no respeito da lei, da legitimidade política e da ética ou moralidade, ou seja, da transparência e da não confusão entre política e interesses económicos.

Do lado das oposições, foi contraposto que tinha havido ou podia ter havido desrespeito da lei, da legitimidade política e da ética ou moralidade, ou seja, confusão entre política e interesses económicos.

O Governo entendeu que, depois dos esclarecimentos dados, o prolongamento no tempo deste choque de juízos tornaria impossível continuar a governar. E, portanto, se impunha que a Assembleia da República exprimisse a sua confiança, e, não sendo esse o caso, o Povo, em eleições, resolvesse um conflito sem acordo à vista.

As oposições entenderam que se impunha, em face dos esclarecimentos dados, recusar a confiança, e, em última análise, recorrer ao voto popular.

Este choque, não apenas legal, nem político, mas sobretudo de juízo ético ou moral sobre uma pessoa e sua confiabilidade, o Primeiro-Ministro, suscitou uma questão nova, é que todos os esforços de entendimento, mesmo mínimo, se revelaram impossíveis. Porquê?

Porque, para uns, com os factos invocados e os esclarecimentos dados, a confiança ética ou moral era óbvia.

Porque, para outros, com os mesmos factos invocados e os esclarecimentos dados, a desconfiança moral ou política é que era óbvia.

E, entre as duas posições, o acordo não era possível. Não se pode, ao mesmo tempo, confiar e desconfiar ética ou moralmente de uma pessoa, neste caso do Primeiro-Ministro, e, portanto, do Governo. Não havia meio caminho.

Portugueses,

Este panorama aparecia, nestes termos, pela primeira vez, na nossa Democracia.

Um choque que não tanto sobre políticas quanto sobre a confiabilidade, ou seja, a ética da pessoa exercendo a função de Primeiro-Ministro.

Os partidos, ouvidos após a demissão do Governo, pronunciaram-se, por unanimidade, pela dissolução da Assembleia da República e a convocação de eleições legislativas. Embora, todos, como caminho que não desejavam, mas imposto pela realidade.

O mesmo foi o parecer unânime do Conselho de Estado. Não desejando, mas tendo de aceitar a saída determinada pela realidade.

Ao Presidente da República, o primeiro interessado na estabilidade e na dispensa de novas eleições, e que tudo fez ao seu alcance para o salvaguardar, não restava senão anunciar a dissolução da Assembleia da República e a convocação de eleições para o dia 18 de maio de 2025, a data preferida pela maioria dos partidos.

Portugueses,

Perante esta terceira eleição para a Assembleia da República em quatro anos, – que eu diria, que muito provavelmente, ninguém esperava e, sobretudo, que ninguém queria –, começam, agora, a correr dois meses de debate eleitoral.

É inevitável que o tema da crise ocupe parte desse debate, em particular nas primeiras semanas.

Debate que pode e deve pesar, e pesar bem, os sinais e os riscos para a Democracia, de situações de confronto em que não é possível haver consensos, nem que parcial seja, porque se trata de conduzir a becos, de natureza pessoal e ética, que não têm saída, que não sejam as eleições.

Mas seria um desperdício imperdoável não discutir aquilo que tanto preocupa no dia a dia dos Portugueses nestes e nos próximos tempos.

Quem propõe o quê e se apresenta para liderar o Governo e resolver problemas concretos.

A economia e o seu crescimento, o emprego, o controlo da inflação, os salários e os rendimentos, a saúde, a habitação, a educação, as desigualdades, a justiça, a mobilidade humana, o lugar dos menos jovens e também o lugar dos mais jovens na nossa sociedade, a segurança, e, claro, a transparência e o combate à corrupção.

Tudo num quadro de paz e de guerra e de uma muito difícil situação económica internacional.

Tudo isto ocorre com um Orçamento viabilizado pelos principais partidos, e que está em plena execução, com estabilidade económica e crédito internacional e com condições que o Presidente da República garante para que se não pare a execução do PRR, mesmo com Governo de gestão, sem atropelo, claro, das regras eleitorais. Qual o objetivo? Permitir uma transição, se possível, tão pacífica como a vivida em 2024. Só que agora em dois meses e meio e não em cinco, como então.

Impõe-se que haja um debate eleitoral claro, frontal, esclarecedor, mas sereno, digno, elevado, tolerante, respeitador da diferença e do pluralismo. Que fortaleça, não enfraqueça a Democracia. Não abra, ainda mais, a porta a experiências que se sabe como começam e se sabe como acabam.

É o apelo para todos – e creio – de todos os Portugueses.

Um debate que dê força a quem nos vier a representar na Assembleia da República, que dê força a quem nos vier a governar, que dê força aos Portugueses para controlarem os seus representantes e os seus governantes, que dê força à Democracia e, com ela, e a sua capacidade de enfrentar e superar crises, que só a Democracia tem, não a Ditadura, que dê força a Portugal."


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Leia Também: O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em funções desde 2016, anunciou hoje uma nova dissolução do parlamento nacional e a convocação de eleições antecipadas para 18 de maio. Marcelo Rebelo de Sousa já tinha dissolvido a Assembleia da República em dezembro de 2021 e em 09 de novembro de 2023. 


Refugiada da Guiné-Bissau denuncia abusos na Bélgica. Chaila Barry fugiu da Guiné-Bissau para escapar à mutilação genital e a um casamento forçado. Pensou ter encontrado segurança na Bélgica, mas o que esperava era outro tipo de violência.

TV VOZ DO POVO  março 13, 2025

Refugiada da Guiné-Bissau denuncia abusos na Bélgica

 Chaila Barry fugiu da Guiné-Bissau para escapar à mutilação genital e a um casamento forçado. Pensou ter encontrado segurança na Bélgica, mas o que a esperava era outro tipo de violência.

"A mutilação genital é um crime, abusar de refugiados políticos também", denuncia. Chegou ao país em 2013, com 19 anos, esperando recomeçar a vida. Em vez disso, diz ter sido tratada como um fardo, estigmatizada pelo sistema, medicada contra a sua vontade e impedida de se reinventar.

Além da burocracia e da discriminação, sofreu exploração direta: "Tinha de lavar roupa, cozinhar, tomar conta de crianças… Era uma escrava".

O seu testemunho expõe uma dura realidade: refugiados políticos, que fogem da opressão, muitas vezes encontram novos abusos nos países que deveriam protegê-los.

O Parlamento Europeu abordou esta situação, destacando a necessidade de proteção efetiva para refugiados e a urgência de combater abusos dentro dos próprios sistemas de acolhimento. O caso de Chaila ilustra falhas estruturais que não só dificultam a integração, mas também expõem refugiados a novas formas de exploração e violência.

A denúncia reforça o debate sobre políticas de asilo na União Europeia, especialmente quanto à vigilância sobre instituições de acolhimento e mecanismos de denúncia para vítimas de abusos. A questão central é garantir que aqueles que fogem da perseguição encontrem segurança real, e não um novo ciclo de sofrimento.

quarta-feira, 12 de março de 2025

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, foi hoje desafiado a ser campeão do combate à mortalidade materno-infatil, considerado dos "desafios mais urgentes e doloroso" no país.

Por Lusa  12/03/2025 

Embaló desafiado a ser campeão do combate à mortalidade materno-infantil

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, foi hoje desafiado a ser campeão do combate à mortalidade materno-infatil, considerado dos "desafios mais urgentes e doloroso" no país.

O desafio foi lançado pelas Nações Unidas com a entrega antecipada e simbólica de um troféu com o nome do chefe de Estado e a inscrição e o título de campeão da luta contra a mortalidade materno-infantil na África Ocidental e Central.

A entrega foi feita pelo diretor regional do Fundo para a População das Nações Unidas (FNUAP) para a África Ocidental e Central, Sennen H. Hounton, no dia em que decorre, em Bissau, a Conferência de alto nível sobre o tema "Parceria Reforçada e Alargada essencial para a Resolução da Mortalidade Materno-Infantil".

A conferência é uma iniciativa presidencial para mostrar que o Governo guineense "decidiu considerar a mortalidade materno-infantil como uma das suas exigências e prioridades".

O chefe de Estado presidiu à abertura e gostou de saber que a Guiné-Bissau, que apresenta das mais elevadas taxas do mundo, conseguiu "reduzir a mortalidade materna de 746 para 548 mortes por 100 mil nados vivos, entre 2018 e 2022".

Embaló salientou que "estes progressos ainda são insuficientes e estão a acontecer a um ritmo muito mais lento" do que o desejado para alcançar a meta mundial de 70 por cada 100 mil nascimentos, até 2030, dentro de cinco anos.

O chefe de Estado garantiu que o Governo guineense já começou a trabalhar várias ações para esse fim, nomeadamente nas áreas da qualificação de recursos humanos da saúde e do acesso à população.

Para a representante do Sistema das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Geneviéve Boutin, a mortalidade materno-infantil "representa um dos desafios mais urgentes" do país.

Segundo disse, a taxa de mortalidade materna é alta e a taxa de mortalidade infantil "também é preocupante, com aproximadamente 42 mortes por mil nascidos vivos".

A representante das Nações Unidas reconheceu que há avanços no sistema de assistência às mulheres e crianças com os programas em parceria, nomeadamente entre o Governo guineense e as Nações Unidas e a União Europeia.

Insistiu ainda para que os investimentos não sejam feitos apenas nas capitais, mas em todo o país.

O programa Integrado para a redução da Mortalidade Materno-Infantil (PIMI) da União Europeia apresentou, em 2024, como resultados de uma década de trabalho a redução das taxas para menos de metade.

O embaixador da União Europeia na Guiné-Bissau, Artius Bertulis, disse hoje que a mortalidade materno-infantil "continua a ser um dos desafios mais urgentes e dolorosos" e "o combate é por isso uma prioridade".

O embaixador lembrou que o programa PIMI, lançado em 2013, está na terceira fase e que "os resultados falam por si".

Segundo descreveu, através de 137 estruturas de saúde do país foi melhorado o acesso e cuidados e foi criada uma cadeia de abastecimento de medicamentos essenciais, com mais de mil instituições em todo o território nacional.

O programa contribui também para a capacitação de recursos humanos e instalou a primeira plataforma de telemedicina dedicada a esta área, no Hospital Militar Principal, em Bissau.

"Porém os desafios permanecem e a coordenação entre atores deve ser reforçada. O financiamento nacional da Saúde deve aumentar em linha com os recursos internacionais", defendeu.

O embaixador da União Europeia alertou ainda para que não sejam ignoradas "as práticas nefastas que continuam a afetar as mulheres e meninas, que comprometem a saúde materna e os direitos fundamentais", nomeadamente a mutilação genital feminina.

Vamos continuar lutar para com o Bem deste País.

Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

Estudo alerta para atores de desinformação que se fazem passar por meios confiáveis como a BBC

Por  SIC Notícias
O estudo concluiu que entre os meios de comunicação mais vezes falsificados por agentes de desinformação estão a BBC, CNN e USA Today.

Atores de desinformação estão a copiar a identidade visual e o tom editorial de meios de comunicação confiáveis para espalhar alegações falsas e dar-lhes uma aparência de legitimidade, revela um estudo desenvolvido pela NewsGuard's Reality Check.

"desde 2018 os malfeitores divulgaram 88 alegações falsas com base em notícias fabricadas que se passavam por 40 organizações de media confiáveis" alegou a mesma organização.

Para isso, os agentes de desinformação replicam a identidade visual e o tom dos meios tradicionais, explorando a credibilidade dessas organizações, de forma a aumentar as hipóteses de que a falsa narrativa se espalhe amplamente e com aparente credibilidade.

A investigação destaca que a grande maioria dessas campanhas (71,6%) teve origem em operações de influência russa com o objetivo de difundir desinformação anti-Ucrânia usando relatórios falsos com o estilo de veículos de comunicação como a BBC.

Outros casos identificados (19,3%) tiveram origem nos Estados Unidos da América e no Reino Unido, centrando-se principalmente na manipulação de gráficos e na divulgação de notícias falsas na área da política.

Além disso, oito publicações (9,1%) foram criadas por atores estatais iranianos usando táticas semelhantes às campanhas russas.

A NewsGuard identificou a BBC, CNN e USA Today como os meios de comunicação mais vezes falsificados pelos agentes de desinfomação. O estudo concluiu ainda que a lista de atores malignos tem origem principalmente em agentes do Governo russo.

A NewsGuard's Reality Check explora notícias e a forma como a desinformação se espalha 'online' e pretende descobrir as forças que moldam as narrativas falsas disseminadas na internet.

Ministério dos Negócios Estrangeiros C.I.C. reage a situação dos guineenses na Mauritânia.

 
Radio TV Bantaba

Ministerio da Educação Nacional: Despacho N.° 0008


Discurso do Presidente da República Umaro Sissoco Embaló, na Conferência de Alto Nível...

Radio TV Bantaba

STJ: CIRCULAR N.° 03/2025


Tarbadju ka para ...Novo Aeroporto internacional Osvaldo Veira

 @Estamos a Trabalhar

Tem nacionalidade russa o capitão de cargueiro português envolvido em colisão com petroleiro dos EUA

CNN Portugal12/03/2025

Homem, de 59 anos, é suspeito de homicídio involuntário por negligência grave. Está detido

O comandante do cargueiro de bandeira portuguesa, detido na sequência da colisão com um petroleiro de bandeira norte-americana ao largo da costa de Inglaterra, no Mar do Norte, tem nacionalidade russa, informou na quarta-feira a empresa alemã proprietária do navio citada pela Reuters.

 O Solong chocou com o Stena Immaculate na segunda-feira. Um dia depois, a polícia britânica prendeu o capitão do Solong por suspeita de homicídio involuntário por negligência grave.

O capitão, de 59 anos, continua detido.

O proprietário da Ernst Russ, de Hamburgo, revelou que o capitão do Solong era russo, acrescentando que o resto da tripulação era uma mistura de cidadãos russos e filipinos.

O incidente, que suscita receios de danos ambientais, ocorreu na manhã de segunda-feira desencadeando uma operação de salvamento coordenada pela guarda costeira britânica, para ajudar as tripulações dos navios em chamas e rodeados por colunas de fumo.

As causas do incidente estão ainda por determinar.

Um dos tanques do "Stena Immaculate", que continha parafina, partiu-se, disse o operador, acrescentando que toda a tripulação conseguiu abandonar o navio.

O cargueiro, de bandeira portuguesa, transportava uma quantidade desconhecida de álcool e 15 contentores de cianeto de sódio, um gás inflamável e altamente tóxico, segundo o portal especializado Lloyd's List Intelligence.

Um porta-voz do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, descreveu a situação como extremamente preocupante, enquanto a guarda costeira está ainda avaliar a situação para decidir quais as medidas de combate à poluição que podem vir a ser adotadas na sequência da colisão.

Saúde – A taxa de mortalidade materna na Guiné-Bissau reduziu de 746 para 548 até 2022 em cada 1000 nados vivos

Abertura da Conferência de Alto Nível, sob o tema: Parceria Reforçada e Alargada Alavanca Essencial Para a Redução da Mortalidade Materna na Guiné-Bissau...👇

Bissau, 12 Mar 25 (ANG) – A taxa de mortalidade materna na Guiné-Bissau reduziu  de 746 para 548 até 2022, em cada mil nados-vivos,  segundo os dados apresentados hoje pela Diretora da Saúde Materna Infantil, Waldina Barbeiro, na Conferência de Alto Nível para Redução da Mortalidade Materna no país.

Ao presidir a abertura do evento, o Presidente da República pediu as mulheres para se abdicarem do recurso a medicina tradicional e usarem a medicina  convencional que é mais segura e com medicamentos doseados.

Umaro Sissoco Embaló lamentou as altas taxas de mortalidade materno-infantil  na África Ocidental, registadas em  2022, e que eram de 60 por cento, e que agora estão a  reduzir, principalmente na Guiné-Bissau.

Parabenizou os profissionais da saúde pela redução, considerada significativa, da mortalidade materno-infantil  e recomendou mais empenho aos técnicos da saúde para o cumprimento da meta dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis 2030 ,relativos a  redução da mortalidade para menos de 70 mortes em cada cem mil nascimentos.

Embaló referiu que, para que haja uma redução é preciso um investimento nos recursos humanos, meios materiais e financeiros para a obtenção de  resultados almejados por todos.

Segundo o chefe do Estado, o Governo  já  implementa várias   ações para garantir melhor qualificação profissional dos quadros da saúde, que deverão implicar a  expansão de instalações sanitárias pelas  comunidades mais carenciadas.

Para o  ministro da Saúde Pública,Pedro Tipote, a questão da saúde materna,  não é só uma questão da saúde pública, mas também  um pilar essencial para o desenvolvimento e progresso socioeconómico do país.

“Uma nação forte é aquela que valoriza e protege as mães, pois são elas que garantem a continuidade e o futuro.   Infelizmente, o índice da mortalidade-materna  continua a ser o maior desafio que o país enfrenta, refletindo no acesso aos cuidados de saúde de qualidade, desde falta de infraestruturas até nas necessidades do reforço das políticas públicas eficazes”, disse o governante.

Pedro Tipote reiterou que o Governo, através do Ministério da Saúde Pública, se compromete em  intensificar os esforços para garantir assistência pré-natal eficiente,  parto seguro e acompanhamento pós-parto adequado para todas as mães.

Disse estar ciente de que a redução da mortalidade materna exige um esforço conjunto e coordenado entre o Governo, os parceiros internacionais, as organizações  da sociedade civil e as comunidades locais.

Destacou que  ao longo dos anos têm trabalhado arduamente  para fortalecer o Sistema Nacional de Saúde na Guiné-Bissau, com ênfase na formação dos profissionais,  melhoria das infraestruturas hospitalares e  promoção da campanha de sensibilização, para garantir que todas as mulheres, independente das suas condições socioeconómica, tenham acesso aos cuidados de saúde de qualidade.

Tipote disse que esta iniciativa se alinha com o Roteiro Regional para a aceleração da redução da mortalidade materna na África Ocidental e Central, composto por  três eixos principais, sendo  o primeiro, a proteção das mulheres e meninas.

O  Fórum de Alto Nível com a duração de um dia  é de iniciativa presidencial e é  realizado pelo Ministério da Saúde Pública em colaboração com o Ministério da Saúde de Portugal.

ANG/JD/ÂC//SG

Reação do PR, sobre a criança assassinada em São Domingos...

Radio TV Bantaba

Alimentação: Crianças que comem pouco peixe são menos sociáveis, diz estudo... Cientistas recomendam que que as crianças consumam pelo menos duas porções de peixe por semana.

© Shutterstock  Por Notícias ao Minuto  12/03/2025 

Sim, leu bem. Recentemente, um estudo da Universidade de Bristol, no Reino Unido, encontrou uma ligação entre o consumo de peixe e o desenvolvimento comportamental das crianças. Peixe tem muitos nutrientes essenciais para as crianças, "incluindo os ácidos ómega-3, o selénio e o iodo", explicam os cientistas, em comunicado

Mais especificamente, os cientistas descobriram que as crianças que consumiam menos peixe, entre os sete e os nove anos, eram menos sociáveis, amigáveis e altruístas do que as que o consumiam regularmente. 

Tendo isto em conta, os cientistas recomendam que as crianças consumam pelo menos duas porções de peixe por semana, sendo uma delas algum tipo de peixe gordo, como o salmão ou a cavala. 

Para chegarem a esta conclusão, publicada na European Journal of Nutrition, os cientistas analisaram dados recolhidos ao longo de dois anos de quase seis mil crianças. 


Guerra na Ucrânia: O chanceler alemão remeteu hoje para o líder russo, Vladimir Putin, o futuro imediato da guerra na Ucrânia, depois de Kiev ter aceitado uma proposta norte-americana para um cessar-fogo imediato de 30 dias.

© Getty Images  Lusa  12/03/2025
 Guerra na Ucrânia? "Bola está agora no campo de Putin" diz Olaf Scholz

O chanceler alemão remeteu hoje para o líder russo, Vladimir Putin, o futuro imediato da guerra na Ucrânia, depois de Kiev ter aceitado uma proposta norte-americana para um cessar-fogo imediato de 30 dias.

"A bola está agora no campo de Putin", disse Olaf Scholz nas redes sociais, citado pela agência de notícias France-Presse.

Scholz considerou a ideia de um cessar-fogo de um mês como "um passo importante e justo para uma paz justa na Ucrânia".

"Apoiamos a Ucrânia e os Estados Unidos e congratulamo-nos com as propostas de Jeddah. Agora, cabe a Putin", insistiu o chanceler, que será em breve substituído pelo líder dos conservadores, Friedrich Merz.

A Ucrânia aceitou uma proposta dos Estados Unidos para um cessar-fogo de 30 dias com a Rússia, durante negociações realizadas na terça-feira entre representantes das duas partes na cidade saudita de Jeddah.

Ao mesmo tempo, Washington concordou em levantar a suspensão da ajuda militar a Kiev e em retomar da partilha de dados dos serviços de informação norte-americanos com as autoridades ucranianas.

As duas delegações referiram numa declaração conjunta que os Estados Unidos dirão às autoridades de Moscovo "que a reciprocidade russa é fundamental para alcançar a paz".

A ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, também já se tinha congratulado na terça-feira com o resultado das conversações em Jeddah.

"Pode tornar-se um importante ponto de viragem na aspiração da Ucrânia a uma paz e segurança duradouras", afirmou, de acordo com a agência de notícias EFE.

Baerbock reafirmou que a Alemanha vai apoiar o povo ucraniano, juntamente com os restantes aliados, para que prossiga na via da paz.

"Cabe agora à Rússia pôr fim à sua guerra de agressão", acrescentou.

A guerra em curso foi desencadeada pela invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022 para "desmilitarizar e desnazificar" a antiga república soviética, disse Putin na altura.


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