quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, João Bernardo Vieira, recebeu hoje em audiência o Encarregado de Negócios da Embaixada de Marrocos no país. O encontro serviu para o Chefe da Diplomacia analisar com o Diplomata marroquino o estado da cooperação bilateral entre os dois países.

 

O Governo iniciou a distribuição de 1.710 caixas de carcaças de carneiros, com 25 kg cada, à população guineense, com o objetivo de minimizar as dificuldades sociais.

As primeiras entregas do donativo, oferecido pelo Reino da Arábia Saudita à Guiné-Bissau, foram efetuadas pela Ministra da Mulher e Solidariedade Social, acompanhado pelo Ministro do Ambiente, marcando o arranque oficial da ação de solidariedade.

Estudo. Os 6 hábitos de pessoas com 100 anos que melhoram a saúde... Um estudo realizado pela UnitedHealthcare, que entrevistou 100 centenários, apurou os seis hábitos que eram praticados pelos participantes e que contribuem para o aumento da longevidade.

Por noticiasaominuto.com 

Prolongar a vida e ter um envelhecimento saudável e ativo é um dos grandes objetivos da sociedade moderna. Ora, embora não haja uma fórmula mágica para a longevidade, há seis coisas que poderá fazer que ajudam, conforme apurou um estudo da UnitedHealthcare que entrevistou 100 pessoas centenárias e que é noticiado pelo website Heatlh.

1. Tenha uma dieta saudável

Comer bem não serve apenas para ter uma vida melhor, mas é essencial para um envelhecimento saudável, conforme destacam 67% dos centenários. 

Embora nenhum alimento em específico tenha sido referido, são vários os estudos que indicam que dietas ricas em alimentos ultraprocessados são um risco a longo, contribuindo para taxas mais elevadas de doenças cardíacas, AVC, declínio cognitivo e mortalidade. 

Por outro lado, alimentos como frutas, vegetais e nozes "contribuem para a saúde cardiovascular e cerebral, reduzindo a inflamação, melhorando a regulação da glicose e fornecendo nutrientes que protegem as células do stresse oxidativo", refere o professor Jordan Weiss ao website Health. 

2. Exercício para o ganho de massa muscular

Esta pesquisa revelou também que 46% dos centenários praticavam exercícios para fortalecer os músculos. "Manter-me ativo fortalece o meu coração, mantém a minha mente alerta, o meu corpo em movimento, o meu espírito em alta e a minha saúde estável todos os dias", referiu um dos participantes. 

A massa e a força muscular diminuem com a idade, reduzindo a mobilidade e aumentando o risco de quedas. Contudo, o treino de força pode ajudar a compensar essas perdas e a aumentar a longevidade. 

3. Caminhadas

Todas as semanas, 42% dos centenários entrevistados fazem uma caminhada ou trilhas, atividades que são associadas a uma maior longevidade. 

Uma pesquisa publicada no jornal The Lancet em agosto deste ano associou 7.000 passos diários a um menor risco de desenvolver doenças cardíacas, cancro e mesmo de morte.

"Caminhar é a forma como a maioria das pessoas na minha comunidade se mantém fisicamente ativa”, disse um dos participantes da pesquisa. 

Weiss notou que caminhar ao ar livre traz ainda um outro benefício: a natureza. "A exposição a ambientes naturais está associada a níveis mais baixos de hormonas do stresse, melhor humor e até mesmo melhoria da função imunológica", afirmou. 

"A natureza também incentiva períodos mais longos e agradáveis ​​de atividade física, e terrenos variados melhoram o equilíbrio e a saúde das articulações", completou.

4. Atividades para aliviar o stress

Práticas para reduzir o stress, como a meditação, eram tidas em conta por 36% dos centenários entrevistados. 

"O stress crónico acelera o envelhecimento biológico", explicou Weiss, acrescentando que o stress aumenta o cortisol, promove a inflamção, prejudica o sono e afeta a saúde cardiovascular. 

Assim, meditar - ou mesmo respirar lentamente por um curto período de tempo - pode ativar o sistema nervoso parassimpático, reduzindo a frequência cardíaca e acalmando os circuitos de stress. 

5. Jardinagem

Entre os centenários da pesquisa cerca de 29% disse que trabalhavam num jardim todas as semanas. A jardinagem pode contribuir para a longevidade, uma vez que combina movimento, natureza, rotina, propósito e exposição à luz solar. 

6. Exercícios cardiovasculares

Exercícios cardiovasculares eram um hábito para 28% dos centenários. Entre eles incluíam-se atividades como corrida, natação ou ciclismo, que melhoram o fluxo sanguíneo, o fornecimento de oxigénio e a resistência em geral. 


Guiné-Bissau: Os novos autocarros começam a circular na cidade com um preço simbólico, em cumprimento da promessa do Executivo feita na inauguração.

 

Venezuela: Caracas classifica como "ameaça grotesta" bloqueio dos EUA a petroleiros... O Governo venezuelano classificou esta terça-feira como "ameaça grotesca" o bloqueio total aos petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela anunciado pelos EUA, reiterando que o objetivo de Washington é "roubar as riquezas" venezuelanas.

Por LUSA 

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, "pretende impor de forma absolutamente irracional um suposto bloqueio militar naval" com o objetivo de "roubar as riquezas" venezuelanas, afirmou o Governo do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, através de um comunicado.

Trump anunciou na terça-feira um bloqueio "total e completo" a todos os petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela, na mais recente escalada na crise entre os dois países.

"Hoje, estou a ordenar um bloqueio total e completo de todos os petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela", anunciou Trump, através da sua rede social, Truth Social, uma medida que atinge a principal fonte de receitas de Caracas, o petróleo.

O Governo de Maduro considera que a decisão de Trump viola "o direito internacional, o livre comércio e a livre navegação", o que classificou como "ameaça temerária e grave".

Caracas acrescenta que a "verdadeira intenção" do Presidente norte-americano "sempre foi apropriar-se do petróleo, das terras e dos minerais do país por meio de gigantescas campanhas de mentiras e manipulações", uma acusação que vem a repetir há semanas.

"Nas suas redes sociais, ele [Trump] assume que o petróleo, as terras e as riquezas minerais da Venezuela são sua propriedade", afirma o Governo venezuelano, reafirmando a soberania da nação sul-americana sobre os seus recursos naturais e o seu "direito à livre navegação e ao livre comércio no mar das Caraíbas e nos oceanos do mundo".

Caracas anuncia ainda que procederá, em "estrita conformidade com a Carta da ONU, de acordo com o exercício pleno da sua liberdade, jurisdição e soberania, acima das ameaças belicistas", e que o seu embaixador junto ao organismo multilateral denunciará de imediato "essa grave violação do direito internacional contra a Venezuela".

"A Venezuela nunca mais voltará a ser colónia de um império ou de qualquer potência estrangeira", afirma o comunicado do Governo venezuelano, que apela ao povo norte-americano e ao mundo para "rejeitarem por todos os meios esta ameaça extravagante".

Trump afirmou na Truth Social que a Venezuela "está completamente cercada pela maior armada já reunida na história da América do Sul e o choque para eles será como nada que já tenham visto antes --- até que devolvam aos Estados Unidos da América todo o petróleo, terras e outros bens que nos roubaram anteriormente".

O "bloqueio total" contra os petroleiros que entram e saem da Venezuela representa uma escalada importante da operação militar norte-americana que decorre desde agosto nas águas internacionais do mar das Caraíbas e que alegadamente tinha até agora como objetivo central combater as organizações de narcotráfico que operam na região.

O Presidente norte-americano argumenta na mensagem publicada na Truth Social que "o regime ilegítimo de Maduro está a usar o petróleo desses campos roubados para se financiar a si mesmo, o narcoterrorismo, o tráfico de pessoas, assassinatos e sequestros".

Na semana passada, o Comando Sul dos Estados Unidos, que atacou até agora mais de três dezenas de embarcações e executou 95 tripulantes alegadamente ligados ao narcotráfico nas Caraíbas e no Pacífico oriental, apreendeu em águas internacionais o petroleiro Skipper, que transportava petróleo venezuelano.

Os Estados Unidos também reforçaram a presença militar no mar das Caraíbas desde agosto, sob o argumento da luta contra o narcotráfico, enviando para a região em outubro o maior porta-aviões do mundo, o USS Gerald R. Ford, com cerca de 5.000 militares a bordo e 75 aviões de combate, incluindo caças F-18, com uma escolta de cinco contratorpedeiros.

No final de outubro, o número de soldados norte-americanos no sul das Caraíbas e na base militar dos Estados Unidos em Porto Rico ascendia a 10.000, metade dos quais a bordo de oito navios.


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O regulador norte-americano da aviação recomendou que as aeronaves "exerçam cautela" devido à "deterioração da situação de segurança e à intensificação da atividade militar na Venezuela ou nas suas proximidades".


Angola entre os novos países com restrições de viagens para os EUA... O Presidente norte-americano, Donald Trump, impôs na terça-feira restrições parciais a cidadãos de mais 15 países, incluindo Angola, além de aumentar a lista de países sujeitos a uma proibição total de viagens.

Por LUSA 

O Presidente republicano tomou a decisão após um ataque em novembro, no qual um requerente de asilo afegão atacou dois membros da Guarda Nacional em Washington, resultando na morte de uma militar.

Numa ordem executiva, Trump justificou a medida com base em motivos de segurança nacional e ordenou a proibição total de entrada nos Estados Unidos para cidadãos do Burkina Faso, Laos, Mali, Níger, Serra Leoa, Sudão do Sul e Síria.

A ordem proíbe ainda a entrada de indivíduos que utilizem documentos de viagem emitidos ou endossados pela Autoridade Palestiniana.

A administração Trump já tinha negado vistos a autoridades palestinianas que estavam programadas para participar na Assembleia Geral da ONU em setembro.

O Presidente impôs ainda restrições parciais a cidadãos de outros 15 países: Angola, Antígua e Barbuda, Benim, Costa do Marfim, Dominica, Gabão, Gâmbia, Malawi, Mauritânia, Nigéria, Senegal, Tanzânia, Tonga, Zâmbia e Zimbabué.

Em junho, Trump já tinha emitido uma proibição total de entrada a cidadãos de 12 países que se mantêm na lista: Afeganistão, Myanmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irão, Líbia, Somália, Sudão e Iémen.

As restrições parciais anteriormente impostas ao Burundi, Cuba, Togo e Venezuela também se mantêm em vigor.

Com esta expansão, um total de 19 países estão sujeitos a uma proibição total de viagens aos Estados Unidos, para além da Autoridade Nacional Palestiniana, enquanto outros 19 enfrentam restrições parciais.

"As restrições e limitações impostas por esta proclamação são, a meu ver, necessárias para impedir a entrada ou admissão de cidadãos estrangeiros sobre os quais o Governo dos Estados Unidos não possui informação suficiente para avaliar os riscos que representam para o país", pode ler-se na ordem executiva de Trump.

O suspeito de disparar contra a Guarda Nacional, Rahmanullah Lakanwal, um afegão de 29 anos que chegou aos Estados Unidos como asilado em 2021, depois de cooperar com a CIA no Afeganistão, declarou-se inocente das acusações.

terça-feira, 16 de dezembro de 2025

GOVERNO DE TRANSIÇÃO ANUNCIA INÍCIO DO PROCESSO DE REORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

O Governo de Transição anunciou esta terça-feira, [16.12] o início do processo de reorganização da Administração Pública da Guiné-Bissau.

A decisão consta no Comunicado do Conselho de Ministros realizada na Prematura

Segundo o comunicado, a reunião assinalou o início formal do processo de reorganização da Administração Pública, considerando uma das prioridades estratégicas do atual período de transição política e institucional.

O Executivo entende que esta reforma é indispensável para restabelecer a autoridade de Estado, reforçar eficiência do aparelho administrativo, melhorar qualidade dos serviços públicos e assegurar uma gestão mais racional, responsável e transparente dos recursos humanos e materiais.

Durante os trabalhos, o Conselho de Ministros analisou as linhas orientadoras da reforma administrativa, com particular incidência na clarificação das competências dos serviços, na reorganização das estruturas ministeriais e na construção de uma administração pública funcional, disciplinada, profissional e orientada para resultados, em consonância com as exigências da legalidade e do interesse nacional.

O Governo reafirmou o seu compromisso em conduzir este processo de forma gradual, firme e responsável, garantindo simultaneamente a estabilidade institucional e o normal funcionamento dos serviços do Estado, num contexto marcado por desafios excecionais.

Face às informações apresentadas pelos diferentes ministérios, que evidenciam a existência de um número excessivo de servidores públicos não efetivos, largamente superior aos efetivos.

O Conselho de Ministros deliberou a criação de uma Comissão Especializada, sob a tutela do Ministério da Administração Pública.

Esta Comissão terá como missão proceder a um levantamento rigoroso e exaustivo da situação, devendo produzir um relatório técnico detalhado que sirva de base a decisões estruturantes, responsáveis e sustentáveis por parte do Executivo.

No encerramento da sessão do Conselho de Ministros, o Presidente da República interino, expressou o seu agradecimento aos membros do Governo e reiterou a determinação inabalável das autoridades de transição em avançar com reformas profundas e estruturais, capazes de imprimir novos impulsos à governação e acelerar o processo de desenvolvimento do país.

O Major-General Horta Inta-á manifestou particular preocupação com o caráter desproporcionado da massa dos servidores públicos na Administração Pública, sublinhando que esta realidade é, simultaneamente, causa e consequência de práticas partidárias enraizadas ao longo dos anos.

Nesse sentido, Inta-á foi perentório ao afirmar que, doravante, se impõe afastar os interesses dos partidos políticos da gestão dos ministérios, colocando o interesse nacional, a disciplina administrativa e a eficiência de Estado no centro da ação governativa. 

Salienta-se que o Conselho de Ministros foi presidido por Major-General Horta Inta-á, o Presidente da República de Transição e Presidente do Alto Comando Militar para a Restauração da Segurança Nacional e da Ordem Pública e dirigido pelo Primeiro-Ministro, Ilídio Vieira Té.

Texto original: GABINETE DE IMPRENSA DO PRIMEIRO-MINISTRO

Reescrito Por: GABINETE DE COMUNICAÇÃO DO MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Ucrânia? Rússia vê com maus olhos qualquer solução negociada com europeus... A Rússia baixou hoje as expectativas sobre a possibilidade de aceitar uma solução para a Ucrânia negociada com países europeus, embora admitindo não ter sido informada sobre os resultados das conversações realizadas em Berlim.

Por LUSA 

"A participação dos europeus, em termos de aceitabilidade [do acordo por Moscovo], não é um bom presságio", declarou o porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitri Peskov, citado pela agência noticiosa France-Presse (AFP).

Peskov disse que Moscovo deve "primeiro tomar conhecimento" do que foi elaborado durante as recentes negociações entre ucranianos e norte-americanos antes da organização de um novo encontro dos Estados Unidos com a Rússia.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participou no domingo e na segunda-feira, em Berlim, em negociações com representantes norte-americanos e europeus sobre o plano do homólogo dos Estados Unidos, Donald Trump, para terminar a guerra russa contra a Ucrânia.

Os detalhes do plano norte-americano após ter sido reformulado com os ucranianos não são conhecidos, mas Zelensky disse que implicava concessões territoriais rejeitadas por Kyiv.

O documento original de Washington foi visto por Kyiv e pelos europeus como amplamente favorável às posições do Kremlin.

Os europeus avançaram com uma proposta paralela que implica o destacamento de uma força multinacional na Ucrânia, garantias semelhantes de auxílio a Kyiv em caso de novo ataque russo e um exército ucraniano de 800.000 efetivos.

A Rússia considerou anteriormente tais condições como inaceitáveis.

Uma fonte diplomática europeia em Kyiv disse hoje à AFP que o desafio atual para a União Europeia (UE) consiste em "desligar os Estados Unidos das posições russas".

Também o assessor de política internacional do Kremlin, Yuri Ushakov, se manifestou hoje cético sobre as alterações que poderão ter sido introduzidas ao plano inicial de Trump, que foi bem acolhido em Moscovo.

"Não sei o que resultará no papel depois dessas consultas. Mas dificilmente será algo bom", comentou Ushakov, segundo a agência de notícias espanhola EFE.

O Presidente russo, Vladimir Putin, tem mantido uma posição inflexível e aguarda agora o regresso ao Kremlin dos emissários do homólogo norte-americano, Steve Witkoff e Jared Kushner.

O plano de Trump visa pôr termo à guerra que a Rússia iniciou em fevereiro de 2022, quando invadiu a Ucrânia.


Lisboa contacta Bissau e exige libertação de detidos após golpe... O Governo português manteve contactos com as autoridades da Guiné-Bissau, a quem transmitiu a necessidade da libertação dos presos e o regresso à ordem constitucional no país, após o golpe de Estado, revelou hoje o Negócios Estrangeiros.

Por LUSA 

"Já tivemos alguns contactos com as autoridades e passámos a mensagem de que é fundamental manter, regressar à ordem constitucional, que passa em primeiro lugar pela libertação dos presos", disse Paulo Rangel, durante uma audição regimental na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas.

Rangel sublinhou que a condenação do golpe de Estado que ocorreu na véspera de serem conhecidos os resultados das eleições na Guiné-Bissau foi "séria" e particularmente grave em relação aos presos políticos.

"Recebemos as famílias, quer em Lisboa, quer em Bissau, mas não sabemos nada. A CPLP já fez a condenação, e é um passo construtivo para falar com as autoridades que detêm o poder, para negociar a libertação", disse.

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O ministro referiu que, apesar da suspensão do auxílio militar, Portugal manteve a cooperação na área da saúde e da educação, tendo em conta a sua repercussão na comunidade.

E terá sido nesse sentido a recomendação à União Europeia, para que se mantenha a atividade humanitária e educativa.

As eleições gerais, presidenciais e legislativas na Guiné-Bissau realizaram-se a 23 de novembro, sem incidentes, mas na véspera da divulgação dos resultados oficiais, um tiroteio em Bissau antecedeu a tomada do poder pelo Alto Comando Militar que nomeou o Presidente de transição, o general Horta Inta-A.

O general anunciou que o período de transição terá a duração máxima de um ano e nomeou como primeiro-ministro e ministro das Finanças Ilídio Vieira Té, antigo ministro de Embaló.

Um novo Governo de transição foi, entretanto, empossado, com nomes do executivo deposto e cinco militares entre os 23 ministros e cinco secretários de Estado.

No golpe, o líder do PAIGC, Simões Pereira, foi detido e a tomada de poder pelos militares está a ser denunciada pela oposição como uma manobra para impedir a divulgação dos resultados eleitorais.

Na sequência deste golpe, a Guiné-Bissau foi suspensa da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), assim como de outra organização regional, a União Africana (UA).

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) suspendeu hoje a Guiné-Bissau das suas atividades e elegeu hoje Timor-Leste para assumir, temporariamente, a presidência da organização.


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Há meses que o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, vive em caos devido aos atrasos na verificação de passaportes. Nas redes sociais sucedem-se as críticas. Vídeos mostram filas intermináveis e muitas dezenas (quiçá centenas) de malas acumuladas.


Zelensky rejeita qualquer acordo que recompense comportamento criminoso... O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, rejeitou hoje em Haia qualquer desfecho para a guerra que implique uma recompensa da agressão da Rússia, que acusou de se comportar "como um criminoso profissional".

Por LUSA 

Se o agressor recebe uma recompensa, começa a acreditar que a guerra vale a pena. É por isso que a justiça deve ser central para pôr fim a esta guerra", afirmou, citado pela agência de notícias espanhola EFE.

Num discurso no parlamento dos Países Baixos centrado no diálogo em curso com parceiros europeus e norte-americanos, Zelensky disse que a Ucrânia participa nas "negociações de paz mais intensas desde o início da guerra" em 2022.

Afirmou que não se trata de um diálogo sobre "uma pausa ou uma solução temporária", mas sim de uma paz "verdadeira e duradoura" que ponha fim à guerra russa contra a Ucrânia.

Zelensky referiu-se às conversações em que participou na segunda-feira, em Berlim, e disse que se está a trabalhar em "documentos que poderão travar a guerra e garantir a segurança".

Alertou que "cada detalhe importa" e nenhum deve recompensar o agressor, como a exigência da Rússia de território ucraniano que "nem sequer conseguiu conquistar" militarmente.

Para Zelensky, o Kremlin, sede do poder russo, comporta-se "como um criminoso profissional convencido de que nunca será apanhado".

O líder ucraniano disse também que a Rússia mantém "cerca de um milhão" de soldados na Ucrânia, ao mesmo tempo que exige a Kiev limites à soberania e ao direito de se integrar em alianças como a NATO.

Insistindo que "o agressor deve pagar", Zelensky apelou para a utilização dos ativos russos congelados na Europa para financiar a Ucrânia.

Afirmou que o homólogo russo, Vladimir Putin, "não acredita nas pessoas, apenas no poder e no dinheiro", e ignora as perdas humanas do exército russo.

Mas "conta, sim, cada dólar e cada euro que perde", argumentou.

"Neste momento, os líderes europeus têm sobre a mesa decisões relativas aos ativos russos. A maioria desses ativos encontra-se na Europa e podem, e devem, ser utilizados plenamente para defender-se da própria agressão da Rússia", insistiu.

A Comissão Europeia está a tentar usar parte dos cerca de 200 mil milhões de euros de ativos do Banco da Rússia congelados no âmbito das sanções pela invasão da Ucrânia para financiar um empréstimo a Kiev.

A questão será discutida na cimeira da União Europeia que se realiza na quinta e na sexta-feira, em Bruxelas.

Zelensky reiterou que a prestação de contas deve ser central em qualquer desfecho para o conflito e que "não basta forçar a Rússia a um acordo" nem que "deixe de matar".

Moscovo deve aceitar "que no mundo há regras e que não pode enganar toda a gente", afirmou, defendendo, por isso, sanções firmes e a aplicação da justiça internacional para evitar a impunidade.

Neste sentido, agradeceu o papel dos Países Baixos no impulso à criação de um tribunal especial para o crime de agressão.

Recordou ainda o abate do voo MH17 no leste da Ucrânia, em 2014, por separatistas apoiados pela Rússia, uma tragédia que vitimou 298 pessoas, na maioria neerlandeses.

"Isso não pode ser esquecido", afirmou, referindo que "quando os drones deixarem de matar, a lei deve continuar a falar".

Zelensky vai participar hoje em Haia em várias reuniões bilaterais e numa conferência diplomática para estabelecer uma Comissão Internacional de Reclamações para a Ucrânia.

Trata-se de um organismo que terá como missão decidir sobre as indemnizações pelos danos causados pela guerra da Rússia contra a Ucrânia.


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O primeiro-ministro finlandês, Petteri Orpo, avisou hoje que a Rússia vai continuar a ser uma ameaça mesmo que seja assinado um acordo de paz sobre a guerra na Ucrânia.


O Presidente de Transição, Major-General Horta Inta-A, abre a sessão Ordinária do Conselho de Ministros, hoje, 16.12.2025.

Europa quer liderar "força multinacional" na Ucrânia "apoiada pelos Estados Unidos"

Por  Agência Lusa 

Uma dezena de líderes europeus, incluindo da UE e da NATO, estiveram reunidos em Berlim para discutir os planos de paz para a Ucrânia com o Presidente ucraniano

Líderes de países europeus e da União Europeia propuseram segunda-feira liderar uma "força multinacional" na Ucrânia e fornecer apoio "sustentável" ao exército ucraniano, limitado a 800.000 soldados, segundo um comunicado emitido pelo Governo alemão.

Esta força seria "composta por contribuições de nações voluntárias e apoiada pelos Estados Unidos", que liderariam, por seu lado, um "mecanismo para monitorizar e verificar o cessar-fogo", anunciaram os líderes europeus.

Também apelam à Rússia para aceitar "um cessar-fogo".

Uma dezena de líderes europeus, incluindo da UE e da NATO, estiveram reunidos em Berlim para discutir os planos de paz para a Ucrânia com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e com enviados dos Estados Unidos.

No domingo, o chefe de Estado ucraniano reuniu-se com os enviados da Casa Branca Steve Witkoff e Jared Kushner (genro do Presidente Donald Trump).

Nas últimas horas, juntaram-se aos trabalhos liderados pelo chanceler alemão, Friedrich Merz, os seus homólogo britânico, Keir Starmer; da Polónia, Donald Tusk; da Suécia, Ulf Kristersson; dos Países Baixos, Dick Schoof; da Noruega, Jonas Gahr Støre; bem como as chefes de Governo de Itália, Giorgia Meloni, e da Dinamarca, Mette Frederiksen, para além do Presidente francês, Emmanuel Macron.

Participam ainda na cimeira a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, e o secretário-geral da NATO, Mark Rutte.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, também participou por videoconferência.

Vento atira ao chão Estátua da Liberdade... no Brasil... Monumento com 24 metros de altura caiu no chão durante forte tempestade na região de Guaíba, no Brasil, esta segunda-feira, dia 15 de dezembro. Ninguém ficou ferido.

Por Noticiasaominuto.com 

Uma tempestade em  Guaíba, com fortes ventos, tombou um monumento, que imita a Estátua da Liberdade, no Brasil.

O monumento, que tem 24 metros de altura, estava erguido junto à Loja Havan de Guaíba. 

Na segunda-feira, dia 15 de dezembro, a estátua acabou por tombar no chão, sofrendo vários danos.

Em imagens partilhadas nas redes sociais, e que mostram o momento da queda, é possível ver a estátua cada vez mais inclinada, até que acaba por ceder, acabando por cair na zona do parque de estacionamento exterior da loja. A estrutura caiu sem atingir viaturas nem pessoas.

Citada pelo G1, a loja refere que "todas as suas estátuas contam com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)" e que "a área foi imediatamente isolada".

Nas próximas horas, uma equipa deve iniciar os trabalhos para a retirada da estrutura. 

Assista ao momento da queda do monumento no vídeo👇


Níger: Antigo Presidente Mohamed Bazoum continua detido há mais de dois anos

Radio Voz Do Povo
M
ais de dois anos depois do golpe militar de 26 de julho de 2023, no Níger, o antigo Presidente Mohamed Bazoum e a sua esposa continuam detidos na residência presidencial, em Niamey. A situação é classificada como um verdadeiro “sequestro” pelo seu antigo conselheiro especial, Abdoul Azizou Garba Brimaka.

Em declarações à Africa Radio, o politólogo denunciou condições de detenção desumanas e a violação dos direitos humanos, afirmando que Bazoum vive sem liberdade de circulação e com contacto muito limitado com a família.

O Coletivo Internacional para a Libertação de Mohamed Bazoum apela à ONU, CEDEAO, União Africana e União Europeia para uma intervenção urgente, lembrando que já existem decisões internacionais que exigem a sua libertação imediata.

O Níger é um dos países mais instáveis da África Ocidental, marcado por vários golpes de Estado, incluindo o assassinato do Presidente. Mohamed Bazoum foi derrubado por militares que mais tarde decidiram abandonar a CEDEAO e criar a Aliança do Sahel. Desde então, o antigo Presidente continua detido, à espera de uma decisão das autoridades militares.

Suspeito de ataque em Sydney que estava hospitalizado acordou de coma... Suspeito de 24 anos está sob guarda policial e devera ser em breve alvo de várias acusações, após ter protagonizado um ataque terrorista que matou 15 pessoas.

Por LUSA 16/12/2025

Um dos suspeitos do ataque mortal na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália, que estava hospitalizado em estado crítico, terá acordado do coma, avança o The Guardian.

Naveed Akram, de 24 anos, a par do seu pai, são os dois principais suspeitos do ataque, que matou 15 pessoas que assinalavam um feriado judaico nesta praia australiana.

Sajid, de 50 anos, foi abatido pela polícia, no domingo. Já o filho Naveed, que foi surpreendido por um desconhecido, e que ficou gravemente ferido, está desde então hospitalizado e sob guarda policial. Apesar de o seu estado ser crítico, espera-se que sobreviva.

A polícia de Nova Gales do Sul confirmou que o suspeito acordou do coma em que se encontrava na madrugada desta terça-feira. 

O ataque

Dois homens armados com espingardas abriram fogo contra a multidão reunida num parque próximo à praia de Bondi, uma das mais movimentadas e turísticas do país, por volta das 18h40, hora local (07h40 em Lisboa), de domingo.

Catorze pessoas - incluindo um dos assaltantes - morreram no local do crime e outras duas, nomeadamente uma menina com 10 anos e um homem de 40, faleceram posteriormente no hospital.

Pelo menos 42 pessoas ficaram feridas, sete das quais continuam em estado crítico.

Atentado motivado "por ideologia" do Daesh

Anthony Albanese declarou que o ataque a uma multidão, que comemorava a festa judaica do Hanukkah numa praia de Sydney, parece ter sido "motivado pela ideologia" do grupo "Estado Islâmico".

As autoridades qualificaram o ataque de antissemita, mas até agora tinham dado poucos detalhes sobre as motivações dos atacantes. 

Esta terça-feira, Anthony Albanese forneceu uma das primeiras indicações de que os dois homens tinham-se radicalizado antes de cometer o "assassinato em massa".  

"Parece que isto foi motivado pela ideologia do Estado Islâmico" (EI), afirmou o chefe do executivo. 

O grupo terrorista EI controlou vastos territórios no Iraque e na Síria, antes de ser derrotado em 2019, mas ainda tem células adormecidas de combatentes no país.  

Albanese declarou que Naveed Akram, de 24 anos, tinha sido sujeito a verificações dos serviços secretos australianos em 2019, sem aparentar representar na altura uma ameaça imediata.  

Seis bebidas que ajudam a limpar o seu fígado de forma natural... A saúde do fígado está diretamente relacionada com uma vida saudável em que a dieta desempenha uma função fundamental. Para além disso, há bebidas que ajudam este órgão a funcionar bem e a desintoxicar-se. Saiba quais são.

Por Noticiasaominuto.com 

No que diz respeito à saúde do fígado é preciso estar atento ao estilo de vida, sendo que a alimentação desempenha um papel muito importante.

Desta forma, segundo o website Patient First, entre os hábitos mais importantes a se manter destacam-se os seguintes:

- Manter um peso saudável

- Comer alimentos nutritivos e ter uma dieta equilibrada

- Evitar aditivos e produtos químicos nocivos

- Evitar o consumo excessivo ou contínuo de álcool ou drogas (os danos causados ​​pelo abuso de álcool podem levar à cirrose hepática irreversível).

Para além disso, há bebidas que podem ser benéficas para a saúde, auxiliando na desintoxicação do fígado. Ei-las. 

Bebidas que vão ajudar a limpar o fígado

1 - Água

Estar hidratado é meio caminho andado para manter a saúde dos órgãos, entre eles, o fígado. A desidratação pode afetar seriamente a função hepática, sobretudo a capacidade de desintoxicar o sangue. Em média, recomenda-se a que se beba entre oito a 10 copos de água por dia, sendo que algumas pessoas precisarão de aumentar a dose. 

2 - Chás

Há uma planta para tudo e no que diz respeito ao fígado isto não é exceção. Entre os chás mais populares e benéficos para a saúde do fígado estão: 

- Chá de limão e gengibre: reduz o risco de doenças hepáticas

- Chá de hortelã-pimenta: melhora a digestão e as funções de desintoxicação do fígado

- Chá verde: reduz a gordura acumulada no fígado e contém antioxidantes

3 - Sumo de toranja

O sumo de toranja contém antioxidantes específicos que estimulam o fígado, ajudando-o a filtrar e a livrar-se de substâncias químicas do corpo. 

A toranja contém os flavonoides naringina e naringenina, que possuem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes que podem ajudar a proteger o fígado. Contudo, destaca o website, aconselha-se a não consumir mais de 180 ml por dia. 

4 - Água de cúrcuma

A cúrcuma é um suplemento usado para diminuir a inflamação, auxiliando na recuperação do fígado devido à sua capacidade para eliminar toxinas prejudiciais, o que leva à redução da gordura neste órgão. 

Recomenda-se que se misturem entre 1 a 3 gramas de raiz de cúrcuma seca com água quente e que se consuma diariamente até um período de três meses.

5 - Água com limão

Várias frutas cítricas, incluindo o limão, podem ser adicionadas à água de maneira a ajudar a estimular e a limpar o fígado. No caso do limão este é rico em nutrientes como vitamina C e antioxidantes. Recomenda-se a que consuma de 4/6 colheres de sopa misturadas com água todos os dias. 

6 - Água de gengibre

O gengibre é um super alimentos sendo conhecido por ajudar a reduzir a inflamação no corpo, ajudando também a fortalecer o sistema imunológico e a melhorar a saúde digestiva. Recomenda-se o consumo diário de até quatro gramas, misturadas com água morna ou fria. 

Importa notar que deverá sempre consultar o seu médico certificando-se que as alternativas apresentadas se adequam ao seu caso. 


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Um novo estudo apresentou a primeira descrição formal de alguns dos sons que compõem o dialeto vocal da orca ibérica, uma população considerada criticamente ameaçada pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).


Rússia reclamou a tomada da cidade de Kupyansk no nordeste ucraniano... A Rússia reclamou hoje o controlo da cidade de Kupyansk, no nordeste da Ucrânia, onde as forças ucranianas alegaram recentemente ter recapturado vários distritos ao Exército russo.

Por LUSA 

O porta-voz do grupo militar russo Zapad, Leonid Sharov, destacado na região, disse que à agência TASS que a cidade de Kupyansk está sob o controlo do 5.º Exército da Rússia. 

A Rússia tinha reclamado a tomada de Kupyansk em novembro.

Pouco depois, a Ucrânia alegou a reconquista de vários distritos da região.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 2014 anexando a Península da Crimeia e em 2022 lançou uma campanha militar de grande escala contra todo o território ucraniano. 


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O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) reivindicou hoje um inédito ataque com 'drones' submarinos contra um submarino russo atracado no porto de Novorossiysk, no Mar Negro, que terá causado "danos críticos". 


Taiwan diz ter capacidade para responder a "ataque repentino" da China... As Forças Armadas de Taiwan dispõem de capacidade para responder de forma rápida a um "ataque repentino" da China, mesmo sem necessidade de aguardar ordens superiores, indicou o Ministério da Defesa Nacional taiwanês num relatório enviado ao Parlamento.

Por LUSA 

No documento, divulgado pela agência de notícias CNA na noite de segunda-feira, o ministério detalha os mecanismos de reação a uma eventual agressão militar chinesa contra Taiwan, território governado de forma autónoma desde 1949 e considerado por Pequim uma "província rebelde".

Segundo o Ministério da Defesa Nacional, caso a China anuncie operações militares nas imediações do Estreito de Taiwan, as forças da ilha ativariam um "centro de resposta" responsável por coordenar os diferentes níveis operacionais e, consoante a situação, elevar o nível de alerta para "executar manobras imediatas de preparação para o combate".

Em paralelo, os três principais ramos das Forças Armadas -- Exército, Marinha e Força Aérea -- realizariam "missões de resposta" com o objetivo de impedir que o Exército chinês passe das manobras ao combate.

"Se o inimigo lançar um ataque repentino, as unidades aplicarão, sem esperar ordens, um sistema de 'controlo distribuído' e executarão as suas missões de combate sob diretrizes de funcionamento descentralizado", afirmou o ministério.

A divulgação do relatório ocorre menos de um mês depois de o líder taiwanês, William Lai, classificado pelas autoridades chinesas como "independentista" e "instigador", ter anunciado um conjunto de iniciativas destinadas a reforçar as capacidades defensivas da ilha.

A mais relevante foi a proposta do Executivo de investir 1,25 biliões de dólares taiwaneses (cerca de 33,7 mil milhões de euros) entre 2026 e 2033 para financiar, entre outras medidas, o desenvolvimento do chamado "Escudo de Taiwan" (T-Dome), um sistema de defesa aérea em camadas semelhante à "Cúpula de Ferro" israelita.

Contudo, o plano de despesa ainda não foi apreciado pelo Parlamento, onde os dois principais partidos da oposição -- o Kuomintang (KMT) e o Partido Popular de Taiwan (PPT) --, favoráveis ao reforço dos laços entre Taipé e Pequim, detêm a maioria dos assentos.

Entretanto, o porta-voz do Ministério da Defesa da China, Jiang Bin, acusou na segunda-feira Lai de "alimentar repetidamente a suposta 'ameaça militar' do continente, intensificando a confrontação e o antagonismo entre os dois lados do Estreito".

"As provocações independentistas do Governo de Lai, orientadas para a busca da 'independência', são o pior tumor venenoso que prejudica e destrói Taiwan. A 'reunificação' entre os dois lados do Estreito é a melhor opção para garantir uma paz duradoura em Taiwan", afirmou o responsável.

A China considera Taiwan uma "parte inalienável" do seu território e não exclui o uso da força para assumir o seu controlo, uma posição rejeitada pelo Governo de Taipé, que sustenta que o futuro da ilha só pode ser decidido pelos seus 23 milhões de habitantes.

Donald Trump pede indemnização 10 mil milhões de dólares à BBC... O Presidente norte-americano exige uma indemnização de 10 mil milhões de dólares (8,5 mil milhões de euros) da BBC, num processo contra a estação pública britânica, que acusa de difamação por uma edição de vídeo enganadora.

Por LUSA 

A queixa, apresentada num tribunal federal em Miami por Donald Trump e consultada pela agência France-Presse (AFP), pede "uma indemnização no valor mínimo de cinco mil milhões de dólares (4,25 mil milhões de euros)" por cada uma das duas acusações num total de 10 mil milhões de dólares. Trump queixa-se de difamação e violação de uma lei da Florida sobre práticas comerciais enganosas e desleais.

"Eles literalmente colocaram palavras na minha boca", queixou-se o bilionário de 79 anos na segunda-feira, em declarações à comunicação social.

Há algumas semanas, o Presidente norte-americano afirmou que exigiria "entre mil mil milhões [850 milhões de euros] e cinco mil milhões de dólares" à BBC.

"A BBC, outrora respeitada e hoje desacreditada, difamou o Presidente Trump ao alterar intencionalmente, maliciosamente e de forma enganosa o seu discurso, com o objetivo flagrante de interferir nas eleições presidenciais de 2024", denunciou na segunda-feira um porta-voz dos advogados do republicano, contactado pela AFP.

"A BBC tem um longo historial de enganar o seu público na cobertura do Presidente Trump, ao serviço da sua agenda política de esquerda", acrescentou.

O grupo audiovisual britânico, cuja audiência e reputação ultrapassam as fronteiras do Reino Unido, está em turbulência desde as revelações sobre um programa de informação de referência "Panorama", que colocou no ar, pouco antes das eleições presidenciais norte-americanas de 2024, excertos separados de um discurso de Donald Trump de 06 de janeiro de 2021, montados de tal forma que o líder republicano parece exortar explicitamente os seus apoiantes a atacarem o Capitólio em Washington.

O caso levou à demissão do diretor-geral, Tim Davie, e da chefe de informação, Deborah Turness.

O presidente da BBC, Samir Shah, enviou uma carta com um pedido de desculpa a Donald Trump, mas não conseguiu demovê-lo da queixa-crime. Por outro lado, e não obstante o pedido de desculpa, Shah rejeitou as acusações do Presidente norte-americano e disse estar determinado a contestar qualquer queixa por difamação.

"Quero ser muito claro, a nossa posição não mudou. Não há base legal para uma ação por difamação e estamos determinados a contestá-la", escreveu Samir Shah numa mensagem enviada aos funcionários da BBC em novembro.

A queixa de Donald Trump considera que, apesar das desculpas, a BBC "não demonstrou verdadeiro remorso pelos seus atos nem empreendeu reformas institucionais significativas para impedir futuros abusos jornalísticos".

Também em novembro, uma comissão do Parlamento britânico divulgou que a BBC perdeu mais de 1,1 mil milhões de libras (1,47 mil milhões de euros) em receitas só no ano fiscal de 2024-25, devido a fraudes nas taxas de licenciamento e queda das audiências.

A dimensão do défice na cobrança da taxa de licenciamento, da qual a BBC obtém 65% das suas receitas, surge no meio de um clima tenso.

Atualmente, o valor anual pago por cada contribuinte britânico pela operação da BBC ascende a 174,50 libras (quase 200 euros), de uma receita total que atingiu 3,8 mil milhões de libras (4,2 mil milhões de euros) no último ano fiscal (01 de abril de 2024 a 31 de março de 2025).

Este valor terá de ser renegociado até ao final de 2027, no âmbito da renovação do contrato de dez anos da BBC com o Governo britânico.

O chefe de Estado norte-americano apresentou ou ameaçou apresentar queixas contra vários grupos de comunicação social nos Estados Unidos, alguns dos quais pagaram somas avultadas para pôr fim aos processos judiciais.

Desde o regresso ao poder, Trump trouxe para a Casa Branca muitos criadores de conteúdos e influenciadores que lhe são favoráveis, ao mesmo tempo que multiplicou insultos contra jornalistas de vários órgãos de comunicação tradicionais.

Um dos recém-chegados à Casa Branca convidados pela Administração Trump é o canal conservador britânico GB News, próximo do líder do partido anti-imigração Reform UK, Nigel Farage.


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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou hoje uma ordem executiva para declarar o fentanil, droga que tem causado danos na população norte-americana nos últimos anos, "como uma arma de destruição em massa".


segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

O presidente dos Retalhistas da Guiné-Bissau, Aliu Seide, manifestou satisfação com a decisão do Governo de suspender as cobranças aplicadas aos vendedores ambulantes que comercializam os seus produtos no chão.

SEXAGÉSIMA-OITAVA SESSÃO ORDINÁRIA DA CONFERÊNCIA DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO DA CEDEAO Abuja, 14 de dezembro de 2025, República Federal da Nigéria COMUNICADO FINAL

A CEDEAO defende a criação de uma transição breve, conduzida por um governo inclusivo que represente todo o espectro político e a sociedade civil.
O mandato será, de realizar reformas constitucionais, legais e políticas, bem como de organizar eleições credíveis, transparentes e inclusivas.

A decisão dos Chefes de Estado e Governo da CEDEAO foi anunciada no Comunicado Final da Cimeira realizada ontem, domingo, 14 de dezembro 2025 em Abuja, Nigéria.

Apesar de reconhecer que as eleições realizadas a 23 de novembro de 2025 foram consideradas livres, transparentes e pacíficas pelas missões de observação eleitoral da CEDEAO, da União Africana e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a organização regional rejeitou categoricamente o denominado “programa de transição” anunciado pelas autoridades guineenses.

A CEDEAO apelou igualmente à libertação imediata de todos os políticos detidos, defendendo a sua participação plena nos processos políticos nacionais. 

No mesmo quadro, autorizou a Missão da CEDEAO na Guiné-Bissau a assegurar a proteção dos líderes políticos e das instituições nacionais, e instruiu a Comissão a acompanhar de perto o processo de transição, incluindo o reforço da Missão de Apoio à Estabilização.
A organização advertiu que poderá aplicar sanções específicas contra indivíduos ou grupos que venham a obstruir o regresso à ordem constitucional no país, reiterando o seu compromisso com a estabilidade, a democracia e a paz na Guiné-Bissau.






Safim: Visita do Primeiro-Ministro de Transição, Ilídio Vieira Té, a estação dos Autocarros de vias públicas da Guiné Bissau



Por  Tuti Vitoria Iyere