quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

Zelensky diz que adesão à NATO está na Constituição da Ucrânia... O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sublinhou hoje que a adesão à NATO está inscrita na Constituição do país, que não tenciona alterar por exigência da Rússia.

Por LUSA 

"Não vou mudar a minha Constituição - que é o que os ucranianos decidiram - só porque isso é o que a Rússia quer", referiu Zelensky, numa conferência de imprensa após ter-se reunido com os líderes da União Europeia (UE) em Bruxelas, acrescentando que a Ucrânia acredita merecer as garantias de segurança para travar o conflito em curso e prevenir outra eventual agressão russa.

Referindo que em Washington, desde a Presidência norte-americana liderada pelo democrata Joe Biden, lhe dizem que a Ucrânia não entrará na Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), o chefe de Estado ucraniano frisou que o seu objetivo é "tentar mudar essas posições".

"Temos na Constituição a adesão à NATO e queremo-la, essas são verdadeiras garantias de segurança", afirmou.

"A política dos Estados Unidos é que não nos vê na NATO, por agora. Mas tudo na política é por agora, a política muda e podem chegar à conclusão que a Ucrânia reforça a NATO", prosseguiu.

"Só os membros da NATO podem dizer quem querem lá", afirmou o governante.

E concluiu: "A nossa posição mantém-se e o nosso desejo de entrar na NATO também".

Os líderes dos 27 da UE estão hoje reunidos em Bruxelas para discutir o apoio financeiro à Ucrânia em 2026 e 2027, sendo a principal questão do encontro a eventual aprovação de um empréstimo de reparações com base nos ativos russos imobilizados.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.

Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

A ofensiva militar russa no território ucraniano mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Quase 4% da população mundial vive fora do país de origem... Até 304 milhões de pessoas, representando quase 4% da população mundial, vivem fora do país onde nasceram, revelou a Organização Internacional para as Migrações (OIM) num comunicado divulgado hoje, quando se assinala o Dia Internacional do Migrante

Por LUSA 

A OIM destacou a contribuição dos migrantes em setores essenciais como saúde, construção, agricultura e tecnologia, "prestando assistência vital em países com populações envelhecidas".

Além disso, os migrantes também apoiam a economia dos países de origem com o envio de remessas para respetivas famílias, que, em 2024, atingiram 905 mil milhões de dólares (769 mil milhões de euros), apontou a OIM.

A organização esclareceu que a maioria das remessas vai para países de rendimento médio e baixo para cobrir despesas com alimentação, educação e saúde, superando "em muitos casos" o valor da ajuda externa e dos fluxos de investimento.

Mesmo assim, a OIM lembrou o risco que continua a representar a travessia de fronteiras, especialmente quando as rotas regulares são limitadas.

"Estas viagens podem envolver travessias perigosas pelo mar e pelo deserto, exploração e acesso limitado a assistência e proteção", alertou.

O Mar Mediterrâneo, sublinhou, continua a ser uma das rotas migratórias mais mortíferas, com mais de 33.000 mortes desde 2014.

Além disso, a OIM lembrou que dentro dos países há 83,4 milhões de pessoas deslocadas internamente devido a conflitos, violência e catástrofes.

União Europeia impõe sanções a mais 41 navios da frota fantasma russa... O Conselho da União Europeia (UE) acrescentou hoje 41 navios russos da chamada 'frota fantasma' russa de petroleiros à lista das sanções que incluem a proibição de aportar na União Europeia (UE).

Por LUSA 

Estas medidas restritivas dirigem-se aos petroleiros que tentam furar o mecanismo que limita o preço de compra do petróleo russo e também dos navios que transportam equipamento militar para a Rússia ou de cereais e bens culturais roubados da Ucrânia.

A lista inclui agora quase 600 navios.

Em dezembro, a UE tinha já sancionado cinco empresários e quatro organizações por alegadamente facilitarem as operações da chamada frota fantasma russa, utilizada por Moscovo para contornar as medidas sancionatórias ocidentais contra as vendas de petróleo.

Os empresário foram alvo de medidas restritivas por facilitarem direta ou indiretamente as operações das embarcações que serão parte da frota fantasma e por ligações às petrolíferas russas Rosneft e Lukoil.

Presidente da República de Transição exonera Gabinete e nomeia nova equipa presidencial

Por Radio TV Bantaba 
Bissau, 18 de Dezembro de 2025 – O Presidente da República de Transição da Guiné-Bissau, Major-General Horta Inta-a, exonerou todos os membros do Gabinete do Presidente da República, no quadro de um processo de reorganização das estruturas da Presidência, segundo um Decreto Presidencial assinado esta quarta-feira .

De acordo com o Decreto Presidencial n.º 09/2025, a decisão visa assegurar a reconfiguração da equipa de apoio ao Chefe de Estado de Transição. A exoneração produz efeitos imediatos, cessando todas as funções, prerrogativas e benefícios inerentes aos cargos exercidos pelos membros do Gabinete, conforme estabelece o diploma.

No mesmo dia, o Presidente da República de Transição procedeu à nomeação de uma nova equipa para funções junto da Presidência, através do Decreto Presidencial n.º 10/2025 .

Nos termos do referido decreto, foi nomeada Gilda Lobo de Pina para o cargo de Ministra Diretora do Gabinete do Presidente da República de Transição. Cesar Augusto Vieira Fernandes foi designado Ministro Secretário-Geral da Presidência da República de Transição. O Tenente-General Sandji Fati passa a exercer as funções de Chefe da Casa Civil da Presidência, enquanto o Brigadeiro-General Dinis N’canha assume o cargo de Chefe da Casa Militar da Presidência da República de Transição .

O Decreto Presidencial n.º 10/2025 entrou imediatamente em vigor, tendo ambos os diplomas sido assinados em Bissau, a 18 de Dezembro de 2025, e mandados publicar pelos meios oficiais em vigor pelo Presidente da República de Transição, Major-General Horta Inta-a .

NOTA DE IMPRENSA | SINETSA

O Sindicato Nacional dos Enfermeiros, Técnicos de Saúde e Afins (SINETSA) manifesta o seu repúdio face à divulgação de informações inexatas, distorcidas e descontextualizadas publicadas na página oficial do Facebook do Ministério da Administração Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social (MAPTESS).

Contrariamente ao que foi divulgado, não houve diálogo, nem acolhimento das preocupações do SINETSA por parte da Direção-Geral do Trabalho. Na audiência realizada, a Diretora-Geral do Emprego limitou-se apenas a solicitar o envio de uma nota informativa relativa à existência dos novos órgãos sociais do sindicato.

O SINETSA considera grave a divulgação de informações que não correspondem à verdade dos factos, por induzir a opinião pública em erro, e apela às instituições públicas maior responsabilidade, transparência e respeito pelas organizações sindicais.

📍 Bissau, 17 de dezembro de 2025

✍️ Inussa Intchasso – Presidente do SINETSA

Radio TV Bantaba 


ÚLTIMA HORA: BISPOS DA GUINÉ-BISSAU VISITAM POLÍTICOS DETIDOS APÓS GOLPE MILITAR

Por RSM: 18 12 2025

Os bispos da Guiné-Bissau visitaram, esta quinta-feira, os responsáveis políticos detidos pelos militares após o golpe de Estado, numa missão de caráter humanitário e pastoral. A visita ocorreu num contexto de forte tensão política e de exigências públicas de prova de vida dos detidos.

A delegação episcopal foi liderada pelo bispo emérito de Bissau, Dom José Câmnate na Bissign, e integrou o bispo de Bissau, Dom José Lampra Cá, o bispo de Bafatá, Dom Victor Luís Quematcha, o Vigário-Geral da Diocese de Bissau, padre Davide Sciocco, e o padre Domingos Cá. Os prelados foram recebidos pelo Ministro do Interior e da Ordem Pública do Governo de Transição, Brigadeiro-General Mamasaliu Embaló.

Foram visitados Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC e da plataforma PAI–Terra Ranka; Otávio Lopes, deputado e dirigente do PAIGC; Marciano Indi, deputado do PAIGC; e Roberto N’Besba, dirigente do PRS e membro da direção de campanha de Fernando Dias da Costa.

Após o encontro, Dom Victor Luís Quematcha descreveu a visita como “humana e pastoral” e afirmou que, embora a prisão não seja um lugar ideal para ninguém, encontraram os detidos em boas condições físicas. Disse ainda que transmitiram aos presos uma mensagem de solidariedade humana e espiritual e, como pastores, levaram a mensagem do Evangelho para os confortar.

Logo a seguir à saída dos bispos, uma delegação das Nações Unidas também visitou os detidos. 

A Igreja Católica tem mantido contactos discretos com diferentes atores da crise política, numa tentativa de promover diálogo e distensão.

Guiné-Bissau 🇬🇼


O mau hábito matinal que afeta (e muito) a saúde do seu coração... Uma médica revelou o mau hábito ao acordar que está prejudicar a saúde do coração e poderá aumentar o risco de ataques cardíacos. Veja o que tem de evitar logo assim que sair da casa.

Por Noticiasaominuto.com 

Sana Sadoxai é médica e na sua página de TikTok partilhou um mau hábito que muitas pessoas têm ao acordar que pode estar a prejudicar a saúde do seu coração. Saiba o que evitar assim que sair da cama para não aumentar o risco de ataque cardíaco bem como de outro tipo de complicações.

"O verdadeiro perigo começa no momento em que acorda e fica parado", começa por dizer a especialista num vídeo. Na prática, aconselha a que seja feito algum tipo de atividade física em vez de realizar outras tarefas que só o prejudicam.

"A maioria das pessoas sai da cama e vai para o telemóvel, senta-se, sai de casa à pressa e mantém o corpo num estado de baixa atividade e alta inflamação”, revela Sana Sadoxai.

“Esse hábito acelera secretamente a resistência à insulina, o acumular de gordura abdominal, a hipertensão, a inflamação e a disfunção metabólica, fatores que aumentam drasticamente o risco de ataques cardíacos precoces, especialmente se estiver acima do peso ou for obeso."

Coração em risco? Eis o mau hábito matinal

Desta forma, aconselha algum tipo de exercício assim que acorda, algo entre cinco a sete minutos já será suficiente. “Uma caminhada rápida, alongamentos ou exercícios de respiração melhoram a circulação, ativam o metabolismo, estabilizam os níveis de açúcar e protegem o coração mais do que as pessoas imaginam.”

Explica que o metabolismo e o coração estão interligados e que ignorar este hábito saudável pode acabar por ser uma ameaça silenciosa à saúde do seu coração. "Se está a lutar contra a obesidade, gordura abdominal persistente, falta de ar, diabetes ou fadiga, estes são sinais precoces de alerta metabólico que não deve ignorar.”

Explica ainda que bebe uma chávena de chá ao acordar e que esper  30 minutos antes de arranjar-se para sair de casa para o trabalho.

Ataque cardíaco: Cinco sintomas que podem passar despercebidos

Ao 'website' Only My Health, o cardiologista Saurabh Chopra revelou alguns dos sintomas subtis de ataque cardíaco que deve ter em conta.

"Ataques cardíacos em pessoas relativamente mais jovens e aparentemente em boa forma estão a tornar-se mais comuns atualmente", começou por explicar o especialista. Existem sinais subtis que tendemos a ignorar ou confundir com algo não tão grave. Estes sinais podem ser a maneira do corpo 'informar' a pessoa de que precisa de procurar ajuda antes que seja mais tarde."

Conheça alguns dos sinais de ataque cardíaco que passam muitas vezes despercebidos.

1- Fadiga inexplicável

"A fadiga é frequentemente negligenciada. Se se sente cansado mesmo após uma noite de sono, pode ter um problema cardíaco. O coração bombeia sangue para todas as partes do corpo. Se essa função não for bem realizada, pode resultar em exaustão inexplicável que não desaparece com o repouso."

2- Falta de ar durante atividades leves

"Se sentir falta de ar depois de descer escadas ou realizar uma tarefa doméstica leve, tenha atenção. Pode ser um sinal de alerta de doença cardíaca."

3- Dor no maxilar e no pescoço

"A dor no peito é o sintoma mais comum de ataque cardíaco. Este desconforto também pode irradiar para outras partes do corpo, como pescoço, ombros e costas, por exemplo."

4- Inchaço nos pés, tornozelos ou pernas

"Inchaço contínuo, especialmente se piorar com o tempo, pode ser um sinal de que o seu coração não está a funcionar bem."

5- Batimentos cardíacos irregulares

"Se tiver batimentos cardíacos irregulares, se for algo que acontece com muita frequência e durar muito tempo, pode indicar um problema cardíaco grave."

Um quarto dos estrangeiros em Portugal estão em situação de pobreza... Um quarto dos estrangeiros em Portugal estão em situação de pobreza e a taxa de emprego entre homens e mulheres é mais desigual que na população portuguesa, concluiu o portal estatístico Pordata num estudo hoje divulgado.

Por LUSA 

"Mais de um em cada quatro estrangeiros a residir em Portugal (28,9%) estão em situação de pobreza ou exclusão social, quase 10 pontos percentuais acima da população portuguesa (19,2%) nesta situação", embora abaixo da situação dos imigrantes na UE (cerca de 40%), indica um retrato detalhado sobre estrangeiros em Portugal, em matérias de emprego, educação, fluxos migratórios e atribuições de nacionalidade realizado pelo Pordata no âmbito do Dia Mundial dos Migrantes, que hoje se assinala.

Em Portugal, "as desigualdades de género no mercado de trabalho são mais acentuadas do que na população com nacionalidade portuguesa", com muitos mais homens estrangeiros a trabalhar que mulheres (86,4% nos homens e 68,5% nas mulheres), uma diferença que não é tão acentuada entre os portugueses (84,7% nos homens e 79,3% nas mulheres).

"No que se refere à taxa de desemprego, na população estrangeira, os homens registam 8,3% e as mulheres 14,6%, enquanto na população com nacionalidade portuguesa a percentagem é de 4,8% para os homens e 5,3% para as mulheres", refere o relatório do portal estatístico da Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Há mais estrangeiros que portugueses no mercado de trabalho (88,2% e 86,9%, respetivamente) mas os dados mudam quando se analisa a percentagem de pessoas que estão à procura de emprego (11,5% nos estrangeiros e 5% nos portugueses), o que mostra mais dificuldades no acesso para quem não é cidadão nacional.

"É na população feminina que há maiores diferenças entre residentes estrangeiros e de nacionalidade portuguesa, tanto na taxa de desemprego, que é 9,3 pontos percentuais superior nas estrangeiras, como na taxa de emprego, que é 11 pontos percentuais inferior à das mulheres com nacionalidade portuguesa", refere o Pordata.

A presença de mais estrangeiros -- 1.543.697 residentes em Portugal no final de 2024 - transformou também o sistema educativo, com o número de alunos com pelo menos um pai de nacionalidade estrangeira a ter aumentado 58% entre 2020 e 2023, atingindo 206.011 casos.

No que respeita à atribuição de nacionalidade, houve um aumento de 21% entre 2023 e 2024, envolvendo 20.624 cidadãos residentes em Portugal, mas os dados divulgados pelo Pordata indicam que a percentagem de estrangeiros que pedem a cidadania portuguesa é tradicionalmente muito baixa (cinco em cada cem, quando analisado o "número correspondente de estrangeiros registado seis anos antes", o prazo atual para fazer o pedido).

Pelo contrário, a "maioria das atribuições de nacionalidade portuguesa foi concedida a residentes no estrangeiro", tendo sido atribuídas 26.216 em 2024, "81% das quais a estrangeiros descendentes de judeus sefarditas portugueses".

No que diz respeito aos fluxos migratórios, em 2024, imigraram para Portugal 177.557 pessoas, nacionais ou estrangeiras, e no mesmo período, "33.916 pessoas (de nacionalidade portuguesa ou estrangeira) emigraram de forma permanente, o que resultou num saldo migratório positivo de 143.641, ligeiramente inferior ao de 2023 (155.701)", refere o Pordata.

Entre 2009 e 2018, o país teve mais imigrantes portugueses que estrangeiros, com a balança a inverter-se nos últimos anos, mas no que respeita à emigração o balanço tem sido sempre muito expressivo, com 80% das pessoas que têm saído do país a serem de nacionalidade portuguesa.

Entre os emigrantes, "os jovens entre os 20 e os 34 anos têm sido o grupo mais prevalente, representando quase sempre mais de 50% e atingindo um máximo de 57% em 2024", refere o relatório.

"Entre 2016 e 2023, a entrada de imigrantes de nacionalidade estrangeira cresceu a uma taxa média anual de 37%, a maior da UE27", indica ainda a análise do Pordata.


Leia TambémDinamarca quer proibir uso de burca e niqab nas escolas e universidades

O governo dinamarquês anunciou hoje que está a planear alargar a proibição do uso do véu em locais públicos às escolas e universidades do país.


quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, João Bernardo Vieira, recebeu hoje em audiência o Encarregado de Negócios da Embaixada de Marrocos no país. O encontro serviu para o Chefe da Diplomacia analisar com o Diplomata marroquino o estado da cooperação bilateral entre os dois países.

 

O Governo iniciou a distribuição de 1.710 caixas de carcaças de carneiros, com 25 kg cada, à população guineense, com o objetivo de minimizar as dificuldades sociais.

As primeiras entregas do donativo, oferecido pelo Reino da Arábia Saudita à Guiné-Bissau, foram efetuadas pela Ministra da Mulher e Solidariedade Social, acompanhado pelo Ministro do Ambiente, marcando o arranque oficial da ação de solidariedade.

Estudo. Os 6 hábitos de pessoas com 100 anos que melhoram a saúde... Um estudo realizado pela UnitedHealthcare, que entrevistou 100 centenários, apurou os seis hábitos que eram praticados pelos participantes e que contribuem para o aumento da longevidade.

Por noticiasaominuto.com 

Prolongar a vida e ter um envelhecimento saudável e ativo é um dos grandes objetivos da sociedade moderna. Ora, embora não haja uma fórmula mágica para a longevidade, há seis coisas que poderá fazer que ajudam, conforme apurou um estudo da UnitedHealthcare que entrevistou 100 pessoas centenárias e que é noticiado pelo website Heatlh.

1. Tenha uma dieta saudável

Comer bem não serve apenas para ter uma vida melhor, mas é essencial para um envelhecimento saudável, conforme destacam 67% dos centenários. 

Embora nenhum alimento em específico tenha sido referido, são vários os estudos que indicam que dietas ricas em alimentos ultraprocessados são um risco a longo, contribuindo para taxas mais elevadas de doenças cardíacas, AVC, declínio cognitivo e mortalidade. 

Por outro lado, alimentos como frutas, vegetais e nozes "contribuem para a saúde cardiovascular e cerebral, reduzindo a inflamação, melhorando a regulação da glicose e fornecendo nutrientes que protegem as células do stresse oxidativo", refere o professor Jordan Weiss ao website Health. 

2. Exercício para o ganho de massa muscular

Esta pesquisa revelou também que 46% dos centenários praticavam exercícios para fortalecer os músculos. "Manter-me ativo fortalece o meu coração, mantém a minha mente alerta, o meu corpo em movimento, o meu espírito em alta e a minha saúde estável todos os dias", referiu um dos participantes. 

A massa e a força muscular diminuem com a idade, reduzindo a mobilidade e aumentando o risco de quedas. Contudo, o treino de força pode ajudar a compensar essas perdas e a aumentar a longevidade. 

3. Caminhadas

Todas as semanas, 42% dos centenários entrevistados fazem uma caminhada ou trilhas, atividades que são associadas a uma maior longevidade. 

Uma pesquisa publicada no jornal The Lancet em agosto deste ano associou 7.000 passos diários a um menor risco de desenvolver doenças cardíacas, cancro e mesmo de morte.

"Caminhar é a forma como a maioria das pessoas na minha comunidade se mantém fisicamente ativa”, disse um dos participantes da pesquisa. 

Weiss notou que caminhar ao ar livre traz ainda um outro benefício: a natureza. "A exposição a ambientes naturais está associada a níveis mais baixos de hormonas do stresse, melhor humor e até mesmo melhoria da função imunológica", afirmou. 

"A natureza também incentiva períodos mais longos e agradáveis ​​de atividade física, e terrenos variados melhoram o equilíbrio e a saúde das articulações", completou.

4. Atividades para aliviar o stress

Práticas para reduzir o stress, como a meditação, eram tidas em conta por 36% dos centenários entrevistados. 

"O stress crónico acelera o envelhecimento biológico", explicou Weiss, acrescentando que o stress aumenta o cortisol, promove a inflamção, prejudica o sono e afeta a saúde cardiovascular. 

Assim, meditar - ou mesmo respirar lentamente por um curto período de tempo - pode ativar o sistema nervoso parassimpático, reduzindo a frequência cardíaca e acalmando os circuitos de stress. 

5. Jardinagem

Entre os centenários da pesquisa cerca de 29% disse que trabalhavam num jardim todas as semanas. A jardinagem pode contribuir para a longevidade, uma vez que combina movimento, natureza, rotina, propósito e exposição à luz solar. 

6. Exercícios cardiovasculares

Exercícios cardiovasculares eram um hábito para 28% dos centenários. Entre eles incluíam-se atividades como corrida, natação ou ciclismo, que melhoram o fluxo sanguíneo, o fornecimento de oxigénio e a resistência em geral. 


Guiné-Bissau: Os novos autocarros começam a circular na cidade com um preço simbólico, em cumprimento da promessa do Executivo feita na inauguração.

 

Venezuela: Caracas classifica como "ameaça grotesta" bloqueio dos EUA a petroleiros... O Governo venezuelano classificou esta terça-feira como "ameaça grotesca" o bloqueio total aos petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela anunciado pelos EUA, reiterando que o objetivo de Washington é "roubar as riquezas" venezuelanas.

Por LUSA 

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, "pretende impor de forma absolutamente irracional um suposto bloqueio militar naval" com o objetivo de "roubar as riquezas" venezuelanas, afirmou o Governo do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, através de um comunicado.

Trump anunciou na terça-feira um bloqueio "total e completo" a todos os petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela, na mais recente escalada na crise entre os dois países.

"Hoje, estou a ordenar um bloqueio total e completo de todos os petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela", anunciou Trump, através da sua rede social, Truth Social, uma medida que atinge a principal fonte de receitas de Caracas, o petróleo.

O Governo de Maduro considera que a decisão de Trump viola "o direito internacional, o livre comércio e a livre navegação", o que classificou como "ameaça temerária e grave".

Caracas acrescenta que a "verdadeira intenção" do Presidente norte-americano "sempre foi apropriar-se do petróleo, das terras e dos minerais do país por meio de gigantescas campanhas de mentiras e manipulações", uma acusação que vem a repetir há semanas.

"Nas suas redes sociais, ele [Trump] assume que o petróleo, as terras e as riquezas minerais da Venezuela são sua propriedade", afirma o Governo venezuelano, reafirmando a soberania da nação sul-americana sobre os seus recursos naturais e o seu "direito à livre navegação e ao livre comércio no mar das Caraíbas e nos oceanos do mundo".

Caracas anuncia ainda que procederá, em "estrita conformidade com a Carta da ONU, de acordo com o exercício pleno da sua liberdade, jurisdição e soberania, acima das ameaças belicistas", e que o seu embaixador junto ao organismo multilateral denunciará de imediato "essa grave violação do direito internacional contra a Venezuela".

"A Venezuela nunca mais voltará a ser colónia de um império ou de qualquer potência estrangeira", afirma o comunicado do Governo venezuelano, que apela ao povo norte-americano e ao mundo para "rejeitarem por todos os meios esta ameaça extravagante".

Trump afirmou na Truth Social que a Venezuela "está completamente cercada pela maior armada já reunida na história da América do Sul e o choque para eles será como nada que já tenham visto antes --- até que devolvam aos Estados Unidos da América todo o petróleo, terras e outros bens que nos roubaram anteriormente".

O "bloqueio total" contra os petroleiros que entram e saem da Venezuela representa uma escalada importante da operação militar norte-americana que decorre desde agosto nas águas internacionais do mar das Caraíbas e que alegadamente tinha até agora como objetivo central combater as organizações de narcotráfico que operam na região.

O Presidente norte-americano argumenta na mensagem publicada na Truth Social que "o regime ilegítimo de Maduro está a usar o petróleo desses campos roubados para se financiar a si mesmo, o narcoterrorismo, o tráfico de pessoas, assassinatos e sequestros".

Na semana passada, o Comando Sul dos Estados Unidos, que atacou até agora mais de três dezenas de embarcações e executou 95 tripulantes alegadamente ligados ao narcotráfico nas Caraíbas e no Pacífico oriental, apreendeu em águas internacionais o petroleiro Skipper, que transportava petróleo venezuelano.

Os Estados Unidos também reforçaram a presença militar no mar das Caraíbas desde agosto, sob o argumento da luta contra o narcotráfico, enviando para a região em outubro o maior porta-aviões do mundo, o USS Gerald R. Ford, com cerca de 5.000 militares a bordo e 75 aviões de combate, incluindo caças F-18, com uma escolta de cinco contratorpedeiros.

No final de outubro, o número de soldados norte-americanos no sul das Caraíbas e na base militar dos Estados Unidos em Porto Rico ascendia a 10.000, metade dos quais a bordo de oito navios.


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O Governo norte-americano acusa o presidente venezuelano de controlar uma vasta rede de narcotráfico


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O regulador norte-americano da aviação recomendou que as aeronaves "exerçam cautela" devido à "deterioração da situação de segurança e à intensificação da atividade militar na Venezuela ou nas suas proximidades".


Angola entre os novos países com restrições de viagens para os EUA... O Presidente norte-americano, Donald Trump, impôs na terça-feira restrições parciais a cidadãos de mais 15 países, incluindo Angola, além de aumentar a lista de países sujeitos a uma proibição total de viagens.

Por LUSA 

O Presidente republicano tomou a decisão após um ataque em novembro, no qual um requerente de asilo afegão atacou dois membros da Guarda Nacional em Washington, resultando na morte de uma militar.

Numa ordem executiva, Trump justificou a medida com base em motivos de segurança nacional e ordenou a proibição total de entrada nos Estados Unidos para cidadãos do Burkina Faso, Laos, Mali, Níger, Serra Leoa, Sudão do Sul e Síria.

A ordem proíbe ainda a entrada de indivíduos que utilizem documentos de viagem emitidos ou endossados pela Autoridade Palestiniana.

A administração Trump já tinha negado vistos a autoridades palestinianas que estavam programadas para participar na Assembleia Geral da ONU em setembro.

O Presidente impôs ainda restrições parciais a cidadãos de outros 15 países: Angola, Antígua e Barbuda, Benim, Costa do Marfim, Dominica, Gabão, Gâmbia, Malawi, Mauritânia, Nigéria, Senegal, Tanzânia, Tonga, Zâmbia e Zimbabué.

Em junho, Trump já tinha emitido uma proibição total de entrada a cidadãos de 12 países que se mantêm na lista: Afeganistão, Myanmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irão, Líbia, Somália, Sudão e Iémen.

As restrições parciais anteriormente impostas ao Burundi, Cuba, Togo e Venezuela também se mantêm em vigor.

Com esta expansão, um total de 19 países estão sujeitos a uma proibição total de viagens aos Estados Unidos, para além da Autoridade Nacional Palestiniana, enquanto outros 19 enfrentam restrições parciais.

"As restrições e limitações impostas por esta proclamação são, a meu ver, necessárias para impedir a entrada ou admissão de cidadãos estrangeiros sobre os quais o Governo dos Estados Unidos não possui informação suficiente para avaliar os riscos que representam para o país", pode ler-se na ordem executiva de Trump.

O suspeito de disparar contra a Guarda Nacional, Rahmanullah Lakanwal, um afegão de 29 anos que chegou aos Estados Unidos como asilado em 2021, depois de cooperar com a CIA no Afeganistão, declarou-se inocente das acusações.

terça-feira, 16 de dezembro de 2025

GOVERNO DE TRANSIÇÃO ANUNCIA INÍCIO DO PROCESSO DE REORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

O Governo de Transição anunciou esta terça-feira, [16.12] o início do processo de reorganização da Administração Pública da Guiné-Bissau.

A decisão consta no Comunicado do Conselho de Ministros realizada na Prematura

Segundo o comunicado, a reunião assinalou o início formal do processo de reorganização da Administração Pública, considerando uma das prioridades estratégicas do atual período de transição política e institucional.

O Executivo entende que esta reforma é indispensável para restabelecer a autoridade de Estado, reforçar eficiência do aparelho administrativo, melhorar qualidade dos serviços públicos e assegurar uma gestão mais racional, responsável e transparente dos recursos humanos e materiais.

Durante os trabalhos, o Conselho de Ministros analisou as linhas orientadoras da reforma administrativa, com particular incidência na clarificação das competências dos serviços, na reorganização das estruturas ministeriais e na construção de uma administração pública funcional, disciplinada, profissional e orientada para resultados, em consonância com as exigências da legalidade e do interesse nacional.

O Governo reafirmou o seu compromisso em conduzir este processo de forma gradual, firme e responsável, garantindo simultaneamente a estabilidade institucional e o normal funcionamento dos serviços do Estado, num contexto marcado por desafios excecionais.

Face às informações apresentadas pelos diferentes ministérios, que evidenciam a existência de um número excessivo de servidores públicos não efetivos, largamente superior aos efetivos.

O Conselho de Ministros deliberou a criação de uma Comissão Especializada, sob a tutela do Ministério da Administração Pública.

Esta Comissão terá como missão proceder a um levantamento rigoroso e exaustivo da situação, devendo produzir um relatório técnico detalhado que sirva de base a decisões estruturantes, responsáveis e sustentáveis por parte do Executivo.

No encerramento da sessão do Conselho de Ministros, o Presidente da República interino, expressou o seu agradecimento aos membros do Governo e reiterou a determinação inabalável das autoridades de transição em avançar com reformas profundas e estruturais, capazes de imprimir novos impulsos à governação e acelerar o processo de desenvolvimento do país.

O Major-General Horta Inta-á manifestou particular preocupação com o caráter desproporcionado da massa dos servidores públicos na Administração Pública, sublinhando que esta realidade é, simultaneamente, causa e consequência de práticas partidárias enraizadas ao longo dos anos.

Nesse sentido, Inta-á foi perentório ao afirmar que, doravante, se impõe afastar os interesses dos partidos políticos da gestão dos ministérios, colocando o interesse nacional, a disciplina administrativa e a eficiência de Estado no centro da ação governativa. 

Salienta-se que o Conselho de Ministros foi presidido por Major-General Horta Inta-á, o Presidente da República de Transição e Presidente do Alto Comando Militar para a Restauração da Segurança Nacional e da Ordem Pública e dirigido pelo Primeiro-Ministro, Ilídio Vieira Té.

Texto original: GABINETE DE IMPRENSA DO PRIMEIRO-MINISTRO

Reescrito Por: GABINETE DE COMUNICAÇÃO DO MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Ucrânia? Rússia vê com maus olhos qualquer solução negociada com europeus... A Rússia baixou hoje as expectativas sobre a possibilidade de aceitar uma solução para a Ucrânia negociada com países europeus, embora admitindo não ter sido informada sobre os resultados das conversações realizadas em Berlim.

Por LUSA 

"A participação dos europeus, em termos de aceitabilidade [do acordo por Moscovo], não é um bom presságio", declarou o porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitri Peskov, citado pela agência noticiosa France-Presse (AFP).

Peskov disse que Moscovo deve "primeiro tomar conhecimento" do que foi elaborado durante as recentes negociações entre ucranianos e norte-americanos antes da organização de um novo encontro dos Estados Unidos com a Rússia.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participou no domingo e na segunda-feira, em Berlim, em negociações com representantes norte-americanos e europeus sobre o plano do homólogo dos Estados Unidos, Donald Trump, para terminar a guerra russa contra a Ucrânia.

Os detalhes do plano norte-americano após ter sido reformulado com os ucranianos não são conhecidos, mas Zelensky disse que implicava concessões territoriais rejeitadas por Kyiv.

O documento original de Washington foi visto por Kyiv e pelos europeus como amplamente favorável às posições do Kremlin.

Os europeus avançaram com uma proposta paralela que implica o destacamento de uma força multinacional na Ucrânia, garantias semelhantes de auxílio a Kyiv em caso de novo ataque russo e um exército ucraniano de 800.000 efetivos.

A Rússia considerou anteriormente tais condições como inaceitáveis.

Uma fonte diplomática europeia em Kyiv disse hoje à AFP que o desafio atual para a União Europeia (UE) consiste em "desligar os Estados Unidos das posições russas".

Também o assessor de política internacional do Kremlin, Yuri Ushakov, se manifestou hoje cético sobre as alterações que poderão ter sido introduzidas ao plano inicial de Trump, que foi bem acolhido em Moscovo.

"Não sei o que resultará no papel depois dessas consultas. Mas dificilmente será algo bom", comentou Ushakov, segundo a agência de notícias espanhola EFE.

O Presidente russo, Vladimir Putin, tem mantido uma posição inflexível e aguarda agora o regresso ao Kremlin dos emissários do homólogo norte-americano, Steve Witkoff e Jared Kushner.

O plano de Trump visa pôr termo à guerra que a Rússia iniciou em fevereiro de 2022, quando invadiu a Ucrânia.


Lisboa contacta Bissau e exige libertação de detidos após golpe... O Governo português manteve contactos com as autoridades da Guiné-Bissau, a quem transmitiu a necessidade da libertação dos presos e o regresso à ordem constitucional no país, após o golpe de Estado, revelou hoje o Negócios Estrangeiros.

Por LUSA 

"Já tivemos alguns contactos com as autoridades e passámos a mensagem de que é fundamental manter, regressar à ordem constitucional, que passa em primeiro lugar pela libertação dos presos", disse Paulo Rangel, durante uma audição regimental na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas.

Rangel sublinhou que a condenação do golpe de Estado que ocorreu na véspera de serem conhecidos os resultados das eleições na Guiné-Bissau foi "séria" e particularmente grave em relação aos presos políticos.

"Recebemos as famílias, quer em Lisboa, quer em Bissau, mas não sabemos nada. A CPLP já fez a condenação, e é um passo construtivo para falar com as autoridades que detêm o poder, para negociar a libertação", disse.

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O ministro referiu que, apesar da suspensão do auxílio militar, Portugal manteve a cooperação na área da saúde e da educação, tendo em conta a sua repercussão na comunidade.

E terá sido nesse sentido a recomendação à União Europeia, para que se mantenha a atividade humanitária e educativa.

As eleições gerais, presidenciais e legislativas na Guiné-Bissau realizaram-se a 23 de novembro, sem incidentes, mas na véspera da divulgação dos resultados oficiais, um tiroteio em Bissau antecedeu a tomada do poder pelo Alto Comando Militar que nomeou o Presidente de transição, o general Horta Inta-A.

O general anunciou que o período de transição terá a duração máxima de um ano e nomeou como primeiro-ministro e ministro das Finanças Ilídio Vieira Té, antigo ministro de Embaló.

Um novo Governo de transição foi, entretanto, empossado, com nomes do executivo deposto e cinco militares entre os 23 ministros e cinco secretários de Estado.

No golpe, o líder do PAIGC, Simões Pereira, foi detido e a tomada de poder pelos militares está a ser denunciada pela oposição como uma manobra para impedir a divulgação dos resultados eleitorais.

Na sequência deste golpe, a Guiné-Bissau foi suspensa da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), assim como de outra organização regional, a União Africana (UA).

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) suspendeu hoje a Guiné-Bissau das suas atividades e elegeu hoje Timor-Leste para assumir, temporariamente, a presidência da organização.


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Zelensky rejeita qualquer acordo que recompense comportamento criminoso... O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, rejeitou hoje em Haia qualquer desfecho para a guerra que implique uma recompensa da agressão da Rússia, que acusou de se comportar "como um criminoso profissional".

Por LUSA 

Se o agressor recebe uma recompensa, começa a acreditar que a guerra vale a pena. É por isso que a justiça deve ser central para pôr fim a esta guerra", afirmou, citado pela agência de notícias espanhola EFE.

Num discurso no parlamento dos Países Baixos centrado no diálogo em curso com parceiros europeus e norte-americanos, Zelensky disse que a Ucrânia participa nas "negociações de paz mais intensas desde o início da guerra" em 2022.

Afirmou que não se trata de um diálogo sobre "uma pausa ou uma solução temporária", mas sim de uma paz "verdadeira e duradoura" que ponha fim à guerra russa contra a Ucrânia.

Zelensky referiu-se às conversações em que participou na segunda-feira, em Berlim, e disse que se está a trabalhar em "documentos que poderão travar a guerra e garantir a segurança".

Alertou que "cada detalhe importa" e nenhum deve recompensar o agressor, como a exigência da Rússia de território ucraniano que "nem sequer conseguiu conquistar" militarmente.

Para Zelensky, o Kremlin, sede do poder russo, comporta-se "como um criminoso profissional convencido de que nunca será apanhado".

O líder ucraniano disse também que a Rússia mantém "cerca de um milhão" de soldados na Ucrânia, ao mesmo tempo que exige a Kiev limites à soberania e ao direito de se integrar em alianças como a NATO.

Insistindo que "o agressor deve pagar", Zelensky apelou para a utilização dos ativos russos congelados na Europa para financiar a Ucrânia.

Afirmou que o homólogo russo, Vladimir Putin, "não acredita nas pessoas, apenas no poder e no dinheiro", e ignora as perdas humanas do exército russo.

Mas "conta, sim, cada dólar e cada euro que perde", argumentou.

"Neste momento, os líderes europeus têm sobre a mesa decisões relativas aos ativos russos. A maioria desses ativos encontra-se na Europa e podem, e devem, ser utilizados plenamente para defender-se da própria agressão da Rússia", insistiu.

A Comissão Europeia está a tentar usar parte dos cerca de 200 mil milhões de euros de ativos do Banco da Rússia congelados no âmbito das sanções pela invasão da Ucrânia para financiar um empréstimo a Kiev.

A questão será discutida na cimeira da União Europeia que se realiza na quinta e na sexta-feira, em Bruxelas.

Zelensky reiterou que a prestação de contas deve ser central em qualquer desfecho para o conflito e que "não basta forçar a Rússia a um acordo" nem que "deixe de matar".

Moscovo deve aceitar "que no mundo há regras e que não pode enganar toda a gente", afirmou, defendendo, por isso, sanções firmes e a aplicação da justiça internacional para evitar a impunidade.

Neste sentido, agradeceu o papel dos Países Baixos no impulso à criação de um tribunal especial para o crime de agressão.

Recordou ainda o abate do voo MH17 no leste da Ucrânia, em 2014, por separatistas apoiados pela Rússia, uma tragédia que vitimou 298 pessoas, na maioria neerlandeses.

"Isso não pode ser esquecido", afirmou, referindo que "quando os drones deixarem de matar, a lei deve continuar a falar".

Zelensky vai participar hoje em Haia em várias reuniões bilaterais e numa conferência diplomática para estabelecer uma Comissão Internacional de Reclamações para a Ucrânia.

Trata-se de um organismo que terá como missão decidir sobre as indemnizações pelos danos causados pela guerra da Rússia contra a Ucrânia.


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O primeiro-ministro finlandês, Petteri Orpo, avisou hoje que a Rússia vai continuar a ser uma ameaça mesmo que seja assinado um acordo de paz sobre a guerra na Ucrânia.


O Presidente de Transição, Major-General Horta Inta-A, abre a sessão Ordinária do Conselho de Ministros, hoje, 16.12.2025.

Europa quer liderar "força multinacional" na Ucrânia "apoiada pelos Estados Unidos"

Por  Agência Lusa 

Uma dezena de líderes europeus, incluindo da UE e da NATO, estiveram reunidos em Berlim para discutir os planos de paz para a Ucrânia com o Presidente ucraniano

Líderes de países europeus e da União Europeia propuseram segunda-feira liderar uma "força multinacional" na Ucrânia e fornecer apoio "sustentável" ao exército ucraniano, limitado a 800.000 soldados, segundo um comunicado emitido pelo Governo alemão.

Esta força seria "composta por contribuições de nações voluntárias e apoiada pelos Estados Unidos", que liderariam, por seu lado, um "mecanismo para monitorizar e verificar o cessar-fogo", anunciaram os líderes europeus.

Também apelam à Rússia para aceitar "um cessar-fogo".

Uma dezena de líderes europeus, incluindo da UE e da NATO, estiveram reunidos em Berlim para discutir os planos de paz para a Ucrânia com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e com enviados dos Estados Unidos.

No domingo, o chefe de Estado ucraniano reuniu-se com os enviados da Casa Branca Steve Witkoff e Jared Kushner (genro do Presidente Donald Trump).

Nas últimas horas, juntaram-se aos trabalhos liderados pelo chanceler alemão, Friedrich Merz, os seus homólogo britânico, Keir Starmer; da Polónia, Donald Tusk; da Suécia, Ulf Kristersson; dos Países Baixos, Dick Schoof; da Noruega, Jonas Gahr Støre; bem como as chefes de Governo de Itália, Giorgia Meloni, e da Dinamarca, Mette Frederiksen, para além do Presidente francês, Emmanuel Macron.

Participam ainda na cimeira a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, e o secretário-geral da NATO, Mark Rutte.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, também participou por videoconferência.

Vento atira ao chão Estátua da Liberdade... no Brasil... Monumento com 24 metros de altura caiu no chão durante forte tempestade na região de Guaíba, no Brasil, esta segunda-feira, dia 15 de dezembro. Ninguém ficou ferido.

Por Noticiasaominuto.com 

Uma tempestade em  Guaíba, com fortes ventos, tombou um monumento, que imita a Estátua da Liberdade, no Brasil.

O monumento, que tem 24 metros de altura, estava erguido junto à Loja Havan de Guaíba. 

Na segunda-feira, dia 15 de dezembro, a estátua acabou por tombar no chão, sofrendo vários danos.

Em imagens partilhadas nas redes sociais, e que mostram o momento da queda, é possível ver a estátua cada vez mais inclinada, até que acaba por ceder, acabando por cair na zona do parque de estacionamento exterior da loja. A estrutura caiu sem atingir viaturas nem pessoas.

Citada pelo G1, a loja refere que "todas as suas estátuas contam com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)" e que "a área foi imediatamente isolada".

Nas próximas horas, uma equipa deve iniciar os trabalhos para a retirada da estrutura. 

Assista ao momento da queda do monumento no vídeo👇


Níger: Antigo Presidente Mohamed Bazoum continua detido há mais de dois anos

Radio Voz Do Povo
M
ais de dois anos depois do golpe militar de 26 de julho de 2023, no Níger, o antigo Presidente Mohamed Bazoum e a sua esposa continuam detidos na residência presidencial, em Niamey. A situação é classificada como um verdadeiro “sequestro” pelo seu antigo conselheiro especial, Abdoul Azizou Garba Brimaka.

Em declarações à Africa Radio, o politólogo denunciou condições de detenção desumanas e a violação dos direitos humanos, afirmando que Bazoum vive sem liberdade de circulação e com contacto muito limitado com a família.

O Coletivo Internacional para a Libertação de Mohamed Bazoum apela à ONU, CEDEAO, União Africana e União Europeia para uma intervenção urgente, lembrando que já existem decisões internacionais que exigem a sua libertação imediata.

O Níger é um dos países mais instáveis da África Ocidental, marcado por vários golpes de Estado, incluindo o assassinato do Presidente. Mohamed Bazoum foi derrubado por militares que mais tarde decidiram abandonar a CEDEAO e criar a Aliança do Sahel. Desde então, o antigo Presidente continua detido, à espera de uma decisão das autoridades militares.

Suspeito de ataque em Sydney que estava hospitalizado acordou de coma... Suspeito de 24 anos está sob guarda policial e devera ser em breve alvo de várias acusações, após ter protagonizado um ataque terrorista que matou 15 pessoas.

Por LUSA 16/12/2025

Um dos suspeitos do ataque mortal na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália, que estava hospitalizado em estado crítico, terá acordado do coma, avança o The Guardian.

Naveed Akram, de 24 anos, a par do seu pai, são os dois principais suspeitos do ataque, que matou 15 pessoas que assinalavam um feriado judaico nesta praia australiana.

Sajid, de 50 anos, foi abatido pela polícia, no domingo. Já o filho Naveed, que foi surpreendido por um desconhecido, e que ficou gravemente ferido, está desde então hospitalizado e sob guarda policial. Apesar de o seu estado ser crítico, espera-se que sobreviva.

A polícia de Nova Gales do Sul confirmou que o suspeito acordou do coma em que se encontrava na madrugada desta terça-feira. 

O ataque

Dois homens armados com espingardas abriram fogo contra a multidão reunida num parque próximo à praia de Bondi, uma das mais movimentadas e turísticas do país, por volta das 18h40, hora local (07h40 em Lisboa), de domingo.

Catorze pessoas - incluindo um dos assaltantes - morreram no local do crime e outras duas, nomeadamente uma menina com 10 anos e um homem de 40, faleceram posteriormente no hospital.

Pelo menos 42 pessoas ficaram feridas, sete das quais continuam em estado crítico.

Atentado motivado "por ideologia" do Daesh

Anthony Albanese declarou que o ataque a uma multidão, que comemorava a festa judaica do Hanukkah numa praia de Sydney, parece ter sido "motivado pela ideologia" do grupo "Estado Islâmico".

As autoridades qualificaram o ataque de antissemita, mas até agora tinham dado poucos detalhes sobre as motivações dos atacantes. 

Esta terça-feira, Anthony Albanese forneceu uma das primeiras indicações de que os dois homens tinham-se radicalizado antes de cometer o "assassinato em massa".  

"Parece que isto foi motivado pela ideologia do Estado Islâmico" (EI), afirmou o chefe do executivo. 

O grupo terrorista EI controlou vastos territórios no Iraque e na Síria, antes de ser derrotado em 2019, mas ainda tem células adormecidas de combatentes no país.  

Albanese declarou que Naveed Akram, de 24 anos, tinha sido sujeito a verificações dos serviços secretos australianos em 2019, sem aparentar representar na altura uma ameaça imediata.  

Seis bebidas que ajudam a limpar o seu fígado de forma natural... A saúde do fígado está diretamente relacionada com uma vida saudável em que a dieta desempenha uma função fundamental. Para além disso, há bebidas que ajudam este órgão a funcionar bem e a desintoxicar-se. Saiba quais são.

Por Noticiasaominuto.com 

No que diz respeito à saúde do fígado é preciso estar atento ao estilo de vida, sendo que a alimentação desempenha um papel muito importante.

Desta forma, segundo o website Patient First, entre os hábitos mais importantes a se manter destacam-se os seguintes:

- Manter um peso saudável

- Comer alimentos nutritivos e ter uma dieta equilibrada

- Evitar aditivos e produtos químicos nocivos

- Evitar o consumo excessivo ou contínuo de álcool ou drogas (os danos causados ​​pelo abuso de álcool podem levar à cirrose hepática irreversível).

Para além disso, há bebidas que podem ser benéficas para a saúde, auxiliando na desintoxicação do fígado. Ei-las. 

Bebidas que vão ajudar a limpar o fígado

1 - Água

Estar hidratado é meio caminho andado para manter a saúde dos órgãos, entre eles, o fígado. A desidratação pode afetar seriamente a função hepática, sobretudo a capacidade de desintoxicar o sangue. Em média, recomenda-se a que se beba entre oito a 10 copos de água por dia, sendo que algumas pessoas precisarão de aumentar a dose. 

2 - Chás

Há uma planta para tudo e no que diz respeito ao fígado isto não é exceção. Entre os chás mais populares e benéficos para a saúde do fígado estão: 

- Chá de limão e gengibre: reduz o risco de doenças hepáticas

- Chá de hortelã-pimenta: melhora a digestão e as funções de desintoxicação do fígado

- Chá verde: reduz a gordura acumulada no fígado e contém antioxidantes

3 - Sumo de toranja

O sumo de toranja contém antioxidantes específicos que estimulam o fígado, ajudando-o a filtrar e a livrar-se de substâncias químicas do corpo. 

A toranja contém os flavonoides naringina e naringenina, que possuem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes que podem ajudar a proteger o fígado. Contudo, destaca o website, aconselha-se a não consumir mais de 180 ml por dia. 

4 - Água de cúrcuma

A cúrcuma é um suplemento usado para diminuir a inflamação, auxiliando na recuperação do fígado devido à sua capacidade para eliminar toxinas prejudiciais, o que leva à redução da gordura neste órgão. 

Recomenda-se que se misturem entre 1 a 3 gramas de raiz de cúrcuma seca com água quente e que se consuma diariamente até um período de três meses.

5 - Água com limão

Várias frutas cítricas, incluindo o limão, podem ser adicionadas à água de maneira a ajudar a estimular e a limpar o fígado. No caso do limão este é rico em nutrientes como vitamina C e antioxidantes. Recomenda-se a que consuma de 4/6 colheres de sopa misturadas com água todos os dias. 

6 - Água de gengibre

O gengibre é um super alimentos sendo conhecido por ajudar a reduzir a inflamação no corpo, ajudando também a fortalecer o sistema imunológico e a melhorar a saúde digestiva. Recomenda-se o consumo diário de até quatro gramas, misturadas com água morna ou fria. 

Importa notar que deverá sempre consultar o seu médico certificando-se que as alternativas apresentadas se adequam ao seu caso. 


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Um novo estudo apresentou a primeira descrição formal de alguns dos sons que compõem o dialeto vocal da orca ibérica, uma população considerada criticamente ameaçada pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).