quinta-feira, 26 de junho de 2025

Ucrânia relata morte de 145 soldados russos na região de Donetsk... As forças ucranianas adiantaram hoje que infligiram "perdas pesadas" à Rússia em Pokrovsk, na região de Donetsk, neutralizando 216 soldados russos, incluindo 145 mortos.

© Getty Images   Lusa  26/06/2025

De acordo com o relatório das forças ucranianas, citado pela agência de notícias pública do país Ukrinform, Kyiv manteve hoje as suas posições e infligiu "pesadas perdas".

"Só no setor de Pokrovsk foram neutralizados 216 soldados russos, incluindo 145 mortos, 71 feridos (...) cinco drones, um terminal de comunicação por satélite, quatro antenas e nove pontos de controlo de drones foram destruídos", destacou.

"O inimigo realizou 54 ataques aéreos, lançando 80 bombas guiadas. Além disso, as forças russas lançaram 1.129 drones kamikazes e realizaram 4.126 ataques de bombardeamento contra posições ucranianas e áreas povoadas", pode ler-se no comunicado.

Em Pokrovsk, Donetsk, região do Donbass  decorreram os ataques mais intensos na linha da frente, detalhou a mesma fonte.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após o desmoronamento da União Soviética - e que tem vindo a afastar-se da esfera de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia a cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kyiv têm visado, em ofensivas com drones (aeronaves não-tripuladas), alvos militares em território russo e na península da Crimeia, ilegalmente anexada por Moscovo em 2014.

No plano diplomático, as conversações entre Moscovo e Kyiv estão num impasse, apesar da pressão dos Estados Unidos. A última reunião entre as duas partes realizou-se há quase três semanas e não está, por enquanto, prevista qualquer outra.

A Ucrânia pede aos aliados garantias sólidas de segurança, para evitar que Moscovo volte a atacar, ao passo que a Rússia quer uma "Ucrânia desmilitarizada" e que entregue os territórios que a Rússia afirma ter anexado, o que Kyiv considera inaceitável.


Congresso da Língua Portuguesa pede bibliotecas na Guiné-Bissau... O primeiro Congresso Internacional do Ensino da Língua Portuguesa na Guiné-Bissau terminou hoje com um apelo para a criação de bibliotecas no país africano, onde nem nas universidades existe esta oferta para estudo.

© Lusa

Nas conclusões do congresso, que juntou durante três dias em Bissau académicos e especialistas de vários países lusófonos, ressalta a constatação de que a Guiné-Bissau não tem uma única biblioteca pública.

"Os responsáveis máximos têm que pensar nisso", considerou Ibraima Djaló, diretor da Escola Superior de Educação- Unidade Tchico Té, a promotora e anfitriã do congresso.

Para este professor, não é possível "falar num país desenvolvido sem a base da educação e tem que ter bibliotecas".

A própria unidade Tchico Té, que ministra uma licenciatura e iniciará, em setembro em língua portuguesa, não tem biblioteca.

Naquele estabelecimento existe apenas o espaço do Instituto Camões, inaugurado há mais de 20 anos, para os estudantes aproveitarem.

"Mas e as outras especialidades? Não têm. É bom que seja encarado como um objetivo do país, se pensamos em desenvolvimento tem que se pensar naquilo que é base : a educação com materiais didáticos, bibliotecas em todas as escolas públicas", defendeu.

Segundo disse, os poucos espaços que existem com esta designação não são bibliotecas, são "uma sala com livros".

"Uma biblioteca pública faz falta no país", sublinhou, lançado o repto aos governantes para pensarem nisso.

Os três dias de congresso da língua portuguesa serviram para interação e debate académico e salientaram as lacunas no ensino.

De acordo com os dados que foram sendo divulgados, na Guiné-Bissau menos de 5% da população fala português, enquanto em outros países lusófonos a percentagem chegam aos 80% em Angola ou 48% em Moçambique.

Na Guiné-Bissau, segundo Ibraima Djaló, "falta a base fundamental, materiais didáticos, os alunos apreendem com o esforço dos professores e isso não é suficiente".

"É preciso material didático para todos os níveis de ensino. Como podemos desenvolver a língua portuguesa sem materiais", questionou.

A situação (instabilidade) política do país gera isso, faz com que o sistema educativo seja frágil, com atrasos no início das aulas ou paragens devido às greves, como observou.

Um passo em frente, como foi referido na sessão de encerramento do congresso, foi dado no ano letivo que está a terminar com a distribuição de manuais escolares aos alunos e de guias aos professores do ensino básico nas escolas públicas.

O congresso contou com o apoio, entre outros parceiros, do Instituto Camões, que apoia a licenciatura em língua portuguesa, a formação contínua de professores e o mestrado que arranca no próximo ano letivo e será o primeiro deste nível de ensino na Guiné-Bissau.

O diretor de serviços da língua do Instituto Camões, Rui Vaz, acompanhou o congresso e disse, à margem da sessão de encerramento, que continuará a apoiar no âmbito do próximo Plano Estratégico de Cooperação entre Portugal e a Guiné-Bissau.

O plano para os próximo anos está a ser preparado e o Camões está a fazer, juntamente com as autoridades guineenses e um grupo de investigação, que foi contratado para esse efeito, um documento estratégico para a língua portuguesa na Guiné-Bissau.

Segundo disse, aguardam o resultado dessa análise com pistas para "fazer mais e melhor" no próximo ciclo de projetos.

Os promotores do primeiro Congresso Internacional de Ensino da Língua Portuguesa na Guiné-Bissau encerraram os trabalhos com a perspetiva de que para o ano haverá "certamente o segundo congresso".


AIEA afirma que cooperação de Teerão no nuclear é obrigatória... A cooperação do Irão com a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) sobre o seu programa nuclear mantém-se "uma obrigação", sublinhou hoje o diretor-geral desta agência da ONU, após o parlamento iraniano votar a suspensão dos contactos.

© Reuters  Por  LUSA

"A cooperação do Irão connosco não é um favor, é uma obrigação legal, desde que o Irão continue a ser signatário do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP)", disse Rafael Grossi à France 2.

Continua por determinar a localização ou possível destruição, na sequência dos ataques norte-americanos e israelitas a instalações nucleares iranianas na última semana, de cerca de 400 kg de urânio altamente enriquecido.

"A agência, a AIEA, perdeu a visibilidade deste material desde o início das hostilidades", admitiu Grossi.  

"Não gostaria de dar a impressão de que está perdido ou escondido", acrescentou Grossi, reiterando interesse em retomar as atividades no Irão "o mais rapidamente possível".

Questionado sobre as declarações de Donald Trump de que o programa nuclear iraniano tinha sido atrasado várias "décadas" pelos ataques norte-americanos, Grossi disse não ter "muita fé nesta abordagem cronológica das armas de destruição maciça".

"Imagino que seja uma avaliação política", sublinhou.

Grossi reuniu-se hoje com o Presidente francês, Emmanuel Macron, no Palácio do Eliseu, enquanto o parlamento iraniano votava a suspensão da cooperação com a AIEA, após 12 dias de guerra marcados por ataques a instalações nucleares iranianas.

Para entrar em vigor, a decisão necessita ainda da aprovação do Conselho de Curadores, um órgão da República Islâmica com poderes para rever a legislação.

A AIEA adotou uma resolução no início de junho condenando a falta de cooperação de Teerão com a agência em relação às suas atividades nucleares.

Alegando o risco de Teerão desenvolver armas nucleares, Israel lançou em meados de junho bombardeamentos contra território iraniano.  

O conflito assumiu uma nova dimensão com os bombardeamentos pelos Estados Unidos de várias instalações nucleares iranianas, incluindo o complexo de Fordow.  

Fordow, que tem com capacidade de enriquecimento de urânio a 60%, segundo os especialistas, fica localizado a cerca 100 quilómetros a sul de Teerão.  

O Irão retaliou o ataque norte-americano atacando a base de Al-Udeid, no Qatar, uma das principais instalações militares norte-americanas no Médio Oriente.  

O diretor-geral da AIEA disse no domingo no Conselho de Segurança da ONU que "ninguém, nem mesmo a AIEA, está em condições de confirmar os danos subterrâneos" na central de Fordow.  

Esta reunião foi convocada, a pedido do Irão, horas depois de o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter confirmado que bombardeiros norte-americanos tinham atacado com bombas anti-bunker as principais centrais nucleares do Irão, incluindo as instalações subterrâneas de Fordow.   

Grossi disse que são agora visíveis "fissuras" na central de Fordow, confirmando a utilização das bombas anti-bunker pelos Estados Unidos, mas insistiu que é impossível avaliar os danos na central.  

O diretor-geral da AIEA confirmou igualmente que, na central de Isfahan, "parece que o acesso aos túneis utilizados para o armazenamento de material enriquecido" e alguns edifícios relacionados foram atingidos e que a central de enriquecimento de combustível em Natanz também foi atingida, mas não deu mais pormenores.

Israel reconheceu hoje que "ainda é muito cedo" para avaliar os danos nas instalações nucleares iranianas, após a divulgação de um documento confidencial que lançou dúvidas sobre a eficácia dos ataques norte-americanos no passado fim de semana a três instalações nucleares do Irão.

Donald Trump, por sua vez, insistiu na destruição "total" dos locais e afirmou que o programa iraniano tinha sido atrasado várias "décadas" pelos ataques norte-americanos.


Trump achou "agradável" 50 minutos com Zelensky. E depois fez uma revelação preocupante sobre Putin

Por   cnnportugal.iol.pt
Houve um encontro entre o presidente da Ucrânia e o dos EUA. E saíram novidades dele - como uma sobre drones
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, revelou esta quarta-feira que discutiu com o seu homólogo norte-americano, Donald Trump, uma eventual produção conjunta de drones. O tema foi falado entre ambos durante uma reunião paralela à cimeira da NATO, realizada em Haia.

“Discutimos o potencial de coprodução de drones. Podemos fortalecer-nos mutuamente”, escreveu Zelensky na rede social X, sublinhando a relevância de uma colaboração tecnológica que poderá beneficiar ambos os países em termos estratégicos e militares.
A reunião entre os dois líderes, que durou cerca de 50 minutos, foi descrita por ambos como “substantiva” e “muito positiva”.Além da questão tecnológica, Zelensky e Trump abordaram formas de alcançar um cessar-fogo e construir uma paz duradoura na Ucrânia, após mais de dois anos de guerra com a Rússia.

Durante a conferência de imprensa que se seguiu, Trump salientou: “Tivemos momentos difíceis, por vezes, mas ele [Zelensky] não podia ter sido mais agradável”. A frase surge como tentativa de mitigar as tensões anteriores entre os dois, nomeadamente após o confronto público ocorrido em fevereiro na Casa Branca.

Foto disponibilizadas pelo Serviço de Imprensa Presidencial da Ucrânia mostram o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o presidente dos EUA, Donald J. Trump, numa reunião à margem da cimeira da NATO em Haia, Países Baixos, esta quarta-feira. EPA/Lusa
Este encontro representa o primeiro diálogo formal entre os presidentes desde abril, altura em que ambos trocaram algumas palavras em Roma, durante as cerimónias fúnebres do Papa Francisco. Uma outra tentativa de reunião, na semana passada, durante a cimeira do G7 no Canadá, acabou por falhar devido à saída antecipada de Trump, alimentando dúvidas sobre a solidez do diálogo bilateral.

Revelação sobre Putin
Já na sua intervenção final na cimeira da NATO, Donald Trump reiterou a sua ambição de ver o conflito terminado: “Esperemos que isso se resolva. Nunca deveria ter acontecido, nunca teria acontecido se eu fosse presidente. Já disse isso milhares de vezes”.

Trump revelou ainda que pediu a Vladimir Putin, num telefonema recente, que “ajudasse a chegar a um acordo” para pôr fim à guerra. No entanto, alertou que o presidente russo poderá ter “ambições territoriais além da Ucrânia”, deixando no ar a possibilidade de uma ameaça mais ampla no continente europeu.

O presidente norte-americano aproveitou ainda a conferência, onde dezenas de jornalistas de todo o mundo o ouviam e interpelavam com questões, para criticar a gestão de recursos dentro da NATO, insistindo que o aumento das despesas militares da Aliança deve ser aplicado em “equipamento militar muito sério, não em burocracia”, e sublinhando que prefere que esse equipamento seja “fabricado na América porque temos o melhor equipamento do mundo”.


quarta-feira, 25 de junho de 2025

Pentágono e FBI investigam fuga de informação sobre danos de ataque... Recorde-se que Israel iniciou a sua ofensiva militar contra o Irão na madrugada de 13 de junho com uma vaga de bombardeamentos contra instalações nucleares iranianas, uma campanha que se intensificou com ataques em diferentes pontos do país, incluindo a capital.

© Getty Images    Lusa   25/06/2025

O Departamento de Defesa (Pentágono) anunciou hoje que abriu uma investigação conjunta com o FBI sobre uma alegada fuga de informação relativa à extensão dos ataques dos Estados Unidos às instalações nucleares do Irão, no passado fim de semana.

Este anúncio acontece após a publicação de dados que sugerem que os danos causados pelos bombardeamentos podem ser inferiores aos que o Presidente norte-americano, Donald Trump, tinha avançado, ao ter afirmado que a capacidade do programa nuclear iraniano tinha sido obliterada.

A investigação em coordenação com a polícia federal (FBI) foi confirmada pela Agência de Informações de Defesa dos Estados Unidos (EUA), que declarou que, neste momento, "não foi possível analisar a situação no terreno e os resultados dos ataques".

"Estas análises não são fiáveis porque são preliminares e estão longe de ser definitivas", afirmou a organização.

A agência federal admitiu que, quando "todos os dados necessários forem obtidos, as informações adicionais serão redefinidas".

No entanto, o secretário da Defesa norte-americano, Pete Hegseth, sublinhou que esta informação preliminar pertencia simplesmente ao "canal interno" do Departamento.

Hegseth assegurou que o objetivo desta alegada fuga seria "fazer com que o Presidente ficasse mal visto quando, na realidade, o que fez foi muito bem-sucedido".

"Os danos nestas instalações foram moderados a graves, e acreditamos que é mais provável que sejam graves", acrescentou o secretário de Defesa.

Por sua vez, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que a instalação nuclear de Fordo - um dos três complexos nucleares iranianos atingidos pelos bombardeamentos norte-americanos - está "fora de serviço".

Netanyahu acrescentou que a avaliação dos serviços de informações israelitas indica que os ataques dos EUA, "combinados com o bombardeamento israelita de outros elementos-chave do programa nuclear militar do Irão, provocaram um retrocesso de anos nas capacidades nucleares do país".

Israel iniciou a sua ofensiva militar contra o Irão na madrugada de 13 de junho com uma vaga de bombardeamentos contra instalações nucleares iranianas, uma campanha que se intensificou com ataques em diferentes pontos do país, incluindo a capital.

Por sua vez, o Irão respondeu com mísseis balísticos e drones contra alvos sobretudo no centro e norte de Israel.

Os ataques de Israel foram justificados com a obtenção iminente de uma arma nuclear, o que é refutado por Teerão.

Na madrugada do passado domingo, os Estados Unidos bombardearam igualmente instalações nucleares iranianas, antes de o Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciar o cessar-fogo entre Telavive e Teerão.

Alemanha corta apoio financeiro para resgates no Mediterrâneo... A decisão do Governo, que tomou posse no início de maio, marca uma mudança de rumo em relação à política seguida pela anterior coligação no executivo, que defendia este tipo de ajuda.

 SIC Notícias Com Lusa

A Alemanha vai terminar o apoio financeiro às organizações não-governamentais de resgate de civis no Mediterrâneo e noutras áreas, anunciaram esta quarta-feira fontes da diplomacia de Berlim, num novo sinal do endurecimento da política migratória alemã.

"O Governo federal já não planeia fornecer subsídios a ONG envolvidas no resgate de civis", informaram fontes do Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão à agência de notícias France-Presse (AFP).

A decisão do Governo, que tomou posse no início de maio, marca uma mudança de rumo em relação à política seguida pela anterior coligação no executivo, que defendia este tipo de ajuda.

No primeiro trimestre deste ano, ainda foram transferidos 900 mil euros às organizações envolvidas, após um total de dois milhões de euros em 2024, indicou uma fonte ministerial.

As ONG que beneficiaram deste financiamento incluem a SOS Humanity, a SOS Méditerranée, a Reqship, a Sea-Eye e a Sant'Egidio, que trabalham no resgate de migrantes no Mediterrâneo, uma das rotas migratórias mais mortíferas do mundo.

"Só irá agravar a crise humanitária no Mediterrâneo"

Em reação à interrupção da ajuda de resgate marítimo, a líder dos Verdes, Britta Hasselmann, comentou à AFP que é uma "decisão dramática", acreditando que "só irá agravar a crise humanitária no Mediterrâneo".

O presidente da Sea-Eye, Gorden Isler, lamentou o "sinal catastrófico" de que as organizações poderão ser "forçadas a permanecer no cais, apesar das emergências no mar".

A ex-chefe da diplomacia alemã Annalena Baerbock (Verdes) justificou esta ajuda apesar das críticas de que as ONG estavam, mesmo que involuntariamente, a facilitar as atividades dos traficantes de pessoas.

Antes de se tornar chanceler federal, o líder da conservadora CDU (CDU), Friedrich Merz, afirmou repetidamente que só uma política migratória altamente restritiva podia conter a ascensão do partido de extrema-direita AfD na Alemanha.

Ao assumir o comando do Governo, em coligação com os sociais-democratas (SPD), anunciou várias medidas para limitar a entrada de requerentes de asilo na Alemanha, incluindo a rejeição da maioria nas fronteiras terrestres do país.

Das 21 ONG que participam na frota de resgate no Mediterrâneo central, dez são alemãs, informou em meados de junho um coletivo destas organizações, segundo o qual mais de 175 mil migrantes foram resgatados durante operações realizadas nos últimos dez anos.

Ucrânia pronta para comprar sistemas de defesa aérea aos EUA... O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que a Ucrânia "está pronta para comprar" sistemas de defesa área norte-americanos, uma posição que transmitiu ao homólogo dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, durante a cimeira da NATO, em Haia.

© Lusa   25/06/2025

Numa segunda mensagem publicada na rede social X após a reunião com o líder norte-americano, que descreveu como "boa", Zelensky relatou ter debatido com Trump "a proteção" dos ucranianos.

"Em primeiro lugar, a compra de sistemas de defesa aérea americanos para proteger as nossas cidades, o nosso povo, igrejas e infraestruturas. A Ucrânia está pronta para comprar este equipamento e apoiar os fabricantes de armas americanos", disse.

Segundo o Presidente ucraniano, a Europa "pode ajudar".

"Também discutimos o potencial de coprodução de drones. Podemos fortalecer-nos mutuamente", considerou.

Na mesma mensagem, descreveu ter transmitido a Donald Trump "os factos sobre o que realmente está a acontecer no terreno".

O Presidente russo, Vladimir Putin, "definitivamente não está a ganhar", garantiu.

"Também informei o Presidente [Trump] sobre como foram as reuniões da equipa técnica em Istambul, bem como as trocas de prisioneiros e de mortos", comentou, a propósito das negociações entre as duas partes acolhidas pela Turquia.

Zelensky indicou que "a Rússia entregou os corpos dos seus próprios soldados", enquanto "estão a ser realizadas análises forenses em Kiev para identificar os seus familiares".

"Obrigado pela reunião e pelo seu apoio. Também estou grato pelas palavras verdadeiramente gentis sobre o nosso povo. Continuaremos a trabalhar", comentou ainda.

Sobre a situação no Médio Oriente, o líder ucraniano indicou que felicitou Trump pela "operação bem-sucedida", depois de os EUA terem bombardeado, na madrugada de domingo, três instalações nucleares iranianas, um dia antes de o Presidente norte-americano anunciar um cessar-fogo entre Israel e o Irão, pondo fim a um conflito armado de 12 dias.

"É importante que as ações dos EUA tenham enfraquecido não só o programa nuclear deles, mas também as capacidades de produção de drones", considerou.

Numa mensagem anterior sobre o mesmo encontro, Zelensky tinha agradecido ao homólogo norte-americano, Donald Trump, a "disponibilidade para ajudar a aproximar a paz", após uma "longa e substantiva reunião".

No final da cimeira da NATO, na cidade de Haia, nos Países Baixos, Donald Trump anunciou hoje que vai conversar com o homólogo russo para discutir a paz na Ucrânia, admitindo que está a ser mais complicado encontrar uma resolução do conflito.

Questionado sobre a reunião com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ao início da tarde de hoje, Donald Trump respondeu que não discutiram um processo de paz na Ucrânia: "Só queria saber como é que ele estava, correu muito bem", resumiu.

Sobre a resolução do conflito que começou há mais de três anos e meio, que Trump prometera acabar em 24 horas, admitiu hoje que "é mais complicado" do que resolver o conflito entre Israel e o Irão.

O Presidente norte-americano criticou Vladimir Putin ao anunciar a conversa com o chefe de Estado russo: "Considero-o uma pessoa que está desorientada".

Donald Trump defendeu que Vladimir Putin tem de acabar com a guerra, porque "as pessoas estão a morrer", relatando que só na semana passada, 7.000 soldados dos dois lados perderam a vida.

Os ucranianos, considerou Trump, são "um povo corajoso" que está a combater numa "batalha difícil".


Putin quis ajudar Trump com Irão. "Preciso é de ajuda contigo", respondeu... Recorde-se que o presidente dos Estados Unidos da América (EUA) participa hoje no segundo dia da cimeira da NATO - que vai discutir um reforço do investimento na Defesa.

© Getty Images/Beata Zawrzel/NurPhoto   noticiasaominuto com Lusa   25/06/2025

Donald Trump confessou, esta quarta-feira, uma troca insólita como seu homólogo russo: ao ser-lhe oferecida ajuda na mediação do conflito iraniano-israelita, o republicano não só recusou como ainda retorquiu com audácia.

Recorde-se que o presidente dos Estados Unidos da América (EUA) participa hoje no segundo dia da cimeira da NATO - que vai discutir um reforço do investimento na Defesa.

Durante a viagem até Haia, nos Países Baixos, Trump foi questionado pelos jornalistas sobre os atuais conflitos em curso, nomeadamente sobre a possibilidade de se encontrar com Zelensky durante o dia de hoje e sobre qual é a sua posição sobre o conflito entre a Ucrânia e a Rússia.

Em resposta a essas questões, o líder norte-americano revelou que recebeu, nos últimos dias, uma chamada de Vladimir Putin, em que o presidente russo lhe terá questionado se podia ajudar na intermediação do conflito entre Israel e o Irão.

"Ele perguntou-me se precisava de ajuda com o Irão e eu disse-lhe 'não, eu não preciso de ajuda com o Irão. Eu preciso é de ajuda contigo'", atirou, Trump, acrescentando ainda que "é uma pena" o conflito entre os dois países de leste, que só na semana passada matou milhares de soldados. 

"Este conflito não teria acontecido se eu fosse presidente [na altura]", disse ainda.

Confirmado encontro entre Trump e Zelensky

Entretanto já se confirmou que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, vai encontrar-se hoje com o seu homólogo dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, durante a cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).

Fonte da Presidência ucraniana revelou à AFP a reunião, avançando ainda que a reunião deverá começar pelas 13h00 locais (12h00 em Lisboa).

O presidente ucraniano deverá pedir mais sanções de Washington contra Moscovo e a aquisição de armamento dos EUA.

A reunião entre Volodymyr Zelensky e Donald Trump será a primeira formal desde que o presidente ucraniano esteve na Casa Branca, em fevereiro.

Reunião da NATO em Haia

Os chefes de Estado e de Governo dos 32 países que compõem a NATO encontram-se hoje em Haia para firmar um acordo de investimento para a próxima década, em princípio, que deverá fixar a meta de dedicar 5% do PIB à defesa (3,5% de investimento direto e 1,5% em projetos civis que também podem ter uma utilização militar).

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, disse no fim de semana que não iria além de 2,1% do PIB, mas Mark Rutte considerou que não há isenções de qualquer país.

Questionado sobre a presença do Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, na cimeira de hoje, o secretário-geral da NATO considerou que a Aliança Atlântica está a atravessar o momento "em que mais sobressai desde a queda do Muro de Berlim" e que avançou mais com o republicano do que com o seu antecessor, o democrata Joe Biden.

Donald Trump é um ávido crítico da NATO e do que considera ser um investimento deficitário dos outros países que integram a organização político-militar.

Na terça-feira, antes de viajar para Haia, Donald Trump, divulgou uma mensagem de texto enviada por Mark Rutte que expressava apreço pela maneira como o Presidente dos EUA terá solucionado o conflito entre Israel e o Irão - após bombardeamentos de Washington ter decidido bombardear o Irão no fim de semana - e clamando que os países da NATO vão "pagar bem".

Kyiv reclamou ataque contra fábrica de material bélico na Rússia... A fábrica será um importante centro do complexo militar e industrial, especializado em componentes para 'drones' de ataque.

© STRINGER/AFP via Getty Images     Lusa   25/06/2025

As autoridades ucranianas reclamaram hoje um ataque contra uma fábrica de componentes para aparelhos aéreos não tripulados ('drones') em Taganrog, no sudoeste da Rússia. 

Andri Kovalenko, membro do Conselho de Segurança Nacional da Ucrânia, comunicou através das redes sociais que a instalação atacada foi a fábrica Atlant-Dero, na região russa de Rostov.

A mesma fonte acrescentou que a fábrica é um importante centro do complexo militar e industrial, especializado em componentes para 'drones' de ataque.

Segundo Kyiv, os sistemas fabricados com componentes provenientes desta fábrica incluem veículos aéreos não tripulados Orion e sistemas usados na "guerra eletrónica".

A fábrica russa também produz 'drones' de visão remota e munições de fragmentação, de acordo com Kovalen.

As informações sobre o ataque ainda não foram comentadas por Moscovo nem foram verificadas por jornalistas ou entidades independentes.


Exclusivo: ataques dos EUA ao Irão não destruíram instalações nucleares

Por  CNN,

Os ataques militares dos EUA a três instalações nucleares do Irão no passado fim de semana não destruíram os componentes centrais do programa nuclear do país e provavelmente apenas o atrasaram por alguns meses, de acordo com uma avaliação preliminar dos serviços de informações dos EUA, descrita por sete pessoas com conhecimento do assunto.

A avaliação, que não tinha sido anteriormente divulgada, foi produzida pela Agência de Informações da Defesa (DIA), o braço de informações do Pentágono. Baseia-se numa avaliação de danos de combate conduzida pelo Comando Central dos EUA após os ataques, disse uma das fontes.

A análise dos danos causados nos locais e do impacto dos ataques nas ambições nucleares do Irão continua em curso e poderá mudar à medida que mais informações se tornem disponíveis. No entanto, as conclusões iniciais contradizem as afirmações repetidas do Presidente Donald Trump de que os ataques “destruíram total e completamente” as instalações de enriquecimento nuclear do Irão. O Secretário da Defesa, Pete Hegseth, também afirmou no domingo que as ambições nucleares do Irão “foram obliteradas”.

Duas das pessoas familiarizadas com a avaliação disseram que o arsenal de urânio enriquecido do Irão não foi destruído. Uma dessas pessoas indicou que as centrifugadoras estão, em grande parte, “intactas”. Outra fonte afirmou que as informações recolhidas indicam que o urânio enriquecido foi retirado das instalações antes dos ataques dos EUA.

“Portanto, a avaliação da DIA é que os EUA os atrasaram talvez por alguns meses, no máximo”, acrescentou esta pessoa.

A Casa Branca reconheceu a existência da avaliação, mas disse discordar da mesma.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou à CNN, num comunicado em que sublinha que “essa suposta avaliação está completamente errada e foi classificada como ‘top secret’". "Mas ainda assim foi divulgada à CNN por um anónimo, um falhado de baixo escalão da comunidade de informações". "A divulgação desta avaliação é uma tentativa clara de diminuir o Presidente Trump e desacreditar os corajosos pilotos de combate que executaram perfeitamente a missão para obliterar o programa nuclear do Irão. Toda a gente sabe o que acontece quando se lançam catorze bombas de 30.000 libras com precisão: destruição total.”

Trump, que se encontra nos Países Baixos a participar na cimeira da NATO desta semana, respondeu à reportagem da CNN com uma publicação na Truth Social: “Um dos ataques militares mais bem-sucedidos da história,” escreveu, em maiúsculas, acrescentando: “As instalações nucleares do Irão estão completamente destruídas!”

O exército dos EUA afirmou que a operação decorreu conforme planeado e que foi um “sucesso esmagador”.

É ainda demasiado cedo para os EUA terem um retrato completo do impacto dos ataques, e nenhuma das fontes descreveu como a avaliação da DIA se compara à de outras agências de informações. Os EUA continuam a recolher informações, inclusive a partir do interior do Irão, enquanto avaliam os danos.

Israel realizou ataques contra instalações nucleares iranianas durante vários dias antes da operação dos EUA, mas afirmou necessitar das bombas penetrantes de 30.000 libras dos EUA para concluir a missão. Embora bombardeiros B-2 norte-americanos tenham lançado mais de uma dúzia dessas bombas sobre duas das instalações — a unidade de enriquecimento de combustível de Fordow e o complexo de enriquecimento de Natanz —, as bombas não eliminaram totalmente as centrifugadoras nem o urânio altamente enriquecido, segundo as fontes.

Em vez disso, o impacto nos três locais — Fordow, Natanz e Isfahan — ficou maioritariamente limitado às estruturas à superfície, que foram severamente danificadas, disseram as fontes. Isso inclui infraestruturas energéticas e algumas instalações utilizadas para transformar urânio em metal para fins bélicos.

A avaliação israelita do impacto dos ataques dos EUA também apontou para menos danos em Fordow do que o esperado. No entanto, responsáveis israelitas acreditam que a combinação das ações militares dos EUA e de Israel atrasou o programa nuclear iraniano em dois anos, assumindo que o Irão conseguiria reconstruí-lo sem impedimentos — o que Israel não permitirá. Porém, Israel já havia declarado publicamente, antes da operação dos EUA, que o programa iraniano tinha sido atrasado em dois anos.

Hegseth afirmou ainda à CNN: “Com base em tudo o que vimos — e eu vi tudo — a nossa campanha de bombardeamentos obliterou a capacidade do Irão de criar armas nucleares. As nossas bombas atingiram exatamente o local certo em cada alvo e funcionaram na perfeição. O impacto dessas bombas está soterrado debaixo de uma montanha de escombros no Irão; por isso, qualquer um que diga que as bombas não foram devastadoras está apenas a tentar minar o Presidente e a missão bem-sucedida.”

Na manhã de terça-feira, Trump voltou a insistir que os danos causados pelos ataques foram significativos. “Acho que foi completamente demolido,” disse, acrescentando: “Os pilotos atingiram os seus alvos. Os alvos foram obliterados, e os pilotos devem ser creditados por isso.”

Questionado sobre a possibilidade de o Irão reconstruir o seu programa nuclear, Trump respondeu: “Aquilo está debaixo da rocha. Aquilo está demolido.”

Apesar de Trump e Hegseth se mostrarem confiantes quanto ao sucesso dos ataques, o Chefe do Estado-Maior Conjunto, General Dan Caine, afirmou no domingo que, apesar de a avaliação de danos ainda estar em curso, seria “muito cedo” para dizer se o Irão ainda mantém alguma capacidade nuclear.

O congressista republicano Michael McCaul, ex-presidente da Comissão dos Negócios Estrangeiros da Câmara, recusou corroborar as declarações de Trump de que o programa nuclear iraniano tinha sido “obliterado”, quando questionado pela CNN na terça-feira.

“Fui informado sobre este plano no passado e nunca teve como objetivo destruir completamente as instalações nucleares, mas sim causar danos significativos,” disse McCaul, referindo-se aos planos militares dos EUA. “Mas sempre se soube que seria um revés temporário.”

Jeffrey Lewis, especialista em armamento e professor no Instituto Middlebury de Estudos Internacionais, que analisou imagens de satélite comerciais dos locais bombardeados, concorda com a avaliação de que os ataques não parecem ter terminado com o programa nuclear iraniano.

“O cessar-fogo ocorreu sem que nem Israel nem os EUA conseguissem destruir várias instalações nucleares subterrâneas essenciais, incluindo perto de Natanz, Isfahan e Parchin,” disse Lewis, referindo-se ao cessar-fogo entre Israel e o Irão anunciado por Trump na segunda-feira. Parchin é um complexo nuclear separado perto de Teerão.

“Estas instalações podem servir de base para uma rápida reconstituição do programa nuclear iraniano.”

Na terça-feira, os briefings classificados para a Câmara dos Representantes e o Senado sobre a operação foram cancelados.

O briefing para todo o Senado foi adiado para quinta-feira, segundo duas fontes familiarizadas com o assunto.

Duas outras fontes disseram à CNN que o briefing para todos os deputados da Câmara também foi adiado. Não ficou imediatamente claro o motivo do adiamento nem quando será remarcado.

O deputado democrata Pat Ryan, de Nova Iorque, escreveu na rede X na terça-feira: “Trump acabou de cancelar um briefing classificado sobre os ataques ao Irão sem dar qualquer explicação. A verdadeira razão? Afirma que destruiu ‘todas as instalações e capacidades nucleares’; a sua equipa sabe que não pode sustentar esse exagero.”

Como a CNN já reportou, há muito que se questiona se as bombas bunker-buster dos EUA, conhecidas como Massive Ordnance Penetrators, seriam capazes de destruir completamente as instalações nucleares altamente fortificadas do Irão, enterradas a grande profundidade — em especial as de Fordow e Isfahan, o maior complexo de investigação nuclear iraniano.

Notavelmente, os EUA atingiram Isfahan com mísseis Tomahawk lançados de um submarino, em vez de bombas penetrantes. Isso porque se compreendia que a bomba provavelmente não penetraria com sucesso nos níveis inferiores de Isfahan, que estão enterrados ainda mais profundamente do que Fordow, disse uma das fontes.

Responsáveis norte-americanos acreditam também que o Irão mantém instalações nucleares secretas que não foram atingidas nos ataques e permanecem operacionais, segundo duas fontes.


Leia Também: Israel diz que é cedo para avaliar danos dos ataques ao Irão

O porta-voz do Exército israelita, Effie Defrin, frisou, em conferência de imprensa, que ainda não pode ser efetuado um balanço final sobre os danos provocados pelos bombardeamentos dos últimos dias.


PEDIDO DE SOCORRO


Coração: Cardiologistas alertam para hábitos que afetam (muito) a saúde do coração... Cardiologistas alertam para hábitos que afetam a saúde do coração mais do que o consumo excessivo de açúcar e sal. Saiba quais são e como podem prejudicar a sua saúde cardiovascular.

© Shutterstock   noticiasaominuto.com  25/06/2025

Pode não se dar conta, mas existem hábitos que podem estar a afetar a saúde do seu coração sem saber. Para alguns cardiologistas, são até mais perigosos do que o consumo em excesso de açúcar ou sal.

A verdade é que no seu dia a dia pode estar a prejudicar a sua saúde cardiovascular sem se dar conta. O 'website' SheFinds faliu com alguns especialistas na área que revelam o que precisa de mudar no seu dia.

Alguns hábitos são capazes de o surpreender pelo impacto que estão a causar e nem se dar  conta. O aumento da pressão arterial é apenas uma das consequências com que se deve preocupar. Saiba tudo.

1- Más noites de sono

Parece que é algo que apenas o irá deixar mais cansado e pouco mais, mas a verdade é que más noites de sono podem acabar por afetar a saúde do seu coração. "A falta de sono de qualidade ou o sono consistentemente inadequado podem contribuir para a hipertensão", revela Lowell Steen.

"Durante o sono, a pressão arterial diminui naturalmente, e o sono interrompido ou insuficiente pode interromper esse padrão normal. Procure dormir entre sete a nove horas de sono de qualidade por noite e estabeleça uma rotina de sono consistente", continua.

Para conseguir promover hábitos saudáveis de sono, pode até optar por suplementos ou pequenas dicas que o vão deixar descansar da melhor forma e com menos riscos para a sua saúde cardiovascular.

2- Estilo de vida sedentário

A atividade física regular acaba por trazer diversos problemas ao seu coração e nem se apercebe. Pode acabar por ficar com o coração enfraquecido e também aumentar a pressão arterial. 

"A inatividade também exerce pressão sobre o coração, que precisa de trabalhar mais para bombear sangue, o que, por sua vez, leva ao aumento da pressão arterial. Estudos mostram que a hipertensão, uma condição caracterizada por pressão arterial alta, é o resultado da inatividade constante", continua.

3- Consumir muito açúcar

Achava que estava apenas a consumir calorias em excesso e nada mais? A verdade é que o consumo de açúcar também afeta, e muito, o seu coração. A pressão arterial acaba por ter consequências.

"A maioria das pessoas com hipertensão, ou que estão a tentar preveni-la, concentra-se no consumo excessivo de sal. Muitos ficarão surpresos ao saber que o excesso de açúcar é ainda pior para a hipertensão", conta Lowell Steen.

Assim, convém que tenha atenção ao açúcar em excesso de forma a reduzir o risco de tensão elevada.

4- Muita cafeína

O café, e não só, têm bastante influência na saúde do seu coração. Por exemplo, o consumo em excesso logo pela manhã pode levar a uma pressão arterial elevada, o que é prejudicial à sua saúde.

"A cafeína é conhecida por elevar os níveis de pressão arterial e, com o tempo, pode causar danos permanentes ao sistema cardiovascular. Recomendo evitar bebidas com cafeína logo de manhã e, em vez disso, optar por opções sem cafeína, como água morna com limão ou chá de ervas", conta Ramit Singh Sambyal.


Leia Também: Alimentos ricos em colesterol que estão a afetar o seu coração  

Deve ter atenção às quantidades e gerir melhor a sua alimentação. Veja a lista.

Trump acusa CNN e NYT de tentarem distorcer sucesso do ataque ao Irão... O presidente norte-americano acusou a CNN e o New York Times de tentarem desvirtuar o bombardeamento a instalações nucleares iranianas, ao divulgarem um relatório que afirma que o programa nuclear do país foi atrasado em apenas alguns meses.

© Lusa   25/06/2025

Uma análise preliminar dos serviços secretos dos Estados Unidos, divulgada pelos dois meios de comunicação social, aponta que o programa nuclear iraniano apenas sofreu um atraso de alguns meses, após a ofensiva, no fim de semana, contra as instalações de Isfahan, Natanz e Fordo.

"Notícias falsas da CNN, juntamente com o falhado New York Times, uniram-se para tentar desvalorizar um dos ataques militares mais bem sucedidos da história - as instalações nucleares do Irão foram completamente destruídas", afirmou na terça-feira Donald Trump, numa mensagem publicada na rede social que detém, a Truth Social.

De acordo com o líder republicano, que se encontra em Haia para a cimeira da NATO, tanto a emissora como o jornal estão a ser criticados pelo público.

O documento dos serviços secretos acrescenta que os bombardeamentos dos EUA destruíram apenas uma pequena parte do material nuclear, já que a maior parte das reservas de urânio enriquecido do Irão foi deslocada antes da ofensiva.

O secretário da Defesa, Pete Hegseth, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, e o enviado especial dos Estados Unidos para o Médio Oriente, Steve Witkoff, tinham-se pronunciado no início do dia para desmentir esta análise.

"Qualquer pessoa que diga que as bombas não foram devastadoras está apenas a tentar minar o presidente e o sucesso da missão", declarou Hegseth, enquanto Witkoff classificou a fuga de informação de traição e apelou a uma investigação para responsabilizar o autor desta fuga.


Leia Também: Ataque dos EUA apenas atrasou programa nuclear iraniano em "alguns meses"

O ataque norte-americano contra três instalações nucleares iranianas no sábado não as destruiu e apenas atrasou o programa nuclear em "alguns meses", segundo um relatório dos serviços de informação norte-americanos divulgado pelos 'media' e negado pelas autoridades.


"É a minha decisão": Sean "Diddy" Combs decide não testemunhar no julgamento... As alegações finais do julgamento estão agendadas para quinta-feira. Se for condenado, Sean "Diddy" Combs poderá ser condenado a prisão perpétua.

Shareif Ziyadat/Getty Images   SIC Notícias 

Sean "Diddy" Combs confirmou esta terça-feira, perante o juiz federal Arun Subramanian, que não irá testemunhar no julgamento que pode condená-lo por crimes de tráfico sexual, extorsão e transporte para fins de prostituição.

O músico e empresário norte-americano, de 55 anos, garantiu que tomou a decisão de forma consciente, depois de discutir o assunto com a sua equipa de defesa.

"É a minha decisão, meritíssimo. Tomei-a com os meus advogados, mas é exclusivamente minha", afirmou em tribunal, acrescentando ainda um elogio ao juiz: "Está a fazer um excelente trabalho."

Acusação baseada em testemunhos de ex-namoradas

O julgamento decorre desde o início de maio num tribunal federal em Manhattan e está centrado em alegações de que Combs liderava uma rede de tráfico sexual, extorsão e transporte para fins de prostituição.

As acusações têm como base principal os testemunhos de duas ex-companheiras: Casandra "Cassie" Ventura e uma modelo identificada como "Jane". Ambas alegam ter sido coagidas a participar em atos sexuais enquanto Combs assistia ou gravava.

Cassie, que teve uma relação com o músico entre 2007 e 2018, afirma ter sido pressionada a participar em centenas de encontros, conhecidos como “freak-offs”. Jane declara ter vivido situações semelhantes até agosto de 2024.

A acusação apresentou 34 testemunhas, entre as quais antigos funcionários das empresas de Combs. Foram também exibidos mais de 40 minutos de gravações feitas pelo próprio artista, que mostram os encontros descritos pelas vítimas.

Defesa alega relações consensuais

A defesa que optou por não chamar testemunhas argumenta que os atos foram consensuais e alega que os testemunhos refletem arrependimento pessoal, e não provas de coação.

Além disso, pediu ao juiz a anulação das acusações por falta de provas, decisão que será tomada na quinta-feira durante as alegações finais.

O artista tem se declarado sempre inocente. Contudo, se for condenado, "Diddy" poderá enfrentar uma pena de prisão perpétua.


Leia Também:  “Diddy é um monstro”: novo documentário expõe segredos obscuros de Sean Combs

Pressão arterial: Reduza a pressão arterial com estes 10 alimentos ricos em magnésio... O magnésio, um mineral essencial para o organismo, tem diversas funções, entre elas regular a pressão arterial. Conheça 10 alimentos ricos em magnésio que podem ajudar a regular a sua pressão arterial.

© Shutterstock   noticiasaominuto.com

Para regular a pressão arterial, o magnésio é um mineral essencial no organismo. Esta é apenas uma das funções que tem. Uma dieta rica em magnésio pode ajudar a regular a tensão e a evitar problemas no futuro. Desta forma, é importante consumir alguns alimentos que são fundamentais.

O 'website' Only My Health, revelou alguns dos alimentos em que deve apostar. São ricos em magnésio e perfeitos para melhorar e reduzir a pressão arterial em pouco tempo.

O melhor de tudo é que são fáceis de encontrar e podem ser facilmente ingeridos ao longo do dia nas diversas refeições.

Veja o que deve ter sempre em casa.

1- Espinafres

São ricos em diversos nutrientes, entre eles o magnésio. Apenas uma chávena de espinafres cozidos contém cerca de 157 miligramas de magnésio, o que equivale a 40% da ingestão diária recomendada.

Os espinafres são ainda ricos em potássio e nitratos que em conjunto com o magnésio ajudam a manter os vasos sanguíneos mais relaxados e a pressão arterial em níveis mais estáveis.

2- Sementes de abóbora

Podem parecer pequenas, mas são em tudo poderosas e ricas em magnésio. Uma porção, com cerca de 28 gramas, tem 150 miligramas de magnésio, cerca de 37% do valor diário recomendado.

Este é um alimento que pode facilmente juntar a saladas ou em snacks que faça ao longo do dia.

3- Feijão preto

Tem proteínas e fibras, bem como uma boa dose de magnésio. São só ajuda a manter os níveis de energia elevados como ajuda na saúde do coração e na melhoria do sistema digestivo.

Meia chávena de feijão tem cerca de 60 miligramas de magnésio. Esta é uma boa aposta para melhorar a saúde digestiva e do coração.

4- Abacate

Juntam gorduras saudáveis, mas também são uma boa fonte de magnésio. O alto teor de potássio contribui para uma melhoria da saúde cardiovascular e para regular a pressão arterial. 

5- Chocolate negro

Tem de ser um que tenha pelo menos 70% de cacau. Se assim for, é uma boa fonte de magnésio. Uma porção de 28 pedaços pode conter até 43 gramas de magnésio. É importante que tenha em conta os níveis de açúcar para não prejudicar a saúde.

6-  Amêndoas

São um ótimo lanche rico em magnésio. Uma mão cheia pode conter até 80 miligramas de magnésio. Ajudam a regular a pressão arterial e a saúde cardíaca.

7- Bananas

Uma banana em média pode conter até 32 miligramas de magnésio. O potássio e o magnésio juntos ajudam a regular a pressão arterial.

8- Tofu 

Por cada 100 gramas, contém 53 miligramas de magnésio. É um alimento podre em sódio, rico em cálcio e com vários aminoácidos essenciais.

9- Quinoa

É rica em proteínas, fibras e também em magnésio. Uma chávena de quinoa cozida contém cerca de 1180 miligramas de magnésio.

10 - Iogurte

O iogurte natural tem cerca de 50 miligramas de magnésio por chávena. É ainda uma excelente fonte de cálcio e probióticos.


Leia Também: Seis sinais de pressão arterial alta: Cardiologista deixa alerta... Controlar a pressão arterial é essencial para evitar complicações futuras.

Leia Também: Hábito alimentar pode reduzir mais pressão arterial do que cortar no sal 


terça-feira, 24 de junho de 2025

"Levámos o programa nuclear do Irão à ruína", diz Benjamin Netanyahu... O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, proclamou hoje uma "vitória histórica" sobre o Irão, e que o país rival "nunca terá armas nucleares", após o programa para desenvolvimento destas ter ficado "na ruína" com os ataques sofridos.

© Lusa  24/06/2025 

Num discurso televisivo, enquanto se mantém um cessar-fogo entre os dois países, Netanyahu enumerou as conquistas de Israel através dos bombardeamentos dos últimos 12 dias, incluindo a eliminação de generais e cientistas nucleares de alto nível, a destruição das instalações nucleares de Natanz e Isfahan, para além do reator de água pesada de Arak.

"Durante dezenas de anos, prometi-vos que o Irão não teria armas nucleares e, de facto... levámos o programa nuclear do Irão à ruína", disse Netanyahu, reivindicando "uma vitória histórica".

"Destruímos o projeto nuclear do Irão. E se alguém no Irão tentar reconstruir esse projeto, agiremos com a mesma determinação, com a mesma intensidade, para frustrar qualquer tentativa", garantiu o primeiro-ministro israelita.

"Repito vezes sem conta: o Irão nunca terá armas nucleares", acrescentou.


Leia Também: A Agência de Energia Atómica iraniana anunciou esta terça-feira que o Irão está pronto para retomar o enriquecimento de urânio no âmbito do seu programa nuclear, 12 dias após o início dos bombardeamentos de Israel contra instalações nucleares iranianas. 


Leia Também: Último balanço oficial de Teerão elevado para 610 mortos

O porta-voz do Ministério da Saúde do Irão, Hosein Kermanpour, afirmou que 4.746 pessoas ficaram feridas, 971 das quais permanecem hospitalizadas, e que 13 crianças, incluindo uma de dois anos de idade, estavam entre os mortos.

Tabaco causou mais de 7 milhões de mortes em todo o mundo em 2023... Uma em cada oito mortes foi causa pela exposição ao tabaco. Trata-se do maior fator de risco de morte entre os homens. A Organização Mundial da Saúde insta os países a tomarem medidas, como o aumento dos impostos sobre os produtos com nicotina.

Jeff Chiu/AP Photo    sicnoticias.pt

A exposição ao tabaco terá causado a morte de mais de 7 milhões de pessoas em todo o mundo, em 2023. A estimativa é feita pelo Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde da Universidade de Washington, que fala numa subida de 24,4% da taxa global de mortes. 

As conclusõesforam apresentadasesta segunda-feira, na Conferência Mundial sobre o Controlo do Tabaco, em Dublin, na Irlanda. 

“A exposição ao tabaco é um dos fatores de risco mais significativos identificados no estudo da Carga Global de Morbidade de 2023, contribuindo para aproximadamente uma em cada oito mortes em todo o mundo”, declarou Brooks Morgan, investigador do Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde, citado pelo jornal The Guardian

O tabaco continua a ser o maior fator de risco para os homens. Houve 5,59 milhões depessoas do sexo masculino que morreram devido ao tabaco, no ano em causa. Já entre as mulheres, o tabaco é a sétima causa de morte – houve 1,77 milhões de mortes associadas ao fumo. 

A maior subida do número de mortes causadas pelo tabaco registou-se no Egito, onde, entre 1990 e 2023, a taxa de mortalidade subiu 124,2%. 

“Estas tendências expõem a necessidade urgente de acelerar a implementação mais forte de estratégias que reduzem o consumo de tabaco”, defendeu Brooks Morgan. 

OMS exige aos países combate a cigarros e vapes

A Organização Mundial de Saúde instou os países a irem mais longeno combateao tabaco e a novos produtos de nicotina, como os vapes, aumentado os impostos sobre os mesmos e colocando imagens gráficas nas embalagens destes produtos. 

“A indústria do tabaco continua a evoluir, impondo novos produtos dirigidos aos jovens e trabalhando para corroer os nossos progressos”, afirmou o diretor-geral TedrosAdhanomGhebreyesus. 

Cassandra Kelly-Cirino, diretora-executiva da União Internacional contra a Tuberculose e as Doenças Pulmonares, sublinha que o tabaco “continua a ser uma das mais devastadoras ameaças à saúde pública”. 

“Não há tabaco saudável e falar em produtos de risco reduzido, frequentemente, é só conversa para aumentar os lucros da indústria. Temos de adotar uma abordagem de tolerância zero”, defendeu.

Mais de 15 mil detidos durante a semana passada na África do Sul... Mais de 15.000 pessoas foram detidas durante a semana passada pela polícia sul-africana por crimes como homicídio, violação, roubo, agressão ou tráfico de drogas, anunciaram esta terça-feira as autoridades da África do Sul.

© Getty Images  Lusa  24/06/2025

De acordo com os dados do Serviço da Polícia da África do Sul (SAPS, na sigla em inglês) divulgados pelo Governo sul-africano, 15.372 pessoas foram detidas entre 16 e 22 de junho, nomeadamente 2.400 pessoas por crimes "graves e violentos". 

Entre esses crimes, 159 pessoas foram detidas por homicídio, 86 por tentativa de homicídio e 100 por violação.

"Estes sucessos devem-se a táticas policiais proativas, como patrulhas de alta visibilidade, controlos rodoviários, iniciativas de identificação e registo e localização de suspeitos", detalharam as autoridades desta nação vizinha de Moçambique.

Um total de 1.173 indivíduos foram detidos por "agressão com intenção de causar lesões corporais graves", enquanto 2.602 foram detidos por posse de drogas e outros 235 por tráfico de droga.

Além disso, as forças de segurança detiveram 1.328 estrangeiros em situação ilegal, 14 pessoas por tráfico de pessoas e 67 por posse ilegal de armas de fogo, bem como 1.140 condutores por conduzirem sob o efeito de álcool e drogas.

"O SAPS continua comprometido com a prevenção implacável e multidisciplinar do crime através da operação Shanela e outras iniciativas relacionadas", afirmou a Polícia sul-africana, em referência ao nome da operação sob a qual essas pessoas foram detidas.

No âmbito dessa operação, foram também recuperadas 102 armas de fogo, 1.278 cartuchos de munição e 64 veículos que tinham sido roubados.


Leia Também: Número de mortos nas inundações no leste da África do Sul sobe para 100

O número de mortos nas inundações causadas pelas chuvas intensas que atingiram o leste da África do Sul há duas semanas subiu para 100, anunciaram hoje as autoridades locais.