sábado, 18 de maio de 2024

Arábia Saudita regista momento histórico com 1.º desfile em fato de banho

© FAYEZ NURELDINE/AFP via Getty Imagess
Por Lusa  18/05/24 
Modelos desfilaram esta sexta-feira em fatos de banho pela primeira vez na Arábia Saudita, num evento sem precedentes neste país muçulmano ultraconservador, onde as mulheres não eram autorizadas a sair sem a longa abaya preta.

Com braços e pernas a descoberto, as modelos desfilaram à beira de uma piscina com criações da designer marroquina Yasmina Q.

"Quando chegamos, percebemos que um desfile de fatos de banho na Arábia Saudita era um momento histórico, porque foi a primeira vez", destacou a designer à agência France-Presse (AFP).

O desfile aconteceu no segundo dia da Red Sea Fashion Week, que está em estreia e decorre num grande hotel de luxo na ilha de Ummahat Alshaikh, na costa oeste da Arábia Saudita, acessível apenas por barco ou hidroavião.

Berço do wahhabismo, uma interpretação puritana do Islão, a Arábia Saudita lançou reformas sociais nos últimos anos, sob o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, aliviando as restrições impostas às mulheres e abrindo a sua economia ao entretenimento.

O maior exportador mundial de petróleo é há muito associado à repressão às mulheres devido às regras muito rigorosas que lhes são impostas, como a proibição de conduzir e a obrigação de usar a abaya, um vestido tradicional muçulmano que cobre as mulheres da cabeça aos pés.

Estas restrições foram levantadas há alguns anos, mas a lei do estatuto pessoal, que entrou em vigor em 2022, ainda inclui disposições discriminatórias contra as mulheres.

"É verdade que este país é muito conservador, mas tentámos mostrar fatos de banho elegantes que representassem o mundo árabe", contou Yasmina.

"Esta é a primeira vez que um desfile de moda de praia acontece na Arábia Saudita, mas por que não? É possível e temos isso aqui", realçou Shouq Mohammed, um influenciador de moda sírio, que compareceu no desfile.

Raphael Simacourbe, influenciador francês também presente, garantiu que o desfile foi "um grande sucesso" no contexto saudita.

"É muito corajoso da parte deles fazer isto atualmente, então estou muito feliz em participar", apontou.



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O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, recebeu em audiência a comissão organizadora do Salão de Bancos e de Pequenas e Médias Empresas da União Econômica e Monetária da África Ocidental (UEMOA).

Na ocasião, foi anunciado  a realização da 10ª edição do evento no nosso país. 

O Salão de Bancos e PME da UEMOA constitui um espaço importante de intercâmbio, dedicado às instituições financeiras e empresas dos Estados membros da UEMOA e os seus parceiros. Este evento proporciona uma plataforma para discutir inovações, oportunidades de financiamento e parcerias estratégicas no setor empresarial.

Presidência da República da Guiné-Bissau
 

sexta-feira, 17 de maio de 2024

ONU saúda decisão do FMI que desbloqueia 80 mil milhões para países pobres

© Getty Images
Por Lusa  17/05/24
 
O secretário-geral das Nações Unidas elogiou hoje a decisão do FMI de permitir a alocação, pelos Estados membros, dos Direitos Especiais de Saque, afirmando que pode desbloquear 80 mil milhões de dólares em ajuda ao desenvolvimento.

"Esta é uma etapa importante e inovadora para a expansão do financiamento para o desenvolvimento sustentável", comentou António Guterres, citado num comunicado de imprensa hoje divulgado pela ONU sobre a decisão do Fundo Monetário Internacional (FMI) de permitir a utilização deste capital, conhecido pela sigla inglesa SDR.

Em causa está a possibilidade de os bancos vocacionados para financiar o desenvolvimento poderem receber dos Estados membros do FMI as verbas que não estão a ser usadas desde a alocação de 650 mil milhões de dólares, cerca de 597 mil milhões de euros, feita no seguimento da pandemia da covid-19, que poderão agora transformar-se em até 80 mil milhões de dólares, ou 73,5 mil milhões de euros, segundo a ONU.

Estas verbas, que resultam de uma alocação de 'novo capital' do FMI que foi distribuído pelos países membros do fundo consoante a sua quota, acabaram por beneficiar os países mais ricos, já que têm uma quota maior no Fundo.

O que a administração do FMI agora decidiu é que, do ponto de vista contabilístico, essas verbas possam ser canalizadas para bancos de desenvolvimento ou outros detentores prescritos de SDR e, ao mesmo tempo, manterem-se contabilizadas nas contas desses países.

"Este tipo de capital é um recurso financeiro com maturidade perpétua que possui características tanto de capital, como de dívida", explica-se no comunicado da ONU, que dá conta que a iniciativa do FMI "pode desbloquear imediatamente até 80 mil milhões de dólares em recursos extremamente necessários para os países em desenvolvimento, incluindo ajuda para enfrentar a crise climática".

No comunicado, Guterres apela aos países que não estão a usar esses SDR para os redirecionarem para bancos multilaterais de desenvolvimento, que os vão comprar e depois alavancar no mercado financeiro para aumentar os empréstimos concessionais aos Estados mais pobres.

O Presidente guineense afirmou hoje que está a devolver o orgulho aos cidadãos com as obras de requalificação urbana em Bissau e que, em quatro anos de mandato, fez mais do que nos primeiros 45 anos da independência.

Com Lusa  17/05/24 
 PR guineense diz estar a devolver orgulho dos cidadãos na capital do país
O Presidente guineense afirmou hoje que está a devolver o orgulho aos cidadãos com as obras de requalificação urbana em Bissau e que, em quatro anos de mandato, fez mais do que nos primeiros 45 anos da independência.

Sissoco Embaló falava no lançamento das obras de reconstrução da avenida do Brasil, que liga o mercado do Bandim ao bairro de Chão de Papel, Varela, no centro de Bissau.

Aquela estrada, com uma extensão de cerca de um quilómetro, estava praticamente inutilizável devido ao seu avançado estado de degradação.

O Presidente guineense aproveitou a ocasião para comentar as obras realizadas nos últimos quatro anos e ainda anunciar outras para o interior do país e "muitas outras" para Bissau, para que seja uma cidade "cada vez mais confortável e bonita".

"Até 2020, Bissau não representava o nosso orgulho nacional, Bissau não representava a nossa autoestima nacional. Até 2020, Bissau era uma cidade triste, uma cidade feia, uma cidade sem esperança, uma cidade abandonada", declarou.

O chefe de Estado guineense disse ser "um Presidente de realizações" e que a sua promessa "é um compromisso firme de fazer coisas concretas" no país.

"Crianças, jovens e famílias guineenses recuperaram o orgulho na sua cidade de Bissau, cidadãos estrangeiros que vivem em Bissau voltaram a gostar de Bissau", defendeu Umaro Sissoco Embaló.

 Cerimónia de lançamento de pedra para a habilitação da Av. do Brasil a partir de zona da Titininha. Presidência da República da Guiné-Bissau ...@CANAL FALADEPAPAGAIO


EUA: Homem que atacou marido de Nancy Pelosi condenado a 30 anos de prisão

© Getty Images
Por  Notícias ao Minuto  17/05/24

Recorde-se que David DePape tinha considerado culpado em novembro de 2023.

O homem que atacou o marido da antiga presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, durante uma invasão à casa do casal, foi condenado a 30 anos de prisão.

Ao que noticia o The New York Times, David DePape foi condenado por dois crimes federais: tentativa de rapto de um funcionário federal e agressão a um familiar direto de um funcionário federal.

Recorde-se que DePape tinha considerado culpado em novembro de 2023. Durante o julgamento, admitiu que tinha invadido a casa antiga líder da Câmara dos Representantes e realizado o ataque - como já tinha feito em entrevistas à polícia e aos meios de comunicação social.

No entanto, o homem alegou que nunca teve a intenção de magoar o marido de Nancy Pelosi, Paul Pelosi.

Nancy Pelosi era a Presidente da Câmara dos Representantes dos EUA na altura do ataque, o que suscitou receios de violência com motivações políticas no período que antecedeu as eleições intercalares de 2022.

Paul Pelosi relatou, na altura, que a invasão à casa do casal, no bairro de Pacific Heights, fazia parte de um plano para raptar Nancy Pelosi e interrogá-la sobre uma suposta conspiração corrupta liderada por ela e outras figuras liberais proeminentes.

A sentença aplicada pelo juiz foi ao encontro do que os procuradores pediram, que era de penas máximas para cada crime - 20 anos para a acusação de rapto e 30 anos para a acusação de agressão.

No entanto, negou pedido do Ministério Público para que dez anos dessas penas fossem cumpridos consecutivamente. Em vez disso, as penas serão cumpridas em simultâneo.

Leia Também: Biden intensifica estratégia para ganhar o voto de afro-americanos  


EUA: Gato distinguido com diploma honorário de doutorado em 'gato-tura'

© Vermont State University
Notícias ao Minuto 17/05/24

Há cinco anos que Max vive com a tutora Ashley Dow perto da Universidade de Vermont, aventurando-se frequentemente no campus.

Um gato foi distinguido com um diploma honorário de doutorado em ‘gato-tura’ pela Universidade de Vermont, nos Estados Unidos, na véspera da formatura dos alunos da instituição, que ocorrerá na manhã de sábado.

“Max, o gato, é um membro querido da família Castleton há anos. O felino vive com os seus maravilhosos tutores na Seminary Street e adora socializar com amigos fora de Leavenworth", escreveu a instituição, na rede social Facebook.

E complementou: "Com um retumbante ronronar de aprovação do corpo docente, o Conselho de Curadores da Universidade Estatal de Vermont concedeu a Max Dow o prestigioso título de Doutor em Literatura, completo com todas as vantagens da erva-de-gato, arranhadores e caixas de areia."

Há cinco anos que Max vive com a tutora Ashley Dow naquela zona, aventurando-se frequentemente no campus da universidade.

O felino gosta de passear nas mochilas dos alunos e de dar apoio emocional, segundo contou a mulher ao Vermont Public.

“A dada altura, porque ele parou de ir ao campus, construíram-lhe um altar. Tinha velas e tudo. E uma fotografia de Max, que imprimiram e colocaram numa moldura”, contou.



Fórum da Juventude da Renovação Social Pro-Congresso do PRS convoca a imprensa para abordar sobre a situação interna do PARTIDO.

Ednilson Nambeia, Porta-voz do Fórum e Tcherno Djau, membro do Conselho Nacional falaram à imprensa.

Radio Voz Do Povo 

Crise na CEDEAO? Presidente ganês pede a homólogo senegalês que ajude

© Lusa
Por Lusa   17/05/24 
O Presidente do Gana pediu hoje ao seu homólogo senegalês, que está de visita a Acra, para que desempenhe um papel na resolução da crise regional com o Mali, o Níger e o Burkina Faso, governados por juntas militares.

O Presidente do Senegal, Bassirou Diomaye Faye, esteve quinta-feira na Nigéria, onde se encontrou com o seu homólogo, Bola Ahmed Tinubu.

Hoje está em Acra e, tal como com Tinubu, discutiu a situação regional com Nana Akufo-Addo, o chefe de Estado ganês, e em especial a manutenção do Níger, do Mali e do Burkina Faso na Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que estes três países anunciaram abandonar no início do ano.

A eleição de Bassirou Diomaye Faye "tranquiliza todos os interessados no futuro democrático da nossa região e do nosso continente", declarou Nana Akufo-Addo à imprensa, após a reunião.

"Penso que ele vai-nos ajudar a resolver o grande problema que a CEDEAO enfrenta com a saída dos três países-chave: Níger, Burkina Faso e Mali", de modo a "encontrar uma forma de os trazer de volta à nossa comunidade", acrescentou.

Pan-africanista de esquerda, Faye, que aos 44 anos se tornou o mais jovem Presidente do Senegal, venceu as eleições presidenciais de 24 de março com a promessa de uma rutura com o sistema que considera ter sido encarnado pelo seu antecessor, Macky Sall, que provocou uma crise pré-eleitoral ao ordenar o adiamento das eleições presidenciais em fevereiro.

Desde a sua investidura, o chefe de Estado senegalês iniciou um périplo pelos países vizinhos que o levou à Mauritânia, Gâmbia, Guiné-Bissau e Costa do Marfim, bem como ao Gana e à Nigéria.

O Mali, o Níger e o Burkina Faso, cujos governos civis foram derrubados por sucessivos golpes militares desde 2020, formaram a Aliança dos Estados do Sahel (AES), sob a bandeira da soberania e do pan-africanismo.

NYC // MLL

Lusa/Fim

Brasil tem 11,4 milhões de jovens e adultos que não sabem ler nem escrever

© Lusa
Por Lusa  17/05/24 
O Brasil tem 11,4 milhões de pessoas que não sabem ler nem escrever, número superior ao da população de Portugal (10,3 milhões de pessoas), segundo um levantamento divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O dado faz parte do último Censo realizado no Brasil, que indicou que em 2022 havia 163 milhões de pessoas de 15 anos ou mais de idade, das quais 151,5 milhões sabiam ler e escrever um bilhete simples e 11,4 milhões não sabiam.

Segundo o IBGE, nestes grupos populacionais, a taxa de alfabetização no país sul-americano era de 93% em 2022 e a taxa de analfabetismo de 7%. No Censo 2010, as taxas de alfabetização e analfabetismo eram de 90,4% e 9,6% nas mesmas faixas etárias.

Os grupos de idade de 15 a 19 anos e de 20 a 24 anos tinham as menores taxas de analfabetismo (1,5%) e o de 65 anos ou mais permaneceu com a maior taxa (20,3%). Porém o grupo dos idosos teve a maior queda em duas décadas, passando de 29,4% em 2010 para 20,3% em 2022.

O órgão responsável pelas estatísticas do Governo brasileiro afirmou que as pessoas de cor ou raça branca e amarela com 15 anos ou mais de idade tiveram as menores taxas de analfabetismo, 4,3% e 2,5%, respetivamente.

Já as pessoas de cor ou raça preta (10,1%) e parda (8,8%), do mesmo grupo etário, tiveram taxas de analfabetismo mais que o dobro das dos brancos, e a de indígenas foi quase quatro vezes maior (16,1%).

Em fevereiro passado, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) Brasil considerou urgente atacar o problema do analfabetismo entre crianças numa faixa etária que não foi analisada pelo IBGE neste censo.

Segundo os dados disponíveis citados por esta agência da ONU, o analfabetismo afeta 56% das crianças de sete e oito anos no ensino público brasileiro.

A oficial de educação do Unicef no Brasil, Julia Ribeiro, disse à Lusa ser necessário que a sociedade não aceite mais "que uma criança até aos oito anos de idade não esteja alfabetizada".

"É mais que urgente endereçar esse problema, que já era um problema ainda antes da pandemia e que foi agravado pela pandemia", frisou.

"É preciso investir em estratégias que olhem para as crianças que estão agora em idade de alfabetização, mas que existam também ações com foco especial para aquelas que não conseguiram aprender durante a pandemia e ficaram para trás", concluiu.

Leia Também: Bolsonaro recebe alta hospitalar após passar duas semanas internado  

Nigéria: Um tribunal nigeriano suspendeu um controverso casamento coletivo promovido por um político do estado do Níger (centro), no qual pretendia casar 100 raparigas órfãs, confirmou hoje uma fonte judicial à agência espanhola EFE.

© Reuters
Por Lusa  17/05/24 
 Polémico casamento coletivo de 100 jovens órfãs na Nigéria foi suspenso

Um tribunal nigeriano suspendeu um controverso casamento coletivo promovido por um político do estado do Níger (centro), no qual pretendia casar 100 raparigas órfãs, confirmou hoje uma fonte judicial à agência espanhola EFE.

O casamento, marcado para sexta-feira, 24 de maio, estava a ser promovido por Abdul Malik Sarkindaju, presidente da Assembleia do estado do Níger, de maioria muçulmana, o qual garantiu aos meios de comunicação locais que nenhuma das raparigas tinha menos de 18 anos.

O político tinha descrito o casamento como um gesto humanitário para apoiar as raparigas - cuja idade exata a EFE não conseguiu determinar -, que tinham perdido os pais em ataques de homens armados que ameaçam a região.

A notícia do casamento provocou indignação no país, especialmente na sociedade civil, com muitas vozes a classificarem-no como uma violação dos direitos das raparigas.

Em particular, a ministra nigeriana dos Assuntos das Mulheres, Uju Kennedy-Ohanenye, condenou a iniciativa e ameaçou ir a tribunal para a impedir.

Uma fonte do seu departamento, que pediu o anonimato, confirmou hoje à EFE que a ministra acabou por recorrer ao tribunal, o qual emitiu uma providência cautelar para impedir o casamento.

"O juiz Abdullahi Mikaili, do Tribunal Superior do Níger, concedeu a providência cautelar com o argumento de que o casamento planeado das 100 raparigas viola os seus direitos", disse a fonte.

Em resposta a este movimento, o Conselho de Imames do Estado do Níger criticou na quarta-feira a ministra, acusando-a de ter feito um gesto islamofóbico.

De acordo com os clérigos, não há nada de negativo em patrocinar casamentos de pobres ou órfãos.

A organização Muslim Rights Concern (MURIC) também criticou a "decisão dura e precipitada" da ministra sobre a questão, considerando que "está totalmente fora do âmbito do seu ministério".

"A tentativa da ministra de demonizar nos meios de comunicação social o casamento de uma centena de meninas pobres e órfãs, em grande parte traumatizadas depois de terem perdido os seus pais devido ao banditismo e à insurgência brutal e sangrenta, revelou a sua ignorância da cultura e das tradições do norte muçulmano", criticou a organização.

A organização acusou ainda Kennedy-Ohanenye de ter "falta de empatia, compaixão e respeito pela cultura e tradições de outras pessoas".

Os casamentos em massa são comuns no norte da Nigéria, onde não é raro ver casamentos de raparigas com apenas nove anos de idade.

De acordo com um relatório da UNICEF, de 2023, a África Subsariana é a região onde o casamento infantil representa a maior ameaça para as raparigas, com países como a Nigéria a liderar este flagelo que encurta a sua educação ou as isola do seu ambiente, entre outros problemas.

Uma em cada três raparigas casa-se antes dos 18 anos na África Subsariana, onde se situam sete dos 10 países do mundo com maior prevalência de casamentos precoces na população total.

Leia Também: Nigéria. Marcado casamento 'em massa' de 100 jovens (e gerou indignação)  

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinou hoje um decreto que permite que os condenados por delitos menores sejam libertados condicionalmente para servir nas forças armadas.

© Lusa
Por Lusa   17/05/24 
 Zelensky autoriza mobilização de condenados por delitos menores
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinou hoje um decreto que permite que os condenados por delitos menores sejam libertados condicionalmente para servir nas forças armadas.


A medida controversa surge numa altura em que as autoridades ucranianas têm vindo a explorar formas de reforçar a capacidade militar e renovar o pessoal destacado nas linhas da frente há mais de dois anos e dois meses.

A nova legislação foi aprovada numa altura em que a Ucrânia enfrenta uma nova ofensiva russa na região de Kharkiv, no nordeste do país, junto à fronteira com a Rússia.

O Parlamento ucraniano aprovou no início de maio uma lei que exclui os condenados por crimes graves, como homicídio, violação ou violação da segurança nacional.

Também exclui os altos funcionários acusados de crimes de corrupção.

Os reclusos que desejem beneficiar da nova medida devem ter estado na prisão durante pelo menos três anos antes do termo da pena e devem apresentar um pedido formal de alistamento no exército.

O acordo terá de ser dado pelo comandante da unidade militar em causa, segundo a agência espanhola Europa Press.

Em seguida, terão de se submeter a um exame psicológico e a um controlo médico.

A iniciativa surgiu como forma de resolver os graves problemas de mobilização que a Ucrânia enfrenta nesta altura da guerra.

A lei marcial que ainda vigora no país proíbe os homens entre os 18 e os 60 anos de saírem do território ucraniano, o que não impediu muitos deles de o fazerem.

O Governo aprovou outras medidas controversas para resolver o problema, como a cessação da prestação de serviços consulares a pessoas em idade militar que residem no estrangeiro.

Zelensky também assinou hoje uma alteração legislativa que prevê o aumento das multas por incumprimento da ordem de mobilização, as quais podem agora ascender a dezenas de milhares de grivnas.

Guiné-Bissau: Conferência de imprensa do Frente Popular.

 

 Rádio Capital Fm   17.05.2024

 


Putin oferece energia barata e vantagens a investidores chineses

© Getty Images
Por Lusa  17/05/24 
O Presidente russo, Vladimir Putin, ofereceu hoje à China a possibilidade de se abastecer com energia a preços acessíveis e prometeu vantagens para as empresas do país asiático que invistam em território russo.

"A Rússia está pronta e é capaz de fornecer à economia, às empresas, às cidades e às aldeias da China energia, luz e calor a preços acessíveis e respeitadores do ambiente, de forma ininterrupta e fiável", afirmou Putin, no seu discurso de abertura da oitava Expo Rússia-China, na cidade de Harbin, província de Heilongjiang, no nordeste chinês.

O Presidente russo sublinhou que a parceria entre os dois países no setor energético, que considerou um "apoio fiável ao mercado mundial da energia", continuará a crescer no futuro.

Saudando o interesse das empresas chinesas em produzir na Rússia, Putin disse que oferecerá aos investidores "vantagens económicas, assistência e apoio" e a utilização da tecnologia do país e "pessoal altamente qualificado".

O Presidente russo voltou a enaltecer a relação comercial entre Moscovo e Pequim, numa altura em que ambos os países estão sujeitos a sanções económicas e taxas alfandegárias punitivas impostas por terceiros devido à guerra da Ucrânia, no caso do primeiro, e por razões comerciais, no caso do segundo.

"Penso que podemos estar orgulhosos dos resultados dos nossos laços económicos", afirmou Putin.

O comércio entre China e Rússia registou, em 2023, um crescimento homólogo de 26,3%, para 240 mil milhões de dólares (223 mil milhões de euros).

Pequim tornou-se o maior mercado para o petróleo e gás russos e uma importante fonte de importações, incluindo bens de dupla utilização civil e militar, que mantêm a máquina militar russa operacional, apesar de a China ter banido a venda de armamento ao país vizinho.

No seu discurso, Putin invocou a fraternidade entre os dois países face aos inimigos externos, num contexto de crescente pressão do Ocidente sobre ambas as nações.

Ele sublinhou a participação dos soldados soviéticos na libertação da China da invasão japonesa em 1945, um dia depois de ter reunido com o Presidente chinês, Xi Jinping, em Pequim, num encontro frente a frente que frustrou as esperanças ocidentais de que Pequim pressionasse Moscovo a travar a guerra na Ucrânia.

Esta é a segunda visita de Putin à China em menos de um ano, após a sua deslocação em outubro de 2023.

Leia Também: Xi e Putin juntos? Trump diz que estão reunidos para "causar danos"   


Leia Também: Russos intercetam mais de 100 drones. Mãe e filho morreram...    Ataque gerou um incêndio numa refinaria. 

 

Leia Também: A Coreia do Norte lançou vários mísseis balísticos de curto alcance ao largo da sua costa oriental, esta sexta-feira.  

COMUNICADO À IMPRENSA DO MOVIMENTO ...17 DE MAIO DE 2024


Antibióticos: A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou hoje uma lista de 15 bactérias que considera uma ameaça à saúde humana devido à sua crescente resistência aos antibióticos e apelou ao desenvolvimento de novos tratamentos.

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Por Lusa  17/05/24 
 "Ameaça". OMS atualiza lista de bactérias resistentes a antibióticos
A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou hoje uma lista de 15 bactérias que considera uma ameaça à saúde humana devido à sua crescente resistência aos antibióticos e apelou ao desenvolvimento de novos tratamentos.


A lista é uma atualização da que foi feita em 2017 e, com esta publicação, a OMS alerta mais uma vez para o perigo da crescente resistência antimicrobiana de certos patógenos.

Segundo a OMS, a resistência aos antibióticos causa cerca de 1,27 milhões de mortes diretas anuais e contribui para mais 4,19 milhões de outras mortes.

As 15 bactérias são classificadas em três categorias prioritárias (média, alta e crítica), sendo que, na última delas, a mais urgente, a OMS colocou quatro patógenos: acinetobacter baumannii, Mycobacterium tuberculosis e dois tipos de enterobactérias resistentes aos tratamentos com as classes de antibióticos carbapenem e cefalosporina.

"[Estas bactérias] Representam grandes ameaças globais devido ao seu grande impacto e à sua capacidade de resistir aos tratamentos e transmitir essa resistência a outras bactérias", destacou, em comunicado, a organização.

As bactérias de alta prioridade incluem a salmonela e a shigella, com elevada incidência, segundo a OMS, nos países em desenvolvimento, e outras que frequentemente causam infeções em locais onde os serviços de saúde são prestados, como a pseudomonas aeruginosa ou a staphylococcus aureus.

Outras bactérias da lista colocam desafios aos sistemas de saúde, incluindo infeções persistentes e resistência múltipla aos antibióticos, que requerem investigação e intervenções de saúde pública, destaca a OMS.

"Desde que a lista foi publicada pela primeira vez, em 2017, a ameaça da resistência antimicrobiana intensificou-se, minando a eficácia de numerosos antibióticos e colocando em risco muitos avanços na medicina moderna", alertou a chefe do departamento antimicrobiano da OMS, Yukiko Nakatani.

A resistência antimicrobiana ocorre quando bactérias, vírus, fungos ou parasitas deixam de responder aos medicamentos, agravando doenças e aumentando o risco de contágio, mortalidade e gravidade de certas patologias, um problema que é parcialmente causado pelo abuso de antibióticos em muitos pacientes.

Um relatório recente da OMS revelou que durante a pandemia de covid-19 houve uso excessivo de antibióticos por pacientes hospitalizados com esta doença, o que pode ter exacerbado a resistência antimicrobiana.

Embora apenas 8% dos pacientes hospitalizados com covid-19 também apresentassem infeções bacterianas que exigiram a administração de antibióticos, esses medicamentos foram prescritos em três em cada quatro doentes (75%).

Leia Também: Hospital de Penafiel coloca 80 doentes em isolamento contaminados por bactéria  

Novo estudo sobre Lucy: e se a mais "famosa" ancestral caminhasse como os humanos?

Reconstrução do Australopithecus afarensis "Lucy", no "Neanderthal Museum", na Alemanha.
Por sicnoticias.pt

Lucy foi desenterrada na Etiópia em 1974. O esqueleto estava 40% completo e com 47 dos 207 ossos intactos. Especialistas da Universidade de Cambridge recriaram os músculos das pernas em 3D.

Lucy, a humana ancestral mais "famosa do mundo", devia conseguir andar de pé como os humanos, sugere uma nova investigação. Os especialistas da Universidade de Cambridge fizeram uma reconstrução em 3D aos músculos das pernas. Os resultados ajudam a esclarecer a evolução do movimento físico nos humanos.

Semelhante a um macaco e da espécie Australopithecus afarensis, Lucy viveu em África há mais de três milhões de anos. Foi desenterrada na Etiópia em 1974. O esqueleto estava 40% completo e com 47 de 207 ossos intactos, o que permitiu conhecer melhor a sua biologia em comparação a qualquer outro fóssil da época. Quando foi encontrada, os arqueólogos estavam a ouvir "Lucy In The Sky With Diamonds", dos The Beatles. Foi, por isso, "batizada" de Lucy.

Devia ser uma jovem adulta quando morreu, com pouco mais de um metro de altura e menos de 30 quilos, apontaram os investigadores. Alguns cientistas defendem que andava "agachada como macacos", enquanto outros acreditavam que os seus movimentos eram mais parecidos aos de humanos.

Quase 50 anos depois, os músculos dos membros inferiores foram recriados em 3D, numa investigação da Universidade de Cambridge, liderada por Ashleigh Wiseman. A recriação a 36 músculos em cada perna foi possível a partir de dados de cicatrizes musculares e de uma ressonância magnética.

Universidade de Cambridge

Os resultados sugerem que Lucy, com um rosto de macaco e um cérebro menor, conseguia endireitar as articulações dos joelhos, ficar de pé e andar como o "ser humano moderno". O estudo revela que os músculos das pernas eram duas vezes maiores do que os nossos. Ou seja, apesar dos músculos das pernas adequados para morar em árvores, os joelhos permitiam andar totalmente direita.

    "Os músculos de Lucy indicam que ela era tão hábil em andar sobre duas pernas como nós", diz Ashleigh Wiseman, citada pela Sky News.

A investigação da Universidade de Cambridge foi publicada esta quarta-feira na revista Royal Society Open Science. Os resultados ajudam a esclarecer como o movimento físico evoluiu nos humanos, dizem os cientistas, citados pela Sky News.

Estados Unidos: A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou esta noite um projeto de lei para obrigar a Casa Branca a enviar para Israel um carregamento de armas que a administração do presidente Joe Biden travou na semana passada.

© Drew Angerer/Getty Images
Por Lusa 17/05/24 
 Câmara dos Representantes aprova projeto para enviar armas a Israel
A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou esta noite um projeto de lei para obrigar a Casa Branca a enviar para Israel um carregamento de armas que a administração do presidente Joe Biden travou na semana passada.


O projeto foi aprovado por 224 votos a favor e 187 contra. Dezasseis congressistas democratas apoiaram o projeto que tenta anular o critério de Biden, apesar de a liderança do partido ter promovido o voto contrário.

Biden já anunciou que se o texto for aprovado no processo legislativo -- que também exige a aprovação do Senado, de maioria democrata -- usará o seu poder de veto para neutralizar a iniciativa.

"Opomo-nos veementemente às tentativas de restringir a capacidade do presidente de distribuir assistência de segurança dos Estados Unidos de acordo com a política externa e com os objetivos de segurança nacional dos Estados Unidos", refere a Casa Branca em comunicado.

O mais provável é que Biden não tenha que usar o poder de veto, já que o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, disse que não tem intenção de submeter o texto a votação.

Numa conferência de imprensa antes da votação, o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano Mike Johnson, afirmou que "está claro que Biden e Schumer viraram as costas a Israel".

Os republicanos, que controlam a câmara baixa, apresentaram este projeto depois de se saber, na semana passada, que a Casa Branca tinha impedido um envio de armas para Israel para evitar uma incursão militar no enclave de Rafah.

O carregamento retido consiste em 3.500 bombas, na maioria com grande poder de destruição. Numa entrevista posterior, Biden admitiu que morreram civis em Gaza como consequência do uso de armas norte-americanas.

A medida foi muito criticada pelos republicanos e por alguns setores do Partido Democrata alinhados com Israel.

Além de obrigar o governo a entregar "imediatamente" as armas a Israel, o projeto de lei aprovado na câmara baixa do Congresso também prevê congelar os orçamentos do Pentágono, do Departamento de Estado ou do Conselho de Segurança Nacional até que o envio seja efetuado.

Guiné-Bissau: PRS ganha uma força com vista à restruturar o partido para o próximo embate eleitoral.

Por: Júlio Honório Bedam  Rádio Capital Fm 17.05.2024

Guiné-Bissau: Os alunos da Liceu Nacional Kwame Nkruma, estão preocupados com atraso na conclusão das obras em curso naquele estabelecimento do ensino.


Por: Carabulai Cassamá  Rádio Capital Fm   16.05.2024

O Hamas lamentou hoje declarações do presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, que criticou o grupo islamita de dar pretextos, com o seu ataque em 07 de outubro a Israel, para a atual ofensiva na Faixa de Gaza.

© Mustafa Hassona/Anadolu Agency via Getty Images
Por Lusa  16/05/24 
Hamas diz em resposta a Abbas que Israel não precisa de pretextos
O Hamas lamentou hoje declarações do presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, que criticou o grupo islamita de dar pretextos, com o seu ataque em 07 de outubro a Israel, para a atual ofensiva na Faixa de Gaza.


"Lamentamos as observações feitas pelo presidente da Autoridade Palestiniana durante a Cimeira [da Liga] Árabe em Manama", disse em comunicado o grupo palestiniano, que lançou um ataque terrorista em Israel no dia 07 de outubro de 2023, provocando quase 1.200 mortos e cerca de 250 reféns.

Para o Hamas, numa reação às declarações de Abbas, "o inimigo sionista não espera por pretextos para cometer os seus crimes".

A operação lançada em 07 de outubro, segundo o Hamas, "foi o episódio mais importante na luta do povo palestiniano contra a ocupação" dos seus territórios, sublinhando que tem insistido repetidamente na ideia de se alcançar "unidade nacional" entre as diversas fações.

Nesse sentido, afirma que se tem mostrado flexível em todas as fases para fortalecer uma "frente interna" e "unificar as fileiras nacionais face aos perigos que afligem" a causa comum.

"Estes acontecimentos aproximam-nos da liberdade e da autodeterminação", destaca o Hamas, defendendo que os ataques a Israel conseguiram colocar a causa palestiniana acima de outras prioridades.

O presidente da Autoridade Palestiniana afirmou hoje que "a operação militar efetuada unilateralmente pelo Hamas (...) deu a Israel mais pretextos e justificações para atacar a Faixa de Gaza".

Abbas disse que a recusa do Hamas em acabar com a divisão interna "serviu o plano de Israel", antes de 07 de outubro, para "perpetuar a separação da Faixa de Gaza da Cisjordânia e de Jerusalém".

Serviu também para "impedir a criação de um Estado palestiniano e enfraquecer a Autoridade Palestiniana e a Organização de Libertação da Palestina", referiu.

O ataque desencadeou a atual guerra entre Israel e o Hamas, com uma ofensiva militar israelita que matou mais de 35.200 pessoas na Faixa de Gaza, segundo o governo do enclave tutelado pelo grupo extremista.

O Hamas controla a Faixa de Gaza desde 2007, quando expulsou do enclave palestiniano o partido Fatah, de Abbas, após conflitos armados entre as duas partes na sequência da vitória do Hamas nas eleições em 2006.

Numa outra declaração, o Hamas expressou hoje gratidão aos Estados-membros da Liga Árabe pela declaração conjunta em que demonstraram o seu apoio à população palestiniana face aos ataques israelitas e às aspirações de liberdade e independência da população.

Da mesma forma, apelou a todos os "países árabes irmãos" para que tomem "as medidas necessárias" para forçar Israel a "parar a agressão, retirar o seu exército de toda a Faixa de Gaza, incluindo a passagem de Rafah [no sul do enclave], levantar o cerco e permitir o regresso dos deslocados e a reconstrução".

Leia Também: "A operação militar efetuada unilateralmente pelo Hamas (...) deu a Israel mais pretextos e justificações para atacar a Faixa de Gaza", disse Abbas na cimeira da Liga Árabe em Manama, capital do Bahrein, citado pela agência francesa AFP.  

DECERTO PRESIDENCIAL № 16/2024: Senhora Maria da Conceição Nobre Cabral, nomeada Embaixadora Extraordinária e Plenipotenciária da República da Guiné-Bissau, nos Estados Unidos da América.