quinta-feira, 20 de junho de 2024
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As crianças na África subsaariana são portadoras de bactérias multirresistentes aos antibióticos em proporções que se tornaram muito preocupantes, nomeadamente devido à utilização abusiva destes medicamentos, segundo dois estudos hoje divulgados.
© Reuters
Por Lusa 20/06/24
África subsaariana. Crianças com bactéria multirresistente a antibióticos
As
crianças na África subsaariana são portadoras de bactérias
multirresistentes aos antibióticos em proporções que se tornaram muito
preocupantes, nomeadamente devido à utilização abusiva destes
medicamentos, segundo dois estudos hoje divulgados.
"Observámos uma elevada proporção de bactérias resistentes aos antibióticos, nomeadamente no sangue de pacientes jovens", salienta a especialista em doenças infecciosas pediátricas dos Hospitais Universitários de Genebra (HUG) Noémie Wagner, autora de um dos estudos.
O objetivo do primeiro estudo era avaliar a proporção de enterobactérias resistentes aos antibióticos nas infeções das crianças da África subsaariana.
Estas bactérias, muito frequentemente encontradas em infeções graves, são conhecidas pela capacidade de desenvolver resistência aos antibióticos, encontrando-se no trato digestivo.
O segundo estudo, realizado pela Universidade de Genebra (Unige), procurou estimar a prevalência do número de crianças colonizadas por enterobactérias resistentes às cefalosporinas, um antibiótico de terceira geração.
Ambos os estudos basearam-se numa revisão sistemática dos estudos existentes e numa meta-análise dos dados que continham.
No caso das cefalosporinas de largo espetro, quase um terço das crianças estudadas eram portadoras de enterobactérias resistentes.
A professora do Departamento de Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade de Genebra Annick Galetto-Lacour salienta que "muitas vezes não existem outras opções terapêuticas disponíveis nesta região em caso de fracasso".
A investigação mostra que o risco de ser portador de enterobactérias multirresistentes "é três vezes maior depois de ter recebido tratamento antibiótico três meses antes", acrescenta.
"Na África subsaariana, entre 83% e 100% das crianças internadas no hospital são tratadas com antibióticos", salienta-se no comunicado. Para além disso, quase 54% das crianças que deram entrada no hospital sem serem portadoras de enterobactérias resistentes testaram positivo para estas bactérias.
Reduzir a resistência aos antibióticos significa "reforçar todas as medidas que visam a utilização adequada de antibióticos e limitar a transmissão de infeções através de medidas de higiene", afirmou Noémie Wagner.
Wagner recomenda a promoção do acesso a exames complementares para evitar o uso sistemático de antibióticos, mas estes exames são caros e nem sempre estão disponíveis.
E na África subsaariana, onde as infeções bacterianas são a principal causa de morte, "as crianças são muitas vezes tratadas com antibióticos assim que dão entrada no hospital, mesmo que não existam razões sólidas para suspeitar de uma infeção bacteriana", observou Noémie Wagner.
"É um caso em que a cobra morde a própria cauda, porque o uso excessivo de antibióticos aumenta a proporção de bactérias resistentes, que serão mais difíceis de tratar", acrescenta.
Leia Também: Aristides Gomes leva Estado guineense a Tribunal dos Direitos Humanos
Leia Também: O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, recebeu hoje, das mãos do presidente do Conselho Municipal, Razaque Manhique, a Chave da Cidade de Maputo.
Putin admite envio de armas à Coreia do Norte e adverte Seul
© Lusa
Por Lusa 20/06/24
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que "não exclui" a possibilidade de enviar armas para a Coreia do Norte, ao mesmo tempo que insistiu que o fornecimento de armas por Seul à Ucrânia seria um "erro muito grave".
Em resposta à entrega de armas ocidentais à Ucrânia e à autorização de alguns países para Kiev as usar contra alvos militares em território russo, Putin já tinha ameaçado, no início do mês, enviar armamento a países terceiros.
"Reservamo-nos o direito de fornecer armas a outras partes do mundo, tendo em conta os nossos acordos com a Coreia do Norte, e não excluo essa possibilidade", declarou Putin à imprensa durante a sua visita ao Vietname.
Putin advertiu ainda a Coreia do Sul depois de Seul ter anunciado que iria "reconsiderar" a sua política de proibição de fornecimento de armamento à Ucrânia, em reação à assinatura, na quarta-feira, de um acordo de defesa entre a Coreia do Norte e a Rússia.
"Estamos a planear reconsiderar a questão do apoio de armas à Ucrânia", disse hoje o diretor do Conselho Segurança Nacional (CSN) sul-coreano, Chang Ho-jin, citado pela agência espanhola Europa Press.
"O fornecimento de armas letais numa zona de guerra na Ucrânia seria um erro muito grave. Espero que isso não aconteça. Se acontecer, teremos de tomar uma decisão adequada, que provavelmente não agradará aos líderes sul-coreanos", afirmou Putin em Hanói, capital do Vietname.
O Presidente russo garantiu a Seul que "não há razão para se preocupar" com o acordo entre Pyongyang e Moscovo porque só se aplicará "em caso de agressão contra um dos signatários".
"Não há razão para ter medo da nossa cooperação neste domínio", acrescentou o líder russo, garantindo ainda que a Rússia não pediu o envolvimento militar direto da Coreia do Norte no conflito na Ucrânia.
"Não estamos a pedir a ninguém e ninguém nos sugeriu isso", afirmou.
Putin criticou também a expansão da NATO na Ásia, por estar a ser criado um "sistema de blocos" naquele continente.
"A NATO está a estabelecer residência permanente na Ásia. Trata-se de uma ameaça para todos os países da região, incluindo a Rússia. Somos obrigados a reagir e fá-lo-emos", garantiu.
Depois de uma deslocação de dois dias à Coreia do Norte, Putin está a visitar o Vietname, onde já foram assinados cerca de uma dezena acordos de cooperação em matéria de energia, ciência e educação, além de uma declaração conjunta para aprofundar a relação histórica dos dois países.
Leia Também: A Coreia do Sul admitiu hoje reconsiderar a posição sobre o fornecimento de armas à Ucrânia na sequência do acordo de defesa e segurança assinado na quarta-feira entre a Rússia e a Coreia do Norte.
Jantar Oficial em Honra do Presidente da República
O Presidente de Moçambique, Filipe Jacinto Nyusi , ofereceu um Jantar Oficial em honra do Presidente da Républica, Genaral Umaro Sissoco Embaló, por ocasião da Visita de Estado que está a realizar a Maputo. 🇬🇼🇲🇿
Guiné-Bissau: O ex-primeiro-ministro Aristides Gomes queixou-se do Estado guineense no Tribunal Africano dos Direitos Humanos, no Tribunal da CEDEAO e na justiça da Guiné-Bissau por violação dos seus direitos, liberdades e garantias, disse hoje a sua advogada.
© Lusa
Por Lusa 20/06/24
Aristides Gomes leva Estado guineense a Tribunal dos Direitos Humanos
O ex-primeiro-ministro Aristides Gomes queixou-se do Estado guineense no Tribunal Africano dos Direitos Humanos, no Tribunal da CEDEAO e na justiça da Guiné-Bissau por violação dos seus direitos, liberdades e garantias, disse hoje a sua advogada
Beatriz Furtado disse hoje à Lusa que a equipa de defesa de Aristides Gomes está, neste momento, a preparar a contestação às alegações apresentadas pelo Estado guineense junto do Tribunal Africano dos Direitos Humanos, na sequência da queixa apresentada naquela instância por violação dos direitos, liberdades e garantias de que é alvo desde março de 2020.
Além desta queixa junto do Tribunal Africano dos Direitos Humanos, Aristides Gomes intentou uma outra petição contra o Estado guineense no Tribunal da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), disse Beatriz Furtado.
"Na Guiné-Bissau demos entrada no tribunal e até hoje não houve uma decisão dos nossos juízes e Procuradores da República", justificou a advogada.
Beatriz Furtado precisou que Aristides Gomes intentou queixas-crimes (uma em finais de 2020 e duas em 2023) contra o Estado guineense e alguns dos titulares de cargos políticos, "desde a situação de 2020".
Em março de 2020, depois de o seu Governo, saído das eleições, ter sido demitido pelo Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, Aristides Gomes refugiou-se nas instalações das Nações Unidas em Bissau, durante cerca de um ano, "por temer pela sua vida", segundo os advogados.
Gomes saiu do país em fevereiro de 2021, segundo a justiça guineense, "para tratamento médico no estrangeiro", numa ação coordenada pelas Nações Unidas.
O ex-primeiro-ministro, que, entretanto, se instalou em França, regressou ao país em novembro de 2023 para participar no congresso do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), de que é dirigente, mas em plena sala da reunião forças de segurança tentaram detê-lo.
O político saiu de Bissau, de forma disfarçada, e dias depois disse à Lusa que se encontrava em França.
De acordo com a advogada, o ex-primeiro-ministro queixou-se junto das três instâncias - Tribunal de Relação na Guiné-Bissau (o que tem competência para julgar um ex-primeiro-ministro), Tribunal Africano dos Direitos Humanos e Tribunal da CEDEAO -- por crimes de violação dos direitos fundamentais, das liberdades e garantias, violação da Carta Africana e por outros crimes, nomeadamente por calúnia e difamação.
"Pedimos interna e internacionalmente que o Estado da Guiné-Bissau seja condenado por violações constantes dos direitos fundamentais e liberdades (...) por ele ter sido forçado a abandonar o país", sublinhou Beatriz Furtado.
A advogada disse acreditar que o Estado da Guiné-Bissau "vai ser condenado" a pagar uma indemnização a Aristides Gomes, dinheiro que este vai canalizar para instituições de caridade.
Pelo menos 315 mortos nas inundações no Quénia
Por cnnportugal.iol.pt, 20/06/2024
Anterior balanço apontava para 291 mortos
Pelo menos 315 pessoas morreram devido às fortes chuvas que atingem o Quénia desde março e que provocaram graves inundações, informou hoje o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA).
O anterior balanço apontava para 291 mortos.
De acordo com um relatório em que o OCHA cita dados do Centro Nacional de Operações de Catástrofes do Quénia (NDOC), as fortes chuvas afetaram mais de 300.000 pessoas entre 01 de março e 18 de junho.
Destas, mais de 290.000 pessoas foram deslocadas e 188 ficaram feridas, enquanto 38 continuam desaparecidas.
Pelo menos 81 campos de deslocados permanecem operacionais, acolhendo cerca de 54.000 pessoas, segundo a Cruz Vermelha queniana.
De acordo com o Departamento Meteorológico do Quénia são ainda esperadas "chuvas acima da média" entre junho e agosto em algumas zonas, como a bacia do Lago Vitória ou o Vale do Rift, no oeste e noroeste do país.
Até ao momento, cerca de 5.280 escolas foram afetadas pelas inundações em todo o Quénia e 140 permanecem encerradas, o que, juntamente com a falta de refeições escolares, significa que cerca de 350.000 alunos ainda não frequentam a escola.
Além disso, 18 instalações médicas em seis condados continuam inacessíveis, por terem sido destruídas ou inundadas, e, em 18 de junho, registavam-se no país 79 casos de cólera, uma doença transmitida através de água contaminada.
No início de maio, a Human Rights Watch denunciou a incapacidade do Governo queniano de agir a tempo e de responder adequadamente às inundações, apesar das previsões meteorológicas, afirmando que o impacto aumentou as desigualdades socioeconómicas.
Este ano, a longa estação das chuvas (março-maio) foi intensificada pelo fenómeno meteorológico El Niño, uma alteração da dinâmica atmosférica causada pelo aumento das temperaturas do Oceano Pacífico que, segundo estudos recentes, foi intensificada pelas alterações climáticas.
A OCHA informou em maio que pelo menos 473 pessoas tinham morrido e mais de 400.000 tinham sido deslocadas devido às chuvas torrenciais na África Oriental, principalmente no Quénia, Tanzânia, Ruanda, Burundi e Somália.
UE chega a acordo para 14.º pacote "substancial" de sanções contra Rússia... Em causa está a invasão ao território ucraniano por parte do país.
© Lusa
Por Notícias ao Minuto 20/06/24
"Os embaixadores da UE acabaram de chegar a acordo sobre um forte e substancial 14.º pacote de sanções em reação à agressão russa contra a Ucrânia. Este pacote expande as medidas apontadas e maximiza as consequências das sanções existentes, encerrando brechas", escreveu a presidência belga do Conselho da UE na rede social X (antigo Twitter).
Na mesma rede social, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, saudou o acordo e afirmou que vai "negar ainda mais o acesso da Rússia a tecnologias essenciais, cortar fontes de receita provenientes da energia" e também "atacar a frota sombra de [Vladimir] Putin e a rede bancária oculta no estrangeiro".
O pacote restritivo inclui pela primeira vez o gás natural liquefeito (GNL).
No início de maio, fonte europeia disse à Lusa que o 14.º pacote de sanções é "bastante substantivo" e incluía o "setor do gás natural liquefeito, medidas setoriais relativas à Bielorrússia e à 'frota sombra' [navios utilizados usados para transportar mercadorias violando anteriores sanções]".
A UE tem vindo a reduzir as importações de gás russo (que chega por gasoduto), passando de uma dependência de 40% em 2021 para 8% em 2023, mas as importações de GNL da Rússia têm vindo a aumentar, num importante setor para a economia do país que gera quase oito mil milhões de euros anuais.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
quarta-feira, 19 de junho de 2024
Meca: Número de mortos na peregrinação a Meca sobe para mais de 900
© -/AFP via Getty Images)
Por Lusa 19/06/24
O número de mortos durante a maior peregrinação muçulmana, o Hajj, subiu para mais de 900, principalmente devido ao intenso calor que se faz sentir em Meca, a cidade mais sagrada do Islão, na Arábia Saudita.
De acordo com a agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP), o número pode, no entanto, ultrapassar largamente o milhar, já que há 1.400 peregrinos desaparecidos que podem ter morrido de calor, muito acima das 240 mortes registadas no ano passado e das 922 já contabilizadas este ano pela AFP.
A maioria dos peregrinos que morreram durante a peregrinação a Meca, no oeste da Arábia Saudita, eram egípcios, de acordo com um diplomata árabe citado pela AFP, que assegurou que "todas as mortes devem-se ao calor" na região, onde as temperaturas atingiram hoje os 51,8 graus Celsius.
Os funcionários egípcios na Arábia Saudita "foram informados até agora de 1.400 casos de peregrinos desaparecidos", já contando com o número de mortos, acrescentou o diplomata árabe.
O novo balanço egípcio eleva para 922 o número total de mortos registados até agora no Hajj, segundo uma contagem da AFP baseada em dados fornecidos por vários países.
A peregrinação deste ano contou com mais de 1,8 milhões de pessoas, na sua maioria estrangeiras.
Para além do grande número de pessoas que percorre os hospitais à procura dos seus familiares, as redes sociais como o Facebook estão repletas de fotografias de pessoas desaparecidas e pedidos de informação sobre os peregrinos desaparecidos.
Os peregrinos muçulmanos terminaram na terça-feira o Hajj, ou peregrinação, sob intenso calor do verão com o terceiro dia do apedrejamento simbólico do Diabo e a última circunvalação da Kaaba, em Meca.
O ritual de apedrejamento de três dias em Mina, um local deserto nos arredores de Meca, faz parte dos ritos finais do Hajj e simboliza a expulsão do mal e do pecado.
Esta cerimónia começou um dia depois de os peregrinos se terem reunido no sábado numa colina sagrada, conhecida como Monte Arafat.
Os últimos dias do Hajj anual (peregrinação anual) coincidem com a celebração do feriado Eid al-Adha, em que os muçulmanos comemoram a prova de fé do profeta Ibrahim quando "Deus lhe ordenou que sacrificasse o único filho, abatendo gado e animais e distribuindo a carne pelos pobres".
O Hajj é uma das cinco mais importantes cerimónias do Islão: os rituais assinalam os relatos do profeta Ibrahim e do filho, o profeta Ismail, da mãe de Ismail, Hajar, e do profeta Maomé, segundo o Alcorão, o livro sagrado do Islão.
As datas desta peregrinação sagrada são determinadas de acordo com o calendário muçulmano, que se baseia em ciclos lunares, e os rituais têm-se realizado sob temperaturas escaldantes nos últimos anos, fruto das alterações climáticas.
Em maio, um estudo publicado pela Arábia Saudita alertou que as temperaturas nos locais onde se realizam os rituais aumentam 0,4 graus Celsius de dez em dez anos, o que é agravado pelo facto de dezenas de milhares de peregrinos fazerem a peregrinação fora do percurso oficial para evitar pagar as autorizações oficiais, muitas vezes dispendiosas, mas que os impede também, por exemplo, de aceder a espaços com ar condicionado no final das orações ao ar livre.
EUA: "Não é como as outras crianças”. Menino termina o secundário aos 12 anos
© X/@UoB_official
Por Notícias ao Minuto 19/06/24
A cerimónia de graduação vai decorrer na próxima semana e o jovem segue no início do outono para a Universidade de Nova Iorque.
Um rapaz de 12 anos está prestes a tornar-se no aluno mais jovem a formar-se numa escola secundária de Long Island, em Nova Iorque, nos EUA. A cerimónia de graduação vai decorrer na próxima semana e o jovem segue no início do outono para a Universidade de Nova Iorque.
Apesar da tenra idade, Suborno Bari já escreveu dois livros e deu aulas na Índia. De acordo com o New York Post o estudante vai receber o seu diploma a 26 de junho. “É realmente emocionante”, disse o adolescente.
O rapaz pretende estudar Matemática e Física na Universidade de Nova Iorque e já recebeu até uma bolsa de estudo. O seu sonho é "ajudar pessoas ao redor do mundo a entender Matemática e Ciências”. “O meu objetivo é ser professor e tentar ajudar quem precisa", reiterou.
Suborno mostrou sempre grande aptidão para os estudos, que lhe permitiu passar do 4.º ano para o oitavo. Depois transitou ainda do 9.º para o 12.º ano. “Ele estava sempre um passo à frente”, recordou a mãe do rapaz que reconheceu que o filho "não é como as outras crianças”.
Quando tinha quatro anos o jovem chegou mesmo a ser elogiado pelo ex-presidente dos EUA Barack Obama pelos seus feitos em Matemática e Ciências.
Embaixador de Espanhaa na Guiné-Bissau despede-se do Presidente da República
Em fim de missão, o embaixador de Espanha na Guiné-Bissau, o Sr. González Zavala Peña, foi recebido em audiência pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, para os cumprimentos de despedida.
Ao embaixador, o Presidente da República agradeceu pelos serviços prestados no reforço das relações entre a Guiné-Bissau e o Reino de Espanha, e augurou-lhe sucessos na nova etapa.🇬🇼🇪🇸
Moçambique/Guiné-Bissau: "Irmãos". Presidentes de Moçambique e Guiné-Bissau lançam cooperação
© Lusa
Por Lusa 19/06/24
Os presidentes moçambicano e da Guiné-Bissau assumiram hoje o objetivo de reforçar as relações históricas entre ambos os países, na primeira visita de Estado de um Presidente guineense a Moçambique, descrita como "uma semente" colocada por dois irmãos.
"É verdade que esta é uma visita histórica. É a primeira visita de Estado de um Presidente da Guiné-Bissau à República irmã de Moçambique. Eu penso que nós já cimentámos uma alavanca, isso tem que continuar", afirmou Umaro Sissoco Embaló, numa declaração na Presidência da República, em Maputo, após reunir-se com o homólogo moçambicano, Filipe Nyusi.
"A perspetiva é de que, juntos, senhor Presidente Filipe Nyusi, o meu mais velho, e eu próprio, vamos dar um novo impulso a esse legado histórico da relação bilateral de amizade, de cooperação e de solidariedade. Para isso, os nossos Governos devem promover, intensificar, o intercâmbio entre os nossos países nos domínios empresarial, cultural, académico e desportivo", disse Embaló, numa declaração ao lado do homólogo moçambicano, no primeiro de dois dias de visita de Estado.
"Estamos emocionados, nós, moçambicanos (...) endereçar ao meu irmão Embaló o meu mais profundo gesto de gratidão por ter aceite o convite para efetuar a sua primeira visita de Estado a Moçambique. Levou tempo, nós estávamos a precisar dessa visita já há bastante tempo, mas já chegou o dia", disse Nyusi, sublinhado o caráter "histórico" da deslocação.
"É sinal inequívoco de manifestação de interesse, de reforço, de aprofundamento das relações históricas de amizade que estão lá (...). Os nossos que nos antecederam criaram as bases. Era importante que nós déssemos continuidade, mas, neste momento, num outro âmbito, não unicamente no âmbito libertador como foi no passado, mas sim agora de criação de bem bem-estar para as nossas populações", afirmou o Presidente moçambicano.
Nyusi descreveu mesmo Embaló como o "irmão mais novo" e enfatizou a importância desta visita: "Significa que houve uma semente que estamos a colocar na terra e acreditamos que, muito brevemente, todos nós vamos sentir a troca de visitas a diferentes níveis, da economia, política, sociais, mesmo nos parlamentos. Para trocar experiências, para ver o que é que um faz, o que o outro faz e o que é que pode fazer-se melhor".
Neste primeiro dia de visita de Estado do Presidente guineense ambos assistiram à assinatura, pelos respetivos chefes da diplomacia, de um acordo geral de cooperação, que vai permitir a criação de uma comissão mista, a qual definirá as "balizas" das aéreas e prioridades de colaboração.
"Existem traços coletivos comuns, neste caso. As nossas áreas são a agricultura, a nossa experiência no âmbito da energia, a nossa experiência no âmbito da extração mineira", descreveu Nyusi.
"O Presidente Embaló colocou a disponibilidade para apoiar-nos no âmbito do combate ao terrorismo, mas, para tal, é preciso haver instrumentos legais que permitam que esse apoio possa surgir", disse ainda, alundido ao acordo de cooperação hoje assinado.
"Mais vez, [quero] agradecer o meu 'mais velho', Presidente Nyusi, que sempre me tratou como um irmão mais novo, para dizer que estamos muito felizes", disse por sua vez Embaló.
Abordando o terrorismo que afeta a província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, o Presidente da Guiné-Bissau garantiu a Nyusi que veio a Maputo para "reiterar em nome do povo guineense" toda a "solidariedade com o povo irmão de Moçambique".
"O objetivo do terrorismo não constitui segredo para ninguém: Fazer crescer a insegurança e a incerteza no futuro do país, desautorizar as instituições do Estado, sabotar o esforço de desenvolvimento económico e social de Moçambique e minar os próprios fundamentos do Estado de direito democrático em Moçambique. Foi de tudo isso que falámos", acrescentou Embaló, apontando o desejo de receber "em breve", em Bissau, o irmão "mais velho".
"Temos que reforçar esse quadro na amizade que existe", apelou, garantindo a intenção de aproveitar a disponibilidade de Moçambique para receber guineenses na academia policial e no Instituto de Administração Pública.
"Nós vamos aproveitar essas escolas para ganharmos a experiência de Moçambique. E brevemente, assim que voltar à Guiné-Bissau, vamos ver se podemos mandar aqui, não vamos dizer dez, vinte, mas cinco ou sete pessoas, para virem aqui receber a experiência para levarem para a Guiné-Bissau", garantiu Embaló.
Rússia admite não ser capaz de conter incêndio em refinaria em Azov
© Russian Emergencies Ministry/Handout via REUTERS
Por Lusa 19/06/24
As autoridades russas admitiram hoje que ainda não conseguiram apagar o incêndio provocado na véspera pelo ataque de um 'drone' ucraniano a uma refinaria na cidade de Azov, no sul do país.
Ao longo do dia de hoje, o incêndio alastrou a um segundo armazém, de acordo com o governador da região de Rostov, Vasili Golubev.
"Até agora não conseguimos pôr fim ao incêndio", reconheceu o governador, acrescentando que várias centenas de militares do Ministério de Situações de Emergência ainda estão a procurar conter as chamas.
O incêndio - que se estendeu por uma área de mais de 3.000 metros quadrados - obrigou à mobilização de mais meios.
Segundo fontes oficiais, os depósitos de combustíveis pertencem à empresa Azovprodukt, propriedade do consórcio italiano Decal Group.
Na terça-feira, a Ucrânia reivindicou um ataque noturno "com sucesso" a uma refinaria de petróleo russa em Azov, que provocou um incêndio.
Uma fonte ucraniana da Defesa citada pela agência noticiosa AFP felicitou-se com o êxito do ataque.
"Estão a ocorrer enormes incêndios nas instalações", acrescentou a mesma fonte, que pediu anonimato.
Azov é uma cidade com pouco mais de 80 mil habitantes localizada na região de Rostov, adjacente às repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, anexadas pela Rússia em setembro de 2022.
A Ucrânia declarou as refinarias de petróleo e os depósitos de combustível na retaguarda russa como alvos prioritários e os ataques reduziram a produção na Rússia.
Leia Também: Um incêndio deflagrou numa refinaria de petróleo após um ataque noturno de drones em Azov, sul da Rússia, onde está localizado o quartel-general militar da operação russa na Ucrânia, disseram hoje as autoridades locais.
China: Xi Jinping pede maior "lealdade política" das forças armadas chinesas
© Tingshu Wang - Pool/Getty Images
Por Lusa 19/06/24
O Presidente chinês, Xi Jinping, apelou hoje a uma maior "lealdade política" por parte das forças armadas e sublinhou a importância de manter a "liderança absoluta" do Partido Comunista Chinês sobre o exército, alvo de uma campanha anticorrupção.
Numa reunião da Conferência de Trabalho Político sobre o desempenho das forças armadas chinesas, em Yanan (noroeste), Xi Jinping sublinhou a necessidade de "construir uma equipa de alta qualidade que seja leal, limpa, responsável e capaz de cumprir a missão de reforçar o exército".
O líder chinês também ordenou que se intensificasse a campanha para "erradicar a corrupção e reforçar a lealdade", sugerindo desta forma que a vasta purga que está em curso vai prosseguir.
A campanha anticorrupção iniciada pelas autoridades de Pequim no seio do exército suscitou dúvidas sobre as verdadeiras capacidades militares da China.
Na mesma intervenção, Xi apelou a uma "reflexão profunda" por parte dos membros das forças armadas e exigiu esforços para "conseguir garantias políticas sólidas para construir um exército forte", segundo relatou a agência noticiosa chinesa Xinhua.
O Presidente apelou também aos oficiais superiores do exército para que "assumam as responsabilidades que lhes foram confiadas pelo Partido Comunista Chinês e pelo povo para reforçar ainda mais as forças armadas".
A conferência foi convocada pelo próprio Xi e realiza-se uma década depois de uma reunião semelhante em Gutian, na província de Jugian.
Na antiga base revolucionária na província de Shaanxi, Xi Jinping aproveitou para visitar as antigas residências de líderes revolucionários como Mao Zedong, Zhoy Enlai e Zhu De.
Guiné-Bissau: Campanha de Caju 2024 está à evoluir de forma satisfatória.
Mais 140 mil toneladas da castanha de cajú já foram escoladas para Bissau. Deste número, 36 mil toneladas já foram exportadas. Diferente do ano transacto que, neste período, ainda se tinha iniciado o escoamento para depois a exportação.
A informação avançada pelo diretor-geral do Comércio Externo, Lassana Faty, durante a reunião com a equipa técnica do FMI em missão de sexta revisão do Programa Financeiro com a Guiné-Bissau.
52 graus à sombra. Pelo menos 550 mortos na maior peregrinação do Islão em Meca
Peregrinação do Haj, Meca (Rafiq Maqbool/AP)
Por António Guimarães cnnportugal.iol.pt 19/06/2024
Vários países já confirmaram mortes de cidadãos nacionais numa tragédia ocorrida durante o haj
Centenas de pessoas morreram durante a peregrinação anual a Meca, a cidade mais importante do Islão. De acordo com a comunicação social da Arábia Saudita e os ministérios dos Negócios Estrangeiros de vários países, uma forte onda de calor que se fez sentir naquele país está por detrás da tragédia.
Até ao momento pelo menos 550 mortos foram confirmados durante o haj, um dos cinco pilares do islamismo, que consiste numa ida à sagrada cidade saudita, e que todos os muçulmanos devem fazer pelo menos uma vez na vida.
De acordo com a agência AFP grande parte dos mortos, 323, são de nacionalidade egípcia. A agência tunisina Tunis Afrique Presse também confirmou a morte de 35 cidadãos da Tunísia.
Em paralelo o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Jordânia confirmou esta terça-feira a emissão de 41 permissões de enterro para peregrinos, sendo que pelo menos seis pessoas foram confirmadas como tendo morrido por causa do calor extremo em Meca.
Foram ainda confirmadas as mortes de 11 iranianos, 44 indonésios e três senegaleses, ainda que as autoridades destes países não tenham confirmado a existência de uma relação direta com a onda de calor.
Esta não é a primeira vez que acontece uma tragédia durante o haj, até porque Meca costuma juntar cerca de três milhões de pessoas, o que já deu aso a situações como debandadas ou incêndios que causaram vários mortos noutras peregrinações.
A televisão saudita e as autoridades de vários países muçulmanos já tinham avisado para os perigos de fazer a peregrinação que se iniciou na sexta-feira. É que o início desta semana viu as temperaturas subir para quase 52 graus à sombra na grande mesquita da cidade saudita.
Alertando já para este tipo de situação, um estudo desenvolvido em 2019 pela Geophysical Research Letters alertava que as alterações climáticas e o constante aumento da temperatura do ar iriam colocar os peregrinos que querem participar no haj em “perigo extremo”.
De acordo com a agência Reuters foram as próprias famílias de muitas das vítimas a confirmar que a onda extrema de calor está por detrás da tragédia. Nas redes sociais multiplicam-se as publicações de lamento, sendo que muitas outras famílias procuram pessoas nos hospitais sauditas.
Hezbollah divulga vídeo de "banco de alvos" em Israel. "O tom da guerra está cada vez mais dramático" Henry Galsky
Henry Galsky, correspondente da CNN Portugal em Israel, descreve a situação atual do norte do país. "O Hezbollah divulgou um vídeo com imagens do porto de Haifa, bases militares, uma fábrica de armas", chama-lhe de "banco de alvos".
Veja Também: A Europa está cheia de armas nucleares. "É preciso retirá-las do armazém e garantir que funcionam"
Explosões em depósito de munições militares causam mortos no Chade
© DENIS SASSOU GUEIPEUR/AFP via Getty Images
Por Lusa 19/06/24
Explosões e incêndios num depósito de munições militares na capital do Chade causaram vítimas mortais, informaram hoje as autoridades.
O incêndio em N'Djamena, ao final da noite de terça-feira, "causou danos humanos e materiais", publicou o Presidente, Mahamat Deby Itno, na rede social Facebook. "Paz para as almas das vítimas, sinceras condolências para as famílias enlutadas e rápida recuperação para os feridos", acrescentou.
O chefe de Estado não indicou o número de mortos.
A causa do incêndio não foi imediatamente esclarecida, e o Presidente disse que seria efetuada uma investigação.
Os meios de comunicação social locais informaram que as explosões começaram pouco antes da meia-noite e duraram mais de 30 minutos.
O Chade, um país com cerca de 18 milhões de habitantes, tem sofrido com a agitação política antes e depois de uma eleição presidencial controversa que resultou na vitória de Deby Itno.
Deby Itno liderou o país como Presidente interino durante o regime militar que se seguiu à morte do pai em 2021.
O país é visto pelos Estados Unidos e pela França como um dos últimos aliados estáveis na volátil região africana do Sahel, a sul do deserto do Saara, após golpes militares no Burkina Faso, Mali e Níger nos últimos anos.
Ucrânia diz ter abatido 19 de 21 drones lançados pela Rússia de madrugada
© ROMAN PILIPEY/AFP via Getty Images
Por Notícias ao Minuto 19/06/24
Os drones foram lançados em direção a Kherson, Mykolaiv, Dnipropetrovsk, Kirovohrad, Khmelnytskyi e Lviv.
As forças de defesa aérea ucranianas abateram 19 dos 21 drones de ataque russos do tipo Shahed, esta quarta-feira de madrugada, que foram lançados em direção a Kherson, Mykolaiv, Dnipropetrovsk, Kirovohrad, Khmelnytskyi e Lviv.
No oblast de Lviv, as defesas aéreas abateram todos os cinco drones Shahed. Segundo o governador da região, Maksym Kozytskyi, citado pela Euromaidan Press, um drone russo atingiu infraestruturas civis em Malekhiv, ferindo um homem de 70 anos.
O ataque danificou um edifício residencial de vários andares com 20 janelas estilhaçadas, atingiu um edifício de escritórios e estilhaçou janelas de cinco outros edifícios.
Kozytskyi disse ainda que outro homem, de 47 anos, ficou ferido e recebeu assistência médica no local sem precisar de ser hospitalizado.
O governador de Dnipropetrovsk, Serhiy Lysak, revelou também que as forças de defesa aérea destruíram quatro drones Shaheds sobre o oblast: Dois no distrito de Kryvyi Rih e dois no distrito de Nikopol.
Em Kherson, Mykolaiv, Kirovohrad e Khmelnytskyi, os drones foram abatidos sem que tenham sido registados quaisquer danos ou feridos.
As forças aéreas ucranianas informaram que os drones foram lançados a partir de Primorsko-Akhtarsk, na Rússia, e da a Crimeia ocupada.
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Diplomacia: O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, inicia hoje uma visita de Estado a Moçambique com a cooperação entre os dois países na agenda.
Por Lusa 19/06/24
Presidente da Guiné-Bissau inicia hoje visita de Estado a Moçambique
O
Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, inicia hoje uma
visita de Estado a Moçambique com a cooperação entre os dois países na
agenda.
Sissoco Embaló chega ao início da tarde a Maputo, onde permanecerá até sexta-feira.
No primeiro dia da visita de Estado, o presidente guineense é recebido pelo homólogo moçambicano, Filipe Nyusi, de acordo com o programa divulgado pela Presidência de Moçambique.
Os dois chefes de Estado presidem à cerimónia de assinatura de instrumentos jurídicos de cooperação entre os dois estados, depois de um encontro particular e das conversações oficiais entre as comitivas dos dois países.
O Presidente de Moçambique oferece ao homólogo guineense um banquete de Estado, no Palácio da Ponta Vermelha, no final do qual está previsto discursarem os dois chefes de Estado.
Na quinta-feira, Sissoco Embaló irá depositar uma coroa de flores no Monumento aos heróis moçambicanos, seguindo depois para os Paços do Município de Maputo, onde será agraciado com a Chave da Cidade.
O programa desse dia inclui uma visita ao Centro de Análise Estratégica da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e uma visita à Assembleia da República moçambicana, onde será recebido pelos membros da comissão permanente e terá um encontro de cortesia com o presidente do parlamento.
O segundo dia da visita termina com uma visita ao porto de Maputo.
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EUA aprova venda de 'drones' de combate e mísseis a Taiwan
Por cnnportugal.iol.pt, 19/06/2024
Este anúncio não foi inesperado, mas surge numa altura de grande tensão entre Washington e Pequim
A administração Biden aprovou uma nova venda de armas no valor de 360 milhões de dólares (355 milhões de euros) a Taiwan, indicou o Departamento de Estado norte-americano.
A venda inclui 291 drones Altius-600M, 'drones' com ogivas, e 720 drones Switchblade, conhecidos como "munições de longo alcance", indicou, na mesma nota, divulgada na terça-feira.
O Ministério da Defesa de Taiwan afirmou que os veículos aéreos não tripulados "se tornaram uma nova opção tática de combate real", acrescentando que o equipamento adquirido terá "capacidades de reconhecimento e de ataque imediato" contra "ameaças inimigas", de acordo com um comunicado, divulgado hoje.
Este anúncio não foi inesperado, mas surge numa altura de grande tensão entre Washington e Pequim, que considera Taiwan como parte do território chinês.
O Departamento de Estado considerou que esta venda "serve os interesses nacionais, económicos e de segurança dos EUA, apoiando os esforços contínuos do destinatário para modernizar as forças armadas e manter uma capacidade defensiva credível".
A venda, a 15.ª sob a administração do Presidente norte-americano, Joe Biden, "vai ajudar a melhorar a segurança do beneficiário, a manter a estabilidade política, o equilíbrio militar e o progresso económico na região", afirmou.
Há duas semanas, Washington tinha aprovado a compra por Taipé de peças sobresselentes, componentes e acessórios para caças F-16 por mais 300 milhões de dólares (279 milhões de euros).
Taiwan - onde o exército nacionalista chinês se refugiou depois de derrotado pelas tropas comunistas na guerra civil (1927-1949) - tem um governo autónomo desde o fim da guerra. A China reivindica a soberania sobre a ilha.
A questão de Taiwan é um dos principais pontos de fricção entre Pequim e Washington, uma vez que os EUA são o principal fornecedor de armas a Taipé e poderiam defender a ilha em caso de conflito.