Num evento marcado pela diversidade cultural e pelo compromisso global com o futuro, o Chefe de Estado dirigiu calorosas saudações ao povo japonês e a todas as nações presentes, reafirmando o papel activo da Guiné-Bissau na construção de um mundo mais sustentável, inclusivo e pacífico.
sábado, 10 de maio de 2025
Perguntámos a uma médica: Comer laranja 'à noite mata'?... Descubra se há verdade no ditado popular.
© Shutterstock Notícias ao Minuto 10/05/2025
Certamente conhece o ditado popular: 'a laranja de manhã é ouro, à tarde prata e à noite mata.' Mas haverá alguma verdade nesta afirmação?
"Embora a sabedoria popular seja um património coletivo a preservar, esta máxima, de origem incerta, não tem base científica. Na verdade, a laranja é de ouro em qualquer momento do dia, sendo um alimento nutricionalmente interessante, baixo em calorias, rico em fibras e vitamina C", esclarece a médica e professora Sofia Baptista, especialista em Medicina Geral e Familiar.
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© Sofia Baptista |
CARTA DE ELOGIO AO GOVERNO.
Tal como os humanos, os chimpanzés conseguem tocar tambor ritmicamente, e duas subespécies destes primatas que vivem na África Oriental e Ocidental têm a sua própria forma única de o fazer, segundo um estudo publicado hoje na Current Biology
Por LUSA
Chimpanzés tocam tambor ritmicamente e de diferentes formas
Tal como os humanos, os chimpanzés conseguem tocar tambor ritmicamente, e duas subespécies destes primatas que vivem na África Oriental e Ocidental têm a sua própria forma única de o fazer, segundo um estudo publicado hoje na Current Biology.
Estudos científicos anteriores mostraram que os chimpanzés batem com os pés nas raízes das árvores, criando sons que lhes permitem comunicar a longas distâncias.
A ideia de que o tamborilar destes macacos nas árvores nos poderia ajudar a compreender as origens da musicalidade nos humanos fascina os investigadores há muito tempo. Mas até agora tem sido difícil recolher dados úteis suficientes no meio da cacofonia da selva.
"Finalmente, conseguimos medir que os chimpanzés tamborilam ritmicamente, e não apenas aleatoriamente", explicou à agência France-Presse (AFP) Vesta Eleuteri, da Universidade de Viena, principal autora do estudo.
Os resultados deste estudo dão credibilidade à teoria de que os elementos de musicalidade nos humanos existiam antes da separação entre humanos e chimpanzés, há cerca de 6 milhões de anos.
Para este novo estudo, Eleuteri e os seus colegas, incluindo Catherine Hobaiter, da Universidade de St. Andrews, na Escócia, e Andrea Ravignani, da Universidade Sapienza, em Roma, compilaram mais de um século de dados observacionais.
Depois de filtrar com sucesso os sons indesejados, a equipa concentrou-se em 371 amostras de tambores de alta qualidade gravadas em 11 comunidades de chimpanzés de seis grupos que vivem em áreas de floresta tropical ou savana na África Oriental e Ocidental.
A sua análise demonstra que os chimpanzés tamborilam com uma forte intenção rítmica e que a frequência das suas batidas não é de forma alguma aleatória.
Aparecem também distinções entre subespécies: os chimpanzés que vivem na África Ocidental tendem a produzir batidas a intervalos mais regulares, enquanto os do Leste alternam entre intervalos longos e curtos com maior frequência.
No Ocidente, também tocam tambor com mais frequência, mantêm um ritmo mais alto e utilizam a percussão mais cedo nas suas vocalizações.
Os investigadores ainda não conseguiram determinar o que explica estas diferenças, mas sugerem que podem refletir divergências na dinâmica social.
O ritmo mais rápido e previsível dos chimpanzés ocidentais pode refletir uma maior coesão social, destacam os autores, referindo que são geralmente menos agressivos com indivíduos de fora do grupo.
Em contraste, o ritmo mais irregular dos chimpanzés orientais estaria associado a mais nuances, úteis para localizar companheiros num habitat mais disperso.
Agora, Hobaiter gostaria de continuar a estudar estes dados para determinar se existem variações intergeracionais nos ritmos dentro do mesmo grupo.
"A música não é apenas uma diferença entre diferentes estilos musicais, mas um estilo musical como o rock ou o jazz evolui ao longo do tempo", salientou.
"Teremos de encontrar uma forma de distinguir entre diferenças de grupo e diferenças intergeracionais para chegar à questão de saber se isto é aprendido socialmente ou não. Há um indivíduo que chega com um novo estilo e a geração seguinte adota-o?", questionou.
Países do G7 pedem "máxima contenção" à Índia e ao Paquistão
Por LUSA 10/05/2025
Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países do G7 exortaram hoje a Índia e o Paquistão a exercerem "a máxima contenção", na sequência de uma escalada de tensões que levou os dois países a trocarem ataques militares.
"Pedimos à Índia e ao Paquistão a máxima contenção. Uma nova escalada militar coloca a estabilidade regional em sério risco. Estamos profundamente preocupados com a segurança dos civis de ambos os lados", lê-se num comunicado conjunto dos ministérios de Itália, Canadá, França, Alemanha, Japão, Reino Unido, Estados Unidos e da Alta Representante da União Europeia.
O grupo de países mais industrializados do mundo apelou ainda para "o diálogo direto" entre as duas potências nucleares, "com vista a uma saída pacífica".
"Continuamos a acompanhar de perto os acontecimentos e manifestamos o nosso apoio a uma resolução diplomática rápida e duradoura", concluiu-se na mensagem.
A crise entre as duas potências nucleares, desencadeada por um ataque terrorista mortal em 22 de abril que matou um grupo de turistas na Caxemira administrada pela Índia, tem vindo a agravar-se nas últimas semanas, tendo aumentado, na quarta-feira, com o bombardeamento, por Nova Deli, de bases terroristas suspeitas em território paquistanês.
O Paquistão respondeu esta madrugada com um ataque de mísseis contra várias instalações militares indianas no norte do país.
Pelo menos 82 pessoas morreram desde o início do conflito. A Índia registou 49 mortes, incluindo os 26 turistas indianos que perderam a vida no ataque terrorista.
Do lado paquistanês, o número de mortos é de 33, com mais 62 feridos, incluindo 14 soldados.
Os ataques entre os dois países aprofundam décadas de tensão e conflito, em especial no que respeita à disputada região de Caxemira.
sexta-feira, 9 de maio de 2025
Cinco pessoas estão detidas por envolvimento no contrabando de castanha de caju, na localidade de Sara-Dé, nos arredores de Lambam, setor de Farim, região de Oio.
Durante a operação, os suspeitos conseguiram apoderar-se de uma arma pertencente à Polícia e chegaram a efetuar disparos com uma arma de caça.
A rápida intervenção da Guarda Nacional, com apoio das Polícias de Farim e Ingoré, permitiu recuperar a arma e deter os envolvidos. Perante o incidente, o Governador da Região de Oio e o Inspetor-Geral do Comércio reafirmaram o empenho do Governo em combater com firmeza o contrabando da castanha de caju, considerado um grave prejuízo para a economia nacional.
Guiné-Bissau deseja "pontificado abençoado" ao Papa Leão XIV
Por LUSA 09/05/2025
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embalo, desejou hoje um "pontificado abençoado" ao Papa Leão XIV, eleito na quinta-feira líder da Igreja Católica de quem também espera que seja guiado pela sabedoria.
Em nota divulgada na página oficial da presidência guineense nas redes sociais, Sissoco Embalo desejou que o novo Papa seja guiado pela "sabedoria, pela paz e pelo compromisso com a dignidade humana".
O Presidente guineense encontra-se atualmente numa digressão à Bielorrússia e à Rússia, e no sábado viaja para o Japão onde, nesse dia, vai participar no dia dedicado ao país na Expo 2025, na cidade de Osaka.
É o primeiro pronunciamento das autoridades guineenses sobre a eleição do novo Papa.