sexta-feira, 23 de maio de 2025

Empresários chineses visitam a CCIAS, setor privado, para se informar das oportunidades e desafios de investimentos na Guiné-Bissau. Após uma sessão de troca de informações e abertura demostrada, o grupo de investidores chineses diz estar disponível para investir em vários setores apresentados pela Câmara do Comércio, Indústria e Serviços-CCIAS.

Dedos dos pés inchados? Saiba o que pode dizer sobre a sua saúde

Por LUSA 

Existem casos em que tal pode acontecer devido a alguma situação em particular. Noutros situações, pode indicar alguma doença.

Ficar com os dedos dos pés inchados pode estar relacionado com algumas situações pontuais. Ainda assim, noutros casos, pode indicar situações de saúde mais graves.

"O inchaço nos dedos dos pés pode ser causado por uma série de condições, incluindo problemas linfáticos, má circulação sanguínea ou até mesmo gota", revela a farmacêutica Sheena Bagga ao jornal Metro.

"A gota é um tipo de artrite inflamatória caracterizada por dor súbita e intensa nas articulações. É mais provável que ocorra em pessoas com sobrepeso", continua.

Este sintoma pode ainda ser causado por situações menos graves, como ficar sentado por longos períodos de tempo, usar sapatos demasiado pequenos, ficar desidratado ou ter uma dieta rica em sal.


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Muitos" dos imigrantes em alojamento ilegal permanecem no local

Por LUSA 

O presidente da Câmara de Lisboa afirmou hoje que "muitos" dos 30 imigrantes encontrados na quinta-feira num alojamento ilegal em condições insalubres, em Arroios, ainda permaneciam esta manhã nesse local a aguardar uma resposta de alojamento de emergência.

Contactada pela Lusa, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) afirmou estar em "articulação permanente" com a Câmara, mas, até às 14h45, ainda não tinha recebido "quaisquer sinalizações de casos para apoio" relacionados com esta situação.

A Junta de Freguesia de Arroios disse na quinta-feira à Lusa que cerca de 30 imigrantes tinham sido retirados no dia anterior de um alojamento ilegal em Arroios, estando em curso o realojamento por parte da Câmara Municipal e da STML.

A Lusa aguarda respostas a questões sobre a situação destes migrantes que enviou hoje ao final da manhã à Câmara Municipal de Lisboa (CML) que, entretanto, remeteu para declarações do presidente Carlos Moedas (PSD) dadas hoje à SIC.

Questionado sobre o realojamento dos cerca de 30 imigrantes, Carlos Moedas assegurou à SIC que "não vão ficar na rua" e indicou que "muitos" ainda permanecem no alojamento ilegal em Arroios a aguardar uma resposta de alojamento de emergência, com o apoio da SCML, ressalvando que a situação não se resolve "de um dia para o outro".

Junto a este alojamento ilegal em Arroios, o presidente da Câmara de Lisboa disse que o proprietário do imóvel se estava a "aproveitar da pobreza" destas pessoas imigrantes para criar uma situação "indigna" e "degradante", cometendo "um crime" ao utilizar uma loja para habitação, uma vez que tal "não é legal".

"Vamos atuar sempre que isto acontecer, vamos encontrar soluções, mas o país tem de fazer escolhas, [...] o país tem de dizer que as pessoas que entram têm de ter contratos de trabalho, têm de ter a dignidade de ter uma casa. Tudo isso tem de acontecer, porque elas são necessárias, mas não são necessárias desta maneira. Isto não é possível. Isto é uma vergonha. É uma vergonha para o país e eu não quero que a minha cidade continue a ter esta vergonha", declarou Carlos Moedas.

Defendendo uma política de imigração de "receber as pessoas com dignidade", o autarca afirmou que estas situações de alojamento ilegal são "o resultado de muitos anos sem políticas de imigração".

Moedas indicou que a Câmara de Lisboa fiscalizou nos últimos anos, "mais de 400 estabelecimentos", desde restaurantes, bares e lojas, com destaque para a notificação de 32 lojas de 'souvenirs'.

"A câmara municipal vai sempre fazer cumprir a lei e a ordem", reforçou o autarca do PSD, adiantando que a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) é informada sobre estas situações de alojamento ilegal de imigrantes.

À Lusa, a SCML afirmou que "tem estado em articulação permanente com a CML e com o Núcleo de Planeamento e Intervenção da Pessoa Sem Abrigo -- NPISA Lisboa para dar resposta às necessidades de realojamento das pessoas desalojadas" na quarta-feira.

"No entanto, e apesar desta colaboração contínua, não foram recebidas até agora quaisquer sinalizações de casos para apoio, nem mesmo através da Linha Nacional de Emergência Social (144)", acrescentou a SCML.

A presidente da Junta de Freguesia de Arroios, Madalena Natividade (independente eleita pela coligação PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança), disse à Lusa na quinta-feira que o alojamento ilegal desmantelado funcionava num restaurante desativado, sem condições de habitabilidade, e que albergava cerca de 30 imigrantes indostânicos.

As pessoas viviam em "condições muito desumanas", com baratas e ratos, indicou a autarca de Arroios, referindo que a situação foi denunciada pelos vizinhos, que se queixaram à junta "do cheiro nauseabundo e de movimentos estranhos a entrar e sair do restaurante".

A intervenção no local ocorreu na quarta-feira de manhã e as pessoas imigrantes foram identificadas, desconhecendo-se, para já, se estão regulares no país.

Os imigrantes "mal falavam inglês", pelo que houve "alguma dificuldade" na recolha de informações, mas há a indicação de que "pagavam entre 180 a 200 euros por mês" para pernoitar neste restaurante desativado, revelou Madalena Natividade.

A autarca indicou ainda que a intervenção da junta é motivada "por uma questão de segurança" em espaços com sobrelotação, bilha de gás e insalubridade que "podem depois trazer problemas de saúde pública", e disse que processo de realojamento está a ser assegurado pelos serviços da CML e da SCML, com o envolvimento da Polícia Municipal, sem adiantar detalhes.


Leia Também: Filas de imigrantes nos serviços consulares são "problema limitado"

Moscovo e Kyiv trocam 270 militares e 120 civis. As imagens

Por LUSA 

As autoridades russas e ucranianas trocaram hoje 270 militares e 120 civis, que eram prisioneiros de guerra, na sequência de um acordo, realizado na Turquia na semana passada, para entregar 2.000 pessoas, anunciou o Kremlin.

O Ministério da Defesa russo explicou, em comunicado, que as pessoas libertadas pela Ucrânia já se encontram na Bielorrússia, a receber os cuidados médicos e psicológicos iniciais antes de serem transferidas para território russo.

Segundo Moscovo, entre os prisioneiros hoje libertados estão civis detidos durante a incursão das forças ucranianas na região de Kursk.

A Presidência russa (Kremlin) adiantou que esta "troca em grande escala" vai continuar "nos próximos dias", embora nenhum dos lados tenha definido um prazo para a concretização do acordo assinado na semana passada, que determinou a libertação de mil pessoas de cada lado.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, que incentivou estas aproximações entre Kyiv e Moscovo, já tinha anunciado, hoje de manhã, que as partes "tinham concluído" os trabalhos para "uma grande troca de prisioneiros", mas não avançou pormenores.

"Parabéns a ambos os lados pela negociação. Pode levar a algo grande?", escreveu Trump numa mensagem publicada nas redes sociais.

O acordo para troca de prisioneiros decorreu das primeiras conversações diretas entre Moscovo e Kyiv desde as primeiras semanas da invasão da Ucrânia, em 2022, tendo ambas acontecido em Istambul.

Os funcionários da Casa Branca (Presidência norte-americana) e do Conselho de Segurança Nacional não responderam de imediato a pedidos de mais pormenores.


Descoberto novo planeta anão no Sistema Solar. Chama-se 2017 OF201.... Demora cerca de 25 mil anos para completar à volta ao Sol.

Por noticiasaominuto.com  23/05/2025 
O Centro de Planetas Menores da União Astronómica Internacional anunciou esta semana a descoberta de um novo planeta anão. Chama-se 2017 OF201 e pode ser encontrado para lá de Plutão.

Conta o site Science Alert que o 2017 OF201 tem cerca de 700km de diâmetro e demora à volta de 25 mil anos a completar a órbita à volta do Sol.

As informações partilhadas indicam que o ponto mais distante do Sol encontra-se a uma distância 1.600 vezes superior à da Terra em relação à estrela no centro do Sistema Solar. Já o ponto da órbita mais próximo do Sol é semelhante ao de Plutão.

“O 2017 OF201 passa apenas 1% do seu tempo orbital perto o suficiente para ser detectável”, afirma o líder da equipa do Instituto de Estudos Avançados, Sihao Cheng.

“A presença deste objeto sugere que pode haver centenas de objetos com órbita e tamanhos semelhantes - estão apenas demasiado distantes para serem detetados neste momento. Mesmo que os avanços nos telescópios nos tenham permitido explorar partes mais distantes do Universo, ainda há muito por descobrir no nosso Sistema Solar", explica Cheng.

Notícias ao Minuto


Leia Também: Telescópio James Webb detetou a galáxia mais distante alguma vez avistada

Apple em 'sarilhos'? Trump ameaça empresa com tarifa de 25%

 Por LUSA 

O presidente dos EUA quer que a empresa comece a produzir os iPhones no território norte-americano.

O presidente dos EUA, Donald Trump, partilhou uma publicação na (própria) rede social TruthSocial onde ameaça a Apple com tarifas de pelo menos 25% caso a empresa não comece a produzir os iPhones em território norte-americano.

“Há muito tempo que informei o [CEO] Tim Cook da Apple de que espero que os seus iPhones vendidos nos EUA sejam produzidos nos EUA, não na Índia ou em outro lugar qualquer”, escreveu Trump na rede social. “Se esse não for o caso, deve ser paga uma tarifa de pelo menos 25% pela Apple aos EUA”.

Esta não é a primeira vez que Trump se mostra desagradado com a Apple a respeito do local escolhido pela empresa para produzir os seus telemóveis. Lembrar que, ainda este mês, Trump admitiu ter um “pequeno problema” com o líder da Apple a respeito deste mesmo assunto.

Conferência de imprensa de Comissariado Nacional da Polícia de Ordem Pública. Data: 23.05. 2025

Em nome da Aliança Patriótica Inclusiva "API-CABAS GARANDI" e da PAI TERRA RANKA, Baciro Dja, esclarece o acordo de Paris e pede atual regime respeitar a constituição da República. Dja falava esta Sexta-Feira [23-05-2025] à imprensa na sua residência em Bissau.

Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau - ESCLARECIMENTO

 


Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau - EAGB

Taxista japonês detido por suspeitas de drogar e violar cerca de 50 mulheres

Por  sicnoticias.pt

A polícia encontrou três mil vídeos e imagens de agressões sexuais no interior do táxi e na casa do suspeito. O caso foi descoberto após o abuso de uma mulher de 20 anos em julho.

A polícia do Japão deteve um taxista, Satoshi Tanaka, de 54 anos, por suspeita de drogar e violar cerca de 50 passageiras, confirmou esta sexta-feira um porta-voz da Polícia Metropolitana de Tóquio.

As autoridades encontraram três mil vídeos e imagens do taxista a agredir mulheres, no interior do táxi ou na casa do taxista, depois de as obrigar a tomar comprimidos para dormir, sob o pretexto de que eram bons para a saúde.

De acordo com o porta-voz, o caso foi descoberto depois de o detido ter alegadamente dado comprimidos para dormir, em julho, a uma mulher de 20 anos, que entrou no táxi depois de ter bebido com amigos.

Mais tarde, o homem levou-a para casa, filmando o abuso com o telemóvel, além de roubar o dinheiro que a vítima tinha.

Polícia investiga dezenas de casos

As autoridades estão a investigar dezenas de casos semelhantes depois de terem encontrado milhares de imagens e vídeos no telemóvel do homem.

Quando questionado, Tanaka disse que "não se lembrava" do que aconteceu.

Algumas das imagens no telemóvel datam de 2008, de acordo com relatos dos meios de comunicação locais.

O taxista já tinha sido detido em outubro, por suspeita de drogar outra mulher e roubar-lhe cerca de 40 mil ienes (247 euros), mas foi libertado, antes de ser novamente detido em dezembro, por outra alegada agressão.

O presidente da Comissão da CEDEAO participa na sessão de abertura da primeira sessão ordinária de 2025 do Parlamento da CEDEAO

Por ecowas.int  22 May, 2025

A primeira Sessão Ordinária do Parlamento da CEDEAO referente ao ano de 2025 foi oficialmente inaugurada na terça-feira, 20 de Maio de 2025, em Abuja, Nigéria, na presença de distintas personalidades, incluindo os parlamentares da sexta legislatura, os Presidentes das instituições da CEDEAO, o Presidente do Senado da Nigéria, membros do Corpo Diplomático acreditado e parceiros regionais e internacionais. A cerimónia de abertura foi assinalada pela tomada de posse de novos deputados oriundos do Senegal e da Guiné-Bissau.

Após ter expressado a sua gratidão a Sua Excia. o Senhor Bola Ahmed TINUBU, Presidente da República Federal da Nigéria e Presidente em exercício da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, Sua Excia. a Senhora Hadja Mémounatou IBRAHIMA, Presidente do Parlamento da CEDEAO, proferiu uma alocução centrada nas questões da integração regional, da vida comunitária e dos desafios a enfrentar por esta instituição que assinalará o seu 25.º aniversário no próximo dia 16 de Novembro de 2025.

Na sequência, o Presidente da Comissão da CEDEAO, Sua Excia. o Senhor Dr. Omar Alieu TOURAY, destacou o enquadramento político e institucional desta sessão, marcado por dois acontecimentos de grande relevância: o anúncio do afastamento total do Burkina Faso, do Mali e do Níger da CEDEAO, e a preparação da celebração do Cinquentenário da Organização.

O Presidente TOURAY informou os parlamentares que, em conformidade com as deliberações dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, foi convocada uma Sessão Extraordinária do Conselho de Ministros, realizada de 22 a 23 de Abril de 2025, em Acra, Gana, com o objetivo de examinar a proposta de plano de contingência para gerir o processo de retirada dos três países do Sahel. No final desta sessão, o Conselho decidiu adotar um plano global de negociação para todos os Estados-Membros da CEDEAO, incluindo uma orientação estratégica clara para o processo negocial.

O Presidente acrescentou ainda que as discussões diretas com os três países sobre a metodologia das negociações seriam iniciadas ainda esta semana, sublinhando que, para a CEDEAO, a separação destes países não deverá, em nenhum momento, prejudicar os cidadãos da Comunidade.

Relativamente à celebração do Cinquentenário da CEDEAO, o Presidente TOURAY sublinhou tratar-se de “um momento de reflexão e introspeção sobre as conquistas alcançadas e as perspetivas futuras da nossa Organização”. Acrescentou que, nesse âmbito, será organizado em breve um Cimeira sobre o Futuro da África Ocidental, destinada a permitir que os Estados-Membros cheguem a um entendimento comum sobre o futuro da Comunidade. Esta Cimeira será antecedida por uma série de consultas e reflexões conduzidas por diversas partes interessadas, tanto no seio da Comunidade como a nível externo.

Por fim, o Presidente da Comissão da CEDEAO exortou os parlamentares a iniciarem um debate sobre os desafios e riscos associados à Inteligência Artificial, advertindo que os seus impactos negativos, caso não sejam devidamente controlados, poderão comprometer o futuro da juventude dos Estados-Membros.

A presente Sessão Parlamentar, iniciada no dia 20 de Maio de 2025 em Abuja, prolongar-se-á até ao dia 31 de Maio de 2025.

quinta-feira, 22 de maio de 2025

Dezenas de imigrantes viviam em alojamento ilegal em Arroios. Foram retirados e vão ser realojados... Pessoas foram identificadas, mas ainda não se sabe se estão regulares em Portugal

Por cnnportugal.iol.pt

Cerca de 30 imigrantes foram retirados na quarta-feira de um alojamento ilegal em Arroios, estando em curso o realojamento por parte da Câmara Municipal e da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, revelou esta quinta-feira a junta de freguesia.

Em declarações à agência Lusa, a presidente da Junta de Freguesia de Arroios, Madalena Natividade (independente eleita pela coligação PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança), disse que foi desmantelado um alojamento ilegal que funcionava num restaurante desativado, sem condições de habitabilidade, e que albergava cerca de 30 imigrantes indostânicos.

As pessoas viviam em “condições muito desumanas”, com baratas e ratos, indicou a autarca de Arroios, referindo que a situação foi denunciada pelos vizinhos, que se queixaram à junta “do cheiro nauseabundo e de movimentos estranhos a entrar e sair do restaurante”.

As queixas foram recebidas “a semana passada” e Madalena Natividade pediu aos serviços de licenciamento que tentassem perceber o que se passava nas imediações, tendo decidido pedir ajuda à Polícia Municipal de Lisboa para fazer a fiscalização, que “confirmou que, realmente, havia ali indícios de alguma ilegalidade”.

A intervenção no local ocorreu na quarta-feira de manhã, adiantou a presidente da junta, referindo que as pessoas imigrantes foram identificadas, desconhecendo-se, para já, se estão regulares no país.

Questionada sobre o processo de realojamento, a autarca indicou que “o devido acompanhamento da situação” está a ser assegurado pelos serviços da Câmara Municipal e da Santa Casa da Misericórdia, com o envolvimento da Polícia Municipal, sem adiantar detalhes.

Os imigrantes retirados deste alojamento ilegal “mal falavam inglês”, pelo que houve “alguma dificuldade” na recolha de informações, mas há a indicação de que “pagavam entre 180 a 200 euros por mês” para pernoitar neste restaurante desativado, revelou Madalena Natividade.

Como presidente da Junta de Freguesia de Arroios, Madalena Natividade afirmou que a sua preocupação é zelar pela saúde pública, garantir a segurança e “combater esta imigração ilegal, que está a crescer”.

Relativamente a outras situações de alojamento ilegal em Arroios, a autarca disse que tem recebido “muitas denúncias” quanto a apartamentos e prédios particulares, sobretudo relacionadas com a sobrelotação e a falta de condições de habitabilidade, e casos pontuais associados a espaços comerciais, referindo que, além deste restaurante desativado, foi identificada uma situação de habitação irregular num espaço de um dentista.

A intervenção da junta é motivada “por uma questão de segurança” em espaços com sobrelotação, bilha de gás e insalubridade, porque “são tudo focos que podem depois trazer problemas de saúde pública”, explicou.

“Como presidente de junta, tenho que me preocupar com a saúde pública, não só de quem está naqueles espaços insalubres como também da própria vizinhança e também da segurança de todos. Eu tenho que me preocupar com todos os que estão aqui no espaço da freguesia”, reforçou Madalena Natividade.

Para a autarca, os proprietários dos imóveis onde há alojamento ilegal têm que ser responsabilizados, inclusive porque estão a receber dinheiro para que as pessoas pernoitem sem condições de salubridade.

“Estas fiscalizações deveriam de acontecer com mais regularidade e sempre que necessário”, defendeu Madalena Natividade, assegurando que a junta vai continuar a trabalhar nesse âmbito.

Empresas ocidentais que enviam ajuda para Kyiv alvo de 'hackers' russos... 'Hackers' que trabalham para a inteligência militar russa atacaram empresas ocidentais de tecnologia e logística envolvidas no transporte de assistência à Ucrânia, revelou hoje a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA).

© Reuters   Lusa   22/05/2025 

Os 'hackers' tentavam obter detalhes sobre o tipo de assistência que entrava na Ucrânia e, como parte do esforço, procuravam aceder aos 'feeds' [fluxo de conteúdo] de câmaras ligadas à Internet perto das passagens de fronteira ucranianas, de acordo com o relatório da NSA sobre o ciberataque.

Os ataques cibernéticos procuraram penetrar empresas de defesa, transporte e logística em vários países ocidentais, incluindo os EUA, bem como portos, aeroportos e sistemas ferroviários.

O relatório não especificou que tipos de ajuda a Rússia estava a monitorizar, mas os aliados da Ucrânia contribuíram com montantes significativos de assistência militar e humanitária desde o início da guerra.

Mais de 10.000 câmaras ligadas à internet foram visadas, incluindo dispositivos privados e câmaras de trânsito públicas perto de pontos críticos de transporte, como portos, centros ferroviários ou passagens de fronteira.

A maioria estava na Ucrânia, embora alguns estivessem na Roménia, na Polónia e noutros países do leste ou centro da Europa.

As autoridades não divulgaram detalhes sobre o sucesso dos 'hackers' ou durante quanto tempo permaneceram despercebidos. A atividade detalhada no relatório começou em 2022, o mesmo ano em que a Rússia invadiu a Ucrânia.

As autoridades esperam que a Rússia continue os seus esforços para espiar as remessas de ajuda, e as empresas envolvidas na logística ou nas remessas de ajuda devem estar em alerta, de acordo com o relatório, que foi emitido em conjunto pela NSA, o FBI e agências de segurança de várias nações aliadas.

"Para se defenderem e mitigarem estas ameaças, as entidades em risco devem antecipar os alvos", frisou a NSA.

As autoridades ligaram a atividade a uma unidade de inteligência militar russa chamada "Fancy Bear", bem conhecida pelas suas campanhas anteriores contra os EUA e os seus aliados.

Os 'hackers' utilizaram uma variedade de táticas para obter acesso, incluindo o 'spearphishing', que envolve o envio de mensagens aparentemente autênticas a uma potencial vítima, contendo 'links' para 'software' prejudicial ou pedidos de informação confidencial.

A equipa russa também explorou vulnerabilidades de segurança em dispositivos informáticos utilizados em escritórios pequenos e residenciais, redes que muitas vezes não possuem as medidas de segurança encontradas em sistemas maiores.

Os 'hackers' não utilizaram técnicas particularmente inovadoras, de acordo com Grant Geyer, diretor de estratégia da empresa de cibersegurança Claroty.

No entanto, o esforço amplo, mas cuidadosamente orquestrado, dá aos russos uma compreensão da ajuda enviada à Ucrânia, apontou.

A Rússia pode utilizar as informações obtidas para melhorar o seu planeamento de guerra, ou para planear mais ataques cibernéticos ou físicos à cadeia de abastecimento da Ucrânia, alertou Geyer.

No outono, os responsáveis dos serviços de informação dos EUA emitiram um boletim público a orientar as empresas e os fornecedores de defesa norte-americanos a aumentar as precauções de segurança após vários atos de sabotagem na Europa que as autoridades atribuíram à Rússia.



António Costa homenageado durante visita à Costa do Marfim. E há imagens ... A homenagem ocorreu durante a cerimónia de entrega do prémio da paz, Félix Houphouet-Boigny da UNESCO, com o qual António Costa foi premiado em outubro do ano passado.

© Getty Images  Por Notícias ao Minuto  22/05/2025 

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, foi homenageado esta quinta-feira pelos líderes da comunidade ebrié de Abidjan, a capital económica da Costa do Marfim, durante uma visita oficial ao país.

A homenagem ocorreu durante a cerimónia de entrega do prémio da paz, Félix Houphouet-Boigny da UNESCO, com o qual António Costa foi premiado em outubro do ano passado pelo seu compromisso com a paz e a promoção dos países em desenvolvimento.

Nomeado em honra do primeiro chefe de Estado costa-marfinense, o galardão distingue pessoas ou instituições que tenham dado um contributo significativo para a causa da paz.

O ex-primeiro-ministro português decidiu entregar o valor do prémio, cerca de 130 mil euros, ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.

"Receber o prémio Houphouët-Boigny é uma grande responsabilidade. Foi esta responsabilidade que me levou a doar o valor deste prémio ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. Pelo seu trabalho em garantir a vida, a dignidade, a segurança e a proteção dos refugiados”, escreveu António Costa na rede social X.

No dia em que recebeu o prémio de paz da UNESCO na capital costa-marfinense, António Costa vincou ainda que, "perante um mundo fragmentado, com regras postas em causa e inúmeros dilemas internacionais, é necessário recordar a força destes valores".


Leia Também: Costa quer África com lugar no Conselho de Segurança da ONU

Aumento de acidentes rodoviários: PR CRITICA A IMPRUDÊNCIA DE MOTORISTAS E PERDA DE VIDAS HUMANAS NA ESTRADA QUE LIGA AEROPORTO A SAFIM

  O DEMOCRATA  22/05/2025

O Presidente da República insurgiu-se contra o comportamento de motoristas e criticou o excesso de velocidade que se verifica na estrada que liga a rotunda do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira ao setor de Safim, cujos acidentes de viação já resultaram na perda de muitas vidas humanas e bens materiais destruídos, por falta de prudência dos condutores.

“Lamentavelmente, estamos a ter casos de acidentes de viação graves na estrada que liga o aeroporto a Safim. Nem nos foi entregue a obra já causamos muitas perdas de vidas humanas e bens materiais destruídos. É preciso prudência. As pessoas têm de ser capacitadas. É uma pena o que tem acontecido nos últimos dias naquela estrada”, criticou o chefe de Estado, à saída da reunião do Conselho de Ministros desta quinta-feira, 22 de maio.

Relativamente à presidência aberta de cinco dias que o levou ao interior do país, o Presidente da República elogiou a maturidade dos cidadãos que disse souberam diferenciar, desta vez, a campanha política de um Presidente na presidência aberta que a lei lhe reserva constitucionalmente.

“Fui inaugurar o lançamento da primeira pedra para a construção da estrada Quebo-BoKé e algumas infraestruturas construídas com o apoio de parceiros de desenvolvimento da Guiné-Bissau. A União Europeia, por exemplo, financiou a construção de pistas rurais no sul do país, precisamente em Cabudu, Como, Cair e Guilledje. Pessoalmente, financiei a construção de furos de água. Em Guilledje, por exemplo, temos um problema que é a salinidade da água e temos a questão da energia que saiu da Guiné-Conacri e passou praticamente por todas as zonas do país. Tive a oportunidade de visitar o campo agrícola de um cidadão espanhol que fez um investimento de mais de 60 milhões de euros, tudo no sentido de constatar o que está a ser feito no terreno e em quê é que podemos apoiar na saúde, na educação e noutros setores essenciais e fi-lo no hospital de Buba. Apoiei com colchoes”, frisou.

O Presidente Sissoco Embaló anunciou que o governo e o Estado da Guiné-Bissau estão em contato com algumas instituições financeiras internacionais que já se manifestaram disponíveis e o interesse em ajudar na construção de algumas estradas do país, sobretudo no sul do país.

Relativamente ao troço que liga Safim a Mansoa (Jugudul), Umaro Sissoco Embaló afirmou que a República Popular da China vai construir duas autovias à semelhança da estrada de Safim.

A propósito, revelou que a diretora da presidência recebeu na quarta-feira, 21 de maio de 2025, o Embaixador da República Popular da China para analisar esse assunto e começar a fazer os caminhos para a efetivação do plano de execução da obra.

Esta quinta-feira, a Polícia de Segurança Pública de Portugal denunciou ter apreendido cautelarmente 353 passaportes genuínos da Guiné-Bissau transportados por um cidadão guineense intercetado no aeroporto de Lisboa, que disse ter sido incumbido de entregar a documentação em Bruxelas, por um Alto Comissariado do país lusófono.

“Pelas dúvidas e por poder estar em causa a segurança, todos os documentos foram cautelarmente apreendidos e a diligência comunicada ao Ministério Público”, informou o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis) em comunicado divulgado hoje.

O Cometlis adianta que o homem de 47 anos foi retido pelas 20:00 de terça-feira no rastreio Schengen no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa por um vigilante que suspeitou da bagagem de cabina do passageiro, que continha “353 passaportes da República da Guiné-Bissau em nome de outros tantos cidadãos guineenses, com diferente aparência no que respeita à tez da pele, dos nomes e da indumentária”.

Confrontado pela PSP, o homem explicou que fora incumbido por “um Alto Comissariado, que identificou” de entregar a documentação à representação diplomática da Guiné-Bissau em Bruxelas, na Bélgica.

Os polícias da Divisão de Segurança Aeroportuária e Controlo Fronteiriço tentaram, sem sucesso, confirmar os contornos do transporte, que não constitui uma “prática comum”, tendo concluído que os passaportes são genuínos.

Segundo o comunicado, entre a documentação existiam “documentos impressos e manuscritos em nome do referido Alto Comissariado”.

Questionado sobre a situação de venda de passaportes do país no estrangeiro, Sissoco Embaló disse que a Guiné-Bissau não vende passaportes e que todos os passaportes são imprimidos no país e assinados pelas autoridades competentes, apenas são transportados para as embaixadas mediante uma declaração assinada pelo importador.

“Pode ter havido algumas falhas, porque o ministro dos Negócios Estrangeiros está fora do país e a Secretária de Estado também. O ministro do Interior e o Secretário de Estado da Ordem Pública estavam comigo na presidência aberta, portanto foi o que aconteceu. Aproveitaram a viagem de um portador para lavar os passaportes dada a urgência, mas não foram transportados de forma ilegal, não”, esclareceu e anunciou em cinco anos da sua presidência os cidadãos da Guiné-Bissau não emitem vistos para viajar com mais de sessenta países do mundo e disse que se não fosse a governação da coligação PAI Terra Ranka, o país teria superado esta questão com muitos países da União Europeia.

Instado a pronunciar-se sobre uma possível tentativa de fabricar resultados eleitorais nas próximas eleições simultâneas (legislativas e presidenciais) na Guiné-Bissau, um plano que seria executado por ele [Umaro Sissoco Embaló] e pelo Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, denunciado pela presidente do Movimento Social Democrata, Joana Cobde Nhanca, o chefe de Estado disse que “os guineenses não têm o senso de limite”.

Relativamente à mega manifestação anunciada pela Frente Popular, uma organização da sociedade civil, para o próximo domingo, 25 de maio, Umaro Sissoco disse não ter recebido nenhuma comunicação da sociedade civil representada por Fodé Caramba Sanhá e desde logo avisou que qualquer ato terá uma resposta adequada.

“A Guiné-Bissau não é um país de marginais. Não temos e não vamos fabricar sequer um único marginal. Quem quiser ser marginal terá que sair da Guiné-Bissau. As pessoas que anunciaram a marcha foram identificadas, um grupo de bandidos que quer perturbar a ordem”, acusou.

Por: Filomeno Sambú

Afinal, a União Soviética ainda existe... Quem o diz é Anton Kobyakov, conselheiro de Vladimir Putin. Segundo este, a URSS foi criada por decisão do Conselho de Deputados do Povo e, por isso, deveria ter sido dissolvida pelo mesmo órgão, o que não aconteceu: a União Soviética foi dissolvida pela vontade dos dirigentes da Bielorrússia, Ucrânia e Rússia, o que, segundo Kobyakov, é ilegal.

Este e outros temas em mais um episódio de “Daqui Moscovo”, com José Milhazes.

@Sicnoticias 

África do Sul: Dados refutam acusação de Trump sobre morte de "milhares" de agricultores... Dados da organização AfriForum, constituída por 'afrikaner' (descendentes de europeus), refutam acusações do Presidente norte-americano, Donald Trump, de que "milhares" de agricultores brancos foram mortos na África do Sul.

© Chip Somodevilla/Getty Images   Lusa   22/05/2025

O tema sobre o alegado genocídio aos agricultores brancos voltou a ser debatido por Trump quando recebeu quarta-feira, na Casa Branca, o seu homólogo sul-africano, Cyril Ramaphosa. 

Segundo Trump, existem "centenas", até "milhares, de sul-africanos" que querem ir para os Estados Unidos da América (EUA), devido a uma suposta "perseguição aos agricultores brancos".

No entanto, os dados da própria organização AfriForum, constituída por 'afrikaner' (descendentes de europeus), refutam Trump ao terem registado 49 homicídios em quintas sul-africanas em 2023, sem especificarem etnias, informação avançada pela agência France-Presse.

Estes 49 homicídios são uma pequena fração dos 27.621 contabilizados pela polícia sul-africana entre abril de 2023 e março de 2024 em toda esta nação, vizinha de Moçambique.

As autoridades sul-africanas reportaram, para o mesmo período, 436 homicídios e 331 tentativas de homicídio em áreas rurais, como quintas, pequenas propriedades e terrenos agrícolas. Contudo, a maioria dessas vítimas são trabalhadores agrícolas negros, refletindo a estrutura demográfica do setor.

Segundo dados do instituto de estatística sul-africano (StatsSA), existiam, em 2022, cerca de 2,2 milhões de agregados familiares negros que viviam da agricultura, comparados com aproximadamente 127 mil famílias brancas.

Ainda assim, a minoria branca detinha 72% das terras agrícolas em 2017, apesar de representar apenas 7,3% da população total de 62 milhões de habitantes, de acordo com os censos de 2022.

Esta narrativa de genocídio contra agricultores brancos tem sido repetida por grupos da extrema-direita internacional e levou a que 59 pessoas fossem acolhidas como refugiadas nos EUA, segundo a embaixada norte-americana em Pretória citada pela AFP --- um número simbólico face ao universo de cerca de 4,5 milhões de sul-africanos brancos.

Questionado sobre o número de pedidos de asilo ou vistos humanitários recebidos, o Departamento de Estado dos EUA afirmou apenas que a embaixada continua a "analisar os pedidos de indivíduos que manifestaram interesse em mudar-se para os Estados Unidos", sem fornecer dados específicos.

A Câmara de Comércio Sul-Africana nos EUA, que criou uma plataforma de registo para recolher manifestações de interesse, indicou em março que recebeu 67.042 pedidos de sul-africanos que pretendiam emigrar.

No entanto, segundo referiu o presidente da organização, Neil Diamond, à AFP em fevereiro, "não é fácil para um sul-africano emigrar, sobretudo para os Estados Unidos".

A esmagadora maioria dos homicídios na África do Sul continua a ocorrer em áreas urbanas, com altos níveis de criminalidade e violência, afetando predominantemente a população negra.

Especialistas apontam que a persistência das desigualdades estruturais herdadas do regime do 'apartheid' contribui para o contexto social e económico que alimenta estes níveis de violência.


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PR guineense desdramatiza apreensão de passaportes no aeroporto de Lisboa

Bissau, 22 mai 2025 (Lusa) -- O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, desdramatizou hoje a apreensão de 353 passaportes guineenses pela polícia portuguesa, no aeroporto de Lisboa, e considerou "normal" a prática de transporte daqueles documentos em mão.

"A questão dos passaportes, e não são só os passaportes da Guiné-Bissau, mesmo os de outros países, são transportados na mão. Entrega-se à pessoa e faz-se uma declaração. Não há nada de anormal", observou Sissoco Embaló, em declarações aos jornalistas, à saída da reunião semanal do Conselho de Ministros.

A Polícia de Segurança Pública (PSP) apreendeu cautelarmente, na noite de terça-feira, 353 passaportes genuínos da Guiné-Bissau transportados por um cidadão guineense intercetado no aeroporto de Lisboa, que disse ter sido incumbido, por um Alto Comissariado guineense, de entregar a documentação em Bruxelas.

"Pelas dúvidas e por poder estar em causa a segurança, todos os documentos foram cautelarmente apreendidos e a diligência comunicada ao Ministério Público", informou o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis), em comunicado divulgado hoje.

O Presidente guineense afirmou que não se trata de qualquer negócio ilícito envolvendo os passaportes do país e enfatizou que aqueles documentos, mesmo para cidadãos residentes no estrangeiro, são impressos, assinados em Bissau e enviados aos respetivos donos, via embaixada.

Umaro Sissoco Embaló defendeu que os 353 passaportes foram transportados por um cidadão guineense, a pedido de alguém da autoridade do país, devido ao facto de os ministros dos Negócios Estrangeiros, Carlos Pinto Pereira, e o do Interior, Botche Candé, se encontrarem naquele dia fora de Bissau.

"Na pressa entregou-se a um cidadão normal para que os entregue na nossa embaixada. Nada de anormal", disse Embaló, admitindo, contudo, ter faltado observar algum pormenor protocolar.

O Chefe de Estado guineense notou que bastava acompanhar os passaportes de uma declaração oficial.

"Muitos cidadãos estrangeiros que aqui se encontram recebem os respetivos passaportes na mão", em Bissau, sublinhou Embaló.

O Presidente guineense frisou que os passaportes da Guiné-Bissau "são seguros", o que fez com que, em cinco anos da sua presidência, o país tenha rubricado acordos de supressão de vistos com 60 países.

"A minha guerra é proteger os nossos passaportes", afirmou Sissoco Embaló.

MB // MLL

Lusa/Fim

A Coordenação do Curso de Engenharia Informática da Universidade Lusófona da Guiné realizou hoje (22.05), Conferência " Empreendedorismo e Inovação Tecnológica ".

O evento que reuniu estudantes,  professores, profissionais da area tecnológica e empreendedores, transformação digital e criação de soluções locais com impacto sustentável.

@Radio Voz Do Povo

PR fez um balanço positivo da Presidência Aberta. General Umaro Sissoco Embaló visitou as localidades de Ganadu, Quebo, Buba, Catio e Guiledje, onde inaugurou infraestruturas e lançou pedras para o início de mais obras.

 O Presidente Embalo à saída do Conselho de Ministros, destacou a receção calorosa da população e, abordou vários assuntos de atualidade, tendo destacdo a visita de Estado do Presidente do Senegal à Bissau a iniciar no dia 25.

Se houver ataque a instalações nucleares, Irão irá responsabilizar EUA

Por LUSA 

O Irão responsabilizará Washington por qualquer ataque israelita às suas instalações nucleares, avisou hoje o chefe da diplomacia iraniana, Abbas Araghchi, antes de uma nova ronda de conversações com os Estados Unidos (EUA), em Roma, na sexta-feira.

Teerão e Washington, inimigos desde a Revolução Islâmica de 1979, iniciaram conversações a 12 de abril sobre o programa nuclear iraniano.

Os dois países voltam a reunir-se na sexta-feira em Itália para uma quinta ronda de negociações, com a mediação de Omã.

Na terça-feira, a estação televisiva CNN, citando vários responsáveis norte-americanos sob condição de anonimato, afirmou que Israel, um inimigo declarado de Teerão, se preparava para atacar as instalações nucleares do Irão.

"Na eventualidade de um ataque às instalações nucleares da República Islâmica do Irão pelo regime sionista, o governo dos EUA (...) assumirá a responsabilidade legal", escreveu Araghchi numa carta dirigida ao secretário-geral da ONU, António Guterres, que foi hoje tornada pública.

O Irão não reconhece o Estado de Israel, que classifica repetidamente como um "regime sionista".

"O Irão adverte firmemente contra qualquer aventureirismo do regime sionista e responderá de forma decisiva a qualquer ameaça ou ato ilegal", acrescentou, na mesma missiva, o chefe da diplomacia iraniana.

"Se o regime sionista delirante cometer um ato insensato e lançar um ataque, receberá certamente uma resposta devastadora e decisiva na sua pequena e vulnerável geografia", insistiu, por seu lado, o porta-voz da Guarda Revolucionária do Irão, o exército ideológico do país, general Ali Mohammad Naïni, citado pela agência de notícia iraniana ISNA.

O Irão e os Estados Unidos voltam a reunir-se numa altura em que ambos manifestam publicamente desacordo sobre a questão sensível do enriquecimento de urânio.

No domingo, o enviado norte-americano para o Médio Oriente, Steve Witkoff, que lidera as conversações em nome de Washington, disse que os Estados Unidos "não podem autorizar nem 1% de capacidade de enriquecimento" de urânio no Irão.

Teerão, que defende o seu direito à energia nuclear civil, considera esta exigência como uma linha vermelha, contrária às disposições do Tratado de Não Proliferação (TNP), do qual o Irão é signatário.

Hoje, dezenas de manifestantes reuniram-se perto da central nuclear de Fordo, no centro do Irão, para reafirmar o "direito inalienável" à energia nuclear, segundo imagens de vídeo divulgadas pela agência noticiosa Mehr.

Os países ocidentais, liderados pelos Estados Unidos, e Israel há muito que suspeitam que o Irão pretende adquirir armas nucleares.

Teerão rejeita as alegações e defende ter o direito à energia nuclear para fins civis, nomeadamente energéticos.

O anterior acordo com o Irão, o Tratado de Não Proliferação (TNP), foi concluído em 2015, mas caducou com a decisão de Donald Trump de retirar os Estados Unidos do pacto em 2018, durante o primeiro mandato presidencial (2017-2021).

O acordo envolvia também a China, a França, a Rússia, o Reino Unido e a Alemanha, e limitava o programa nuclear do Irão em troca do levantamento das sanções económicas.

Desde que regressou à presidência, em janeiro, Trump apelou ao Irão para negociar um novo texto, mas ameaçou bombardear o país se a diplomacia falhasse.

Costa quer África com lugar no Conselho de Segurança da ONU

Por LUSA 

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, defendeu hoje que África tenha um lugar permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas e "representação justa" nas instituições financeiras internacionais, pedindo uma "parceria para o futuro" com a Europa.

"Sem uma representação justa da comunidade internacional nas nossas instituições comuns, as frustrações só irão aumentar e a legitimidade das instituições só diminuirá", disse António Costa discursando na capital da Costa do Marfim, em Abidjan.

África deve ter um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, África deve ter uma representação justa nas instituições financeiras internacionais porque, sem reformas no sistema internacional, o seu declínio apenas se acelerará, a distribuição da riqueza será ainda mais injusta e a resolução de conflitos será ainda mais difícil", acrescentou.

No dia em que recebe o prémio de paz da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) na capital costa-marfinense, António Costa vincou que, "perante um mundo fragmentado, com regras postas em causa e inúmeros dilemas internacionais, é necessário recordar a força destes valores".

"Devemos, África e Europa, promovê-los juntos de mãos dadas, numa parceria para o futuro", vincou.

Realçando que o mundo "não necessita de conflitos inúteis", o presidente do Conselho Europeu considerou ser "inaceitável que os direitos humanos sejam violados diariamente, como em Gaza", quando se assinalam quase dois anos da guerra de Israel contra o grupo islamita Hamas, que já causou milhares de mortos e centenas de feridos devido aos ataques israelitas.

"Devemos pôr fim a esta catástrofe humanitária e trabalhar para implementar a solução dos dois Estados no Médio Oriente", apelou.

De igual forma, o responsável português adiantou ser "inaceitável que as fronteiras sejam redesenhadas pela força das armas, como acontece na Ucrânia", apelando a uma "paz justa e duradoura".

Além disso, classificou como "inaceitável que a guerra se sobreponha ao diálogo, como no Sudão e na República Democrática do Congo", apelando à "boa vontade dos líderes para acabar com a guerra e iniciar uma era de paz".

António Costa recebeu hoje, em Abidjan, o prémio da paz Félix Houphouet-Boigny da UNESCO.

Na ocasião, o líder da instituição que junta os chefes de Governo e de Estado da UE indicou que "receber este prémio representa uma enorme responsabilidade", sendo esta "ainda maior devido às novas funções" europeias, nas quais prometeu que irá "continuar a defender estes valores".

António Costa doou 150 mil dólares (cerca de 130 mil euros) ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados devido ao "trabalho que desenvolve para garantir a vida, a dignidade, a segurança e os direitos fundamentais de milhões de pessoas deslocadas e refugiadas em todo o mundo", adiantou, durante a cerimónia.

Nomeado em honra do primeiro chefe de Estado costa-marfinense, o galardão distingue pessoas ou instituições que tenham dado um contributo significativo para a causa da paz.

António Costa foi premiado em 07 de outubro de 2024.

Educação: Sindicato Nacional dos Professores e Funcionários da Escola Superior da Educação "SIESE", denúncia esta Quinta-Feira 22-05-2024, durante uma conferência de imprensa "ilegalidade" no processo de seleção dos bolseiros internos da escola de formação de professores Tchico Té para o curso do mestrado na língua portuguesa.