quarta-feira, 26 de junho de 2024

2ª Reunião do Comité dos Representantes Permanentes dos Estados mem-bros da CEDEAO como órgão consultivo do Conselho de Ministros da CEDE-AO

Por ecowas.int 26 Jun, 2024
A Comissão da CEDEAO acolheu esta quarta-feira, 26 de junho de 2024, em Abuja, Nigéria, a 2ª Reunião do Comité de Representantes Permanentes dos Estados Membros da CEDEAO como órgão consultivo do Conselho de Ministros da CEDEAO. A reunião foi oficialmente presidida pela Suas Eecêlencias Dr. Alieu Omar TOURAY, Presidente da Comissão da CEDEAO e o Embaixador Musa Sanu NUHU, Representante Permanente da República Federal da Nigéria junto da CEDEAO.

Trata-se da segunda reunião do género, que reúne os embaixadores dos Estados membros da CEDEAO acreditados junto da Comissão, antes do início das reuniões estatutárias da CEDEAO. O objetivo desta reunião é permitir aos embaixadores que representam os Estados-Membros examinar e analisar os diferentes dossiers que serão apresentados ao Conselho de Ministros da CEDEAO na próxima semana.

Durante esta reunião, serão debatidas várias questões, entre elas, a apresentação do relatório sobre o estado da comunidade, que aborda questões relacionadas com o funcionamento da Comissão, do Parlamento, do Tribunal de Justiça, do GIABA e da OOAS; a apresentação do estado de implementação das recomendações do último Conselho de Ministros; a apresentação de um memorando sobre o relatório final de trabalho dos Ministros responsáveis pela proteção social; e a apresentação de um memorando sobre o estado de implementação do regime de liberalização do comércio na África Ocidental.

Outros temas e propostas relacionados com o futuro e a reforma da CEDEAO serão igualmente discutidos e analisados pelos participantes nesta reunião.

Uma segunda reunião de Embaixadores terá lugar no sábado, 29 de junho de 2024, na Comissão da CEDEAO, para examinar questões relacionadas com a segurança e a paz, como prelúdio da realização da Reunião de Ministros sobre Mediação e Segurança na África Ocidental, que também terá lugar na próxima semana em Abuja.

 

Leia Também: A CEDEAO Realiza Acções De Sensibilização Sobre A Implementação Do Bilhete De Identida-de Nacional Biométrico Da CEDEAO Na Libéria E Na Serra Leone 


Guiné-Conacri: O antigo chefe de Estado-Maior do exército da Guiné-Conacri, antigo número dois da junta no poder, morreu sob custódia, provavelmente em resultado de traumas psicológicos e "stress prolongado", anunciou hoje a justiça militar do país.

© CELLOU BINANI/AFP via Getty Images
Por Lusa  26/06/24 
 Ex-número dois da junta militar na Guiné-Conacri morre sob detenção
O antigo chefe de Estado-Maior do exército da Guiné-Conacri, antigo número dois da junta no poder, morreu sob custódia, provavelmente em resultado de traumas psicológicos e "stress prolongado", anunciou hoje a justiça militar do país.


O general Sadiba Koulibaly, segundo comandante do general Mamadi Doumbouya no golpe de Estado de setembro de 2021, foi condenado em 14 de junho último por um tribunal militar a cinco anos de prisão por deserção e posse ilegal de armas.

Morreu a 24 de junho, anunciou a procuradoria militar através de um comunicado, em que sugeriu que Koulibaly foi transferido para o hospital antes de morrer.

A autópsia, encomendada pela procuradoria militar no hospital Ignace-Deen de Conacri, indicou que "a morte pode ser atribuída a um trauma psicológico grave e a um 'stress' prolongado", que provocaram uma paragem cardíaca, refere-se no comunicado.

A morte de Sadiba Koulibaly ocorre num momento de grande tensão interna, em que a oposição critica o exercício autoritário e solitário do poder pelo general Mamadi Doumbouya, líder da junta militar golpista que derrubou o regime de Alpha Condé em 05 de setembro de 2021, e empossado Presidente interino em 01 de outubro do mesmo ano.

A junta militar começou por comprometer-se a entregar o poder a civis eleitos até ao final de 2024, no contexto de fortes pressões internacionais, mas essa transferência foi entretanto adiada para um futuro incerto.

O Governo de transição faz depender a marcação de eleições da realização até ao final deste ano de um referendo que permita aprovar uma nova Constituição, cujo projeto não foi até agora divulgado.

Após o golpe de Estado de 2021, Koulibaly foi nomeado Chefe do Estado-Maior do Exército, cargo que ocupou até maio de 2023.

Tornou-se depois encarregado de negócios da embaixada da Guiné-Conacri em Cuba e regressou ao país natal em maio último para exigir o pagamento de salários do pessoal daquela missão diplomática.

Foi detido em 04 de junho último e acusado de se ter deslocado a Conacri sem a autorização dos seus superiores e de ter abandonado o seu posto. Segundo a acusação, foram apreendidas armas no seu domicílio.

INAUGURAÇÃO DO LABORATÓRIO DE ANALISES CLÍNICAS - HOSPITAL DE CUMURA ( MAL DE HASSEN)

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 Rádio Sol Mansi 

EUA: Biden e Trump preparam-se para debate histórico com regras incomuns

© REUTERS/Mike Segar
Por Lusa  26/06/24 
O Presidente norte-americano, Joe Biden, e o seu rival e antecessor no cargo, Donald Trump, preparam-se para o seu primeiro debate presidencial, considerado o mais importante em décadas e que será marcado por regras incomuns.

Devido à sua capacidade de moldar a corrida à Casa Branca, o debate de quinta-feira, que colocará frente-a-frente Biden e Trump pela primeira vez em quatro anos, tem a particularidade de ocorrer ainda antes das convenções nacionais dos Partidos Democrata e Republicano, em que os candidatos são oficialmente nomeados.

O primeiro debate presidencial de 2024 terá a duração de 90 minutos, com dois intervalos comerciais, e decorrerá num estúdio do canal CNN em Atlanta, estado da Geórgia, com a moderação dos jornalistas Jake Tapper e Dana Bash - conhecidos por atacar publicamente as mentiras e teorias da conspiração de Trump.

Porém, para evitar a repetição das cenas caóticas registadas em debates anteriores, foram ditadas regras incomuns que podem acabar por moldar a prestação dos candidatos presidenciais, num debate que se deverá em ataques pessoais.

Afastando-se da tradição dos debates, Biden e Trump debaterão sem público - uma regra que deverá evitar que uma multidão turbulenta de apoiantes tome conta do evento - e não terão declarações de abertura, avançando diretamente para as perguntas dos moderadores.

Os moderadores também poderão silenciar os microfones dos candidatos para evitar conversas cruzadas e interrupções entre os turnos do debate, uma situação que afetou o primeiro confronto de Biden e Trump num debate presidencial em 2020.

Além disso, não serão permitidos adereços ou notas pré-escritas no palco. Os candidatos receberão apenas uma caneta, um bloco de papel e uma garrafa de água.

Biden e Trump terão os dois intervalos comerciais para se atualizar, mas não poderão conversar com sua equipa de campanha durante esse período.

A campanha de Biden venceu o sorteio para decidir a ordem das declarações finais dos candidatos ou a sua posição no pódio.

O chefe de Estado norte-americano selecionou o pódio direito, colocando Trump à esquerda das telas dos telespetadores. Já Donald Trump terá a última palavra da noite, com Biden a fazer a sua declaração final em primeiro lugar.

Tendo em conta a importância do debate, especialmente num momento em que as sondagens mostram uma disputa acirrada entre os dois candidatos e quando faltam menos de cinco meses para as eleições presidenciais, Trump e Biden adotaram diferentes estratégias de preparação para o duelo.

Enquanto Biden se instalou no seu retiro em Camp David, rodeando-se de conselheiros de topo enquanto praticou e abordou temas que espera enfatizar durante o debate, Trump passou o fim de semana em comícios e eventos de campanha, onde questionou o público sobre se deveria ser "duro e desagradável" ou "agradável e calmo" com Biden no debate.

Esta semana, Trump manteve ainda reuniões com conselheiros e aliados para rever pontos-chave no confronto com Biden, em temas como política externa e inflação.

O republicano certamente fará da imigração a sua questão principal e fará novamente referência aos recentes casos de homicídio e violação dos quais imigrantes foram acusados.

Trump tem sido extremamente crítico em relação à política de imigração de Biden e espera-se que repita as suas propostas, como a "deportação em massa" de migrantes.

Neste histórico debate deverão figurar as 34 acusações criminais pelas quais o ex-presidente foi condenado no mês passado em Nova Iorque, além dos três outros casos criminais que enfrenta em outros estados.

Também a questão da idade dos candidatos - especialmente os 81 anos de Biden - será colocada em destaque, com o atual chefe de Estado a ser bastante criticado e alvo frequente de troça por parte do seu oponente de 78 anos.

Biden, que é o Presidente em exercício mais velho da história norte-americana, terá o desafio de demonstrar durante o debate a sua capacidade física e mental para derrotar Trump e liderar o país por mais quatro anos.

Os democratas têm esperança de que Biden possa levar ao evento a mesma energia que mostrou no seu discurso do Estado da União, no início do ano.

Contudo, analistas observam que um confronto ao vivo na televisão contra um opositor que adora o combate verbal é muito diferente de um discurso escrito perante o Congresso.

O aborto, a economia e a política internacional serão igualmente temas-chave, aos quais os norte-americanos estarão particularmente atentos durante o debate.

Biden e Trump voltarão a enfrentar-se num debate em 10 de setembro.


Leia Também: O primeiro debate das presidenciais 2024 entre Joe Biden e Donald Trump pode fazer mexer a agulha para uma pequena percentagem de indecisos, disse à Lusa o cientista político Brian Adams, da Universidade Estadual da Califórnia em San Diego. 


Mark Rutte vai assumir liderança da NATO. Que desafios enfrenta?

© Ksenia Kuleshova/Bloomberg via Getty Images
Por Lusa  26/06/24 
O neerlandês Mark Rutte terá amplos desafios quando assumir o cargo de secretário-geral da NATO após a sua nomeação ter sido hoje confirmada pelo Conselho da Aliança Atlântica, com a manutenção do apoio à Ucrânia no topo das inquietações.

Rutte, 57 anos, que deixa a chefia do Governo dos Países Baixos e deverá receber a liderança da organização em outubro, pode também esperar muito trabalho além de frear a ameaça colocada à Europa pela liderança de Vladimir Putin no Kremlin, incluindo mudanças políticas em vários países europeus e noutras geografias e o possível regresso do republicano Donald Trump à Casa Branca.

Eis os principais desafios do futuro secretário-geral da NATO:

Apoio à Ucrânia

Ao fim de dois anos e meios sobre a invasão russa da Ucrãnia, iniciada em fevereiro de 2022, as forças de Kiev continuam a lamentar que o apoio dos aliados é insuficiente para contrariar a superioridade das forças de Moscovo em quantidade de efetivo e de armamento.

Só agora a ajuda financeira e militar dos Estados Unidos, avaliada em mais de 57 mil milhões de euros e que foi aprovada no Congresso em abril, começa a ter algum impacto no equilíbrio de forças nas frentes de combate, além da iniciativa checa da aquisição conjunta de munições para Kiev.

Espera-se que este ano cheguem aos céus da Ucrânia os caças de combate F-16, numa coligação internacional dirigida pela Dinamarca e os Países Baixos sob a liderança de Rutte.

Os avanços nos últimos meses das tropas de Moscovo nas frentes leste da Ucrânia e a ameaça que colocaram à segunda maior cidade ucraniana, Kharkiv, no nordeste, deixaram os aliados em estado de alerta, levando a que muitos tenham anunciado expressivas ajudas bilaterais em dinheiro, armas e formação militar nos últimos meses.

Em cima da mesa na próxima cimeira de alto nível da NATO, prevista para decorrer entre 09 e 11 de julho em Washington, estará uma proposta do secretário-geral cessante, o norueguês Jens Stoltenberg, de criar um fundo de longo prazo para a Ucrânia de 40 mil milhões de euros anuais.

 A ameaça russa e adesão da Ucrânia

A NATO reconheceu que a Rússia é a principal ameaça que a Aliança enfrenta, uma vez que está cada vez mais preocupada com a capacidade de Moscovo de usar táticas híbridas para desestabilizar os seus países membros.

Rutte deve estar atento às necessidades dos aliados face ao que já consideram uma "campanha de atos hostis" e que inclui sabotagem, ataques cibernéticos ou mesmo a utilização instrumentalizada de migrantes ilegais, como sucede na Polónia e nos países bálticos.

Espera-se que a resposta aliada inclua uma maior partilha de informações, mais proteção de infraestruturas críticas - como submarinas e ciberespaço - e vigilância dos agentes secretos russos e seus colaboradores nos países aliados.

Na próxima cimeira em Washington, as autoridades de Kiev esperam também conseguir progressos no seu processo de adesão à NATO, que, desde a invasão russa foi ampliada para 32 membros com a integração da Suécia e da Finlândia.

Trata-se de uma "linha vermelha" traçada por Vladimir Putin, que inclui este tema na lista de argumentos para a campanha militar no país vizinho e de qualquer eventual conversação para o fim das hostilidades.

Gastos em defesa

Rutte terá de continuar o trabalho que Stoltenberg tem feito desde 2014 para aumentar os gastos dos aliados com defesa.

Em Washington espera-se que o objetivo de investir 2% do PIB na defesa não seja um limite máximo, mas um mínimo comum para todos, quando os países bálticos, por exemplo, até pedem uma subida deste patamar para 2,5%.

Apesar de o compromisso de 2% ser antigo e ter sido reafirmado na última cimeira em Vilnius, apenas 23 dos estados-membros atingiram esta meta, o que significa que um terço ainda está aquém, incluindo Portugal, com 1,55% do PIB, estimando-se que a subida para a percentagem acordada só aconteça em 2030.

As nações do sul da Europa estão aliás entre os piores gastadores, o que inclui Itália e Espanha, ambos abaixo dos 1,5% e que contrastam com a prioridade em defesa dos países mais próximos do conflito ucraniano, desde logo a Polónia, que gasta acima de 4%.

Este desequilíbrio poderá legitimar os países no norte e de leste a reclamarem mais peso na Aliança, afetando as escolhas que o político neerlandês terá de fazer para outros cargos de topo da organização.

Mudanças na Europa e o "fantasma" de Trump

O possível regresso do republicano Donald Trump à Casa Branca, nas presidenciais norte-americanas em novembro, pode ser o principal elo de desestabilização da organização e que Putin tanto espera após o consenso entre os estados-membros sobre o apoio à Ucrânia e a designação da Rússia como a principal ameaça de segurança.

Fontes diplomáticas aliadas acreditam que durante o mandato do ex-Presidente dos Estados Unidos (2017-2021), apesar dos seus protestos contra a Aliança antes de chegar ao poder, o vínculo transatlântico não foi enfraquecido, mas o seu possível regresso levanta novamente questões.

Trump declarou que não pretende manter o apoio à Ucrânia e, há alguns meses, sugeriu que encorajaria a Rússia a atacar os países da NATO que não cumpram as quotas de gastos com defesa.

Nos próximos anos, os aliados que também pertencem à União Europeia terão de chegar a acordo sobre um novo orçamento comunitário em que a Defesa terá dificuldade face às políticas de competitividade.

Rutte terá de prestar atenção também aos países do flanco sul, onde se inclui Portugal e que partilha o apoio à Ucrânia com outras necessidades, como a proteção da sua enorme zona marítima.

Além disso, a Hungria, próxima do Kremlin, tem resistido a decisões tomadas por consenso pelos outros aliados na NATO, a par da Turquia e, mais recentemente da Eslováquia, cujo primeiro-ministro, Robert Fico, mandou cessar a ajuda a Kiev.

As últimas eleições europeias, realizadas em junho, mantiveram preferências no centro político na maioria dos países mas indicaram também uma forte ascensão da extrema-direita, como em França, onde foram convocadas eleições antecipadas para o próximo mês.

A extrema-direita chegou de resto ao poder nos próprios Países Baixos, forçando a saída de Mark Rutte, e onde o nacionalista radical Geert Wilders se assume admiração por Putin e Trump.

China no centro das atenções

A China não é vista como uma ameaça pela NATO, mas os aliados estão preocupados com a forma como o seu investimento militar disparou e com a possibilidade de perder a sua vantagem tecnológica para Pequim.

Outras avaliações entendem que Pequim não pode ser considerada neutra em relação à guerra na Ucrânia, uma vez que fornece a Moscovo bens de dupla utilização que usa nas armas da invasão.

A NATO acredita que o Pacífico também afeta a sua segurança, e Rutte será chamado a aprofundar a relação que a Aliança e os Estados Unidos estão a reforçar com os parceiros pró-ocidentais do Pacífico (Japão, Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia).

Leia Também: A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, saudou hoje a nomeação de Mark Rutte como secretário-geral da NATO e prometeu trabalhar com o primeiro-ministro neerlandês no reforço da parceria com a União Europeia. 


Zelensky aprova criação de corpo militar de 'drones'

© Christopher Furlong/Getty Images
Por Lusa  26/06/24 
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, aprovou hoje a criação de um destacamento especial para aparelhos não tripulados - 'drones' - destinados a fins militares.

De acordo com o portal oficial da Presidência, Zelensky aprovou a decisão apresentada anteriormente pelo Conselho Nacional de Segurança e Defesa para a "criação de uma força para sistemas não tripulados".

O Estado-Maior do Exército ucraniano anunciou recentemente que o coronel Vadym Sukharevsky tinha sido nomeado comandante para "o novo ramo", quatro meses depois de Zelenski ordenar a criação do organismo no "sentido de melhorar as operações com drones" face à invasão da Rússia.

No passado dia 11 de junho, afirmou que a "Ucrânia está perante uma situação sem precedentes desde a criação das Forças Aéreas".

"A criação do Sistema de Forças Não Tripuladas significa que começamos a estabelecer as normas", afirmou referindo-se diretamente ao uso de drones por parte da Ucrânia contra as forças da Rússia.  

A aprovação da nova força ocorre no mesmo dia em que Zelensky visita a província de Donetsk, localizada no leste da Ucrânia, parcialmente ocupada pelas tropas russas.

O chefe de Estado foi acompanhado pelo chefe do Exército, Oleksander Sirsky, e pelo novo chefe das Forças Conjuntas das Forças Armadas da Ucrânia, Andri Hnatov, que foi nomeado para o cargo na passada segunda-feira.

"Abordámos muitas questões: garantir o essencial para a vida como a água, as questões sociais, a assistência à defesa e a recuperação de habitações", disse Zelensky, antes de afirmar que Kiev vai contactar os funcionários que deveriam estar nas regiões próximas da linha da frente.

Zelensky reconheceu que as "soluções não podem ser vistas apenas a partir de Kiev" e sublinhou estar surpreendido por saber que "alguns funcionários relevantes" não estão presentes há seis meses ou mais na zona, sem fornecer pormenores.

Leia Também: Dmitry Medvedev, o antigo presidente russo e atual vice-presidente do Conselho de Segurança, avisou, na terça-feira, que a Rússia vai "sobreviver" às sanções impostas ao país, mas não irá "perdoar e esquecer". 


‼️🇬🇼 Guiné-Bissau: Líderes partidários sem segurança de Estado Na Guiné-Bissau, foi retirada a segurança de Estado a mais um dos líderes dos principais partidos políticos no país.

 DW Português para África  

O Partido da Renovação Social (PRS) denunciou à DW que o seu líder, Fernando Dias, ficou sem segurança do Estado, tal como aconteceu ontem com Nuno Nabiam, do APU-PDGB. 

Segundo disse o porta-voz do PRS, Gabriel Ié, em declarações à DW:
"Confirmo que foi retirado a segurança ao presidente do PRS. Mas esse ato não aconteceu só com ele, também foi retirada a segurança ao presidente do APU-PDGB e do MADEM-G15 [Braima Camará] também. Nós estamos em democracia e o Fernando Dias é vice-presidente do Parlamento. Por lei, ele tem direito a segurança, não sabemos de quem veio a ordem e só temos a lamentar, porque tudo isto é uma violação à democracia."

Foi o porta-voz do PRS em declarações a Djariatú Baldé. A imprensa guineense avançou ontem à tarde a notícia sobre a retirada da segurança do Estado a Fernando Dias. O presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, está sem segurança do Estado desde dezembro passado, depois da dissolução do Parlamento guineense.


Uma nova vaga de balões com lixo enviados pela Coreia do Norte para o Sul obrigou hoje à interrupção do tráfego aéreo durante cerca de três horas em Incheon, o principal aeroporto internacional do país.

© Lusa
Por Lusa  26/06/24 
Balões da Coreia do Norte interrompem tráfego aéreo no Sul por três horas
Uma nova vaga de balões com lixo enviados pela Coreia do Norte para o Sul obrigou hoje à interrupção do tráfego aéreo durante cerca de três horas em Incheon, o principal aeroporto internacional do país.


As descolagens e aterragens de voos nacionais e internacionais foram afetadas entre a 01h46 e as 04h44 (17h46 e 20h44 de terça-feira em Lisboa), disse o consórcio que opera o aeroporto.

A decisão foi tomada devido ao receio de que os balões pudessem ser sugados pelos motores dos aviões, disseram responsáveis do aeroporto de Incheon, que serve a capital sul-coreana, Seul.

O aeroporto está agora a funcionar normalmente, uma vez que não foram detetados mais balões nos céus sul-coreanos desde o nascer do sol.

A Coreia do Norte enviou mais de 250 balões carregados de lixo para o Sul durante a madrugada, no sexto lançamento no espaço de um mês.

A partir do final de maio, Pyongyang lançou uma série de balões com estrume, pontas de cigarro, trapos, pilhas gastas e vinil sobre várias zonas da Coreia do Sul. Não foram encontrados materiais altamente perigosos.

A Coreia do Norte afirmou que a campanha de balões é uma ação de retaliação contra ativistas sul-coreanos que lançaram panfletos políticos críticos da liderança norte-coreana.

O novo lançamento de balões surge num contexto de aumento das tensões transfronteiriças.

A Coreia do Norte disparou um míssil balístico não especificado em direção ao mar, adiantou na terça-feira a agência de notícias pública sul-coreana Yonhap, citando os militares de Seul.

O Japão confirmou o lançamento, com o Ministério da Defesa, citado pela guarda costeira, a referir que um "possível míssil balístico foi disparado pela Coreia do Norte".

O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul disse ter detetado o lançamento, mas não forneceu detalhes, destacando que está em andamento uma investigação.

O míssil parece já se ter despenhado no mar, acrescentou a guarda costeira num comunicado.

O último lançamento de mísseis da Coreia do Norte tinha acontecido em 30 de maio, quando Seul acusou Pyongyang de disparar uma salva de cerca de dez mísseis balísticos de curto alcance.

No dia seguinte, a imprensa estatal norte-coreana divulgou imagens do líder Kim Jong-un a participar nos testes de um sistema de lançamento múltiplo de foguetes.

Analistas sugerem que a Coreia do Norte pode estar a aumentar a produção de mísseis para os fornecer à Rússia como parte da guerra na Ucrânia, de acordo com um relatório divulgado no mês passado pelo Departamento de Defesa dos EUA.

Leia Também: Após balões com lixo, Coreia do Norte dispara míssil em direção ao mar 


Reportagem: Há minas em todo o lado e parece que não vai acabar. Ucrânia, um outro problema

Sérgio Furtado  cnnportugal.iol.pt  26/06/2024
Com pouco mais de dois anos de guerra este já é o território mais minado do mundo. Uma realidade difícil de combater, mas que muitos fazem por melhorar

A guerra na Ucrânia é sinónimo de minas. Estão por todo o lado e, mesmo que o conflito acabasse hoje, demoraria anos até que se conseguissem limpar todos os terrenos. É que nem é apenas em terra, também no denso Mar Negro se encontram minas por toda a parte, como estratégia da Rússia para ameaçar as operações ucranianas.

Voltando a terra, que é aí que está o grande problema. A guerra pode terminar mais cedo ou mais tarde, mas há ameaças que não acabam com o calar das armas.

A Ucrânia já considerado o país mais minado em todo o mundo. Os especialistas estimam que demorará anos, quem sabe décadas, até que todas as regiões, nomeadamente as da linha da frente, estejam limpas e seguras para novas travessias. Falamos de zonas como Kharkiv, Donetsk ou Zaporizhzhia, em linhas da frente que se estendem por centenas e centenas de quilómetros, e nas quais ambos lados fazem de tudo para garantir posições.

A equipa da CNN Portugal esteve no terreno a acompanhar os trabalhos de quem todos os dias arrisca a vida para ajudar neste propósito e garantir aos soldados, mas também civis, que são abertos trilhos mais seguros para combater ou simplesmente continuar o dia a dia.

Sérgio Furtado descreve a partir do local aquilo que é um tom que se entranha nos nervos. Todos os dias morrem pessoas por causa das minas. Soldados, claro, mas também civis.

É um trabalho que "exige muita concentração", confessa Oleksandr, da brigada de desminagem que a nossa equipa acompanhou. Isto "porque algo pode estar escondido nestes arbustos". Nestes e em todos os outros, debaixo de carros abandonados, onde for. A partir daí só há uma certeza: se está, pode ser mortífero.

"[O mais assustador] são as armadilhas com fio, porque as ervas são demasiado densas e altas. Por isso trabalhamos com muita atenção", conta o responsável, um dos homens que diariamente procura ameaças do género, num trabalho que começou com a guerra, mas que se estenderá, inevitavelmente, bem para lá do seu fim.

Em Kamianka, onde passamos durante esta reportagem, foram dezenas os civis que já perderam a vida. Trata-se de uma pequena aldeia bem no centro da Ucrânia por onde já passaram batalhas intensas, nomeadamente no início. Há mágoa, sofrimento, perda e uma paisagem de toda uma zona destruída.

Svetlana só tem a lamentar. "[O meu pai] foi morto dentro do carro. O carro acabou por se incendiar por causa dos bombardeamentos. Depois o tanque veio e esmagou o carro", conta à CNN Portugal.

“É difícil viver aqui. Apenas existimos aqui. Não é civilização. Não temos energia elétrica, não temos água. Está tudo arruinado", continua, com peso no olhar.

Este ato de retirar seguranças aos corruptos, será lembrado como um registo histórico que merece flagrantemente a nossa consideração...

Por O Democrata Osvaldo Osvaldo
Os meus Parabéns vão para Presidente da República e o Chefe estado maior das forças armadas pela retirada da segurança de Estado aos líderes políticos, pouco importa os argumentos dos adversários políticos. 

Todos devem ficar sem segurança do Estado. O povo é quem merece segurança e não tem. 

Políticos corruptos recebem seguranças do Estado como se fossem cidadãos mais importantes do País. Tanto que, por esta razão, os seus filhos usam veículos públicos e demais privilégios. 

São universalmente conhecidos e reconhecidos como corruptos e corruptíveis que ainda têm seguranças do Estado! Este ato de retirar seguranças aos corruptos, será lembrado como um registo histórico que merece flagrantemente a nossa consideração, os responsáveis pela afirmação da nossa identidade cultural, símbolos e heróis nacionais não têm seguranças nas suas Casas. 

Os antigos combatentes apenas têm os nomes dos heróis da luta de libertação, sem receberem nada em função dos seus esforços ao longo de determinado período do sacrifício de 11 anos

No discurso de cada um corrupto sem segurança é possível ver um aglomero, ressentimento, vaidoso e de vazio desonroso. 

É de lembrar que alguns partidos políticos têm milícias armadas até os dentes. Tais políticos querem seguranças como se tivessem prestando um serviço absolutamente extraordinario ao país, muito alem das suas missões políticas institucionais!

- UK- Londres.
Tuesday 25 June
22:08.
Juvenal Cabi Na Una.

Um guineense entre os peregrinos que morreram em Meca

Foto: Rafiq Maqbool/AP Photo/picture alliance  

DW.COM
Um cidadão da Guiné-Bissau está entre as mais de mil pessoas que morreram durante a peregrinação anual à cidade de Meca, após as altas temperaturas que marcaram o evento deste ano.

Mais de metade das vítimas mortais era do Egito, segundo informações avançadas pela imprensa internacional. A maioria viajava fora das delegações oficiais e ficou exposta ao calor sufocante. Mas também foram registadas vítimas de outras nacionalidades como Paquistão, Índia, Jordânia, Indonésia, Irão, Senegal ou Tunísia.

Segundo o Ministério da Saúde da Arábia Saudita, os peregrinos "caminharam longas distâncias" debaixo do sol, "sem abrigo nem conforto e entre eles encontravam-se vários idosos e pessoas que sofriam de doenças crónicas".

Em declarações à DW, o coordenador do Alto Comissariado para a Peregrinação da Guiné-Bissau, Siradjo Bari, conta que um cidadão guineense que saiu da Bélgica está entre as vítimas mortais.

"Os peregrinos que saíram da Guiné-Bissau estão todos são e salvos; tiveram febre e outras situações, mas ninguém morreu. No entanto, os nossos irmãos que saíram da Bélgica na quota da Guiné-Bissau sofreram uma baixa; uma pessoa morreu", adianta  Siradjo Bari.

Não há relatos de vítimas na caravana dos peregrinos moçambicanos. Segundo o presidente do Conselho Islâmico de Moçambique, Sheikh Aminuddin Muhammad, os mais de 500 moçambicanos que viajaram este ano para Meca estão bem.

"As informações que nós temos é que alguns estão afetados pela gripe e outras doenças passageiras, por causa da aglomeração, mas no geral todos estão bem", informou.

Arábia Saudita falha na proteção dos peregrinos?

A peregrinação à cidade santa de Meca é um dos cinco pilares do Islão que um muçulmano deve cumprir pelo menos uma vez na vida.

Nos últimos anos, a peregrinação tem sido marcada por eventos trágicos do género. No ano passado, pelo menos 240 pessoas morreram; não há dados específicos sobre a causa dessas mortes. Em 2015, um episódio de pisoteamento em massa matou mais de 2.200 peregrinos. Em 2006, um tumulto numa ponte provocou a morte de mais de 300 pessoas. Em 1990, 1.426 peregrinos morreram sufocados num túnel.

Será que a Arábia Saudita está a falhar na proteção dos peregrinos?

"Eu não diria que isto tem a ver com falhas na organização", comenta o presidente do Conselho Islâmico de Moçambique, "porque a Arábia Saudita tem tomado medidas e tem alertado as pessoas. Mas não é fácil controlar tantas pessoas num mesmo lugar." O Sheikh diz ainda achar "que é uma coisa natural e, acima de tudo, é um ato religioso, e nós somos religiosos, acreditamos que nada acontece sem a vontade de Deus".

As autoridades de alguns países estão a tomar medidas após a divulgação das mortes de peregrinos. O Governo do Egito retirou licenças de operação de 16 empresas de turismo e encaminhou-as ao Ministério Público, acusando-as de terem responsabilidade pelas mortes de peregrinos egípcios em Meca.

Esta terça-feira, as autoridades senegalesas anunciaram a introdução de testes voluntários de despistagem à Covid-19 e a reintrodução do uso de máscaras no aeroporto internacional à chegada dos peregrinos vindos da Arábia Saudita.

O Ministério da Saúde do Senegal suspeita que várias mortes de fiéis foram causadas por doenças do foro respiratório, como a Covid-19.

 

Leia Também: As autoridades senegalesas anunciaram hoje a introdução de testes voluntários de despistagem à covid-19 e a reintrodução do uso de máscaras no aeroporto internacional à chegada dos peregrinos vindos de Meca, na Arábia Saudita.  


LESMES MONTEIRO QUESTIONA NUNO GOMES NABIAM E ELOGIA OBRAS DE REABILITAÇÃO EM BISSAU

Por Rádio Sol Mansi

O presidente do Partido Luz, Lesmes Monteiro, questionou o antigo primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam sobre o seu silêncio durante os últimos quatro anos, e por que só agora ele está se manifestando contra ditaduras e sucessivas violações dos direitos humanos.

Monteiro alertou a população, enfatizando que Nabiam, quando estava associado ao regime, nunca se pronunciou sobre os atos que agora critica.

"As pessoas vêm agora com narrativas para nos vender gato por lebre, mas não aceitaremos isso". 

"Se Nuno Nabiam hoje fala de ditadura e violações de direitos humanos, onde ele estava quando estava em sintonia com o presidente da República? quando era primeiro-ministro, não se pronunciava e até lhe chamava de 'N'dagmesse'. Agora que está fora, fala até da guerra civil. Deveria manter a mesma postura. É importante que o povo esteja alerta", sustentou.

Lesmes Monteiro falou, na tarde desta terça-feira, em Bissau, durante uma passeata realizada em Bissau Velho. O objetivo da passeata era observar in loco as obras de reabilitação das estradas. 

Monteiro elogiou as obras e pediu que os trabalhos fossem estendidos a outros bairros próximos da cidade.

Por outro lado, Monteiro elogiou a postura da APU-PDGB por retirar seus membros do governo e incentivou outros partidos que não confiam no atual regime a fazerem o mesmo.

"A APU está de parabéns por ter saído do governo, a ala de Fernando Dias também está de parabéns por estar prestes a sair. 

Esperamos que o MADEM G15 e o PAIGC tenham a mesma coragem política para exigir que seus militantes deixem o governo. "Não basta apenas dizer que não enviaram ninguém para o governo enquanto os próprios dirigentes partidários afirmam que estão lá em nome do partido e até dizem que são eles que sustentam a sede do partido". 

"Então, quem está enganando o povo? Parece que o tempo está nos dando razão. Ou os dirigentes do PAIGC que estão no governo saem e deixam o regime continuar por conta própria, ou continuam com o regime, como sabemos que estão", concluiu Monteiro.

Sobre a legitimidade da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Lesmes Monteiro afirmou que “não existe alternativa à atual CNE”

O presidente do partido Luz reafirmou que seu partido está disposto a apoiar ideias que promovam o desenvolvimento da Guiné-Bissau.

Governadora da região de Gabú Elisa Tavares Pinto, desafiou às populações de apostarem no labur como forma de diminuir "fome dentro da comunidade"

 Radio Voz Do Povo

Tragédia no Voo TP 1478 da TAP: Falecimento da Passageira que Estava Viajando de Bissau para Lisboa

Por Nelson Moreira  terça-feira, 25 de junho de 2024

TRISTE NOTÍCIA.

O Voo TP 1478, que saiu essa tarde de Bissau com destino à Lisboa, ao sobrevoar Marrocos, foi-se obrigado a retornar à Dakar, acabando assim por efectuar um pouso de emergência.
Após a nossa aterragem aqui no Aeroporto Internacional Blaise Diagne, vimos médicos, enfermeiros e paramédicos a entrarem no avião, minutos depois, fomos surprendidos com a triste notícia de ter sido declarada óbito uma das Senhoras, passageira, com quem partimos de Bissau para Lisboa.

Não se sabe para quando a nossa chegada a Lisboa, de momento ainda estamos aqui em Dakar.
Neste momento de dor e de grande consternação, não podia deixar de exteriorizar os meus sentimentos de grande consternação e aproveitar mandar os meus pêsames a família enlutada dessa nossa companheira passageira e, que sua alma descanse em paz.

Nelson Moreira
Deputado da Nação e do Parlamento Pan-Africano.

O Presidente do Tribunal de Contas da Guiné-Bissau e, igualmente, da Organização das Instituições Superiores de Controlo da CPLP, Amadu Tidjane Baldé, concedeu uma entrevista ao canal do Tribunal de Contas da União do Brasil (TCU), no âmbito da Cimeira de SAI20, realizada em Belém, Brasil.

 Radio Voz Do Povo

O Instituto Nacional de Estatística (INE) lança concurso público para agentes cartógrafos, supervisores de cartografia e assistentes informáticos.


 Radio Voz Do Povo

Quénia: O Presidente queniano condenou hoje o "ataque sem precedentes" à democracia no país, após o assalto ao parlamento em Nairobi durante uma manifestação de protesto contra a subida de impostos na qual terão morrido pelo menos 17 pessoas.

© Getty
Por Lusa  25/06/24 
 Presidente queniano condena "ataque sem precedentes" à democracia
O Presidente queniano condenou hoje o "ataque sem precedentes" à democracia no país, após o assalto ao parlamento em Nairobi durante uma manifestação de protesto contra a subida de impostos na qual terão morrido pelo menos 17 pessoas.


Numa mensagem dirigida à Nação, William Ruto condenou o que considerou ser "um ataque" à democracia, ao Estado de direito e às instituições e comprometeu-se a reprimir firmemente "a violência e a anarquia".

Ruto disse ter ordenado "a todos os órgãos de segurança nacional que implementem medidas para frustrar qualquer tentativa de criminosos perigosos de minar a segurança e a estabilidade do país".

Afirmando ser sua "prioridade máxima" garantir a segurança de pessoas e bens, o chefe de Estado assegurou que "os protestos pacíficos da Geração Z [promotores do protesto] foram infiltrados por elementos criminosos".

Ruto reafirmou a intenção de "conversar" com os jovens que estiveram na origem dos protestos, frisando, contudo, que não tolerará qualquer "ameaça" que implique "um perigo existencial" para o Quénia.

O Presidente dirigiu-se à nação depois do Governo ordenar o apoio do Exército aos esforços policiais para conter a violência.

Os soldados foram destacados para apoiar a polícia "em resposta à emergência de segurança causada pelas manifestações violentas em curso" em todo o país, marcadas por "destruição e intrusões em infraestruturas cruciais", anunciou o ministro da Defesa, Aden Bare, num comunicado emitido ao início da noite.

As agências internacionais dão conta de vários mortos, com a espanhola Efe a citar uma fonte do Grupo de Trabalho para a Reforma da Polícia do Quénia (PRWG-Kenya), que inclui organizações como a Amnistia Internacional (AI), a referir pelo menos 17 mortos, 14 deles em Nairobi, onde a polícia abriu fogo para impedir os manifestantes de entrar no parlamento, que teve um dos seus edifícios incendiado.

As ONG também documentaram 86 feridos e 52 detenções, incluindo pelo menos 43 na capital, acrescentou a fonte, que quis manter o anonimato.

Os manifestantes, na sua maioria jovens que se organizaram a partir das redes sociais, queimaram escritórios do partido no poder em Embu, no centro do Quénia, informou o jornal Nation.

A polícia utilizou gás lacrimogéneo, canhões de água, balas de plástico e munições reais para dispersar os manifestantes, segundo as ONG.

Uma das organizadoras do movimento, a jornalista e ativista Hanifa Adan, apelou aos manifestantes para que regressassem a casa durante a tarde, para que fiquem em segurança.

A principal coligação da oposição, Azimio, acusou o Governo de "desencadear a sua força bruta contra as crianças" do Quénia.

"O Quénia não pode dar-se ao luxo de matar as suas crianças só porque elas estão a pedir comida, um emprego e um ouvido atento. A polícia deve, portanto, parar imediatamente de disparar contra crianças inocentes, pacíficas e desarmadas", sublinhou a Azimio num comunicado.

Um dos meios de comunicação social, a emissora KTN, emitiu um comunicado dizendo que recebeu "ameaças das autoridades" para encerrar, à medida que a cobertura dos protestos prosseguia.

Treze países ocidentais - Canadá, Dinamarca, Finlândia, Alemanha, Irlanda, Países Baixos, Estónia, Noruega, Suécia, Roménia, Reino Unido, Bélgica e Estados Unidos - afirmaram, numa declaração conjunta, estar "chocados" com as cenas no exterior do parlamento queniano e manifestaram preocupação com a violência e os raptos de manifestantes.

Os jovens protestam contra o que se prevê ser a introdução de novos impostos, incluindo um IVA de 16% sobre o pão e um imposto anual de 2,5% sobre os veículos privados.

O Governo anunciou, em 18 de junho, que retirava a maior parte das medidas, mas os manifestantes prosseguiram o seu protesto, exigindo a retirada da totalidade do texto.

Para os manifestantes, esta é uma manobra do Governo, que tenciona compensar a retirada de certas medidas fiscais com outras, nomeadamente um aumento de 50% do imposto sobre os combustíveis.

Leia Também: Ocidente "profundamente preocupado" com violência nos protestos do Quénia 



Leia Também: A União Africana exprimiu hoje "profunda preocupação" pela violência no Quénia, onde protestos contra impostos foram marcados pela morte de pelo menos 17 pessoas, e instou o país a "manter a calma e a abster-se de qualquer nova violência". 


O Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, de Portugal, Nuno Sampaio, que se encontra no país em visita de trabalho de três dias, foi recebido em audiência pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.

Neste encontro foram abordadas questões relativas ao relacionamento bilateral entre Portugal e a Guiné-Bissau, bem como temas da atualidade regional e internacional. 

Em matéria de cooperação, foi sublinhada a boa execução do Programa Estratégico de Cooperação (PEC)2021-2025 que tem um orçamento de 60 milhões de Euros, e representa um aumento de 50% face ao PEC anterior,  focado nas áreas da Saúde, Educação, Cultura, Justiça, Defesa e Desenvolvimento Económico Sustentável.🇵🇹🇬🇼

Presidência da República da Guiné-Bissau

Secretário de Estado Português dos Negócios Estrangeiros e Cooperaçāão, Nuno Sampaio em visita de trabalho em Bissau foi recebido pelo PR General Umaro Sissoco Embaló.☝  @Radio Voz Do Povo

Senegal marked a historic milestone as President Bassirou Diomaye Faye witnessed the production of the first barrels of oil on the Sangomar platform.

 

This field, located 100 km south of Dakar, is a collaboration between Woodside Energy and PETROSEN, with reserves estimated at 630 million barrels and initial production expected at 100,000 barrels per day.

By The Fatu Network

As imagens da sonda chinesa que voltou à Terra com amostras raras da Lua

© -/AFP via Getty Images
Por  Notícias ao Minuto   25/06/24

A
sonda deixou a Terra em 3 de maio e a sua viagem durou 53 dias. Missão chinesa foi a primeira a recolher amostras do lado distante da Lua, não visível a partir da Terra e virado para o espaço exterior.

A sonda chinesa Chang'e 6 regressou, esta terça-feira à Terra, com raras rochas lunares, as primeiras amostras do lado mais afastado da Lua, ainda por explorar e já há imagens da sua recolha.

Recorde-se que a sonda lunar aterrou no deserto da Mongólia Interior, na China, após uma missão de quase dois meses. Posteriormente, foi carregada para um camião.

No local, estavam várias pessoas, vestidas com roupas tradicionais e bandeiras do país, que aplaudiram o sucesso da missão.

Os cientistas chineses preveem que as amostras devolvidas incluirão rochas vulcânicas com 2,5 milhões de anos e outros materiais que responderão a questões sobre as diferenças geográficas entre os dois lados da Lua.

Embora missões anteriores dos Estados Unidos e da União Soviética tenham recolhido amostras do lado próximo da Lua, a missão chinesa foi a primeira a recolher amostras do lado distante, não visível a partir da Terra e virado para o espaço exterior.

Sabe-se também que o lado mais afastado tem montanhas e crateras de impacto, o que contrasta com as extensões relativamente planas visíveis no lado mais próximo.

A sonda chinesa Chang'e-6 tinha deslocado da superfície lunar no início de junho e a recolha de amostras no lado mais distante da Lua foi descrita como "um feito sem precedentes na história da exploração lunar humana", segundo disse a agência de notícias oficial chinesa Xinhua, citando a Administração Espacial chinesa, naquela altura.

A Chang'e 6, lançada no início de maio do Centro de Lançamento Espacial de Wenchang, na ilha tropical chinesa de Hainão (sul), pousou como planeado na imensa bacia Aitken, no polo sul lunar, uma das maiores crateras de impacto conhecidas no sistema solar, afirmou a Administração Espacial chinesa.

Esta missão é a sexta do programa chinês de exploração da Lua Chang'e, nomeado em homenagem à deusa chinesa da Lua, e será a segunda a trazer amostras lunares de volta à Terra, após uma primeira no lado próximo do corpo celeste, em 2020.

As missões para o lado distante da Lua são consideradas mais difíceis porque exigem um satélite de retransmissão para manter as comunicações.

Entre as recentes conquistas espaciais da China estão a exploração de Marte e a construção da estação espacial Tiangong, para onde regularmente envia tripulações.

A ambição espacial da China continua a crescer, com a possibilidade da Tiangong se tornar na única estação espacial em funcionamento, depois de a Estação Espacial Internacional, tal como previsto, ser retirada em 2031.

O programa lunar faz parte de uma crescente rivalidade com os Estados Unidos e outros países, incluindo o Japão e a Índia, para explorar o espaço.

A China tem como objetivo colocar uma pessoa na Lua antes de 2030, o que a tornaria a segunda nação a fazê-lo depois dos Estados Unidos.

A agência espacial norte-americana NASA planeia colocar astronautas na Lua novamente, pela primeira vez em mais de 50 anos, embora no início deste ano tenha adiado esse objetivo para 2026.




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