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quarta-feira, 2 de abril de 2025
O Chefe de Estado reuniu-se com a missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a oitava avaliação do desempenho macroeconómico do governo, no âmbito do Acordo de Facilidade de Crédito Alargado. Durante o encontro, foram discutidas metas e recomendações que poderão viabilizar o desembolso de mais 7 milhões de dólares para o país. A missão permanecerá durante 10 dias em contacto com as autoridades guineenses.

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, nomeou esta quarta-feira, novamente, um chefe do Estado-Maior Particular e mudou a chefia do Tribunal Militar Superior, através de decretos publicados em Bissau
© Lusa 02/04/2025
Presidente da Guiné-Bissau nomeia chefe do Estado-Maior Particular
O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, nomeou esta quarta-feira, novamente, um chefe do Estado-Maior Particular e mudou a chefia do Tribunal Militar Superior, através de decretos publicados em Bissau.
Para Chefe do Estado-Maior Particular do Presidente da República, Sissoco Embaló nomeou o major-general Tomás Djassi, cargo que acumula com o de Comandante de Segurança Presidencial.
Djassi é um ex-comissário Nacional da Polícia de Ordem Pública (POP) e antigo comandante-geral da Guarda Nacional.
Em setembro de 2023, o chefe de Estado nomeou Tomás Djassi comandante da Segurança Presidencial, tendo justificado a sua decisão pelo facto de aquele ser um dos militares que o defenderam "com bravura".
O Presidente da Guiné-Bissau referia-se ao desempenho do general aquando dos ataques de homens armados ao Palácio do Governo, onde presidia ao Conselho de Ministros, no dia 01 de fevereiro de 2022.
Na ação, que as autoridades políticas e militares consideraram tratar-se de tentativa de golpe de Estado, morreram 12 pessoas, na sua maioria elementos da segurança presidencial e motoristas de membros do Governo.
É a segunda vez que Umaro Sissoco Embaló nomeia alguém para o cargo de Chefe do Estado-Maior Particular do Presidente da República.
O também major-general Horta Inta-A foi nomeado para o posto em setembro de 2023, mas, dias depois, foi exonerado daquelas funções e nomeado chefe do Estado-Maior do Exército.
A primeira nomeação de um Chefe do Estado-Maior Particular do Presidente da República, diferente do cargo de Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, foi, na altura, bastante criticada pela oposição a Sissoco Embaló.
A oposição considerou que, por não ser uma figura prevista na Constituição guineense, a nomeação era ilegal.
Sissoco Embaló respondeu aos críticos com o argumento de que, enquanto "Comandante Supremo das Forças Armadas", tem competência "para requisitar" qualquer elemento da estrutura militar para o coadjuvar na Presidência da República.
"O Chefe do Estado-Maior particular do Presidente é uma estrutura que existe em todos os países do mundo. O Chefe do Estado-Maior General é o primeiro operacional das Forças Armadas, são duas coisas totalmente diferentes", argumentou Embaló.
O Presidente guineense fez igualmente mexidas no Tribunal Militar Superior, tendo exonerado o major-general Quintino Quadé da presidência do órgão e nomeado o também major-general Augusto Bicoda, que já tinha ocupado o cargo.
Quintino Quadé foi nomeado por Sissoco Embaló conselheiro do Presidente da República para a área da Defesa Nacional.
Os decretos não referem os motivos das mexidas.

Guiné-Bissau: O Sindicato base da EAGB suspende greve de sete dias previstas de 01 a 07 deste mês graças ao um entendimento com a direção da EAGB e o governo da Guiné-Bissau.

Trump está "frustrado" e impaciente com impasse nas negociações entre Rússia e Ucrânia
Presidente dos Estados Unidos prometeu acabar com a guerra em 24 horas, mas os altos funcionários do Governo norte-americano falam agora em meses.
O Presidente dos EUA prometeu acabar com a guerra na Ucrânia em 24 horas, mas altos funcionários do Governo norte-americano admitem agora que é muito pouco provável que o conflito termine nos próximos meses.
A última noite voltou a ser passada em branco na região de Kharkiv. Os ataques russos provocaram vários feridos, entre eles um bebé de 9 meses e uma criança de 7 anos.
“O inimigo conduziu 15 ataques a duas empresas civis no distrito de Kholodnohirsky, em Kharkiv.” adiantou o chefe do Departamento de Situações de Emergência da cidade, Bohdan Hladkykh.
A Rússia continua a não aceitar o pedido de cessar-fogo total feito pelos EUA; aos media estatais o conselheiro de política externa de Vladimir Putin descreveu as últimas propostas de Washington como inaceitáveis e disse que o plano não responde às exigências do país.
"Foi horrível. Os drones pairavam no ar, caíram e explodiram. Não contei quantos estavam lá. Talvez 15 ou 20. Eram muitos." disse a proprietária de uma das casas destruídas, Lilia Zhyhailo.
Esta semana a Rússia deverá enviar uma delegação aos EUA, mas os altos funcionários do Governo norte-americano já admitiram a uma agência de notícias que a paz não deverá chegar em breve.
“Ele está frustrado com os líderes de ambos os lados desta guerra. Ele quer que esta guerra acabe, há homens a morrer dos dois lados. Já dura há demasiado tempo.” disse Karoline Leavitt, secretária de imprensa da Casa Branca.
O impasse deixa a Ucrânia a repetir uma afirmação: foi Vladimir Putin quem começou a guerra e é ele quem menos a quer terminar.
“Por isso estamos à espera de uma demonstração séria de medidas de sanções, pelo menos de medidas de sanções da América.” afirmou o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.
Se a paz parece ainda longínqua, também o cessar-fogo parcial continua por cumprir. Esta quarta-feira os dois países voltaram a acusar-se de ataques mútuos à rede energética.

O Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou ao executivo um programa de reconstrução na região fronteiriça de Kursk, ainda parcialmente ocupada pelas tropas ucranianas, segundo um documento disponibilizado no 'site' do Kremlin.
Putin ordena reconstrução de região ainda parcialmente ocupada de Kursk
O Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou ao executivo um programa de reconstrução na região fronteiriça de Kursk, ainda parcialmente ocupada pelas tropas ucranianas, segundo um documento disponibilizado no 'site' do Kremlin.
"OGoverno da Rússia, juntamente com as autoridades regionais de Kursk, levarão a cabo um programa de reconstrução das infraestruturas da região de Kursk", afirmou o líder russo antes da emissão da ordem, numa reunião com membros do Governo.
O plano deverá estar pronto antes de 01 de julho deste ano para depois ser de imediato executado, segundo o documento.
Além disso, o Governo terá de compensar mensalmente 65.000 rublos (cerca de 770 dólares) aos habitantes que perderam as suas casas ou outros tipos de propriedade devido às ações do Exército Ucraniano no território de Kursk até ao momento da sua recaptura completa.
Os cidadãos desta região terão também facilidades extraordinárias nos procedimentos administrativos na área da saúde.
Moscovo acusou hoje Kiev de atacar na última noite as infraestruturas energéticas nesta região fronteiriça, apesar da trégua acordada em 25 de março, que deixou mais de mil pessoas sem energia.
A Rússia e a Ucrânia têm trocado acusações de violação da trégua nos ataques a infraestruturas energéticas, que foi anunciada por Washington após conversações separadas com delegações dos dois países em Riade, na Arábia Saudita.
No entanto, não foi mencionada qualquer data exata, quaisquer condições ou monitorização do entendimento e os relatos de ataques permanecem.
Nos últimos meses, a Rússia realizou uma grande contraofensiva para expulsar de Kursk as tropas ucranianas, que ainda ocupam uma pequena faixa do território próximo da fronteira.
Desde que invadiram a região, em agosto de 2024, as forças de Kiev chegaram a ocupar cerca de 1.300 quilómetros quadrados de Kursk.
No entanto, segundo dados do Instituto Americano para o Estudo da Guerra (ISW), um 'think tank' com sede em Washington que monitoriza a situação no terreno desde o começo do conflito, em fevereiro de 2022, a presença das tropas ucranianas na província russa de Kursk está agora reduzida a apenas 80 quilómetros quadrados.
Leia Também: O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, denunciou hoje ataques deliberados da Rússia contra instalações energéticas, com Kiev e Moscovo a acusarem-se mutuamente de desrespeitarem um acordo sobre uma trégua parcial relativa a estes alvos.

É lançado em Bissau o Programa Regional Integrado Digital da África Ocidental (WARDIP) sob o lema "Juntos pela Transformação Digital". O Chefe de Estado, General Umaro Sissoco Embaló preside a cerimónia do Programa destinado a Transformação Digital e Desenvolvimento Tecnológico da Guiné-Bissau através de aumento de acesso e uso de Internet de banda larga.

China está a preparar-se para invadir Taiwan, dizem os analistas. É o que mostram os exercícios militares "quase mensais"
As forças armadas chinesas lançaram mais um exercício de fogo real numa escalada de exercícios de bloqueio perto de Taiwan.

MF || MISSÃO TÉCNICA DO FMI INICIA CONTATOS COM AS AUTORIDADES NACIONAIS
Uma missão da equipa técnica do Fundo Monetário Internacional ( FMI ) liderada por Niko Hobdari, Chefe da Missão para a Guiné-Bissau, iniciou esta quarta-feira (02/4/25), reuniões técnicas com entidades nacionais, no quadro do acordo financeiro entre o Governo e o Fundo Monetário Internacional.
Os contatos da equipa técnica do FMI, iniciaram esta manhã, com uma reunião bilateral com o Ministro das Finanças, Dr Ilídio Vieira Té, na presença dos Secretários de Estado do Tesouro e da Contabilidade Pública e do Orçamento e Assuntos Fiscais.
A equipa do FMI liderada pelo Chefe da Missão para a Guiné-Bissau, vai realizar reuniões entre 02 a 11 de abril, para discutir as políticas macroeconómicas ao abrigo da oitava avaliação do acordo da ECF (Facilidade de Crédito Alargado), que visa apoiar os programas económicos dos países com vista a terem uma posição macroeconómica estável e sustentável, consentânea com uma redução da pobreza e um crescimento forte e duradouro, e também ajudando a catalisar ajuda externa complementar de que o país precisa.
A missão técnica do FMI, que permanecerá no país até ao próximo dia 11 de abril 2025, tem previsto vários encontros com entidades nacionais ligados ao setor económico e financeiro.
Saiba mais em www.mef.gw Bissau, 02 de abril de 2025

Junta militar da Guiné-Conacri leva nova Constituição a referendo em setembro
Por LUSA
A junta militar no poder na Guiné-Conacri anunciou na terça-feira que irá organizar um referendo sobre uma nova constituição em 21 de setembro, como um primeiro passo para o regresso à ordem constitucional.
Sob pressão internacional, a junta, que tomou o poder num golpe a 05 de setembro de 2021, prometeu inicialmente realizar um referendo constitucional e transferir o poder para os civis eleitos antes do final de 2024, mas nenhuma das promessas foi cumprida.
Desde a independência da França em 1958, a Guiné-Conacri tem sido governada por regimes ditatoriais que não conseguiram erradicar a pobreza extrema dos habitantes, apesar dos enormes recursos naturais deste país da África Ocidental.
"A data para a realização do referendo sobre a adoção da nova Constituição está marcada para domingo, 21 de setembro de 2025", de acordo com um decreto presidencial, lido na noite de terça-feira, na televisão pública, pelo ministro e secretário-geral da Presidência da República, general Amara Camara.
O general Mamadi Doumbouya, líder da junta militar, prometeu nas saudações de Ano Novo que 2025 seria um "ano eleitoral crucial para completar o regresso à ordem constitucional", mas sem dar um calendário.
A "carta de transição" estabelecida pela junta logo após o golpe de Estado exige que nenhum membro da junta governamental ou chefe de instituições republicanas se candidate às eleições.
A adoção de uma nova Constituição poderá remover esta barreira, embora Doumbouya tenha declarado repetidamente que não se irá candidatar à presidência.
O anúncio surgiu quatro dias depois de Doumbouya ter concedido um indulto presidencial ao antigo ditador da Guiné-Conacri Moussa Dadis Câmara, por "razões de saúde".
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos disse na terça-feira que o perdão "deve ser anulado", alertando que foge à obrigação dos Estados de combater a impunidade.
"A decisão (...) levanta sérias preocupações sobre o respeito das autoridades interinas pelo devido processo e pelo Estado de direito, e desconsidera o direito das vítimas a recursos efetivos", disse o porta-voz do comissariado.
Seif Magango, em comunicado, salientou que a medida "prejudica os procedimentos judiciais nacionais e contraria os princípios internacionais de direitos humanos que enfatizam (...) a obrigação dos Estados de proteger e garantir os direitos humanos e combater a impunidade".
Também na terça-feira, três organizações não-governamentais de defesa dos direitos humanos classificaram como uma "afronta à justiça e à memória das vítimas do massacre de 2009" o indulto, que permitiu que Dadis Camara, que ocupou a Presidência entre 2008 e 2010, fosse libertado da prisão na sexta-feira à noite.
Em julho de 2024, no final de um processo histórico que durou quase dois anos, Camara foi condenado em primeira instância a 20 anos de prisão por crimes contra a Humanidade, pela sua responsabilidade de comando durante o massacre de 28 de setembro de 2009 em Conacri, quando era chefe da junta militar no poder.
Nesse dia, 156 pessoas foram mortas por balas, facas, catanas ou baionetas, e centenas de outras ficaram feridas, durante a repressão de uma manifestação da oposição num estádio em Conacri e arredores, de acordo com o relatório de uma comissão de inquérito internacional mandatada pela ONU.

União Nacional dos Imames da Guiné-Bissau, promove seu encontro habitual depois da celebração do Eid al-Fitr (reza)...

terça-feira, 1 de abril de 2025
O Presidente da República, visitou as obras de modernização do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, destacando o avanço das infraestruturas que impulsionam o crescimento do país. Entre os projetos em curso, estão o novo terminal de passageiros, o terminal de cargas, o salão presidencial e a nova torre de controlo.

Bruxelas avança com mais 3,5 mil milhões para apoiar Kyiv
A Comissão Europeia desembolsou hoje um terceiro pagamento de 3,5 mil milhões de euros à Ucrânia, ao abrigo do mecanismo criado para o país, elevando o total para quase 20 mil milhões num ano para despesas e reformas.
"A Comissão Europeia continua a apoiar a Ucrânia com o desembolso de um terceiro pagamento regular de quase 3,5 mil milhões de euros no âmbito do Mecanismo de Apoio à Ucrânia. Este financiamento (...) permitirá reforçar a estabilidade macrofinanceira do país, apoiar a sua administração pública e fazer avançar reformas fundamentais a longo prazo", anuncia a instituição em comunicado de imprensa.
O desembolso de hoje eleva o apoio total da União Europeia (UE) à Ucrânia ao abrigo do mecanismo para cerca de 19,6 mil milhões de euros desde o início do programa, a 01 de março de 2024.
A entrega desta verba surge depois de o país ter satisfeito as condições necessárias estabelecidas no plano referente a este terceiro desembolso, nomeadamente depois de ter implementado 13 medidas diferentes como a aprovação de reformas destinadas a aumentar a utilização de energias renováveis, o aumento da autonomia da entidade reguladora da energia, a simplificação dos procedimentos de passagem das fronteiras em conformidade com as normas da UE, a adoção de uma estratégia para a agricultura e o desenvolvimento rural (incluindo a remoção das minas terrestres das zonas agrícolas) e a continuação dos trabalhos de elaboração de uma lista das suas matérias-primas estratégicas e críticas.
O Mecanismo de Apoio à Ucrânia em causa visa apoiar a estabilidade macrofinanceira e a recuperação, reconstrução e modernização do país.
O programa em questão entrou em vigor a 01 de março de 2024 e vai disponibilizar até 50 mil milhões de euros em financiamento estável, sob a forma de subvenções e empréstimos, para apoiar a recuperação, a reconstrução e a modernização da Ucrânia no período de 2024 a 2027.
Deste montante, até 32 mil milhões de euros são mobilizados a título indicativo para apoiar as reformas e os investimentos previstos no plano para a Ucrânia, estando os desembolsos condicionados ao cumprimento pela Ucrânia de uma série de condições preestabelecidas.
Desde a entrada em vigor, o Mecanismo de Apoio à Ucrânia já desembolsou seis mil milhões de euros a título de financiamento intercalar, 1,89 mil milhões de euros em pré-financiamento e duas frações de cerca de 4,2 e 4,1 mil milhões de euros, à qual se soma esta terceira parcela.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Deportações em massa: Trump cumpre promessa e expulsa 100 mil imigrantes dos Estados Unidos
"As entradas ilegais nos Estados Unidos já não são uma forma dissimulada para obter estatuto", disse a fonte ao New York Post, afirmando que os imigrantes têm agora "medo" das consequências da travessia ilegal da fronteira.
"Todos os que são capturados são acusados e cumprem uma pena", indicou ainda a fonte ao diário nova-iorquino.
