domingo, 24 de julho de 2022

O Secretário Nacional do MADEM-G15, Abel da Silva, em representação do Coordenador Nacional, sábado dia 24, em Bissaquel, presenciou o acto político de grande relevância onde ex-militantes do PAIGC que aderiram ao Movimento Para Alternância Democrática (MADEM-G15).

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O momento foi testemunhado por dirigentes do Partido e por citadinos locais.

Teve ainda lugar um jogo de futebol pondo assim frente a frente as equipas de Colômbia e Bidjadj. 

Depois  do encontro o  Secretário Nacional fez a entrega dos cartões aos novos militantes do MADEM-G15 e um breve discurso de agradecimento .


MISSÃO DO PRESIDENTE ÚMARO SISSOCO EMBALÓ EM NOME DA CEDEAO À REPÚBLICA DO BURKINA FASO.

Na sua deslocação para Ouagadougou/BurkinaFaso, em missão da CEDEAO de que é Presidente em Exercício da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo, o General Úmaro Sissoco Embaló e a delegação que o acompanha mantiveram um encontro de trabalho com  o Presidente de Transiçâo do Burkina Faso, seguido de uma conferência de imprensa.


🔴🎥 Communiqué final de la visite du Président en exercice de la CEDEAO

(Ouagadougou, 24 juillet 2022). Le Président du Faso, le Lieutenant-colonel Paul-Henri Sandaogo DAMIBA, a eu une séance de travail, ce dimanche en fin de matinée avec une délégation de la Communauté économique des États de l’Afrique de l’Ouest (CEDEAO). Conduite par le Président en exercice de l’organisation communautaire, le Président bissau-guinéen Umaro Sissoco EMBALO, la délégation était composée du Médiateur de la CEDEAO pour le Burkina, Mahamadou ISSOUFOU et du Président de la commission de la CEDEAO, Dr Omar Alieu TOURAY.

« Nous sommes venus évaluer la progression des engagements qui ont été pris depuis la conférence des Chefs d’État et de Gouvernement de la CEDEAO. Le Président a montré aussi sa vision et ce sur quoi le gouvernement de la Transition doit se focaliser », a déclaré le Président en exercice de la CEDEAO à la fin des travaux.

Umaro Sissoco EMBALO a insisté sur les délais établis par la Commission pour le retour à l’ordre constitutionnel et la mise en place de mécanismes de suivi et d’évaluation comprenant le Médiateur, la CEDEAO, l’Union africaine, les représentants de l’ONU à Ouagadougou.

Sur la question des délais, le Président EMBALO a précisé : « nous avons un consensus de 24 mois qui va du 1er Juillet 2022 au 1er juillet 2024 ». Il a, par ailleurs, rappelé les grandes priorités de la Transition au Burkina Faso qui sont « le défi sécuritaire, les questions humanitaires, le retour à l’ordre constitutionnel et la mobilisation des ressources ».

Le Président en exercice de la CEDEAO a salué les progrès enregistrés par le gouvernement burkinabè en matière de lutte contre le terrorisme et a appelé à une mobilisation aux côtés du peuple du Burkina Faso.

Direction de la Communication de la Présidence du Faso

GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ, CHEFE DE ESTADO GUINEENSE E PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA CONFERÊNCIA DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO DA CEDEAO EM MISSÃO DA ORGANIZAÇÃO REGIONAL EM OUAGADOUGOU.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

A delegação da CEDEAO chefiado pelo Presidente da República da Guiné-Bissau General Úmaro Sissoco Embaló, actual Presidente em Exercício da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO deu inicio aos contactos politicos com vista a encontrar soluções que permitam.levar o Burkina Faso a implementar as últimas Recomendações da Cimeira da CEDEAO realizada em Accra.

Para dar seguimento a sua estratégia, o Presidente Úmaro Sissoco Embaló manteve uma reunião com os representantes da comunidade internacional acreditados em Ouagadougou, tendo o processo de transição como pano de fundo.

O Presidente em Exercício da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO está acompanhado para além do Mediador designado pela CEDEAO para o Burkina Faso, o ex-Presidente da República do Niger, Mahamadou Issoufou e do Presidente da Comissão da CEDEAO,  o ex-Ministro gambiano dos Negócios Estrangeiros, Alieu Touray, pela nossa Ministra de Estado dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação internacional e Comunidades, Suzy Carla Barbosa, pelo Chefe de Gabinete do Presidente da República, Califa Soares Cassamá e pelo Embaixador Alfredo Cabral, Conselheiro Diplomático do Presidente da República.


O General Úmaro Sissoco Embaló, tal como fez em Conakry, procurará inteirar-se melhor sobre o actual estado politico que presentemente se regista no Burkina Faso à luz das últimas recomendações saidas da Cimeira da CEDEAO realizada em Accra/Ghana.

Suspenso das instâncias da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), o Burkina Faso e os membros da junta foram até agora poupados a outras sanções.

Uma missão ministerial da África ocidental que visitou Ouagadougou mostrou-se satisfeita por Damiba estar "aberto" ao diálogo.

A CEDEAOe a União Africana pediram à junta um calendário "razoável" para o "regresso à ordem constitucional", razão pela qual este será um dos principais objectivos da missão do actual Presidente em Exercício da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, General Úmaro Sissoco Embaló na capital burkinabê.


O Presidente Umaro Sissoco Embaló na sua qualidade de Presidente em Exercício da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO deixou esta manhã Bissau rumo à Ouagadougou / Burkina Faso para se inteirar in loco do estado de transição daquele estado membro da organização em conformidade com as Recomendações da Cimeira da CEDEAO realizada a 3 de Julho corrente em Accra/Ghana.

Ao deixar Bissau, o Chefe de Estado e Presidente em Exercício da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO recebeu os cumprimentos de despedidas do Primeiro-Ministro Nuno Gomes Nabiam


China lança com sucesso segundo módulo da estação espacial

© Reuters

Por LUSA  24/07/22 

A China lançou hoje com "sucesso" o segundo de três módulos da sua estação espacial em construção no espaço, um passo crucial para a conclusão da instalação, noticiou hoje a AFP.

A nave espacial Wentian, que pesa cerca de 20 toneladas e não tem astronautas a bordo, foi impulsionada às 07:22 em Lisboa por um foguete Long March 5B a partir do centro de lançamento Wenchang na ilha tropical de Hainan (sul).

Um quarto de hora mais tarde, um funcionário da agência espacial responsável pelos voos tripulados (CMSA) anunciou o "sucesso" do lançamento.

Este módulo de laboratório, que tem quase 18 metros de comprimento e 4,2 metros de diâmetro, deve atracar com Tianhe, o primeiro módulo da estação, que está em órbita desde abril de 2021.

A operação de acoplagem é um desafio para a tripulação, uma vez que requer várias manipulações sucessivas e de alta precisão, nomeadamente com um braço robótico.

"Esta é a primeira vez que a China tem de atracar veículos tão grandes em conjunto", e "é uma operação delicada", disse à AFP Jonathan McDowell, astrónomo do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, nos EUA.

Uma manipulação que terá de ser repetida com a chegada de um novo módulo de laboratório mais tarde, em 2022.

Em última análise, "isto permitirá que a estação seja muito mais eficaz, com o espaço e o poder para realizar mais experiências científicas", diz McDowell.

Equipado com três áreas de dormir, uma sanita e uma cozinha, Wentian servirá como plataforma de apoio para controlar a estação em caso de falha.

O módulo também tem espaços para experiências científicas e inclui uma câmara de ar que se tornará a passagem preferida para passeios espaciais.

Chamada Tiangong (Palácio Celestial) mas também conhecida pela sua sigla CSS (Chinese Space Station em inglês), a estação espacial chinesa deverá estar totalmente operacional até ao final do ano.

Depois de Wentian este fim de semana, os três astronautas da missão Shenzhou-14, atualmente na estação espacial, acolherão o terceiro e último módulo, Mengtian, em outubro.

A estação terá então a sua forma final em forma de T. O seu tamanho será semelhante ao da extinta estação russo-soviética Mir. Espera-se que a sua vida útil seja de pelo menos 10 anos e possivelmente 15 anos.

"A CSS terá então concluído a sua construção em apenas um ano e meio, o ritmo mais rápido da história para uma estação espacial modular", diz Chen Lan, um analista do website Go Taikonauts.com, especializado no programa espacial chinês.

"Em comparação, a construção da Mir e da Estação Espacial Internacional (ISS) levou 10 e 12 anos, respetivamente", disse.

A conclusão do Tiangong permitirá também à China realizar, pela primeira vez, um revezamento da tripulação em órbita.

Esta substituição deverá ter lugar em dezembro, quando os astronautas da Shenzhou-14, atualmente na estação espacial, derem lugar aos da Shenzhou-15.

Tiangong acolherá então os seis membros da tripulação durante vários dias.

A China foi pressionada a construir a sua própria estação porque os Estados Unidos se recusaram a permitir a sua participação no ISS.

O gigante asiático tem vindo a investir milhares de milhões de euros no seu programa espacial há várias décadas.

A China enviou o seu primeiro astronauta para o espaço em 2003. No início de 2019, aterrou uma nave espacial no outro lado da Lua, uma estreia mundial.

Em 2020, trouxe de volta amostras da Lua e finalizou Beidou, o seu sistema de navegação por satélite, um concorrente do GPS norte-americano.

Em 2021, a China aterrou um pequeno robô em Marte e planeia enviar humanos para a Lua até 2030.

UCRÂNIA/RÚSSIA - "Ninguém estará em segurança" com Putin, diz biógrafo John Sweeney

© Lusa

Por LUSA  24/07/22 

O jornalista britânico John Sweeney, autor de um livro biográfico sobre Vladimir Putin, acredita que "ninguém estará em segurança" enquanto o presidente russo continuar no poder, e avisa que a guerra na Ucrânia é uma lição de democracia. 

"Penso que o que os ucranianos nos estão a ensinar é que a democracia deve ser defendida, a liberdade de expressão não é oferecida. E penso que devemos prestar atenção ao que está a acontecer na Ucrânia", afirmou Sweeney à Agência Lusa, a propósito do lançamento do livro "Killer in the Kremlin" ["Assassino no Kremlin"].

"Durante demasiado tempo vivemos demasiado confortavelmente e tornámos-nos ligeiramente 'zombificados'. Mas a Rússia é uma ameaça. Enquanto Putin estiver no poder, ninguém estará em segurança. Temos de fazer-lhe frente", afirma Sweeney, que estava em Kiev quando a Rússia lançou a ofensiva militar sobre a Ucrânia, em 24 de fevereiro.

O livro, que se anuncia como um "relato explosivo do reinado de terror de Putin", é o resultado de 22 anos a seguir o ex-espião e agora presidente, desde a guerra na Chechénia nos anos 2000, quando diz ter visto "provas de crimes de guerra do exército russo". 

Em 2014, deslocou-se à Sibéria e interpelou o presidente russo para a BBC, perguntando-lhe sobre "as mortes na Ucrânia", uma referência ao derrube do avião MH17, que provocou a morte de 298 pessoas.

O avião da Malaysia Airlines que seguia de Amesterdão para Kuala Lumpur despenhou-se após ter sido atingido por um míssil quando sobrevoava o leste da Ucrânia durante o conflito que culminou com a anexação da Crimeia. 

"Não há dúvida de que o MH17 foi rebentado no céu pelo exército russo", apesar dos desmentidos de Moscovo, garante Sweeney, que investigou o acidente para a estação pública britânica. 

Putin respondeu, responsabilizando Kiev por não querer um "diálogo político substancial com o leste do país". Meses mais tarde, a Rússia apoiou as repúblicas separatistas ucranianas de Donetsk e Lugansk e anexou a península da Crimeia.

Em 2018, Sweeney voltou ao tema, investigando as relações com Putin dos oligarcas russos que frequentavam o Reino Unido e as ligações com o Kremlin do empresário Arron Banks, um dos aliados e financiadores de Nigel Farage durante o referendo para o Brexit. 

Mais recentemente, escreveu sobre a proximidade entre o primeiro-ministro Boris Johnson e o antigo espião russo Alexander Lebedev, cujo filho, Evgeny, proprietário dos jornais Evening Standard e Independent, entrou na Câmara dos Lordes com o título Barão Lebedev, de Hampton, no bairro de Richmond, em Londres, sobre o Tamisa, e da Sibéria, na Federação Russa".

O livro inclui informação usada para todos estes trabalhos e também para o 'podcast' "Talking on Putin" ["Falando sobre Putin"], que Sweeney lançou em fevereiro com financiamento coletivo [crowdfunding] a partir de Kiev.

Desde que deixou a BBC, em 2019, Sweeney, de 64 anos continuou como jornalista independente, além de autor de vários livros, o que lhe deu também mais liberdade. 

O novo livro aborda o percurso de Putin através de pessoas que o conheceram, especialistas e também de opositores, e inclui várias teorias por provar, desde a doença que alegadamente afeta Vladimir Putin a rumores de pedofilia e bissexualidade.

Sobre a muito falada deformação facial do presidente russo, sugere que possa ser resultado de um excesso de esteróides, tal como aconteceu com John F. Kennedy por causa dos tratamentos à doença de Addison, que terão como efeito secundário um aumento de agressividade.

Mas isto não quer dizer que Putin tenha enlouquecido, vinca, lembrando a conversa com um psiquiatra.

"Ele é mau, mas não louco. Ele não tem vozes na cabeça, não tem alucinações", argumenta, acrescentando que isto "são boas notícias porque quer dizer que não nos vai atacar com bombas nucleares".

Antes de invadir a Ucrânia, Putin já tinha lançado ataques à ordem internacional e às democracias ocidentais, mantendo-se a suspeita no livro sobre a influência sobre o 'Brexit', apesar de várias investigações oficiais britânicas não terem encontrado indícios.   

"Nenhuma dessas investigações foi de boa qualidade. Aqueles que podem realmente saber são [os serviços de inteligência britânicos] MI6 e não lhes foi pedido que investigassem", afirmou à Lusa, alegando que o Partido Conservador, no poder, não está interessado. 

Sobre o primeiro-ministro, Boris Johnson, reconhece o mérito no confronto da Rússia e de Putin "a partir de 24 de fevereiro", mas deixa críticas sobre as relações anteriores com oligarcas, nomeadamente frequentando festas na mansão dos Lebedev em Itália.

"A relação com os Lebedev é imprópria. Alexander Lebedev foi do KGB e [o KGB] é como o Hotel California", diz, numa referência à música dos Eagles, que cantavam que "nunca se pode sair".

sábado, 23 de julho de 2022

FALADEPAPAGAIO EM UMA ENCRUZILHADA NOVAMENTE... 😕😕😕

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 QUE DEUS NOS AJUDE🔑

UCRÂNIA/RÚSSIA: Rússia nega a Ancara envolvimento no ataque contra o porto de Odessa

© Omar Havana - Pool/Getty Images

Por LUSA  23/07/22 

A Rússia negou hoje a Ancara qualquer envolvimento nos ataques contra o porto ucraniano de Odessa, disse o ministro da Defesa turco, Hulusi Akar.

"Os russos disseram-nos que não tinham absolutamente nada a ver com este ataque e que estavam a analisar o assunto ", disse o ministro turco, enquanto Moscovo não reagiu oficialmente.

A Turquia disse também, contudo, estar "preocupada" com os ataques no porto ucraniano de Odessa, um dia após a assinatura em Istambul por Kyiv e Moscovo de um acordo para a retoma das exportações de cereais bloqueadas pela guerra.

"O facto de que tal incidente aconteceu logo após o acordo a que chegamos ontem... preocupa-nos verdadeiramente", disse o ministro da Defesa turco, Hulusi Akar.

"Continuaremos a assumir as nossas responsabilidades no acordo que alcançamos ontem", acrescentou.

Este acordo deve permitir a exportação de 20 a 25 milhões de toneladas de cereais bloqueados na Ucrânia devido ao conflito em curso.

A Ucrânia e a Rússia assinaram na sexta-feira acordos separados com a Turquia e a ONU para desbloquear a exportação de cerca de 25 milhões de toneladas de cereais presos nos portos do Mar Negro.

Numa cerimónia realizada no Palácio Dolmabahçe, na cidade turca de Istambul, com a parceria da Turquia e da ONU, foram assinados dois documentos - já que a Ucrânia recusou assinar o mesmo papel que a Rússia - devendo o acordo vigorar durante quatro meses, sendo, no entanto, renovável.

Depois de dois meses de duras negociações, os documentos visam criar um centro de controlo em Istambul, dirigido por representantes das partes envolvidas: um ucraniano, um russo, um turco e um representante da ONU, que deverão estabelecer o cronograma de rotação de navios no Mar Negro.

O acordo implica também que passe a ser feita uma inspeção dos navios que transportam os cereais, para garantir que não levam armas para a Ucrânia.

O Governo ucraniano acusou hoje a de "cuspir na cara" da ONU e da Turquia com o ataque lançado hoje contra o porto comercial de Odessa, uma infraestrutura chave para a exportação de cereais pelo Mar Negro.

Num comunicado citado pelo portal oficial Ukrinfrom, de Kyiv, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia afirma que a Rússia deve assumir "toda a responsabilidade" se o acordo alcançado na sexta-feira em Istambul, entre Kyiv e Moscovo, for quebrado.

Fidélis Forbs, Ministro das obras públicas foi hoje dar apoio aos Juventudes do Círculo Eleitoral 24 concretamente no Cupelum de baixo onde já uma semana está a decorrer uma limpeza de grande invergadura nas valetas que liga via de Santa Luzia a Couqueiros.

Nickson M. Da Silva / Mustafa Cassamá 

Intermediários queixam se de bloqueio no descarregamento e carregamento da castanha para exportação da castanha de caju.

 Radio TV Bantaba 

GOVERNO PROMETE ADOTAR “GESTÃO PROFISSIONAL” DO ESTÁDIO 24 DE SETEMBRO


 JORNAL ODEMOCRATA
  23/07/2022  

O governo prometeu adotar um quadro de “Administração da Gestão Profissional” no Estádio Nacional 24 de Setembro, depois das obras de requalificação do único recinto com a capacidade de receber competições desportivas internacionais na Guiné-Bissau.

A informação foi transmitida na sexta-feira, 22 de julho de 2022, pelo ministro da Juventude, Cultura e Desportos, Augusto Gomes, à margem do encerramento do seminário de Administração Desportiva, realizado num dos hotéis em Bissau, organizado pelo Comitê Olímpico da Guiné-Bissau.

“Depois de resolvermos a questão de padronização do estádio de forma a poder acolher todos os eventos internacionais desportivos, não só o futebol, é preciso sair do amadorismo, porque 24 de setembro é um recinto internacional, pelo que ter uma gestão profissionalizada”, disse.

“Existe tecnologia em toda parte do mundo. Portanto, se a questão é o relvado, há placa para proteção do relvado quando se pretende realizar um show (concerto musical), não há nada incompatível”, esclareceu. 

O titular da pasta dos desportos exortou que todos os espaços circundantes do Estádio 24 de Setembro devem ser próprios, permitindo assim os cidadãos terem confortos no recinto.

Gomes anunciou que o executivo vai focalizar na criação de infraestruturas desportivas que permitam aos cidadãos praticarem o desporto de forma inclusiva e harmonizada.

Segundo a explicação do governante, além da requalificação do Estádio 24 de Setembro, o executivo vai também reabilitar o Estádio Lino Correia, através de uma parceria pública e privada.

O governante revelou ainda que existem investidores privados que estão interessados na iniciativa de parceria pública e privada, nomeadamente os bancos comerciais do país.

Perante os dirigentes desportivos das diferentes federações e associações, o governante afirmou que o setor desportivo nacional deixou de ser parente “pobre” no processo da governação, uma vez que tem toda estrutura governamental ao seu lado.

Numa recente entrevista ao jornal “O Democrata”, o titular da pasta dos Desportos defendeu a prestação de contas por parte, não só da equipa técnica da Seleção Nacional de Futebol, mas também dos próprios jogadores.

De salientar que as obras da requalificação do Estádio Nacional 24 de setembro devem terminar antes do final de agosto próximo para receber o jogo da fase de qualificação para o Campeonato Africano das Nações (CAN’2023) entre a Guiné-Bissau e a Nigéria, agendado para setembro.

A garantia foi dada pelo Diretor Técnico da empresa francesa “Gregori”, Omar El Goutit, em conferência de imprensa conjunta com a Direção-Geral dos Desportos, no início dos trabalhos de requalificação.

Por: Alison Cabral

Foto: AC

Portos ucranianos atingidos horas depois do acordo sobre os cereais... Várias explosões atingiram a cidade portuária de Odessa na manhã deste sábado.

© Getty

Notícias ao Minuto  23/07/22 

As forças russas já começaram a bombardear de novo os portos ucranianos, horas depois de terem assinado o acordo sobre as exportações.

Várias explosões atingiram a cidade portuária de Odessa na manhã deste sábado. A causa das explosões ainda não é clara, segundo o canal britânico BBC.

De acordo com os termos do acordo, desta sexta-feira, mediado pela ONU e pela Turquia, a Rússia concordou em não atacar os portos enquanto os embarques de cereais estiverem em trânsito.

Este acordo foi descrito pelo secretário-geral da ONU como "um farol no Mar Negro" depois de meses de conflito.

Mas, de acordo com o que Oleksiy Honcharenko, um parlamentar de Odessa, escreveu no Telegram, houve seis explosões na cidade e o porto pegou fogo após o ataque desta manhã, o que vai contra esta promessa.

Honcharenko acrescenta ainda que as defesas aéreas ucranianas derrubaram vários outros mísseis e os aviões estiveram envolvidos em combates aéreos sobre a cidade.

"Esses canalhas assinam contratos com uma mão e lançam mísseis com a outra", escreveu.

"Precisamos de aviões e precisamos afundar toda a frota do Mar Negro da Federação Russa. Este será o melhor acordo para a exportação de cereais", sublinha ainda.

Recorde-se que, esta sexta-feira Kyiv e Moscovo assinaram um acordo para permitir a exportação de milhões de toneladas de cereais retidos na Ucrânia.

Tendo em conta este novo entendimento a Rússia concordou em não visar portos enquanto os embarques estiverem em trânsito e a Ucrânia prometeu guiar os navios de carga através das águas minadas.

O acordo - que levou dois meses para ser alcançado - deve agora durar 120 dias, com um centro de coordenação e monitoramento estabelecido em Istambul, na Turquia, composto por funcionários da ONU, turcos, russos e ucranianos. Este só pode ser renovado se ambas as partes concordarem.


União Africana saúda acordo de desbloqueio das exportações de cereais

© Getty Images

Por LUSA   23/07/22 

A União Africana (UA) "saudou" hoje o acordo assinado entre a Rússia e a Ucrânia para desbloquear as exportações de cereais, um "desenvolvimento bem-vindo" para o continente que enfrenta um risco acrescido de fome.

O acordo é "uma resposta" à visita de junho à Rússia do Presidente senegalês, Macky Sall, atual presidente da UA, e de Moussa Faki, presidente da comissão da UA, que tinha sublinhado ao Presidente russo, Vladimir Putin, "a urgência do regresso dos cereais da Ucrânia e da Rússia aos mercados mundiais", disse a organização num comunicado.

"A UA reitera o apelo para um acordo de cessar-fogo imediato e para a abertura de novas negociações políticas sob os auspícios das Nações Unidas, no interesse da paz e da estabilidade mundial", afirma-se no comunicado.

Entretanto, o Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, e o Presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, saudaram a retoma das exportações de cereais da Ucrânia e da Rússia, sob a supervisão da Turquia e das Nações Unidas.

"A nossa dependência contínua de quantidades maciças de cereais dessa parte do mundo deve ser vista como um risco e um perigo real para os 1.300 milhões de pessoas dos países africanos. Devemos, portanto, utilizar este conflito como um alerta", disse Ramaphosa, numa conferência de imprensa em Pretória, relatada pela BBC.

O Presidente sul-africano salientou que o bloqueio de cereais nos portos ucranianos tinha forçado os países africanos a repensar o abastecimento alimentar devido à elevada dependência das importações.

Por outro lado, Ouattara disse estar satisfeito por ver que o Presidente russo tinha concordado em assinar o acordo.

"Também indiquei ao Presidente (ucraniano) Volodymyr Zelensky que queria que o abastecimento se tornasse uma prioridade para o continente africano devido à fragilidade das suas economias e à situação social em muitos países", acrescentou o Presidente da Costa do Marfim.

A invasão da Ucrânia pela Rússia - dois países que juntos representam 30% das exportações mundiais de trigo - provocou um aumento do preço dos cereais e do petróleo, bem como dos fertilizantes.

A ONU disse temer "um furacão de fome", principalmente nos países africanos que importavam mais de metade do seu trigo da Ucrânia ou da Rússia.

O Corno de África (Quénia, Etiópia, Somália, Djibuti) enfrenta a sua pior seca dos últimos 40 anos, que deixou pelo menos 18 milhões de pessoas com fome.

O acordo assinado na sexta-feira em Istambul entre a Rússia e a Ucrânia prevê o estabelecimento de "corredores seguros" para permitir a circulação de navios mercantes no Mar Negro, que Moscovo e Kiev se comprometem "a não atacar", de acordo com um responsável das Nações Unidas.

Nos termos do acordo, uma coligação de pessoal turco, ucraniano e da ONU supervisionará o carregamento de cereais em navios nos portos ucranianos de Odessa, Chernomosk e Pivdenyi, antes de navegar numa rota pré-planeada através do Mar Negro.

Os navios atravessarão o Mar Negro até ao Estreito do Bósforo na Turquia, onde será criado um centro de coordenação conjunto em Istambul, incluindo representantes da ONU, Ucrânia, Rússia e Turquia. Este centro será também responsável por examinar os navios que entram na Ucrânia para garantir que não transportam armas ou equipamento de combate.

OMM : Seca e alterações climáticas têm efeitos graves na América Latina

© iStock

Por LUSA   23/07/22  

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) alertou hoje que fenómenos extremos como a megasseca, as ondas de calor terrestres e marítimas, o derretimento dos glaciares, a pluviosidade extrema e a desflorestação estão a afetar a América Latina e Caraíbas.

O alerta foi dado em Genebra, durante a apresentação do relatório o "O Estado do Clima na América Latina e Caraíbas 2021", que chama a atenção para "os profundos impactos nos ecossistemas, na segurança alimentar e hídrica, na saúde humana e na luta (local) contra a pobreza".

"As taxas de desflorestação foram as mais elevadas desde 2009, prejudicando o ambiente e dificultando os esforços de mitigação das alterações climáticas. Os glaciares andinos perderam mais de 30% da sua superfície em menos de 50 anos. E a mega-seca no centro do Chile é a mais persistente do último milénio", explica.

Segundo o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, "os riscos hidrometeorológicos como secas, ondas de calor e frio, ciclones tropicais e inundações, causaram a perda de centenas de vidas, graves danos na produção agrícola e nas infraestruturas, e o deslocamento da população".

"Se prevê que o aumento do nível do mar e o contínuo aquecimento dos oceanos continuem a afetar a subsistência, o turismo, a saúde, a alimentação, a energia e a segurança hídrica (...) Para muitas cidades andinas, o derretimento dos glaciares representa a perda de uma importante fonte de água doce que é agora utilizada para uso doméstico, irrigação e geração de energia hidroelétrica", explicou.

Segundo Taalas "a contínua degradação da floresta tropical amazónica continua a ser uma grande preocupação para a região e para o clima global, dado o papel desta floresta no ciclo do carbono".

Mário Cimoli, da Comissão Económica para a América Latina e Caraíbas (CEPAL) alertou que as alterações climáticas e "os efeitos combinados da pandemia da covid-19" afetaram "a biodiversidade da região", fazendo "estagnar décadas de progresso contra a pobreza, a insegurança alimentar e a redução das desigualdades".

Segundo o relatório a taxa média de aumento da temperatura foi de 0,2 °C por década entre 1991 e 2021, em comparação com 0,1 °C entre 1961 e 1990.

Os glaciares dos Andes tropicais perderam pelo menos 30% da sua superfície desde os anos 80 e alguns glaciares do Peru chegaram a perder mais de 50%. O recuo dos glaciares e a perda de massa de gelo agravaram o risco de escassez de água para a população andina e os ecossistemas.

O nível do mar subiu a um ritmo mais rápido do que à escala mundial, especialmente na costa atlântica da América do Sul, a sul do equador (3,52 ± 0,0 mm por ano de 1993 a 2021), no Atlântico Norte subtropical e no Golfo do México (3,48 ± 0,1 mm por ano de 1993 a 1991), ameaçando a população das zonas costeiras, contaminando os aquíferos de água doce, desgastando as costas, inundando as zonas baixas e aumentando o risco de tempestades.

A megasseca no Chile continuou por 13.º ano, tornando-se a mais longa no último milénio. Além disso, uma seca de vários anos na bacia Paraná-Plata, a pior desde 1944, afetou o Brasil e partes do Paraguai e da Bolívia.

Na bacia do Paraná-Plata, os danos à agricultura reduziram as colheitas de soja e milho, afetando os mercados agrícolas globais e, na América do Sul em geral, a seca causou um declínio de 2,6% na colheita de cereais em 2020/2021 em comparação com a época anterior.

2021 registou a terceira temporada de furação mais ativa do Atlântico e as chuvas extremas causaram inundações e deslizamentos de terras, ocasionando perdas significativas, centenas de mortos, dezenas de milhares de casas destruídas ou danificadas e centenas de milhares de pessoas deslocadas.

A desflorestação na floresta amazónica brasileira duplicou e atingiu o nível mais alto desde 2009. Em 2021, perdeu-se mais 22% de área florestal do que em 2020, explica o relatório.

Por outro lado, 7,7 milhões de pessoas na Guatemala, El Salvador e Nicarágua registaram níveis elevados de insegurança alimentar em 2021.

Segundo o relatório afirma é preciso reforçar os sistemas de alerta de perigos e os dois oceanos locais (Pacífico e Atlântico) estão a aquecer e a acidificar como resultado do dióxido de carbono.

Google começará a testar nas ruas os óculos de Realidade Aumentada... A empresa garantiu que está a levar em conta a privacidade de quem vai testar o equipamento e dos que estão à sua volta.

© Reuters

Notícias ao Minuto  22/07/22 

A Google partilhou uma publicação no seu blogue oficial onde refere que, a partir do próximo mês, começará a testar publicamente os seus óculos de Realidade Aumentada.

O objetivo da tecnológica de Mountain View é “compreender melhor como estes dispositivos podem ajudar as pessoas nas suas vidas quotidianas”, indicando que confiará estes dispositivos aos seus trabalhadores e pessoas previamente selecionadas.

“À medida que desenvolvemos experiências como a navegação por Realidade Aumentada, [estes testes públicos] vão ajudar-nos a levar em conta fatores como o estado do tempo e interseções mais movimentadas - que podem ser difíceis, e às vezes impossíveis, de recriar a 100% dentro do laboratório”, pode ler-se na publicação.

Para quem está preocupado com possíveis atentados à respetiva privacidade, a Google fez questão de assegurar que os óculos de Realidade Aumentada terão algumas limitações - nomeadamente no que diz respeito à capacidade de captar fotografias e vídeo.

“Estamos no início e queremos fazer as coisas bem, por isso estamos a seguir em frente lentamente, com um forte foco em garantir a privacidade de quem testa [os óculos de Realidade Aumentada] e de quem está à volta”, garantiu a tecnológica norte-americana.

Ministério do Comércio e a Câmara do Comércio_CCIAS acertam passos e criam espaço de concentração que visa procurar saídas para a subida de preços dos produtos de primeira necessidade e a organização do setor privado.

UCRÂNIA/RÚSSIA - Paz no mar, mas guerra no ar. Ataques aéreos continuam a matar ucranianos

© Lusa

Por LUSA  22/07/22 

Socorristas recuperaram três corpos de uma escola atingida por um míssil russo no leste da Ucrânia, disseram esta sexta-feira as autoridades ucranianas, referindo que este foi apenas um de uma série de ataques contra o país.

As baixas na cidade de Kramatorsk surgiram após um grande ataque na quinta-feira numa área densamente povoada da segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv, que matou pelo menos três pessoas e feriu 23.

Os ataques coincidem com o acordo mais relevante entre Rússia e Ucrânia desde o início do conflito, em fevereiro. Os dois países estabeleceram hoje compromissos com a Turquia e a ONU para o desbloqueio dos cereais nos portos ucranianos e algumas exportações russas de cereais e fertilizantes.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, afirmou esta noite no seu discurso em vídeo que os acordos oferecem "uma oportunidade de evitar uma catástrofe global: uma fome que poderia conduzir ao caos político em muitos países do mundo".

No entanto, a guerra que bloqueou esses carregamentos de cereais durante quase cinco meses não diminuiu. A Rússia reiterou esta semana os seus planos de confiscar territórios além da Ucrânia oriental, onde os militares russos têm tentado conquistar a região de Donbass, incluindo as províncias de Donetsk e Luhansk.

"Os ataques russos em escolas e hospitais são muito dolorosos e refletem o seu verdadeiro objetivo de reduzir cidades pacíficas a ruínas", disse o governador de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, em comentários televisivos, repetindo o seu apelo à saída dos residentes.

Contudo, a Rússia deu um relato diferente sobre o ataque. O porta-voz do ministério da Defesa russo, o tenente-general Igor Konashenkov, explicou que o ataque matou mais de 300 tropas ucranianas que utilizavam aquela escola de Kramatorsk como base, sublinhando um outro ataque destruiu um depósito de munições na cidade de Mykolaiv, no sul do país.

Igor Konashenkov revelou também que as forças russas destruíram nas últimas duas semanas quatro sistemas de foguetes de artilharia de alta mobilidade fornecidos pelos Estados Unidos da América (EUA), que disseram ter fornecido a Ucrânia com 12 dos lançadores de mísseis. Todavia, as reivindicações não puderam ser verificadas de forma independente.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de 5.100 civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar russa causou a fuga de mais de 16 milhões de pessoas, das quais mais de 5,9 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU. Também segundo as Nações Unidas, mais de 15,7 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.


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sexta-feira, 22 de julho de 2022

ESTADO-MAIOR DESPEJA MILITARES SEM FUNÇÕES DAS RESIDÊNCIAS DAS FORÇAS ARMADAS

Por: Turé da Silva  radiosolmansi.net

O Estado-maior das forças Armadas advertiu aos oficiais militares sem funções a desocuparem as residências das forças armadas, caso contrário serão usados meios coercivos para fazer cumprir a ordem.

A advertência do estado-maior foi transmitida hoje durante a conferência realizada no quartel general de Amura que tem como objectivo esclarecer a opinião pública sobre o comportamento dos oficiais-militares que perderam as suas funções, a mais de três anos, que não querem acatar a ordem dada de abandonar as casas militares.

Porta-voz do estado-maior igualmente chefe do gabinete do chefe Estado Maior, Samuel Fernandes, exortou os militares implicados, a cumprir o aviso.

“ Vários avisos foram emitidos pelo órgão de património de estado-maior das forças armadas, inclusive com a intervenção da inspecção das forças armadas, mas continuam a ocupar a revelia”, diz adiantando que “ não queremos usar os meios coercivos para fazer a desocupação das residências, porque não abona o bom nome de um oficial que contribuiu durante longos anos para o serviço da defesa da pátria, mas também é claro que a lei é geral, abstracta e deve ser comprido por todos” afirmou o porta-voz do estado-maior das força armadas.

Samuel Fernandes disse ainda que o não cumprimento das orientações, vão usar as medidas coercivas para fazer cumprir a ordem.

“Estamos apelar mais uma vez a colaboração destes oficiais e respectivas famílias para que colaborem para o prestígio da própria família, caso contrário, vamos usar as medidas coercivas para fazer cumprir a ordem”, avisou.

Segundo a fonte que a Rádio Sol Mansi junto às forças armas, são cinco oficias militares nestas condições e que não estão a desempenhar as funções há mais de 4 anos.

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O ultimato foi hoje transmitido, numa conferência de imprensa, pelo general Samuel Fernandes, chefe do gabinete do chefe das Forças Armadas guineenses, Biague Na Ntan.

@Radio Bantaba

Banco Mundial anuncia apoio de 100 milhões de dólares ao África CDC

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Por LUSA  22/07/22 

O Banco Mundial vai apoiar o Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças (África CDC) no valor de 100 milhões de dólares para fortalecer a preparação da saúde pública do continente, anunciou esta sexta-feira a instituição financeira.

"O Banco Mundial aprovou um programa de apoio para o África CDC que vai ajudar a melhorar a capacitação técnica da instituição e fortalecer o seu enquadramento institucional para intensificar o apoio aos países africanos na preparação, deteção e resposta a surtos de doenças e emergências de saúde pública", lê-se no comunicado hoje difundido pelo Banco Mundial, que dá conta do apoio de cerca de 98 milhões de euros.

No texto, o Banco explica que "as abordagens regionais às políticas de saúde e as intervenções em complemento aos esforços globais e dos países mostram o valor de um Centro forte e empenhado na salvaguarda da saúde do continente".

Citado no comunicado, Ahmed Ogwell Ouma, diretor em exercício do África CDC, organismo da União Africana, afirmou: "África está a mudar a sua dinâmica no seu caminho rumo a uma Nova Ordem Pública de Saúde; vemos este projeto, e mais importante ainda, a nossa parceria com o Banco Mundial, como extremamente importante, especialmente na transição da instituição, e estamos ansiosos por colaborar com os parceiros para maximizar o impacto deste investimento crucial na garantia do futuro da saúde do continente".

O projeto, lê-se ainda no comunicado, vai ajudar a promover as capacidades regionais críticas para garantir um continente resiliente e preparado, através da manutenção de uma força laboral robusta, para além do reforço em várias áreas, como a contratação de epidemiologistas e o aumento da produção de vacinas e material médico.

Guiné-Bissau exporta sessenta mil toneladas da castanha de caju no universo de 216 mil toneladas de Stok em diferentes armazéns em Bissau.

A informação foi avançada pelo Ministro do Comércio Abas Djaló na sequência da visita do vice Primeiro-ministro, Soares Sambu para constatar o andamento das exportações e os trabalhos de montagem de nova báscula nos serviços da APGB.


CPLP - Cabo Verde altera lei de estrangeiros para aplicar acordo de mobilidade

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Por LUSA   22/07/22 

O governo cabo-verdiano aprovou em Conselho de Ministros alterações à lei sobre os estrangeiros, permitindo acomodar na legislação nacional as normas do acordo de mobilidade dentro da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), aprovado há um ano.

"Um ano depois da sua assinatura e numa altura em que oito dos nove Estados-membros da CPLP concluíram já o seu processo de ratificação do acordo, aprovando a estrutura e os princípios essenciais propostos por Cabo Verde desde a primeira hora, o governo dá mais um passo decisivo ao proceder à alteração da nossa lei de estrangeiros, visando incorporar na lei interna o acordo de mobilidade", anunciou esta sexta-feira o ministro da Administração Interna, Paulo Rocha.

Em causa está um projeto de proposta de Lei que procede à terceira alteração à lei que define o regime jurídico de entrada, permanência, saída e a expulsão de estrangeiros do território cabo-verdiano, bem como a sua situação jurídica, "de modo a incorporar as disposições normativas do acordo sobre a mobilidade entre os Estados-membros da CPLP, ratificado em agosto de 2021" pelo parlamento de Cabo Verde, nas modalidades genéricas de estadias de curta duração, estadias temporária com duração de um ano e residência.

"Ontem [quinta-feira] tivemos a boa notícia que Portugal aprovou, na Assembleia da República, a sua alteração à lei de estrangeiros, visando também a incorporação do acordo de mobilidade na sua lei interna, com apenas uma condição: a reciprocidade. O governo [de Cabo Verde] aprovou ontem a proposta de alteração da nossa lei de estrangeiros, que agora segue para o parlamento visando a aprovação e subsequente promulgação, garantindo também a reciprocidade como princípio no âmbito da mobilidade na CPLP", acrescentou Paulo Rocha, ao apresentar, em conferência de imprensa, a proposta de alteração legislativa aprovada em Conselho de Ministros.

As alterações em Cabo Verde vão permitir garantir a "reciprocidade" com o que for aprovado por cada um dos restantes Estados-membros da CPLP, com o governante a dar o exemplo de Portugal como o país com o processo mais avançado para a implementação deste acordo, preparado durante a presidência cabo-verdiana da comunidade e ratificado por todos os Estados-membros na última cimeira de chefes de Estado da organização, em julho do ano passado, em Luanda.

"Contamos que da parte dos outros países haja uma simplificação gradual, mas evidente, dos procedimentos. A lei aprovada ontem na Assembleia da República, daquilo que conhecemos, dá perspetivas bastante positivas daquilo que é a abertura de pelo menos um Estado-membro, de Portugal. Há que ver ainda como é que evoluiu em relação aos outros Estados-membros, mas para já, relativamente a Portugal, pode não ser necessária a assinatura de nenhum outro instrumento adicional de parceria, desde que Cabo Verde também faça esta alteração na sua lei interna", acrescentou.

Sem entrar em detalhes, o ministro afirmou que as alterações agora provadas pelo governo visam sobretudo a "tramitação" dos processos, os prazos e "uma definição melhor daquilo que são as categorias", embora o acordo de mobilidade tenha como base que cada Estado avança à velocidade e nível que entender, na sua aplicação.

"Na perspetiva de Cabo Verde, a CPLP ganha cada vez maior relevância se funcionar como efetiva instância de estreitamento das relações entre pessoas, empresas e instituições da sociedade civil dos diferentes países que compõem a comunidade, se as restrições ao fluxo de entrada e permanência em territórios de povos que se consideram amigos e irmãos, forem progressivamente simplificadas e reduzidas", explicou.

Integram a CPLP, além de Cabo Verde e Portugal, também o Brasil, Timor-Leste, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe, Angola e Moçambique.

"Cabo Verde passará a estar em condições de estabelecer mobilidade com os diferentes países da CPLP por duas vias: através da assinatura de instrumentos adicionais de parceria, isto é, uma espécie de acordo Estado a Estado, e também diretamente, pela via do regime da reciprocidade assegurado pelas respetivas leis internas", disse ainda Paulo Rocha.