quarta-feira, 30 de abril de 2025

O Presidente norte-americano, Donald Trump, afastou os nomeados pelo ex-Presidente Joe Biden para o Conselho Memorial do Holocausto dos Estados Unidos, incluindo Doug Emhoff, marido da ex-vice-Presidente Kamala Harris.

© REUTERS/Kevin Mohatt   Lusa  30/04/2025 

 Trump afasta do Conselho Memorial do Holocausto próximos de Joe Biden

O Presidente norte-americano, Donald Trump, afastou os nomeados pelo ex-Presidente Joe Biden para o Conselho Memorial do Holocausto dos Estados Unidos, incluindo Doug Emhoff, marido da ex-vice-Presidente Kamala Harris.

Emhoff, que é judeu e liderou os esforços da administração democrata de Biden para combater o antissemitismo, criticou a decisão de Trump, dizendo que "a memória e a educação do Holocausto nunca devem ser politizadas". 

"Transformar uma das piores atrocidades da história numa questão polémica é perigoso --- e desonra a memória de seis milhões de judeus assassinados pelos nazis, que este museu foi criado para preservar", adiantou.

Outros demitidos juntamente com Emhoff incluem o ex-chefe de gabinete de Biden, Ron Klain, e a ex-assessora de política interna Susan Rice.

O Conselho Memorial do Holocausto dos Estados Unidos foi criado pelo Congresso em 1980 para preservar a memória do Holocausto e angariar fundos privados para construir um Museu, inaugurado em 1993.

Segundo o site da entidade, o Conselho tornou-se depois o conselho administrativo do Museu, independente do governo e que opera como uma parceria público-privada que recebe financiamento federal para apoiar as operações do edifício.

O Conselho, que se reúne duas vezes por ano, é composto por 55 membros nomeados pelo Presidente, para além de cinco membros do Senado e da Câmara dos Representantes e três membros dos Departamentos de Educação, Interior e Estado.

As nomeações presidenciais têm a duração de cinco anos, enquanto os mandatos de 11 membros expiram todos os anos, segundo o site.


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Depois de Burundi, o Presidente da República visita os seus homólogos da Ruanda Paulo Kagame e Félix Tshisekedi da RDC, dois países cujas relações são marcadas por conflitos.

O General Umaro Sissoco Embaló tenta influenciar as partes para sentar-se a mesa e, negociar a paz. 

Durante a visita, o Presidente Embalo foi condecorado com Grande Coordenador na Ordem Nacional dos Heróis Kabila-Lumumba e nomeado Grão- Chanceler das Ordens Nacionais, em reconhecimento ao seu compromisso com o pan-africanismo e a paz na África.



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NATO: Os Estados Unidos aprovaram hoje a venda à Polónia, membro da NATO, de 400 mísseis ar-ar de médio alcance por 1,33 mil milhões de dólares (1,17 mil milhões de euros).

© Saeed Qaq/Anadolu via Getty Images  Lusa  29/04/2025 

EUA aprovam venda de mísseis à Polónia no valor de 1,17 mil milhões

Os Estados Unidos aprovaram hoje a venda à Polónia, membro da NATO, de 400 mísseis ar-ar de médio alcance por 1,33 mil milhões de dólares (1,17 mil milhões de euros).

"Esta venda proposta aumentará a capacidade da Polónia para lidar com ameaças atuais e futuras, fornecendo defesa ar-ar para proteger as forças polacas e aliadas em transição ou em combate, e aumentará significativamente a contribuição da Polónia para os requisitos da NATO", afirmou em comunicado a Agência de Cooperação em Segurança de Defesa dos EUA (DSCA). 

A venda "apoiará os objetivos da política externa dos EUA e a segurança nacional ao aumentar a segurança de um aliado da NATO que é uma força para a estabilidade política e económica na Europa", acrescentou a agência.

Depois de o Departamento de Estado ter dado luz verde, o Congresso norte-americano ainda tem de aprovar a transação.

Varsóvia empreendeu uma modernização do seu exército nos últimos anos, acelerada pela invasão russa da vizinha Ucrânia.

A Polónia está a concretizar uma série de grandes aquisições de equipamentos militares, principalmente dos Estados Unidos e da Coreia do Sul.

Prometeu ainda gastar mais de 5% do seu produto interno bruto (PIB) em defesa no próximo ano, atendendo a uma exigência norte-americana.

A maior parte da ajuda militar a Kyiv passa pelo território deste estado, membro da União Europeia.


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Alimentação: Estes sete alimentos podem prejudicar (muito) a saúde do seu intestino... Podem ter um sabor delicioso, mas médicos e nutricionistas concordam que os deve evitar se quiser manter o seu intestino feliz e saudável.

© Shutterstock  Notícias ao Minuto  29/04/2025 

Tudo o que come passa pelo seu intestino, então provavelmente não é surpresa que os alimentos que consome possam ter um enorme impacto na saúde do mesmo. 

O seu intestino está cheio de trilhões de bactérias, vírus, fungos e outros micróbios que se alimentam dos alimentos que ingere. Se forem bem alimentados, pode ser um benefício para a sua saúde em geral.

"Infelizmente, nem todos os alimentos são bons para o intestino e para os micróbios que nele vivem. Gases, inchaço, cólicas, diarreia e constipação não são nada agradáveis", explica Anish A. Sheth, médico da Penn Medicine e chefe de Gastroenterologia do Princeton Medical Center. "Um intestino doente afeta a digestão, a energia, a nossa capacidade de trabalhar e socializar, e até a nossa saúde mental."

Para manter o seu sistema digestivo a funcionar da melhor forma possível, Sheth recomenda beber bastante água, praticar exercícios regularmente, priorizar o sono e, se conseguir, evitar ao máximo os seguintes alimentos:

1 - Carnes processadas: Podem levar à diminuição de bactérias intestinais benéficas;

2 - Alimentos ultra processados: Batatas fritas de pacote ou pizza congelada desregulam o microbioma e causam inflamação, aumentando o risco de desenvolver doenças inflamatórias intestinais, como a doença de Crohn;

3 - Adoçantes artificiais: Podem desregular a microbiota intestinal, levando potencialmente à intolerância à glicose e a problemas metabólicos;

4 - Grãos refinados: Alimentos como macarrão instantâneo, bagels e, sim, pão branco, pizza e massa têm sido associados a uma menor diversidade microbiana no intestino;

5 - Alimentos com açúcares adicionados: Estudos mostram que o excesso de açúcar alimenta bactérias intestinais prejudiciais;

6 - Alimentos fritos: Podem levar a um microbioma intestinal menos diverso, o que pode promover o crescimento de bactérias nocivas e contribuir para doenças crónicas;

7 - Álcool: O consumo de álcool é um fator de risco para muitos tipos de cancro intestinal, incluindo esófago, estômago e cólon.


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terça-feira, 29 de abril de 2025

Portugal: A REN adiantou esta terça-feira que o intercâmbio comercial de energia entre Portugal e Espanha não está a funcionar por precaução, após o apagão maciço que atingiu a Península Ibéria.

JOSE SENA GOULAO/LUSA  SIC Notícias, 29 abr. 2025

Troca comercial de energia entre Portugal e Espanha parada por precaução

REN espera que a "fase final" para a "estabilização completa do sistema" esteja concluída até às 00h00 de quarta-feira.

A REN adiantou esta terça-feira que o intercâmbio comercial de energia entre Portugal e Espanha não está a funcionar por precaução, após o apagão maciço que atingiu a Península Ibéria.

O administrador da REN, João Faria Conceição, referiu ainda que espera que a "fase final" para a "estabilização completa do sistema" esteja concluída até às 00:00 de quarta-feira, em declarações na CNN Portugal.

João Faria Conceição esclareceu que, pouco antes das 23:30 de segunda-feira, foi restabelecida a ligação a toda a sua infraestrutura, enquanto a operadora da rede de distribuição ligou esta terça-feira "muito cedo" os últimos pontos de consumo.

"Estamos a caminhar para uma situação normal", mas "a parte da distribuição está a demorar um pouco mais", sublinhou o administrador da empresa responsável pelo transporte de eletricidade e gás em Portugal.

O administrador executivo da REN realçou que é ainda necessário "garantir a estabilização completa do sistema" para conseguir o normal funcionamento dos mercados grossistas.

"A partir daí, podemos dizer que o sistema voltou, tanto técnica como economicamente, ao funcionamento completamente normal", continuou, acrescentando que espera que esta etapa final esteja concluída até à meia-noite de hoje.

Para isso, é necessário "gerir o sistema em separado", uma decisão tomada em "total coordenação" com o governo português e a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), bem como com as autoridades e contrapartes da rede elétrica espanhola.

"As interligações entre os sistemas estão operacionais, mas não há troca comercial de energia" entre Espanha e Portugal, explicou Conceição.

Causa do apagão ainda não é conhecida

Questionado sobre a possibilidade de um excesso de energia renovável no sistema energético estar na origem do apagão, o administrador considerou a ideia plausível, embora "não a única".

"Aparentemente, e de acordo com as autoridades espanholas, as questões cibernéticas foram descartadas e, por isso, temos agora de nos concentrar exatamente no que aconteceu", apontou.

João Faria Conceição afirmou ainda que as energias renováveis são "uma fonte de energia segura" que possui uma série de características, "especificamente, a sua volatilidade", que devem ser acomodadas na gestão de qualquer sistema elétrico para mitigar os efeitos dessa volatilidade.

O responsável da REN salientou que o apagão que ocorreu esta segunda-feira e afetou Portugal, Espanha e o sul de França foi "absolutamente extraordinário", mas alertou que "não há risco zero" de a situação se repetir.


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Trump diz que gostaria de ser Papa: "Seria a minha escolha número um"

Alessandra Tarantino SIC Notícias   29 abr. 2025  

O presidente norte-americano declarou que gostaria de ser pontífice, considerando-o a sua 'escolha número um'. Embora não tenha expressado preferência por um sucessor específico para o Papa Francisco, elogiou Timothy Dolan, cardeal de Nova Iorque.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou esta terça-feira que gostaria de ser Papa e observou que o cardeal de Nova Iorque, Timothy Dolan, é "muito bom", embora não tenha preferência para o sucessor de Francisco.

"Gostaria de ser Papa. Essa seria a minha escolha número um", disse Trump na Casa Branca.

Questionado se tinha algum favorito para o conclave, respondeu não ter nenhuma preferência, mas elogiou o cardeal norte-americano Timothy Dolan.

"Devo dizer que há um cardeal de um lugar chamado Nova Iorque que é muito bom. Vamos ver o que acontece", afirmou.

O cardeal Dolan é o arcebispo de Nova Iorque e será um dos prelados norte-americanos presentes no conclave, que, a partir de 7 de maio, elegerá o sucessor do Papa Francisco, falecido a 21 de abril.

Os Estados Unidos terão dez cardeais representados no conclave, e Dolan esteve presente no conclave de 2013, onde foi eleito papa o cardeal argentino Jorge Bergoglio, que tomou o nome de Francisco.

Dolan esteve no conclave de 2013

Dolan recebeu dois votos em 2013 e estará novamente presente neste novo conclave até que o novo pontífice seja anunciado com o fumo branco.

Outros cardeais americanos mencionados como favoritos incluem Raymond Burke, considerado o favorito entre os conservadores, e Robert Prevost, nomeado por Francisco como prefeito do Dicastério para os Bispos e presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina, além de fluente em espanhol.

A missa que assinala o início do Conclave eleitoral do novo Papa será presidida pelo decano dos cardeais e o juramento dos funcionários e religiosos que acompanharão os trabalhos será celebrado na segunda-feira, anunciou o Vaticano.

Conclave arranca na próxima semana

Segundo a sala de imprensa do Vaticano, a missa que vai assinalar em 7 de maio o início do conclave será presidida por Giovanni Battista Re, 91 anos, decano do Colégio Cardinalício, na Basílica de São Pedro, em Roma.

Dois dias antes, na Capela Paulina do Palácio Apostólico, terá lugar o juramento dos oficiais e religiosos que irão ajudar nos trabalhos dos cardeais.

Após mais uma reunião das Congregações Gerais [encontros de cardeais que decorrem durante a Sé Vacante para fazer a gestão corrente do Vaticano], o colégio agradeceu a presença no funeral do Papa dos "líderes das Igrejas não católicas e das comunidades eclesiais

Caxemira: O Governo paquistanês afirmou hoje ter "informações credíveis" de que a Índia planeia um ataque militar iminente em resposta ao recente atentado em Caxemira e prometeu uma "resposta decisiva" ao mesmo.

© Reuters   Lusa  29/04/2025

Paquistão diz ter "informações credíveis" sobre ataque iminente da Índia

O Governo paquistanês afirmou hoje ter "informações credíveis" de que a Índia planeia um ataque militar iminente em resposta ao recente atentado em Caxemira e prometeu uma "resposta decisiva" ao mesmo.

"O Paquistão tem informações credíveis de que a Índia pretende lançar um ataque militar nas próximas 24 a 36 horas, usando o incidente de Pahalgam como pretexto", disse o ministro da Informação do Paquistão, Attaullah Tarar.

"Qualquer agressão será recebida com uma resposta decisiva. A Índia será totalmente responsável por quaisquer consequências graves na região", acrescentou em comunicado.

Num sinal das tensões extremas na região, o Paquistão anunciou hoje que tinha "abatido" um drone de vigilância indiano, sem especificar a data do incidente, sobre o qual a Índia se manteve em silêncio.

A 22 de abril, vários homens armados mataram a tiro 26 pessoas na cidade turística de Pahalgam, na parte de Caxemira administrada pela Índia.

Antes mesmo de qualquer reivindicação, Nova Deli responsabilizou Islamabad pelo atentado, o mais mortífero em mais de 20 anos contra civis nesta região de maioria muçulmana.

O Paquistão negou imediatamente qualquer envolvimento e exigiu a realização de um "inquérito neutro".

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, garantiu hoje ao Exército "liberdade operacional" para responder como quiser ao ataque que matou 26 pessoas na Caxemira indiana, indicou uma fonte governamental.

Numa reunião com os seus chefes de Estado-Maior, Modi repetiu que o seu país, que culpou o Paquistão pelo ataque, está "determinado a infligir um golpe decisivo ao terrorismo", declarou a fonte governamental que solicitou o anonimato, citada pela agência de notícias francesa AFP.

Segundo a mesma fonte, Modi "disse às Forças Armadas que estas tinham a liberdade de decidir sobre os alvos, o momento e o modo da retaliação indiana ao ataque terrorista que vitimou civis em Caxemira".

O chefe do executivo indiano "reiterou a determinação nacional em desferir um golpe decisivo contra o terrorismo e a sua total confiança na capacidade das Forças Armadas indianas" para o fazer, acrescentou a fonte.

As duas potências nucleares estão desde então em pé de guerra: os respetivos Governos multiplicaram as sanções diplomáticas recíprocas e os seus cidadãos foram convidados a abandonar o mais tardar hoje o território do país vizinho.

Já em 2019, após um ataque mortal aos seus soldados, a Índia realizou um ataque aéreo em solo paquistanês, que retaliou.

O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, vai contactar os seus homólogos indiano e paquistanês pedindo-lhes que não escalem a situação, disse a sua porta-voz na terça-feira.

"Estamos a contactar ambas as partes e a pedir, claro, que não agravem a situação", disse Tammy Bruce aos jornalistas.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje aos governos de Índia e Paquistão para que "evitem" que as atuais tensões bilaterais degenerem em confrontos, que poderiam ter "consequências trágicas".

Guterres falou hoje separadamente por telefone com o primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, e com o ministro dos Negócios Estrangeiros indiano, Subrahmanyam Jaishankar e "expressou a sua profunda preocupação com o aumento das tensões entre a Índia e o Paquistão", sublinhando" a necessidade de evitar um confronto que poderia ter consequências trágicas", disse Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral.

O líder da ONU ofereceu também os seus serviços para "apoiar os esforços de desanuviamento", das tensões criadas pelo ataque mortal de há uma semana em Caxemira, pelo qual a Índia culpa o vizinho Paquistão.

Há várias noites que se regista fogo cruzado de artilharia ligeira entre soldados paquistaneses e indianos ao longo da "linha de controlo", a fronteira 'de facto' que separa as zonas indiana e paquistanesa de Caxemira, segundo o Exército indiano.

Caxemira foi dividida entre a Índia e o Paquistão quando estes se tornaram independentes, em 1947. Mas os dois adversários continuam desde então a reivindicar a sua total soberania sobre a região.

Desde 1989, a parte indiana é palco de uma insurreição separatista que já fez dezenas de milhares de mortos.


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Presidente do Partido Luz da Guiné-Bissau, Lesmes Monteiro em conferência de imprensa.

CAP GB 

Cerimónia da sessão de formação, "No domínio da Cooperação Judiciária Internacional," destinado aos Magistrados do Ministério Público afetos nos tribunais da 1ª Instância.

Radio TV Bantaba

Juventude para Alternância Democrática (JUADEM) para o Sector Autónomo de Bissau, faz balanço da sua 1ª edição de "Acampamento Político" realizada na ilha de Bubaque e traça prospectivas para as futuras edições...

Radio TV Bantaba

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, foi recebido pelo Presidente Paul Kagame, no Palácio Presidencial de Urugwiro.

Durante o encontro, os dois Chefes de Estado abordaram temas globais e continentais e discutiram formas de reforçar a cooperação bilateral em áreas de interesse mútuo.

 Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

DUAS MULHERES DETIDAS POR SUSPEITA DE CULTIVO DE IAMBA EM BAFATÁ

 Rádio Sol Mansi  29 04 2025

Duas mulheres estão detidas nas celas da Polícia da Ordem Pública de Bafatá, suspeitas de cultivarem liamba (canábis) nos seus campos hortícolas na tabanca de Sare-Saba, secção de Cossará, setor de Bafatá.

De acordo com a Polícia, as suspeitas estariam a regar a droga disfarçada entre os legumes, numa alegada tentativa de facilitar a venda e o consumo deste estupefaciente na região.

As autoridades policiais investigam agora se as mulheres tinham conhecimento do cultivo ilegal ou se foram manipuladas por terceiros.

Em entrevista à Rádio Sol Mansi, o delegado regional de Investigação Criminal de Bafatá, Assana Barri, confirmou que o caso continua sob investigação e que a polícia está à procura do indivíduo que terá iniciado o cultivo da droga.

O delegado alertou ainda as mulheres que se dedicam à horticultura a estarem atentas às plantas que cultivam, de forma a evitarem envolvimento em práticas ilegais.

A venda e o consumo de liamba continuam a ser uma preocupação crescente em Bafatá, especialmente pelo impacto negativo sobre os jovens e a segurança pública.

sexta-feira, 25 de abril de 2025

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embalo, afirmou hoje que finalmente mais de 50% da população do país vai passar a ter energia elétrica produzida a partir de duas barragens cuja uma subestação foi inaugurada em Bissau.

Por LUSA 

Embalo anuncia energia elétrica para mais de 50% da população

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embalo, afirmou hoje que finalmente mais de 50% da população do país vai passar a ter energia elétrica produzida a partir de duas barragens cuja uma subestação foi inaugurada em Bissau.

Ao lado do presidente da Gâmbia, Adama Barrow, e do ministro da Hidráulica e Saneamento do Senegal, Cheik Tidiane Dieye, Sissoco Embalo procedeu a inauguração da subestação construída em Bissau no âmbito do projeto energético da OMVG (Organização de Valorização da Bacia do Rio Gâmbia).

"Com a inauguração desta subestação vamos ter condições de a partir de agora levar a energia elétrica para mais de 50% da população guineense. Vamos levar a energia elétrica às províncias norte, leste e sul" da Guiné-Bissau, observou Embalo.

A grande maioria da população guineense, nomeadamente no interior do país, vive sem energia elétrica pública. Há zonas da Guiné-Bissau que nunca receberam o fornecimento da energia elétrica.

Para o presidente guineense "essa situação tem de acabar", através de uma aposta da sua gestão do país, o que, disse, ser a "demonstração de que quando há vontade tudo é possível", observou.

A energia que será distribuída ao interior da Guiné-Bissau é gerada a partir das barragens de Sambangalu, no Senegal, e Kaleta na Guiné-Bissau e é transportada por cabos de interconexão ao longo de 1677 quilómetros.

Além da Guiné-Bissau, a Guiné-Conacri, a Gâmbia e o Senegal também beneficiam da mesma energia.

Umaro Sissoco Embalo defende que a materialização do projeto energético da OMGV também significa o reforço da unidade entre os quatro países.

"Não podemos sentir que um gambiano, um senegalês ou um cidadão da Guiné-Conacri é considerado como estrangeiro na Guiné-Bissau", disse Embalo.

O presidente da Gâmbia, Adama Barrow, que chegou a Bissau esta manhã assinalou que a concretização do projeto energético no âmbito da OMVG "é a materialização do espírito" dos antigos presidentes dos quatro países: João Bernardo "Nino" Vieira, da Guiné-Bissau, Leopold Senghor, do Senegal, Dawada Diawara, da Gâmbia e Sekou Touré, da Guiné-Conacri.


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O Conselheiro Geral Espiritano Tony Neves declarou hoje à Lusa considerar provável que o próximo Papa seja africano e que isso permitiria reconhecer, mundialmente, a importância que a Igreja tem no continente, onde o número de crentes está a aumentar.

 © MAURIX/Gamma-Rapho via Getty Images  Lusa. 25/04/2025 

Próximo Papa pode ser africano e isso reconheceria a importância na região

O Conselheiro Geral Espiritano Tony Neves declarou hoje à Lusa considerar provável que o próximo Papa seja africano e que isso permitiria reconhecer, mundialmente, a importância que a Igreja tem no continente, onde o número de crentes está a aumentar.

Na opinião do padre, que nas últimas décadas cumpriu missões em vários países africanos, o próximo Papa pode bem ser o cardeal Peter Turkson, do Gana, ideia que já defendia por altura do conclave que elegeu Jorge Mario Bergoglio, que escolheu o nome Papal de Francisco, em honra de São Francisco de Assis, fundador da Ordem dos Franciscanos.

A possível eleição de um Papa africano surge numa conjuntura em que a "Igreja se está a deslocar geograficamente, não sendo mais focada na Europa nem na América do Norte", sendo hoje mais "latino-americana, africana e asiática" devido ao aumento do número de crentes nestas regiões, tendência que se acentuou nos últimos 12 anos.

Um Papa africano iria significar muito para África, assim como significou para a América Latina ter o Papa Francisco, porque, na prática, isso seria um "reconhecimento à escala do mundo do papel que a Igreja Católica desempenha no continente".

"Eu acho que seria muito bom para a Igreja que o próximo Papa fosse ou africano ou asiático, uma vez que acabamos de ter um latino-americano. Essa é a minha perspetiva", salientou.

Na sua ótica, a Igreja Católica em África tem agora um peso muito grande, em termos políticos, sociais, económicos, culturais.

"Eu acho que a Igreja em África, se tivesse um Papa [africano], talvez pudesse diminuir as realidades de pobreza, de injustiça, de violação dos direitos humanos, de falta de democracia, etc", declarou.

Tony Neves, que esteve em Angola vários anos e que, como conselheiro geral, acompanha os missionários espiritanos em países de língua portuguesa e espanhola e é responsável pela comunicação na congregacao, disse conhecer relativamente bem todos os cardeais africanos que estarão presentes no próximo Conclave, destacando que há três que, pelo seu perfil, podem ser eleitos.

O primeiro, indicou, seria o cardeal ganês Peter Turkson, um homem experiente e capaz e que pode dar continuidade àquilo "que o Papa Francisco lançou".

 "Existem ainda dois outros cardeais que também são muito falados, eventualmente por outras razões, por estarem menos na linha [de pensamento] do Papa [Francisco] e mais numa linha tradicional, e aí refiro o cardeal de Kinshasa, na República Democrática do Congo, Fridolin Ambongo Besungu, que é o presidente da Conferência dos Bispos de África e Madagáscar, portanto alguém que tem um protagonismo enorme em África, e que por isso é alguém que pode ser considerado papável", contextualizou.

"E depois temos o eterno cardeal [Robert] Sarah [da Guiné-Conacri], que faria as delícias de uma ala muito conservadora da Igreja, mas que é sempre um nome que aparece, nomeadamente nas redes sociais. Apesar de em junho fazer 80 anos [idade limite para votar e ser eleito no conclave]", citou. 

Segundo explicou, o cardeal Ambongo é uma espécie de "meio-termo" entre os três cardeais africanos citados.

Contudo, por exemplo, em todas as questões ligadas à homossexualidade este cardeal democrático-congolês marcou uma rutura face ao Santo Padre, em nome dos bispos de África, que representava, e foi a Roma dizer que não aceitava o documento "Fiducia Supplicans" que o Papa Francisco assinou no Dicastério para a Doutrina da Fé publicado em 2023, onde, entre outras coisas, havia a abertura a bênçãos a casais homossexuais, recordou o pároco.

No entanto, se Tony Neves pudesse escolher alguém, o eleito seria o arcebispo de Bangui, na República Centro-Africana, Dieudonné Nzapalainga, que classifica de alguém "extremamente culto" e que "poderia ser um excelente Papa".

África representa 20% dos 1,4 mil milhões de católicos do mundo, segundo os dados do gabinete de estatística do Vaticano.

O Papa Francisco morreu na segunda-feira, aos 88 anos, depois de estar internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo recebido alta a 23 de março.

A sua última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano.

As cerimónias fúnebres terão lugar no sábado, às 10:00 locais (09:00 em Lisboa), na Praça de São Pedro, e o Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, estará presente.

O corpo será depois trasladado para a Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, onde o Papa será sepultado.

Nascido em Buenos Aires, a 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta a liderar a Igreja Católica.


General russo morre em explosão de carro armadilhado momentos antes de Putin e Witkoff se reunirem no Kremlin

 CNN, 25/04/2025

Um general russo morreu num atentado à bomba na cidade russa de Balashikha esta sexta-feira, segundo as autoridades, com a notícia da explosão a ser divulgada pouco antes de o enviado especial do presidente dos EUA, Donald Trump, Steve Witkoff, se encontrar com o líder russo Vladimir Putin em Moscovo.

Witkoff encontra-se na capital russa para conversações sobre um potencial cessar-fogo na Ucrânia, numa altura em que se aproxima o prazo que Trump impôs a si próprio para pôr fim à guerra nos primeiros 100 dias da sua presidência.

O enviado foi recebido por Putin no Kremlin na tarde desta sexta-feira, informou a agência noticiosa estatal russa TASS, acrescentando que Witkoff também se reuniu com o negociador russo Kirill Dmitriev.

Dmitriev e o assessor presidencial russo e ex-embaixador em Washington, Yuri Ushakov, fizeram parte da reunião com Putin, disse TASS.

Após a reunião, Ushakov referiu que a reunião serviu para aproximar EUA e Rússia.

"A conversa permitiu aproximar as posições da Rússia e dos Estados Unidos não só sobre a Ucrânia, mas também sobre uma série de outras questões internacionais", disse Ushakov, citado pela TASS.

O conselheiro referiu também que Putin e Witkoff discutiram a possibilidade de Ucrânia e Rússia retomarem conversações diretas.

Esta é a quarta viagem de Witkoff à Rússia desde que Trump regressou à Casa Branca em janeiro, e a segunda este mês.

O presidente russo, Vladimir Putin, cumprimenta o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, antes das suas conversações em Moscovo esta sexta-feira (Kristina Kormilitsyna/AFP/Getty Images)

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, disse que Moscovo está “pronto para chegar a um acordo” sobre o fim da guerra na Ucrânia, numa entrevista à CBS News na quinta-feira, mas acrescentou que ainda há alguns pontos específicos que precisam de ser “ajustados”.

Os Estados Unidos têm vindo a exercer mais pressão sobre a Ucrânia, depois de terem ameaçado, na semana passada, que poderiam abandonar as negociações “dentro de dias”, caso se tornasse claro que não seria possível chegar a um acordo.

O último quadro, apresentado pela administração Trump em Paris na semana passada, propunha sacrifícios significativos por parte de Kiev, incluindo o reconhecimento por parte dos EUA da Crimeia como território russo e a cedência de grandes extensões de território à Rússia por parte da Ucrânia, de acordo com um funcionário familiarizado.

Na quarta-feira, o vice-presidente JD Vance apelou “ao congelamento das linhas territoriais a um nível próximo do atual”.

Questionado sobre as concessões que a Rússia estava a oferecer na quinta-feira, Trump respondeu: “parar a guerra”, sugerindo que não “tomar todo o país” é uma “concessão bastante grande”.

A CNN noticiou esta semana que Trump estava a ficar frustrado com o impasse das conversações e disse em privado aos seus conselheiros que a mediação de um acordo tem sido mais difícil do que ele previa.

Reconhecer a Crimeia, a península do sul da Ucrânia que Moscovo anexou ilegalmente em 2014, como sendo russa, seria ultrapassar uma importante linha vermelha para a Ucrânia e para os seus aliados europeus, e violaria o direito internacional estabelecido.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, rejeitou a ideia, afirmando que não havia “nada para falar”, uma vez que o reconhecimento da Crimeia como parte da Rússia seria contra a Constituição da Ucrânia.

Trump criticou Zelensky pelos comentários, dizendo que eram “inflamatórios” e tornavam “difícil resolver esta guerra”.

A repreensão de Trump ao seu homólogo em Kiev surgiu depois de uma reunião em Londres, com o objetivo de pôr fim à guerra da Rússia na Ucrânia, ter sido desclassificada após o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, ter dito que não iria participar.

Série de ataques bombistas direcionados

A tão esperada reunião de sexta-feira teve lugar pouco depois do anúncio de que o general Yaroslav Moskalik, vice-chefe da Direção de Operações Principais do Estado-Maior General das Forças Armadas Russas, tinha sido morto na explosão de um Volkswagen Golf em Balashikha, que fica a menos de 32 km a leste de Moscovo.

O Comité de Investigação da Rússia confirmou a morte de Moskalik, acrescentando que a explosão foi causada por um engenho explosivo improvisado com estilhaços.

Ninguém reivindicou a responsabilidade pelo atentado. O atentado parece ser de natureza semelhante a anteriores assassinatos de oficiais russos, incluindo o do tenente-general Igor Kirillov, um general russo de topo acusado de orquestrar a utilização de armas químicas nos campos de batalha na Ucrânia.

Kirillov - que chefiava as forças russas de proteção radiológica, biológica e química - foi morto em dezembro, depois de uma bomba operada à distância colocada dentro de uma trotinete elétrica ter explodido no exterior de um edifício de apartamentos em Moscovo.

A CNN contactou as autoridades ucranianas para obter comentários.

O influente blogue militar russo Rybar disse que Moskalik não estava no carro quando este explodiu, mas estava perto dele depois de ter saído de um edifício próximo. A CNN não pode verificar esta informação de forma independente.

Pouco se sabe sobre Moskalik, que tinha o posto de tenente-general.

Rybar descreveu-o como “competente e exigente” e disse que “não era bem visto” porque era “duro com os seus subordinados”.

O Comité de Investigação da Rússia declarou ter aberto um inquérito criminal sobre a explosão. Acrescentou que uma equipa de investigação, incluindo peritos forenses e agentes da autoridade, tinha começado a examinar o local.

A TASS informou anteriormente que o engenho explosivo era “caseiro”.

A explosão desta sexta-feira ocorre dois dias depois de um incêndio ter deflagrado num parque de estacionamento subterrâneo na zona comercial de Moscovo, na sequência de uma explosão.

Portugal: Um estudo da Pordata indica que só seis em 24 governos concluíram o seu mandato desde as primeiras eleições legislativas em democracia, em 25 de Abril de 1976, o último dos quais de António Costa, entre 2015 e 2019.

© Lusa  25/04/2025

 Apenas seis governos cumpriram a totalidade do mandato em democracia

Um estudo da Pordata indica que só seis em 24 governos concluíram o seu mandato desde as primeiras eleições legislativas em democracia, em 25 de Abril de 1976, o último dos quais de António Costa, entre 2015 e 2019.

"Desde 1976, apenas seis dos 24 governos concluíram o mandato", lê-se num estudo divulgado hoje pela Pordata, base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, que faz um retrato "da evolução das eleições legislativas em Portugal".

O último executivo que cumpriu a totalidade do seu mandato foi liderado por António Costa, entre 2015 e 2019, durante a 'geringonça', que sucedeu a outro Governo, de Pedro Passos Coelho, que também cumpriu os quatro anos de mandato previstos, entre 2011 e 2015.

Além destes dois executivos, só houve mais um Governo que cumpriu a totalidade do mandato no século XXI: o primeiro de José Sócrates, entre 2005 e 2009, de maioria absoluta.

No século XX, verificou-se o maior período de estabilidade governativa, durante 12 anos, com três executivos sucessivos a cumprirem a totalidade do seu mandato: os primeiros dois foram liderados por Cavaco Silva, entre 1987 e 1995, com maioria absoluta, e o terceiro por António Guterres, de 1995 a 1999.

No estudo hoje divulgado pela Pordata, refere-se que, nos quase cinquenta anos desde que há eleições legislativas em Portugal, só houve seis governos eleitos com maioria absoluta: quatro liderados pelo PSD e dois pelo PS.

A primeira maioria absoluta obtida em democracia foi do antigo líder do PPD/PSD, Francisco Sá Carneiro, quando concorreu às legislativas em 1979 sob a coligação Aliança Democrática (AD), em 1979, feito que repetiria um ano a seguir, nas eleições de 1980.

Sete anos depois, Cavaco Silva voltaria a conseguir ser eleito com maioria absoluta em duas legislativas consecutivas (1987 e 1991).

Foi preciso esperar 14 anos até voltar a verificar-se uma maioria absoluta em Portugal, obtida por José Sócrates, do PS, em 2005. A mais recente registou-se nas legislativas de 2022, que António Costa venceu com 41,37% dos votos.

De acordo com a Pordata, desde as primeiras eleições legislativas, em 1976, o PS formou Governo por nove vezes, sete das quais ocorreram nas últimas três décadas.

"Assim, nos últimos 30 anos, apenas pouco mais de oito anos corresponderam a um Governo liderado pelo PSD. O PS esteve à frente do Governo durante mais de 21 anos", refere-se.


O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, indicou hoje que a Rússia usou um míssil balístico de fabrico norte-coreano no ataque na última noite em Kyiv, que matou pelo menos 12 pessoas.

© Lusa 

Zelensky afirma que Rússia usou míssil norte-coreano no ataque a Kyiv

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, indicou hoje que a Rússia usou um míssil balístico de fabrico norte-coreano no ataque na última noite em Kyiv, que matou pelo menos 12 pessoas.

"De acordo com informações preliminares, os russos utilizaram um míssil balístico de fabrico norte-coreano. Os nossos serviços especiais estão a verificar todos os detalhes", afirmou Zelensky nas redes sociais. 

O líder ucraniano realçou que, a confirmar-se a informação, será "mais uma prova da natureza criminosa da aliança" entre Moscovo e Pyongyang.

"Matam pessoas e atormentam vidas juntos, esse é o único objetivo da sua cooperação. A Rússia usa mísseis e artilharia [norte-coreanos] continuamente. Pyongyang, por sua vez, tem a oportunidade de tornar as suas armas mais letais em condições reais de guerra", observou.

Esta não é a primeira vez que a Ucrânia acusa a Rússia de utilizar mísseis balísticos fornecidos pela Coreia do Norte.

De acordo com uma declaração em novembro passado do Conselho de Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia, a Rússia recebeu sistemas de artilharia autopropulsada M-1989 e M-1991 de 170 milímetros da Coreia do Norte, juntamente com cerca de cem mísseis KN-23 e pelo menos cinco milhões de cartuchos de munições.

O último ataque russo com mísseis da Coreia do Norte tinha ocorrido em dezembro de 2024 contra Kyiv, de acordo com as autoridades ucranianas, seguindo-se a outros executados em junho e em setembro do ano passado.

A Força Aérea ucraniana informou no seu relatório diário de hoje que, entre os mísseis lançados durante a noite pela Rússia, incluíram-se 11 mísseis balísticos Iskander-M/KN-23, dos quais sete foram abatidos.

O Presidente ucraniano assinalou que as Forças Armadas russas usaram mais de 200 mísseis e drones no ataque em grande escala contra Kyiv e outras cidades do país.

Pelo menos 12 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas na capital ucraniana, referiu Zelensky.

"Mesmo entre os esforços diplomáticos internacionais para pôr fim a esta guerra, a Rússia continua a assassinar civis. Isto significa que [o Presidente russo, Vladimir] Putin não tem medo", avisou.

Para o Presidente da Ucrânia, "deve haver uma cessação completa e incondicional dos ataques, e a Rússia deve aceitar isso", ao mesmo tempo que pediu o reforço das defesas antiaéreas do seu país.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, disse hoje que tem o seu próprio prazo para um acordo entre Rússia e Ucrânia e insistiu que espera um entendimento rápido, após ter criticado Kyiv pela demora e Moscovo pelos seus últimos ataques.

O enviado norte-americano, Steve Witkoff, é esperado em Moscovo, segundo a Casa Branca e o Kremlin mas sem indicar datas, tendo o portal Axios noticiado, citando fontes de Washington, que deverá encontrar-se com Putin na sexta-feira.

A Rússia tem fustigado a Ucrânia com intensos bombardeamentos diários desde que o Presidente ucraniano propôs no domingo a extensão da trégua que vigorou na Páscoa - declarada unilateralmente por Putin e aceite por Kyiv - a um cessar-fogo de 30 dias nos ataques aéreos contra infraestruturas civis.

Guiné-Bissau Início da operação de remoção de Viaturas Abandonadas nas Vias Públicas da Cidade

Por Ministério da Administração Territorial e Poder Local da Guiné-Bissau

A Câmara Municipal de Bissau (CMB), em parceria com o Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA), deu início a operação de remoção de Viaturas Sucatas e Outros Veículos Abandonados nas vias públicas da cidade.

Esta iniciativa visa melhorar a mobilidade urbana, reforçar a segurança pública e contribuir para um ambiente mais limpo e organizado para todos os cidadãos.

A colaboração da população é fundamental.

Solicitamos aos proprietários de viaturas abandonadas que procedam à sua remoção voluntária, evitando medidas coercivas.

Juntos, por uma cidade mais limpa e segura!

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𝘽𝙞𝙨𝙨𝙖𝙪, 24 Abril de 2025


quinta-feira, 24 de abril de 2025

CHEFE DE ESTADO MAIOR GARANTE TOLERÂNCIA ZERO A ALTERAÇÃO DA ORDEM CONSTITUCIONAL

 Por: Carolina Djeme  O DEMOCRATA  24/04/2025

O Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, Biaguê Na N’Tan, garantiu esta quinta-feira 24 de abril de 2025, tolerância zero a qualquer tentativa de alteração de ordem constitucional na Guiné-Bissau. 

O aviso foi dado depois de uma visita que efectuou a diferentes localidades onde estão as obras em curso executadas pela Engenheira militar, nomeadamente Campo de Tiro, sito na Escola de Formação Militar “General Biague Clussé Na N’Tan” de Cumere, Brigada Mecanizada (Adido Militar), Hospital Principal Militar onde está a ser construído um edifício de um Piso (Unidade de Cuidado Intensivo e Bloco Operatório),Hospital 3 de Agosto e Estado Maior General das Forças Armadas (Amura).

Na ocasião, Biague Na NTAN assegurou que as forças armadas estão empenhadas não só em ajudar na construção do país, mas também contribuir para que as forças armadas tenham grande capacidade em ajudar o Estado.   

O Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas,  General Biaguê Na N'Tan presta declaração à imprensa após a vsita a Escola Militar de Cumerè, Brigada Mecanizada (Adido Militar), o Hospital Militar Principal e, 3 de Agosto...  @Radio Voz Do Povo

O Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas explicou que o objetivo da instituição que representa é garantir a paz e a tranquilidade na Guiné-Bissau, informando que a maior parte de jovens das forças armadas está a estudar fora do país, de forma a permitir futuramente que as forças armadas andem com os seus próprios pés.

Na N’Tan pediu a todos os jovens e generais no sentido de serem patriotas e forças armadas republicanas na Guiné-Bissau, deixando claro que nunca vai permitir  as pessoas na rua com arma a fazer o que bem entenderem ou perturbarem o país, matando as pessoas e continuarem a andar na rua.

Disse ainda que não vai permitir que tropas sejam mobilizados com dinheiro para saírem a rua, avisando que, qualquer pessoa que se envolver nisso, será castigada.

Por fim, o Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas apelou a todos os generais, comandantes da Guarda Nacional, polícia de Ordem Pública a não permitirem quaisquer perturbações na rua e que garantam a paz e a tranquilidade no país“, através da “proteção” do governo, do presidente e do povo de Guiné-Bissau, com vista a organização de eleições.


Leia Também: A Organização Não-governamental (ONG) Tiniguena afirmou que a exploração de areias pesadas na secção de Suzana, concretamente em Nhiquim, no norte da Guiné-Bissau, tem sido marcada por conflitos que os sucessivos governos têm tratado com insuficiente rigor.