quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

UE/PRESIDÊNCIA: Missões em África não se traduzem em "influência política real"

© Global imagens

Por  LUSA  28/01/21 

O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, defendeu hoje que os esforços financeiros e as missões da Política Comum de Segurança e Defesa (PCSD) da UE em África não se traduzem numa "influência política real".

"Há uma falta de empenho político, há uma falta de tradução do esforço financeiro e de capacidades que investimos no continente africano, nomeadamente nas missões de PCSD, numa influência política real e numa real capacidade de diálogo com os atores políticos africanos que, no final de contas, são quem decide sobre a segurança e a paz no continente", sublinhou João Gomes Cravinho durante uma audição na Subcomissão da Segurança e da Defesa do Parlamento Europeu (PE).

O ministro da Defesa referiu assim que a UE não deve apenas falar "sobre África", mas também "com a África", e identificou o "reforço do diálogo estratégico nas relações UE-África em matéria de segurança e defesa" como uma das prioridades da presidência portuguesa do Conselho da UE, por entender que o "apoio à consolidação da paz e da segurança em África" é um dos "mais importantes elementos" para a "consolidação de uma identidade europeia de segurança e de defesa".

Nesse âmbito, Gomes Cravinho informou que vai convidar "ministros e representantes" da União Africana (UA), da Comunidade do Desenvolvimento da África Austral (SADC), da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD) e das Nações Unidas para o Conselho informal de ministros da Defesa a 02 e 03 de março, que espera poder acontecer presencialmente em Lisboa.

"O nosso entendimento é que o diálogo político com as organizações regionais africanas com mandatos em matéria de segurança e defesa permitirá não só aumentar a eficácia das missões da UE em África - desenhando mandatos mais adequados e desenvolvendo uma abordagem mais integrada -, mas permitirá também traduzir a competência operacional destas missões em capacidade de intervenção política da UE", apontou.

Entre as áreas identificadas pelo ministro para a cooperação entre a UE e África, Gomes Cravinho referiu a da "segurança marítima", por entender haver ainda "um défice no pensamento europeu em matérias relativas ao domínio marítimo".

"Tendo em conta que uma fatia muito considerável do comércio externo e intraeuropeu depende da livre circulação por via marítima, tendo em conta que, segundo a Organização Marítima Internacional, o Golfo da Guiné representa mais de 90% de todos os ataques de pirataria à escala internacional e que o Atlântico é hoje um espaço de competição geopolítica crescente, a construção de uma identidade europeia de defesa deve obrigatoriamente incluir uma dimensão marítima", salientou.

O ministro destacou assim a área do Golfo da Guiné como sendo uma das principais áreas onde a segurança marítima europeia se pode exercer, após a aprovação, esta segunda-feira no Conselho de Negócios Estrangeiros da UE, de um projeto piloto intitulado 'Presenças Marítimas Coordenadas' que visa harmonizar as missões das forças navais europeias na região.

"Portugal, tal como outros Estados-membros, mantém uma presença naval regular na região do Golfo da Guiné, quer através da cooperação bilateral com São Tomé e Príncipe, onde temos um meio naval em permanência, quer através da missão Mar Aberto e dos exercícios navais e iniciativas em matéria de capacitação desenvolvidas nesse âmbito", referiu.

Referindo que "as empresas europeias e os comerciantes europeus" são "diretamente afetados" pelos crimes que ocorrem nessa região -- e que vão desde a pirataria, ao contrabando de armas e tráfico de drogas que, depois, "alimentam o financiamento de atividades terroristas na região do Sahel --, Gomes Cravinho destacou também que, face à "falta de capacidade dos Estados costeiros no Golfo da Guiné em garantir a segurança dessas águas", trata-se de uma questão que constitui "uma ameaça imediata aos interesses de segurança europeus".

"Por isso, eu diria que devemos estar interessados no desenvolvimento do projeto piloto 'Presenças Marítimas Coordenadas' e devemos estar preocupados com o conjunto de atividades ilegais que ocorrem no Golfo da Guiné, da pesca ilegal ao contrabando de vários tipos, à pirataria", declarou.

Gomes Cravinho sustentou ainda que a experiência na região será "certamente útil" para sensibilizar os parceiros africanos para a "mais valia das presenças marítimas e coordenadas da UE", mas também para contribuir para a "maior visibilidade da União enquanto ator de segurança marítima no Atlântico".

"Depois deste caso piloto no Golfo da Guiné, estaremos em condições de reproduzir o modelo ou de adaptá-lo face à experiência, criando condições para que a UE ganhe relevância estratégica marítima", referiu.


Portugal - Escolas devem continuar encerradas até ao Carnaval

Por recordeuropa.com 28 Janeiro, 2021 

Primeiro-ministro não acredita que as aulas presenciais possam ser retomadas no espaço de 15 dias.

A proposta foi feita pelo Presidente da República no decreto de renovação do estado de emergência e o documento é votado hoje no Parlamento, em Lisboa. Se for aprovado, estará em vigor de 1 a 14 de fevereiro, altura em que se iniciam as férias do Carnaval.

Entretanto, António Costa afirmou ontem que não acredita que as aulas presenciais possam ser retomadas no espaço de 15 dias devido á evolução da pandemia de covid-19 no país.

“Não acredito que daqui a 15 dias se regresse ao ensino presencial. Por isso, devemos retomar o ensino online”, declarou o líder do Executivo, acrescentando que não repetirá a medida de decretar uma interrupção no ano letivo, com compensações nos períodos tradicionais de férias.

Recordo que o encerramento das escolas foi anunciado pelo primeiro-ministro no dia 21 de janeiro. Desde então, não há aulas presenciais ou à distância para alunos de todos os níveis de ensino.

O período deve ser prologado, conforme proposta feita por Marcelo Rebelo de Sousa no decreto de renovação do estado de emergência.

Enquanto decorre a pausa letiva, o Ministério da Educação não decidiu como vai ser o regresso.

O Governo também irá  ouvir os especialistas, na sede do Infarmed, no dia 9 de fevereiro.


Covid-19: África com mais 1.039 mortos e 20.177 infetados nas últimas 24 horas

© Lusa

Notícias ao Minuto  28/01/21 

África registou nas últimas 24 horas mais 1.039 mortes por covid-19 para um total de 87.937 óbitos, e 20.177 novos casos de infeção, segundo os últimos dados oficiais da pandemia no continente.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número total de infetados é de 3.494.117 e o de recuperados nos 55 Estados-membros da organização nas últimas 24 horas foi de 21.941, para um total de 2.977.335 desde o início da pandemia.

A África Austral continua como a região mais afetada, com 1.665.050 infetados e 46.837 mortos. Só a África do Sul, o país mais atingido pela covid-19 no continente, regista 1.430.648 casos e 42.550 mortes.

O Norte de África é a segunda zona mais afetada pela pandemia, com 1.073.332 infetados e 28.872 vítimas mortais.

A África Oriental contabiliza 356.085 infeções e 6.696 mortos, enquanto na África Ocidental o número de infeções é de 312.935 e o de mortes ascende a 3.939. Na África Central, estão contabilizados 86.715 casos e 1.593 óbitos.

O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 9.115 mortes e 163.761 infetados, seguindo-se Marrocos, com 8.827 vítimas mortais e 468.383 infetados.

Entre os seis países mais afetados estão também a Tunísia, com 6.446 mortos e 202.323 infetados, a Argélia, com 2.877 óbitos e 106.256 casos, a Etiópia, com 2.083 vítimas mortais e 135.045 infeções, e o Quénia, com 1.751 óbitos e 100.323 infetados.

Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Angola regista 462 óbitos e 19.580 casos de infeção, seguindo-se Moçambique (336 mortos e 34.926 casos), Cabo Verde (129 mortos e 13.722 casos), Guiné Equatorial (86 óbitos e 5.492 casos), Guiné-Bissau (45 mortos e 2.544 casos) e São Tomé e Príncipe (17 mortos e 1.221 casos de infeção).

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.159.155 mortos resultantes de mais de 100 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A covid-19 é uma doença respiratória causada por um novo coronavírus (tipo de vírus) detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

DIRETOR-GERAL DE ALFÂNDEGAS JUSTIFICA CONTRATAÇÃO DE TÉCNICOS DO SENEGAL APÓS CRÍTICAS

In LUSA 28/01/2021 

Domenico Sanca explicou esta quarta-feira, 27 de janeiro de 2021, que a sua direção está a receber assistência técnica de dois técnicos do Senegal ao abrigo de um acordo entre os Governos dos dois países. A presença dos técnicos senegaleses, em funções nas alfândegas dos postos fronteiriços de Gabú, no leste, e São Domingos, no norte, está a suscitar críticas de guineenses, que consideram a situação como “perda da soberania”. 

Em conferência de imprensa, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), na oposição, questionou hoje se o país “já não tem quadros” para ocuparem aquelas funções, “os dois postos das alfândegas que mais receitas dão ao Tesouro Público”.

Em resposta, Domenico Sanca explicou que os senegaleses foram recrutados para darem assistência técnica à Guiné-Bissau no âmbito de um programa de reforma que, disse, vai ocorrer, “doa a quem doer”. O diretor-geral das Alfândegas guineense disse ser estranho “todo o barulho em curso”: “No passado, tivemos aqui assistência técnica francesa, durante três anos, mas ninguém perguntou. Temos assistência técnica de Portugal e do Brasil, ninguém diz nada, agora questiona-se só porque é o Senegal”, observou Sanca. 

O responsável afirmou que, em poucos dias, nos dois postos fronteiriços, por onde entra grande quantidade de importações da Guiné-Bissau, via terrestre, as alfândegas já estão a notar melhorias nas receitas. Doménico Sanca notou que a presença de técnicos senegaleses, que vão prestar assistência durante seis meses, vai ajudar os dois países no controlo das obrigações aduaneiras por parte dos operadores económicos. 

Além disso, o diretor-geral das Alfândegas guineense esclareceu que apenas cumpriu orientações do ministro das Finanças quanto à colocação dos dois técnicos senegaleses. 

No âmbito das reformas e que os dois técnicos senegaleses estão a ajudar a Guiné-Bissau, o diretor-geral das Alfândegas defendeu ser fundamental que o país atinja um aumento rápido da sua pressão fiscal aduaneira. Neste momento, apontou, a Guiné-Bissau nem chega aos 10% de pressão fiscal aduaneira, sendo a mais baixa nos oito países da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA). 


União Africana: GUINÉ-BISSAU PAGOU DÍVIDAS ATRASADAS ESTIMADAS EM MAIS DE UM MILHÃO DE DÓLARES

27/01/2021 / Jornal Odemocrata 

A Guiné-Bissau recuperou o pleno direito junto da maior organização do continente Africano. O Estado da guineense, graças à magistratura de influência do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, acaba de amortizar a avultada dívida que o país tinha para com a organização continental com sede em Adis Abeba, Etiópia, estimada em cerca de um milhão e duzentos mil dólares, de acordo com uma fonte do Gabinete do Presidente da República.

Em consequência, a Guiné-Bissau volta a ter direito a votos e a palavra nas reuniões de diferentes níveis da organização.

De acordo com uma Nota da Comissão da União Africana, a Guiné-Bissau pagou igualmente um avanço na ordem de cerca de 146 mil dólares correspondente ao ano de 2022, um facto inédito na história da diplomacia Guineense.

A Guiné-Bissau aderiu à então Organização da Unidade Africana (OUA), atual União Africana, a 19 de Novembro de 1973.

A Organização da Unidade Africana (OUA) foi fundada a 25 de Maio de 1963 em Adis Abeba, capital da Etiópia, cidade que alberga atualmente a Sede da organização.

A alteração da OUA para União Africana (UA) aconteceu a 09 de Julho de 2002.

Por: Redação

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Advogado acusa magistrado do MP de sequestro e abuso do poder

Por CNEWS  janeiro 27, 2021

O Advogado dos cidadãos Florinda Barros e Lamine Paralta, no Processo número 532/2020, relativamente à nomeação da “Cabeça de Casal”, acusou esta quarta-feira (27.01), o magistrado do Ministério Público encarregue do assunto, Jorge Gomes, de “desacato, sequestro e abuso de poder”, prejudicando os seus clientes.

Florinda Barros e Lamine Paralta encontram-se detidos desde domingo (24.01), “já fora do tempo limite da detenção”, disse o advogado, Alex Bassucku.

Em declarações ao Capital News, o causídico descreveu que o magistrado Jorge Gomes teria desacatado o despacho do Juiz de Instrução Criminal (JIC), que em tempo avocou o processo em causa, depois dos advogados terem interpostos um pedido de “Habeas Corpus”, para pedir a libertação dos seus constituintes.

Alex Bassucku relata que “há uma desobediência de Jorge Gomes ao o Coordenador da Vara Crime do Tribunal Regional de Bissau”, explicando que quando os advogados apresentaram uma reclamação sobre a libertação dos seus clientes, o magistrados teria recusado em cumprir a decisão da Vara Crime.

No caso da Florinda Barros, Bassucku disse que a ordem de detenção da sua constituinte, por Jorge Gomes, estaria ligada à uma alegada desobediência por parte dela, em cumprir com o Termo de Identidade e Residência (TIR) aplicada pelo magistrado, após agravar-lhe as medidas de caução.

O causídico lembra que essa decisão deixou de existir pela força do Acordão Número 01/2017 do Supremo Tribunal de Justiça.

Em relação a Lamine Paralta, Alex Bassucku disse que “este foi detido sem nenhum despacho, por apenas contactos telefónicos, descrevendo que mal Paralta se apresentou no Ministério Público na companhia do seu advogado, foi recebido sem a presença de Jorge Gomes, com uma ordem de detenção”, explicou.

Perante a situação, Bassucku concluiu que a justiça na Guiné-Bissau não está ao serviço dos guineenses, apelando à luta contra essa “realidade”, porque segundo disse, a classe judicial opera acima das leis.

“Este comportamento deixa-nos claro que os magistrados estão acima das leis, pelo que é preciso que o povo se levante para reclamar”, disse e prosseguiu: “(Os guineenses) não podem continuar a viver com um tribunal que não funciona ao seu favor. Isto não é possível e é triste ao mesmo tempo”, lamentou o advogado.

O sofrimento, a falta de segurança jurídica, tristezas bem como a anarquia, segundo o advogado, são entre outros que marcam o dia a dia da vida do setor da justiça no país:

”Quando é assim, estamos perante a anarquia total da justiça deste país, um sofrimento dos guineenses, porque um simples magistrado faz o que quer, ninguém lhe diz nada. Mesmo movendo uma queixa crime contra ele, o processo não tem seguimento”, concluiu.

Contatado pelo Capital News, para reagir às acusações, o Magistrado Jorge Gomes disse que não tem autorização do Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público, para se pronunciar sobre o assunto, na imprensa.

UNTG EXIGE EXTENSÃO DA SUSPENÇÃO DAS ATIVIDADES A OUTROS SETORES DE MAIOR RISCO

27/01/2021 / Jornal Odemocrata 

A União Nacional dos Trabalhadores da Guine (UNTG) exortou esta quarta-feira, 27 de Janeiro de 2021, o governo a estender a suspensão de atividades a outros setores de maior risco de propagação da doença da Covid-19, pelo período de trinta dias.

O apelo foi tornado público pelo porta-voz da maior central sindical nacional, João Domingos da Silva, depois de uma reunião do Secretariado Nacional da União Nacional dos Trabalhadores da Guine (UNTG), na qual informou que a reunião do Secretariado Nacional de UNTG foi convocada no âmbito do decreto presidencial do estado de calamidade, no âmbito da luta para conter a propagação da Covid19.

Apesar do estado de calamidade decretado pelo chefe de Estado, a UNTG diz que continuará com a greve, acompanhando o estado de calamidade de trinta dias, tendo em conta aspetos de vulnerabilidade. 

Segundo João Domingos da Silva, a decisão da Central Sindical de continuar a greve por trinta dias na função pública acompanhando o estado de calamidade tem a ver com a própria vulnerabilidade do sistema laboral no país agravado pela Covid-19.

João Domingos da Silva apelou ao governo no sentido de estender a sua decisão a outros sectores, porque lá também se observam comportamentos de risco.

“Neste contexto, o governo seria mais consistente nas suas ações, tendo em conta os riscos que os trabalhadores de outros setores poderão enfrentar nas suas instituições”.

O porta-voz sublinhou que os trabalhadores são vulneráveis à pandemia e criticou as medidas preventivas adotadas pelas autoridades, porque  “são fracas e os meios de proteção são escassos, por isso acompanhamos o governo nessa sua estratégia para que não haja contaminações”, disse.

João assegurou que a central sindical vai orientar os trabalhadores a ficarem em casa durante os trinta dias do estado de calamidade para ajudar na prevenção da Covid-19.

Por: Carolina Djemé

GUINÉ-BISSAU: MINISTRO DAS FINANÇAS CONFIRMA PAGAMENTO DE RETROATIVO DE 700 MILHÕES DE FCFA À JOMAV

O ministro das Finanças da Guiné-Bissau, João Mamadu Fadia, confirmou hoje em Bissau, 27.01.2021, que o atual executivo pagou ao antigo Chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, setecentos milhões de francos CFA como subsídio retroativo de representação.

Em conferência de imprensa num dos hotéis da capital Bissau, Mamadu Fadia, revelou que entre setembro de 2018 e até março de 2020, o ex-primeiro-ministro, Aristides Gomes recebeu também o seu subsídio de representação.

Alison Cabral 

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MINISTRO DAS FINANÇAS DEFENDE A NÃO ALTERAÇÃO DO OGE APROVADO PELO PARLAMENTO

27/01/2021 / Jornal Odemocrata 

O Ministro das Finanças, João Alage Mamadu Fadia, defendeu esta quarta-feira, 27 de janeiro de 2021, a não alteração do Orçamento Geral do Estado para o ano económico 2021 aprovado a 16 de dezembro de 2020 pelos deputados da nação. Apesar das contestações e críticas levantadas pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Guiné (UNTG) e vários outros setores sociais, o ministro das Finanças referiu que os impostos contidos no OGE “não são importáveis” aos cidadãos contribuintes.

João Alage Mamadu Fadia regia ao anúncio do desembolso, pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), de 20, 47 milhões de dólares ao abrigo da Linha de Crédito Rápido (RCF, na sigla inglesa), para ajudar a Guiné-Bissau a resolver as necessidades urgentes  da balança  de pagamentos  e orçamentais decorrentes da pandemia da Covid-17 e algumas melhorias operadas a nível das finanças públicas.

Quanto às exigências que têm sido levantadas pelos setores sociais, nomeadamente, o da educação, o governante guineense disse que o cumprimento da questão da carga horária que tem sido levantada pelos sindicatos dos professores seria “ uma duplicidade de pagamento” a uma única exigência, já que estava em execução  o estatuto da carreira docente .

O ministro das Finanças nega que em nenhum momento as greves nos setores da saúde e da educação tiveram a ver com subsídios de representação dados a antigos dirigentes do país e ao ex-Presidente da República, José Mário Vaz.

“Talvez possa haver outros bons motivos que levarão os sindicatos a paralisarem os setores da educação e da saúde”, referiu.

Sobre as exigências dos técnicos do laboratório da Universidade Jean Piaget envolvidos na luta contra o coronavírus, Fadia afirmou ter recebido já um pedido de orçamento, até março de 2021, do Alto Comissariado que está a ser analisado a nível das finanças.

Questionado se o país estará em condições de pagar salários  com recursos internos, o ministro das Finanças mostrou que será difícil, tendo anunciado que para cobrir todas as despesa previstas do OGE do ano económico 2021, o país terá que recorrer a um empréstimo de 48 biliões de francos CFA.

“Não é crime económico nenhum recorrer a empréstimos para poder ter recursos financeiros para financiar o gap orçamental. Até porque as melhores economias do mundo, por exemplo, como a dos Estados Unidos da América, recorrem a empréstimos. Só que o empréstimo tem que ser racional, ou seja, o valor que o país estará em condições de pagar para cobrir o seu déficit ”, referiu.

O ministro das Finanças  disse que o OGE de 2021 foi amplamente discutido com o FMI, por isso o pedido de financiamento do governo guineense foi aprovado porque  estava dentro do quadro razoável, ou seja, 48 biliões de francos CFA.

Em relação à greve do sindicato de base do ministério das Finanças, Fadia desdramatiza a situação e diz que, pelo menos, não tem sentido o impacto do mesma na sua instituição e que os salários têm sido pagos regularmente.

“Não tenho sentido o impacto da greve. Afinal não preciso ter o número de funcionários que tinha no ministério”, afirmou.

Segundo Fadia, desde 2018, o país nunca foi submetido a uma avaliação do Fundo Monetário Interacional e anunciou que a partir de novembro deste ano, a Guiné-Bissau terá um programa da facilidade de crédito  com o FMI, tendo lembrado que em 2020 o país teve uma redução de cerca de 20% da sua vívida.

Sobre os dois Injetores da nacionalidade senegalesa contratados pelo governo guineense, João Mamadu Alage Fadia disse que a medida deve-se ao rigor que se quer imprimir no controlo das alfândegas e  de fuga ao fisco. Porém, admitiu que  a situação da sanidade das finanças  públicas da Guiné-Bissau não está bem, sobretudo com a crise sanitária provocada pelo novo coronavírus da Covid-19.

Por: Filomeno Sambú

Foto: F.S 

Ministério das Finanças em conferência de imprensa sobre situação financeira e económica do país na sequência do desembolso de 20, 47 milhões de dólares feito pelo FMI a favor da Guiné-Bissau.

 RadioBantaba 

Presidente da Nigéria substitui principais comandantes militares

DW.COM

O Presidente nigeriano nomeou novos responsáveis para liderar o Exército, a Marinha e a Força Aérea. Há muito que Muhammadu Buhari vinha sendo pressionado pela oposição e alguns aliados para reformular o comando militar.

Apesar de não ter sido dada qualquer explicação para a reforma na área da segurança, Garba Shehu, porta-voz do governo de Abuja, garantiu que "para proceder a estas alterações, o Presidente teve em consideração as melhores possibilidades para o país em matéria de segurança."

Principalmente no nordeste do país, os esforços do governo não têm sido suficientes para travar os ataques levados a cabo pelo grupo jihadista Boko Haram, que mataram já milhares de pessoas.

A substituição dos quatro principais líderes militares da Nigéria é vista por alguns analistas como uma surpresa, uma vez que Muhammadu Buhari defendeu sempre oficialmente as estratégias militares dos generais em funções.

No entanto, está não é a opinião do Major Yahaya Shunku Ritaya, especialista na área."A substituição dos chefes de segurança já há muito que era esperada. Foram nomeados responsáveis que já fizeram parte da luta contra a insurreição e a insegurança no país, por isso o que se espera é que continuem (este trabalho)", argumenta.

Militares nigerianos (foto de arquivo)

Remodelação recebida com agrado

Os ataques do Boko Haram no nordeste da Nigéria arrastam-se há mais de dez anos e provocaram já pelo menos 36.000 mortos e mais de dois milhões de deslocados. Por isso, a remodelação do comando militar foi recebida com agrado na região.

Dois dos muitos deslocados internos que residem, atualmente, num campo de deslocados na cidade de Maiduguri, dizem também ver com bons olhos a nomeação de responsáveis com experiência no terreno.

"Queremos que os deslocados internos possam voltar às suas vidas normais. Queremos poder voltar a cultivar nas nossas terras. Estamos cansados de estar aqui nos campos de deslocados", queixa-se um deslocado.

"Sinceramente, acho que os responsáveis cessantes tentaram fazer o seu melhor, mas em alguns casos, o seu melhor não foi de todo suficiente. Apesar de não sermos especialistas em segurança, sabemos que eles falharam", concorda outro nigeriano.

Tanto o novo chefe do Estado-Maior, o general Leo Irabor, como o novo chefe do Exército Ibrahim Attahiru, lideraram já, no passado, uma força multinacional contra o grupo jihadista Boko Haram na Nigéria.

Da lista das nomeações divulgada esta terça-feira (26.01) constam ainda o almirante A.Z Gambo, que assume a Marinha e o general Isiaka Oladayo Amao, nomeado para Chefe do Estado-Maior da Força Aérea.


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I met with the Service Chiefs today. They’re fully aware of the high expectations of Nigerians regarding security nationwide. I reminded them that their loyalty is to Nigeria, and also asked them to prioritize the welfare of their officers and men. As their C-in-C my full support is assured.

By Muhammadu Buhari 

A Gâmbia já tem novo Embaixador na Guiné-Bissau, trata-se Senhor Lamine DJOUF......

Por Fati Malam

A Gâmbia já tem novo Embaixador na Guiné-Bissau, trata-se Senhor Lamine DJOUF, é amigo pessoal de longa data do Ministro da Defesa Nacional e Combatentes da Liberdade da Pátria Tenente General Sandji FATI. Lamine DJOUF informou ao Ministro, que a Gâmbia pretende fortificar as relações de cooperação e de amizade entre dois países irmãos.

O Diplomata Gambiano, assegurou que quando diminuir a pandemia de COVID-19, o Ministro da Defesa de Gâmbia visitará ao seu homólogo Guineense Tenente General Sandji Fati.

Os dois Dirigentes analisarão a cooperação técnico militar que terão resultados positivos ao Sector Militar Guineense. 

Ministro da Defesa, agradeceu ao seu amigo Embaixador e, mostrou-se a sua disponibilidade e vontade de continuar a mobilizar parceiros em diferentes países para a melhoria de condições dos militares nas unidades.

Em atualização...

Director da Escola São José nega a existência de casos positivos de covid-19 na sua escola.

Por capgb.com

O Diretor executivo da cooperativa escolar São José, Raul Daniel da Silva negou esta terça-feira 26 de Janeiro de 2021 à existência de casos positivos de Covid-19 na sua escola, contrariando assim o alto comissariado para a Covid-19 que na última segunda afirmou que na referida escola existe professores e alunos que acusaram positivos do virus.

” Não temos nenhum caso positivo de Covid-19 na nossa escola”. Disse para de seguida questionar ” como é possível enviar uma equipa técnica do ministério de saúde para fazer recolha de análise e na mesma altura anunciar que há casos positivos na mesma escola sem que seja conhecida o relatório dos análises”

Na conferência de imprensa realiza na sala de reunião da escola, em Bissau, Raul Daniel da Silva, considerou de perseguição ” o encerramento das escolas privadas de Bissau.

” Essa medida faz nos suspeitar que há uma perseguição as escolas privadas” Disse justificando que, uma vez paralisada as escolas públicas o governo pretende com a medida equilibrar a situação proibindo e funcionamento de todas as escolas privadas.

Conferência de Imprensa promovido pelo Secretariado Nacional do PAIGC.


Fonte PAIGC 2020 

Sobre respeitar o ponto de vista das pessoas …

Ponto de vista! 
E assim é a vida! Muitas vezes nos "enraizamos" em determinados pontos de vista sem nunca ao menos ter mudado o ângulo de nossa visão... 

E a partir desta postagem, foram sendo criadas outras...propostas pelo Mindasks...

As decisões da vida - Que caminho tomar?

A importância das perguntas - Saiba questionar...

Depende do contexto - O conhecimento é relativo...

União Criativa - Dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço, mas duas ideias sim.


A saída é reinventar-se...


Concentração demais, informação perdida!


O que é “ponto de vista”?


Sobre respeitar o ponto de vista das pessoas …


Com: neuropsicopedagogianasaladeaula /factotumcultural

Guiné-Bissau: Encerramento das escolas gera onda de contestação

DW.COM

A decisão do governo da Guiné-Bissau de fechar as escolas da capital está a ser fortemente contestada pelas organizações estudantis, que ameaçam ir para as ruas protestar.

Das medidas tomadas pelo Governo guineense desde o início da pandemia, esta é a mais contestada até agora.

Estudantes, organizações da sociedade civil e a população em geral afirmam que não veem motivos para a suspensão das aulas. Todos os estabelecimentos de ensino em Bissau encontram-se encerrados depois da publicação de medidas mais restritivas, na sexta-feira passada (22.01).

O presidente da Confederação das Associações dos Alunos das Escolas Públicas e Privadas (CAAEPP), Alfa Umaro Só, considera que a decisão do Governo liderado por Nuno Gomes Nabiam "não tem cabimento, nem faz sentido".

"Receberam recomendações e decidiram sem pensar duas vezes, porque 62 casos ativos não podem ser motivos de suspensão das aulas por 30 dias", lamenta Só.

A organização estudantil não descarta a realização de uma manifestação de rua, devendo tornar pública a sua posição esta quarta-feira.

Decisão injustificável?

A decisão de suspender o funcionamento das aulas em todas as escolas da capital guineense, do pré-escolar ao ensino superior, foi tomada pelo Governo guineense depois de uma proposta apresentada ao Conselho de Ministros pela Alta Comissária de Luta Contra a Covid-19. Magda Robalo justificou a medida com o aumento de casos positivos entre alunos e professores de cinco escolas de Bissau.

Apesar das justificações prestadas, a Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) diz que a medida não se justificava.

A Alta Comissária de Luta Contra a Covid-19, Magda Robalo, afirma que a medida era necessária

"A decisão do Governo tornada pública no dia 22 de janeiro do ano em curso, ordenando a suspensão das aulas a nível de Bissau, é manifestamente injustificável, na medida em que não espelhou o nexo causal entre o funcionamento das escolas e o aumento de casos da Covid-19", afirmou a LGDH em comunicado.

À DW África, a Alta Comissária de Luta Contra a Covid-19, Magda Robalo, diz que compreende as críticas, mas assegura que tudo está a ser feito de forma correta.

"Nós estamos a lidar com a situação dentro daquilo que é a nossa responsabilidade de controlar a pandemia da Covid-19. Compreendemos que algumas decisões possam não ser do agrado da população, nomeadamente no que tem a ver com as escolas, mas nós estamos a fazer isso porque os dados que nós temos indicam que há, de facto, necessidade de se conter a propagação do vírus, que está, neste momento, a circular entre os professores, estudantes e as respetivas famílias".

Medida pode estender-se ao interior do país

Na segunda-feira, (25.01), o Alto Comissariado de Luta Contra a Covid-19 anunciou a existência de casos da doença numa escola de Gabú, no leste da Guiné-Bissau. A entidade não descarta a possibilidade de propor o encerramento das escolas do interior do país, mas só depois de os seus técnicos concluírem que a situação representa riscos.   

Nas ruas, as opiniões dos cidadãos são claras sobre a suspensão das aulas: "Para mim não faz sentido. Se é para fechar, têm que fechar mercados e salões de jogo, todos devem ser fechados. Mas só as escolas, porquê?", questionou um vendedor ambulante.

A opinião é partilhada por um aluno: "No nosso sistema de ensino, como ele está neste momento em relação aos outros países da sub-região, se ficar um mês sem estudar, como vai ser adiante? Quantos meses é que [os alunos] vão estudar depois?"

A Guiné-Bissau está desde domingo em estado de calamidade, durante trinta dias. É obrigatória a observância do distanciamento físico e o uso de máscara em espaços públicos e lugares fechados.

Estado de calamidade: MAIS DE DOIS MIL POLÍCIAS NAS VIAS PÚBLICAS

26/01/2021 / Jornal Odemocrata 

O Ministério do Interior colocou mais de dois mil efetivos nas vias públicas de todas as cidades e localidade da Guiné-Bissau para o seguimento do cumprimento “escrupuloso” do Estado de calamidade. A informação foi avançada, esta terça-feira, 26 de janeiro de 2021, pelo comissário nacional da Polícia de Ordem Pública, Brigadeiro general Tomas Djassi, na qual informou que os agentes de polícia não estão autorizados a “deter ou agredir” pessoas sem máscaras, mas devem abordar os cidadãos de forma pedagógica sobre a importância de proteção contra o coronavírus.

Contudo, Tomas Djassi apela aos agentes das forças de segurança a ordenarem a dispersão das aglomerações de pessoas que não respeitem o distanciamento físico, avisando que a falta de obediência às medidas constantes no decreto de estado de calamidade, os infratores incorrerão responsabilidade criminal.

O comissário nacional da Polícia de Ordem Pública acusou os proprietários de pastelarias, padarias e serviços similares de não estarem a cumprir as orientações dadas pelo governo, tendo lembrado que, de acordo com o decreto, os mesmos devem funcionar apenas no regime de pronto a levar, sublinhando que é proibida a realização de eventos sociais e culturais que implique a aglomeração de pessoas, nomeadamente toca tchur, almoços, missa de defuntos, djambadon, kussundé e fanado.

Djassi apela à população não só a usar máscaras, mas também a denunciar os agentes que “violentem” os cidadãos em Bissau e no interior do país, defendo que cada guineense contribua para evitar a propagação do coronavírus.

Por: Tiago Seide

EU NA PRIMEIRA PESSOA PARA OS MORALISTAS "FACEBOOKANOS" IMACULADOS.

Por Gervasio Silva Lopes 

Era só para  esclarecer acerca do vídeo de Doka (Tigre de Malásia), onde o meu nome foi mencionado e interpretado duma forma deturpada. Quem me conhece sabe que eu não compactuo com aquele tipo  de comportamento. Eu faço POLÍTICA e ACTIVISMO LIMPO e CONSTRUTIVO sem perseguições e sem INTROMETER na vida privada de ninguém. Nunca alinhei, não alinho e nem irei alinhar com esse tipo de atitude. Portanto, optei por esclarecer devido ao respeito que eu nutro pelos meus amigos e seguidores.

 Qualquer tentativa de alguém associar o meu nome ao comportamento nefasto ou preferindo insultos contra DSP ou mãe de DSP, Sissoco ou mãe de Sissoco, Braima Camará ou mãe de Braima Camará, Suzi Barbosa ou mãe de  Suzi Barbosa, Doka ou mãe e a esposa  de  Doka ou quaisquer que sejam pessoas da ideologia política contrária a minha, usando o meu nome é totalmente ridículo e inaceitável, porque o Gervásio Silva Lopes não insulta a ninguém. A política é outrora convergência e outrora divergência. Por isso,  na política não há  inimigos e nem  adversários permanentes. 

Obrigado

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Ordem de Serviço № 002 / GDGA/2021 ... O país precisa acompanhar o desenvolvimento, dinamizar, actualizar, e estamos hiper atrasados!

Nos dias de pesar, custa debruçar sobre estes assuntos, mas por vezes é preciso...
É salutar questionarmos algumas nomeações, é um direito, mas nada como informar antes de mais...
A cooperação ou parceria entre países implica em parte, a transmissão de conhecimento com vista à produção de melhorias
A indignação pela nomeação destes dois reconhecidos técnicos-formadores senegaleses nas nossas Alfândegas não se justifica, tratando-se de quadros renomados, contratados para capacitar os nossos agentes aduaneiros, que segundo consta, têm apresentado uma gritante falta de preparação... 
A Guiné tem cerca de 380 agentes aduaneiros e a maioria sem nenhuma preparação específica. Será algum mal, contratar ou nomear técnicos de origem guineense ou não, não importa a nacionalidade, para nos auxiliarem numa melhor organização, numa altura em que se prepara uma modernização? 
Recordo que falamos em dois técnicos-formadores de alto rang, formadores no Ena do Senegal, Oma- Cedeao /Uemoa, ou seja, técnicos cujas missões são de realçar...  
Já sem mencionar que as alfândegas do Senegal são de uma organização distinta que se destaca pela excelência em toda a nossa costa. Onde está a venda do país aqui? 
Paremos de usar política em tudo, o país precisa progredir, romper com velhos e corruptíveis hábitos... O país precisa acompanhar o desenvolvimento, dinamizar, actualizar, e estamos hiper atrasados!

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Ver não Significa olhar!
Caso nomeações dos quadros aduaneiros Senegaleses na nossa Alfândegas, o Politologo Walter Félix Da Costa esclarece o seguinte👇 
Guiné-Bissau 🇬🇼 e Senegal 🇸🇳, têm ou não, um acordo Bilateral no domínio de alfandegamento?  Ou seja, fazem partes ou não da Organização Mundial de alfandega? 
(...), até prova contrária com os fundamentos basilares; segundo a nossa Constituição da República. Aliás até onde eu sei, salvo acordo ou convenção internacional, os Cidadãos doutras nacionalidades, podem exercer funções nas nossas instituições públicas, desde que tenham caráter predominantes técnicos.

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Ali prova concreta, mindjer di Alfonso Té. Dra. Quinta Indafa Té, i Guineense, médica cardiologista na hospital de la Paix di Ziguinchor i funcionária público na Sénégal.
Abos os ditos intelectuais di praça di bissau, especialistas na tudu kuna crítica nomeação do um assistente técnico Senegales na Alfândega bo tem palavra...

NB: cabo diskisi caso di Zambrano ex-conselheiro di Aristides Gomes também.



Encontro de trabalho entre o Ministro Dr. Fernando Dias, e o empresário Português já com investimentos em Bissau, e que pretende ainda construir mais de 60 condomínios.

Ministério da Administração Territorial e Poder Local da Guiné-Bissau

MATPL / AI / 26.01.2021 (Terça-feira)

Encontro de trabalho entre o Ministro Dr. Fernando Dias, e o empresário Português já com investimentos em Bissau, e que pretende ainda construir mais de 60 condomínios.

Durante o encontro, foi ainda debatido o assunto relacionado com o diferendo que opõe a empresa representada pelo empresário Rui e a Comunidade de Antula, que estão a disputar um terreno com mais de "dois hectares". 

Perante a situação, e, na qualidade de mediador, o Ministro apresentou a sua proposta ao empresário, que por sua vez, promete uma análise a nível do grupo, para depois tomar uma decisão.




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MATPL / AI / 26.01.2021 (Terça-feira)

Depois da sua participação no jogo amistoso entre órgãos de soberania, o Ministro da Administração Territorial e Poder Local, Dr. Fernando Dias, recebeu hoje das mãos do presidente do Clube Ajuda Sport, Adulai Califo Baldé, equipamento desportivo (camisola e calção).

A oferta aconteceu no âmbito de uma visita que o presidente de Ajuda Sport efetuou ao Ministro onde, para além de congratular com a dinâmico do Ministério, falaram sobre a  vida do Clube, e da necessidade da Câmara Municipal de Bissau reforçar laços de cooperação com as equipas, sobretudo as de Bissau. 

Dirigentes do Ministério testemunharam o ato.




Conferência de Alto Nível das Nações Unidas sobre o Refinanciamento do Peace Building Fund, presidida pelo SG das NU, António Guterres e co-presidida pelo Presidente da Serra Leoa, Maada Bio.

 A Ministra dos Negócios Estrangeiros, Suzi Barbosa, representou a Guiné-Bissau neste evento, acompanhada pelo Coordenador Residente do PNUD no país, Sr. DIALLO.



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A Ministra dos Negócios Estrangeiros, Suzi Carla Barbosa, participa por vídeo conferência na Conferencia de Alto Nivel das Nações Unidas sobre o Refinanciamento do Fundo de Consolidação da Paz.
Sob a égide do Secretária-geral da ONU, António Guterres, a conferência visa o lançamento oficial da estratégia 2020-2024 do Fundo, com propositos de garantir contribuições face as prioridades muitisetoriais e a agenda multilateral para construção da paz e prevenção de conflitos. 👇👇👇

TACIANA LIMA BALDÉ FIXA A GRANDE META PARA O GRAND SLAM DE ISRAEL

Por Rádio Jovem Bissau

A judoca guineense, Taciana Lima Baldé, aguarda com expectativa a participação no Grand Slam de Tel Aviv (Israel), agendado para o mês de Fevereiro.

Numa conversa com a Rádio Jovem a partir de Lisboa, a atleta guineense afirma que o seu grande objectivo para a competição é tentar melhorar a sua posição no Ranking Olímpico, uma vez que já garantiu a qualificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio. 

A atleta guineense, antes da maternidade, competia na categoria dos 48 kg, mas agora passa a competir nos 52 kg.

Actualmente, Taciana Lima Baldé, que treina no Atlético da Alta de Lisboa para manter a forma, é número um no ranking africano e vigésimo no ranking mundial feminino, na sua categoria. 

Nesta mesma conversa, Taciana confessa rezar todos os dias para o fim da pandemia, podendo trazer o seu recém-nascido para conhecer a Bissau.

RJ/ Redação desportiva

Governo guineense congratula-se com apoio disponibilizado pelo FMI

Por LUSA

O ministro das Finanças guineense, João Fadiá, congratulou-se hoje com o crédito de cerca de 16,86 milhões de euros que o Fundo Monetário Internacional (FMI) concedeu ao país no âmbito de assistência no combate à pandemia da covid-19.

O ministro defendeu que o apoio representa a retomada de assistência com o FMI ao país o que, disse, já não acontecia desde abril de 2018.

"No dia 02 de abril de 2018 foi a última vez que o dossiê da Guiné-Bissau foi apreciado pelo conselho de administração" do FMI, assinalou João Fadiá, para reforçar a sua satisfação pela retoma da cooperação entre o país e a instituição financeira mundial.

"O FMI aprovou o desembolso de 20,47 milhões de dólares [16,86 milhões de euros] ao abrigo da Facilidade de Crédito Rápido para ajudar a Guiné-Bissau a cumprir as necessidades urgentes da balança de pagamentos que surgem devido à pandemia de covid-19", lê-se numa nota enviada à Lusa na terça-feira.

O ministro das Finanças disse que a verba será utilizada para fazer face às despesas urgentes ligadas à saúde, mas também para a recuperação da economia.

João Fadiá disse ser um "final feliz" a forma como o conselho de administração do FMI apreciou o dossiê da Guiné-Bissau e ainda assinalou que o desembolso agora aprovado representa 50% da quota do país na instituição.

O ministro não escondeu que o crédito do FMI "chegou numa boa altura" dada a situação da tesouraria do país, que disse ter sido afetada em 2020 com uma perda de receitas fiscais previstas na ordem de 28%.

João Fadiá notou que se não fossem os empréstimos angariados junto de instituições financeiras regionais e internacionais e apoios de países e organizações amigas, o país teria tido mais dificuldades para enfrentar os efeitos da pandemia da covid-19.

"A nossa economia continua a ressentir-se fortemente dos efeitos da pandemia", declarou o governante guineense perante a nova vaga de infeções.

João Fadiá afirmou que a "debilidade das finanças públicas continua presente" e que o apoio do FMI ajudará o país em vários domínios.

O ministro notou que a verba disponibilizada pelo FMI, por exemplo, vai ajudar a atender o pedido feito ao Ministério das Finanças pelo Alto-Comissariado de Luta contra a Covid-19, no valor de mil milhões de francos CFA (cerca de 1,5 milhões de euros) para enfrentar a doença.

Segundo o último balanço do alto-comissariado, a Guiné-Bissau regista 45 mortos devido à covid-19 e 2.542 infetados desde o início da pandemia.