domingo, 21 de agosto de 2022

“Adoro que me bate De fato, bater é meu remédio. Se Meu Namorado não me bater um dia, ficarei tão nervoso durante todo o dia. – senhora nigeriana

@AYOMIDE SAMUEL  9News Nigeria

Uma senhora nigeriana que atende pelo nome, Lopex Morrissa divulgou no Facebook que gosta de ser batido pelo seu namorado.

Que se o namorado não bater nela um dia, ela fica nervosa.

Ela chama o espancamento do seu namorado de “Love Beating” e isso tornou o seu relacionamento mais forte com ele. Aqui está o que Lopex Morrissa compartilhou no Facebook que deixou a Comunidade Online da Nigéria atordoada e chocada além de qualquer coisa!

“Eu amo que me bate, de fato, bater é meu remédio, se meu namorado não me bater um dia, ficarei tão nervosa ao longo desse dia” Ela passou a lançar mais luz sobre seu “Love Beating”.

Aqui está sua declaração exata no Facebook.

“Adoro que me bate De fato, bater é meu remédio. Se Meu Namorado não me bater um dia, ficarei tão nervoso durante todo o dia. Bater um dia faz o relacionamento crescer mais forte. Chamamos isso de surra de amor Antes de vir aqui falando besteira, é a sua surra?”

REGRESSO A BISSAU: General Umaro Sissoco Embalo regressa à Bissau no falcon da força aerea portuguesa.

@ Gaitu Baldé 

Em atualização...

ANALISTAS - Ucrânia: Seis meses após invasão russa guerra de atrito sem fim à vista

© Reuters

Por LUSA  21/08/22 

Seis meses depois da invasão russa, o conflito na Ucrânia tornou-se numa guerra de atrito, com avanços e recuos dos dois lados, e sem fim à vista, antecipam especialistas ouvidos pela Lusa.

"Nós temos guerra [na Ucrânia] desde 2014, após a anexação da Crimeia e os conflitos no Donbass [leste]. Quando esta nova fase da guerra começou em 24 de fevereiro, inicialmente todos pensaram que, face ao poderio bélico russo, houvesse uma conquista rápida do território", declarou Francisco Proença Garcia, professor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica.

Segundo Proença Garcia, "este pensamento esfumou-se rapidamente devido a brava e corajosa resistência dos ucranianos e veio mostrar-nos que a guerra iria ser prolongada".

"Será uma guerra prolongada porque não temos solução à vista. O Presidente ucraniano não quer ceder território, e está no seu direito, e os russos não querem entregar os territórios conquistados em qualquer tipo de negociação", avaliou Proença Garcia.

"A guerra de atrição é isso mesmo, hoje ganha-se 'x' quilómetros quadrados e amanhã perde-se, isso é a guerra de atrição, é o atrito, naquilo que é a guerra tradicional de conquista e cedência de território", adiantou.

Para Madalena Resende, professora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, "a previsão mais realista é que esta guerra se mantenha com as características que vemos até agora, como uma guerra de atrito, com a continuação de ganhos e perdas dos dois lados nos cenários oriental e sul".

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas de suas casas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de seis milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que está a responder com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca à energia e ao desporto.

O investigador Pedro Ponte e Sousa, do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI), pensa que "o conflito tende cada vez mais para o longo prazo, eventualmente não apenas numa escala de meses, mas até de anos, ainda que seja sempre impossível uma previsão".

"Pelo menos, assim será enquanto ambas as partes entendam ser possíveis avanços - territoriais para a Ucrânia, ou o reconhecimento dos avanços territoriais já obtidos para a Rússia -, que as vantagens que a guerra possa trazer sejam maiores do que o seu fim", referiu Ponte e Sousa, também professor de Relações Internacionais na Universidade Portucalense.

Para Proença Garcia, "há um outro indicativo muito claro de nos diz que esta guerra vai ser prolongada, nomeadamente quando em 25 de abril o secretário da Defesa norte-americano [Lloyd Austin] declara que o grande objetivo é desgastar a Rússia".

"Isto empurra-nos logo para um longo processo de desgaste financeiro, desgaste de equipamentos da Rússia e afastá-la um bocado da ordem mundial", disse à Lusa.

"O (ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei) Lavrov disse, talvez há um mês, que já não querem só o Donbass, querem ir mais além, demonstrando que a guerra não vai parar. É o que estamos a assistir, a guerra está para durar, infelizmente para todos nós", referiu ainda o professor da Universidade Católica.

"Estamos agora, talvez, numa pausa operacional. Os ucranianos estão a ser muito fortalecidos pelo Ocidente, e bem, como mísseis, com aviões, com artilharia e isso está a permitir bater os alvos russos a maior distância, a atacar as suas bases na retaguarda, fazer contra-ofensivas. Entretanto, depois de perder território, reconquistá-lo é sempre mais difícil", sublinhou Proença Garcia.

"Normalmente, para conquistar um território é preciso uma capacidade operacional, um potencial relativo de combate, que é o termo correto, de três para um. Se a Ucrânia já perdeu território, para o reconquistar vai precisar de muito mais forças", referiu o professor da Universidade Católica.

Ponte e Sousa sublinha que este é um conflito cada vez mais arriscado, pela ação de atores externos como os Estados Unidos e potências ocidentais e pelas suas possíveis consequências mais globais, nomeadamente a aceleração de outros conflitos, como Taiwan, e do confronto entre grandes potências.

Segundo o professor da Universidade Portucalense, o risco ocorre também "pela manobra no terreno" onde, por exemplo, há a questão que "envolve a situação da central nuclear de Zaporijia, e os ataques ucranianos às forças russas aí presentes, ou o crescente uso de formas assimétricas de guerra, como se tem visto na Crimeia".

A ONU confirmou que 5.514 civis morreram e 7.698 ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Também segundo as Nações Unidas, cerca de 16 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.


Botche Candé está em Lisboa para uma visita de alguns dias com vista a implementar estruturas politicas do Partido dos Trabalhadores Guineenses_PTG em Portugal.


Qual é a arma mais horrível já produzida?

Por Ericles Lima pt.quora.com 

O Projeto Plutão foi um programa secreto dos Estados Unidos, que construiu a arma mais destrutiva já criada.

Durante este programa foi feita uma tentativa de fazer um míssil alimentado pelo calor de um reator nuclear.

O programa começou em 1957 e a arma foi chamada SLAM.

Graças ao calor da reação atômica, o míssil poderia ser impulsionado com um ramjet a velocidades de 3.000 km/h.

Não foi possível interceptar um míssil a essas velocidades.

Apenas o ruído produzido seria letal e chegaria a 162 dB.

Além disso, não possuía blindagem para o reator nuclear, o que teria como consequência a contaminação com alta radiação gama e nêutrons por toda a extensão que o míssil sobrevoou.

Poderia carregar 16 bombas de hidrogênio, cada uma com um poder de destruição de um Megaton!

Isso é o equivalente a 16 milhões de toneladas de TNT.

Quando a arma tivesse descarregado as bombas de hidrogênio, estava programada para sobrevoar a União Soviética por várias semanas e contaminar grandes partes do país.

Graças ao seu reator com 60kg de urânio, tinha autonomia de várias semanas.

Esta é uma foto do protótipo do reator nuclear chamado Tory II para o míssil SLAM.

O reator teve que suportar 1600°C e produziu uma potência de 513MW e uma força de 156kN.

Embora o projeto Plutão tenha construído com sucesso um motor nuclear funcional, o programa foi cancelado.

O Ministério das Relações Exteriores dos EUA considerou essa arma muito provocativa e, portanto, esse projeto terminou em 1964.


@SLAM: The craziest missile of all time

sábado, 20 de agosto de 2022

"O ódio dos homens falou mais forte. Arrancaram-te dos meus braços"... Filhos mais velhos de José Eduardo dos Santos reagiram ao envio do corpo do pai para Luanda.

© Reuters

Notícias ao Minuto  20/08/22 

Após ter sido anunciado pelo governo angolano, este sábado, que o corpo de José Eduardo dos Santos, está a caminho de Luanda, as filhas do ex-presidente de Angola manifestaram o seu descontentamento perante a decisão nas redes sociais.

Tchizé dos Santos que apresentou, na quinta-feira, recurso da decisão judicial que optou por entregar o corpo do pai à ex-mulher, escreveu no Instagram: "No dia 24 todos os angolanos vão votar no Adalberto da Costa Júnior para que esta gente seja posta no seu devido lugar pela justiça angolana e internacional e para que JES [José Eduardo dos Santos] possa de facto ter uma homenagem de estado com a participação de toda a sua família, como os angolanos de bem merecemos e queremos".

"Até lá vamos assistir ao 'teatro fúnebre-eleitoral' que as 'feiticeiras' e o 'bruxo' estão a preparar usando o corpo de JES de forma hedionda e repugnante", acrescentou a filha do antigo líder histórico do MPLA ao partilhar um vídeo em que escreveu que "Ana Paula acaba de tornar-se a mulher mais odiada de Angola".

Também Isabel dos Santos demonstrou a sua tristeza e indignação perante a entrega do corpo de Eduardo dos Santos à viúva, decisão que os filhos mais velhos dizem não ter tido conhecimento. "Levaste me ao Altar e eu não te poderei levar à tua última morada", pode ler-se nas redes sociais da filha que recordou: "Sempre sonhaste tudo de bom pra mim e eu pra ti", contudo "o ódio dos homens falou mais forte hoje. Arrancaram-te dos meus braços", acrescentou ao pedir desculpa ao pai.

Agora Tchizé dos Santos e a advogada pretendem apresentar queixa ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos por parte dos cinco filhos mais velhos de José Eduardo dos Santos, que ficaram assim impedidos de, pelo menos, "se despedir" do pai em Barcelona.

Duas fações da família dos Santos disputavam, na Vara de Família do Tribunal Civil da Catalunha, quem ficaria com a guarda do corpo de José Eduardo dos Santos. De um lado, estava Tchizé dos Santos e os irmãos mais velhos, que se opunham à entrega dos restos mortais à ex-primeira-dama e eram contra a realização de um funeral de Estado antes das eleições de 24 de agosto para evitar aproveitamentos políticos.

Do outro, estava a viúva Ana Paula dos Santos e os seus três filhos em comum com José Eduardo dos Santos, que reivindicavam também o corpo e queriam que fosse enterrado em Angola.

Na quarta-feira, o tribunal decidiu-se pela atribuição do cadáver à antiga mulher e autorizou a trasladação para Angola, depois de concluir definitivamente que José Eduardo dos Santos morreu de causas naturais.

Os cinco filhos mais velhos apresentaram um recurso desta decisão na quinta-feira que foi recusado, tendo porém avançado com novo "recurso de apelação" e um pedido para o enterro ser em Barcelona, disse hoje à Lusa a advogada Carmen Varela.

Este tipo de recurso de apelação não tem efeito suspensivo, explicou a advogada que representa Tchizé dos Santos, que acrescentou que, porém, não houve qualquer notificação por parte do tribunal de uma decisão ou da entrega do corpo de José Eduardo dos Santos à viúva.

Segundo a advogada, além do recurso de apelação, foi apresentado ao tribunal um pedido para o enterro ser feito em Barcelona e não em Angola, invocando que neste caso, "cinco filhos não poderiam ir" por "as suas vidas aí correrem risco".

"Os danos para os cinco filhos seriam irreversíveis porque não poderiam ir ao enterro do pai em Angola. Por isso, pedimos que se não fosse suspensivo, pelo menos, que o enterro fosse em Barcelona", explicou a advogada.

Segundo a representante de Tchizé dos Santos, o juiz questionou na sexta-feira "a outra parte" sobre se estaria de acordo com um enterro em Barcelona, não havendo mais informações do tribunal até ao momento.

Rússia acusa forças ucranianas de usarem armas químicas em Zaporijia

© Lusa

Por LUSA  20/08/22 

O ministério da Defesa russo acusou as forças armadas ucranianas de utilizarem armas químicas durante um alegado ataque em finais de julho na região de Zaporijia, onde se registaram muitos combates nas últimas semanas.

Segundo a agência noticiosa Interfax, os eventos relatados por Moscovo terão tido lugar na área de Vasilyevka. Após o ataque, os médicos encontraram vestígios de uma neurotoxina em vários soldados que tinham sido retirados com ferimentos graves, de acordo com a versão russa.

Sublinhando que vai enviar as provas para a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), o governo russo disse que as tropas ucranianas estão a recorrer ao "terrorismo químico" face às suas "derrotas militares" no terreno.

Entretanto, o porta-voz do exército russo Igor Konashenkov anunciou uma investigação sobre o alegado envenenamento químico de um comandante militar na região de Kherson, no leste da Ucrânia, segundo a agência noticiosa TASS.

O uso de armas químicas tem sido um medo recorrente desde que a Rússia iniciou a invasão da Ucrânia, sem que haja registo oficial de que as tropas ucranianas as tenham utilizado no conflito.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro deste ano, desencadeando uma guerra que, ao fim de quase seis meses, não tem ainda perspetivas de terminar. Desconhece-se o número de baixas civis e militares, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm alertado que será elevado.

A guerra provocou também 12 milhões de refugiados e de deslocados internos. A generalidade da comunidade internacional condenou a Rússia pela invasão da Ucrânia.

A União Europeia e países como os Estados Unidos, o Reino Unido ou o Japão têm decretado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos e fornecido armas à Ucrânia.

PAIGC: Discurso de Domingos Simões Pereira hoje



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JORNAL ODEMOCRATA  20/08/2022  

O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, apelou aos militantes e dirigentes para se unirem e serrarem as fileiras para combater os “Bolons Contés” dentro do partido. 

“O nome de Bolom Conté passou a ser, hoje, um símbolo que para muitos é sinal da democracia e pluralidade. Isso não tem nada a ver com a democracia, porque combater o seu próprio partido é oportunismo e traição. Demonstra que a pessoa pertence à quinta coluna. Temos que nos unir e combater todos os Bolons Contés dentro do PAIGC”, disse. 

Simões Pereira lançou este desafio na abertura da reunião do Comité Central, realizada este sábado, 20 de agosto de 2022, após a retirada de forças de segurança que ocuparam ontem a sede para cumprir uma solicitação do juiz do Tribunal de Relação.

A direção superior dos libertadores convocou na sexta-feira a reunião do Comité Central para analisar a situação política vigente, mas forças de segurança invadiram a sede e impediram o acesso, fato que levou o partido a cancelar a reunião. 

Na sua comunicação aos membros do Comité Central, Simões Pereira sublinhou que o está a impedir a realização do décimo congresso não tem nada a ver com a justiça ou direito, mas “tem a ver com aquilo que chamam de ordens superiores que têm capacidade de mandar juízes condenar o PAIGC e polícias para bloquear o partido, se necessário agredir os seus dirigentes”. 

“Devíamos estar completamente concentrados em adotar decisões (para os problemas) que preocupam o povo, que quero ver refletida na deliberação do congresso. Já não existem dúvidas que o poder instituído está determinado em combater o PAIGC e está fazê-lo suprimindo direitos fundamentais do povo guineense, nomeadamente as nossas liberdades civis e o nosso direito político”, referiu, afirmando que o poder está a lutar contra o partido com a cumplicidade de alguns elementos dentro do PAIGC. 

“Se elementos que estão lá fora têm a capacidade de demonstrar que nos odeiam, temos que fazê-los perceber que estamos prontos para odiá-los muito mais daquilo que são capazes. Se estão interessados em combater-nos, que saibam que estaremos mais mobilizados para todas as batalhas que querem que travemos todos os dias”, assegurou. 

O líder dos libertadores exortou os militares guineenses para compreenderem que têm a missão de defender o território nacional, não aplaudir o processo de ”invasão silenciosa” de forças estrangeiras ao território da Guiné-Bissau, porque “não é isso que os tornou heróis da luta de libertação nacional”. 

Simões Pereira convidou os candidatos à liderança do partido para disputarem o partido dentro do partido, tendo questionado a ausência das pessoas que querem disputar a presidência do partido na reunião do Comité Central. 

Afirmou que o PAIGC está a fazer uma luta para o povo guineense, para que haja, a liberdade e a justiça. 

Por: Assana Sambú 

MALI - Coligação faz balanço "catastrófico" de 2 anos de junta militar no poder

© Shutterstock

Por LUSA  20/08/22 

Uma coligação de partidos do Mali considerou hoje "catastrófica" a atuação da junta militar após dois anos no poder, levantando uma rara voz dissidente.

Em 18 de agosto de 2020, um grupo de coronéis, incluindo o que viria a tornar-se líder da junta, Assimi Goïta, derrubou o Presidente Ibrahim Boubacar Keïta após meses de protestos sobre o fracasso em travar a expansão e violência dos fundamentalistas islâmicos, a estagnação económica e a corrupção. Um segundo golpe de Estado, em maio de 2021, reforçou o seu domínio.

As expressões dissonantes tornaram-se a exceção, abafadas pelos apelos à unidade nacional e medidas repressivas.

Uma coligação, no entanto, mostra-se alarmada com a situação.

"O balanço é catastrófico e a situação é preocupante", disse a coligação, conhecida como Quadro de Mudança ('Cadre d'échange'), numa declaração enviada hoje à agência France-Presse (AFP).

A coligação reúne uma dúzia de partidos e grupos de partidos, incluindo o União pelo Mali, do ex-presidente Keita e o Yelema, do ex-primeiro-ministro Moussa Mara.

Para a coligação, "a situação está a deteriorar-se em quase todas as áreas e existem sérias ameaças à unidade e soberania nacionais".

Quase todo o território está sob o controlo de fundamentalistas islâmicos, que estão "visivelmente a ganhar poder", "o cesto doméstico nunca esteve tão vazio", "as liberdades fundamentais são regularmente violadas", referiu.

Além disso, o Mali "está a afundar-se num isolamento diplomático sem precedentes", alerta.

O segundo aniversário de 18 de agosto de 2020 não foi marcado por nenhum evento oficial. Foi após o golpe de 2021, a investidura do coronel Goïta como Presidente e a nomeação de um novo primeiro-ministro, que foi iniciada uma política de rutura.

A junta voltou-se para a Rússia e afastou-se da França e os seus aliados. O último soldado da operação francesa anti-jihadista Barkhane deixou o Mali na segunda-feira, ao fim de nove anos a combater o terrorismo naquele país.

As autoridades orgulham-se de terem resistido à pressão internacional e restaurado a soberania do país e forçaram os jihadistas à defensiva.

O Estado-maior das Forças Armadas afirmou hoje ter "neutralizado" 81 combatentes desde o início de agosto, durante várias operações, e relatou alguns feridos nas fileiras do exército.

Além disso, deu conta dos primeiros ataques aéreos por um Sukhoi-25, entregue em agosto pelo parceiro russo.

Todos estes dados são praticamente impossíveis de confirmar.

Na sexta-feira, apoiantes do imã Mahmoud Dicko, uma figura pública influente que tinha sido uma figura de proa nos protestos de 2020, disseram que "a situação política e de segurança no país [permaneceu] preocupante apesar de alguns progressos em certas áreas".

"O país está a atolar-se num modo de governação caracterizado pela promoção da propaganda, desvio, amordaçamento da liberdade de expressão, crises diplomáticas com os nossos parceiros, a distinção [entre] bons e maus malianos", afirmaram, numa declaração.


Leia Também: Mali pede reunião urgente na ONU por "atos de agressão" de Paris

Vitória na guerra contra a pandemia - Kim Jong Un elogia combatentes da medicina militar

Kim Jong Un, Secretário geral do Partido de Trabalho da Coreia e Presidente dos Assuntos de Estado da República Popular Democrática da Coreia (RPDC), encontrou-se recentemente e felicitou os combatentes médicos militares do Exército Popular da Coreia que cumpriram a sua sagrada missão de defender a capital e o povo, engajando-se na guerra de defesa de emergência suprema contra a pandemia.

Após cem dias desde o surto da doença no território da RPDC, nenhum novo caso de doença foi registrado desde 29 de julho, e as últimas pessoas doentes foram finalmente recuperadas em 3 de agosto. Houve apenas 74 mortes no total, causadas principalmente pela dosagem excessiva de medicamentos no início da crise sanitária. Em 10 de agosto, a Conferência Nacional de Balanços de defesa de emergência contra a epidemia declarou vitória na guerra contra a pandemia.

Kim Jong Un em 18 de agosto se reuniu e parabenizou os combatentes da medicina militar do Exército Popular da Coreia (EPC) que ele havia mobilizado na guerra contra a pandemia por ordem do Comandante Supremo do Exército.

Agradeceu calorosamente em nome do Partido, da pátria e do povo aos combatentes que demonstraram plenamente o espírito irredutível e a invencível capacidade de luta da EPC, bem como a alta qualidade moral e nobreza de alma peculiares ao exército do Partido.

Enfatizando a dignidade e o orgulho imensurável do Partido de Trabalho da Coreia de ter um exército revolucionário em que se pode confiar diante da sagrada e gloriosa denominação "Exército do Povo", ele convocou sinceramente todos os militares a "servir fielmente pela nosso grande estado, pela nosso grande Partido, pela nossa grande gente e pela nossa grande dignidade e honra ≫.

Terminado o discurso, Kim Jong Un trouxe ao seu lado em particular os combatentes que realizaram ações excepcionais na luta para se defender contra a epidemia. Ele apertou a mão de cada um deles, levando em conta o trabalho que eles tiveram e os parabenizou calorosamente.

Ele tirou fotos de lembrança da grande vitória significativa a ser registrada na história da pátria com todos os combatentes da medicina militar.

Agência Central de Notícias da Coreia





Em Última Hora: Numa entrevista de grande plano, o ministro das Obras Fidelis Forbs deixa claro seu apoio incondicional ao Coordenador Nacional de Madem-G15 ainda esclarece que não será candidato no congresso extraordinário

“Acho que a direção cessante merece novo voto de confiança”

Estamos a Trabalhar

Deplomacia | CEDEAO recomendada para harmonizar constituições, leis eleitorais e partidos políticos_ BANDJUL.

Por: Tidjane Cande  ©Radio TV Bantaba Agosto 20, 2022

A reunião deslocalizada da Comissão do Parlamento da CEDEAO para Assuntos da Paz, Segurança, Justiça e Direitos Humanos, Sociais, Gênero e Promoção da Mulher terminou (19.08), sexta-feira, com adopção de recomendações e moção de agradecimento as autoridades e ao povo gambiano pelo excelente acolhimento que permitiu um bom desenrolar do encontro.

Conforme as resoluções, a comissão recomenda no Capítulo da Democracia aos estados membros da comunidade, para investirem na segurança do processo eleitoral, nomeadamente nos programas de prevenção de cyber-ataques, para garantir a fiabilidade dos resultados.

A reunião deslocalizada propõe a Comissão da CEDEAO a harmonização das constituições e das leis eleitorais assim como das legislações relativos a partidos políticos.

Propõe ainda a harmonização do direito a manifestação, a liberdade de opinião e da imprensa, assim como, os estatutos da forças armadas, da segurança, luta contra a corrupção e da representação das mulheres nas esferas da decisão.

O encontro de Bandjul recomenda igualmente a colaboração ativa e participativa das organizações da Sociedade Civil no âmbito das campanhas de sensibilização.

Mamadu CANDÉ

Jornalista TGB

ENTREVISTA - "O 'sangue doce' é mito". É por isto que os mosquitos picam as pessoas

© Shuttestock

Notícias ao Minuto 20/08/22 

Miguel Castanho, do laboratório Miguel Castanho do Instituto de Medicina Molecular, em Lisboa, esclarece esta e outras dúvidas frequentes em entrevista ao Lifestyle ao Minuto, a propósito do Dia Mundial do Mosquito.

É provável que tenha crescido a acreditar que os mosquitos são bastante seletivos e que escolhem as suas 'vítimas' com base na doçura do sangue. Se esse é o seu caso, esqueça tudo o que leu e ouviu até hoje sobre o tema. Não é por isso que o inseto mais mortal do mundo dá mais ou menos ferroadas. 

É Miguel Castanho, do laboratório Miguel Castanho do Instituto de Medicina Molecular, em Lisboa, quem garante, em entrevista ao Lifestyle ao Minuto, que  "o 'sangue doce' é mito". "A ideia de que são as propriedades do sangue de cada pessoa, nomeadamente, a 'doçura', que determinam a atração dos mosquitos, não tem fundamento", defende. 

O especialista acrescenta que, segundo um estudo recente, de 2022, "tem a ver com o odor natural da pessoa". "Moléculas voláteis que se libertam do corpo acabam por despertar nos mosquitos fêmea reações fisiológicas que levam à picada. Os mosquitos macho não se alimentam de sangue. Curiosamente, dois destes compostos, chamados decanal e undecanal, têm um odor cítrico e são usados em alguns perfumes", explica.

Miguel Castanho  © DR
Miguel Castanho chama ainda a atenção para a relação entre as doenças transmitidas por mosquitos, como a dengue, eishmanioses, malária e febre amarela, e o aquecimento global. "Fruto das alterações climáticas, com a expansão das áreas tropicais e subtropicais, estes mosquitos têm expandido os territórios em que habitam", pelo que "é urgente o desenvolvimento de medicamentos e vacinas". Contudo, as perspetivas para o futuro não são animadoras. "Infelizmente, a erradicação é uma miragem."

Quais as principais doenças transmitidas por mosquitos?

A doença transmitida por mosquitos mais conhecida no nosso país talvez seja a malária, que já foi um grande problema de saúde pública em algumas regiões do continente e assim continua em alguns países que foram colónias portuguesas. A malária é um enorme problema a nível global, com cerca de 240 milhões de casos anuais, e está bem presente na nossa memória coletiva. No entanto, existem outras doenças de enorme impacto a nível global, como febre amarela, dengue, zika ou chikungunya, todas elas causadas por vírus transmitidos por mosquitos do género Aedes (o mais conhecido deles, o mosquito-tigre, listado de preto e branco). Já ocorreu em Portugal, mais concretamente no arquipélago da Madeira, um surto de dengue, que foi o mais importante ocorrido na Europa até hoje. Existem ainda doenças transmitidas por mosquitos do género culex. No total, estima-se que os mosquitos estejam envolvidos na morte de cerca de 725 mil pessoas por ano.

Os mosquitos transmissores de doenças são os animais que mais matam, ultrapassando em muito as serpentes, por exemplo

Quais as mais perigosas? 

No meu entender, a dengue é a doença que merece mais atenção. Enquanto a malária pode ser prevenida com recurso a medicamentos e vacinas, o dengue é uma doença sem fármacos específicos nem vacina eficaz para uso em grande escala. É a doença viral transmitida por mosquitos de maior impacto a nível mundial, com dezenas de milhões de casos anuais levando a mais de 20 mil mortes, sobretudo em crianças. Existem quatro versões do vírus de dengue, sem imunidade cruzada, portanto, a mesma pessoa pode ter várias infeções por dengue durante a sua vida. A dengue é endémica em regiões tropicais. Entre 40 a 80% de todas as infeções por dengue são assintomáticas, o que dificulta ainda mais o controlo das transmissões.

Na Europa continental, sobretudo no sul, existem já zonas colonizadas pelo mosquito aedes albopictus, uma espécie invasora de mosquito que tem ganho ganho terreno na Europa devido ao aquecimento global. Com ele, aumenta também o risco de surtos de dengue ou zika em países como Portugal.

Quais os perigos das picadas de insetos?

Se pedirmos a alguém que nos diga que ideia tem de um monstro mortal, provavelmente falar-nos-ão dos animais jurássicos ou do domínio do fantástico popularizados pelo cinema. Outros podem ser menos impressionáveis e falarem de serpentes ou tubarões, mas provavelmente ninguém se lembrará dos frágeis mosquitos. Contudo, os mosquitos transmissores de doenças são os animais que mais matam, ultrapassando em muito as serpentes, por exemplo. Fruto das alterações climáticas, com a expansão das áreas tropicais e subtropicais, estes mosquitos têm expandido os territórios em que habitam, logo agravando esta tendência. Algumas picadas de insetos são perigosas em si, como as picadas de abelhas ou vespas em pessoas que tendem a desenvolver reações exacerbadas, mas o risco e a perigosidade não se comparam ao risco de transmissão de doenças.

A ideia de que são as propriedades do sangue de cada pessoa, nomeadamente, a 'doçura', que determinam a atração dos mosquitos, não tem fundamento

Como prevenir?

Quando não existem medicamentos ou vacinas disponíveis contra os vírus transmitidos por mosquitos (caso de Dengue, Zika ou Chikungunya, por exemplo), a alternativa é combater os mosquitos em si. Apelar ao uso de repelentes e redes mosquiteiras para evitar picadas, por um lado, e grandes campanhas para que não se deixem reservatórios de água parada nos meios urbanos (vasos, pneus abandonados, bicas, charcos, etcétera), por outro, são as medidas normalmente adotadas. Os mosquitos depositam os ovos em águas e as larvas desenvolvem-se em águas paradas. Por esta razão, as épocas de chuva em alguns países são particularmente propícias à ocorrência de surtos.

Estas medidas são importantes, mas insuficientes. Os resultados são modestos. É urgente o desenvolvimento de medicamentos e vacinas.

Quais os cuidados extra que devemos ter no verão, sobretudo quando viajamos?

Em Portugal o risco ainda é mínimo. Quando viajamos, o melhor é procurar informação sobre a eventual ocorrência de surtos na zona para onde queremos viajar. Se estiver a ocorrer um surto no destino, é preciso tomar medidas, como usar roupas que cubram o corpo e usar repelentes. Existe, no entanto, uma situação especial: caso esteja em curso um surto de Zika e a viajante seja uma mulher grávida, adie a viagem. A infeção pelo vírus Zika em mulheres grávidas pode causar infeção no feto e afetar gravemente o desenvolvimento do bebé. Zika é uma doença que pode ter consequências graves numa gravidez. 

Qual a importância da consulta do viajante?

No conhecimento de que doenças são endémicas em cada território, se existem medicamentos ou vacinas para essas doenças, como tomá-los e que comportamentos adotar em cada viagem para diminuir os riscos. Isto também é válido para as doenças transmitidas por mosquitos.

O que fazer em caso de picada?

O maior esforço deve estar concentrado em evitar ser picado, mas, no caso de picada, podem ser usados fármacos para o alívio da comichão e da inflamação local. Também devemos ter em atenção que muitas picadas de mosquitos não são causadas por mosquitos perigosos e, mesmo quando a picada é de um mosquito perigoso, nem todas as picadas resultam em infeção. Mesmo em caso de infeção, nem todas as infeções resultam em doença. Portanto, ser picado esporadicamente é algo indesejável mas não é motivo para ansiedade.

O que não devemos mesmo fazer?

Coçar uma picada até ao ponto de criar ferida é o maior risco.

Infelizmente, a erradicação é uma miragem. Vírus como dengue e zika estão muito bem adaptados a conviver com mosquitos e humanos

Os mosquitos só picam algumas pessoas ou fazem-no indiscriminadamente?

A questão não está completamente esclarecida e alguns estudos científicos têm-se dedicado a este assunto. De um lado, a hipótese de todos serem picados indiscriminadamente, mas algumas pessoas reagirem mais às picadas que outras, do outro lado está a hipótese de alguns indivíduos serem, de facto, alvos preferenciais das picadas. Um estudo recente, de 2022, aponta para a segunda hipótese. Segundo esta investigação, tudo tem a ver com o odor natural da pessoa. Moléculas voláteis que se libertam do corpo acabam por despertar nos mosquitos fêmea reações fisiológicas que levam à picada. Os mosquitos macho não se alimentam de sangue. Curiosamente, dois destes compostos, chamados decanal e undecanal, têm um odor cítrico e são usados em alguns perfumes.

Quais os principais mitos que importam esclarecer?

A ideia de que são as propriedades do sangue de cada pessoa, nomeadamente, a 'doçura', que determinam a atração dos mosquitos, não tem fundamento. O 'sangue doce' é um mito. A convicção de que ingerir vitaminas B faz exalar um odor que mantém os mosquitos à distância também pode ser considerada um mito porque não foi demonstrada cientificamente.

E o que muitas pessoas não sabem é que estas doenças têm efetivamente impacto no cérebro. Nesse sentido, que trabalho tem sido feito pelo Instituto de Medicina Molecular? 

Estamos preocupados com a falta de soluções farmacológicas para dengue e zika, sobretudo, pela ameaça que representam e pela expansão que se espera para o futuro, com ameaças reais à Europa do sul, por exemplo. Temos investigado sobre um medicamento que possa atacar, em simultâneo, diretamente estes vírus. O objetivo é desenvolver um medicamento que possa ser usado para controlar surtos de vírus, quer se trate de dengue ou zika. Estamos sobretudo preocupados com o efeito que o zika pode ter sobre os fetos nas mulheres grávidas, portanto queremos que este medicamento chegue ao cérebro do feto em desenvolvimento. Para isso tem de passar da mãe para o feto, o que não é trivial de conseguir. Mais do que este objetivo, queremos que o medicamento chegue também ao cérebro dos infetados para evitar complicações neurológicas, que ocorrem com alguma frequência, nos próprios pacientes (tal como acontece em alguns infetados pelo SARS-CoV-2, por exemplo). Contamos com a colaboração de grupos parceiros na Alemanha, Brasil e Espanha, num projeto, denominado NOVIRUSES2BRAIN, financiado pela Comissão Europeia após concurso internacional.

Que avanços têm sido registados no sentido de erradicar estas doenças? O que é que se pode esperar nos próximos anos?

Infelizmente, a erradicação é uma miragem. Vírus como dengue e zika estão muito bem adaptados a conviver com mosquitos e humanos. Só um grande grau de adaptação justifica que o mesmo género de mosquitos, o aedes, transmita tamanha diversidade de vírus tão disseminados entre humanos. A evolução natural conjunta entre vírus, humanos e mosquitos deve datar dos primórdios da humanidade. Controlar em larga escala as respetivas doenças é praticamente impossível, sem vacinas muito eficazes para prevenção e sem medicamentos muito eficazes para remediação.

A febre amarela, também transmitida por mosquitos aedes, conta com uma vacina, o que a tornou muito mais controlada. Com o progresso das alterações climáticas e a consequente expansão das doenças associadas a estes mosquitos para a América do Norte e para a Europa central, a sensibilidade para o problema deve aumentar, com impacto na disponibilização de investimento para a investigação e criação de soluções ao nível farmacológico. 'Quem vai para o mar, avia-se em terra', diz o ditado. Quanto mais cedo nos começarmos a preparar para as epidemias do futuro, melhor.


Leia Também: Ex-aluna da UMinho cria pulseira que "engana" mosquitos e previne picadas

Corpo de José Eduardo dos Santos está a caminho de Luanda... Deverá chegar a Angola na tarde deste sábado

© Sean Gallup/Getty Images

Notícias ao Minuto  20/08/22 

O corpo de José Eduardo dos Santos encontra-se já a caminho de Luanda, em Angola, devendo chegar na tarde deste sábado, informou o governo do país em comunicado.

"O executivo angolano torna público que chegam na tarde deste sábado a Luanda os restos mortais do antigo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, falecido no passado dia 8 de julho em Barcelona, Reino de Espanha", pode ler-se no documento onde é ainda referido que "a data e o programa das exéquias serão oportunamente comunicados".

Segundo a SIC Notícias, o funeral poderá ocorrer no dia 29 de agosto, segunda-feira, quatro dias depois das eleições em Angola. Até agora estava ainda por decidir a data e local do funeral do líder histórico do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), que governou Angola de 1979 a 2017, devido à discordância entre a viúva Ana Paula dos Santos e os seus três filhos em comum com o político - que defendem que as cerimónias fúnebres deverão ter lugar em Luanda - e Tchizé e os irmãos mais velhos - que pretendiam que o corpo fosse enterrado em Barcelona, Espanha.

Na sexta-feira, o tribunal de Barcelona aceitou, segundo a CNN Portugal, o recurso da filha de José Eduardo dos Santos Tchizé e decidiu suspender a entrega dos restos mortais do ex-presidente de Angola à ex-mulher.

De recordar que Tchizé dos Santos apresentou, na quinta-feira, recurso da decisão judicial que entrega o corpo do pai à ex-mulher ao argumentar que o processo é civil e não criminal, não sendo certo se alguma das partes interessadas chegou a apresentar alegações por escrito. "O processo atual não é, nem pode ser, o local apropriado para decidir o destino dos restos mortais do sr. dos Santos, ao invés, o direito civil é o apropriado e deve ser utilizado para determinar quem tem legitimidade para receber os restos mortais do falecido e para decidir sobre o local de sepulcro", explicou. 

José Eduardo dos Santos morreu, aos 79 anos, no dia 8 de julho, em Barcelona, onde passou muito tempo nos últimos cinco anos.

UCRÂNIA: Ataque com drone contra sede da frota russa na Crimeia sem vítimas

© Reuters

Por LUSA  20/08/22 

A sede da frota russa do Mar Negro em Sevastapol, na Crimeia, foi atacada hoje por um drone (aeronave não tripulada), mas sem provocar vítimas ou danos graves, anunciou o governador da cidade.

"O drone foi abatido mesmo por cima da sede da frota, caiu no telhado e pegou fogo", descreveu Mikhail Razvojaev na rede social Telegram, citado pela agência francesa AFP.

Razvojaev atribuiu o ataque às forças ucranianas, que ainda não reagiram à acusação.

Trata-se do segundo ataque do género contra a sede da frota do Mar Negro em Sevastopol em menos de um mês.

Em 31 de julho, um ataque idêntico provocou cinco feridos e levou ao cancelamento das cerimónias do Dia da Frota Russa, celebrado nesse dia.

A Rússia acusou as forças ucranianas de terem sido responsáveis pelo ataque, mas a Ucrânia negou o seu envolvimento e considerou a alegação como uma provocação.

O incidente de hoje surge no meio de uma série de explosões e ataques contra infraestruturas militares russas na Crimeia, a península ucraniana anexada por Moscovo em 2014.

Na quinta-feira à noite, as forças russas abateram um drone perto de um aeródromo militar em Sevastopol.

Na terça-feira, ocorreram explosões numa base militar e num depósito de munições na Crimeia, que a Rússia descreveu como um ato de sabotagem.

No início do mês, uma explosão de munições destinadas à aviação militar perto do aeródromo militar Saki, na Crimeia, provocou um morto e vários feridos.

As informações sobre a guerra na Ucrânia divulgadas pelas duas partes não podem ser verificadas de imediato de forma independente.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro deste ano, desencadeando uma guerra que, ao fim de quase seis meses, não tem ainda perspetivas de terminar.

Desconhece-se o número de baixas civis e militares, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm alertado que será elevado.

A guerra provocou também 12 milhões de refugiados e de deslocados internos.

A generalidade da comunidade internacional condenou a Rússia pela invasão da Ucrânia.

A União Europeia e países como os Estados Unidos, o Reino Unido ou o Japão têm decretado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos e fornecido armas à Ucrânia.

Ministro de Estado da Defesa e Combatentes da Liberdade da Pátria recebe a visita do Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas do Senegal.


"GOVERNAR PARA ESTABILIDADE"

Ministro de Estado da Defesa e Combatentes da Liberdade da Pátria recebe a visita do Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas do Senegal.

O Tenente General CHEICKH WADE encontrou-se esta sexta-feira, 19 de Agosto de 2022, com Marciano Silva Barbeiro, no âmbito da sua visita a Guiné-Bissau.

O Chefe das Forças Armadas do Senegal está no país para acompanhar o desempenho do contingente senegalês que integra a Força da Estabilização da CEDEAO.

Durante a reunião com o titular da pasta da Defesa, WADE saudou a liderança da Guiné-Bissau na CEDEAO e prometeu que o seu país vai acompanhar a nossa nação, nesta missão, tanto a nível militar como político.

“Estamos contentes com a liderança da Guiné-Bissau na CEDEAO contem com o nosso apoio tanto a nível militar como político, porque esta missão é nossa”.

O Tenente General senegalês disse ter grande confiança nas relações entre os dois países vizinhos.

Na sua comunicação o Ministro de Estado da Defesa e Combatentes da Liberdade da Pátria, MARCIANO SILVA BARBEIRO, considerou de natural as relações entre Guiné-Bissau e Senegal.

“Não estamos aqui a construir relações, mas sim estamos a consolidar as relações naturais existentes entre os dois países, povos e Estados” disse Silva Barbeiro.

O titular da pasta da Defesa reconheceu que o nosso país sempre teve apoio do Senegal no domínio da Formação Militar.

O encontro contou com a presença do representante da CEDEAO no país, Hamidou Boly, Vice-chefe do Estado Maior-General das Forças Armadas, General Mamadu Nkrumma, Diretor-geral da Política da Defesa nacional, General Marcolino Alves e outras chefias militares.

O assessor de comunicação 
         Mamadú Baldé 
     19 de Agosto de 2022

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

UA pede apoio internacional para a transição no Burkina Faso

© Shutterstock

Por LUSA  19/08/22 

A União Africana (UA) apelou hoje à comunidade internacional para apoiar a transição no Burkina Faso, onde ocorreu um golpe militar em janeiro, para "enfrentar os desafios" de segurança e organizar eleições.

"Pedimos o apoio da comunidade ao Burkina Faso para enfrentar todos os desafios de segurança", declarou o comissário para os Assuntos Políticos, Paz e Segurança da União, Bankole Adeoye, no final de uma reunião com o tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba, agora presidente de transição.

Chegado a Uagadugu na quarta-feira, Bankole Adeoye lidera uma delegação da UA que foi avaliar a condução da transição e a situação de segurança e humanitária no Burkina Faso, que tem sido confrontado com a violência 'jihadista' há sete anos.

"Fizemos uma avaliação do processo, especialmente o plano de transição que levará às eleições", disse Adeoye, dizendo que "todos devemos trabalhar juntos, seja ao nível da UA, G5 do Sahel e países vizinhos, para lidar com problemas de segurança, extremismo e banditismo".

Adeoye enfatizou "a necessidade de garantir uma boa transição, credível, transparente e justa".

"Quando virmos passos claros em direção à melhoria, restauração e pacificação, a UA vai ampliar e aumentar o seu apoio para permitir que o Burkina Faso alcance estabilidade e segurança", observou.

A duração da transição antes do regresso à ordem constitucional foi fixada em dois anos.

Durante a sua estada, que termina no sábado, a delegação da UA esteve com o primeiro-ministro do Burkina Faso, Albert Ouédraogo, e deverá encontrar-se com atores da sociedade civil e líderes religiosos, bem como embaixadores naquele país africano.

Desde 2015, como os seus vizinhos Níger e Mali, Burkina Faso está numa espiral de violência, atribuída a movimentos 'jihadistas' armados com ligações à Al-Qaida e ao Estado Islâmico (EI), que provocaram milhares de mortes e quase dois milhões de deslocados.

No final de janeiro, o tenente-coronel Damiba derrubou o presidente Roch Marc Christian Kaboré, acusado de não ter conseguido conter a violência 'jihadista', e fez do restabelecimento da segurança a sua "prioridade".

Mais de 40% do território do Burkina Faso está fora do controlo do Estado, de acordo com dados oficiais, e os ataques aumentaram desde o início de 2022.

UCRÂNIA - Biden apoiará Kyiv "pelo tempo necessário" e destina mais 772 milhões

© Getty Images

Por LUSA 19/08/22 

O Presidente norte-americano, Joe Biden, deixou hoje claro que continuará a apoiar a Ucrânia na defesa do seu país "pelo tempo que for necessário", direcionando mais 775 milhões de dólares (772 milhões de euros) para ajuda militar a Kiev.

Em comunicado, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, sublinhou que Biden está determinado a continuar a ajudar o povo ucraniano a defender-se das investidas russas, num momento em que a guerra se aproxima dos seis meses de duração.

"Como parte desses esforços, de acordo com uma delegação de autoridade do Presidente, hoje autorizo o nosso 19.º levantamento desde setembro de 2021 de armas e equipamentos dos Estados Unidos da América (EUA)", anunciou Blinken.

Essa ajuda no valor de 775 milhões de dólares "inclui armas, munições e equipamentos adicionais dos estoques do Departamento de Defesa dos EUA, equipamentos esses que as forças da Ucrânia usaram com tanta eficácia para a defesa do seu país".

Este pacote eleva a assistência dos EUA à Ucrânia para aproximadamente 10,6 mil milhões de dólares (10,5 mil milhões de euros) desde o início do atual executivo, informa a nota.

"A coragem e a força dos militares e povo da Ucrânia são extraordinárias, e os Estados Unidos continuarão a fornecer sistemas e capacidades adicionais para a Ucrânia. Essas capacidades são cuidadosamente calibradas para fazer a maior diferença no campo de batalha e fortalecer a posição da Ucrânia na mesa de negociações", conclui o comunicado do Departamento de Estado.

Apesar de o comunicado não detalhar o tipo armamento que será enviado para a Ucrânia, dois funcionários do executivo norte-americano, sob a condição de anonimato, indicaram que essa ajuda militar inclui obuses e munições, incluindo mísseis Javelin que os militares ucranianos vêm usando contra as forças invasoras russas, e 'drones' portáteis Scan Eagle, que são lançados por uma catapulta e podem ser recuperados.

Esta última ajuda ocorre quando a guerra da Rússia contra a Ucrânia está prestes a atingir a marca de seis meses.

Durante os últimos quatro meses do conflito, a Rússia concentrou-se na região do Donbass, no leste da Ucrânia, em grande parte controlados por separatistas pró-Moscovo.

As forças russas obtiveram alguns ganhos incrementais no leste, mas também foram colocadas na defensiva noutras regiões, à medida que a Ucrânia aumenta os seus ataques, nomeadamente na península ocupada da Crimeia, no Mar Negro.

Nove aviões de guerra russos foram destruídos na semana passada numa base aérea na Crimeia em ataques que destacaram a capacidade dos ucranianos de atacar profundamente atrás das linhas inimigas.

É impressionante nível da decadência da Midia portuguesa

Por: Escritor Carlos Sambu  Estamos a Trabalhar

Outrora numa super mega investigação jornalística, movido pelo pomposo “SÁBADO” que enfatizava sobre suposto fraude eleitoral na última eleição presidencial na Guiné-Bissau, desenhado no Barreiro por um expert na matéria! Um ato da tremenda vergonha que demostra o quão o jornalismo de mercado tem entrado através de esquemas na Midia portuguesa! Aliás, nem acabamos de rir da vergonha alheia, promovida pelo SÁBADO, vem a outra…

Num delírio jornalístico, o EXPRESSO, divulga suposta investigação singular sobre a vida do político e empresário Braima Camara! Sem no entanto trazer aquilo que interessa ( provas) mas mergulha na megalomania digno de um pasquim, para fazer referências superficiais! Ao que jornalismo chegou?


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Por Jorge Herbert

Para um africano imbuído de complexo de colonizado, todas as notícias publicadas na ex-colónia, é uma verdade inquestionável e indesmentível, mesmo de órgãos de comunicação claramente tendenciosas...

Nem o desmentido da notícia sobre o Hacker de Barreiro fez acordar a mente desses minúsculos complexados!

Uma investigação jornalística séria sobre a lavagem de dinheiro de que proveniência for, por parte de políticos africanos que é percepcionado por qualquer cidadão, deve ir mais ao fundo da questão e questionar a proveniência do dinheiro da aquisição de todos os imóveis na Europa ou no país em que decorre a investigação, de indivíduos que não declaram rendimentos na Europa e, ainda, o financiamento individual dos políticos e partidos políticos na Guiné-Bissau para as campanhas eleitorais e não só... Porque é que um político e empresário é suspeito de lavagem de dinheiro do narcotráfico num país europeu por ter conta bancária avultada e imóveis num país europeu e um político sem qualquer outra fonte de rendimento pode ter conta bancária e, pelo menos, um imóvel de luxo num país europeu sem ser suspeito de nada!? 

Também uma área interessante para investigação jornalística é sobre os processos de aquisição/atribuição de títulos académicos em Universidades Europeias, de políticos africanos...

Libertar um território do colonialismo é muito mais fácil que libertar a mentalidade dos povos colonizados...

Se a história da Isabel dos Santos ainda não foi suficiente, é bom que os líderes políticos e empresários africanos comecem a abrir os olhos, porque investimentos fora do próprio país, hoje em dia, é um investimento de alto risco. Do nada passam de parceiros de negócio a criminosos...

Jorge Herbert