sábado, 15 de maio de 2021

A visita de Estado do Presidente da República de Portugal, à Guiné-Bissau, será uma visita que irá relançar novas Pontes de Cooperação entre os dois Países e Povos, irmanados por uma Secular História Comum!...

Enquanto simples cidadão, numa perspectiva/iniciativa, pessoal, posso dizer que não reconheço a legitimidade do poder dirigente do Estado, sem que, este meu posicionamento, vincule uma instituição da qual sou membro, ou até dirigente máximo. 

Não reconhecer a legitimidade de um Presidente da República, é um direito político e civil do cidadão que não votou no Presidente da República eleito, porém, não é a mesma coisa que dizer que o fulano, eleito democraticamente, não é o Presidente da República do meu País!

Quando o Presidente de um partido político, que foi candidato derrotado nas eleições presidenciais, e que nem sequer, suspendeu o "seu" estatuto e o mandato de Presidente do seu partido, para se candidatar às eleições presidenciais, continua a insistir (ele que é Deputado e membro do Conselho de Estado), que não reconhece o Presidente da República eleito, então, devemos dar-lhe "razão" em certa medida, pois só mesmo um Presidente da República sem legitimidade suportaria um "prolongamento da campanha eleitoral" para as eleições presidenciais, realizadas em 2020 e com um vencedor anunciado publicamente pela Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau, eleições essas, consideradas livres e transparentes pelas Missões de Observadores Internacionais presentes no terreno!

Mas até quando o candidato derrotado, que reconheceu e felicitou, publicamente, através de um telefonema (toda a gente ouviu a conversa e a gravação existe), ao candidato vencedor,  continuará a pôr em causa a legitimidade do poder político do Estado, impulsionando cada vez mais a desunião do Povo Guineense?

O Presidente da República eleito que, à luz da Constituição da República é o Símbolo da Unidade Nacional, pelos vistos, continua a dar "razão" ao derrotado candidato presidencial, no seu posicionamento de negação do reconhecimento dos resultados eleitorais das últimas eleições presidenciais na Guiné-Bissau. 

É caso para perguntar, quem tem medo de assumir a legitimidade política, Jurídica, constitucional e legal de uma eleição presidencial cujo vencedor foi anunciado pela entidade competente, a Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau, e o mandato presidencial, validado pelo Supremo Tribunal de Justiça, órgão competente para o efeito, havendo litígios por via de recurso contencioso, após diversos jogos de influência da Magistratura Judicial?

O candidato derrotado afirmou que respeitaria a decisão final do Supremo Tribunal de Justiça. Essa decisão surgiu e o candidato derrotado voltou a apresentar à opinião pública o seu argumento de que o Presidente da República não foi empossado no Parlamento...

Ainda que a Constituição da República da Guiné-Bissau estabeleça que o Presidente da República eleito é empossado numa Cerimónia protocolar na Assembleia Nacional Popular, isso não inviabiliza em nenhum acto, a legitimidade do anúncio dos Resultados Eleitorais pela Comissão Nacional de Eleições, Entidade Competente para o efeito, nem a validação, pelo Supremo Tribunal de Justiça, dos Resultados Eleitorais Finais, após Recurso Contencioso. 

Não é o candidato presidencial derrotado nas urnas quem manda e desmanda nas Instituições da República!

Se quer continuar a não reconhecer a legitimidade constitucional que ditou um novo Presidente da República da Guiné-Bissau nos finais de 2020, que o faça a título pessoal. É um direito que lhe assiste.

Porém, enquanto Deputado da Nação e Membro do Conselho de Estado, por ser Presidente de um Partido político com Representação Parlamentar, não fica bem a alguém que diz querer o melhor para a Guiné-Bissau e para os Guineenses, continuar a promover a desunião dos Guineenses; a incitar à desobediência civil, ao desrespeito pelos órgãos de soberania do Estado; à difamação do Estado e à denigração do País que, paradoxalmente, quer dirigir.

Consentir que núcleos declarados de apoiantes seus, em primeiro lugar, e só depois, do Partido que dirige, insultem políticos e governantes, incluindo o Presidente da República, sem nenhuma reacção, pedagógica que fosse, não fica bem a quem assume ser o único cidadão Guineense preparado para dirigir a Guiné-Bissau!

Esta "Escola" não é nova e continuará, infelizmente, a prejudicar a evolução do Processo de Mudança Mental da Sociedade Guineense actual e, consequentemente, das Gerações Vindouras. 

Consentir que essa "tropa" de apoiantes declarados continue a insultar e a ameaçar, publicamente, em defesa do seu nome, simples cidadãos que pensam diferente, por serem livres e independentes no pensar e no agir, sem nenhuma reacção da sua parte, só pode ser trunfo de quem não aceita a democracia e o pluralismo de ideias, enquanto seu sustento.

Investir na diabolização do Estado e consequentemente, do País, inclusive, ficar indiferente à manifestação vergonhosa dos seus apoiantes, contra a visita de Estado do Presidente da República de Portugal à Guiné-Bissau, atinge todos os limites dos Direitos, Liberdades e Garantias Fundamentais. 

Portugal é o MAIOR PARCEIRO ECONÓMICO da Guiné-Bissau!

Portugal que nós, Guineenses, continuamos a subestimar, é a Principal porta de entrada da Guiné-Bissau na União Europeia, Organização que é o MAIOR PARCEIRO MULTILATERAL DE COOPERAÇÃO com a GUINÉ-BISSAU!

Porque é que alguém que pretende vir a dirigir a Guiné-Bissau pactua, através de um posicionamento de indiferença cúmplice e devidamente ponderado, com a campanha difamatória contra a visita de Estado do Presidente da República de Portugal à Guiné-Bissau?

A visita de Estado do Presidente da República de Portugal, à Guiné-Bissau, será uma visita que irá relançar novas Pontes de Cooperação entre os dois Países e Povos, irmanados por uma Secular História Comum!

Portugal pode passar a ter a Guiné-Bissau como a sua porta de entrada na África Ocidental e no Mercado da UEMOA; 

A Guiné-Bissau pode CONSOLIDAR TUDO o que durante muitos anos de Instabilidade Política e Governativa, poderia ter negociado com Portugal em nome de uma Nova Relação de Cooperação assente no Respeito Mútuo entre Países e Povos irmanados pela História!

Quem, enquanto Guineense, ou luso-guineense, senão imbuído de má-fé, e influenciado pela retórica negacionista e negativista do não reconhecimento do Presidente da República eleito da Guiné-Bissau, pode estar contra a visita de Estado do Presidente da República de Portugal à Guiné-Bissau?!

Ponhamos a Guiné-Bissau e os Guineenses (que nada têm e que precisam de tudo), em PRIMEIRO LUGAR, IRMÃOS!

Os meus agradecimentos ao Presidente da República da Guiné-Bissau, e ao Presidente da República de Portugal, pela Ponte  de Sustentação entre a Guiné-Bissau e Portugal; entre Guineenses e Portugueses, que servirá os Interesses de Ambos os Países e Povos!

A Guiné-Bissau precisa de Energias Positivas!

Positiva e construtivamente. 

Didinho 15.05.2021

NO COMMENT


Funeral de Carlos Domingos Gomes (CADOGO Pai)... Parte1, Parte2 e Parte3

Funeral de Carlos Domingos Gomes. Parte3


Funeral de Carlos Domingos Gomes (CADOGO PAI). Parte 2


Funeral de Carlos Domingos Gomes (CADOGO Pai) parte 1

By Albano Barai 

Na mensagem quinzenal do Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, novas denúncias são feitas contra a atual estrutura de governo que produz fome, miséria e abandona o povo.

Emissão irresponsável de títulos da dívida e censura aos partidos de oposição também estão na base das críticas.


CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO


PAIGC 2021

Notícia! - É para já, o dia 17 é 18 do Corrente Mês, o Prof Dr. Marcelo Rebelo de Sousa Visita a Guiné-Bissau para com os bons laços entre dois Estado da CPLP e PALOP.


A LGDH EXIGE A DEMISSÃO IMEDIATA DO MINISTRO DO INTERIOR E DE TODOS OS RESPONSÁVEIS PELA SEGURANÇA DAQUELE MINISTÉRIO! ???

LGDH - Liga Guineense dos Direitos Humanos

No âmbito da sua missão de promoção e defesa dos direitos humanos na Guiné-Bissau,  a LGDH registou com bastante estranheza e estupefação, os incidentes ocorridos ontem, dia 14 de Maio de 2021, na aldeia de Cuntuba, região de Bafatá, que opôs a comunidade local às forças de segurança.

Segundo as informações recolhidas pelas células de alerta precoce da LGDH, tudo aconteceu quando um grupo de forças de segurança invadiu a referida aldeia, em  cumprimento de uma suposta ordem superior, para impedir a realização das orações de Ramadão,  assinalada pela maioria da comunidade islâmica do país no dia 13 de Maio.

Esta intervenção arbitrária, desproporcional e abusiva das forças de segurança, resultou em 9 feridos, entre os quais 6 membros da comunidade de Cuntuba e 3 agentes das forças de segurança.

A intervenção das forças de segurança num acto de carácter privado, acabou por constituir o principal factor de perturbação de ordem pública naquela localidade, afectando a paz social que reinava até a intervenção arbitrária da polícia.

Face a gravidade deste incidente, associado a tantos outros casos de espancamentos abusivos de cidadãos perpetrados impunemente pelas forças de segurança, a Direção Nacional da LGDH delibera o seguinte:

1. Condenar esta intervenção criminosa das forças de segurança numa tentativa de perturbar o livre exercício da liberdade religiosa.

2. Exigir do Ministério Público a abertura de um inquérito  urgente e transparente com vista a responsabilização criminal de todos os envolvidos neste vergonhoso ato.

3. Exigir a demissão imediata do Ministro do Interior e de todos os responsáveis pela segurança daquele Ministério, pela incapacidade que têm vindo a revelar em garantir a segurança às pessoas e aos seus patrimónios na Guiné-Bissau, sem interferência arbitrária na esfera privada dos cidadãos;

4. Exigir do Estado a assunção das despesas de assistência médica e medicamentosa de todas as vítimas;

5. Apresentar a sua profunda solidariedade para com as vítimas, disponibilizando-se a prestar assistência jurídica às  mesmas. 

Feito em Bissau, aos 15 dias do mês de Maio de 2021

A Direção Nacional



"Professor Marcelo, não és bem-vindo na Guiné-Bissau", afirmam guineenses em Lisboa

Guineenses manifestam-se em Portugal contra visita de Marcelo Rebelo de Sousa ao país


Imigrantes guineenses em Portugal protestam contra visita do Presidente português ao país na próxima semana

LISBOA - Imigrantes guineenses em Portugal protestaram nesta sexta-feira, 14, em Lisboa, contra a visita do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa à Guiné-Bissau na próxima semana.

Em frente ao Palácio de Belém, eles mostraram o seu desagrado contra “sequestro, raptos, espancamentos dos jornalistas e activistas, prisão arbitrária dos adversários políticos e de sindicalistas”, de acordo com uma Carta Aberta divulgada pelos organizadores do protesto que foram recebidos pelo próprio Presidente Marcelo Rebelo de Sousa.

"Professor Marcelo, não és bem-vindo na Guiné-Bissau", afirmam guineenses em Lisboa

Um encontro que, segundo a representante da comunidade guineense, em Portugal, Aldonça Ramos, foi positivo.

“Fomos bem recebidos pelo Presidente e os seus assessores. A visita vai acontecer, mas no fundo, o que vai ficar é o que é que ele pode fazer e o que é ele vai lá ver, pensando a Guiné no outro sentido. Ele não tinha informações que acabamos de dar. Por isso, considero que o encontro foi positivo”, afirmou Ramos.
Quem também marcou a presença no acto do protesto foi Aliu Famora Baldé, um dos líderes do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados, com base na Guiné-Bissau.

“Eu estou aqui basicamente para desencorajar a vista do Marcelo Rebelo de Sousa ao meu país. Temos um país onde o Presidente da República assumiu o poder por força das armas e, em consequência, derrubou um Governo legítimo e isso só pode ser um regime ditatorial”, disse.

Vários outros guineenses disseram à VOA que “desaconselham” Rebelo de Sousa a ir à Guiné-Bissau e condenaram mesmo a visita ao país, com cartazes nos quais podia-se ler "Não à legalização do auto-proclamado Sissoco Embaló" e "Professor Marcelo, não és bem-vindo na Guiné-Bissau".

A Carta Aberta, que a VOA teve acesso, e que fala em nome da “diaspora na Europa, os guineenses apontam, entre vários argumentos, contra a visita o “sequestro, raptos e espancamentos dos jornalistas e activistas; prisão arbitrária dos adversários políticos e dos sindicalistas, em pleno exercício da liberdade sindical”.

Marcelo Rebelo de Sousa chega domingo a Cabo Verde e na terça-feira, 18, deve desembarcar em Bissau, regressando no dia seguinte a Lisboa.

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Djintes bai dja ate dimas 
Militontos dibos passanta 

Ate na ponto de fala sr presidente MARCELO REBELO DE SOUSA tudo um mentiras sobre se homólogo sua EXCELÊNCIA UMARO SISSOCO EMBALO de tchoma país de narco estado.
 
Djintes tem ku tchomado de responsabilidade tanto actores morais como materiais. 
Nunca país pequeno ka tem suma ku presidente ta fala 

Obs: ex grupo de delinquentes recibido pa marcelo e se mensagem passa de resto haver vamos. 









Que mérito tem uma ex-ministra da Justiça, quando em matéria de Justiça criminal, apenas se vangloria de uma apreensão de toneladas de cocaína, pela Polícia Judiciária da Guiné-Bissau?...

Pensava que uma ex-ministra da Justiça da República da Guiné-Bissau, seria uma das pessoas que melhor deveria gerir a garantia e a sustentabilidade da Justiça, sobretudo em matéria do seu Segredo, em nome da sua representatividade governamental/institucional, num passado recente, mesmo sendo uma cidadã com Direitos e  Deveres, salvaguardando dessa forma o Estado da Guiné-Bissau, enquanto Instituição que lhe deu promoção e privilégios, que a sua actividade profissional privada jamais lhe daria.

Aos seus advogados, que em nota à imprensa, dão a conhecer que a ex-ministra da Justiça da República da Guiné-Bissau "ao longo da sua vida pessoal e profissional, só teve contacto com prática de crimes em duas circunstâncias: quando, sob sua tutela, se apreendeu toneladas de cocaína na Guiné-Bissau, e enquanto advogada de defesa de alguns arguidos/suspeitos."

As questões que coloco aos advogados de defesa da ex-ministra da Justiça da República da Guiné-Bissau, face aos argumentos de "branqueamento criminal" com que pretendem atribuir uma alegada "santidade" à sua cliente, são as seguintes:

1. Que mérito tem uma ex-ministra da Justiça, quando em matéria de Justiça criminal, apenas se vangloria de uma apreensão de toneladas de cocaína, pela Polícia Judiciária da Guiné-Bissau?

Não estaríamos perante uma tentativa de lavagem de imagem pessoal, em detrimento da promoção e da valorização do desempenho institucional (a Instituição Polícia Judiciária da República da Guiné-Bissau continua a fazer o seu trabalho e, consequentemente, a fazer apreensões de drogas, e a combater outras práticas criminais, independentemente de quem dirige o Ministério da Justiça), ou seja, transformar em vitória pessoal de alguém, os desempenhos da Polícia Judiciária em colaboração com outras instituições; pessoa que, pelos vistos estava a dirigir um ministério, mas que esteve apenas por duas vezes em contacto com práticas de crimes?

2. O que é que a ex-ministra da Justiça fez, na verdade pela Justiça na Guiné-Bissau, quando o seu contacto com práticas de crimes, apenas se resume à apreensão de cocaína?

3. Não havia, ou nunca houve práticas criminais outras, ao longo do período em que a ex-ministra da Justiça esteve no exercício do cargo?

4. Como é que um País com um Ministério da Justiça consegue apenas elencar, como  práticas criminais com base numa única apreensão de drogas, ignorando os crimes do dia a dia cometidos em todo o seu território?

5. Se "enquanto advogada de defesa de alguns arguidos/suspeitos", de práticas criminais, a jurista em causa, alegadamente passou informações aos seus actuais advogados de defesa, violando a ética do sigilo profissional e o direito à confidencialidade dos seus clientes, agora considerados arguidos/suspeitos, mesmo sem a listagem dos seus nomes, é caso para perguntar quem são esses arguidos/suspeitos, referenciados de forma abstracta, mas intencional e, quais os crimes de que alegadamente foram considerados arguidos/suspeitos, para contratarem os serviços de defesa da jurista em questão? 

6. Quanto recebeu, financeiramente, a então advogada de defesa para "defender" os seus clientes, prejudicando, obviamente, o Estado da Guiné-Bissau e, claro está, a Justiça em detrimento da Injustiça, quiçá, da promoção da Impunidade?

Ou na altura, a advogada de defesa achava que os seus constituintes eram mesmo culpados pelos alegados indícios criminais que justificaram a sua requisição/contratação, pelos alegados arguidos/suspeitos? 

7. Qual foi o rendimento colectável no exercício profissional da ex-ministra da Justiça, e quanto descontou para as Finanças, enquanto contribuinte?

8. Qual foi o rendimento declarado da pessoa em questão, enquanto jurista, e a respectiva contribuição fiscal às Finanças da República da Guiné-Bissau?

Para finalizar, um apelo:

Aos Advogados Guineenses, pela constatação de tanta promiscuidade com o CRIME, e no âmbito do Direito Público ou Privado, sejam Promotores de um Estado de Direito na Guiné-Bissau, que tenha a Justiça como seu ALICERCE!

Não tenham a JUSTIÇA apenas e só, como vossa fonte de rendimento, mesmo que isso signifique pactuar com o CRIME, quiçá, Promover a IMPUNIDADE na Guiné-Bissau!

Ajudem na Efectivação, Sustentação e Credibilização da Justiça e do Estado de Direito na Guiné-Bissau!

Obrigado. 

Positiva e construtivamente. 

Didinho 14.05.2021

Dara Fonseca Fernandes DESCONSTRUINDO NARRATIVAS DOS ANTIGOS IMPERADORES DE BOÉ NA RTP-ÁFRICA


Fonte: Jean Luck Mendes

COMISSÁRIO E POLÍCIAS DE BAFATÁ AGREDIDOS COM PAULADAS PELOS POPULARES DE CONTUBA

Mauricio Odemocrata 15/05/2021 

O Comissário Provincial da Polícia da Ordem Pública (POP) e mais alguns policiais foram agredidos com pauladas e outros objetos na manhã desta sexta-feira, 14 de maio de 2021, pelos populares da aldeia de Contuba no setor de Ganado, região de Bafatá no leste da Guiné-Bissau. Segundo a informação apurada pelo jornal O Democrata junto de responsável da organização da sociedade civil na região, os populares terão decidido fazer a reza de “Eid Mubarak – ramadã” na manhã desta sexta-feira, ao contrário da maioria das aldeias da região e do país que rezou ontem (quinta-feira).

Contuba é uma aldeia constituída por cerca de três mil habitantes que na sua maioria professam a fé islâmica, e situa-se entre Gã-Mamudo, sede do setor de Ganado e a ponta de Capé. De acordo com a correspondente da emissora católica, Rádio Sol Mansi, em Bafatá, contactada pelo O Democrata, a polícia foi informada que algumas tabancas na região, designadamente: Bidjini, Gã-Fati e Contuba, iriam rezar na manhã desta sexta-feira. A polícia conseguiu convencer as populações das aldeias de Bidjini e Gã-Fati, a desistirem de rezar e de deixar o campo da reza para voltarem às suas casas.

Frisou que já em Contuba, a população local nem sequer aceitou ouvir o Comissário da Província que fez a questão de deslocar-se até a aldeia e decidiram agredir o Comissário, juntamente com os polícias que o acompanharam. Esta informação foi confirmada pelo presidente da organização da sociedade civil da região de Bafatá, Braima Darame, que na por telefone, assegurou que foram as populações que agrediram as polícias com pauladas e outros objetos que dispunham no momento.

“O Comissário foi retirado do local por um homem que é habitante da própria tabanca e o levou para a sua casa, mas mesmo assim, algumas pessoas foram até lá e queria entrar na casa daquele homem para retirá-lo juntamente os policiais. O homem que abrigou o Comissário foi obrigado a pegar uma arma e ameaçou atirar para quem tentasse violar a porta da sua casa” contou para de seguida, avançar que foi desta forma que o Comissário teria conseguido sair daquele local e voltar para a cidade de Bafatá.

PIR REFORÇA POP DE BAFATÁ PARA INVADIR ALDEIA DE CONTUBA

O Democrata apurou que quatro viaturas da Polícia da Intervenção Rápida (PIR) saíram da capital Bissau para reforçar os elementos da POP de Bafatá e desencadear uma operação de detenção de responsáveis por agressões contra polícias. A polícia chegou à aldeia de Contuba e viu barricadas (pedras e ramos de árvores) no caminho colocados pelos populares, como também algumas pessoas seguravam em mão alguns materiais e ramos de árvores e a polícia usou gás lacrimogêneo bem como recorreu aos bastões e cinturões para dispersar as populações.

O presidente da organização da sociedade civil da região de Bafatá explicou que no confronto entre as forças de segurança e os populares de Contuba, registaram-se no total onze feridos, dos quais, seis eram civis e cinco polícias, incluindo o Comissário da POP de Província. Uma fonte da aldeia informou ao nosso jornal que até as 22 horas, as forças de segurança detiveram 36 pessoas incluindo o próprio imame da tabanca de Contuba, que dirigiu a reza esta manhã.

A fonte da esquadra de Bafatá contactada pelo O Democrata, disse que o imame foi chamado para ser ouvido na qualidade de testemunho e que será dispensado para voltar à aldeia.

HOSPITAL DE BAFATÁ CONFIRMA EXISTÊNCIA DE FERIDOS LIGEIROS E NEGA QUE HÁ MORTES

Entretanto, a médica que esteve de serviço na urgência do hospital regional de Bafatá, disse a O Democrata por telefone que deram entrada naquele serviço onze pessoas com ferimentos ligeiros e apenas uma é que partiu o braço. Explicou que no total de onze feridos, seis são civis e cinco polícias.

“Atendemos cinco polícias feridos e com algumas contusões, mas apenas uma mulher da Guarda Nacional é que chorava mais devido às dores que sentia, porque disse que foi agredida com paus. Uma pessoa também da parte da polícia teve ferimentos na cabeça e apanhou alguns pontos, mas eles todos foram dados altas e foram para as respetivas casas. Da parte da população são seis civis feridos, um teve um corte na cabeça e apanhou oito pontos, como também uma pessoa partiu o braço (pulso) direito e também um dedo anelar esquerdo”, relatou a médica que esteve de serviço na urgência até às 18 horas.

A médica negou a existência de quaisquer casos de óbito resultantes do confronto entre as forças de segurança e os populares da tabanca de Contuba.

Por: Assana Sambú

Cerimónia de tomada de posse do novo Ministro das Pescas, Sr. Mário Fambé.


 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Continua o braço de ferro entre o Governo e o Setor Privado Nacional.

A reunião negocial com o setor privado presidida pelo Primeiro-ministro foi inconclusiva, revela o Presidente da CCIAS, MamaSamba Embaló à frente do setor privado. Enquanto o Chefe do Governo, Nuno Gomes Nabiam fala em bom senso, tendo em conta as perspectivas pra solucionar os problemas.


 RadioBantaba

POLÊMICA ENTRE FAMILIARES A VOLTA DA CERIMÔNIA FÚNEBRE DO CARLOS GOMES (Cadogo Pai) EM BISSAU.

Fonte: Rádio Jovem Bissau

A desavença no seio da família do Carlos Gomes (Cadogo Pai), surge após a chegada do corpo do malogrado em Bissau esta Sexta-feira, a intenção  era para que os restos mortais passasse para a sede nacional do PAIGC para última homenagem.

Segundo uma fonte bem próximo da família apontou o seguinte: "nos disseram que, normalmente o corpo tem que passar ainda na sua residência, no entanto fizemos isso tudo, e agora, queremos levá-lo para a sede, estão a bloquear através dos policiais como estão assistindo" informou.

Para Fernando Jorge Gomes, um dos filhos do malogrado aos nossos microfones, o seu pai não merecia aquele tratamento (o que chamou de politização). Segundo ele, o Cadogo Pai é do PAIGC e lutou para o país através do referido partido. Acusando Carlos Gomes Junior (Cadogo filho) de quem está a dar orientações para o impedimento do "desejo" da família e do malogrado.

"Se o nosso irmão tem problema com o seu partido ou com Domingos Simões Pereira, o problema é dele. Se o papá não for rendido última homenagem na sede do PAIGC, então não precisamos de nenhuma outra cerimônia.

Porque tínhamos um acordo interno, devido a insistência do Cadogo Junior, fizemos votação para podermos ter uma decisão familiar, e que no entanto ficou isolado na sua posição por não querer a homenagem do partido", testemunhou Fernando Jorge com uma atitude revoltante.

No local (casa do malogrado em Bissau), a rádio jovem constatou a presença do número significativo dos policiais.

Solicitado para dar explicação sobre o caso, Cadogo Filho recusou de falar à imprensa.

Salientamos que, no local, horas depois do desentendimento, o presidente da República visitou familiares com intuito da solidariedade, a quem também assistiu o cenário.

Durante sua comunicação informou que abordou o assunto com o Sissoko no sentido de falar com o seu mais velho.

"O Presidente da República me respondeu mal, dizendo que o papá foi expulso do PAIGC, uma informação que considero falsa. Mas me disse que, tanto homenagem do partido e nem tão pouco de estado levará o nosso pai à Glória".

O Fernando Jorge mostrou claramente que a posição do seu mais velho tem  a ver com a má clima entre  a Direção dos libertadores.

Por: João Paulo Djata

EAGB - Informação


Mais uma vez uma viatura porta-contentores desviou da sua rota e foi parar na outra margem, criando assim prejuízo para a EAGB, com a queda de um posto recém colocado através de um projecto de melhoramento de electrificação na cidade de Bissau.

Chamamos varias vezes atenção sobre o comportamento dos motoristas de camiões porta-contentores nas vias públicas, mas, nas ultimas semanas verificou-se alguns acidentes, desrespeitanto assim uma ordem do Estado que regula a circulação dos mesmos.

 Felizmente não houve vitimas mortais, mais podia  acontencer, para tal chamamos responsabilidade dos motoristas. Já estamos a tomar as devidas medidas para que A EAGB seja  ressarcido pelos danos verificados no referido acidente de viação pelo responsável.

Conduzir com precaução é poupar danos matérias e principalmente vidas.

Empresa de Eletricidade e Àgua da Guiné-Bissau - EAGB

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Encontro com o Governo, Sindicatos de Professores, Sindicatos de Pais e Encarregados de Educação e Associações de Estudantes.


 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló


PM do Mali demite-se e é convidado a formar novo executivo

© RAVEENDRAN/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto 14/05/21 

O primeiro-ministro do Mali demitiu-se hoje do seu Governo e foi convidado a formar um novo gabinete de "base ampla", no meio de um clima social em deterioração e menos de um ano antes de eleições, segundo a presidência.

O primeiro-ministro Moctar Ouane, um antigo diplomata que dirige o Governo de transição criado em finais de setembro, após o golpe de agosto, apresentou a demissão da sua equipa ao Presidente de transição, Bah Ndaw, um coronel reformado, e na manhã seguinte foi imediatamente reconduzido, disse a presidência na plataforma social Twitter.

"Os intercâmbios entre o Presidente e o primeiro-ministro começaram quinta-feira à noite, numa possível abertura do Governo", disse um conselheiro do Presidente, citado pela agência France-Presse, sob condição de anonimato.

Moctar Ouane "deve formar um Governo de base ampla, tendo em conta algumas das recomendações do Presidente, que ouviu a classe política, as forças ativas e os líderes religiosos na semana passada", acrescentou.

"O primeiro-ministro acaba de iniciar consultas para a formação da nova equipa governamental", confirmou uma fonte próxima do primeiro-ministro, que também solicitou o anonimato.

Os militares que derrubaram o Presidente Ibrahim Boubacar Keita, em 18 de agosto de 2020, e que continuam a dominar as autoridades de transição instaladas em setembro e outubro, comprometeram-se a devolver o poder aos civis eleitos após 18 meses.

Acaba de ser anunciado um calendário eleitoral, com uma primeira volta das eleições presidenciais e parlamentares em 27 de fevereiro de 2022, bem como um referendo constitucional em 31 de outubro.

No entanto, persistem dúvidas quanto à sua capacidade de cumprir, especialmente num contexto em que a violência 'jihadista' e outras formas de violência continuam sem cessar, surgem novamente dissidências políticas e crescem sinais de descontentamento social.

O Movimento 05 de Junho, um coletivo que encabeçou meses de protestos em 2020, que terminaram num golpe, apelou na semana passada à "dissolução" do Governo de transição e à "revisão" de um importante acordo de paz com alguns grupos armados.

O maior sindicato do país (UNTM), notificou uma greve de quatro dias com início na próxima segunda-feira, que pode ser renovada.

O mediador dos Estados da África Ocidental no Mali, o ex-presidente nigeriano Goodluck Jonathan, disse quarta-feira em Bamako que as autoridades podem ter de estabelecer prioridades, dado o pouco tempo que resta para completar a transição.

Jonathan convidou todos os atores a trabalhar "de mãos dadas". Num momento tão delicado, "o que deve prevalecer são os melhores interesses do Mali", e não a adoção de "posições extremas", frisou.

Decorre a reunião entre o Chefe do Governo e o Setor Privado Nacional.

O Primeiro-ministro, Nuno Gomes Na Biam está acompanhando pelo seu vice e coordenador da área económica Soares Sambu e alguns ministros e instituições ligados à campanha de caju. 

O setor privado entregou ao Governo um documento reivindicativo, onde ameaça suspender todas as atividades económicas e comerciais em protesto contra impostos, com implicações diretas na campanha de caju.


RadioBantaba

O Ministro do Comércio Tcherno Djalo se reuniu esta tarde com o Setor Privado Nacional para tentar travar a suspensão das atividades comerciais do país agendada para os dias 18, 19 e 20 deste mês.

Depois da conferência de imprensa dos operadores do setor privado, na qual ameaçaram paralisar todos os seus serviços devido aumento e criação das algumas taxas tributárias sobre comercialização e escoamento de castanha de caju, o Ministro do Comércio e Indústria recebeu-os para analizar a referida situação.

 RadioBantaba / Rádio Jovem Bissau

MINISTERIO DO INTERIOR E DA ORDEM PÚBLICA - COMUNICADO À IMPRENSA

TUDO SOBRE Á VISITA DA SUA EXCELÊNCIA PROFESSOR DOUTOR MARCELO REBELO DE SOUSA A GUINÉ BISSAU  🇬🇼🇬🇼🇵🇹🇵🇹

Fonte: Junior Gagigo 

Movimento dos “sem cura” (1)

Ladram os cães, a caravana passa.  

N’gulidura de lagartus, ca ta tudji barcu passa. 

Aparentemente, não querem que o Presidente da Repúblicas de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, visite a Guiné-Bissau. Mas por quê? É simples: querem que um país soberano seja “castigado” (censurado, humilhado) por um outro país soberano, e assim verem atendido o seu pedido rasteiro. E é muito fácil reconhecê-los: são guineenses nostálgicos do império, muitos deles conhecidos arruaceiros ocasionais. 

Mas é mesmo um caso para perguntar:  em defesa de qual interesse próprio esclarecido do Estado português, Portugal aceitaria correr tal risco político e diplomático?

Vamos falar a sério. Está completamente fora de questão dar ouvidos a esses guineenses que, de facto e sem disso ainda se terem apercebido, já ‘perderam a cabeça”. Eles perderam toda a noção do que realmente liga Portugal e a Guiné-Bissau, os reais interesses dos dois Estados e povos, aliás, interesses que as respetivas politicas externas cedo identificaram, e que as diplomacias guineense e portuguesa têm sabido articular com termos muito fortes: respeito, amizade, cooperação. 

14 de maio de 2021