terça-feira, 16 de junho de 2020

Guiné-Bissau: Pribet Group promete criar cinco mil postos de emprego no país


Com numerosas empresas já instaladas no país, o Pribet Group promete criar, até final de 2021, cerca de cinco mil novos postos de emprego a nível nacional, para permitir a participação ativa da juventude no processo de desenvolvimento da Guiné-Bissau.


A garantia é do CEO of Pribet Group e representante da Karpowership INNT DMCC Turkey na Guiné-Bissau, Prince Lamptey Tetteh, durante uma entrevista ao nosso semanário, no dia 12 de junho, na qual prometeu reduzir o nível de desemprego e aproveitar as potencialidades dos jovens em matéria de desenvolvimento.

O engenheiro Prince Lamptey Tetteh explicou que o Pribet Group é uma rede de empresas instaladas na Guiné-Bissau desde 2012, não só para ter lucros como para criar oportunidades ao Estado e à sociedade guineense, através da criação de postos de emprego e assistência social.

O Pribet Group associa várias empresas com diferentes serviços, nomeadamente Combat-4, Pribet Impor/Export, Agência de Viagem, Pitrogaz, Agro-pecuária, Multimédia, Pribet Impressoras, Construção, Energia e Tecnologia tendo, neste momento, empregado um total de 623 funcionários, entre efetivos e contratados.

Ele disse que um empresário deve ser uma pessoa que sinta os anseios do povo, tendo afirmado que o Pribet Group figura entre as melhores empresas privadas do país, não só porque os salários são pagos rigorosamente a 25 de cada mês, mas porque oferece melhor salário a nível do setor privado, variando entre 70 mil a 800 mil francos CFA por mês.

O empresário ganês disse que escolheu a Guiné-Bissau para vir investir, porque trata-se de um dos países mais tranquilos na sub-região, associado à particularidade de o seu povo, em termos sociais e humanos, pelo que merece todo o apoio, inclusive dos investidores estrangeiros a fim de atingir o nível dos restantes países da comunidade.

“Sou ganês, mas hoje identifico-me mais com a Guiné-Bissau, embora tenha alguns investimentos no Gana e na Alemanha, mas passo a maior parte de tempo em Bissau”, esclareceu, afirmando que este país abençoa qualquer investidor.

Pribet Group é uma rede de empresas

Prince Tetteh, engenheiro de Construção Civil, explicou que mal chegou a Bissau criou o Pribet Construção, antes de se transformar em Pribet Group, tendo beneficiado de alguns contratos para a construção de escolas e hospitais nas regiões. A nível privado, foram-lhe concedidas algumas obras particulares para a construção de residências privadas e particulares.

Nesta perspetiva, assegurou que a sua empresa está munida de melhores e mais modernos equipamentos de construção para qualquer tipo de obras.

Relativamente à Import/Export, disse que têm contribuído no abastecimento do mercado nacional com a importação de materiais de construção civil, bem como exportação de alguns produtos e marcas da Guiné-Bissau para o exterior.

A segunda maior viabilidade do Pribet Group consiste na empresa de segurança, denominada Combat-4, oferecendo serviços de segurança a instituições estatais, privadas e pessoas singulares. Informou que a Combat-4 dispõe de equipamentos e aparelhos modernos de controlo e segurança, sem igual no país.

“Acompanhamos, a partir do escritório central, todas as movimentações dos nossos agentes nos respetivos locais de trabalho e dispomos de meios que nos permitem registar vídeos e captar imagens de qualquer movimentação estranha nestas instituições, caso de roubo ou assalto”, explicou.

Temos também instalados aparelhos nas grandes instituições do Estado, Agências das Nações Unidas e instalações da Ecomib, em colaboração com as esquadras de Polícia mais próximas, a fim de permitir, em caso da urgência, pressionar o botão do aparelho para alertar a Polícia de que algo de anormal está a acontecer numa determinada instituição e que precisa de intervenção policial.

Acrescentou que a Combat-4 está mais bem equipada em relação às outras empresas de segurança na Guiné-Bissau, por oferecer um maior conjunto de serviços personalizados aos clientes.

Por outro lado, disse que estão a aguardar a chegada de um modelo de aparelho despertador que passa a alertar, de 20 em 20 minutos, os agentes nos postos de trabalho para os manter acordados.

Karpowership o maior presente

O Pribet Energia é o parceiro que trouxe ao país a empresa turca Karpowership que fornece a corrente elétrica à cidade de Bissau, possibilitando uma maior oportunidade de negócios e desenvolvimento.


“Penso ser unânime a opinião de que o serviço que esta empresa oferece é bem aceite pela população e pelo próprio Estado, independentemente de ser a parte mais visível do Pribet Group na Guiné-Bissau”, manifestou Tetteh.

Um outro serviço que integra o grupo tem a ver com o projeto Multimédia, embora ainda em fase de criação a partir da África do Sul, que visa conceder facilidades à Autoridade Reguladora Nacional na gestão e uso da rede, bem como melhorar a prestação dos órgãos de comunicação social, à semelhança da África do Sul, Egito, Marrocos e por aí fora. Será o maior investimento do Pribet Group na Guiné-Bissau, dadas as vantagens que traz para o país.

No que concerne à Agropecuária, o CEO of Pribet Group anunciou um plano de investimento na produção de arroz e cereais, com vista a estancar a importação deste produto do estrangeiro e perspetivar, num futuro breve, exportá-los para o Senegal e Gâmbia, onde poderá ter aceitação. Lamptey Tetteh defendeu que muita das vezes os produtos importados não são saudáveis para a saúde da população, devido ao uso de produtos químicos na sua preparação e conservação.

“Estes perigos não são vistos a olho nu, mas quem tiver oportunidade de acompanhar a sua preparação, poderá não consumi-lo para toda a vida”, denunciou, afirmando que se a produção é local oferece, naturalmente, maior garantia de segurança para o consumo.

Prometeu, igualmente, até ao final deste ano, a instalação de uma fábrica de produção de água mineral em garrafas e sacos plásticos porque, segundo ele, muito deste precioso líquido produzido em Bissau não é de boa qualidade, porque não observa as regras básicas minimamente aceitáveis na sua produção.

Por outro lado, explicou que 65 por cento das empresas integradas no Pribet Group estão a funciona em pleno, afirmando que as mesmas interligam-se entre si, sendo a abertura de uma depende sempre da evolução da outra. Também clarificou que o investimento faz-se de forma gradual, acompanhando sempre a evolução do mercado e do impacto das ofertas e da procura.

Questionado sobre a reação do mercado, tendo em conta o número de consumidores, Prince Tetteh respondeu que qualquer mercado tem os seus riscos e obstáculos, o que obriga os empresários a estarem preparados para enfrentá-los.

“O nosso maior problema é o cumprimento do horário do trabalho, sobretudo na área da segurança, muitas vezes os agentes chegam atrasados ao posto de trabalho sem uma comunicação prévia da demora”, lamentou.

Em relação aos impostos, disse que as taxas são elevadas, embora reconheça que é a partir dos impostos que o Estado consegue arrecadar receitas para cumprir com a sua obrigação perante o povo, pelo que não querem ser motivo de problemas relacionados com isso. Mesmo assim, vão requerer isenção de impostos sobre algumas das suas empresas, para que possam responder ao desafio da criação entre quatro a cinco mil postos de trabalho até ao final de 2021.

Instado a pronunciar-se sobre a situação social e política, disse que não gosta de falar de política, mas deixou claro que qualquer país onde não existe estabilidade política corre o risco de perder o investimento privado, mas esclareceu que na Guiné-Bissau a política não se descamba para a sociedade. Ela é uma questão meramente dos políticos, apesar de, em alguns momentos, deixar algumas pessoas apreensivas e inquietas.

“Este país é virgem e oferece maiores oportunidades de investimento, por isso convido mais empresários a virem provar essa aventura de mercado promissor”, disse, assegurando que este povo é muito civilizado, hospedeiro, tranquilo e abençoado.

Coronavírus é uma realidade

Prince Lamptey Tetteh alertou sobre a necessidade de se protegerem contra o novo coronavírus, porque ele é uma realidade. Acrescentou que a doença existe na Guiné-Bissau, pois não há nada que pode tornar este país uma exceção do mundo.

Em relação ao seu impacto, disse que as consequências do coronavírus são enormes a nível nacional, tendo afirmado que o Pribet Group paralisou os serviços administrativos durante três meses, o que deixou a empresa em declínio. Mesmo assim, não deixou de pagar os salários a todos os trabalhadores.

O Pribet Group só retomou os trabalhos no passado dia 1 deste mês, com base em orientação e medidas de prevenção adotadas pelo Governo e autoridades competentes na matéria.

Por: Seco Baldé Vieira

nô pintcha

Dívida da EAGB bloqueia reforma a 113 funcionários e Governo resgata a empresa do “fundo do poço”

A Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB) contrai uma dívida financeira no valor total de 23.679 milhões e 300 mil francos CFA contra a disponibilidade de 527 milhões.


Esta informação foi avançada pelo novo director-geral da EAGB, Mamadu Baldé, durante uma conferência de imprensa conjunta que contou com as presenças dos ministros dos recursos Recursos Naturais e Energia, Jorge Malu e das Finanças, João Aladje Mamadu Fadia.

O novo responsável da empresa de electricidade e águas da Guiné-Bissau disse aos jornalistas que a situação financeira da sua instituição é catastrófica, caraterizando as dívidas contraídas pela anterior direcção como de “todo o tipo”. Conforme Mamadu Baldé, tratam-se de dívidas à banca, ao tesouro público, à segurança social e aos diversos fornecedores de bens e serviços, facto que impediu 113 funcionários de irem a reforma.

“A contabilidade da EAGB é inoperacional porque não são auditadas regularmente os balancetes contabilísticos entre outras operações fundamentais para a estabilidade financeira da empresa”, sublinhou.

O responsável disse que para a cobrança das dívidas que as pessoas ou empresas contraíram com a EAGB, foi criada uma comissão composta por um magistrado do Ministério Público e mais outros elementos, que neste momento tem vindo a dar resultado.

Perante esse desafio, o diretor-geral traçou como meta aumentar as receitas, reduzir as despesas, alargar os prazos dos reembolsos da dívida com a banca e racionalizar os recursos.     

Na mesma ocasião, o ministro das Finanças considerou de incompreensível a situação da EAGB. “No espaço de 12 meses só conseguiu pagar seis faturas à empresa KARPOWER que fornece energia limpa para EAGB vender aos consumidores.

João Aladje Mamadu Fadia informou, com efeito, que o atual Governo já pagou essa dívida, calculada em cerca de 9 milhões de dólares americanos.

Segundo o titular da pasta das Finanças anualmente o executivo paga a Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau cerca de  6 bilhões de francos CFA para o  consumo de energia e água.

Em relação ao serviço de água, o governante esclareceu que o contrato com o consórcio Águas de Portugal está suspenso, temporariamente, e com  conhecimento do Banco Mundial, devido ao regresso dos técnicos portugueses á Lisboa, por causa da pandemia da Covid-19.

Por sua vez, o ministro dos Recursos Naturais e Energia,   Jorge Malu, disse que a questão da energia  e água no país não deve ser politizada porque é de interesse de todos, independentemente das cores partidárias.

O governante asseverou que a EAGB nos últimos 20 anos, passou por  uma administração desastrosa e danosa, o que justifica o ponto em que a empresa chegou, que diz ser grave, pelo que, na sua opinião, é preciso ter muita coragem para resolver os problemas da empresa.

De acordo com Jorge Malú a EAGB corre o risco de desaparecer em caso de não forem tomadas medidas correctivas, pois neste momento todas as receitas recolhidas nas cobranças só servem para pagar salários aos funcionários.

“Há uma situação bastante difícil. A EAGB não produz agora a energia, mas sim, é dada pela empresa KARPOWER através do barco estacionado no mar para vender e depois pagar a essa empresa o valor acordado, mas acontece que a EAGB acaba por consumir todo o valor cobrado no pagamento dos seus funcionários”, esclareceu.

Jorge Malu informou que a empresa  conta com 595 funcionários dos quais 506 são efetivos e 89 contratados.

Malú disse que há clientes que têm dívida com a EAGB que ronda quatro bilhões de francos cfa, facto que levou o Governo a criar uma comissão para a cobrança das dívidas, integrada por representantes do  Ministério Público, tendo sido já recuperadas cerca de 400 milhões de francos CFA.    

O ministro dos Recursos Naturais e Energia considerou de grave a isenção de pagamento de luz e água aos funcionários do Ministério da Energia e da EAGB e prometeu lutar para dar maior rentabilidade à empresa.

Por: Alfredo Saminanco

jornalnopintcha.gw

Ministério das Finanças e Caritas Guiné-Bissau assinam Memorando de Ajuda à Hospital de Cumura e Clínica de Bor no âmbito de combate à Covid-19.



Aliu Cande 

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Covid-19: GOVERNO DISPONIBILIZA MAIS DE TRINTA MILHÕES DE FCFA PARA OS HOSPITAIS DE CUMURA E BÔR

O Ministério das Finanças disponibilizou esta terça-feira, 16 de Junho de 2020, apoio financeiro de dezasseis milhões e cento oito mil e cento e quarenta e sete (16.108.147) Franco CFA para o hospital de Cumura, arredores de Bissau, bem como catorze milhões e setecentos e setenta um mil e oitocentos e oitenta e oito (14.771.888) Francos CFA ao hospital Pediátrico São José de Bôr, duas infraestruturas sanitárias ligadas à Caritas da Diocese de Bissau. A iniciativa do governo enquadra-se no âmbito do combate e tratamento de pessoas infetadas pelo novo Coronavírus (Covid-19).

No ato da entrega dos cheques à representante das Caritas de Bissau, o ministro das Finanças, Aladje Mamadu Fadia, reconheceu que o hospital de Cumura está muito avançado no apoio ao combate à doença, porque tem recebido e tratado doentes deCovid-19. Todavia, Fadia sublinhou que, apesar das dificuldades, o hospital de Bôr neste momento já tem meios que lhe garantam prestar apoio necessário e avançar com o processo de tratamento de pacientes infetados pelo vírus. 

“Quando a Caritas solicitou apoio ao governo para que haja maior robustez no trabalho de combate ao Coronavírus, porque precisava de meios, o executivo não hesitou em fazer a entrega de valores necessários e estimados pela Caritas da Guiné-Bissau”, notou.

Por sua vez, a secretária-geral da Caritas da Guiné-Bissau, Fátima Gomes, lembrou que o Hospital Pediátrico de São José de Bôr não conseguia atender as pessoas infetadas por covid-19, devido a algumas dificuldades, porque a maior parte da ajuda que recebia do exterior diminuiu bastante e vinha da Itália, que foi fortemente assolada pela pandemia, embora o hospital de Cumura continue a receber pacientes infetados por covid-19.

Gomes explicou que os responsáveis do hospital de Cumura só decidiram fechar as instalações disponibilizadas para atender casos do Covid-19, quando uma grávida infetada pela doença contaminou toda a enfermaria onde estava internada, para desinfetá-la. A secretária-geral de Caritas da Guiné-Bissau assegurou aos jornalistas que depois da reabertura das instalações estavam apenas a aguardar pelas condições para implementação do memorando de colaboração assinado com o governo que previa a criação de algumas condições para o atendimento de casos do covid-19.

“Por isso recorreremos ao Ministério das Finanças para colocar o problema em sobre a mesa e garantir que o hospital de Bôr não fique fechado, porque se fechasse as suas portas traria problemas para a população”, alertou. 

Por: Carolina Djemé


Fotos: Marcelo Na Ritche   

De Guine Bissau e pena !!!

Por papa jomav

De Guine Bissau e pena !!!

Dias atrás Presidente da Republica General Umaro Sissoco Embalo, dá um declason na dipus de sí chegada na Aeroporto international Osvaldo Viera, nundé que fala e ka na pirmiti tene Juísis bandido ou bandida na supremo tribunal de justiça, é palabra curto mas e tissi manga de turbulência, na rede social, nundé que a nôs tudu nô dal culpa, pa palabra de insulto que tira na si boca contra nô Juísis, ainda bém que presidente da Republica, afirma cuma ika tudu Juísis kusta ligadu à que palavra, pabia ika tudu Juís ku fassi parte de que quadrilha de bandidasco, má sim el rifíri Juísis ku esta na bindi se deploma pa contenta um alguin que povo discarta na urna.

Ahôs n'fica supreendido ku declarason de homi ku acha el e mas djiru de que tudu guineensis, que mesmo tempo guintis, ta aplaudil mesmo que cumíte erro na si palabra? Ahôs e triste pa um alguin que acha el e unico guineensi mas intelectual na guine, na ameaça nô Juísis de kuma qualquer kussa que é aprova contra él e na kusta elis carro, dipus que juísis na responsablizado de se atu, más n'ta punta qué dsp e matchu pa mas tudu mundo, ou dsp unico homi intelectual na guine?

Militantis e simbatizantis de paigc bô tene coragem de infrenta dsp suma manera, ku Seco Sumare vulgo Antônio Dá Costa seta pirdi si militância na paigc pabia esta na conta lider derrotado, fugitivo, incapaz, qué qui bardadi, pabia ika dsp que funda paigc nim guine bissau ika quintal de gã Preira?

Dsp ika purmeiro alguin que kunsa na pirdi eleiçon presidencial na guine? Canto quadros qualificados que paigc tene pá resgata paigc na mon de dsp mas infelizmente maioria de homis ku esta lá mara pano! Dsp abo ika alguin Democrata, pabia um Democrata tem que sibi pirdi, n'pata, ou e n'ganha qui la que Democracia, mas dsp misti pui na si cabeça el e unico alguin que tem ku canta galo na capueira de paigc. Dsp ná falau n'kussa mindjor forma de bu fassi politica, riba bu terra bu bim restrutura base de paigc si não bu kana sipàra que pirdi eleiçon na guine.

Paigc pirdi eleiçon pabia de n'djuti cumpanher minimiza bó colegas de luta ou diferência guintius, ku civilizados, ku dá bida pa partido, paigc pircisa de reconciliação entri elis propi de paigc, pabia ês tudu que supremo tribunal de justiça tem estado na fassi ka pudi tíra Umaro Sissoco Embalo na palacio, dsp mindjor bu bim fassi oposição Clara pa bu pudi consquista bu eleitorados si não buna pui paigc na coba ku nunka é kana saí.

Pa Deus librano de pecadur que #Gudu boca suma pó de findi cabelo. Amem 🙏.

PLENÁRIO SUMPREMO TRIBUNAL DA JUSTIÇA INCONCLUSIVO - RÁDIO ÁFRICA FM NEWS








Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló - Na República do Congo à convite do Presidente Denis Sassou Nguesso.



Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló


COVID-19 - Número de mortos em África sobe para 6.769 em quase 252 mil casos

O número de mortos por covid-19 em África subiu para 6.769, mais 305 nas últimas 24 horas, em quase de 252 mil casos, segundo os dados mais recentes sobre a pandemia no continente.


De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de infetados subiu de 242.105 para 251.866, mais 9.761 nas últimas 24 horas.

Já o número de recuperados é de 114.308, mais 4.331.

A África Austral é a que regista um maior número de casos (77.230) - e 1.603 mortos -, a grande maioria concentrada na África do Sul, o país com mais casos em todo o continente (73.553) e onde há 1.568 vítimas mortais.

O Norte de África continua a liderar no total de mortes: 2.811, contabilizando 69.669 infeções.

A África Ocidental regista 966 mortos em 52.511 infetados, a África Oriental tem 838 vítimas mortais e 27.353 casos, enquanto na África Central há 551 mortos em 25.103 infeções.

O Egito é o país com mais mortos (1.672) em 46.289 infeções, seguindo-se a África do Sul e depois a Argélia, com 777 vítimas mortais e 11.031 infetados.

Entre os cinco países mais afetados, está também a Nigéria, com 424 mortos e 16.658 infetados, e o Gana, com 54 mortes em 11.964 infeções.

Quanto aos países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções e mortes, com 1.492 casos, registando 15 vítimas mortais.

Cabo Verde tem 759 infeções e seis mortos e São Tomé e Príncipe contabiliza 659 casos e 12 mortos.

Moçambique conta 609 doentes infetados e três mortos e Angola tem 142 casos confirmados de covid-19 e seis mortos.

A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), regista 1.664 casos e 32 mortos, de acordo com o último relatório do Governo daquele país.

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 434 mil mortos e infetou quase oito milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Por LUSA

COREIAS - Coreia do Norte fez explodir escritório de ligação com o Sul

A Coreia do Norte fez explodir hoje o escritório de ligação com a Coreia do Sul em Kaesong, uma cidade perto da fronteira, aumentando a tensão na península coreana, revelou o Ministério da Unificação em Seul.


"A Coreia do Norte explodiu o escritório de ligação de Kaesong, às 14h49" (07h49 em Lisboa), disse o porta-voz do ministério encarregado das relações entre as duas Coreias, em comunicado.

Fotos da Agência de Notícias Yonhap, sul-coreana, mostraram fumo a sair do que parece ser um complexo de edifícios e a agência revelou que a área fazia parte de um parque industrial agora fechado, onde ficava o escritório de ligação.

A Coreia do Norte tinha ameaçado demolir o escritório à medida que intensificava a sua retórica sobre o fracasso de Seul em impedir que ativistas usassem panfletos de propaganda através da fronteira.

Alguns especialistas dizem que a Coreia do Norte está a manifestar a sua frustração porque Seul não pode retomar os projetos económicos conjuntos devido a sanções lideradas pelos EUA.

No sábado à noite, Kim Yo Jong, irmã influente do líder da Coreia do Norte, alertou que Seul em breve testemunharia "uma cena trágica do inútil escritório de ligação Norte-Sul (na Coreia do Norte), sendo completamente destruído'', deixando aos militares da Coreia do Norte o direito de dar o próximo passo de retaliação contra a Coreia do Sul.

Em 2018, as Coreias abriram o seu primeiro escritório de contacto em Kaesong, para facilitar uma melhor comunicação e as trocas desde a sua divisão, no final da Segunda Guerra Mundial, em 1945.

Quando o escritório foi aberto, as relações entre as Coreias floresceram depois de Coreia do Norte ter iniciado negociações sobre o seu programa de armas nucleares.

As forças armadas da Coreia do Norte ameaçaram entretanto voltar às zonas desmilitarizadas sob acordos de paz entre as Coreias. O Estado-Maior General do Exército Popular da Coreia disse que está a analisar uma recomendação do partido no poder para avançar para áreas de fronteira não especificadas que foram desmilitarizadas com os acordos com o Sul, o que "transformaria a linha da frente numa fortaleza".

Embora não tenha sido imediatamente claro quais as ações que os militares da Coreia do Norte poderiam tomar contra o Sul, o Norte ameaçou abandonar um acordo militar bilateral alcançado em 2018 para reduzir as tensões na fronteira.

As relações entre as Coreias começaram a ficar tensas desde o colapso de uma segunda cimeira entre o líder norte-coreano Kim Jong un e o presidente Donald Trump, no Vietname, no início de 2019.

Esta cimeira falhou por causa de disputas sobre quantas sanções deveriam ser levantadas em troca do desmantelamento do principal complexo nuclear norte-coreano.

Kim Jong un prometeu mais tarde expandir o seu arsenal nuclear, introduzir uma nova arma estratégica e superar as sanções lançadas pelos EUA, que disse sufocarem' a economia do país.

Por LUSA

segunda-feira, 15 de junho de 2020

COMISSÃO PERMANENTE DA ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR DELIBERA A REALIZAÇÃO DA SESSÃO ORDINÁRIA A 29 DE JUNHO

Bill Gates passa a ser o maior financiador da OMS?


O "Polígrafo SIC" dá a resposta.

sicnoticias.pt

Covid-19: AUTORIDADES ANUNCIAM 32 NOVOS CASOS E PAÍS APROXIMA-SE DA BARRA DE 1500 INFETADOS

O presidente do Instituto Nacional de Saúde (INASA), Dionísio Cumba, anunciou hoje, 15 de junho de 2020, que de 12 a 14 deste mês, a Guiné-Bissau registou 32 novos casos e nenhum óbito confirmado por Covid-19 e nenhum recuperado. Os novos casos registados em três dias (72 horas), elevaram o número de infetados no país para 1492, dos quais, 153 considerados recuperados, 15 óbitos e 1324 casos continuam ativos.

Na habitual apresentação bissemanal do boletim sobre a evolução da situação do Coronavírus na Guiné-Bissau, Dionísio Cumba disse que foram analisadas 34 novas amostras no laboratório montado na Universidade Jean Piaget, das quais 32 resultaram positivo, 27 são do sexo masculino e 05 do sexo feminino, 02 negativas e nenhuma amostra foi dada como inconclusiva.

O cirurgião pediátrico informou que neste momento 28 pessoas estão internadas, sendo 05 delas no Hospital Pediátrico em Bôr e que precisam de oxigénio, 12  estão em Cumura e 11 no Hospital Nacional Simão Mendes.  

O coordenador do Centro de Operações de Emergências em Saúde revelou que na região de Bafatá o número dos casos subiu de 06 para 07 e na região de Oio no norte, subiu para dois casos, sendo um do setor de Bissorã e outro de Cumeré (setor de Nhacra). 

Contudo, informou  que as autoridades sanitárias estão a seguir três casos suspeitos  na região de Oio, tendo frisado que um deles apresenta sintomas relacionadas com o Covid-19.

De acordo com o boletim de Covid-19, o Setor Autónomo Bissau lidera  a lista com 1405 casos dos quais 147 são considerados recuperados. Na região de Biombo os números mantêm-se em 52 casos. Na região de Cacheu não houve também novos casos nas últimas 72 horas, mantendo-se em 24 casos e seis recuperados. Em Bafatá o número subiu de 06 para 07 casos e nenhum caso recuperado. A região de Gabú tem apenas 02 casos e nenhum recuperado. Na Região de Oio, o número subiu para 02 casos.

Relativamente ao oxigénio, Dionísio Cumbagarantiu que a situação da falta de oxigénio está ultrapassada graças à nova parceria entre o governo e o Hospital Pediátrico de Bôr, porque “também a clínica Madrugada retomou a produção do oxigénio”.

Por: Epifânia Mendonça

Foto: E.M

Jornal Odemocrata 

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló - Uma visita de trabalho à Congo de 24h, com objetivo de reforçar a nossa relação de cooperação e de amizade entre os nossos países.












Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

COMUNICADO DE IMPRENSA - Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau


"No âmbito das boas relações de cooperação e amizade existentes entre os nossos 2 países, Sua Majestade o Rei de Marrocos, Mohamed Vi, enviou um avião com donativos de combate ao COVID 19, constituído por medicamentos e materiais sanitários, à Sua Excelência o Senhor Presidente da República, General Umaru Sissoco Embalo.

Este donativo é a prova das excelentes relações diplomáticas existentes entre Marrocos e a Guiné-Bissau. "

Suzi Barbosa, a Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação da Guiné-Bissau.



SUMPREMO TRIBUNAL DA JUSTIÇA

"O Rui Nené abandonou a sessão plenária do STJ quando os JUÍZES preparavam para a votação e percebeu que perdiam por 2-5. E a situação ficou comprometido,  porque com a ausência do presidente e vice não será possível produzir o acórdão. Agora Os juizes-conselheiros vão avançar com uma acta que terá um retrato fiel do que se passou até à votação.







Fonte: Estamos a Trabalhar

Carnaval’2020: VENCEDORES DE CARNAVAL RECLAMAM POR PRÉMIOS E CRITICAM O SILÊNCIO DA COMISSÃO


Jornal Odemocrata15/06/2020

[REPORTAGEM junho_2020] Os grupos vencedores do desfile nacional do Carnaval’2020 reclamam pela demora da entrega dos seus prémios em diferentes categorias, criticam aquilo que consideram ser o “silêncio” da Comissão Nacional Organizadora do Carnaval 2020 (CNOC) que, de acordo com os responsáveis dos grupos contatados pelo nosso semanário, não se dignou a informá-los da razão do atraso de mais de três meses para a entrega de prémios aos grupos vencedores do maior evento cultural guineense.

O desfile nacional do Carnaval 2020, que decorreu no Estádio Nacional 24 de Setembro, sob o lema “Carnaval do reforço da identidade nacional e transformação social”, reuniu 12 grupos culturais, nomeadamente: a região de Oio (norte),  a região de Cacheu  (norte), o grupo UNDEMOV das pessoas com deficiência, a região de Bolama Bijagós (zona insular), a região de Bafatá, a região de Gabú (leste da Guiné-Bissau), ” Tchon de Papel Varela” (Bissau), o setor de Bubaque (ilhas), o grupo cultural “Íris de Brá” (Bissau), a região de Biombo (norte), a região de Quinará e a região de Tombali, ambos no sul da Guiné-Bissau.

A Comissão Organizadora do Carnaval fez um orçamento de mais de 150.000.000 (cento e cinquenta milhões) de Francos CFA para cobrir toda a logística e premiações. Segundo informações avançadas na altura, as premiações teriam o maior bolo com um terço do orçamento para o carnaval que decorreu de 13 a 25 de fevereiro, iniciado com a exposição de fotografias do carnaval e máscaras, desfile regional e nacional.

O grupo da região de Cacheu, norte da Guiné-Bissau, venceu o carnaval 2020 com 16,9 pontos e tinha direito a um prémio de seis milhões (6.000.000) de Francos CFA. Em segundo lugar figurou a região de Quinará, sul do país, com 16,7 pontos e que tinha direito a quatro milhões e meio (4.500.000) de Francos CFA. Na terceira posição, com 16, 6 pontos, ficou “Tchon de Papel Varela”  com o prémio  de três milhões (3.000.000) de Francos CFA.

Na categoria de máscaras, a máscara N°. 21 de Bubaque liderou a lista de posições com 17 pontos e devia receber como prémio oitocentos mil (800.000) Francos CFA. O segundo classificado na mesma categoria foi a máscara N.° 28 do Bairro de Quelele com 16.5 valores e teria como prémio Seiscentos mil (600.000) Francos CFA. Em terceiro lugar figuram duas máscaras que tiveram a mesma pontuação de 15.2 pontos. Trata-se das máscaras N.º 08 de Quinará e 25 de Bolama. O prémio para o terceiro lugar na categoria das máscaras foi fixado em quatrocentos mil (400.000) Francos CFA.

PRESIDENTE DA COMISSÃO RECUSA FALAR DOS 150 MILHÕES DE FCFA ORÇADOS PARA O CARNAVAL

Jorge Handem, presidente da Comissão Nacional Organizadora do Carnaval 2020, disse numa conversa telefónica que não quer pronunciar-se nada sobre o orçamento de mais de 150 milhões de Francos CFA, estimados para cobrir as despesas com o Carnaval, porque “há uma estrutura política e administrativa que está acima da Comissão e que se encarregara do mesmo. O nosso trabalho foi ocuparmo-nos da parte técnica e organizar o carnaval”.

“Somos uma comissão técnica, fizemos trabalhos técnicos. Houve decisões e engajamentos que estavam acima do ponto de vista técnico. Trabalhamos tudo o que tem a ver com aspetos técnicos do carnaval, sobretudo os relatórios. Estamos a trabalhar o relatório neste momento. Não conseguimos fazê-lo antes por causa da pandemia de novo Coronavírus (Covid-19)”, esclareceu.

Solicitado a falar do orçamento de mais de 150 milhões de Francos CFA e se chegou a ser levantado pela Comissão, Jorge Handem afirmou que não pode responder à questão, porque “tudo o que tem a ver com a questão financeira, política e administrativa é da responsabilidade de uma estrutura acima de nós, que politicamente se engajou para organizar o carnaval. Nós, enquanto Comissão engajamo-nos apenas no aspeto técnico da realização do carnaval”, assinalou.

Indagado ainda se a Comissão não chegou a encarregar-se da parte financeira, respondeu: “meu irmão, não quero avançar nada em relação a esse assunto ou tipo de coisas! Nós resolvemos o aspeto técnico, a realização do carnaval. Organizamos o carnaval e correu como correu e aconteceu o que aconteceu…”

“Estamos a trabalhar os documentos (relatórios) para entregar às estruturas competentes a fim de dar sequência aos mesmos”, assegurou.

CACHEU CRITICA O “SILÊNCIO” DA COMISSÃO ORGANIZADORA  

O presidente de Comissão Organizadora do Carnaval de Região de Cacheu, Canforí Fofana, revelou ao semanário O Democrata que até este momento, o grupo cultural vencedor do desfile do carnaval 2020 a nível nacional não recebeu o prémio que deveria ter recebido no dia 28 de fevereiro, três dias depois do desfile realizado a 25 de fevereiro.

Em entrevista telefónica, Canforí Fofana referiu que várias vezes tentaram contatar a Comissão Organizadora Nacional do Carnaval, mas esta nunca foi capaz de dar explicações esclarecedoras sobre o assunto e informou que não há ainda nenhum sinal para a entrega de prémios.

Canforí Fofana sublinhou na mesma entrevista que, para ganhar o desfile nacional, a região de Cacheu teve que investir um valor, em dinheiro, aproximadamente de cinco milhões (5.ooo.ooo) de francos CFA, desde trajes, máscaras a instrumentos tradicionais utilizados nas danças tradicionais, na logística, etc.

O presidente de Comissão Organizadora do Carnaval de Região de Cacheu informou que as premiações, a nível regional, também não aconteceram. Segundo as estatísticas, o primeiro lugar receberia um milhão (1.000.000) de francos CFA, o segundo setecentos e cinquenta mil (750. 000) de francos CFA e o terceiro classificado levaria como prémio quinhentos mil (500.000) de francos CFA. Na região de Cacheu, o desfile que decorreu na cidade de Canchungo contou com a participação de sete grupos culturais.

Apesar de ter reconhecido que houve mudança de governo, Canforí Fofana não vê motivos que pudessem atrasar o processo, porque “o governo é continuidade e uma vez disponibilizado um orçamento para a realização do carnaval, os prémios deveriam ter sido entregues aos vencedores”.

Canfoní Fofana exortou o governo a assumir as suas responsabilidades e garantir que todos os grupos vencedores do carnaval nacional e regionais de 2020 recebam os respetivos prémios.

Fofana enfatizou que foi um desafio enorme que a sua região teve que encarar a sério para tirar o carnaval da capital Bissau para o interior do país.

QUÍNARA PEDE INTERVENÇÃO DE GOVERNO PARA DISPONIBILIZAR O DINHEIRO PARA OS GRUPOS

Por outro lado, o responsável do grupo cultural da região de Quínara, Rufner da Silva, expôs com satisfação a dedicação e a determinação da região que saiu da décima posição no carnaval passado, 2019, para o segundo lugar e acusou a Comissão Organizadora Nacional de tirar desculpas com a situação do novo Coronavírus (Covid-19), todas as vezes que é abordada sobre as premiações.

Tal como na região de Cacheu, Rufner da Silva referiu que a nível da região de Quínara os grupos vencedores do desfile regional também não foram premiados, tendo informado que participaram no desfile cinco grupos culturais: Empada, Tite e mais três grupos de Buba.

“Todos os dias recebemos pressões dos grupos, pais e encarregados de educação das crianças que desfilaram no carnaval”, assinalou.

Segundo Rufner da Silva, a região gastou quatrocentos e dezassete mil (417.000) francos CFA na preparação para o desfile nacional.

Rufner da Silva apelou ao governo a esforçar-se e entregar as premiações aos grupos vencedores, porque “participar no desfile nacional é uma questão de defender a nação e erguer a cultura guineense”.

“TCHON DI PEPEL VARELA” REVELA QUE GOVERNO AGUARDA O RELATÓRIO DA COMISSÃO

O responsável de agrupamento cultural “Tchon di Pepel Varela”, Inocêncio Gomes Correia, explicou à repórter que depois de dois meses do silêncio do governo, o grupo produziu uma carta que foi remetida à atual direção geral da cultura, manifestando a sua indignação por não ter recebido o prémio.

Gomes Correia disse que, na audiência que tiveram com a atual direção-geral da cultura, foi-lhes informado que aguardam o relatório da Comissão Organizadora Nacional do Carnaval para que se pudesse desbloquear os prémios, junto do Ministério das Finanças, mas tal não aconteceu porque a entidade que organizou o evento não conseguiu até agora produzir os documentos necessários.

“Aproximadamente gastámos quatro milhões (4.000.000) de francos para preparar o carnaval e tomar parte no desfile nacional, no entanto, até hoje não recebemos o prémio e exigimos que o grupo seja premiado, porque “sacrificámo-nos muito”.

Durante a conversa, Inocêncio Correia revelou que enviaram uma carta, na quarta-feira passada, ao gabinete do Primeiro-ministro para lhe informar do atraso na entrega dos prémios aos grupos vencedores do desfile nacional do carnaval e outras categorias e que estão agora a aguardar a resposta da Primatura.

“Deveríamos receber quatro milhões de Francos CFA como prémio, porque ficamos em terceiro lugar no desfile nacional, três milhões a nível de grupos a nível nacional e um milhão de francos CFA na categoria do vencedor do desfile do Setor Autónomo de Bissau”, contou.  

Perplexo com a situação, Gomes Correia apelou ao governo para envidar esforços a fim de entregar os prémios aos vencedores.

No que concerne à categoria de máscaras, o presidente da Comissão Organizadora de Carnaval da região de Bubaque, Nelson António Cabral, confirmou que a sua região não recebeu o prémio e sempre que contacta a Comissão Nacional não recebe respostas satisfatórias. Acrescentou que para participar no carnaval fizeram empréstimos e lamentou que a comissão tenha falhado com os grupos concorrentes, lembrando que também não houve nenhuma premiação a nível do desfile regional.

Apesar de reconhecer a situação difícil que o mundo atravessa derivada do novo Coronavírus, António Cabral foi crítico em relação à Comissão Organizadora do carnaval, porque “não existem desculpas para não entregar os prémios” e pediu que o governo esforce e honre o seu compromisso para com os grupos vencedores do maior evento cultural do país.

Por: Djamila da Silva/Assana Sambú

GUINÉ-BISSAU: DIARAYE DIALLÓ PROMETE DINAMIZAR A ESTRUTURA DE LUTA CONTRA SIDA


A nova Secretária Executiva de Luta Contra Sida na Guiné-Bissau (SNLS), Fatoumata Diaraye Dialló, promete dar o seu apoio no sentido dinamizar e relançar o secretariado nacional de luta contra a doença, que desde 2018, enfrenta um cenário complexo, marcado por "falta de recursos financeiros e humanos".

Segundo Diaraye Dialló, um dos seus grandes objetivos é estruturar o SNLS no sentido de conseguir o engajamento do executivo e financiamento dos parceiros internacionais.

"Estamos a trabalhar a meio gás. É preciso reestruturar esta casa com técnicos, tem que haver engajamento do executivo e há necessidade de recursos humanos e financeiros", explicou Diaraye Dialló.


Numa entrevista concedida à Radio Jovem, esta segunda-feira, 15 de junho, Diaraye, revelou que o SNLS não está no momento a cumprir com o seu propósito, que é a coordenação de resposta nacional ao VIH, mas revela que a instituição está a trabalhar com um financiamento, através do PNDS, uma célula de gestão no Ministério de Saúde, para implementar uma determinada atividade.

A nova Secretária Executiva do SNLS, sublinhou que, apesar das dificuldades, foi fácil aceitar o desafio de liderança proposto pelo primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabian, como profissional de saúde pública e espera corresponder com as expectativas.

Segundo os dados da ONU-SIDA, a Guiné-Bissau apresenta a maior taxa da prevalência da doença na Africa Ocidental, com 46 mil infetados, onde 16 se encontram em tratamento e 20 mil pessoas não contactáveis pela estrutura ligada a Sida no país.
As estatísticas indicam que as regiões mais infetadas com a sida são Bafatá e Gabú, ambas no leste do país. Bolama Bijagós e Biombo são as regiões com menor prevalência da epidemia, segundo a indicação da responsável.

Natural de Bissau, Diaraye Dialló é médica de profissão, formada em 2009 pela Universidade Federal de Mato Grosso Sul, Brasil, foi nomeada Secretária Executiva da SNLS no final do mês de março do ano em curso.

Antes da sua nomeação, desempenhou funções como médica generalista na Casa Emanuel, trabalhou no Hospital Pediátrico São José em Bor e em 2016 foi transferida para Centro Materno Infantil em Bissau, onde, além de dar consultas médicas, também desempenhou a função de diretora Clínica de Pediatria.

Por: Alison Cabral 

Rádio Jovem Bissau 

Conferência de Imprensa do Coletivo de Advogados do PAIGC - Advogados da candidatura de Domingos Simões Pereira, suportado pelo Paigc falam sobre a plenária do Supremo Tribunal de Justiça que já aprecia o recurso do contencioso eleitoral.

A sessão especial para verificar maioria parlamentar, não passa de uma aberração e uma demonstração de esperteza mas com intenção falsa.

Por Estamos a Trabalhar

A sessão especial para verificar maioria parlamentar, não passa de uma aberração e uma demonstração de esperteza mas com intenção falsa.

Essa atividade é meramente uma perda de tempo e de gasto para os cofres do estado, na medida que o seu resultado não vincula nenhum titular dos órgãos de soberania.

O fadário é possibilitar ao PAIGC ter conhecimento prévio dos deputados que não seguirão as orientações do partido,  para que apartir desse momento, arquitetar uma estratégia de controlo dos deputados ou dilatar a crise.

A actividade em que os seus resultados vinculam os órgãos de soberania, são as sessões de aprovação de diplomas (programa de governo), que se aprovado, legítima o governo, quando não aprovado pela primeira vez, o Primeiro-ministro tem 15 dias para o voltar a apresentar, caso seja rejeitado, o governo cai pela força da lei.

É preciso párar de brincar com o dinheiro do estado, com sessões fúteis para alimentar egos. Sejamos responsáveis com o erário público. 

#gaiomartinsbatistagomes

COVID-19: Mais de 433 mil mortos e quase oito milhões de infetados em todo mundo

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 433.493 pessoas e infetou quase oito milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.


De acordo com os dados recolhidos pela agência de notícias francesa até às 12:00 de Lisboa, já morreram pelo menos 433.493 pessoas e há mais de 7.928.590 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan.

Pelo menos 3.574.300 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

Contudo, a AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, e outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento, e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.

Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 115.732 e 2.094.069 casos, respetivamente. Pelo menos 561.816 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 43.332 mortes e 867.624 casos, Reino Unido com 41.698 mortes (295.889 casos), Itália com 34.345 mortes (236.989 casos) e França com 29.407 mortes (194.023 casos).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 83.181 casos (49 novos entre domingo e hoje), incluindo 4.634 mortes (nenhuma nova) e 78.370 curados.

A Europa totalizou 187.925 mortes para 2.411.653 casos, Estados Unidos e Canadá 123.928 mortes (2.192.802 casos), América Latina e Caraíbas 79.777 mortes (1.654.461 casos), a Ásia 23.361 mortes (855.373 casos), Médio Oriente 11.848 mortes (561.067 casos), África 6.523 mortes (244.532 casos) e Oceânia 131 mortes (8.710 casos).

Esta avaliação foi realizada com dados recolhidos pela AFP junto de autoridades de saúde e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A AFP avisa que devido a correções pelas autoridades ou a publicação tardia dos dados, os valores de aumento de 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.


Portugal, com 1.520 mortes registadas e 37.036 casos confirmados é o 27.º país do mundo com mais óbitos e o 32.º em número de infeções.

Por LUSA

O Presidente da República inicia hoje uma visita oficial de 24h a Congo Brazzaville.


Umaro Sissoco Embalo disse que a deslocação visa analisar com o seu homólogo sobre a situação da Líbia. De regresso amanhã a Bissau, Sissoco Embalo fará uma curta paragem em Dakar.


Aliu Cande

domingo, 14 de junho de 2020

Alerta na Guiné com 176 infeções entre 600 médicos e enfermeiros


A especialista da OMS Joana Cortez disse hoje que existe na Guiné-Bissau uma infeção por covid-19 “muito elevada” entre os profissionais de saúde, num país onde falta quase tudo, desde equipamentos de proteção a oxigénio.

“Temos 176 casos confirmados de infeção em profissionais de saúde num país que tem pouco mais de 300 médicos e outros tantos enfermeiros”, adiantou Joana Cortez.

A especialista em gestão clínica da Organização Mundial de Saúde (OMS) na Guiné-Bissau falava hoje durante o sexto e último seminário ‘online’ dedicado à reflexão sobre o impacto da covid-19 nos sistemas de saúde dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

A iniciativa, uma parceria entre o Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa (IHMT-NOVA), e a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), abordou as opções terapêuticas para o tratamento da doença.

“É uma situação caótica também pelas dificuldades que cria nesta massa crítica que são os profissionais de saúde”, acrescentou a especialista, sublinhando o impacto desta “infeção muito elevada” dos profissionais de saúde na gestão, registo e monitorização dos doentes.

Joana Cortez assinalou, por outro lado, as dificuldades logísticas causadas pelo encerramento das fronteiras no contexto do estado de emergência, que foi esta semana renovado até 25 de junho.

“Apesar de as fronteiras aéreas terem sido abertas para a ajuda humanitária, as terrestres mantêm-se fechadas e, devido à saturação dos mercados internacionais, não conseguimos ter no país a entrada de equipamentos, materiais e consumíveis necessários para um tratamento adequado de doentes covid-19”, disse.

Segundo Joana Cortez, “uma das grandes dificuldades é o fornecimento contínuo de oxigénio”, o principal pilar do tratamento de doentes infetados pelo novo coronavírus.

O país conta com uma única estrutura privada em Bissau que tem uma central independente de oxigénio, assinalou.

Para a responsável, esta situação assume particular relevância numa altura em que os doentes de covid-19 são cada vez mais novos, com infeções por HIV e estão a chegar cada vez mais tardiamente aos hospitais.

“Até ao momento estão confirmados 15 óbitos e, na sua maioria, foram mortes que ocorreram em poucas horas após a admissão à estrutura hospitalar. São doentes que se apresentam graves, tardiamente e de manejo muito complexo”, referiu.

Por outro lado, há também cada vez mais doentes com quadros complexos de diabetes não controlada, hipertensão e tuberculose.

Joana Cortez aponta ainda falhas na disponibilidade de equipamentos de proteção para os trabalhadores da saúde e de produtos de desinfeção.

“Os três hospitais de referência em Bissau vêm-se neste momento com as enfermarias cheias com os doentes covid-19 e com uma quebra dos serviços médicos essenciais”, que entram em rutura, apontou.

Sobre as terapêuticas que estão a ser aplicadas aos doentes, Joana Cortez disse que a Guiné-Bissau está “num processo para ser incluída num ensaio clínico solidário da OMS para tratamento a doentes covid-19”.

“Na Guiné-Bissau, não temos uma verdadeira unidade de cuidados intensivos. Não temos ventiladores invasivos disponíveis a não ser os que estão nos blocos operatórios, que já são poucos, e temos poucos aparelhos de ventilação não invasiva, aos quais faltam muitas vezes acessórios”, apontou.

Os doentes estão também a ser tratados com fosfato de cloroquina (antimalárico), com azitromicina (antibiótico) e com corticoides, apesar de não haver recomendações internacionais para o uso específico destas terapêuticas para a covid-19.

A responsável disse ainda que esta semana chegou ao país uma equipa médica de emergência (pneumologistas e infecciologistas), que inclui médicos de Portugal e enviada pela OMS, para fortalecer a resposta.

Para Joana Cortez, “testar, rastrear e isolar” os casos continua a ser “fundamental”, adiantando que em Bissau existe já um padrão de transmissão comunitária, enquanto nas restantes regiões esta ainda é esporádica.

“Temos apenas dois laboratórios em Bissau e com o aproximar da época das chuvas vai ser absolutamente difícil transportar amostras” para a capital, disse, adiantando que o país apresenta uma taxa de testes positivos “extremamente alta”, que ronda sempre os 60 a 70%.

Desde que foram registados os primeiros doentes de covid-19 no país, a Guiné-Bissau já contabilizou 1.460 casos de infeção, incluindo 153 recuperados e 15 vítimas mortais, tornando-se no país africano lusófono com mais casos acumulados da doença.

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Domingos Simões Pereira, no seu melhor

Fonte: Bissau Última hora