segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024
PRESIDENTE DA REPÚBLICA VISITA MINISTÉRIO DO INTERIOR
PRESIDENTE DA REPÚBLICA RECEBE PRESIDENTE DO BOAD
Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, recebeu em audiência, o presidente do Banco de Desenvolvimento da África Ocidental (BOAD), Sr. Serge Ekwe.
Na ocasião foi abordado a reestruturação da dívida pública do país e o papel do BOAD neste processo crucial para a estabilidade financeira da nação, assim como os novos projetos em perspectiva para a Guiné-Bissau, em parceria com o Banco Árabe para o Desenvolvimento Econômico de África.
Facebook fez 20 anos e Zuckerberg marcou data com fotografia especial... Parece que nem tudo mudou na vida do líder da Meta.
© Instagram / zuck
Notícias ao Minuto 05/02/24
O Facebook celebrou no passado domingo, dia 4 de fevereiro, uma data muito especial. Acontece que foi há 20 anos - no dia 4 de fevereiro de 2004 - que a rede social foi criada por Mark Zuckerberg na companhia de outros quatro colegas da Universidade de Harvard, nomeadamente Eduardo Saverin, Andrew McCollum, Dustin Moskovitz e Chris Hughes.
O que começou como uma plataforma dedicada apenas aos estudantes da instituição de ensino norte-americana acabou por se tornar uma das plataformas e empresas tecnológicas mais poderosas do mundo. Depois do Facebook, Zuckerberg acabou por adquirir também o Instagram (em 2012) e o WhatsApp (em 2014) e fez crescer a empresa aos níveis que hoje conhecemos.
Apesar disso, Zuckerberg não se dá satisfeito por ter algumas das plataformas digitais mais utilizadas em todo o mundo. O líder da gigante tecnológica tem os olhos postos no futuro e na criação do metaverso, uma ambição que até levou Zuckerberg a criar a Meta - uma empresa que abrange todas as plataformas e iniciativas da tecnológica.
Serve, no entanto, recordar que o Facebook não ficou livre de polémicas nos últimos 20 anos. O período mais conturbado foi até entre os anos 2016 e 2018, quando a desinformação e o escândalo da Cambridge Analytica colocaram o Facebook e Mark Zuckerberg no centro das atenções de governos de todo o mundo. Apesar disso, o Facebook não colocou em causa o futuro da empresa e a Meta continua a crescer a olhos vistos.
Foi para marcar esta data especial do Facebook que Mark Zuckerberg partilhou duas fotografias na respetiva página de Instagram. Uma delas mostra como tudo começou, enquanto a outra dá a ideia de que nem tudo mudou - mesmo que no processo tenha sido criada uma das maiores empresas do mundo.
INALDINO DJALO CÁ FOI VÍTIMA DE AGRESSÃO FÍSICA, NA NOITE DO DIA 4.02.24 NA CIDADE DE LONDRES.
Estes oito alimentos podem salvar-lhe a vida, segundo um médico... Inclua-os na sua alimentação diária. Um gastroenterologista defende que ajudam a diminuir o risco de cancro do intestino.
© Shutterstock
Notícias ao Minuto 05/02/24
O confronto com a ameaça ou até mesmo um diagnóstico de cancro é assustador. Porém, o gastroenterologista Joseph Salhab afirmou, na rede social TikTok, a alimentação também tem responsabilidade na redução do risco desta doença.
Segundo o médico, existem oito alimentos vegetais repletos de fibras, antioxidantes e prebióticos podem diminuir as hipóteses de cancro do intestino. A saber:
1- Maçã
Salhab explica que frutas crocantes são um "prebiótico incrível" e também adicionam fibras à sua alimentação.
2- Arando
Repleto de "antioxidantes únicos", este pequeno alimento azedo pode ajudar a aumentar as suas bactérias intestinais benéficas.
3- Romã
Contém um potente antioxidante, conhecido como ácido elágico, que confere "propriedades anti-cancerígenas", de acordo com o gastroenterologista.
4- Framboesa
As bagas vermelhas desta fruta são não só fonte de fibras como também de vitamina C e poderosos compostos vegetais, elagitaninos e urolitinas.
5- Beterraba
É rica em antioxidantes com propriedades anticancerígenas, conhecidos como carotenóides.
6- Cereja
Conta com elevados níveis de compostos vegetais potentes, como as antocianinas e os polifenóis, que podem beneficiar o seu estômago.
7- Morango
Tem um alto teor de vitamina C e compostos vegetais como os fenóis.
8- Tomate
Ao comer tomate está a adicionar um antioxidante poderosíssimo à sua alimentação chamado licopeno.
Leia Também: Falta de vitamina D. Médica aponta sinais invisíveis que não pode ignorar... Níveis baixos de vitamina D no organismo podem provocar uma série de problemas de saúde.
Senado norte-americano chega a acordo para fundos para Ucrânia
© Reuters
POR LUSA 05/02/24
O senado norte-americano chegou no domingo a um acordo entre democratas e republicanos para desbloquear novos fundos para a Ucrânia, ao mesmo tempo que reforça a política de imigração dos EUA.
A aprovação do texto está no entanto longe de estar garantida, com um número crescente de republicanos na Câmara dos Representantes a opor-se ao envio de novos fundos para Kyiv para fazer face à invasão da Rússia.
O pacote, de 118 mil milhões de dólares, combina a política de reforço de fronteiras e a ajuda em tempo de guerra para a Ucrânia, Israel e outros aliados dos Estados Unidos.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já disse apoiar firmemente o acordo e apelou à sua rápida adoção.
O acordo pode ser a melhor oportunidade para o Presidente reabastecer a Ucrânia com ajuda em tempo de guerra, um importante objetivo da sua política externa
"Chegámos a um acordo bipartidário sobre segurança nacional que inclui as reformas mais duras e justas em matéria de imigração das últimas décadas. Apoio-o firmemente", afirmou este domingo Joe Biden em comunicado, instando o Congresso a "aprová-lo rapidamente".
O acordo deve ser "levado ao meu gabinete para que eu possa assiná-lo como lei imediatamente", acrescentou.
Leia Também: Um jornal oficial do Partido Comunista Chinês acusou hoje a NATO de querer transformar a guerra na Ucrânia num conflito à escala mundial, à medida que a organização aumenta o seu foco no país asiático.
SENEGAL: Autoridades senegalesas suspendem canal de TV por "incitar à violência"
© Getty Images
POR LUSA 04/02/24
As autoridades senegalesas suspenderam hoje o sinal de um canal de televisão privado que alegadamente "incitava à violência" através das imagens dos protestos contra o adiamento das eleições presidenciais.
O Ministério das Comunicações, "de acordo com o Conselho Nacional de Regulação Audiovisual (CNRA), ordenou às emissoras da Walf TV que cortassem temporariamente o sinal por incitar à violência", disse à AFP o seu diretor de comunicação, Ousseynou Dieng.
O grupo Walf anunciou nas redes sociais que a sua licença tinha sido "definitivamente retirada pelo Estado".
O Presidente Macky Sall anunciou no sábado a revogação do decreto que convocava as eleições presidenciais para 25 de fevereiro.
Na sequência desta revogação, o processo eleitoral foi adiado por tempo indeterminado, face a uma polémica levantada em torno da lista final de candidatos.
Perante esta decisão, a oposição convocou protestos para hoje em Dacar, capital do país, e planeia manter a campanha eleitoral conforme projetado, ignorando a decisão de Macky Sall.
Durante a tarde houve alguns confrontos entre manifestantes e a polícia senegalesa. A ex-primeira-ministra e atual membro da oposição senegalesa Aminata Touré foi detida quando participava em Dacar numa manifestação.
O Presidente senegalês, que não se candidata a um novo mandato, garantiu que vai iniciar um "diálogo nacional aberto", de modo a reunir as condições para que as eleições decorram de forma livre, transparente e inclusiva.
A suspensão eleitoral é motivada por um "conflito aberto no contexto de um alegado caso de corrupção de juízes", referiu Sall numa declaração televisiva.
Leia Também: Senegal. Ex-primeira-ministra e membro da oposição detida em manifestação
domingo, 4 de fevereiro de 2024
DISCURSO DO COORDENADOR NACIONAL DE MADEM-G15 BRAIMA CAMARÁ DURANTE A REALIZAÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DO MADEM G-15...
UE fala em incerteza no Senegal e pede eleições credíveis e rápidas
© Lusa
POR LUSA 04/02/24
A União Europeia (UE) defendeu hoje que o adiamento indefinido das eleições no Senegal abre um "período de incerteza" e pediu que as presidenciais se realizem, o "mais rapidamente possível", de forma transparente e credível.
"O anúncio pelas autoridades senegalesas de um adiamento indefinido das eleições presidenciais, marcadas para 25 de fevereiro, abre um período de incerteza no Senegal", defendeu, em comunicado, a UE.
O Presidente do Senegal, Macky Sall, anunciou, no sábado, a revogação do decreto que convoca as eleições presidenciais, marcadas para 25 de fevereiro, a poucas horas do início da campanha eleitoral.
Na sequência desta revogação, o processo eleitoral foi adiado por tempo indeterminado, face à polémica levantada em torno da lista final de candidatos.
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) já pediu a promoção do diálogo para garantir eleições inclusivas no Senegal.
"A União Europeia apoia a posição expressa pela CEDEAO e apela a todas as partes interessadas para que trabalhem, num clima pacífico, para realizar eleições transparentes, inclusivas e credíveis, o mais rapidamente possível e com respeito pelo Estado de direito, a fim de preservar a longa tradição de estabilidade e democracia no Senegal", referiu a UE.
A suspensão eleitoral é motivada por um "conflito aberto no contexto de um alegado caso de corrupção de juízes", referiu Sall, numa declaração televisiva.
O Presidente do Senegal disse ainda que a Assembleia Nacional avançou com uma investigação sobre o processo de seleção de candidatos.
Em causa poderá estar também a candidatura de Rose Wardini do partido Novo Senegal, que poderá ter nacionalidade francesa e senegalesa, o que irá contra as regras do país.
Esta é a primeira vez desde 1963 que uma eleição presidencial por sufrágio universal direto é adiada no Senegal, país vizinho da Guiné-Bissau.
Leia Também: França quer eleições no Senegal "o mais rápido possível"
REUNIÃO DA COMISSÃO POLÍTICA E DO CONSELHO NACIONAL DO MADEM G-15
"Não podemos permitir que a ditadura seja implantada na Guine-Bissau, a democracia esta ser posta em causa na Guiné-Bissau mas a comunidade internacional está em silêncio mas vamos fazer uma frente única para salvação da democracia da Guiné-Bissau. Disse o líder do PRS Fernando Dias
Faleceu o jornalista Seco Balde Vieira
A Comunicação Social guineense está de luto. Faleceu esta madrugada o jornalista Seco Baldé Vieira, dos quadros do Jornal Nô Pintcha, vítima de doença.
A morte desse profissional apanhou toda a classe de surpresa, pois o jornalista esteve no seu local de serviço, na quinta-feira, dia 1 de fevereiro corrente, antes de se internar no hospital Simão Mendes na última sexta-feira.
Neste momento de dor e consternação, a Direção do Jornal Nô Pintcha apresenta as suas mais sentidas condolências a toda a família enlutada e roga a Todo-Poderoso que lhe dê um canto no paraíso.
NIGÉRIA: Grupo de homens armados sequestra 30 mulheres na Nigéria
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POR LUSA 04/02/24
Um grupo de homens armados raptou 30 mulheres em Katsina, no Norte da Nigéria, anunciaram hoje as autoridades locais.
Este grupo agrediu cerca de 70 mulheres, residentes na localidade de Dandume, quando estavam a regressar do município de Sabuwa.
O rapto ocorreu esta quinta-feira e foi confirmado ao jornal nigeriano Vanguard pelo presidente do Conselho Governamental de Dandume, Alhaji Basiru Musa.
Os residentes acreditam que o número de mulheres raptadas poderá chegar a 55.
O jornal 'Punch' noticiou que três mulheres, que estavam a trabalhar como guarda-costas desta delegação, morreram na sequência do ataque.
Dandume e Sabuwa são zonas consideradas como muito perigosas devido à atividade de grupos criminosos, que se dedicam à extorsão e sequestro.
Guiné-Bissau : Coordenador do Madem-15, Braima Camará recebe visita de solidariedade dos líderes do PRS e APU PDGB, Fernando Dias e Nuno Gomes Nabiam, divido aos acontecimentos que levaram (ontem) a detenção por algumas horas dos militantes do Madem G15.
ONG: Mutilação Genital Feminina "diminuiu muito" na Guiné-Bissau, mas persiste
© Lusa
POR LUSA 04/02/24
A Mutilação Genital Feminina (MGF) "diminuiu muito" na Guiné-Bissau desde a adoção, em 2011, da lei que a criminaliza, "mas ainda existe às escondidas" nalgumas comunidades, defendeu Aissatu Indjai, líder de uma organização que luta contra esta prática.
Presidente da Rede Nacional de Luta Contra a Violência (Renluv) baseada no género e visando a criança, Indjai disse à Lusa que a prática ainda persiste "em certas comunidades islamizadas", nomeadamente nas regiões de Quinara, sul, Bafatá e Gabú, no leste, e nalguns bairros urbanos de Bissau.
A responsável apontou os naturais da Guiné-Conacri, residentes nesses bairros periféricos da capital guineense, como os que praticam a MGF "com maior regularidade".
Por saberem que a prática é criminalizada, os adultos aproveitam-se de situações em que a criança é vacinada para ser submetida à MGF, notou Aissatu Indjai, chamando a atenção aos técnicos da Saúde Pública.
"Aproveitam-se da vacina de rotina, que, por norma, faz febre alta na criança, para se esconderem nessa sua condição febril para submeter a criança à excisão. Quando questionados, dizem que a criança chora daquela forma por estar com muita febre", notou a responsável da Renluv.
Aissatu Indjai referiu que, no passado, antes da existência da lei, a prática era feita de "forma aberta", que "até chegava a juntar, numa 'barraca', mais de 100 crianças", e que hoje, "se é feita, acontece às escondidas", frisou.
A líder da Renluv, uma das mais destacadas Organizações Não Governamentais (ONG) guineenses que lutam contra a MGF, notou que a sensibilização "tem dado resultados", ao ponto de várias 'fanatecas' (mulheres que praticam o ritual do corte nos órgãos genitais das vítimas) se terem virado animadoras comunitárias.
"Elas mesmas ajudam-nos a demonstrar as consequências dessa prática", destacou Indjai.
A dirigente associativa enalteceu o facto de a lei que criminaliza a MGF "estar a ajudar a meter medo às pessoas", mas gostaria que mais autores da prática fossem julgados e condenados na Guiné-Bissau.
Desde a existência da lei, algumas pessoas -- menos de uma dezena -- foram condenadas por causa da prática da excisão, mas quase todas acabaram com pena suspensa.
Olhando para os números, Aissatu Indjai cita os dados do último MICS (Inquéritos aos Indicadores Múltiplos, em sigla inglesa), elaborado entre o Governo guineense e a UNICEF, para referir que aquele documento diz que cerca de 52% das mulheres do país, com idades dos 15 aos 49 anos, foram excisadas.
"Eu considero que esses dados são relativos ao período antes da existência da lei", notou Indjai.
Olhando para o MICS, nota-se que as regiões de Gabu e Bafatá apresentam as maiores percentagens de prevalência da MGF entre mulheres 15-49, com 96% e 87%, respetivamente, e que 59% das mulheres das comunidades rurais em toda a Guiné-Bissau foram submetidas à excisão.
O documento destaca ainda que três em cada quatro mulheres guineenses, de 15 a 49 anos, é da opinião de que a prática deve ser abolida no país.
De acordo com as conclusões do último MICS, nota-se uma clara diminuição da prática entre as mães escolarizadas, que não admitem que as suas crianças sejam vítimas da MGF.
"Por ser uma prática secular, apesar de grandes avanços na Guiné-Bissau, ainda vai levar algum tempo até ser totalmente banida na nossa sociedade", disse Aissatu Indjai, que pede uma "colaboração contínua" dos ativistas, professores, pessoal da saúde e agentes da justiça e a aplicação da lei.
Na próxima terça-feira, 06 de fevereiro, assinala-se o Dia Internacional da Tolerância Zero à MGF, uma data instituída pelas Nações Unidas em 2003.
Leia Também: Instituto nota avanços na condição das mulheres e meninas na Guiné-Bissau
Chinesas culpam expetativas tradicionais pela queda da natalidade
© Reuters
POR LUSA 04/02/24
Uma maior consciência sobre desigualdade de género e os altos custos associados a criar um filho explicam a queda abrupta no número de nascimentos na China, apesar dos esforços de Pequim para incentivar a natalidade.
"As mulheres estão mais conscientes", explicou Zhao Hua, uma chinesa de 28 anos natural de Pequim, à agência Lusa. "A desigualdade de género continua a ser profunda na China: os homens querem uma família tradicional, na qual a mulher toma conta dos filhos e das tarefas domésticas", acrescentou.
Várias jovens mulheres chinesas ouvidas pela Lusa sublinharam essa discrepância nas expectativas, numa sociedade que se modernizou a um ritmo sem paralelo na História moderna. Segundo o Banco Mundial, em 1980, apenas 19,4% da população chinesa vivia em zonas urbanas. Em 2023, a taxa ascendeu a cerca de 66%.
As expectativas sobre o papel da mulher na sociedade, no entanto, mantiveram-se.
"Muitas das minhas amigas que casaram e têm filhos queixam-se que acabam por ter que criar os filhos e o marido", explicou Yang Qian, chinesa natural da província de Hebei, adjacente a Pequim, à Lusa.
"Mas as mulheres têm agora a sua própria carreira e rendimentos e não querem desempenhar esse papel", notou.
Outra razão "importante" é uma maior sensibilização sobre o desgaste físico causado pela gravidez e trabalho de parto, disse à Lusa uma chinesa natural da província de Guangdong, no sudoeste da China. "Com as redes sociais as mulheres passaram a partilhar mais informação sobre o impacto da gravidez. É um tema de grande importância", vincou.
Segundo dados oficiais, em 2023, a população chinesa diminuiu em dois milhões de pessoas, a segunda queda anual consecutiva, face à descida dos nascimentos e aumento das mortes, após o fim da estratégia 'zero casos' de covid-19.
O número marca o segundo ano consecutivo de contracção, depois de a população ter caído 850.000 em 2022, quando se deu o primeiro declínio desde 1961.
A queda e o envelhecimento da população estão preocupar Pequim, à medida que privam o país de pessoas em idade ativa necessárias para manter o ímpeto económico. A crise demográfica, que chegou mais cedo do que o esperado, está já a afetar o sistema de saúde e de pensões, destacaram observadores.
A China acelerou o problema com a política do filho único, que reprimiu a taxa de natalidade, entre 1980 e 2015.
"Era inevitável", comentou à Lusa o funcionário de um órgão estatal chinês sobre o fim daquela política, aludindo à crescente pressão no sistema de pensões do país, fruto do rápido envelhecimento da sociedade. "A questão é saber quem é que tem tempo e dinheiro para criar duas crianças", acrescentou.
O fim da política de filho único resultou num leve repique no número de nascimentos em 2016, mas, nos anos seguintes, as cifras continuaram a cair.
O número de nascimentos no país asiático caiu de 17,86 milhões, em 2016, para 9,02 milhões, em 2023, uma queda superior a 50%.
Estas tendências demográficas tornam duvidosas as perspectivas económicas a longo prazo da China, indicou num relatório o grupo de reflexão ('think tank') Peterson Institute for International Economics, que tem sede em Washington.
"Até que ponto é credível aumentar o consumo das famílias chinesas quando o número real de consumidores está a diminuir em milhões todos os anos e o grupo de consumo mais intensivo, os recém-nascidos, está a diminuir tão rapidamente", questionou.
"A longo prazo, as perspetivas de que a China ultrapasse a dimensão da economia dos Estados Unidos devem ser descartadas", vincou.
Na pidi Deus pa i frianta bô corações, pa bô pudi continua n'dianta até fim sem ódio i intriga... Politólogo Rachide Gorel Candé!
Nô morança ka mereci é atitude impulsiva.
Nka cri sibi si culpa sta na B OU U, ma keki certo i di kuma és ika necessário na bô metadi.
Na pidi Deus pa i frianta bô corações, pa bô pudi continua n'dianta até fim sem ódio i intriga.
EUA e Reino Unido atacam mais de 30 alvos Hutis no Iémen... Alvos estarão espalhados por 13 localizações diferentes.
© Mohammed Hamoud/Anadolu via Getty Images
Notícias ao Minuto 03/02/24
Os Estados Unidos e o Reino Unido atacaram 36 alvos do movimento rebelde Huti no Iémen, avançaram vários meios de comunicação social e confirmou este sábado o Pentágono, citado pela BBC.
Os alvos, espalhados por 13 localizações no país do Médio Oriente, estarão relacionados com "infraestruturas de armazenamento de armamento enterradas em profundidade, sistemas de mísseis e de lançamento, sistemas de defesa aérea e radares".
"Esta ação coletiva envia uma mensagem clara aos Hutis de que continuarão a sofrer novas consequências se não acabarem com os seus ataques ilegais a navios internacionais e navios de guerra", disse o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, em comunicado. "Não hesitaremos em defender vidas e o livre fluxo do comércio numa das vias navegáveis mais críticas do mundo", reiterou.
"Estes ataques têm como objetivo interromper e degradar ainda mais as capacidades dos Huthis, apoiados pelo Irão, para levarem a cabo os seus ataques imprudentes e desestabilizadores contra navios norte-americanos e internacionais que transitam legalmente no Mar Vermelho", afirmou o Pentágono em comunicado.
O Pentágono afirmou que foi apoiado nesta ação militar pela Austrália, Bahrein, Canadá, Dinamarca, Países Baixos e Nova Zelândia.
Neste sábado, os EUA anunciaram a realização de ataques a seis mísseis antinavios dos Hutis no Iémen, que estariam "prontos a ser lançados" contra navios no Mar Vermelho, em "legítima defesa".
O CENTCOM disse que identificou os mísseis de cruzeiro em áreas controladas pelos Huthis no Iémen, às 19h20 locais (16h20 em Lisboa) e "determinou que representavam uma ameaça iminente para os navios da Marinha dos Estados Unidos e navios mercantes na região".
"Esta ação protegerá a liberdade de navegação e tornará as águas internacionais mais seguras para a Marinha dos Estados Unidos e os navios mercantes", acrescentou.
O comando referiu ainda que sexta-feira, às 10h30 locais (07h30 em Lisboa), o contratorpedeiro USS Carney da Marinha dos Estados Unidos atacou e abateu um veículo aéreo não tripulado sobre o Golfo de Aden, uma operação em que "não foram registados feridos ou danos".
Algumas horas mais tarde, às 16h40 locais (13h40 em Lisboa), as forças do Comando Central dos Estados Unidos efetuaram ataques contra quatro UAVs Huthis que estavam prontos a ser lançados.
Outro ataque ocorreu às 21h20 horas (18h20 em Lisboa), quando o contratorpedeiro USS Laboon e os F/A-18 do Carrier Strike Group Dwight D. Eisenhower atacaram e abateram sete UAVs sobre o Mar Vermelho, sem registo de feridos ou danos.
Os Huthis, um grupo apoiado pelo Irão e considerado terrorista por Washington, levaram a cabo dezenas de ataques a navios comerciais no Mar Vermelho, em retaliação pela ofensiva de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza.
Os últimos ataques de retaliação contra o grupo iemenita, que aumentam as tensões no Médio Oriente, ocorreram no mesmo dia em que os Estados Unidos bombardearam dezenas de alvos no Iraque e na Síria, alegadamente ligados ao Irão, em retaliação pelo ataque com drones que matou três soldados americanos na semana passada.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse em comunicado que não procura um conflito no Médio Oriente, mas avisou que o seu país responderá com força a qualquer ataque.
Ilegalidade no PRS x Dias está tramado
Por Eng Santos Pereira
O presidente do Conselho nacional de jurisdição do Partido da Renovação Social (PRS), senhor Ilídio Viera Té, exige a realização do Congresso.
"O prazo da interinidade já passou há muito tempo, não podemos admitir esta tamanha ilegalidade" realçou.
Num comício popular com os militantes, simpatizantes e dirigentes do partido, residentes da região de Biombo, IVT apela os membros fundadores para não deixarem cair o PRS por causa da falta de maturidade política do presidente interino ultrapassado, Fernando Dias.
Em reação às acusações e ameaças proferidas pelo Fernando Dias, o presidente do Conselho de jurisdição alerta que cabe este órgão a competência de sancionar ou expulsar qualquer membro do partido.
"Até porque o conselho de jurisdição pode sancionar ou expulsar Fernando Dias por estar a cometer ilegalidades, sem reunir órgãos para tomar qualquer posição política" vincou.
Por último, Ilídio Viera Té, Deputado da Nação, igualmente Ministro das Finanças, afirma que 3 membros fundadores do PRS são da etnia papel, portanto, nada justifica a constante balantalização do partido.
Fernando Dias está sem saída, a única solução é o congresso, do contrário será brevemente expulso ou demitido pelo Conselho nacional de jurisdição.
Tudo indica que é o caminho que os membros fundadores têm para estancar a brutalidade da liderança de Dias sem visão construtiva.
Eng. Santos Pereira
03/02/2024
SENEGAL: Demite-se secretário-geral do governo do Senegal
© Getty Images
POR LUSA 03/02/24
O ministro secretário-geral do Governo senegalês, Abdou Latif Coulibaly, apresentou hoje a sua demissão, depois do chefe de Estado ter anunciado o adiamento indefinido das eleições presidenciais de 25 de fevereiro.
"Depois de tomar nota com muito cuidado do discurso [do Presidente do Senegal] dirigido ao povo senegalês, tomei a decisão de retirar todas as consequências disto tudo e de deixar o Governo", disse Coulibaly, em comunicado.
Coulibaly, um antigo jornalista de renome no Senegal e irmão de um dos juízes suspeitos de corrupção no caso invocado por Sall para adiar as eleições, referiu ter-se demitido para poder defender as suas opiniões e as suas convicções políticas.
E acrescentou: "Essa liberdade é essencial para mim neste momento".
O chefe de Estado senegalês, Macky Sall, anunciou hoje a revogação do decreto que fixava o dia 25 de fevereiro como data das eleições presidenciais no país, adiando "sine die" o ato eleitoral.
"Assinei o decreto de 03 de fevereiro de 2024 que revoga o decreto" de 26 de novembro de 2023 que fixava as eleições presidenciais para 25 de fevereiro de 2024, disse o Presidente senegalês num discurso à Nação, poucas horas antes do início da campanha eleitoral.
A decisão surge após a criação de uma comissão parlamentar que investiga dois juízes do Conselho Constitucional cuja integridade é contestada.
Leia Também: O líder da oposição senegalesa, Khalifa Sall, um dos principais candidatos anunciados à presidência do país, apelou hoje a todo o país para "se insurgir" contra o adiamento das eleições de dia 25, decretado pelo Presidente Macky Sall
GUINÉ-BISSAU: Líder do partido MADEM denuncia ditadura na Guiné-Bissau
© Lusa
POR LUSA 03/02/24
O coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM -- G15), Braima Camará, denunciou hoje a ditadura na Guiné-Bissau ao reagir a uma situação com a polícia e militantes do seu partido no aeroporto de Bissau.
Vindo de Lisboa, onde esteve em visita privada nos últimos dias, Camará é visto num vídeo, divulgado nas redes sociais do MADEM-G15, a vociferar e a ser levado para fora do aeroporto por dirigentes do seu partido.
"Isso não é normal, é intolerante, vim para morrer no meu país. Basta, chega, isso é ditadura, não é possível", afirmou Braima Camará, que estava a ser puxado pelos braços por dirigentes do seu partido para uma viatura.
Uma fonte do MADEM disse à Lusa que pelo menos doze militantes do partido se encontram detidos na Segunda Esquadra, em Bissau, entre os quais um deputado.
Aqueles elementos estavam no aeroporto internacional Osvaldo Vieira quando Braima Camará chegou a Bissau.
Fonte da polícia disse à Lusa que aqueles elementos do MADEM "resistiram à ordem de dispersão" que lhes foi dada, momentos antes da aterragem do voo que trouxe o coordenador do partido.
O MADEM, formado na sua maioria por dissidentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), faz parte do Governo de iniciativa do Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, que atualmente está no poder.
O partido, cofundado por Sissoco Embalo em 2018, apoiou o atual chefe de Estado para chegar à presidência da Guiné-Bissau nas eleições presidenciais de 2019.
A polícia guineense emitiu, no dia 16 de janeiro, uma ordem de proibição de quaisquer manifestações ou comícios públicos em decorrência de operações de busca e apreensão de armas de fogo em curso no país.
A Liga Guineense dos Direitos Humanos classifica a medida da polícia como violação "de forma mais vil alguma vez vista" da Constituição da Guiné-Bissau.