sexta-feira, 24 de março de 2023

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló afirmou hoje que doravante nenhuma criança do sexo feminino deve ser dada em casamento e avisou que quem o fizer será responsabilizado pelo Estado.

© Lusa

POR LUSA  24/03/23 

 Embaló quer fim de casamento de crianças do sexo feminino

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló afirmou hoje que doravante nenhuma criança do sexo feminino deve ser dada em casamento e avisou que quem o fizer será responsabilizado pelo Estado.

Sissoco Embaló falava para um conjunto de fiéis muçulmanos que rezaram com o chefe de Estado na Presidência da República, naquela que foi a primeira reza de sexta-feira do mês muçulmano de Ramadão.

Após esclarecer a sua ordem de proibir a mendicidade de crianças no país, o Presidente abordou a questão do casamento de crianças do sexo feminino que tem sido uma prática em várias comunidades islâmicas da Guiné-Bissau.

"Não aceitem o casamento de ninguém. Quem vos der em casamento não aceitem, podem vir falar com o Presidente", disse Umaro Sissoco Embaló ao dirigir-se a um grupo de crianças do sexo feminino que rezaram pela primeira vez no quintal do Palácio da República, em Bissau.

Após perguntar pessoalmente a cada uma das crianças o seu nome, idade e se anda na escola oficial, Umaro Sissoco Embaló convidou-as a negarem qualquer intenção de casamento.

"Quem vos falar em casamento digam-lhe que não querem porque querem ir para a escola", afirmou Embaló.

Sendo mais claro nas suas palavras, o Presidente guineense disse que a partir de agora "acabou essa coisa do casamento de crianças com 14, 15, 17 ou 20 anos".

"As crianças têm de ir para a escola. Na Guiné-Bissau a escola oficial é em português, mas não impedimos ninguém de mandar a sua criança para a escola corânica", observou Sissoco Embalo, que quer ver as crianças a formarem-se como médicas, engenheiras ou advogadas.

"Olhem-me para estas crianças, bonitas como são, e alguém pensa em dá-las em casamento. Não podemos continuar a aceitar isso", referiu o Presidente guineense.

Quanto à questão dos talibés, crianças em processo de aprendizagem do Corão, mas que acabam na mendicidade nas ruas de Bissau ou de Dacar, no Senegal, Umaro Sissoco Embaló voltou a assinalar que o fenómeno "tem de acabar" na Guiné-Bissau.

O Presidente guineense avisou que o mestre corânico que mandar qualquer criança para mendigar nas ruas de Bissau "vai ter problemas com o Estado" e que a ordem que deu ao ministro do Interior "é mesmo para cumprir".

Sobre as reações de alguns líderes religiosos que se manifestaram contra a sua ordem, Umaro Sissoco Embaló afirmou que aqueles não estão a respeitar a religião islâmica, que preconiza o respeito pela vida humana.

Por ser de confissão islâmica, Embaló disse ter autoridade moral para abordar e determinar o fim de fenómenos como casamento ou a mendicidade de crianças no país.

"Se fosse outro Presidente a tomar estas medidas podiam dizer o que o fez porque não é muçulmano", observou Umaro Sissoco Embaló.


Leia Também: ONU apoia ciclo eleitoral da Guiné-Bissau com 5,3 milhões

ONU apoia ciclo eleitoral da Guiné-Bissau com 5,3 milhões

© Lusa

POR LUSA   24/03/23 

As Nações Unidas vão apoiar a Guiné-Bissau com 5,3 milhões de euros no âmbito do Projeto de Apoio ao Ciclos Eleitorais, entre 2023 e 2025, hoje assinado com o Governo guineense.

"Este acordo é muito mais do que o financiamento de eleições. É um acordo de transição para a plena soberania na gestão eleitoral" guineense, afirmou o representante do Programa das Nações Unidas de Apoio ao Desenvolvimento (PNUD) na Guiné-Bissau, Tjark Egenhoff.

Segundo o representante do PNUD, o projeto estará centrado no reforço institucional, mas também na educação cívica e os valores democráticos.

"Sempre acreditei que a democracia não é apenas um sistema de governo, é um modo de vida. Trata-se de dar às pessoas a liberdade de escolherem os seus líderes e de os responsabilizar", disse Tjark Egenhoff.

"Trata-se de garantir que todos os cidadãos e cidadãs tenham direitos e oportunidades, independentemente da sua origem, género ou estatuto. A ambição democrática está ancorada na profunda convicção da liberdade do ser humano enquanto fundamento de convivência feliz. E temos de praticar essa liberdade, e não somente reivindicá-la", salientou o representante do PNUD.

Tjark Egenhoff destacou também que o "acordo é uma demonstração clara do compromisso do Governo, da sociedade civil e da comunidade internacional em apoiar a ambição democrática dos guineenses".

"Trata-se de dar ferramentas aos cidadãos da Guiné-Bissau para assumir o controlo do seu destino", disse.

O projeto será centrado em três áreas, nomeadamente o reforço da capacidade e preparação da Comissão Nacional de Eleições, na inclusão, através da melhoria de participação e representação de mulheres, jovens, idosos, pessoas com necessidades especiais e populações rurais e outras marginalizadas, e na redução de tensões e disputas.

O representante do PNUD salientou que os três pilares do acordo são "imperativos para o sucesso do processo eleitoral".

"Ao construir capacidade nas instituições eleitorais, trabalhamos para que elas estejam equipadas para assumir plenamente a condução do processo eleitoral. Promover a inclusão significa que todos os cidadãos participam e fazem ouvir as suas vozes, especialmente as mulheres, que têm sido sub-representadas apesar da implementação da lei de paridade. E, por fim, a paz é um requisito fundamental, e este acordo reafirma o nosso compromisso em promover um ambiente pacífico, trabalhando para prevenir a radicalização do discurso, e outras formas de violência", afirmou.

Da parte do Governo, o acordo foi assinado pela ministra dos Negócios Estrangeiros guineense, Suzi Barbosa, que destacou a "importância do acordo".

"A organização de eleições é um princípio fundamental para a soberania de um país. Para nós trata-se do primeiro ato enquanto Estado que devemos cumprir", disse.

"Por isso mesmo, a Guiné-Bissau fez um esforço tremendo, e pela primeira vez na história, a Guiné-Bissau e o seu Governo vão conseguir reunir praticamente 70% do que é o valor estimativo das eleições", sublinhou a ministra.

Suzi Barbosa lembrou que a Guiné-Bissau tem um historial de eleições livres, justas e transparentes e que acrescentou que o dinheiro disponibilizado será gerido pelo PNUD.

"O objetivo da concretização deste projeto teve um grande impulso do Presidente da República que não quer de forma nenhuma que este processo se atrase e esperamos ter reunidas todas as condições no dia 04 de junho para que os guineenses possam ir às urnas escolher os seus governantes", afirmou.

Presentes na cerimónia, que decorreu no Palácio do Governo, estiveram vários membros das organizações da sociedade civil e representantes do corpo diplomático acreditado em Bissau.

As eleições legislativas da Guiné-Bissau estão orçadas em 7,9 mil milhões de francos cfa (cerca de 12 milhões de euros), segundo o ministro das Finanças guineense, Ilídio Té.

De acordo com o ministro, até ao início de fevereiro, o Estado guineenses já tinha disponibilizado 5,7 mil milhões de francos cfa (cerca de 8,6 milhões de euros).

No início de janeiro, o ministro da Administração Territorial, Fernando Gomes, afirmou que o Governo guineense já tinha financiado 70% do valor do orçamento para a realização das eleições legislativas, esperando que os restantes 30% fossem apoiados pelos parceiros internacionais.

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, dissolveu a Assembleia Nacional em maio e marcou eleições legislativas para 18 de dezembro, mas o Governo, após encontros com os partidos políticos, propôs que fossem adiadas para maio.

O chefe de Estado acabou por marcar o escrutínio para 04 de junho.

Governo através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades entrega hoje (24.03), o pedido da assistência alimentar e sanitária a favor das Crianças Talibés ao Programa Alimentar Mundial (PAM) e a UNICEF.

Radio Voz Do Povo


Veja Também:



Deputado reabilita rede de água em PELUNDO

Depois da oferta do arroz e açúcar no âmbito do ramadão, o deputado Nelson Moreira regressa ao Pelundo. Desta vez, o deputado responde a solicitação dos populares para apoiar a reabilitação de fontanários e alargar a rede de distribuição de água na secção de PELUNDO.

Radio Voz Do Povo

R. P. D. da Coreia - Teste de uma Arma Importante e Exercícios de Lançamento Estratégicos

Pyongyang, 24 de março (KCNA) -- Os exercícios de guerra intencionais, persistentes e provocativos e a postura de confronto dos imperialistas dos EUA e do traiçoeiro regime fantoche sul-coreano levaram a situação militar e política na Península Coreana a um ponto irreversível.

Esta grave situação de perigo para a segurança da República Democrática Popular da Coreia exige que ela tenha fortes dissuasões de guerra para garantir as atividades pacíficas de construção do estado socialista.

A Comissão Militar Central do Partido de Trabalho da Coreia ordenou exercícios de 21 a 23 de março que serviram como demonstração das demais capacidades de ataque militar, para alertar o inimigo de uma crise nuclear real e para verificar a confiabilidade da força nuclear de autodefesa.

Kim Jong Un, Secretário-geral do Partido de Trabalho da Coreia, liderou as importantes atividades militares.

Um novo teste de sistema de arma de ataque submarino foi realizado de 21 a 23 de março.

Desde 2012, o Instituto de Pesquisa Científica de Defesa, tendo estudado as formas de guerra na nova era e definido a direção do desenvolvimento de capacidades de autodefesa para aniquilar a superioridade militar e técnica das forças agressivas imperialistas, liderou o desenvolvimento do sistema de arma de ataque nuclear estratégico submarino baseado em um novo conceito de operação.

O Bureau Político do Comitê Central do PTC foi informado não oficialmente sobre o sistema de arma de ataque nuclear estratégico submarino na exposição "Autodefesa-2021", realizada em outubro de 2021.

Esta arma secreta foi chamada de “Submarino de Ataque Nuclear Não Tripulado Haeil (Tidal Wave, Maremoto)” no 8? Congresso PTC e passou em mais de 50 testes de conclusão nos últimos dois anos desde o Congresso.

Kim Jong Un conduziu pessoalmente 29 testes, e o desdobramento operacional da arma foi decidido na 6? Reunião Plenária do 8? Comitê Central do PTC.

A missão da arma nuclear submarino estratégica é infiltrar-se furtivamente nas águas operacionais e criar um tsunami radioativo em grande escala por explosão subaquática para destruir grupos de navios e os principais portos operacionais do inimigo.

Este submarino de ataque nuclear não tripulado pode ser implantado em qualquer costa e porto ou rebocado por um navio para operação.

O submarino que foi comissionado para um exercício na terça-feira, ao largo da costa da província de Hamgyong do Sul, navegou no curso pré-definido oval e '8' em profundidades de água de 80 a 150 metros por 59 horas e 12 minutos no Mar do Leste de Coreia e alcançou o ponto-alvo nas águas da baía de Hongwon, definida como um porto inimigo fictício, na tarde de quinta-feira, antes de sua ogiva de teste explodir na água.

De acordo com o resultado do teste, todas as especificações técnicas táticas e de navegação do submarino de ataque nuclear não tripulado foram devidamente avaliadas, sua confiabilidade e segurança verificadas e sua capacidade de ataque letal totalmente confirmada.

Em 22 de março, foram realizados exercícios de lançamento para familiarizar as unidades estratégicas de mísseis de cruzeiro com os procedimentos e processos para conduzir missões de ataque nuclear tático.

Mísseis de cruzeiro estratégicos foram equipados com ogivas de teste simulando ogivas nucleares.

Dois mísseis estratégicos de cruzeiro tipo "Hwasal-1" e dois mísseis estratégicos de cruzeiro tipo "Hwasal-2", lançados em um local na cidade de Hamhung, província de South Hamgyong, voaram em suas órbitas de formas ovais e "8" simulando os percursos de 1.500 km e 1.800 km por 7.557-7.567 segundos (cerca de 2h 6m) e 9.118-9.129 segundos (cerca de 2h 32m), respectivamente, para atingir com precisão o alvo fixo no Mar do Leste de Coreia.

Os exercícios também envolveram o teste de voo em altitude mínima, mudança anormal de altitude e avaliação da capacidade de evasão de mísseis de cruzeiro.

O modo airburst (explosão no ar) foi aplicado na altura pré-definida de 600 metros acima do alvo para um míssil de cada um dos dois tipos, o que novamente permitiu verificar a confiabilidade operacional dos dispositivos de controle e detonadores de explosão nuclear.

Os teste da arma importante e exercícios de lançamento estratégicos não causaram nenhum impacto negativo na segurança dos países vizinhos.

Kim Jong Un ficou muito satisfeito com os resultados dos exercícios de teste e lançamento.

Sublinhou a necessidade de neutralizar qualquer tentativa de invasão do inimigo e de defender a vida e o futuro pacífico do nosso povo, contrariando de forma mais contundente e ofensiva até ao fim as provocações militares imprudentes intensificadas pelas Estados Unidos e as autoridades da Coreia do Sul.

Ele mais uma vez alertou seriamente os inimigos em nome do PTC e do governo da República para interromper os exercícios de guerra imprudentes contra a R. P. D. da Coreia.

AUDIÊNCIA AO PARTIDO RGB MOVIMENTO BAFATÁ

 No quadro dos contactos regulares com os Partidos Políticos, o Presidente Umaro Sissoco Embaló recebeu esta sexta-feira em audiência, o Presidente do Partido Resistência da Guiné-Bissau - Movimento Bafatá (RGB-MB), Sr Fernando Mendes.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

CAN’2023 (Q)): DJURTUS VENCEM A NIGÉRIA E LIDERAM GRUPO A

POR O GOLO GB  MARÇO 24, 2023

A Seleção Nacional de futebol da Guiné-Bissau (Djurtus) surpreendeu hoje, 24 de Março de 2023, a poderosa Super Águias da Nigéria e venceu por 0-1, no jogo da terceira jornada do Grupo A de qualificação para o CAN Côte d’Ivoire 2023, a disputar no próximo ano.

O único golo da partida foi marcado pelo avançado do Troyes da Primeira Liga francesa de futebol, Mama Baldé, aos 29 minutos do encontro, numa assistência de Opa Sanganté, dando assim a vitória e consequentemente liderança isolada do Grupo A aos Djurtus, que somam agora 7 pontos, mais um que a Nigéria.

Saliente-se que foi um jogo inteligente da Seleção Nacional de futebol, que soube defender a sua baliza durante os 90 minutos, apesar de várias ocasiões de golo criadas pela seleção nigeriana.

A par dos nigerianos, os rapazes de Baciro Candé tiveram algumas oportunidades para aumentar a vantagem no marcador, mas não conseguiram violar pela segunda vez a baliza da Nigéria.

Como era de esperar, a Nigéria dominou o jogo disputado em Abuja National Stadium, onde os donos da casa fizeram 17 remates contra 7 dos Djurtus, ambas as seleções fizeram três remates à baliza e um remate da Guiné-Bissau deu em golo de Mama Baldé.

A seleção da Nigéria teve 69 por cento da posse de bola contra 31 por cento da Seleção Nacional da Guiné-Bissau, Djurtus. Os nigerianos fizeram quase o dobro de passes que os rapazes de Baciro Candé, ou seja, as Super Águias fizeram 474 passes contra 231 passes dos Djurtus.

Segundo os dados do Google, as duas seleções cometeram 12 faltas cada, dois cartões amarelos para a Guiné-Bissau contra zero da Nigéria. Quatro foras de jogo da Nigéria contra 5 dos Djurtus. 5 cantos para a Nigéria contra um canto da Guiné-Bissau.

Recorde-se que para o jogo da 4.ª jornada do Grupo A de qualificação para o CAN Côte d’Ivoire 2023, a Seleção Nacional da Guiné-Bissau, Djurtus, vai receber em casa, no Estádio Nacional ‘24 de Setembro’ a Nigéria, numa partida onde em caso de novo triunfo, a turma nacional terá um pé na próxima fase final do Campeonato africano das Nações, fazendo assim quatro qualificações consecutivas ao CAN.




EUA e UE concluíram hoje primeiras manobras navais conjuntas

© Reuters

POR LUSA  24/03/23 

Forças militares dos Estados Unidos da América (EUA) e da União Europeia (UE) concluíram hoje dois dias de manobras navais conjuntas, as primeiras da História, conforme acordado em dezembro por ambas as partes.

A fragata espanhola Reina Sofía, ligada à operação Atalanta contra a pirataria marítima, e o navio italiano Carlo Bergamini participaram nos exercícios, enquanto os EUA mobilizaram o contratorpedeiro USS Paul Hamilton.

Em comunicado, o Serviço Europeu de Ação Externa disse que as manobras "fazem parte do compromisso comum de avançar para a cooperação marítima prática e apoiar um Indo-Pacífico livre e aberto".

Por seu lado, e também num comunicado, o Departamento de Estado norte-americano referiu que o exercício faz parte do "compromisso compartilhado da UE e dos Estados Unidos de trabalhar em prol da cooperação marítima".

As duas partes afirmaram que irão continuar a trabalhar nesta coordenação em prol da segurança marítima, "para apoiar a liberdade de navegação e outros usos legais internacionais" das águas da região do Indo-Pacífico, onde as potências ocidentais tentam contrariar a influência da China.


Leia Também: Talibãs pedem que EUA devolvam ativos apreendidos após decisão judicial

Rússia acusa organização anti-armas químicas de "politização"

© REUTERS/Evgenia Novozhenina/File Photo

POR LUSA  24/03/23 

A Rússia acusou hoje a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW, na sigla inglesa) de "crescente politização" e manipulação por países ocidentais, ao que a organização respondeu com acusações de desinformação.

Numa reunião nas Nações Unidas (ONU) sobre "Riscos decorrentes da politização das atividades da OPCW" convocada por Moscovo, o embaixador russo, Vasily Nebenzya, afirmou que qualquer discussão sobre o problema das armas químicas no Conselho de Segurança é transformada num debate político, citando diretamente o dossiê de armas químicas da Síria.

No final de janeiro, a OPCW acusou Damasco de um ataque com cloro no qual 43 pessoas morreram em 2018.

De acordo com a organização, pelo menos um helicóptero da Força Aérea Síria lançou dois barris de gás venenoso na cidade de Douma, perto de Damasco, durante a guerra civil.

Vasily Nebenzya criticou as conclusões da OPCW, alegando que "Damasco destruiu o seu arsenal químico há muito tempo".

O embaixador sírio, Bassam al-Sabbagh, afirmou que a Síria "experienciou ao longos dos últimos 10 anos um trabalho sem precedentes" e "práticas negativas" da OPCW.

"Fizeram investigações sem informar a Síria, o que levou a várias violações, nomeadamente em relação à recolha de provas", afirmou al-Sabbagh, acusando o órgão de "condutas pouco profissionais".

Por outro lado, vários diplomatas ocidentais, como dos Estados Unidos da América, afirmaram que esta reunião é mais um episódio da "campanha de desinformação da Rússia", que tenta agora "minar a longa história de transparência, trabalho técnico e profissionalismo do órgão independente que é a OPCW".

Delegações como a do Japão também criticaram o facto de o Governo Sírio continuar a não cooperar com a OPCW e instou Damasco a eliminar todo o seu programa de armas químicas.

Ao longo dos anos, os membros do Conselho de Segurança demonstraram visões totalmente diferentes sobre a credibilidade do trabalho da OPCW.

Enquanto vários membros, incluindo França, Reino Unido e Estados Unidos, expressam consistentemente apoio ao trabalho da organização, afirmando que é imparcial, profissional e essencial, outros membros, como China e Rússia, argumentam que a organização é tendenciosa e politizada.


Leia Também: Rússia diz que 56 crianças ucranianas aguardam regresso às famílias

PRESIDENTE DA REPÚBLICA PRESIDE O CONSELHO DE MINISTROS

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Guiné-Bissau nota mais crianças a mendigar no Senegal

© Lusa

POR LUSA  24/03/23 

O diretor-geral dos serviços de Migração, Estrangeiros e Fronteiras da Guiné-Bissau, Lino Leal da Silva, denunciou hoje o "aumento preocupante" de casos de crianças guineenses a mendigar no Senegal e nas ruas de Bissau.

Numa conferência de imprensa em Bissau, Leal da Silva afirmou que só em 2022 foram detetadas, pelos serviços de controlo da fronteira, 382 crianças guineenses que regressaram ao país provenientes do Senegal ou interditadas de entrar naquele país.

Os casos relacionam-se com crianças que se apresentam como aprendizes do Corão, mas que acabam na mendicidade nas ruas de Dacar, observou o diretor-geral de Migração, Estrangeiros e Fronteiras.

Lino Leal da Silva referiu que os 382 casos foram registados nos postos de fronteiras com o Senegal, provaram que existe "um fluxo grande de crianças talibés" da Guiné-Bissau para o Senegal.

Talibé é o nome dado a uma criança que deixa o seu ambiente familiar para aprender o Corão junto de um mestre corânico na sua aldeia ou numa outra comunidade que pode ser num outro país.

O responsável dos serviços de Fronteiras da Guiné-Bissau instou os guineenses a deixarem a prática que disse ser vergonhosa para o país.

"As pessoas devem acabar com esta situação. As pessoas incutem esse espírito de que somos coitados e, por isso, têm de colocar as crianças na mendicidade, isso é muito feio, é vergonhoso até ver crianças guineenses a pedir esmola nas ruas de Dacar ou aqui em Bissau", considerou Lino Leal da Silva.

O diretor-geral das Fronteiras instou os mestres corânicos (professores do ensino islâmico) a "fazerem como os católicos" que, disse, ensinam as crianças em locais organizados.

"A partir de segunda-feira estaremos em todas as artérias de Bissau para fiscalizar: A criança apanhada na rua a pedir esmola o seu mestre corânico será chamado para responder perante a lei", avisou Lino Leal da Silva.

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló deu um ultimato ao novo ministro do Interior, Soares Sambu, para acabar com as crianças na mendicidade nas ruas do país e o governante disse que a ordem começa a ser cumprida a partir de segunda-feira.


Leia Também: Cidadã da Guiné-Conacri tenta embarcar em Bissau com passaporte português

Opositora de Putin resiste a envenenamento com substância cancerígena

© Reuters

Notícias ao Minuto   24/03/23 

A confirmação foi dada por via de testes laboratoriais realizados mal a política começou a ter alguns sintomas anormais. Determinou-se que foi envenenada com dicromato de potássio, uma substância altamente tóxica e cancerígena.

A política Elvira Vikhareva, uma opositora do presidente russo, Vladimir Putin, e altamente crítica da guerra na Ucrânia, foi envenenada há uns meses, mas sobreviveu para contar a história, segundo reporta o órgão de comunicação social russo Sota, aqui citado pelo meio independente Meduza.

A confirmação foi dada por via de testes laboratoriais realizados mal a política começou a ter alguns sintomas anormais - dores de estômago fortes, aumento do ritmo cardíaco, dormência nas extremidades do corpo, espasmos musculares, desmaios e queda de cabelo.

Segundo reporta o meio de comunicação social russo, as análises identificaram a presença de dicromato de potássio, uma substância altamente tóxica e cancerígena, no sangue de Elvira Vikhareva.

Em declarações aos jornalistas, a opositora do Kremlin contou que começou a experienciar os sintomas nos finais de novembro e início de dezembro, e que os mesmos voltaram no início de fevereiro.

De acordo com o órgão de comunicação social russo Sota, a política recusava-se a exibir a sua cara em entrevistas dadas nos últimas meses - algo que justificou com o facto de o envenenamento ter tido um impacto visível na sua aparência.

Em 2022, Elvira Vikhareva planeava concorrer à liderança de um município moscovita, mas um tribunal impediu as suas intenções - alegando a existência de irregularidades na sua documentação.

De recordar que também o mais conhecido opositor de Vladimir Putin, Alexei Navalny, foi envenenado em 2020, com os sintomas a manifestarem-se quando seguia num avião que partiu da cidade de Tomsk, na Sibéria, até Moscovo. O político foi colocado em coma artificial, tendo-se depois confirmado que lhe tinha sido administrado os chamados agentes novichok - com efeitos parecidos aos de outros agentes nervosos.



Guiné-Bissau: Primeira Djumah de mês Sagrado de Ramadão



Veja Também:


 Radio Voz Do Povo

Cidadã da Guiné-Conacri tenta embarcar em Bissau com passaporte português

© Governo de Portugal

POR LUSA  24/03/23 

Uma cidadã da Guiné-Conacri foi detida no aeroporto de Bissau a tentar embarcar com um passaporte português para Portugal, anunciou hoje o diretor-geral dos Serviços de Fronteiras guineense, que prometeu "tolerância zero" para fraude documental e tráfico.

Lino Leal da Silva, que falava numa conferência de imprensa, após apresentar a cidadã aos jornalistas, explicou que o caso aconteceu na semana passada quando a mulher foi intercetada com o passaporte, que pertence a uma mulher originária de Cabo Verde, mas que tem passaporte português.

"O passaporte pertence à senhora Joana Mendes Silva Lopes Martins. A senhora que tentava embarcar para Portugal com o passaporte da senhora Joana Martins nasceu na Guiné-Conacri e suspeitamos que ela veio de lá para tentar embarcar no nosso aeroporto", afirmou o diretor-geral dos serviços de Migração, Estrangeiros e Fronteiras.

Lino Leal da Silva adiantou que atualmente na Guiné-Bissau "a tolerância é zero e o controlo é intransigente" para fraude documental a partir do aeroporto, portos e postos de fronteiras terrestres.

O diretor-geral de Migração, Estrangeiros e Fronteiras guineenses disse que o caso da senhora apanhada com o passaporte que não lhe pertence vai ser encaminhado para a Polícia Judiciária (PJ) para que averigue como conseguiu o documento de outra pessoa.

A PJ guineense irá tentar localizar e responsabilizar a dona do passaporte, que também incorre num crime, notou Lino Leal da Silva.

O responsável aproveitou para desencorajar qualquer tentativa de utilização do aeroporto de Bissau para viagens fraudulentas.

"Não vamos permitir que se estrague o bom nome da Guiné-Bissau. Estamos atentos para fraude documental, tráfico de seres humanos ou de drogas", enfatizou Leal da Silva.

Questionado pela Lusa sobre se o aeroporto Osvaldo Vieira de Bissau tem sido utilizado para tráfico de crianças, o diretor-geral dos serviços de Migração, Estrangeiros e Fronteiras disse que não.

"Tráfico de crianças para a Europa não, dado o nível de controlo montado no nosso aeroporto internacional. É muito difícil alguém embarcar com crianças de forma fraudulenta sem que se saiba", observou Lino Leal da Silva.

O diretor-geral de Migração, Estrangeiros e Fronteiras afirmou, contudo, que a prática poderá estar a ocorrer a partir de "caminhos clandestinos", zonas do território guineense onde não existem serviços de vigilância das autoridades.


Leia Também: PGR diz que greve dos funcionários judiciais é ilegal

Governo da Guiné-Bissau e PNUD assinam acordo no âmbito de apoio a Ciclo Eleitorais referente a assistência técnica e financeira para realização das eleições legislativas marcadas para 4 de junho de 2023 assim como presidências.

O Acordo assinado de 2023-2025 constituirá um basket Fundo a ser gerido pelo PNUD com contribuições de doadores estimado num montante total de 5.700.013 milhões de dólares.

Guiné-Bissau: PROCULTURA ajudou na formação de artistas e na revitalização de grupos culturais

PALOP-TL / UE,   Mar 24, 2023

“A integração do PROCULTURA foi muito importante na medida em que temos pessoas a fazerem o mestrado no domínio de artes cénicas, teatro e outros a fazerem licenciatura no domínio da música e além de formações técnicas e pontuais que acontecem. Isto para nós tem muita vantagem”, disse João Cornélio Gomes Correia, Ponto Focal do Património Mundial da UNESCO e da CPLP.

No âmbito das celebrações dos 30 anos da Cooperação dos PALOP-TL com a União Europeia, foram produzidos vídeos institucionais que ilustram o impacto positivo dos projectos implementados no âmbito da Cooperação dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e Timor-Leste com a União Europeia (PALOP-TL/UE). Os vídeos foram apresentados na cerimónia que teve lugar em Bruxelas, capital do Reino da Bélgica, durante a Reunião Ministerial Extraordinária da Cooperação dos PALOP-TL com a União Europeia, a 1 de Março de 2023.

Este é o último de três vídeos e partilha a entrevista com Cornélio Gomes Correia, Ponto Focal do Património Mundial da UNESCO e da CPLP na Guiné-Bissau.

Veja Também:



Tuberculose. "Os países africanos têm feito progressos notáveis"

© Lusa

POR LUSA  24/03/23 

A taxa anual de diminuição da tuberculose na África subsaariana é 4%, o dobro da global, mas a região pode falhar a meta de acabar com as mortes pela doença se não intensificar os esforços, alertou hoje a OMS.

O alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) aconteceu no Dia Mundial da Tuberculose, que se assinala hoje, com a diretora regional da OMS para África, Matshidiso Moeti, a enaltecer os progressos, mas a lembrar as metas.

"Os países africanos têm feito progressos notáveis (...). A questão já não é se podemos acabar com a tuberculose, mas sim a rapidez com que devemos agir para reduzir o fardo da doença", disse.

Para atingir o objetivo da OMS de reduzir os casos em 50% e as mortes em 75% até 2025, a partir dos dados de 2015, a taxa anual de declínio tem de atingir os 10%, sendo necessárias mais ações para alcançar um mundo sem tuberculose até 2035, advertiu a organização.

Contudo, o continente africano enfrenta obstáculos, como o acesso limitado aos serviços de saúde, infraestruturas sanitárias, qualidade dos cuidados, recursos médicos e financeiros, e cobertura social inadequados, prosseguiu.

A organização também lamentou o "subinvestimento" em programas de combate à doença por parte dos governos.

Dos estimados 3,9 mil milhões de dólares (cerca de 3,6 mil milhões de euros) necessários entre 2018 e 2021 para responder à tuberculose na região africana da OMS - que inclui 47 países subsarianos e a Argélia - apenas 977 milhões de dólares (cerca de 909 milhões de euros) foram angariados.

Existe ainda um fosso "significativo" entre os casos estimados e os detetados, com 40% das infeções não identificadas ou não diagnosticadas em 2021.

No entanto, o continente também obteve recentemente alguns ganhos importantes, incluindo uma redução de 26% nas mortes por tuberculose na região, entre 2015 e 2021.

Além disso, os países africanos estão a utilizar cada vez mais as indicações e ferramentas recomendadas pela OMS, o que permitiu, por exemplo, que a percentagem de pacientes com tuberculose submetidos a um teste de diagnóstico rápido aumentasse de 34%, em 2020, para 43%, em 2021.

"Os esforços de controlo da tuberculose exigem uma ação concertada de todos: comunidades, governos, setor privado e parceiros internacionais", disse Moeti.

E prosseguiu: "A nossa região ainda sofre de uma taxa de tuberculose inaceitavelmente elevada. Sem esforços conjuntos fortes, esta doença tratável e evitável continuará a ser uma séria ameaça à saúde pública".

A doença, causada pela bactéria mycobacterium tuberculosis, afeta principalmente os pulmões e pode ser disseminada pela via aérea, através da expetoração das pessoas afetadas.

De acordo com estimativas da OMS, a região africana contabiliza 23% dos casos da doença a nível mundial e mais de 33% das mortes.


Como seguir em frente depois do término de um namoro? Governo da Nova Zelândia quer ajudar-te a perceber

Separação (imagem: Pexels)

CNN Portugal 24/03/23 

Governo neozelandês vai investir quatro milhões de euros na campanha Love Better para ajudar jovens a ultrapassar términos de namoro

A Nova Zelândia quer ter o papel de um ombro amigo onde os seus jovens vão poder chorar e receber conselhos após um término de namoro.

O fim de uma relação não é fácil e pode levar muita gente a momentos de depressão. Sabendo isto, o Governo da Nova Zelândia vai investir quatro milhões numa campanha chamada Love Better, de forma a criar uma “comunidade de recém-separados que ajuda recém-separados”. No fundo, os episódios de cada um dos membros dessa comunidade vai servir de consolo e para relativizar experiências.

Articulada com a Vice, a campanha governamental, lançada na quarta-feira, vai estar em vigor durante três anos e contempla vídeos, podcasts, artigos, entre muitos outros conteúdos em plataformas como o Tiktok e Instagram. Além disso, vai disponibilizar um serviço de atendimento por chamada, mensagens e emails, segundo adianta a Rádio New Zealand

“Mais de 1.200 jovens disseram-nos que precisam de apoio para lidar com as primeiras experiências de amor e mágoa e as separações foram identificadas como um desafio comum”, disse a ministra adjunta de Desenvolvimento Social e Emprego, Priyanca Radhakrishnan, em comunicado.

A verdade é que, nestes casos, a pessoa tende a entrar numa espécie de estado de luto, por vezes difícil de sair, e por isso é preciso lembrar-lhe que não é o fim do mundo e existem formas de superar. 

Aliás, o vídeo promocional da campanha começa mesmo com uma jovem a ganhar coragem para bloquear o parceiro nas suas redes sociais.

A responsável clínica da Youthline, encarregada do sistema de mensagens de texto e email, refere como isso também é saudável. "Parece que a tua única opção depois de terminar um relacionamento, além de odiar a pessoa e cortá-la da tua vida, é não sentir nada", disse. "Por isso é muito fixe mostrar que, na verdade, é normal sentir muitas coisas em resposta ao término e que há formas saudáveis de lidar com isso."

A ideia surgiu depois de um estudo realizado pelo Governo neozelandês, em 2022, ter concluído que para 87% dos jovens entre os 16 e 24 anos terminar a relação foi mais doloroso do que o normal. Outro dado importante foi a confissão de outros terem sido vítimas de violência no namoro. Por essa razão, o programa também espera ajudar jovens a identificar e evitar essas situações e a compreender os seus limites.

Em 2020, a polícia recebeu 9.723 denúncias de violência sexual e cerca de metade das pessoas que denunciaram um crime de violência sexual na Nova Zelândia tinha menos de 18 anos, de acordo com o Ministério da Justiça, diz a CNN EU.

O Ministro do Turismo e Artesanato, Dr. Fernando Vaz, recebeu esta manhã os vencedores do último concurso de Miss e Mister Guiné-Bissau, Warenga Monchacha e Tonane Gomes, respetivamente.

Recorde-se, Monchacha e Gomes foram escolhidos a 17 de Fevereiro do ano em curso num concurso nacional organizado pela Top GB Internacional.

//BDS.

Ministério do Turismo e Artesanato  Bissau: 24/ 03/ 2023.


Leia Também: Governo e Grupo Metword dos Emirados Árabes Unidos assinam memorando de entendimento para infra estruturação do setor

China diz que nunca pediu ao TikTok que fornecesse dados

© Lusa

POR LUSA  24/03/23 

A China assegurou hoje que "nunca pediu, nem pedirá" a empresas ou indivíduos que violem a legislação de outro país para recolher informações, numa altura em que Washington ameaça banir a rede social TikTok nos Estados Unidos.

A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Mao Ning, garantiu que o governo chinês "atribui grande importância à proteção da segurança e privacidade dos dados, de acordo com a lei".

O chefe executivo da ByteDance, o grupo com sede em Pequim que detém a aplicação TikTok, Shou Zi Chew, compareceu na quinta-feira perante uma comissão do Congresso dos Estados Unidos.

A porta-voz acusou Washington de atribuir culpas ao TikTok, "apesar de não ter oferecido qualquer prova" de que a 'app' constitui uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos.

Mao considerou a possibilidade de o TikTok ser banido nos EUA como uma "perseguição política alimentada pela xenofobia".

O ministério do Comércio chinês afirmou na quinta-feira que Pequim "opõe-se firmemente" a um veto à aplicação.

Segundo vários órgãos de comunicação norte-americanos, Washington informou a empresa de tecnologia chinesa ByteDance que deve vender a sua participação no TikTok. Caso contrário, as autoridades vão banir a rede social nos Estados Unidos.

O ministério do Comércio argumentou que a venda do TikTok "equivaleria a exportação de tecnologia", o que deve "seguir procedimentos administrativos de licenciamento, de acordo com as leis chinesas".

Alguns críticos acusaram a ByteDance de ter laços com o Partido Comunista Chinês, embora o TikTok negue aquelas alegações. A empresa diz que não censura conteúdo nem fornece dados ao governo chinês.

A Casa Branca deu recentemente às agências federais dos EUA 30 dias para remover a rede social de todos os dispositivos eletrónicos do governo.

A Comissão Europeia e o Conselho da União Europeia também proibiram os seus funcionários de usar o TikTok nos seus telemóveis de serviço, por motivos de segurança. A decisão também foi criticada por Pequim.


Leia Também: TikTok espia pessoas? "Acho que espiar não é a forma certa de descrever"...   A audiência ao CEO Shou Zi Chew não parece ter corrido como a empresa esperava.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA RECEBE EM AUDIÊNCIA A DELEGAÇÃO DO BANCO MUNDIAL

O Presidente da República General Umaro Sissoco Embalo recebeu a delegação do Banco Mundial, chefiada por Ousmane Diagana, Vice-Presidente Regional, África Ocidental e Central. 

No encontro, foi analisada a conjuntura actual no sector da energia, com ênfase na situação da EAGB no sentido de melhorar as condições do acesso à energia.

Foi também abordada a perspectiva de um apoio orçamental do Banco Mundial e feita a apresentação da nova Diretora do Banco Mundial para Guiné-Bissau, Cabo Verde, Gâmbia, Mauritânia e Senegal, Sra. Keiko Miwa.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Direção Geral da Migração e Fronteiras promove uma Conferência de Imprensa

Radio Voz Do Povo 

Rússia terá recrutado mercenários na Bielorrússia e Angola para combater

© Reuters

Notícias ao Minuto  24/03/23 

Acerca da estratégia russa de "envolver ainda mais mercenários" no conflito no leste europeu, o Centro Nacional de Resistência da Ucrânia explicou que se deve ao facto de a sua eventual morte não provocar "tensão social" na Rússia.

O Centro Nacional de Resistência da Ucrânia, numa publicação feita na sua página oficial, deu conta de que o "inimigo" russo "procura formas de restaurar o seu potencial ofensivo para continuar a guerra" - nomeadamente, na Bielorrússia e em Angola.

Na nota, a mesma fonte denuncia que os "ocupantes" russos "esperam envolver" na guerra "até 2.000 mercenários da Bielorrússia" pertencentes à empresa de segurança privada GardService - para compensar as "pesadas perdas" sofridas pelas suas forças armadas no terreno.

"Além disso, sabe-se que cerca de 100 mercenários de Angola chegaram já à Rússia", elabora a mesma nota, que dá conta de que a "participação" destes combatentes na guerra em território ucraniano "foi pessoalmente acordada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, durante a sua visita ao país africano" citado.

Acerca da estratégia russa de "envolver ainda mais mercenários" no conflito no leste europeu, o Centro Nacional de Resistência da Ucrânia explicou que se deve ao facto de a sua eventual morte não provocar "tensão social" na Rússia - ao contrário do que acontece se isso acontecer com combatentes recrutados no contexto de uma mobilização geral na Rússia.

Um estudo do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), 'um think-tank' norte-americano especializado em geopolítica, deu recentemente conta de que, no último ano, terão morrido entre 60 mil e 70 mil militares russos na Ucrânia - incluindo elementos das forças armadas, combatentes mercenários e outros envolvidos nas investidas russas no terreno.

Desde o início da guerra, que se iniciou a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.

Até agora, mais de 8 mil civis já morreram, ao passo que mais de 13 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).


Leia Também: Contraofensiva ucraniana começará "muito em breve", avisa comandante

"Destruir infeção" ucraniana. Rússia não exclui avanço até Kyiv ou Lviv

© Reuters

Notícias ao Minuto  24/03/23 

O antigo presidente russo, Dmitry Medvedev, mostrou que o país está disposto a ir até onde for preciso para conquistar os seus objetivos na Ucrânia.

As forças russas poderão ter de avançar até cidades ucranianas como Kyiv ou Lviv para conquistar os seus objetivos no terreno de batalha, segundo o alerta recentemente feito pelo antigo presidente russo, Dmitry Medvedev, em entrevista a uma agência noticiosa russa, reporta o Guardian.

"Nada pode ser excluído. Se tivermos de ir até Kyiv, então iremos até Kyiv. Se o mesmo for válido para Lviv, então iremos para Lviv para destruir esta infeção", disse o ex-chefe de Estado russo, aqui citado pela agência RIA Novosti. 

Numa publicação na rede social Telegram, Dmitry Medvedev partilhou, ainda, excertos de alguns momentos recentes de entrevista, onde faz algumas observações acerca das sanções aplicadas pelas autoridades ocidentais à Rússia, na sequência da sua agressão na Ucrânia.

"Se algo semelhante tivesse acontecido no período soviético, seria muito difícil para nós, não é totalmente claro como iríamos lidar com a situação", reconheceu o ex-chefe de Estado russo, que acrescentou: "Mas agora nós criámos o nosso próprio setor agroalimentar, moderno e competitivo".

E notou, ainda: "Portanto, podemos alimentar-nos sozinhos. Estamos agora a alimentar os outros. Não recorremos a ninguém, recorrem a nós".

O ex-presidente da Rússia fez ainda algumas observações acerca dos valores de inflação no país, argumentando que os mesmos são, de momento, mais baixos do que em alguns países europeus. "Sintam a diferença. Começaram esta campanha, começaram a lutar contra nós, e agora a inflação está nos 15-20% em alguns países. Bem, é o que precisam", concluiu.

Desde o início da guerra, que se iniciou a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.

Até agora, mais de 8 mil civis já morreram, ao passo que mais de 13 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).


Leia Também: A presidente da Comissão Europeia anunciou hoje uma iniciativa conjunta com o primeiro-ministro da Polónia e com o apoio das Nações Unidas, para resgatar as mais de 16.000 crianças raptadas pela Federação Russa.


Leia Também: Não entregar Putin? Ucrânia acusa Hungria de destruir a sua "reputação"


Leia Também: Tropas russas em Kiev ou Lviv? "Se terão essa capacidade? Não me parece. Se gostariam muito? Diria que sim"

Mais de 450 detidos durante confrontos em França. Governo acusa extrema-esquerda de "querer atacar a República"

França (AP Photo/Aurelien Morissard)

Por Agência Lusa 24/03/23

França voltou a ser palco de novos confrontos entre a polícia e manifestantes contra o aumento da idade da reforma

Os distúrbios que marcaram alguns protestos de quinta-feira em França, contra a reforma das pensões, levaram à detenção de 457 manifestantes e 441 agentes ficaram feridos, revelou o Ministério do Interior

Os números foram fornecidos pelo ministro do Interior, Gérald Darmanin, que numa entrevista ao canal CNews disse que a extrema-esquerda é responsável pelos atos de violência que ocorreram à margem das marchas organizadas pelos sindicatos.

“A extrema-esquerda quer atacar a República e é preciso fazer passar uma mensagem de condenação”, disse o ministro.

Darmanin reconheceu na mesma entrevista que os sindicatos condenaram a violência, “ao contrário” de alguns membros da oposição.

Na quinta-feira realizou-se em França um protesto de dimensão nacional contra o decreto presidencial que alterou a idade de reforma dos 62 para os 64 anos de idade.

As manifestações foram organizadas pelas estruturas sindicais francesas. 


Leia Também: Protestos em França terminam em confrontos com a polícia

Pelo menos 10 feridos devido a turbulência em voo entre Luanda e Lisboa... O incidente deveu-se às "condições atmosféricas adversas", justificou a companhia aérea.

© Johnny Txifutxi / Facebook

Notícias ao Minuto  24/03/23 

Pelo menos 10 pessoas ficaram feridas devido à turbulência sentida num voo da companhia aérea Hi Fly, ao serviço da TAAG, entre Luanda e Lisboa, na quinta-feira. Segundo a TAAG, o incidente, que feriu ainda dois membros da tripulação, deveu-se às "condições atmosféricas adversas".

Os passageiros viveram verdadeiros momentos de pânico enquanto a aeronave cruzava os céus da República Democrática do Congo, de acordo com a imprensa local.

Oito passageiros necessitaram de assistência médica, e dois membros da tripulação ficaram feridos, de acordo com o Novo Jornal. O mesmo meio adianta que um dos feridos teve de ser assistido por um médico que seguia a bordo.

A TAAG assegurou, em comunicado, ter enviado ambulâncias e uma equipa médica para o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, onde o voo acabou por aterrar, pelas 20h37, ao fim de uma viagem de 7h18 marcada por "turbulência severa".

A mesma nota deu ainda conta do adiamento para a manhã de sexta-feira do voo DT 650 Luanda-Lisboa, que deveria partir no mesmo dia, pelas "condições da pista" do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, na capital angolana, que teria o "piso escorregadio devido à chuva intensa".

Pode ver os momentos nas imagens na galeria acima.☝