quinta-feira, 6 de maio de 2021

No âmbito da visita de trabalho, SE Presidente da República foi recebido pelo seu homólogo, SE Muhammadu Buhari, Presidente da Nigéria.

President Muhammadu Buhari receives the President of the Republic of Guinea Bissau, H.E Umaro Sissoco Embalo in an audience Thursday Night at the State House.

 PHOTO; Sunday Aghaeze . MAY 6TH 2021

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló Buhari Sallau

CONSELHO DE MINISTROS : Comunicado final da reunião ordinária semanal do coletivo governamental, a segunda após a remodelação governamental.

Descubra as medidas anunciadas pelo executivo.👇👇👇



 Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

À sua chegada a Abuja, Nigéria para uma curta visita de trabalho, SE Presidente da República foi recebido pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros da Nigéria, Sr. Geoffrey Onyeama.




IMAGENS QUE FALAM MAIS QUE MIL PALAVRAS - Avenida Caetano Semedo "Estrada de Bôr"...6 de maio de 2021 👇👇👇



SINFI-GB e SDFI-GB os dois Sindicatos da direção geral de contribuição e Imposto promove uma Conferência de Imprensa.





Os Funcionários da Direcção-Geral de Contribuição e Impostos (DGCI) pedem a demissão do ministro das finanças, João Mamadu Fadiá, que acusam de falta de interesse em resolver os problemas laborais.

Os funcionários promoveram, hoje (06 de Maio de 2021), uma conferência de imprensa, dia depois de 5 membros de sindicatos foram presos por algumas horas na segunda esquadra por alegado roubo de aparelho designado “Swift”.

Almame Djassi, presidente do Sindicato dos Funcionários de Contribuição e Impostos, denunciam as situações “ilegais” verificadas naquela direcção crucial para a receita do Estado e que neste momento 8 pessoas foram recrutadas pelo Ministério das Finanças para ocupar o lugar dos funcionários em greve.

“Queremos a demissão do Ministro Fadiá”, pede o sindicalista.

O presidente do Sindicato Democrático dos Funcionários da Contribuição e Impostos, Carim Mané, denuncia que estão a sofrer pressão para assinar um memorando de entendimento.

O dirigente sindical sustenta que já não existem condições para as negociações com actuais dirigentes do Ministério das Finanças.

“Não vamos aceitar a tentativa de prisão e de intimidação dos nossos colegas. (…) O ministro das finanças demostra claramente que não está disponível ao diálogo e nem quer seguir o caminho da legalidade”, diz Carim Mané.

Entretanto, hoje, em uma nota à imprensa enviada à Rádio Sol Mansi, o Ministério das Finanças, denuncia o roubo de um aparelho designado “Swift”, nas instalações da DGCI em meio à greve dos funcionários que ainda decorre.

O Ministério sustenta que o aparelho, essencial para a liquidação e pagamentos dos impostos na mesma direcção, teria sido roubado na decorrência da greve e das negociações entre o Governo e os sindicatos dos funcionários da Contribuição e Impostos.

O Ministério acusa ainda os funcionários da DGCI de invadirem e ameaçarem funcionários similares, chamados para garantir o serviço mínimo, atitude que, segundo o Ministério das Finanças, revela nitidamente uma afronta às leis do país.

Na nota, o governo explica que o recurso aos funcionários pertencentes a outros serviços do Ministério das Finanças vem na sequência da recusa dos grevistas em observar o serviço mínimo, impedido, segundo a mesma nota, a operacionalidade total dos serviços fiscais, principalmente a fonte das receitas.

Diante do referido roubo, o Ministério das Finanças, liderado por João Fadiá, promete colaborar para que os implicados sejam traduzidos à justiça.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá


Novo ministro de Educação confiante na conclusão do ano lectivo em curso


Bissau, 06 Mai 21 (ANG) – O novo ministro da Educação Nacional e Ensino Superior, Cirilo Mama Saliu Djaló afirmou quarta-feira que tendo em conta a evolução nas negociações com os sindicatos do sector, está esperançado de que o ano lectivo 2020/21 vai ser concluído.

Greves contínuas na Função Pública e que afectam o ensino e a saúde fazem prever que o ano lectivo em curso vai ser  anulado, agora que a maior central sindical renovou a  convocação de greve para mais um mês, depois de se observar a paralisação das aulas em todo o mês de Abril.

Cirilo Djaló falava após o encontro com as organizações do sector, nomeadamente Associação dos País e Encarregados da Educação, Conaiguib e a Federação Nacional dos Estabelecimentos do Ensino Privado.

O governante referiu que, como novo titular da pasta da educação tinha que promover esse encontro, que considerou  de frutífero.

“Estou disponível para entabular um diálogo permanente no sentido de encontrarmos sempre soluções consensuais para as resoluções dos problemas do sector educativo”, prometeu.

O novo ministro da Educação afirmou que  existem condições para que o ano lectivo tenha continuidade, e sustenta a sua convicção com as garantias  recebidas nas negociações com os sindicatos.

“Ainda  se realizou um encontro no Ministério da Função Pública e Trabalho no sentido de se encontrar consensos para se levantar a greve na função pública. Os assuntos estão em discussão e temos fé que haverá consenso entre as partes para o bem do sistema educativo do país”, disse.

Saliu Djalo salientou que é de necessidade de todos fazer funcionar a educação, frisando que o primeiro trimestre decorreu de uma forma normal e que o segundo complicou devido a situação da Covid-19, sobretudo no Sector Autónimo de Bissau.

Segundo o governante, por essa razão, vai ser preciso um ajustamento  dos dias lectivos para a conclusão do ano lectivo em curso.

Mama Saliu Djaló revelou que as direções de escolas privadas se disponibilizaram a dispensar as suas instalações para a realização de aulas no período das chuvas para alunos de escolas públicas, caso for necessária.

Por seu turno, Ericson Ocante  Yé que falou em nome da Plataforma Nacional das Associações Estudantis da Guiné-Bissau, disse que o ministro da Educação mostrou-lhes a sua disponibilidade de trabalhar para o bem do sector educativo.

“Achamos que ainda é possível concluir o ano lectivo ou seja estamos num país em que não há garantia de que o próximo ano lectivo vai ser melhor do que o presente”, disse Ocante Yé. 

ANG/MSC/ÂC//SG

Dia Mundial da Língua Portuguesa 2021

Ha de facto fome em Angola, so os olhos politicos partidarios e fanaticos é que não enxergam.

Por Gangsta77

Obituário - Empresário Carlos Domingos Gomes(Cadogo Pai) faleceu em Portugal aos 91 anos de idade


Bissau, 06 Mai 21(ANG) - O empresário Carlos Domingos Gomes (Cadogo Pai), faleceu quarta-feira por volta das 23 horas, em Coimbra(Portugal), vitima de doença prolongada.

Cadogo Pai como é vulgarmente conhecido, é pai do antigo 1º Ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, também conhecido por Cadogo Júnior, nascido em Bolama em 1929.

Segundo os dados fornecidos à ANG pela família, Carlos Domingos Gomes começou actividade empresarial como Paquete no escritório da família Barbosa, junto ao Grande Hotel. Com ambições e desejoso de ter outro futuro, foi trabalhar na SCOA (proprietária do edifício onde está instalada a Pensão Central), foi depois transferido para Bolama e mais tarde regressou à Bissau como chefe de loja, antes de voltar para Bolama em 1951.

Em 1967, Carlos Domingos Gomes, sofre a prisão e tortura pela PIDE e foi libertado no tempo de Spínola em 1968, tendo depois se refugiado em Portugal, em 1973 e regressado ao país depois do 25 de Abril de 1974.

Depois da independência do país, Cadogo Pai continuou a sua actividade empresarial tendo criado a Loja Abelha Mestra, que dedicava ao comercio geral e venda de vinhos em divisas.
Posteriormente veio a criar nova  empresa denominada de Carlos Gomes & Filhos que igualmente dedicava ao comércio geral import e export.

Carlos Domingos Gomes foi acionista do Banco Internacional da Guiné-Bissau(BIGB), e um dos accionistas fundador do Banco de África Ocidental (BAO), e também accionista do Banco Panafricano (Ecobank).

No domínio político, o malogrado  foi candidato as eleições presidenciais de 1994, onde tinha como adversários  João Bernardo Vieira (Nino) e Kumba Yalá.

Em 1999 foi nomeado Ministro de Justiça e Poder Local, no governo de Unidade Nacional liderado pelo Francisco José Fadul ,depois do conflito político militar de 7 de junho de 1998.   

Durante o período de conflito político militar de 7 de junho que durou 11 meses, o falecido empresário Carlos Domingos Gomes juntamente com o Bispo Don Setímio Artur Farazeta, se destacaram como  ativista que trabalharam afincadamente na busca da paz e reconciliação entre as partes envolvidas no conflito.


Nigeria Commences Production Of Local AK-47 Guns

First Made-in-Nigeria AK-47 or codenamed OBJ006 by the Army, in Kaduna. It's mass produced by Dicon and with same capability as an AK47. Dicon is also producing NR-1 rifle and a Marom Dolphin bullet proof vest. They increased the production plant last year.





By Native Reporters

Impressionante: Mulher dá à luz nove bebês de uma só vez

Halima Cissé, de 25 anos, ganhou de uma só vez cinco meninas e quatro meninos - nove filhos! Dois a mais que os exames de ultrassom previam.


A Associação de filhos e amigos de Bafatá felicita a Ministra dos Negócios Estrangeiros Suzi Barbosa pela sua recondução ao posto agora como Ministra de Estado.


 Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau

Atentado contra liberdade sindical - LGDH - Liga Guineense dos Direitos Humanos

O Ministério do Interior, alegadamente por ordem do Ministro, senhor Botche Candé, mantém em sequestro desde as 4 horas da tarde quatro dirigentes do sindicato de base da Direção Geral das Contribuições e Impostos. 

Segundo as informações recolhidas pela Liga junto da segunda esquadra de Bissau, os líderes sindicais são obrigados a permanecer sentados no pátio dessa esquadra à espera das instruções do Ministro do Interior, Botche Candé, sobre a sorte dos detidos.

Entretanto, de acordo com a nossa fonte, o Ministro da Administração Pública terá estado em negociações com o Ministro do Interior para uma eventual libertação dos sindicalistas ainda esta noite.

Os sindicalistas foram chamados ao ministério do Interior por volta das 16 horas de hoje, 05 de maio, alegadamente para esclarecer as circunstâncias do suposto desaparecimento de um switch da DGCI. Chegados a segunda esquerda, que fica na imediação do Ministério de Interior, os sindicalistas foram privados dos respetivos telemóveis, tendo estado incontáveis até ao momento. 

A Liga exige a libertação imediata e incondicional desses sindicalistas arbitrariamente detidos na segunda esquadra de Bissau.

FRANÇA - Deputados franceses pedem legalização da canábis

© iStock

Notícias ao Minuto  05/05/21 

Um grupo de deputados da maioria que apoia o Governo na Assembleia Nacional redigiu um relatório defendendo a legalização regulada da canábis em França face à "hipocrisia do discurso" quanto ao consumo desta droga no país.

"A proibição adotada há mais de 50 anos tem um objetivo algo inalcançável, sem nunca ter tido meios para atingir as suas ambições. Uma legalização regulada é o melhor para ganhar de novo o controlo e proteger os franceses", considerou Caroline Janvier, deputada da maioria Republique En Marche, em declarações à Agência France Presse.

A missão de deputados constatou ainda "o falhanço" das políticas públicas em França, tendo ouvido médicos, polícias, magistrados e investigadores.

Os deputados analisaram os casos de países como o Canadá ou de vários estados nos Estados Unidos da América onde a utilização desta droga já é regulada, o que se traduziu numa diminuição do consumo por parte dos menores, assim como uma redução do mercado negro.

Segundo os deputados, este será um tema a ser analisado em 2022, após as eleições presidenciais que vão acontecer em maio do próximo ano.

quarta-feira, 5 de maio de 2021

Contribuições e Impostos: Membros do Sindicato detidos na Segunda Esquadra

Por capitalnews.gw  maio 5, 2021

Todos os membros do Sindicato de Base dos Funcionários da Direção Geral das Contribuições e Impostos (DGCI) foram detidos, na tarde desta quarta-feira (05.05), pelo Departamento da Informação Policial e Investigação Criminal, da Segunda Esquadra, em Bissau, soube o Capital News.

Em causa está o alegado desaparecimento na DGCI, do aparelho de “Switch”, o servidor de serviço da Internet. Entre os detidos encontram-se Almame Djassi e Karim Mané, ambos dirigentes do Sindicato, bem como todos os elementos da comissão negocial da greve dos referidos sindicatos.

Notícia está em atualização…

Outro caso, outros milhões: António Deuna ouvido na PJ

Por CNEWS  Maio 5, 2021

O antigo ministro da Saúde Pública, António Deuna, vai ser ouvido pela Polícia Judiciária (PJ) guineense, esta quinta-feira (06.05), sobre o processo de alegado desvio de 50 milhões de Francos CFA, da ONG inglesa Sight Saveres, soube o Capital News, da fonte daquela polícia de investigação criminal.

Sight Saveres apoia o Ministério da Saúde Pública na luta contra as doenças tropicais negligenciadas, nomeadamente Tracoma, Flariose Linfático, Oncocircosse, Schistosoma e Geohelmintiasis.

O fundo terá sido levantado das contas de um dos bancos comerciais de Bissau, sem conhecimento da ONG, quando António Deuna era ainda titular da pasta da Saúde Pública.

A PJ quer saber do antigo governante, o paradeiro dos 50 milhões de Francos CFA, que terão sido levantados das contas da ONG, em 2020, pelo Ministério da Saúde, com o justificativo de empréstimo, “a título devolutivo”.

Na companhia de António Deuna, segue também o inspetor-geral em Atividade da Saúde, Benjamim Correia, que deverá ser ouvido no âmbito do mesmo processo.

Segundo a fonte da Polícia Judiciária, o órgão da investigação criminal está igualmente interessado em saber de quase 30 contentores de diferentes medicamentos, alegadamente importados para Guiné-Bissau, no período em que António Deuna era ministro da Saúde Pública.

Os referidos contentores terão trazido ao país os meios de prevenção e de combate à Covid-19, e que, no entanto, desconhece-se o paradeiro dos medicamentos importados.

Em relação ao assunto dos 100 milhões de Francos CFA levantados nas contas dos Centros de Saúde de Bafafá, a fonte da PJ informou que esta parte do inquérito já se encontra sob a alçada do Ministério Público.

DIREÇÃO-GERAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - Assunto: Cabimento de Verba


Caju - “Novos impostos e taxas estão a dificultar escoamento do produto”, diz Presidente de Associação dos Intermediários


Bissau, 05 Mai 21 (ANG) - O Presidente da Associação dos Intermediários de Negócios da Guiné-Bissau disse que os novos impostos introduzidos pelo governo estão a dificultar a comercialização da  castanha de cajú, uma vez que o prejuízo aumentou tanto para os agricultores assim como para os intermediários e exportadores.

Em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné (ANG), Lassana Sambú sustentou que, em 2019 e 2020, para o escoamento de mil toneladas de  castanha de cajú pagavam sete milhões e meio de francos cfa, mas que  no presente ano, com o impacto negativo do Orçamento Geral de Estado, terão que pagar 28 milhões de francos cfa para escoamento de mil toneladas.

O Governo introduziu na presente campanha de caju, cinco novos pacotes de leis que regulamentam actividades dos intervenientes na fileira de caju, dentre  os quais, a criação de Intermediários de Postos, de Escoamento, de Exportadores e de Industrialização e Transformação da castanha.

Sambú disse ainda que, a India é um dos maiores compradores de Castanha de Cajú mas que neste momento está mais preocupado em  controlar a situação da pandemia de Covid-19 para diminuir a taxa de mortalidade no seu território.

Por outro lado, o Presidente da Associação dos Intermediários de Negócios disse que a situação dos novos impostos  que determinam o desconto de 15 francos em cada quilograma de cajú vendido é um dos factores que também estão por detrás do agravamento da situação da presente campanha de comercialização de castanha de caju.

Acrescentou que, o referido imposto só deveria ser cobrado apenas aos agricultores e não  aos intermediários ou exportadores também.

 Para Sambú o  governo deveria ser bastante claro nesse assunto, ou melhor deveria explicar aos agricultores  que, este ano, terão que pagar 15 francos em cada quilograma de caju que venderem.

“O Estado é a pessoa de bem,  nós somos entidades privadas, também temos o direito de obter ganho quando se trata de um negócio de modo a podermos seguir em frente. Por isso, não podemos estar a prestar um favor ao Estado a ponto de sermos descontado 15 francos em cada quilograma de Cajú que compramos, porque não somos nós os indicados para fazer isso”, reclamou aquele responsável.

Lassana Sambú disse que o governo pode controlar o pagamento do imposto aos agricultores através dos seus representantes nas regiões, porque os intermediários não podem e nem devem arcar com as consequências negativas dos impostos destinados aos agricultores.

Informou que, o governo introduziu 06 diplomas para regulamentação de Comercialização de Castanha de Cajú que são os seguintes, o diploma sobre comercialização interna, regulamento sobre profissão de intermediário no processo de comercialização, regulamento sobre produção de exportador no processo de comercialização, diploma de comercialização externa, sobre industrialização e recibos e armazéns.

“Estes seis mencionados diplomas são promulgadas pelo Presidente da República, mas não estão sendo cumpridas na íntegra, digo isso porque, no ponto 01 do regulamento sobre profissão de intermediário, consta que qualquer pessoa singular que está a solicitar licença na qualidade de intermediário tem que ser nacional da Guiné-Bissau, e que isso foi introduzida para dar  oportunidade aos nacionais, no sentido de conseguirem um trabalho de campo”, explicou.

Acrescentou que no ponto 02 do mencionado documento, consta que quem está a solicitar licença na qualidade de Intermediário de Escoamento pode apresentar o seu Bilhete de Identidade ou Cartão de Estrangeiro e que isso significa que os estrangeiros podem dar contrato à um nacional para que trabalhem e partilhem o lucro, de modo a contribuir para o bem do povo e da economia da Guiné-Bissau.

ANG/AALS/ÂC//SG

MOTORISTAS PROTESTAM CONTRA PAGAMENTO E FUNDO RODOVIÁRIO

Fonte: radiosolmansi.net

Os motoristas guineenses estiveram, na manhã desta quarta-feira (05), em confronto com a Polícia da Ordem Pública e que resultou em espancamentos e detenções. Em causa estão as cobranças que efectuadas, desde a primeira hora, pelo Fundo da Conservação Rodoviária.

Na sequência os motoristas colocaram pedras, pão e pneus ao longo da avenida, no bairro internacionais, perto das instalações da Rádio Sol Mansi.

A Rádio Sol Mansi (RSM) esteve no local e falou com algumas das pessoas em protesto que denunciaram o aumento, sem aviso prévio, do valor do fundo antes cobrado que era 23 mil semestrais para 30 mil francos cfa mensal.

“Os polícias estão na rua e nada fazem. Não constroem as estradas e estão a cobrar estes valores exagerados. Não vamos pagar nada porque a maioria das estradas é intransitável ou de difícil acesso”, sustentam os motoristas ouvidos pela RSM.

Sobre o mesmo assunto, a RSM tentou contactar o Director-Geral do Fundo mas sem sucesso apesar de todas as diligências feitas. A nossa reportagem deslocou até as instalações do fundo, mas as portas estavam fechadas e o telemóvel desligado.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos

Justiça não está a funcionar na Guiné-Bissau, admite ministro da Justiça

Por LUSA 05/05/21 

O ministro da Justiça da Guiné-Bissau, Iaia Djaló, disse hoje que o setor não está a funcionar no país e que é preciso uma nova dinâmica, que passa por recrutar novos quadros e melhorar as infraestruturas.

"A Justiça não está a funcionar. Temos de reconhecer que a Justiça não está a funcionar. Tem de haver uma nova dinâmica. O Ministério da Justiça irá fazer o seu trabalho de recrutamento", disse o ministro.

O ministro falava aos jornalistas no final de um encontro com o chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló, no qual também participaram o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Paulo Sanhá, e o procurador-geral da República, Fernando Gomes.

"Temos hoje muitos jovens quadros competentes que estão no desemprego, temos de recrutar a juventude, aqueles que podem trabalhar na área da Justiça como magistrados, como oficiais da justiça, secretários judiciais e preencher o conjunto do território nacional para que efetivamente tenhamos a certeza de que a justiça é outra realidade na Guiné-Bissau", afirmou Iaia Djaló.

O ministro referiu-se também as más condições de muitos tribunais no país, salientando que estão a ser feitos contactos com os parceiros internacionais para que possam ser garantidas melhores infraestruturas.

"A título de exemplo, o PNUD (Programa da ONU para o Desenvolvimento) já financiou a Casa da Justiça de Buba, a prisão de Buba, já se construiu a Casa da Justiça da Gabu, Canchungo também já tem e na próxima semana vamos inaugurar o novo tribunal de Ingoré", disse.

O ministro salientou que o território nacional vai passar a ter as infraestruturas, mas "não é fácil com a situação financeira e económica que o país atravessa".

"Com os contactos que vamos dinamizar com os parceiros havemos de lá chegar", disse.

"Nós somos responsáveis pela organização e a política da Justiça. No âmbito do Governo faremos o que conseguirmos fazer para criar condições para que a Justiça seja respeitada na Guiné-Bissau como um Estado de Direito", concluiu.

Em relação ao encontro com o Presidente guineense, Iaia Djaló precisou que o chefe de Estado pediu um encontro para apelar a uma estreitar colaboração entre os vários órgãos responsáveis pelo setor para que façam chegar a justiça aos cidadãos.

"Esta colaboração deve ser observada para que efetivamente os guineenses sintam que as suas liberdades e direitos não estão a ser prejudicados", afirmou.