sexta-feira, 7 de junho de 2024

Três pessoas morreram hoje num ataque ucraniano na região de Lugansk, quase totalmente controlada pela Rússia, no leste da Ucrânia, anunciou o Ministério das Situações de Emergência russo.

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Por Lusa  07/06/24
 Três mortos em ataque ucraniano contra Lugansk
Três pessoas morreram hoje num ataque ucraniano na região de Lugansk, quase totalmente controlada pela Rússia, no leste da Ucrânia, anunciou o Ministério das Situações de Emergência russo.


O ataque, que teve como alvo a cidade de Lugansk, a capital regional, causou o colapso de vários andares de um edifício residencial, de acordo com uma declaração do ministério publicada nas redes sociais.

"Infelizmente, três pessoas foram mortas", disse o ministério, citado pela agência francesa AFP.

De acordo com as autoridades pró-russas da região, o ataque provocou ainda 35 feridos, incluindo crianças.

O Ministério da Defesa russo afirmou que "cinco mísseis ATACMS de fabrico norte-americano" visaram "deliberadamente áreas residenciais na cidade de Lugansk".

Quatro dos mísseis foram abatidos pelos sistemas de defesa aérea russos, enquanto o quinto atingiu dois edifícios residenciais, disse o ministério.

As explosões na cidade ocorreram entre as 11:03 e as 11:10 locais (mais duas hora do que em Lisboa).

A Rússia, que invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, reivindicou a anexação das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia em setembro desse ano.

Lugansk é a única região que os russos controlam quase inteiramente.

A Rússia já tinha anexado a península ucraniana da Crimeia em 2014.

A Ucrânia e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem a soberania russa nas cinco regiões anexadas.

Kyiv tem exigido a retirada da Rússia de todo o território da Ucrânia, incluindo a Crimeia, como pré-condição para eventuais negociações de paz.

Leia Também: A Rússia considerou hoje que as declarações do Presidente francês, Emmanuel Macron, sobre o aumento do apoio militar à Ucrânia mostram que a França está "pronta para participar diretamente no conflito". 


Kyiv tem direito a atacar "alvos militares" em território russo, diz NATO

© Lukas Kabon/Anadolu via Getty Images
Por  Notícias ao Minuto  07/06/24

O responsável pela NATO falou, esta sexta-feira, do direito à autodefesa de Kyiv e deixou claro que o país poderá disparar contra alvos "legítimos".

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) disse, esta sexta-feira, que a Ucrânia tinha o direito de atacar em território russo.

"A Ucrânia tem direito à autodefesa", referiu Jens Stoltenberg durante uma conferência de imprensa perto de uma base militar em Estocolmo, na Suécia.

"O direito à autodefesa também inclui o direito de atingir alvos militares legítimos no território da parte atacante, o agressor - neste caso, a Rússia", acrescentou, citado pela Sky News.

Stoltenberg falava ao lado do primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, dias depois de o presidente dos Estados Unidos dar 'luz verde' para o uso de armas contra alvos na Rússia.

"Esta é uma guerra que a Rússia começou contra um país democrático e pacífico - a Ucrânia - que nunca foi uma ameaça para o território russo", considerou, acrescentando: "Não há dúvida de que a Ucrânia tem o direito de atingir alvos na Rússia".

Em reação, o presidente russo, Vladimir Putin, ameaçou enviar armamento de longo alcance para locais onde possam atingir o Ocidente, em resposta ao fornecimento de armas de alta precisão à Ucrânia para lançar ataques contra alvos em território da Rússia.

Leia Também: Kyiv quer poder usar armas ocidentais em todo o território da Rússia  


Guiné Equatorial assina com a Rússia acordo militar de treino do exército

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Por Lusa  07/06/24 
A Guiné Equatorial e a Rússia assinaram um acordo para que instrutores militares russos treinem o exército do país, anunciou o vice-presidente, Teodoro Nguema Obiang Mangue, popularmente conhecido como "Teodorín", filho do Presidente Teodoro Obiang.


"A Guiné Equatorial e a Rússia assinaram um acordo de formação militar", declarou Obiang Mangue na sua conta da rede social X na noite de quinta-feira.

Trata-se de "um acordo que permitirá que instrutores russos se desloquem ao país para formar soldados de diferentes ramos do exército nacional", acrescentou.

A assinatura teve lugar durante um encontro entre Obiang Mangue e uma delegação do ministério russo da Defesa em visita de trabalho ao país africano, chefiada pelo vice-ministro Yunusbek Yevkurov.

"Discutimos também a capacidade militar da Guiné Equatorial para garantir a segurança de qualquer evento organizado pelo nosso país. Este ponto reforça a candidatura apresentada pelo nosso país para organizar a próxima cimeira Rússia-África", acrescentou o vice-presidente equato-guineense.

"Teodorin" discutiu no passado dezembro questões de cooperação militar com o então vice-ministro russo da Defesa, Alexandr Fomin, numa visita a Moscovo que se seguiu à do seu pai no início de novembro, em que se encontrou com o seu homólogo russo, Vladimir Putin.

"Gostaria que reforçássemos a cooperação em matéria de segurança e defesa, uma vez que a Rússia tem apoiado a Guiné Equatorial", disse então Teodoro Obiang, em espanhol, durante o encontro realizado na casa de campo do líder do Kremlin.

A Rússia tem reforçado a sua presença no continente africano nos últimos anos. Em julho do ano passado, na segunda cimeira Rússia-África em São Petersburgo, Putin anunciou a reabertura de embaixadas em vários países africanos, incluindo a Guiné Equatorial.

Para reforçar os laços com África, o Ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, visitou esta semana quatro países africanos: a Guiné-Conacri, a República do Congo, Burkina Faso e Chade.

A Rússia tem acordos militares com os cinco países africanos lusófonos membros da CPLP, e já tinha um acordo militar assinado com a Guiné Equatorial.

O acordo assinado no final de abril último entre Moscovo e São Tomé e Príncipe era até agora o mais recente entre o conjunto de acordos assinados com os países da comunidade lusófona, sendo o acordo com Angola, de longe, o mais ambicioso, segundo os textos dos mesmos, consultados pela Lusa.

A Guiné Equatorial já tinha um acordo assinado com a Rússia em julho de 2015, que prevê um procedimento simplificado para a entrada de navios de guerra russos no seu mar territorial, e a acostagem de navios de guerra russos nos portos seus portos, reparação naval, entre outros aspetos relacionados.

Desde a sua independência de Espanha em 1968, a Guiné Equatorial tem sido considerada pelas organizações de defesa dos direitos humanos como um dos países mais repressivos do mundo, devido a acusações de detenções e tortura de dissidentes e a alegações de repetidas fraudes eleitorais.

Teodoro Obiang, que completou 82 anos no dia passado 05, governa o país com "mão de ferro" desde 1979, quando derrubou seu tio, Francisco Macias, num golpe de Estado, e é o presidente que está há mais tempo no poder em todo o mundo.

Leia Também: O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou hoje a transferência para a Ucrânia de caças franceses Mirage 2000-5 e o lançamento de um programa de formação de soldados ucranianos, para ajudar a Ucrânia "a resistir" à invasão russa.  


A Tarifa Exterior Comum da CEDEAO em divulgação para informar e sensibilizar às comunidades empresarial, sociedade civil, agentes das alfândegas e impostos sobre estratégias para o desenvolvimento institucional e produtivas com ênfase nas exportações.

A Unidade de Gestão do Projeto Quadro Integrado do Ministério do Comércio e Indústria divulga orientações comerciais para facilitar comércio na Guiné-Bissau.

Radio Voz Do Povo

Zelensky: "A Europa já não é um continente de paz"

© Getty Images/Mustafa Yalcin/Anadolu
Por Lusa  07/06/24
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, considerou hoje que a Europa deixou de ser um continente pacífico com a guerra da Rússia contra a Ucrânia, num discurso no parlamento francês, em Paris.

"Estamos a viver numa época em que a Europa já não é um continente de paz", disse Zelensky aos deputados da Assembleia Nacional, citado pela agência francesa AFP.

Zelensky disse que a invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, trouxe "o nazismo (...) de volta à Europa".

Referiu que há cidades e aldeias a ser destruídas e que estão a aparecer novamente na Europa "os campos de filtragem, as deportações e o ódio".

"Há quem procure dividir a Europa. Dizem que este ou aquele povo não merece existir", afirmou, numa alusão ao regime russo do Presidente Vladimir Putin.

A Rússia invadiu a Ucrânia para "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho, que foi um república soviética até se tornar independente em 1991, com o colapso da União Soviética.

"Este regime russo não tem limites. A Europa já não é suficiente para ele", disse Zelensky, citado pelo jornal francês Le Monde.

Zelensky alertou de novo que a Rússia, em sua opinião, não se ficará pela Ucrânia.

"Hoje, é a Ucrânia que está a ser visada, mas, amanhã, poderão ser outros países. Já estamos a ver como esta agressão pode evoluir. Os Estados Bálticos, a Polónia, os Balcãs, entre outros", afirmou.

Leia Também: Um veterano da Segunda Guerra Mundial, que há 80 anos esteve entre os soldados das tropas aliadas que desembarcaram na Normandia, França, apelidou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, de "o salvador do povo".  


Quando um Líder de carisma de Braima Camará, BÁ DI POVO - O ESCOLHIDO E FAZEDOR DE CONSENSOS - desiste do regime que o próprio ajudou instalar é porque algo vai mal.

Por Rogerio Dias
Aliás, na Guiné-Bissau o ambiente político-social indicia a existência de clivagens.
A este propósito, as organizações  da Sociedade Civil vêm sinalizando ausência de liberdades de expressão e de manifestação que são direitos cívicos dos cidadãos.  

Existem relatos de cenas de violências, de sequestros e até de espancamento dos populares que se dignaram marchar por seus direitos.  

Os partidos políticos esses falam da existência de ditadura e de sequestro de instituições da República.
Por outro lado, fala-se até na tentativa de neutralização ou desmantelamento de principais partidos, nomeadamente PAIGC, PRS e MADEM-G15 com vista a provocar dissidencias à favor do regime e seus Movimentos de Apoio. 

E na sequência a Sede do PRS, bem assim a residência do seu Presidente foram brutalmente assaltados numa demonstração de força o que levou a reação do BÁ DI POVO:

Denúncia: Uma das mais altas cascatas da China é afinal... uma farsa... Uma denúncia feita nas redes sociais. A cascata já 'respondeu'.

© Reprodução vídeo
Por  Notícias ao Minuto  07/06/24

Os visitantes de um parque natural na China, onde se encontra uma das mais famosas cascatas do país, denunciaram aquilo que dizem tratar-se de uma farsa.

A Yuntai Waterfall intitula-se como a mais alta cascata do país e muitos são os que se deslocam para visitá-la.
Contudo, numa visita recente, um grupo de turistas descobriu algo inacreditável: entre as rochas estava um cano de água, usado para dar maior intensidade à queda de água.

"Fiz todo um caminho para descobrir que a nascente da cascata de Yuntai é um cano", denunciou um internauta, num vídeo que conta com milhões de visualizações nas redes sociais (e que pode ver acima).

Os operadores do parque turístico de Yuntai, na província de Henan, afirmaram que efetuaram o “pequeno melhoramento” durante a estação seca para que os visitantes sentissem que a sua viagem tinha valido a pena, refere a BBC.

Mais tarde, nas redes sociais, e falando como se se tratassem da própria cascata, os responsáveis pelo espaço, acrescentaram: "Não esperava que fosse desta forma que me fossem conhecer. Como me encontro num cenário sazonal, não posso garantir que estarei na minha forma mais bonita sempre que me vierem ver. Fiz um pequeno melhoramento apenas durante a estação seca para estar no meu melhor quando me encontrarem com os meus amigos", podia ler-se.

Arábia Saudita anuncia início da peregrinação anual a Meca em 14 de junho

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Por Lusa  07/06/24 
A Arábia Saudita anunciou na quinta-feira que o 'hajj' vai começar em 14 de junho, depois de os observatórios astronómicos identificarem a lua crescente, que marca o início do mês durante o qual se realiza esta peregrinação anual a Meca.

A data foi anunciada pelo Supremo Tribunal, em comunicado divulgado pela agência noticiosa oficial saudita, a SPA.

Durante uma conferência de imprensa, na quinta-feira, o ministro saudita do 'hajj', Tawfiq al-Rabiah, declarou que "cerca de 1,2 milhões de peregrinos vindos de diversos países do mundo" já tinham chegado à Arábia Saudita para o 'hajj' deste ano.

Em 2023, mais de 1,8 milhões de muçulmanos participaram no 'hajj', segundo números oficiais.

O 'hajj' é um dos cinco pilares do Islão e deve ser cumprido pelo menos uma vez na vida por todos os muçulmanos que tiverem os meios para isso.

Consiste numa série de rituais cumpridos ao longo de, pelo menos, quatro dias em Meca e nos seus arredores, no oeste da Arábia Saudita.

Leia Também: Amnistia pede ação à FIFA quanto a direitos humanos na Arábia Saudita  


quinta-feira, 6 de junho de 2024

Zimbabwe: HOMEM CASA COM A PRÓPRIA MÃE DEPOIS DE ENGRAVIDÁ-LA

Fonte: Notícias & Eventos

Uma mulher casou com o próprio filho no Zimbabwe. A mulher e o seu filho afirmam estar apaixonados um pelo outro e decidiram levar a sua relação para o próximo nível e casar-se considerando que a mãe, Betty Mbereko (de Mwenezi em Masvingo) está grávida de seis meses e à espera do filho e do neto dela.

Mbereko, 40 anos, é viúva nos últimos 12 anos e vive com o seu filho de 23 anos, Farai Mbereko.

Ela confirmou que está grávida de seis meses e que decidiu que é melhor "casar" com o filho porque ela não quer casar com os irmãos mais novos do seu falecido marido, que ela diz que estão a cobiçá-la.

A Betty atordoou um tribunal da aldeia na semana passada quando disse que o caso com o filho tinha começado três anos antes.

Ela disse que depois de gastar muito dinheiro mandando Farai para a escola após a morte do marido, ela sentiu que tinha direito ao dinheiro dele e nenhuma outra mulher tinha direito a isso.

"Olha, eu lutei sozinho para mandar o meu filho para a escola e ninguém me ajudou. Agora você vê que meu filho está trabalhando e me acusam de fazer algo errado.

“Deixe-me desfrutar dos produtos do meu suor”, disse ela ao conselho do tribunal da aldeia.

Farai disse que estava mais do que preparado para se casar com a mãe e pagaria o saldo lobola que o seu pai tinha deixado por pagar aos seus avós.

“Eu sei que o meu pai morreu antes de terminar de pagar o preço da noiva e estou preparado para pagar”, disse ele.

"É melhor divulgar o que está a acontecer porque as pessoas devem saber que fui eu que engravidei a minha mãe. Caso contrário, eles vão acusá-la de promiscuidade. ”

Mas o chefe local Nathan Muputirwa diz: “Não podemos permitir que isto aconteça na nossa aldeia, mashura chaiwo aya, (Isto é um mau presságio). Antigamente teriam que ser mortos mas hoje não podemos fazer porque temos medo da polícia. ”

Ele avisou-os para acabar imediatamente com o casamento ou deixar a sua aldeia.

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O Presidente dos EUA, Joe Biden, garantiu hoje que as armas que o seu Governo autorizou a Ucrânia a utilizar contra alvos militares em território russo não serão utilizadas para atacar Moscovo ou o Kremlin

© Lusa
Por Lusa   06/06/24
Biden garante que armas dos EUA não atingirão Moscovo ou o Kremlin
O Presidente dos EUA, Joe Biden, garantiu hoje que as armas que o seu Governo autorizou a Ucrânia a utilizar contra alvos militares em território russo não serão utilizadas para atacar Moscovo ou o Kremlin.


Na semana passada, o Presidente dos Estados Unidos deu luz verde, sob condições, à utilização de armas norte-americanas por Kyiv contra alvos na Rússia perto da região de Kharkiv, de onde baterias de mísseis têm sido utilizadas para fustigar território ucraniano.

Questionado sobre se estas armas já tinham sido utilizadas por Kyiv, Joe Biden não respondeu diretamente, mas garantiu que os Estados Unidos não permitiram que fossem utilizadas "para atacar 300 quilómetros dentro do território russo ou em Moscovo ou no Kremlin".

"Elas devem ser usadas perto da fronteira no caso de ataques a alvos ucranianos" lançados pela Rússia, explicou Biden, numa entrevista à cadeia televisiva ABC.

Questionado sobre se estava preocupado pelos comentários do Presidente russo, Vladimir Putin, sobre o tema das entregas de armas ocidentais a Kyiv, Joe Biden respondeu com um aviso.

"Conheço-o há 40 anos. Ele preocupa-me há 40 anos. Ele não é um bom homem. Ele é um ditador e está a lutar para manter o controlo sobre seu país enquanto lidera esta invasão", disse Biden.

Leia Também: O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou, esta quinta-feira, que "conhece" o seu homólogo russo, Vladimir Putin, "há mais de 40 anos", apesar de na década de 1980 o chefe de Estado da Rússia atuar como agente do KGB.  

Os ucranianos exigem responsabilização da Rússia pela destruição da barragem de Kakhovka, que há um ano inundou amplas áreas no sul da Ucrânia e provocou grandes perdas de vidas e enormes danos ambientais e económicos.

© Kherson Regional Military Administrion/Handout/Anadolu via Getty Images
Por Lusa  06/06/24
 Ucranianos pedem justiça um ano após colapso de barragem de Kakhovka
Os ucranianos exigem responsabilização da Rússia pela destruição da barragem de Kakhovka, que há um ano inundou amplas áreas no sul da Ucrânia e provocou grandes perdas de vidas e enormes danos ambientais e económicos.


"Foi um crime deliberado e premeditado, um dos seus crimes mais graves contra o ambiente e a população de toda a nossa região", afirmou hoje o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na rede X.

Na noite de 06 de junho de 2023, ocorreram diversas explosões na barragem, localizada numa área controlada pela Rússia, no âmbito da invasão da Ucrânia, iniciada em fevereiro do ano anterior.

A enorme massa de água inundou rapidamente mais de 620 quilómetros quadrados e aprisionou milhares de residentes nas suas casas, tanto na margem oriental do rio Dnipro, controlada pela Rússia, como em Kherson, controlada pela Ucrânia.

"A destruição da barragem de Kakhovka, na Ucrânia, é um crime de guerra ambiental que requer uma ação urgente por parte da justiça internacional", sublinhou a Truth Hounds, uma organização não-governamental (ONG) com sede em Kyiv, num relatório citado pela agência espanhola EFE sobre as causas e efeitos do desastre, um dos principais que ocorreram no contexto da invasão.

O relatório foi elaborado em conjunto com a organização Projeto Agilizar Justiça, especializada em assistência jurídica.

Embora a extensão total dos danos ainda seja desconhecida porque parte da área afetada continua sob ocupação russa, centenas de pessoas podem ter perdido a vida.

Pelo menos 32 pessoas morreram em território controlado pela Ucrânia, segundo dados oficiais do Governo de Kyiv.

No entanto, residentes deslocados da zona ocupada pela Rússia alegaram que vários corpos foram encontrados na região afetada depois de os militares russos não terem enviado unidades de resgate.

Victoria, de Jola Pristan, contou à EFE que os vizinhos só puderam ver do telhado das suas casas como o seu avô Oleksi Klimenko, de 83 anos, e sua avó Maria Scherbina, de 84, se afogaram, depois de tentarem em vão segurar-se numa grande árvore do seu jardim inundado.

O número exato de vítimas é difícil de estabelecer, uma vez que as autoridades instaladas na Rússia se recusaram a indicar o afogamento como causa da morte, segundo testemunhos.

Pelo menos 112 moradores locais foram resgatados por soldados ucranianos e voluntários civis que, sob fogo russo, conseguiram chegar à área através do rio.

De acordo com dados do Governo ucraniano e da ONU, os danos causados nas infraestruturas e propriedades equivalem a 12,65 mil milhões de euros.

Milhares de casas foram completamente destruídas ou danificadas após ficarem submersas durante semanas.

As explosões destruíram a importante central hidroelétrica de Kakhovka, agravando os danos sofridos pelo sistema energético ucraniano devido a bombardeamentos direcionados e à ocupação russa.

A Ucrânia também perdeu o seu maior reservatório em Kakhovka, que cobria 78% das necessidades de irrigação da região, o que afeta a sua indústria agrícola e os meios de subsistência da população a longo prazo.

A perda do reservatório aumentou ainda os riscos na central nuclear de Zaporijia, que dependia dele para o abastecimento de água.

Embora todos os efeitos ambientais causados ?não tenham sido avaliados, organizações ambientalistas observaram perdas significativas na biodiversidade, bem como na qualidade da água e dos solos.

Algumas instituições culturais únicas, como o museu da pintora Polina Raiko e os "bordados de pedra" dos edifícios de Nova Kakhovka, também sofreram grandes danos, no que é considerado um novo golpe da Rússia na identidade nacional ucraniana.

As provas disponíveis apontam para o Exército russo, particularmente a sua 205.ª Brigada, como responsável pela destruição da barragem, segundo investigadores da Truth Hounds.

"Os registos sísmicos confirmaram múltiplas explosões na barragem e as imagens de satélite revelaram uma rutura na estrutura da barragem, indicativa de uma explosão interna", sublinhou o relatório da organização, que também referiu que os danos não poderiam ser provenientes dos bombardeamentos das forças ucranianas.

Há "uma forte probabilidade" de que a ordem para destruir a unidade tenha vindo de representantes do mais alto comando político-militar russo, afirmaram os investigadores.

Nesse sentido, apelam ao Tribunal Penal Internacional e à ONU para que realizem uma investigação exaustiva e tratem a destruição da barragem como um crime de guerra.

Caso contrário, disseram os investigadores, "ditadores de todo o mundo terão motivos para repetir crimes ambientais horríveis impunemente".

"Levar os responsáveis ??à justiça é um passo crucial para garantir um futuro mais seguro para todos nós", defendeu Truth Hounds.

A comunidade ucraniana assinala hoje em Lisboa o desastre da barragem de Kakhovka, alertando que a Rússia é responsável pela maior "catástrofe ambiental" na Europa na última década e deve pagar pelo crime de ecocídio.

A iniciativa, que recorda o colapso da hidroelétrica está marcada para as 19:00 em frente da Embaixada da Federação Russa na capital portuguesa, segundo um comunicado da Associação dos Ucranianos em Portugal, juntando-se a outros protestos marcados para hoje em Berlim, Madrid, Paris, Amesterdão e Varsóvia.

Leia Também: Comunidade ucraniana protesta em Lisboa contra "ecocídio" russo  

Leia Também:  As defesas antiaéreas russas abateram, na quarta-feira à noite, 13 'drones' sobre a península anexada da Crimeia e seis na região de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, informou hoje o Ministério da Defesa da Rússia.   


NO COMMENTS... És ina aeroporto di Bissau...

Por Abel Djassi 


Senegal: A organização Repórteres sem Fronteiras (RSF) instou o novo chefe de Estado senegalês a tomar medidas a favor da liberdade de imprensa, após três anos de agressões e detenções de jornalistas e de suspensão de meios de comunicação.

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Por Lusa  06/06/24
 RSF insta novo presidente do Senegal a garantir liberdade de imprensa
A organização Repórteres sem Fronteiras (RSF) instou o novo chefe de Estado senegalês a tomar medidas a favor da liberdade de imprensa, após três anos de agressões e detenções de jornalistas e de suspensão de meios de comunicação.


"A chegada ao poder das novas autoridades, a 2 de abril de 2024, é uma oportunidade para curar as cicatrizes dos meios de comunicação social no Senegal", durante o mandato do Presidente Macky Sal, afirmou a RSF num relatório publicado hoje, muito crítico em relação ao anterior Governo.

Bassirou Diomaye Faye foi eleito na primeira volta das eleições presidenciais, após três anos de crise, durante os quais "as condições de trabalho dos jornalistas se deterioraram progressivamente num país considerado, durante muito tempo, como um bastião da liberdade de imprensa em África", afirma a RSF.

Em três anos, o Senegal passou do 49º para o 94º lugar no índice mundial de liberdade de imprensa da RSF.

"Com mais de 20 jornalistas interrogados ou detidos desde março de 2021, dezenas de ataques a profissionais da comunicação social pela polícia ou por indivíduos durante manifestações, e ondas de assédio cibernético, o relatório não esconde que os muitos obstáculos à liberdade de imprensa e ao trabalho dos jornalistas são de natureza política, particularmente num contexto eleitoral", lê-se no relatório.

As autoridades ameaçaram o direito à informação plural "suspendendo abusivamente o acesso à internet e às redes sociais, bem como a certos meios de comunicação considerados críticos do Governo", acrescenta o documento.

Estes factos ilustram a necessidade urgente de garantias de independência editorial para as redações e de uma maior sustentabilidade económica para os meios de comunicação social, segundo a RSF.

A organização recomenda que todos os casos de violência contra jornalistas sejam sistematicamente investigados e processados e apela a que as penas de prisão por delitos de imprensa sejam abolidas por lei.

A RSF sublinha que as acusações de "difusão de notícias falsas" ou de "insulto ao chefe de Estado", que são suscetíveis de interpretação, foram "frequentemente utilizadas contra jornalistas considerados críticos do Governo".

Leia Também: Senegal interceta caiaque com 219 migrantes a bordo incluindo 25 menores 


PR prefere não comentar as acusações proferidas pelo Coordenador Nacional do Madem-G15, Braima Camará que lhe chamou de ditador. General Umaro Sissoco falava após a reunião ordinária de Conselho de Ministros.


 Radio Voz Do Povo

O chanceler alemão, Olaf Scholz, manifestou-se hoje favorável à deportação de imigrantes que cometam crimes, incluindo oriundos "da Síria ou do Afeganistão", seis dias após um ataque mortal que reacendeu o debate na Alemanha.

© Sean Gallup/Getty Images
Por Lusa  06/06/24 
 Chanceler alemão favorável à deportação de imigrantes que cometam crimes
O chanceler alemão, Olaf Scholz, manifestou-se hoje favorável à deportação de imigrantes que cometam crimes, incluindo oriundos "da Síria ou do Afeganistão", seis dias após um ataque mortal que reacendeu o debate na Alemanha.


"Fico indignado quando alguém que procurou proteção aqui comete crimes graves. (...) Os criminosos graves e os terroristas perigosos não têm lugar aqui", disse Scholz num discurso no parlamento alemão, citado pela agência francesa AFP.

"Nestes casos, os interesses de segurança da Alemanha têm precedência sobre os do criminoso. (...) Também não toleraremos que os atos terroristas sejam glorificados e celebrados", insistiu o chanceler social-democrata.

As deportações de criminosos para o Afeganistão foram suspensas na Alemanha desde que os talibãs regressaram ao poder em agosto de 2021.

Berlim tem também uma moratória sobre as deportações para a Síria desde 2012, devido ao conflito sangrento ali vivido, mas já considerou autorizar a deportação de infratores para o país em várias ocasiões.

Nos últimos dias, várias vozes, sobretudo da direita e da extrema-direita, mas também do partido de Scholz, o Partido Social-Democrata (SPD), têm pedido regras mais duras, depois de um afegão ter atacado participantes num evento anti-islâmico.

O suspeito, de 25 anos, matou um polícia de 29 anos e feriu cinco pessoas na cidade de Mannheim (oeste).

Como o agressor visou uma manifestação anti-islâmica organizada por um movimento da extrema-direita, o Governo levantou a hipótese de um atentado e o Ministério Público antiterrorista encarregou-se da investigação.

O ataque, ocorrido uma semana antes das eleições europeias, aconteceu num contexto de violência crescente contra figuras públicas na Alemanha.

Nos casos mais recentes, um eurodeputado do SPD ficou gravemente ferido ao ser atacado quando afixava cartazes eleitorais em Dresden (sul), uma região onde o partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) é muito popular.

No fim de semana, um deputado do partido conservador CDU, ficou ligeiramente ferido depois de ter sido atropelado por um homem enquanto fazia campanha em Aalen (sul) para as eleições europeias, segundo a polícia.

No discurso no parlamento, Scholz disse que o Ministério do Interior estava a trabalhar "para tornar possível a deportação de pessoas perigosas para o Afeganistão".

A vontade política do Governo tem obstáculos práticos, já que a Alemanha rompeu relações diplomáticas com a Síria e não reconhece o regime talibã, que tomou o poder no Afeganistão pela força em 2021.

A questão também levanta desafios de segurança, como referiu a chefe da diplomacia alemã, a ecologista Annalena Baerbock, se os criminosos deportados forem libertados no Afeganistão.

"Devemos às vítimas que os autores cumpram as penas na prisão e que os assassinos não sejam libertados no Afeganistão", defendeu esta semana.

Segundo a revista Der Spiegel, o suspeito do ataque de Mannheim entrou na Alemanha como menor não acompanhado e pediu asilo.

O pedido foi rejeitado, mas beneficiou da proibição de deportação devido à situação de segurança no Afeganistão.

Posteriormente, obteve uma autorização de residência por tempo determinado depois de casar com uma mulher alemã de origem turca em 2019, acrescentou a revista, segundo a AFP.

Leia Também: Alemanha e Espanha lideram ranking dos Europeus com três títulos 


O Conselho de Ministros reuniu-se hoje, em Sessão Ordinária, no Palácio do Governo, sob a presidência do Presidente da República, General do Exército Umaro Sissoco Embaló.

 Presidência da República da Guiné-Bissau

Os Tenentes-Coronéis Ryan Loviner e Sam Kunst, da Embaixada dos EUA, reuniram-se com o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, General Na N'tan, para sublinhar o empenhamento contínuo dos Estados Unidos na nossa parceria de segurança com a Guiné-Bissau.

Os Estados Unidos estão empenhados em trabalhar com os nossos parceiros das Forças Armadas Bissau-Guineenses para enfrentarmos juntos os desafios de segurança que partilhamos.   
Sabia que, ao longo do último ano, oficiais superiores das forças armadas da Guiné-Bissau participaram em várias conferências de liderança organizadas pelos EUA, incluindo a Cimeira das Forças Terrestres Africanas, o Simpósio Internacional de Poder Marítimo, a Cimeira das Forças Marítimas Africanas, o Simpósio dos Chefes das Forças Aéreas Africanas e a Conferência dos Chefes de Defesa Africanos? É apenas mais um exemplo da parceria de segurança entre os EUA e a Guiné-Bissau em ação.

Por Representação da Embaixada dos Estados Unidos em Bissau

Audio de Manelinho na prisão

  @Abel Djassi

Falso Djufa: PAIGC convenci si milicias, militantes, boca de algures, sociedade civil ku simpatizantis di Kuma ika pirdi elison e roubal Nam el pa via de força...

Por Estamos a Trabalhar
PAIGC convenci si milicias, militantes, boca de algures, sociedade civil ku simpatizantis di Kuma ika pirdi elison e roubal Nam el pa via de força. I chegada, estadia i sucesso di General Umaro Sissoco Embalo na presidência I pabia de força, logo tudo Essis fia es “kafumbam” purmeru ku bin i si milicias um di fevereiro Kila falha e repitil 2 anos depois na 1 de dezembro PAIGC pirdi poder (queda de ANP)
I bim mas, se boca de alugueres ku Sta fortemente na exige líder DSP uso di força, tok utrus ta falal covardo, pabia e inganadu ku história de DJUFA ku 48 bases montadu ku ka bin da na nada. Mesmo assim te aos ninguém kata papia na urna son uso di força! ika son Elis tam ku acredita né história, te dito sociedade civil bai buscado pa bin usa tam força! Pabia parelis único via o força I e, Sta convencido Kuma único metedo i força ku tchiganta Umaro Sissoco Embalo poder, gosi tcha simples simpatizantes cai tambe nes loucura, na acredita na papai noel ku pa bim usa força.
Bo Sta enganu, chegada a presidência ku permancia de SISSOCO e deve a estratégia, dinâmica, vontade popular, união, resiliência, trabalho i ku coragem! Si alguim fala bos i utru kusa, e misti nganau bôs suma história di DJUFA!

UNICEF: Mais de uma em cada quatro crianças vive em "pobreza alimentar grave"

© Ashraf Amra/Anadolu via Getty Images
Por Lusa  06/06/24
Mais de uma em cada quatro crianças com menos de 5 anos vive em situação de "pobreza alimentar grave", alertou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Isto significa que mais de 180 milhões de crianças correm o risco de sofrer consequências graves para a saúde se não tiverem uma alimentação nutritiva e diversificada, de acordo com um relatório da Unicef divulgado na quarta-feira à noite.

Um "número chocante" de crianças "sobrevive com uma dieta muito pobre, consumindo produtos de dois ou menos grupos alimentares", disse Harriet Torlesse, uma das autoras do relatório, à agência de notícias France-Presse.

De acordo com as recomendações da Unicef, as crianças pequenas devem consumir diariamente alimentos de pelo menos cinco dos oito grupos alimentares (leite materno, cereais, frutas e legumes ricos em vitamina A, carne ou peixe, ovos, laticínios, leguminosas, outras frutas e legumes).

No entanto, 440 milhões de crianças com menos de 5 anos (ou 66%), a viver em cerca de uma centena de países de baixo e médio rendimento analisados, não têm acesso a estes cinco grupos todos os dias, vivendo assim em situação de "pobreza alimentar".

E destes, cerca de 181 milhões (27%) consomem, no máximo, alimentos de dois grupos.

Estas "crianças que comem apenas dois grupos de alimentos por dia, por exemplo arroz e um pouco de leite, têm 50% mais probabilidades de sofrer de formas graves de malnutrição", como definhamento e emaciação extrema, que pode levar à morte, alertou a diretora da Unicef, Catherine Russell, em comunicado.

Estas crianças sobrevivem e crescem, mas "não prosperam. Têm menos sucesso na escola e, quando adultas, têm mais dificuldade em ganhar a vida, o que mantém um ciclo de pobreza de geração em geração", explicou Torlesse.

"O cérebro, o coração e o sistema imunitário, que são importantes para o desenvolvimento e a proteção contra as doenças, dependem das vitaminas, dos minerais e das proteínas", insistiu a especialista em nutrição.

Esta grave pobreza alimentar concentra-se em 20 países, com situações particularmente preocupantes na Somália (63% das crianças com menos de 5 anos afetadas), na República da Guiné (54%), na Guiné-Bissau (53%) e no Afeganistão (49%).

E, embora não existam dados disponíveis para os países ricos, as crianças de agregados familiares pobres enfrentam também estas carências nutricionais.

O relatório presta especial atenção à situação na Faixa de Gaza, onde a ofensiva israelita provocada pelo ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano Hamas em 07 de outubro, levou ao "colapso dos sistemas alimentares e de saúde".

A nível global, constatando apenas "progressos lentos" nos últimos 10 anos na luta contra a pobreza alimentar, o relatório defendeu a introdução de mecanismos de proteção social e de ajuda humanitária para os mais vulneráveis.

Mas também uma transformação do sistema agroalimentar, responsabilizando as bebidas com elevado teor de açúcar e os pratos industriais ultraprocessados "comercializados de forma agressiva junto das famílias e que se tornaram a norma para a alimentação das crianças".

Estes produtos são frequentemente "baratos, mas também muito calóricos, muito salgados e gordos. Suprimem a fome, mas não fornecem as vitaminas e os minerais de que as crianças necessitam", sublinhou Harriet Torlesse.

Donald Trump vence reta final das primárias apesar da condenação por um crime

© REUTERS/Brendan McDermid
Por Lusa  06/06/24 

O ex-presidente e candidato republicano à presidência dos Estados Unidos Donald Trump arrasou na reta final das eleições primárias realizadas em quatro estados na terça-feira, as primeiras e únicas que decorreram após ser conhecida a sua condenação.

Donald Trump obteve um total de 94 delegados com maiorias superiores a 80%, apesar de ir a julgamento como "criminoso condenado", na sequência do veredicto de culpa, na semana passada, por ter ocultado pagamentos a uma atriz pornográfica em troca do seu silêncio durante a campanha eleitoral de 2016, algo que o pode levar a cumprir uma pena de prisão até quatro anos.

O ex-presidente dos Estados Unidos (2017-2021) emergiu como o único candidato viável no Novo México, com 84,5% dos votos, em Nova Jérsia, com mais de 95%, e em Montana, com 90% dos votos. Entretanto, no Dakota do Sul, o magnata norte-americano foi o único participante no processo eleitoral.

Estas foram as primeiras votações internas a serem realizadas após a sua condenação em Nova Iorque por falsificar registos de negócios numa tentativa de comprar o silêncio em 2016 sobre a sua relação com a atriz pornográfica Stormy Daniels.

Os republicanos manifestaram assim o seu último apoio maioritário ao magnata norte-americano nestas votações que são já simbólicas, uma vez que Trump ultrapassou o limiar de delegados que lhe permitirá ser declarado candidato presidencial do partido no próximo mês, alguns dias após a sua condenação num tribunal de Nova Iorque.

As eleições terão lugar a 5 de novembro e, neste momento, Trump lidera as sondagens, com 41,1% das intenções de voto, mais 1,5 pontos do que o seu principal rival, o atual Presidente dos EUA, Joe Biden, segundo a média das sondagens elaborada elo site FiveThirtyEight.

Leia Também: O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a recente condenação criminal do antigo presidente dos EUA, Donald Trump, teve motivação política e que a mesma "queimou" a ideia de que os EUA são líderes da democracia. 



Amnistia Internacional quer que Portugal ratifique convenção sobre trabalhadores imigrantes antes de receber o Mundial2030

SOPA Images
Por  sicnoticias.pt
O mais recente relatório da Amnistia Internacional exige que Portugal, Espanha e Marrocos implementem medidas para receberem o Mundial2030. O objetivo da Amnistia Internacional é que não se volte a repetir o mesmo que aconteceu no Mundial2022 no Qatar e se reforce "os direitos laborais, o combate à discriminação, se garanta o direito à habitação e permita a liberdade de expressão".

A Amnistia Internacional (AI) recomendou que Portugal ratifique a Convenção Internacional sobre Proteção dos Direitos de Todos os Trabalhadores Migrantes e Familiares, num relatório sobre riscos quanto a direitos humanos do Mundial2030 de futebol.

Num relatório publicado, na quarta-feira, intitulado "A jogar um jogo perigoso? Riscos em matéria de direitos humanos relacionados com os Mundiais de 2030 e 2034", em tradução livre, a AI dá conta das responsabilidades da FIFA e dos organizadores para evitar a repetição dos "abusos" verificados no Qatar, aquando do Mundial2022.

Deixa assim recomendações a Portugal, Espanha e Marrocos, que recebem o torneio daqui a seis anos.

Relatório da Amnistia Internacional faz várias exigências

No documento, a AI pede que Portugal e Espanha ratifiquem este tratado da ONU e "implementem as recomendações recebidas pelos mecanismos de direitos humanos das Nações Unidas e do Conselho da Europa".

Quanto a Marrocos, são vários os protocolos internacionais relacionados com a proteção de trabalhadores quanto a labor forçado e outros abusos, bem como medidas nacionais que obriguem as empresas a respeitar os padrões internacionais de direitos laborais.

Neste capítulo do relatório, a Amnistia considera que a organização do Mundial2030 "exigirá medidas para reforçar os direitos laborais, combater a discriminação, proteger o direito à habitação e permitir a liberdade de expressão", a começar por uma avaliação por parte da FIFA dos riscos inerentes, para que possa exigir "compromissos sólidos dos países anfitriões para evitar violações dos direitos humanos".

    "Isto terá de ser acompanhado por sistemas rigorosos que monitorizem e façam cumprir a sua implementação, como mecanismos para apresentação de queixas e acesso a uma reparação efetiva", acrescenta.

A organização pede ainda que seja assegurada "uma participação significativa das organizações da sociedade civil, dos sindicatos, dos representantes dos adeptos, dos sindicatos dos jogadores e dos grupos que enfrentam discriminação durante todo o processo de candidatura e preparação do torneio".

O relatório sublinha a necessidade, para os três países, de alinhamento com convenções internacionais quanto aos direitos laborais, discriminação racial, contra pessoas LGBTQIA+, liberdade de expressão e associação, segurança para os adeptos e policiamento, bem como direitos de privacidade.

Amnistia Internacional quer ver algumas medidas "banidas" do Mundial2030

Entre as medidas que a Amnistia quer ver banidas estão o uso de balas de borracha para dispersar multidões e a tecnologia de reconhecimento facial ou biométrico de adeptos, bem como a venda ou transporte de 'spyware'.

    "Portugal e Espanha devem desenvolver e alinhar legislação nacional de 'due diligence' com padrões internacionais, ao transpor para as suas legislações a recente Diretiva 'Due Diligence' de Sustentabilidade Corporativa da União Europeia", pode ainda ler-se no relatório.

A libertação imediata de jornalistas e ativistas de direitos humanos encarcerados em Marrocos, incluindo Saida Alami, Mohamed Ziane, Fatima Karim, Omar Radi, Souleimene Raissouni e Taoufik Bouachrine é outra das exigências.

Presidente da República participa no Fórum de Negócios Coreia do Sul-África

À margem da primeira Cimeira Coreia do Sul-África, na qual participaram 25 chefes de Estado, o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, participou no Fórum Económico África-Coreia, após a assinatura do Acordo de Parceria Económica Coreia-África.

Na ocasião, o chefe de Estado enfatizou o potencial da Coreia do Sul como parceiro estratégico ideal para investimentos e parcerias com países africanos: “Estou confiante de que este fórum será um catalisador para parcerias frutíferas e que juntos construiremos um legado de sucesso e desenvolvimento.”🇬🇼🇰🇷

Por   Presidência da República da Guiné-Bissau /
Radio Voz Do Povo