quarta-feira, 4 de maio de 2022

Posse do Comissário do Governo para EAGB ...0️⃣4️⃣ 0️⃣5️⃣ 2️⃣2️⃣✔

 Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

EAGB - O Primeiro-Ministro conferiu posse hoje ao Senhor Mamadu Baldé, para as funções de Comissário do Governo para a Empresa de Electricidade e Águas da Guiné-Bissau  - EAGB.

Mamadu Baldé, um quadro com vasta experiência em gestão empresarial, vai agora pilotar uma equipa que tem sobre os seus ombros a imperiosa e inadiável missão de sanear definitivamente os passivos da EAGB, e incrementar modelos de gestão financeira que torne a empresa rentável, auto-suficiente, eficiente e funcional, dando assim respostas aos problemas atuais e contribuir com soluções consensuais em torno de vários interesses.

Esta aposta num quadro sénior, de experiência comprovada, vem reforçar o compromisso do Governo com a melhoria de qualidade de serviço que a empresa presta a população.

Presenciaram a tomada de posse do Comissário, para além do Chefe do Executivo, o Ministro de Estado da Energia, Ministro das Finanças, Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares, Secretário de Estado do Tesouro, Diretor Geral da EAGB, e altos funcionários ligados ao setor da energia.

Uma viatura atingiu mortalmente uma criança de aparentemente entre 9 a 11 anos contra o muro de IBAP e deixou o pai com pernas fruturadas.

A família estava à caminho da escola da criança, e na altura o pai assegurava-a aguardando transporte. Foi dali que foram surpreendidos e atingidos brutalmente, o que provocou a morte desta criança.  Segundo informações, o motorista fugiu do local de crime.

Mas dentro da viatura foram encontradas algumas bebidas alcoólicas.👇

Fotos partilhadas

 Rádio Jovem Bissau

Presidente do Senegal diz que redes sociais são um cancro das sociedades modernas

 John Thys, Pool Photo via AP

Sicnoticias.pt 4 Maio, 2022 

Macky Sall argumenta que a regulamentação das redes sociais é necessária por “razões de segurança nacional”.

O Presidente do Senegal, Macky Sall, declarou na terça-feira que as redes sociais se tornaram “um verdadeiro cancro das sociedades modernas” e apelou à sua regulamentação através de uma lei, noticiaram hoje os meios de comunicação locais.

“O próprio Estado empreendeu uma reforma, mas quisemos esperar pelas conclusões [dos assessores de imprensa] para integrar tudo numa lei que terá de ser aprovada para regular as redes sociais e a internet de uma forma séria”, disse Sall durante a cerimónia tradicional de entrega dos cadernos de reclamações dos trabalhadores ao Presidente senegalês.

Argumentou que a regulamentação das redes sociais é necessária por “razões de segurança nacional”, mas também por “respeito pela harmonia nacional” e “pela dignidade do povo”, referindo-se aos insultos “gratuitos” que são feitos através deste canal “sob anonimato”.

“Nenhuma sociedade organizada pode aceitar o que está a acontecer aqui hoje [no Senegal] “, acrescentou.

Coincidindo com o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, Sall, que na sua conta do Twitter prestou homenagem aos jornalistas que promovem a liberdade de expressão, advertiu que 29 jornais e 450 portais de notícias num “pequeno país como o Senegal” é “simplesmente anarquia”, argumentando que ninguém tem tempo para os ler a todos.

As observações do Presidente surgem quando se aproximam as próximas eleições legislativas, marcadas para julho, e as eleições presidenciais de 2024, após a realização de eleições locais em janeiro último, há muito aguardadas após sucessivos adiamentos desde 2019.

O Senegal é conhecido pela sua estabilidade política e alternância democrática e é o único país da África ocidental que não sofreu um golpe de Estado. Segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras, “a consolidação democrática do país e as leis em vigor garantem a liberdade de imprensa”, mas “o pluralismo dos media senegaleses é contrariado pela predominância da política no tratamento da informação, especialmente nos jornais.

Hospital Nacional Simão Mendes, recebeu hoje 04 de maio, um pacote de donativos da Fundação ROUND TABLE de Italia e do Governo da República do Niger, foi recebido pelo Diretor Dr. Sílvio Coelho na presença do Ministro da Saúde, Dionísio Cumba.

Hospital Nacional Simão Mendes

Os materiais serão para ajudar na melhoria de atendimento aos utentes. 

 Constam: 10 frigoríficos,   1 máquina de mamografia,  5 concentradores,  5 electrocadiografos

Entre outros... 

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ONU: Insegurança alimentar grave aumenta em todo o mundo em 2021

© Reuters

Por LUSA  04/05/22 

A insegurança alimentar atingia quase 200 milhões de pessoas em todo o mundo em 2021, mais quase 40 milhões do que no ano anterior, devido a conflitos e crises climáticas e económicas, avançou hoje a ONU.

De acordo com um relatório hoje publicado pelas Nações Unidas, no ano passado, 193 milhões de pessoas em 53 países estavam em situação de insegurança alimentar aguda, ou seja, precisavam de assistência urgente para sobreviver.

A classificação engloba os níveis entre 3 e 5 da escala internacional de segurança alimentar: "crise", "emergência" e "desastre".

O número de pessoas nesta situação tem aumentado todos os anos desde 2016, quando este relatório passou a ser publicado anualmente pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o Programa Alimentar Mundial e a União Europeia.

Como sublinha a ONU no documento, o relatório de 2021 não leva em conta a guerra na Ucrânia, que teve início em 24 de fevereiro deste ano e promete agravar as fragilidades de países altamente dependentes das exportações russas e ucranianas de cereais e fertilizantes, como por exemplo a Somália.

As projeções para 2022, que nesta fase incluem apenas 42 dos 53 países em causa, estimam que entre 179 e 181,1 milhões de pessoas poderão sofrer de insegurança alimentar aguda.

"A guerra já mostrou a natureza interligada e a fragilidade dos sistemas alimentares", sublinha a FAO, avisando que "as perspetivas para o futuro não são boas".

"Se não se fizer alguma coisa para apoiar as áreas rurais, a magnitude dos danos ligados à fome e à deterioração dos padrões de vida serão dramáticos. É necessário uma ação humanitária urgente em grande escala", refere a organização.

O aumento registado em 2021 de pessoas que não sabem se vão ter alimentos no seu futuro próximo decorre de uma "combinação tóxica de conflitos, eventos climáticos extremos e choques económicos", explica a FAO no relatório.

Os conflitos são a causa das dificuldades de sobrevivência alimentar para 139 milhões de pessoas, principalmente em países que passam por crises políticas e humanitárias como a República Democrática do Congo (RDC), a Etiópia, o Afeganistão ou o Iémen, os mais afetados.

As dificuldades económicas ligadas à pandemia de covid-19 foram, em 2021, menos graves do que em 2020, mas constituíram a principal causa de fome aguda para 30,2 milhões de pessoas em todo o mundo.

A ONU ressalva, no entanto, que os números também aumentaram porque a organização ampliou a cobertura geográfica do seu estudo, passando a incluir novos Estados como a RDCongo.

De acordo com a FAO, seriam necessários cerca de 1,4 mil milhões de euros de ajuda financeira imediata para aproveitar a época de plantio de sementes que decorre com vista a aumentar a produção em regiões de risco.

O tema vai estar em debate numa reunião que a FAO convocou para hoje para discutir possíveis ações de combate à insegurança alimentar no mundo.

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A organização humanitária Médicos do Mundo alertou hoje para o "número preocupante" de casos de transtornos mentais causados pela guerra na Ucrânia, especialmente entre os deslocados e refugiados, e para a dificuldade em fornecer a ajuda necessária.

Segundo a estrutura, a população mais vulnerável encontra-se entre os deslocados, já que, apesar de terem fugido para zonas mais seguras, "o choque de abandonar as suas vidas e começar do zero sem recursos é muito difícil de assimilar".

Estas pessoas "vivem com incertezas, com ambiguidade e sem saber como consertar as suas vidas. É muito difícil adaptarem-se a uma nova vida, porque tudo está arruinado", referiu a Médicos do Mundo.

A organização não-governamental (ONG) apontou ainda que um dos principais entraves para conseguir realizar tratamentos psicológicos adequados são os próprios ucranianos já que não estão familiarizados com a cultura de fazer terapia...Ler Mais

Como os astros influenciam nossa vida? Veja o que é ciência ou não

A observação dos céus foi determinante para as civilizações humanas, argumenta físico Marcelo Girardi Schappo

 Paula Adamo Idoeta  Da BBC News Brasil em Londres 3 maio 2022

Desde a composição do corpo humano até a construção de grandes civilizações, devemos nossa existência e nossa evolução às estrelas e à observação do céu. Os astros, então, têm uma influência enorme na nossa vida.

Curiosamente, porém, é comum que as pessoas atribuam à posição de planetas, Lua e estrelas outros "poderes" que, do ponto de vista científico, eles não têm - como moldar nossa personalidade ou comportamento.

Quem explica isso é Marcelo Girardi Schappo, doutor em Física Atômica e Molecular, professor do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e autor de Astronomia - Os astros, a ciência, a vida cotidiana (ed. Contexto), livro recém-lançado que aborda a importância dos céus no nosso dia-a-dia.

Em entrevista à BBC News Brasil, Schappo explica quatro influências determinantes dos astros na existência humana, e duas que, apesar de bastante populares, não têm respaldo científico.

Somos 'poeira das estrelas'

A maioria dos elementos que compõem o corpo humano foi formada em estrelas, ao longo de bilhões de anos.

Estamos falando de elementos como carbono, oxigênio, enxofre, magnésio e a maior parte dos nomes que vemos na tabela periódica, existentes em estrelas que viveram bilhões de anos atrás e foram continuamente explodindo e se reconstituindo.

Nesse processo, explica Schappo, as estrelas formaram uma "nuvem inicial", que deu origem ao Sol - a principal estrela do nosso Sistema Solar -, aos planetas como a Terra e à combinação de elementos que permitiu que gases, minerais, água e a vida surgissem e evoluíssem por aqui.

Formação de estrela, em foto de 2017 da Agência Espacial Europeia; é de uma 'nuvem inicial' de estrelas que vieram alguns dos principais elementos que compõem a vida na Terra

É um processo que se estende por cerca de 13 bilhões de anos e que permitiu a riqueza de elementos químicos da Terra.

Por isso, estudiosos de astronomia costumam dizer que nós, seres vivos, somos feitos de "poeira das estrelas".

As estrelas, explica Schappo, "fazem um processo de fusão nuclear e vão juntando esses elementos pequenos, que viram elementos mais pesados. Esses tijolinhos (elementos) fundamentais à nossa vida aqui vieram do interior de estrelas, que explodiram ou expandiram as suas camadas externas e enriqueceram quimicamente o ambiente interestelar. É esse material que vai acabar se aglomerando e dar origem a novas estrelas, planetas e novos sistemas onde eventualmente a vida pode florescer."

Construção das civilizações

Para além da base fundamental da vida, foi graças aos céus - mais especificamente, à capacidade de nossos antepassados em observar os céus - que pudemos construir as civilizações humanas, afirma Schappo.

Ele se refere especificamente às estações do ano.

As diferentes estações existem - e se opõem nos hemisférios Norte e Sul - por causa da inclinação da Terra em relação ao Sol, enquanto dá a volta em torno do Sol.

Como a Terra é inclinada em seu eixo, os raios solares incidem de forma diferente em diferentes partes do mundo, a depender do momento do ano - assim, a energia do Sol incide com mais intensidade nos meses de verão e menos intensidade nos de inverno.

Muito antes de adquirirem esse conhecimento científico, nossos antepassados aprenderam sobre os padrões climáticos observando o céu. Há constelações de estrelas que só aparecem no céu noturno nos meses de verão, enquanto outras são visíveis no inverno, detalha Schappo. Várias civilizações também identificaram as datas de solstícios e equinócios (dias com mais ou menos luz diurna no ano), o que lhes permitiu identificar a troca de estações.

Com esses padrões astronômicos, foi possível se antecipar a períodos de secas ou chuvas, e perceber os melhores momentos de plantar e colher.

"Se antever a isso ajudou na transição de um sistema nômade para um sedentário", em que sociedades puderam se desenvolver e prosperar, argumenta o físico. "É obrigatório conhecer esse ambiente e esses padrões da Terra."

Agricultura no período neolítico; foi pela identificação de padrões astronômicos e as estações do ano que os seres humanos começaram a estabelecer suas civilizações

Por isso, ele argumenta que entender astronomia foi uma "questão de sobrevivência".

Esse conhecimento evoluiu para o calendário - o Gregoriano, que vigora atualmente, foi criado há 440 anos para acompanhar os pouco mais de 365 dias que a Terra demora para dar sua volta em torno do Sol.

Agora que a humanidade está diante de mudanças nos padrões climáticos da Terra por conta do aquecimento global, Marcelo Schappo argumenta que o conhecimento astronômico também será fundamental - por conta de sua capacidade de analisar os padrões do Sol e a forma como a nossa atmosfera absorve sua energia.

Das navegações ao GPS

Além de ensinar nossos antepassados a entender os ciclos climáticos, a observação dos céus foi crucial em outro ponto importante na história humana: as navegações.

"Muitas navegações e métodos de navegação importantes na história foram guiados pelas estrelas", afirma Schappo.

Uma das estrelas da constelação do Cruzeiro do Sul, por exemplo, "aponta quase no polo Sul celeste - é um bom indicativo de onde está o sul, e a partir daí sabe onde estão os outros pontos cardeais", explica o físico.

No hemisfério Norte, a Estrela Polar, na constelação da Ursa Menor, é usada como indicativo do norte.

Hoje, a nossa navegação via satélite também se apoia no conhecimento astronômico - tanto no envio de satélites ao espaço quanto na utilização desses satélites para você definir, no GPS do celular, o trajeto que vai fazer de casa para o trabalho.

"O sistema do GPS funciona com vários satélites, colocados em órbita da Terra", explica Schappo.

"Quando quero usar meu celular para saber minha posição no planeta, o que ele (aparelho) faz é trocar informações com esses satélites - e o sinal leva um tempo para sair do celular, chegar no satélite e retornar. É com essa diferença de tempo de sinal que ele troca com pelo menos dois ou três satélites que ele calcula exatamente a posição em que você está no planeta em latitude, longitude e altitude. Portanto, é uma superferramenta para navegação aérea, marítima e exploração terrestre."

GPS, que usamos para navegação pessoal, também se apoia no conhecimento astronômico

Ciclos biológicos

Nossos ciclos biológicos também são obviamente ligados ao Sol: temos mais sono nos períodos em que não estamos expostos à luz do Sol, e mais disposição durante o período diurno, por exemplo.

As plantas também dependem da exposição ao Sol para fazer fotossíntese.

"Existem ciclos nos seres vivos, e a biologia estuda como o indivíduo muda conforme a época do ano ou do mês, o que pode ter a ver com a mudança na iluminação, com a variação entre o dia e a noite", afirma Schappo.

No entanto, essa influência biológica ligada a variações na exposição à luz do Sol não pode ser confundida com a influência comportamental geralmente atribuída aos astros, afirma Schappo. "Isso não tem nada a ver com (a suposição de que) 'a Lua influencia o meu estado emocional'. Aí a gente começa a transitar por uma zona pseudocientífica", diz ele.

É desses mitos que falaremos agora.

Não é ciência: Astrologia

'Quando você vai fazer um mapa astral, ler um horóscopo, ou acha que está agitado por causa da lua cheia, que tem que cortar o cabelo em tal lua, ou que bebê vai nascer na virada da lua, isso não é baseado em evidências", explica o físico.

"Ou seja, que não pode ser corroborado. A gente acredita nas afirmações de (Albert) Einstein sobre a relatividade porque é (uma teoria) muito corroborada. Já quanto a mapa astral, cabelo, nascimento dos bebês - isso já foi testado por experimentos científicos que mostram que essas afirmações não têm fundamento. Por isso, chamamos de pseudociência - é algo que fala de planetas, usa dados astronômicos reais, mas leva a conclusões que não têm fundamento. Parece ciência mas não é."

Embora tenha grande apelo, astrologia não tem embasamento científico

Um dos experimentos que testaram cientificamente a astrologia foi descrito pela astrofísica Sabrina Stierwalt no podcast Everyday Einstein.

No experimento, publicado no periódico Nature, foi conduzido um teste duplo-cego para averiguar se mapas astrais poderiam descrever nossa personalidade com precisão. O físico Shawn Carlson pediu a 30 astrólogos que revisassem o mapa astral de 116 pessoas que não conheciam pessoalmente.

Carlson deu aos astrólogos três descrições para cada uma das 116 pessoas: uma descrição correta e duas descrições erradas (ou melhor, que descreviam outras pessoas que não aquelas). E pediu aos astrólogos que identificassem qual das três era a descrição correta, segundo o mapa astral.

O resultado é que os astrólogos do experimento fizeram a identificação correta em um terço dos casos. "Se você recebesse três descrições de personalidade, (também) teria uma entre três chances de selecionar a correta", diz Stierwalt. Portanto, conclui ela, os astrólogos do estudo não se saíram melhor do que se tivessem escolhido os perfis ao acaso.

"A astrologia também não é capaz de oferecer um mecanismo que explique como ela poderia funcionar. Qual é exatamente a conexão entre as estrelas sobre a sua cabeça quando você nasceu e se você deve ou não tomar grandes decisões durante o verão?", questiona a cientista.

Muitos entusiastas da astrologia, por sua vez, argumentam que as descrições de personalidade ligadas ao zodíaco fazem sentido para si e acham reconfortante acompanhar seu horóscopo. O importante aqui é destacar que não há nenhum embasamento científico nele.

Não é ciência: influência da Lua

E quanto à influência da Lua na nossa vida - desde nosso comportamento até corte de cabelo e nascimento de bebês? Mais um mito, argumenta Marcelo Schappo.

A princípio, argumentar que a Lua nos influencia diretamente pode até soar factível. Afinal, a Lua influencia diretamente as marés dos oceanos da Terra. Se nosso corpo é composto majoritariamente de água, por que não seria igualmente influenciado pela Lua?

Força gravitacional da Lua afeta marés porque oceanos formam um enorme corpo de água; não é caso do corpo humano

Para rebater, isso é preciso entender como funciona a gravidade.

Estamos falando de uma força que interage entre dois corpos com massa. Quaisquer corpos. Mas a força da gravidade é mais forte quanto maior for a massa dos corpos, e quanto menor for a distância entre eles.

"Seguindo esse raciocínio, uma pessoa atrai uma cadeira em uma sala vazia? Sim! Mas a força de atração desse par é muito pequena, pois as massas da pessoa e da cadeira são pequenas, de modo que elas não geram efeitos práticos significativos", escreve Schappo.

No caso da Lua e das marés, a influência gravitacional é grande porque os oceanos formam uma massa gigantesca em nosso planeta.

Já nossos corpos são muito pequeninos em comparação, e a Lua está muito distante de nós para exercer um efeito gravitacional significativo, diz o físico.

"Tanto que uma piscina olímpica, que tem muito mais água que o nosso corpo, não tem maré", detalha. "Então, na vida cotidiana, o que vai influenciar o comportamento do meu corpo é a gravidade da Terra."

RÚSSIA/UCRÂNIA: "A NATO nunca foi tão forte", diz chefe das Forças Armadas britânicas

© Reuters

Notícias ao Minuto  04/05/22 

O almirante considerou ainda que a estratégia militar russa tem "falhas de inteligência perturbadoras".

O chefe das Forças Armadas do Reino Unido defendeu, na terça-feira, que o presidente russo, Vladimir Putin, está cada vez mais isolado e teceu duras críticas à campanha militar.

"As tomadas de decisão [do Kremlin] raramente têm melhorias e têm vindo a piorar", disse Tony Radakin, durante uma conferência organizada pelo Wall Street Journal.

O responsável considerou que a estratégia russa tinha ainda "falhas de inteligência perturbadoras" e que era "incrivelmente arrogante".

"Qualquer que seja a sua jogada final, é drasticamente diferente da sua jogada inicial", afirmou o almirante, em Londres, acrescentando que as tropas russas esperavam invadir a Ucrânia e controlara as cidades num mês. "A campanha começou com a ambição de controlar toda a Ucrânia, afastar a NATO e demonstrar o poder e autoridade da Rússia", acrescentou.

"Tudo isso falhou, a NATO nunca foi tão forte", apontou Radakin, afirmando que a ideia de que a Ucrânia poderia "de alguma forma guiar-se pela Rússia parece agora absurda".


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Soldados percorrem as ruas vazias e repletas de destroços, enquanto mostram os edifícios destruídos pelos bombardeamentos russos.

A siderúrgica de Azovstal, na cidade portuária de Mariupol, transformou-se, em dois meses, num local deserto, marcado pelos destroços e pelos ‘esqueletos’ de edifícios, como consequência dos constantes bombardeamentos das forças russas. As imagens que o comprovam foram partilhadas esta quarta-feira, pelo meio de comunicação bielorrusso Nexta.

No vídeo, soldados percorrem as ruas vazias e repletas de destroços, enquanto mostram os edifícios danificados pelos bombardeamentos russos...Ler Mais


A Rússia denunciou hoje a existência de "mercenários israelitas" a lutar na Ucrânia ao lado do batalhão Azov, que Moscovo classifica como uma unidade "nazi".

"Vou dizer algo que os políticos israelitas provavelmente não querem ouvir, mas talvez lhes interesse. Na Ucrânia, mercenários israelitas estão ao lado de militantes do [batalhão] Azov", declarou hoje a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, numa entrevista à rádio Sputnik.

Fundado em 2014 por ativistas de extrema-direita antes de ser integrado às forças regulares, o batalhão ucraniano Azov estabeleceu-se como um dos mais ferozes oponentes às forças russas que travam uma ofensiva militar contra a Ucrânia desde 24 de fevereiro...Ler Mais


JAPÃO: População infantil do Japão cai para novo mínimo histórico

 © Lusa

Por LUSA  04/05/22 

A população infantil do Japão caiu para um novo mínimo, testemunha do envelhecimento demográfico no país e uma previsão sombria para o sistema público de pensões, de acordo com dados governamentais hoje divulgados.

O número de crianças com menos de 15 anos a viver no Japão em 01 de abril, quando começou o novo ano fiscal, era de 14,65 milhões, menos 250 mil do que no ano anterior e o número mais baixo desde que tais dados começaram a ser registados em 1950, indicou um relatório do Ministério do Interior japonês, divulgado na véspera do Dia da Criança, feriado no país.

O número de rapazes é de 7,51 milhões e o de raparigas é de 7,15 milhões.

O rácio de crianças para a população total também caiu para um mínimo histórico de 11,7%, um décimo abaixo do ano anterior, num declínio que se regista há 41 anos consecutivos.

O Japão tem a mais baixa proporção de crianças deste tipo entre os 35 países do mundo com mais de 40 milhões de pessoas, depois de Itália (12,9%) e Coreia do Sul (11,9%), de acordo com as estatísticas da ONU.

Por faixa etária, o número de crianças entre os 12 e 14 anos foi de 3,23 milhões, em comparação com 2,51 milhões de crianças com menos de 2 anos, refletindo a tendência de declínio nos nascimentos.

Em 01 de outubro passado, todas as 47 prefeituras do Japão tinham sofrido um declínio na população infantil em relação ao ano anterior, pela primeira vez desde 1999.

A província de Okinawa, no sudoeste do arquipélago, tem a maior proporção de crianças, com 16,5%, enquanto a província de Akita, no norte, tem a mais baixa, com 9,5%.

A população infantil do Japão atingiu um pico de 29,89 milhões em 1954. O número recuperou brevemente no início dos anos de 1970, mas tem vindo a diminuir de forma constante desde 1982.


Bissau acolhe 1° Fórum Internacional sobre A FORÇA DO PODER LOCAL sob o tema “um território, coeso, competitivo, sustentável, conectado e colaborativo”.


Veja Também:

O encontro foi organizado pela Câmara Municipal de Bissau com o objectivo de fortalecer investimentos inovadores, em capitais e tecnologias sociais , na Cidade de Bissau como principal polo de desenvolvimento da República da Guiné-Bissau.

Na sua intervenção, a Chefe da Diplomacia reiterou o compromisso do Presidente da República, na dinamização da agenda da descentralização administrativa na Guiné-Bissau.


Notícias da Guiné-Bissau: Atualidade Nacional 3-5-22 ...RTP África Repórter África

Comissão Europeia propõe "proibição total a todo o petróleo russo"

 Ursula von der Leyen

Cnnportugal.iol.pt

Proibição tem um período transitório de seis meses, no caso do crude, e até ao fim de 2022 no caso dos produtos refinados

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou esta quarta-feira que a União Europeia vai banir todo o petróleo russo até ao fim do ano de "forma ordeira, progressiva e planeada" de forma a garantir "que os parceiros europeus consigam encontrar alternativas". A medida foi apresentada num novo pacote de sanções, divulgado num discurso no Parlamento Europeu de Estrasburgo. 

“Iremos eliminar gradualmente o fornecimento russo de petróleo bruto no prazo de seis meses, e de produtos refinados até ao final do ano. Assim, maximizamos a pressão sobre a Rússia, ao mesmo tempo que minimizamos os danos colaterais para nós e para os nossos parceiros em todo o mundo”, disse a presidente da Comissão.

"Sejamos claros: não será fácil. Mas nós simplesmente temos que trabalhar nisto", frisou von der Leyen

O plano terá ainda de ser aprovado pelos 27 estados-membros mas alguns países, como a Eslováquia e a Hungria, já indicaram que vão exigir um período transitório mais longo. Em causa está a dependência destes dois países ao petróleo russo.

Novo pacote de sanções exclui Sberbank do SWIFT

Na mesma publicação, a responsável adiantou também que este novo pacote de sanções prevê excluir o maior banco russo, o Sberbank, entre outros, do sistema SWIFT.

Também as três maiores emissoras televisivas estatais da Rússia vão ser banidas na Europa, já que estas “servem para amplificar as mentiras e a propaganda de Putin”. 

Além disso, o sexto pacote de sanções da UE inclui uma lista dos oficiais militares de alta patente e outros indivíduos acusados de cometer crimes de guerra em Bucha e os responsáveis pelo cerco de Mariupol.

"Putin deve pagar um preço, um preço alto pela sua agressão brutal", reiterou von der Leyen. "É o direito internacional que conta e não o direito de poder."

terça-feira, 3 de maio de 2022

Guiné-Bissau: Menina de 16 anos está desaparecida há cinco dias em bairro internacional "manel de agua baixada"

 Aminata camará, 16 anos
Morada - bairro internacional "manel de agua baixada"

Qualquer informação ligue: 955506402 


4 de maio de 2022 - OBS: Ja foi encontrada ontem à noite ... saudável e seguro!...

GUERRA NA UCRÂNIA: “Putin tem de ser julgado e enforcado. Mas apenas de acordo com a lei”, disse Volobuyev ao jornal britânico The Telegraph.

© Reprodução/Twitter

Notícias ao Minuto  03/05/22 

 Ucrânia: Vice do Gazprombank diz que Putin "deve ser julgado e enforcado"

Igor Volobuyev, nascido na Ucrânia, decidiu juntar-se às tropas ucranianas após receber apelos de várias pessoas que precisavam de "ser salvas" dos russos.

Igor Volobuyev - o vice-presidente do maior banco privado russo, Gazprombank, detido pela Gazprom, que decidiu abandonar a Rússia dias após Moscovo invadir a Ucrânia - afirmou que o presidente russo, Vladimir Putin, “tem de ser julgado e enforcado” pelos crimes cometidos no país vizinho.

“Putin tem de ser julgado e enforcado. Mas apenas de acordo com a lei”, disse Volobuyev ao jornal britânico The Telegraph.

Sobre ter decidido abandonar a Rússia e, na semana passada, ter aparecido em Kyiv para lutar com as tropas ucranianas, o vice-presidente do Gazprombank explica que assistiu à evolução da “operação militar especial” na Ucrânia e que recebeu apelos de várias pessoas que precisavam de ser “salvas das tropas russas”.

“Estava agarrado ao meu telemóvel. Senti como se estivesse sentado num cinema confortável a assistir a um filme de terror”, confessou ao The Telegraph. “É um sentimento miserável quando as pessoas te ligam e dizem: ‘Os russos estão a matar-nos. Trabalhas no Gazprombank. És uma pessoa importante. Podes fazer algo para parar isto?’”, acrescentou.

Volobuyev nasceu na cidade ucraniana de Okhtyrka e afirmou que “não podia ver do lado de fora o que a Rússia estava a fazer” com a sua cidade natal. “Os russos estavam a matar o meu pai, os meus conhecidos e amigos próximos. O meu pai morou num bunker frio durante um mês. Pessoas que eu conhecia desde a infância disseram-me que tinham vergonha de mim”, contou. 

“Durante oito anos eu estive nessa turbulência interna: não trabalhei apenas na Rússia, mas trabalhei para a Gazprom. Trabalhei para o Estado russo”, acrescentou.

Apesar de ter família na Rússia, a invasão da Ucrânia, a 24 de fevereiro, intensificou a sua vontade de voltar ao país natal. “Eu não poderia viver assim durante muito mais tempo: tive de escolher entre a minha família e a minha pátria, e escolhi a minha pátria”, disse Volobuyev.

Foi então que rumou até à fronteira da Rússia com a Ucrânia, estacionou o seu carro e decidiu percorrer os 48 quilómetros até Okhtyrka a pé. No entanto, foi avisado de que poderia ser abatido por guardas da fronteira ou por um bombardeamento russo. Mudou de planos e comprou um bilhete de avião para Riga, na Letónia, através de Istambul. Consigo levou apenas uma mala e oito mil dólares [cerca de 7,6 milhões de euros], o máximo permitido para viajar entre fronteiras. 

Entrar na Ucrânia, conta Volobuyev, “foi tão difícil quanto voar para a lua” e agora vive apenas com o dinheiro que levou consigo, uma vez que é uma das centenas de pessoas russas visadas pelas sanções do Ocidente e não tem acesso às suas contas na Rússia.

Ao 69.º dia de guerra na Ucrânia, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos deu conta de que mais de três mil civis morreram, mas alerta que o número real pode ser muito maior.

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Deputados ucranianos fizeram hoje múltiplos convites aos homólogos portugueses para visitarem a Ucrânia e verem presencialmente a destruição e crimes cometidos pelas forças russas, e reforçaram os pedidos de sanções, apoio militar e no processo de adesão à UE.

Os convites repetiram-se nas intervenções, por videoconferência, na primeira reunião conjunta das comissões de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas e dos Assuntos Europeus com a Comissão de Integração da Ucrânia na União Europeia (UE), do Parlamento ucraniano.

Numa sessão de quase uma hora e meia, os deputados portugueses condenaram, de novo, a agressão russa à Ucrânia e concordaram que o pedido de adesão à UE deve ser visto tendo em conta "o momento e as circunstâncias excecionais", para que não demore anos...Ler Mais

Luta política na Guiné-Bissau tem prejudicado jornalistas

© Lusa

Por LUSA  03/05/22 

A luta política na Guiné-Bissau tem prejudicado os jornalistas, que têm medo de fazer o seu trabalho para evitarem retaliações ou serem despedidos, disse hoje a presidente do Sindicato de Jornalistas e dos Técnicos da Comunicação Social guineense.

"Hoje, na Guiné-Bissau, jornalistas ou profissionais da comunicação social sentem medo de fazer um trabalho jornalístico dentro dos padrões recomendados por medo de serem retaliados, despedidos ou retirados de algum grupo de jornalistas que podem beneficiar de algo", afirmou Indira Baldé.

A presidente do sindicato falava na cerimónia para assinalar o Dia da Liberdade de Imprensa, que decorreu numa unidade hoteleira em Bissau.

"Os profissionais da comunicação social que tentam fazer o trabalho dentro das regras são vistos como inimigos do poder", disse Indira Baldé, salientando que chegam a ser rotulados como "este não é nosso" ou "é contra nós".

Sublinhando que a luta política "tem prejudicado fortemente a classe jornalística", a presidente do Sindicato de Jornalistas destacou que houve um aumento do "jornalista militante", que tem tirado credibilidade à profissão.

"Sejamos profissionais comprometidos com o país e não com indivíduos ou grupos, com a lei da imprensa, código de ética e deontologia profissional e o estatuto de jornalista", apelou Indirá Baldé aos profissionais da comunicação social.

No seu discurso, a presidente do Sindicato de Jornalistas guineense pediu também ao Governo para criar condições para o livre exercício da profissão no país e aos deputados guineenses que legislem a favor da proteção e segurança dos jornalistas.

"Que a agressão aos profissionais da comunicação social seja considerada crime e punida por lei", afirmou, pedindo igualmente à sociedade guineense que acompanhe os jornalistas na luta pela liberdade de imprensa e expressão.

Segundo a 20.º edição do 'ranking' mundial da liberdade de imprensa da organização Repórteres Sem Fronteiras, a Guiné-Bissau subiu do 95.º para o 92.º e continua a registar um ambiente difícil para o jornalismo, com uma "marcada deterioração da segurança para jornalistas, a par de pressões políticas e económicas".

"Os jornalistas têm de lidar com uma instabilidade política crónica, como se viu novamente com a tentativa de golpe de fevereiro de 2022. A pressão é constante", escrevem os analistas da RSF.

No relatório alerta-se ainda que os jornalistas e os 'media' são regularmente alvo de ataques físicos, como os ataques armados à rádio Capital FM e à casa de um dos seus jornalistas em fevereiro deste ano.

How NASA Drives The $144 Million Vehicle That Transports Rocket Ships | What It Takes

Before a rocket can blast off into space, it must travel 4.2 miles from the Vehicle Assembly Building to the launchpad in Cape Canaveral, Florida. 
That's where NASA's crawler-transporters come in. They're the largest self-powered vehicles on the planet, and they're designed to transport rockets to the launchpad. 
We got an inside look at how NASA's preparing and operating the crawler for the 16-million-pound mobile launcher and Space Launch System, NASA's largest and heaviest rocket to date.

Yes... Definitely the wrong bean...


INSPEÇÃO REVELA QUE TEM UM REGISTO “NEGRO” DE CERCA DE DOIS MIL AUTOMÓVEIS

JORNAL ODEMOCRATA  03/05/2022

[ENTREVISTA_abril_2022] O Centro de Inspeção de Automóveis da Guiné-Bissau (CIAGB) disse ter inspecionado a nível nacional, mil e seiscentos e cinquenta automóveis, desde pesados, ligeiros e atrelados em comparação ao ano anterior, tendo considerado “negro” e “muito fraco” este registo. Ou seja, o número de automóveis inspecionados no último trimestre na Guiné-Bissau “ é uma gota de água no oceano”

Em entrevista ao jornal O Democrata para falar de, entre outros assuntos, da situação da inspeção na Guiné-Bissau, o diretor técnico da CIAGB, Lourenço Luís Mendes Punguram, responsabilizou a polícia de trânsito e a direção-geral de viação, duas entidades fiscalizadoras das vias públicas, pelo fracasso.

“Não tem havido intervenção rigorosa das duas entidades fiscalizadoras das vias públicas, a polícia de trânsito e a direção-geral de viação, porque é da sua exclusiva competência exigir a inspeção de automóveis na via pública”, disse.

Segundo dados avançados ao seminário guineense pelo diretor técnico do CIAGB, o Centro de Inspeção Automóvel da Guiné-Bissau (CIAGB) inspecionou, a nível nacional, mil e seiscentos e cinquenta automóveis, desde pesados, ligeiros e atrelados em comparação ao ano anterior. O nosso entrevistado considera esse número muito fraco.

Por exemplo, em janeiro deste ano foram inspecionados no total 604 automóveis, dos quais 149 eram pesados (toca-tocas, transportes mistos) e 455 ligeiros, cujo número máximo de passageiros não ultrapassa nove. Desse número, 306 viaturas não apresentaram condições técnicas para circular, 290 carros reprovados e 38 viaturas reinspeccionadas.

Até final de fevereiro, o Centro de Inspeção Automóvel da Guiné-Bissau examinou um total 498 carros, dos quais 124 pesados, 371 ligeiros e 3 atrelados (veículos longos).

Dados indicam que desses números, 282 carros foram aprovados, 209 reprovados e 25 viaturas reinspeccionadas. No mês de março, o número de carros inspecionados foi no total 548, dos quais 135 pesados, 385 ligeiros e 8 atrelados. O mês de março teve um registo de 302 viaturas aprovadas, 237 não foram aprovadas e 24 reinspeccionadas.

Perante estes fatos, Lourenço Luís Mendes Punguram mostrou-se preocupado com o número de acidentes de viação que o país tem registado, sendo alguns deles derivados de falta de inspeção.

“A inspeção para carros particulares tem a validade de um ano, se aprovado, para carros de transporte público e veículos longos a inspeção tem a duração de seis meses”, disse, alertando que, se esses prazos não são respeitados será difícil evitar acidentes de viação derivados de falta de inspeção.

“TEMOS REGISTO NEGRO DE VIATURAS A CIRCULAREM NAS VIAS PÚBLICAS SEM INSPEÇÃO”

O diretor técnico do CIAGB disse que a sua instituição tem um registo “negro” de viaturas a circularem nas vias públicas sem inspeção ou cuja validade venceu.

“A maioria de carros inspecionados no primeiro trimestre deste ano são as viaturas que foram despachadas recentemente e alguns carros são das instituições públicas e privadas com a validade da inspeção já vencida”, salientou, para de seguida revelar que grosso número de automóveis na via pública não reúne as mínimas condições para circular, porque “quem deve confirmar e autorizar a circulação de viaturas é a inspeção e esses carros não procuraram os serviços da inspeção”, frisou.

Para Lourenço Luís Mendes Punguram, tendo em conta as más condições das estradas do país, é fundamental que esses carros, sobretudo os dos transportes públicos, vão à inspeção de três em três meses, para confirmar se os carros recebem a manutenção adequada ou não.

“Os proprietários de carros só fazem a manutenção quando estão prestes a fazer a inspeção. Ou seja, só fazem a manutenção sob pressão da polícia. A falta de manutenção de carros coloca em risco a vida de todos na via pública”, afirmou.

De acordo com Punguram, as causas de acidentes de viação decorrem de dois fatores: causa humana e causa técnica, por isso defendeu que é importante que cada motorista examine o seu carro antes de sair, sobretudo analisar o sistema de travagem, da direção e os pneus, porque “constituem elementos fundamentais para a boa saúde de automóveis”.

Lourenço Luís Mendes Punguram informou que a inspeção inclui também as regiões, e carros que circulam nas regiões são velhos.

“A cidade de Bissau é o centro de abastecimento e a maioria dos carros das regiões fazem ligação entre regiões e a capital e procuram os serviços de inspeção em Bissau. Só um número reduzido circula localmente.

MAIORIA DAS VIATURAS QUE ENTRAM NO TERRITÓRIO NACIONAL TÊM MAIS DE VINTE ANOS DE VIDA

O técnico da CIAGB admitiu, na mesma entrevista, que a maior parte de viaturas que entram no território nacional têm mais de 20 anos de vida nos países de fabrico. Neste particular, fez lembrar que a constituição da República da Guiné-Bissau e a legislação da União Económica Monetária Oeste Africana (UEMOA) determinam que viaturas com mais de 20 anos de vida nos seus países fabrico não devem entrar em nenhum dos países que fazem parte da UEMOA.

“Mas infelizmente a Guiné-Bissau não está a cumprir essa diretiva. Em 2005/2006, altura em que essa lei entrou em vigor no nosso país, a Guiné-Bissau aplicou a lei e carros naquelas condições deixaram de entrar no nosso país, mas o poder de compra dos guineenses não permite adquirir um carro novo. Temos carros velhos no nosso país e fora de usos nos seus países, porque o nosso mercado aceitou recebê-los. O Senegal já não recebe esse tipo de carros”, disse.

Punguram disse que para acabar com carros velhos será preciso que o governo imprima rigor na fiscalização e faça cumprir a lei que proíbe a entrada de automóveis com mais de 20 no país.

“É óbvio que vai dificultar a nossa população, porque a rentabilidade da maioria das pessoas está nas suas atividades de transporte. Se a medida for aplicada, podem ficar sem trabalho. Porém, é importante lembrarmos que a vida humana é a prioridade e pouco a pouco vamos encaixar com a compra de viaturas novas”, aconselhou.

Lourenço Luís Mendes Punguram apelou aos condutores que é necessário fazer sempre a manutenção e inspeção dos automóveis, tendo lembrado que é necessário respeitar o código de estrada e ter em posse toda a documentação necessária para andar na via pública.

“Se os carros reunirem as condições necessárias, podem circular livremente. É uma obrigação dos motoristas fazer a manutenção das viaturas e levá-las à inspeção, caso vença o período de validade estabelecido da inspeção anterior para cada categoria”, indicou.

Lourenço Luís Mendes Punguram disse que periodicamente, uma equipa do Centro de Inspeção de Automóveis da Guiné-Bissau (CIAGB) desloca-se às regiões, sobretudo às zonas com maior número de carros, nomeadamente: Gabú, Bafatá, Quebo e Buba para fazer a inspeção das viaturas.

“Criamos um calendário de visitas para a realização de inspeção automóvel nessas localidades” disse.

Finalmente, Mendes Punguram chamou atenção para maior contenção neste período da campanha de comercialização da castanha de cajú, período em que muitos carros velhos são colocados nas estradas para escoar o produto das matas para os centros urbanos.

“É necessário fazer a manutenção e inspecionar os carros que vamos colocar nas estradas para a campanha de comercialização da castanha de cajú, porque carregam muito peso e causam facilmente acidentes”, alertou o diretor técnico.

Por: Djamila da Silva

Foto: D.S


Guiné-Bissau: UNTG considera intolerável o nivel da pobreza laboral do país

Bissau, 03 Mai 22 (ANG) – O Porta-voz  da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) considerou de intolerável o nível da pobreza laboral que se regista na Guiné-Bissau.

Em mensagem dirigida à classe trabalhadora guineense, alusivo ao Dia Internacional dos Trabalhadores(1º de Maio), à que a ANG teve acesso,Malam Homi Indjai   afirma que a pobreza extrema fere a dignidade humana, mina a coesão social e a democracia e que representa  uma vulnerabilidade económica para o desenvolvimento do país.

 “Estamos a celebrar o 1º de Maio num contexto de elevado nivel de desemprego, de salário miserável e sobretudo de ataques à direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos. Num contexto de elevada inflação, ou seja elevado aumento de preços de produtos no mercado nacional”, indicou o porta-voz da Central Sindical.

Por isso, disse que  a data não deve ser apenas de comemoração, mas sim de luta, de reflexões e de reivindicação.

Exortou os trabalhadores guineenses a fazerem do 1º de Maio, um dia de reivindicação, de reflexão, sobretudo no que se deve fazer para se encontrar soluções para os desafios que o país enfrenta actualmente.

Malam Homi Indjai acusou a governo de assumir uma  postrura “irresponsável” face aos disafios das dívidas  aos trabalhdores.

Acrescentiou  que executivo tem estado a tomar medidas inapropriadas, de forma unilatreral, para manter um ambiente saúdavel de relacionamento.

O porta- voz da UNTG reafirmou a disponibilidade e o compromisso inabalável de prosseguir com os esforços para o alcance da justiça laboral, paz efetiva e duradoura, que diz serem condições essenciais para o desenvolvimento, através de diálogo franco, aberto e construtivo com todos os segmentos da  sociedade.

Malam Homi Indjai saudou à todos os trabalhadores sindicalistas e lideres sindicais pela  coragem e abnegação e pelo trabalho árduo que fazem e pede que  continuassem empenhados na produção, contribuindo para o desenvolvimento colectivo do país. 

ANG/LPG//SG