sexta-feira, 4 de outubro de 2024

"A existência será impossível": Kim Jong-un ameaça destruir Coreia do Sul com armas nucleares

Por  cnnportugal.iol.pt

O líder norte-coreano Kim Jong-un visita a base de treino das forças armadas de operações especiais do Exército da Coreia, num local não revelado, na Coreia do Norte, nesta imagem divulgada pela Agência Central de Notícias da Coreia do Norte, em 4 de outubro de 2024.  KCNA

Tensão na Pensínsula Coreana, depois de Seul ter apresentado um míssil balístico, que diz ser o mais potente de sempre, e outras armas destinadas a dissuadir o Norte durante um desfile do Dia das Forças Armadas

O líder norte-coreano, Kim Jong-un, ameaçou utilizar armas nucleares para destruir a Coreia do Sul em caso de ataque, informaram os meios de comunicação social estatais esta sexta-feira, depois de o presidente sul-coreano ter avisado que, se o Norte utilizasse armas nucleares, “enfrentaria o fim do seu regime”.

A retórica inflamada não é nova, mas surge numa altura de tensão na Península Coreana e poucas semanas depois de os meios de comunicação social estatais norte-coreanos terem divulgado imagens de Kim Jong-un a visitar uma instalação de enriquecimento de urânio, que produz materiais nucleares para armas.

Durante uma visita a uma base militar na parte ocidental do país na quarta-feira, Kim disse que se o Sul invadir a soberania do Norte, Pyongyang “usará sem hesitação todas as forças ofensivas que possui, incluindo armas nucleares”, informou a Agência Central de Notícias da Coreia.

“Se tal situação ocorrer, a existência permanente de Seul e da República da Coreia será impossível”, acrescentou Kim, utilizando o nome próprio da Coreia do Sul.

As hostilidades entre os dois líderes coreanos têm vindo a aumentar este ano, uma vez que a Coreia do Norte parece ter intensificado os seus esforços de produção nuclear e reforçado os seus laços com a Rússia, o que tem suscitado uma preocupação generalizada no Ocidente quanto à orientação da nação isolada.

Os comentários de Kim parecem ter surgido em resposta direta ao presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol, que na terça-feira apresentou o míssil balístico mais potente de Seul e outras armas destinadas a dissuadir as ameaças norte-coreanas durante um desfile do Dia das Forças Armadas.

A Coreia do Norte e a Coreia do Sul estão separadas desde o fim da Guerra da Coreia, em 1953, que terminou com um armistício e não com um tratado de paz, deixando as duas partes ainda tecnicamente em guerra.

Embora ambos os governos tenham há muito procurado o objetivo de um dia se reunificarem pacificamente, no início deste ano Kim Jong-un anunciou que o Norte deixaria de perseguir esse objetivo, chamando ao Sul o “inimigo principal” e demolindo um monumento que simbolizava a unificação.

A Coreia do Norte poderá revogar um acordo fundamental que consagra o potencial de reunificação das Coreias já na segunda-feira, altura em que se espera que a sua legislatura se reúna, informou o Ministério da Unificação de Seul à CNN.

No mês passado, os meios de comunicação social norte-coreanos divulgaram fotografias de Kim a visitar uma instalação nuclear, num raro vislumbre do programa de armamento do país, que se encontra bem guardado. Segundo os especialistas, as imagens - que mostram Kim ladeado por homens com uniformes militares e batas brancas - sublinham a crescente confiança da Coreia do Norte na sua posição de potência nuclear.

Visitantes observam o míssil Hyunmoo-5 da Coreia do Sul durante uma cerimónia para assinalar o 76.º aniversário do Dia das Forças Armadas da Coreia na Base Aérea de Seul, em Seongnam, a 1 de outubro de 2024. Jung Yeon-je/AFP/Getty Images

A Coreia do Sul também tem estado a construir o seu arsenal para responder a uma potencial ameaça do Norte.

Na terça-feira, Yoon apresentou o míssil balístico Hyunmoo-5, que, segundo consta, é capaz de penetrar nos bunkers subterrâneos norte-coreanos.

“Se a Coreia do Norte tentar utilizar armas nucleares, enfrentará a resposta resoluta e esmagadora das nossas forças armadas e da aliança SK-EUA”, afirmou Yoon, referindo-se aos Estados Unidos, o principal parceiro militar do país. “O regime norte-coreano deve agora libertar-se da ilusão de que as armas nucleares o protegerão.”

Os Estados Unidos sobrevoaram com um bombardeiro B-1B a cerimónia do Dia das Forças Armadas, na terça-feira, em Seongnam, perto de Seul, numa aparente demonstração de solidariedade.

Na quarta-feira, Kim Jong-un chamou Yoon Suk-yeol de “fantoche” e disse que ele era um “homem anormal” por se gabar de seu poderio militar às portas de uma nação que possui armas nucleares, informou a KCNA.

Um funcionário da central nuclear ucraniana de Zaporíjia, controlada pela Rússia desde o início da invasão da Ucrânia, em 2022, foi morto durante a manhã desta sexta-feira, num atentado com um carro armadilhado.

© Reuters   Notícias ao Minuto  04/10/24 

 Funcionário da central nuclear de Zaporíjia morto em carro armadilhado

A central nuclear de Zaporíjia é a maior da Europa, localiza-se na Ucrânia e está ocupada desde março de 2022 pelos russos.

Um funcionário da central nuclear ucraniana de Zaporíjia, controlada pela Rússia desde o início da invasão da Ucrânia, em 2022, foi morto durante a manhã desta sexta-feira, num atentado com um carro armadilhado.

O caso foi denunciado pelo Comité de Investigação da Rússia, que atribuiu o ataque à Ucrânia, de acordo com a agência de notícias Reuters.

O funcionário, Andrei Korotkiy, que trabalhava no departamento de segurança da central nuclear, morreu após uma bomba colocada debaixo do seu carro ter explodido à porta da sua casa, na cidade de Enerhodar. Foi aberto um processo criminal para investigar a sua morte.

Num comunicado, a central nuclear acusou as autoridades ucranianas de orquestrarem o ataque, que considerou ser um "ato horrível e desumano". "Um ataque a funcionários que garantem a segurança da instalação nuclear é um passo imprudente e ultrajante", afirmou o diretor do edifício, Yuri Chernichuk.

Sublinhe-se que a central nuclear de Zaporíjia é a maior da Europa e está ocupada desde março de 2022 pelos russos. Situa-se em Energodar, ao longo do rio Dniepre, que funciona como linha da frente natural entre os dois beligerantes.


Leia Também: Rússia usará armas nucleares se NATO atacar Bielorrússia  

Israel atacou estrada de ligação entre o Líbano e a Síria

© Lusa   Por Lusa   04/10/24  

O Exército israelita efetuou hoje um ataque no leste do Líbano, junto à fronteira com a Síria, cortando a principal estrada entre os dois países, disseram as autoridades libanesas.

Israel acusa o movimento libanês Hezbollah de contrabandear armas ao longo da estrada que faz a ligação entre o Líbano e a Síria, naquela zona.

De acordo com a agência noticiosa oficial libanesa ANI, "aviões de guerra inimigos (Israel) fizeram um ataque à zona de Masnaa, provocando o corte da estrada internacional".

É nesta zona do vale de Bekaa que se situa o principal posto fronteiriço com a Síria.

Dezenas de milhares de pessoas utilizaram esta estrada nos últimos dias para fugir do Líbano, onde Israel tem feito bombardeamentos intensivos contra o Hezbollah (Partido de Deus).

"A estrada que conduz ao principal corredor humanitário para milhares de libaneses está agora cortada após um ataque israelita", disse à France Presse o ministro libanês dos Transportes, Ali Hamieh.

Israel alegou que o Hezbollah estava a utilizar a estrada para transportar armas da Síria, um aliado do movimento pró-iraniano.

Apoiando o Hamas palestiniano, que está em guerra com Israel na Faixa de Gaza desde outubro de 2023, o Hezbollah abriu uma frente contra Israel há quase um ano.

Israel intensificou os ataques aéreos desde 23 de setembro tendo iniciado "incursões controladas" no terreno.


Leia Também: Israel reclamou hoje ter matado Muhamad Rashid Sakafi, responsável pelo sistema de comunicações do Hezbollah durante um bombardeamento contra a capital do Líbano. 

Encontro Dos Peritos Dos Estados-Membros Para A Preparação Da 19ª Reunião Dos Ministros Da CEDEAO Responsáveis Pelas Telecomunicações/ICT/Digitalização E Serviços Postais

 www.ecowas.int  04 Out, 2024

Os peritos dos Estados membros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) reúnem-se de 2 a 3 de outubro de 2024 em Cotonou, no Benim, no âmbito da preparação da 19ª Reunião dos Ministros da CEDEAO responsáveis pelas Telecomunicações, TIC e Digitalização.O objetivo desta reunião técnica consiste em fazer o ponto da situação dos programas e projetos conduzidos e facilitados pela Comissão da CEDEAO para o desenvolvimento e harmonização dos sectores das telecomunicações/TIC, aprovar a estratégia de desenvolvimento do sector Digital da CEDEAO para o período 2024 – 2029, e outros documentos, a fim de serem adotados pela 19ª Reunião dos Ministros das TIC, que terá lugar sexta-feira, 04 de outubro de 2024.

Cerca de 40 (quarenta) peritos e técnicos dos Estados Membros, da Comissão da CEDEAO e das instituições parceiras como a GIZ, o Banco Mundial e a Assembleia dos Reguladores das Telecomunicações da África Ocidental (WATRA) participam nesta reunião técnica de dois dias, que teve início esta quarta-feira, 02 de outubro de 2024, em Cotonou, Benim, e é organizada pela Direção Digital e dos Correios da CEDEAO.

Mais concretamente, esta reunião permitirá aos peritos aprovar o documento de estratégia de desenvolvimento do sector digital para o espaço CEDEAO para o período 2024 – 2029, examinar e finalizar o relatório sobre a aplicação do Regulamento C/REG.21/12/17 relativo à itinerância nas redes públicas de comunicações móveis no espaço da CEDEAO e as recomendações nele contidas a fim de acelerar o ritmo de aplicação.

Deverão igualmente examinar o Relatório Digital 2023 para a África Ocidental compilado pela Comissão da CEDEAO e finalizar o documento sobre a implementação de medidas de reforço da confiança em matéria de cibersegurança na região, com vista à sua adoção pela 19ª Reunião dos Ministros das TIC, que terá lugar sexta-feira, 4 de outubro de 2024.

Um conjunto de intervenções marcou a cerimónia de abertura desta reunião. Iniciou-se com o discurso de boas-vindas de S.E. Amadou DIONGUE, Representante Residente da CEDEAO, para dar as boas-vindas aos participantes em nome de Sua Excelência o Dr. Omar Alieu TOURAY, Presidente da Comissão da CEDEAO, e do Comissário Sediko DOUKA, responsável pelas Infra-estruturas, Energia e Digitalização.

A Sra. Folake OLAGUNJU, Diretora Interina da Economia Digital e dos Correios da CEDEAO, falou sobre os objectivos desta reunião técnica, acrescentando que “A Comissão da CEDEAO continua firme no seu compromisso com a transformação digital e esforça-se por melhorar as soluções personalizadas que respondem às nossas necessidades e desafios únicos. “Apreciamos profundamente o apoio dos nossos valiosos parceiros, incluindo o Ministério Federal dos Negócios Estrangeiros Alemão, a GIZ, o Global e-Expertise Forum, a União Europeia e o Banco Mundial.”

O encontro de peritos foi oficialmente iniciado pelo Engenheiro Saidu Adamu WAKIL, Representante do Ministro responsável pelas Telecomunicações, Inovação e Economia Digital da República Federal da Nigéria, atual Presidente do Conselho de Ministros da CEDEAO responsável pelas Telecomunicações, TIC e Digitalização. Na sua intervenção, salientou que a visão de uma rede de comunicações integrada e transparente na região da CEDEAO não é apenas um sonho, é um objetivo alcançável. “A eliminação dos elevados custos de roaming e a promoção de uma conetividade acessível são essenciais para impulsionar o comércio, incentivar o turismo e facilitar a interação social entre os nossos povos. Como especialistas, temos a responsabilidade de explorar quadros e políticas inovadoras que incentivem a colaboração entre os Estados-Membros, abrindo caminho para um ambiente de telecomunicações unificado que nos beneficiará a todos”, afirmou WAKIL.

Como lembrete, o objetivo final da CEDEAO e dos seus Estados Membros é promover uma economia digital inclusiva em toda a região, concentrando-se em elementos que incluem o ambiente político, jurídico e institucional propício; o desenvolvimento de infra-estruturas de banda larga; o acesso acessível e não discriminatório aos serviços TIC para todos, incluindo a Internet e a telefonia móvel; o desenvolvimento de serviços transformadores e inovadores e de conteúdos relevantes; a cibersegurança e a luta contra a cibercriminalidade; o reforço das capacidades; a transformação digital do sector postal e das suas operações.

Neste contexto, a Comissão da CEDEAO implementou várias iniciativas em domínios programáticos como a harmonização de políticas e regulamentos, o desenvolvimento de infra-estruturas de banda larga, a cibersegurança e a luta contra a cibercriminalidade e a coordenação da transformação digital regional.


Leia Também:  O Presidente Da Comissao, Dr Omar Alieu Touray, Chefiou A Delegacao Da CEDEAO Na 79a Sessao Da Assembleia Geral Das Nacoes Unidas Assembleia Geral Das Nações Unidas Em Nova York 


Entrevista: Simões Pereira diz que PR tem de usar suas prerrogativas para apaziguar o ambiente político

Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC e coordenador da coligação PAI Terra Ranka, Guiné-Bissau 

Presidente do PAIGC alerta para a vacatura presidencial se não se realizarem eleições antes de 27 de fevereiro e denuncia invasão ao Parlamento

Washington — O presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e líder da coligação PAI – Terra Ranka diz lamentar que o Presidente da República não tenha respondido à carta enviada por ele, enquanto presidente do Parlamento, para um encontro entre Umaro Sissoco Embaló, ele e a comissão permanente da Assembleia Nacional Popular visando encontrar uma saída para a crise política atual.

Em entrevista à Voz da América, Domingos Simões Pereira diz que o Presidente da República tem de usar suas prerrogativas para apaziguar o ambiente polítco, volta a reiterar não ter cometido qualquer ato de corrupção na sua gestão como chefe de Governo e alerta para o perigo da vacatura na Chefia do Estado, caso a eleição presidencial não se realize antes de 27 de fevereiro devido à insistència de Sissoco Embaló em não marcar a data das presidenciais.

Ante o que considera de invasão do Parlamento por forças militares, segundo elas, a mando do Presidente da República, Simões Pereira afirma que apenas o diálogo pode levar ao fim da crise política atual na Guiné-Bissau.

“O caminho só se faz através com o diálogo, através da compreensão e do respeito pela ordem constitucional. E é este o apelo que continuamos a reiterar, no sentido de começar pelo Presidente da República, mas passando por todos os órgãos, todos. Claro que isto também passa, em certa medida, pela restauração da Assembleia Nacional Popular e pela garantia de que a sua Comissão Permanente pode cumprir a sua missão”, afirma o presidente do PAIGC que alerta que “se continuarmos a atacar as instituições como o Supremo Tribunal, como acontece agora com a Assembleia Nacional Popular e outros órgãos, ficamos mais distantes de qualquer entendimento e de qualquer solução para os problemas que todos enfrentamos".

Questionado se recebeu alguma resposta do Presidente da República, Simões Pereira disse que “não”, o que lamenta porque “no final da reunião da Comissão Permanente, aprovámos novamente um conjunto de medidas, uma das quais pediu ao Presidente da República um encontro em que eu far-me-ia acompanhar dos líderes dos outros partidos que estão representados na Assembleia”.

Para o presidente do Parlamento dissolvido, há dois caminhos para se ultrapassar a situação atual: “O Presidente poderia convocar uma reunião do Conselho de Estado e permitir que todos os membros representados no Conselho de Estado estivessem presentes e conversassem e outra forma é a proposta de receber o presidente da Assembleia Nacional Popular acompanhado pelos diferentes dirigentes dos partidos representados na Assembleia”.

Eleições presidenciais sine die

Quanto às eleições, Domingos Simões Pereira continua a insistir que “devem ser presidenciais porque o prazo exige que elas aconteçam, e são as eleições que podem eventualmente clarificar a situação política interna”

Com o prazo de 90 dias para convocar eleições legislativas depois de o Chefe de Estado ter dissolvido o Parlamento ultrapassado desde março, Simões Pereira admite que “o mínimo que esperamos que aconteça é que tanto as eleições legislativas como as presidenciais sejam agora marcadas”.

Na conferência de imprensa, no dia 1, o líder do Parlamento dissolvido defendeu o seu posicionamento em relação ao caso dos 6 mil milhões CFA que esteve na origem dos desenvolvimentos alegados por Umaro Sissoco Embaló, para dissolver a Assembleia Nacional e revelou que daquele total 4,2 mil milhões, foram para um conselheiro presidencial e para um empresário próximo do Chefe de Estado.

Apaziguar o ambiente político

Perante estas revelações e face ao que disseram os advogados do PAIGC, de que o ressurgimento destes casos visam afastá-lo da candidatura presidencial, Domingos Simões Pereira garante que não admite ficar de fora, mas reconhece que “é um temor que acompanha praticamente todos os guineenses, toda a gente está preocupada com isso”.

O líder da coligação PAI – Terra Ranka afirma que “é tempo de se pedir ao Presidente que utilize da melhor forma outras prerrogativas que o auxiliam, para apaziguarmos o ambiente político vigente porque, continua, é importante que Umaro Sissoco Embaló “compreenda que em democracia o importante é que as pessoas falem e que possam, de facto, encontrar soluções”.

Ainda sobre as Presidenciais, Domingos Simões Pereira alerta para o perigo da vacatura do cargo se as eleições não se realizarem antes de 27 de fevereiro.

“Se as eleições não forem marcadas de forma deliberada e nos aproximarmos do fim do mandato, estamos a provocar uma vacatura que obviamente não contribui para o apaziguamento do ambiente. Não estou a prever nenhum quadro de crise, um quadro de conflito, estou a dizer que isso é uma disposição da nossa Constituição e da nossa lei eleitoral e o Presidente está a fazer um mau trabalho ao não marcar eleições antes do final do seu mandato para evitar uma disputa completamente dispensáve”, continua.

Na entrevista, o presidente de PAIGC abordou o posicionamento da comunidade internacional, admitiu que poderá concorrer à Presidência se o seu partido e a coligação o indicar e que no final do seu mandato à frente do partido tomará uma posição sobre o seu futuro.

A Voz da América contactou a Presidência da República para comentários mas uma fonte do Gabinete diz desconhecer se Umaro Sissoco Embaló vai reagir.

A Guiné-Bissau está a vivenciar o fim de um ciclo político. A geração que emergiu após a independência, uma continuação da que conquistou a liberdade, assumiu o poder do país sem a devida preparação...

Por  Gaio Martins Batista Gomes 

A Guiné-Bissau está a vivenciar o fim de um ciclo político. A geração que emergiu após a independência, uma continuação da que conquistou a liberdade, assumiu o poder do país sem a devida preparação. 

Tomada pela ambição e pela sede de poder, essa geração herdou o destino de um Estado que precisava de ser reconstruído, mas, em vez de lançar as bases para uma nação democrática, viu-se imersa em fantasias de riqueza, mulher e estratégias de criação de uma linhagem de substituição familiar.

O país, ao longo das últimas décadas, tornou-se refém dessas figuras que, desprovidas de uma visão estratégica ou de um sentido real de Estado, priorizaram ganhos imediatos e a perpetuação no poder. Sonhos de prosperidade rápida e ilusões de grandeza bloquearam a criação de instituições fortes e o desenvolvimento sustentável.

Contudo, este ciclo está a chegar ao fim. De forma natural, as gerações envelhecem e o tempo traz consigo a inevitabilidade da mudança. Uma nova geração, mais preparada tecnicamente e com uma formação mais robusta, começa a ocupar o cenário político do país. No entanto, esta transição não é isenta de desafios. Estes jovens, embora com melhor formação, trazem consigo uma visão influenciada por fantasias ocidentais e um fascínio pela herança colonial.

É imperativo que essa nova geração deixe de lado o amor abusivo pela democracia. Muitos têm romantizado o conceito, sem compreender que a verdadeira construção de uma democracia exige mais do que discursos idealistas e eleições periódicas. O país não pode prosperar se não houver uma visão fria e realista que lance as bases sólidas de uma democracia funcional. 

A Guiné-Bissau precisa mais do que a mera repetição de fórmulas ocidentais, exige líderes dispostos a tomar decisões difíceis, mesmo que impopulares, para garantir a estabilidade institucional e a viabilidade económica.

Esta tarefa requer frieza e pragmatismo. Não basta ter vontade de governar, é preciso ter a vontade de deixar um país viável. 

Isso significa fortalecer as instituições, consolidar o Estado de direito e criar um ambiente propício ao desenvolvimento, onde os cidadãos possam participar e prosperar, não como consumidores de uma democracia importada, mas como protagonistas de uma democracia adaptada à realidade guineense.

O grande desafio desta nova geração será encontrar um equilíbrio entre as influências que receberam e o dever de construir um país que reflita as necessidades e ambições reais do seu povo. A democracia na Guiné-Bissau não pode continuar a ser um fim em si mesmo, mas sim um meio para garantir um futuro próspero e estável para todos.

/ Gaio Martins Batista Gomes /

As forças israelitas lançaram hoje vários bombardeamentos contra alvos do movimento xiita Hezbollah em Beirute, incluindo no centro histórico, pela segunda vez num ano de confrontos, mantendo também a sua ofensiva no sul do país vizinho.

© Murat Sengul/Anadolu via Getty Images    Por Lusa  04/10/24 

 Israel ataca centro de Beirute e mantém campanha no sul do Líbano

As forças israelitas lançaram hoje vários bombardeamentos contra alvos do movimento xiita Hezbollah em Beirute, incluindo no centro histórico, pela segunda vez num ano de confrontos, mantendo também a sua ofensiva no sul do país vizinho.

Fonte do Hezbollah relatou hoje à noite onze ataques consecutivos no sul de Beirute, um bastião do movimento pró-iraniano, enquanto correspondentes da agência France-Presse (AFP) na capital ouviam fortes explosões.

O bombardeamento foi tão violento que fez soar os alarmes dos carros e sacudiu edifícios dentro e à volta de Beirute, de acordo com a AFP.

O porta-voz árabe das FDI tinha divulgado hoje à noite imagens do Burj al Barajna, com dois edifícios assinalados a vermelho, pedindo à população para se afastar destes locais. Foi a segunda vez que Israel atacou hoje este bairro.

Durante o dia as Forças de Defesa de Israel (FDI) reportaram quinze bombardeamentos, incluindo um ataque aéreo contra o quartel-general dos serviços de informação do grupo xiita Hezbollah em Beirute e também contra o escritório do seu órgão de comunicação social na mesma cidade.

Segundo o Ministério da Saúde Pública libanês, pelo menos nove pessoas morreram e catorze ficaram feridas no ataque, embora tenham detalhado que estão a analisar os restos de ADN encontrados no local para determinar a contagem final de mortos.

As FDI não especificaram nos seus comunicados quais os bairros de Beirute que foram atacados, mas referiram que os alvos atingidos incluíam vários centros de produção e armazenamento de armas e "outras infraestruturas".

Em Beirute, segundo as FDI, foram atacados os centros de comando do Hezbollah e as operações de inteligência e recolha de informações.

Simultaneamente, Israel continuou os seus intensos bombardeamentos no sul e no leste do Líbano, onde se encontram os principais bastiões do Hezbollah.

Um soldado libanês foi morto num ataque israelita a uma caravana da Cruz Vermelha Libanesa que evacuava vítimas no sul do país, onde quatro voluntários e outro soldado também ficaram feridos.

Em plena ofensiva terrestre, o Exército israelita ordenou hoje a evacuação de cerca de vinte cidades no sul do Líbano, incluindo a cidade de Nabatieh, uma das mais atingidas pelos bombardeamentos israelitas nas últimas semanas.

É a terceira vez que as forças israelitas apelam à evacuação de cidades no sul do Líbano desde que a incursão terrestre começou na noite de segunda-feira.

Em todos os casos, Israel pediu aos civis que se dirigissem para norte do rio Awali, a mais de 50 quilómetros da fronteira e muito mais a norte do rio Litani (30 quilómetros), que marca a zona desmilitarizada designada pela ONU após a guerra de 2006 entre Israel e o Hezbollah, onde não deveria existir qualquer presença armada para além das autoridades libanesas e da missão das Nações Unidas no país (UNIFIL).

Israel afirmou ainda ter morto cerca de 60 combatentes do Hezbollah e ter atingido cerca de 200 "alvos" do Hezbollah em território libanês no último dia.

Já o Ministério da Saúde libanês adiantou que pelo menos 37 pessoas morreram hoje e outras 151 ficaram feridas nas regiões do sul do Líbano, Nabatieh (sul) e Bekaa (leste) em consequência dos ataques israelitas, que causaram quase 2.000 vítimas mortais no último ano, a maioria nos últimos dias.

O Hezbollah contra-atacou lançando pelo menos 120 'rockets' contra o território israelita, vários deles contra a Alta Galileia, onde soaram os alarmes antiaéreos. Alguns foram intercetados e outros tiveram impacto.

Os rebeldes xiitas Huthis do Iémen assumiram também hoje a responsabilidade por um novo ataque com "vários drones" contra Telavive, que "alcançou com sucesso o seu objetivo".



Rússia condena enfermeira que denunciou guerra nas redes sociais... Uma enfermeira de 59 anos foi condenada hoje, na Rússia, a passar oito anos numa colónia penal por ter denunciado nas redes sociais a ofensiva na Ucrânia.

© Shutterstock   Por Lusa  03/10/24 

As autoridades russas interditaram todos os críticos desta operação militar, punindo milhares de pessoas com penas de prisão ou multas por difamação.

Um tribunal de Moscovo considerou Olga Menchikh culpada de difundir "falsidades" sobre o exército russo, ao abrigo de uma lei aprovada pouco depois de o Kremlin ter enviado tropas para a Ucrânia e usada para silenciar a dissidência.

Esta instância considerou que a enfermeira difundiu mensagens "motivadas por ódio político".

Olga Menchikh denunciou um ataque fatal efetuado em 2022 sobre a cidade ucraniana de Vinnytsia e o massacre de civis nos arredores de Kiev, em Boutcha.

Declarou-se não culpada e disse perante o tribunal que sentiu pena dos soldados russos feridos que chegavam ao centro médico e cirúrgico nacional de Pirogov, na capital russa, onde estava como enfermeira anestesista.


Leia Também: A polícia da Moldova denunciou hoje a existência de uma rede criminosa associada à Federação Russa que pretende influenciar os resultados das eleições presidenciais e do referendo de adesão à União Europeia, votações que vão decorrer no dia 20.

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

MINISTÉIO PÚBLICO DESMENTE DECLARAÇÕES DO LÍDER DO PAIGC E ESCLARECE SOBRE PROCESSO DE SEIS BILHÕES

O Ministério Público esclarece e manifesta-se a sua abertura de fornecer cópias de autos do caso seis bilhões de francos cfa que envolve o ex-ministro das Finanças, Suleimane Seide a qualquer interessado sobre este processo. Já que, o mesmo não se encontra no segredo da justiça.

Ainda, PGR afirma que, As declarações feitas recentemente pelo líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira não correspondem minimamente a realidade dos fatos.

Confira o comunicado👇


 Notabanca; 03.10.2024

Leia Também:
𝗚𝘂𝗶𝗻é-𝗕𝗶𝘀𝘀𝗮𝘂: 𝗣𝗚𝗥 𝗱𝗶𝘃𝘂𝗹𝗴𝗮 𝗯𝗲𝗻𝗲𝗳𝗶𝗰𝗶á𝗿𝗶𝗼𝘀 𝗱𝗼𝘀 "𝘀𝗲𝗶𝘀 𝗯𝗶𝗹𝗶õ𝗲𝘀"

A Procuradoria Geral da República (PGR) publicou uma nota de esclarecimento sobre o caso que levou à queda do Governo, em dezembro de 2023, na sequência da denúncia do líder da coligação e presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, de que o dinheiro terá ido para um assessor e um empresário próximo do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.

"Tais afirmações não correspondem minimamente à verdade dos factos e, enquanto instituição pública, é nossa obrigação fazer alguns esclarecimentos", referiu a PGR.

O Ministério Público começou por garantir, no comunicado, que "a realidade factual dos autos demonstra" que nenhum dos beneficiários singulares e coletivos recebeu três mil milhões de euros, o valor que Domingos Simões Pereira disse ter ido para um assessor do Presidente.

Segundo a PGR, a empresa que recebeu o valor mais alto, mais de 1,6 mil milhões (quase 2,4 milhões de euros) de francos cfa, foi a Forsben Tradin Guibis, filial da Forsban Trading, com sede no Panamá, gerida pelo deputado da PAI-Terra Ranka Almame Cassamá.

Acrescenta que as empresas unipessoais de outro deputado suplente da coligação, Armando Correia Dias, nomeadamente o Hotel Império e o grupo ACD, receberam também mais de 1,6 mil milhões de francos cfa (quase 2,5 milhões de euros).

Ex-secretário de Estado do Tesouro
PGR adiantou ainda que o ex-secretário de Estado do Tesouro António Monteiro, visado no processo judicial dos "seis biliões", "pagou a si mesmo" quase 600 milhões de francos cfa (900 mil euros), através de transferência para a conta da sua empresa Connecting LDA.

De acordo com a Procuradoria, o antigo secretário de Estado pagou ainda 50 milhões de francos cfa (76 mil euros) a Vicente Fernandes, do PCD, partido da coligação PAI-Terra Ranka.

A PGR não se refere, no comunicado, aos restantes mais de dois mil milhões de euros (três milhões de euros) que, nos últimos meses foi anunciado terem sido recuperados, no âmbito do processo judicial.

A Procuradoria concluiu manifestando "total abertura" para permitir a "qualquer interessado" consultar os autos, já que o processo se encontra em fase de julgamento e deixou de estar em segredo de justiça.

O processo foi desencadeado por um empréstimo contraído pelo Governo na banca para pagar dívidas a seis empresas e empresários da Guiné-Bissau.

Lusa/DW

Veja Também: AVIÃO DA DROGA👇

O Irão convocou hoje os embaixadores da Alemanha e da Áustria, depois de os respetivos Governos terem protestado contra o ataque com mísseis lançado na terça-feira pela República Islâmica contra Israel, noticiou a imprensa estatal iraniana.

© Reuters   Por Lusa   03/10/24  

 Irão convoca embaixadores europeus por criticarem ataque a Israel

O Irão convocou hoje os embaixadores da Alemanha e da Áustria, depois de os respetivos Governos terem protestado contra o ataque com mísseis lançado na terça-feira pela República Islâmica contra Israel, noticiou a imprensa estatal iraniana.

Os diplomatas europeus em Teerão foram convocados em resposta às "medidas inaceitáveis" tomadas pela Alemanha e pela Áustria, que chamaram os representantes iranianos na sequência do ataque iraniano de terça-feira a Israel, indicou a agência oficial Irna.

Na terça-feira à noite, a República Islâmica lançou cerca de 200 mísseis em direção a Israel, no segundo ataque direto contra o seu inimigo declarado, após os ataques com mísseis e 'drones' (aeronaves não-tripuladas) em abril.

Os Guardas da Revolução, o exército ideológico do Irão, declararam que o ataque foi uma retaliação pelos assassínios do líder do grupo xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, e de um dos seus comandantes, Abbas Nilforushan, num ataque israelita em Beirute, a 27 de setembro, e do líder do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão, a 31 de julho, num ataque atribuído a Israel.

A operação iraniana foi amplamente condenada a nível internacional.

O novo porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) iraniano, Esmaïl Baghaei, rejeitou hoje a "persistente abordagem tendenciosa e irresponsável" do G7 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo), depois de, segundo a Casa Branca, o grupo ter condenado o ataque iraniano e considerado a possibilidade de impor novas sanções a Teerão.

De acordo com um comunicado do MNE iraniano, o ataque foi uma "resposta legítima, responsável e eficaz para punir o regime sionista agressor (Israel)".


Visita do Presidente Umaro Sissoco Embaló à sede da UNESCO em Paris, França.

Um momento de grande significado, reforçando nosso compromisso com a educação, cultura e preservação.

Presidente da República manteve encontro com a Diretora de UNESCO. @Gaitu Baldé

 Presidência da República da Guiné-Bissau

10 de Outubro de 2024 - Lançamento do livro “Missão Dimix” de Mirian de Deus na UCCLA

Lançamento do livro “Missão Dimix” na UCCLA

Com o objetivo de dar maior visibilidade e apoio à Missão Dimix - que tem por objeto a promoção e defesa dos Direitos Humanos, especialmente das crianças e jovens em São Tomé e Príncipe - a escritora Mirian de Deus vai lançar, no dia 10 de outubro, às 17 horas, o livro “Missão Dimix - As crianças salvam e protegem a vida marinha”, no auditório da UCCLA.

A Missão Dimix transforma a vida de crianças e jovens, preparando-os para serem verdadeiros agentes de mudança na nossa sociedade. Este evento será uma excelente oportunidade para divulgar o trabalho da Missão Dimix, assim como reunir apoiantes, parceiros e a comunidade em geral em torno desta causa tão nobre. Alem disso, 50% do valor do livro será enviada para a Missão Dimix para que os meninos da Água-Izé - São Tomé e Príncipe possam dar continuidade aos estudos.

O lançamento do livro terá transmissão, em direto, através da página do Facebook da UCCLA através do link https://www.facebook.com/UniaodasCidadesCapitaisLinguaPortuguesa 

Sinopse do Livro: 

A produção em massa e o consumo excessivo desencadearam uma grande onda de poluição das águas, o que pode afetar a saúde humana, a vida marinha, e comprometer a biodiversidade. Como terá a Missão Dimix contribuído para salvar a vida marinha?

Biografia: 

Nasceu em São Tomé e Príncipe, dia 1 de setembro de 2000. Filha de Maria Izilda Cabral Gomes Duarte e de Manuel Argentino da Madre de Deus, natural de São Tomé. Ficou órfã dos pais aos 5 anos, em julho de 2006, vítimas de acidente de viação. Foi criada pelos familiares maternos e num colégio de Madres onde aprendeu muito sobre viver em comunidade. É licenciada e mestre em Bioquímica. Em 2021, lançou a sua primeira obra poética intitulada “Pérolas Soltas”. Em 2022, lançou a sua segunda obra “Os Tesouros do Pico Cão Grande”.

Missão Dimix:

A ASSOCIAÇÃO MISSÃO DIMIX é uma associação sem fins lucrativos, que nasceu em 2016 a partir do desafio de Sónia Pessoa aos seus amigos, unidos por uma causa para criar um projeto de partilha e juntos darem as mãos a crianças e jovens de São Tomé e Príncipe. Tem, desde 2017, o estatuto de Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD). A Missão Dimix tem por objetivo a promoção e defesa dos Direitos Humanos, especialmente das crianças e jovens, apoio ao desenvolvimento nas áreas da Educação, Ambiente, Saúde e Igualdade. 

Site: https://www.missaodimix.org/ 

Com os melhores cumprimentos,

Anabela Carvalho

Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt

Avenida da Índia n.º 110, 1300-300 Lisboa, Portugal | Tel. +351 218 172 950 | 

uccla@uccla.pt | www.uccla.pt Facebook Linkedin | Youtube | Instagram | Twitter |ISSUU

Faladepapagaio

Eu defendo (a pena de morte e prisão perpétua para Corrupção na Guiné Bissau).

Por  O Democrata Osvaldo Osvaldo

É urgente legislarmos para introduzir a pena de morte e prisão perpétua na Constituição da República Guineense, isto é, com objetivo de executar todos os corruptos que vivem roubar permanentemente dinheiro do nosso povo

Os ladrões demagogos querem nos usar eternamente para tomar banho quente nos cofres públicos , por isso, é o imperativo categórico estarmos sempre no ar livre e, pensarmos melhor no mesmo ar livre sobre atual cenário político Nacional, apreciando a paisagem corrupta de sempre que devemos negar ininterruptamente. Ninguém nos prestou muita atenção há décadas e a vida se acalmou na mesma crise infindável. O povo ouviu os últimos relatos, BILHÕES E BILHÕES NO AR … 

Isso não quer dizer que a vida a bordo do cenário corrupto tenha se tornado normal.

Nada era exatamente o que parecia, e havia uma ameaça invisível e uma sensação de perigo a cada passo. Tomemos, por exemplo, os últimos acontecimentos com bilhões e bilhões no ar. Para este grupo de ladrões o tesouro público, é uma 

planta aberta para a tripulação. Na verdade, era apenas uma miscelânea de escrivaninhas corruptas e corruptíveis, os nossos irmãos nas bancadas, arquivos e estantes ainda defendem grupos de ladrões. Tudo neste cenário corrupto é improvisado e amarrado às anteparas com qualquer corda que os corruptos da mesa pudessem encontrar para continuar sem deslizassem dos (cofres públicos) quando voltarem para à cena do crime.

Logo descobri que essa era uma maneira extremamente perigosa de fazer as coisas no nosso país . No final de últimos discursos, cada corrupto decidiu que nada vai mudar, porém, deveriam visitar as Ilhas corruptas depois dessas eleições e depois fazer viagens de volta para Europa , via Madeira, a Portugal continental, onde vão passar o Natal com suas famílias de luxos. Enquanto a isso, o povo Guineense vai enfrentar um enorme tempestade miserável e num Atlântico de corrupção sem igual. 

Eu tenho certeza de que o perigo é real, (embora parecesse assim normal ), mas as coisas vão ficar ainda mais reais quando tenho tempo para escrever artigos com baralhos intermediários. O sistema que funcionava para manter a corrupção interminável hoje virou estável durante as ondas suaves do mar de rosas 🌹 e não funciona na cabeça de alguns corruptos, quando se tratava de uma tempestade corrupta que balançava o navio corrupto de um lado para o outro como se fosse um brinquedo, TUDO ERA NORMAL E NATURAL. Agora, DSP e o PGR não podem mostrar ao país (as provas sobre pagamento de 3 mil milhões a um dos conselheiros do Presidente!!

As cordas se moldaram e, quando o navio corrupto tombou para um lado diferente , os armários corruptos e as mesas corruptas deslizaram e bateram em um lado do convés, agora, só falam em (normalidade Constitucional, Democracia, Constituição da República e os Direitos Humanos), e quando o navio corrupto empinou o País para o outro lado ZAMBRANO, todos eles deslizaran de volta para o outro lado corrupto. A força de um arquivo corrupto cheio colidindo com uma antepara de aço soou como o disparo de um morteiro corrupto sem igual, não tem moral nenhuma para falar sobre Lei e a Justiça. Hoje, maior preocupação para (as forças do atraso) é segurança e Judiciário , onde todos os outros procuraram abrigo, enjoados no fundo do poço, mas frente de perigo. Finalmente chegámos à conclusão que Justiça é importante, e nunca fiquei tão feliz ao ver uma ilha de constrangimento contra (as forças do atraso).

Poder-se-ia pensar que com as condições semelhantes os corruptos não vão responder Justiça um dia, é claro que um dia, o povo vai ouvir prisões agravadas pelos mesmos Ladrões.

Concluindo: Talvez a pena de morte é um assunto muito sério! Porque não, o trabalho forçado que visa a produção de alguma coisa útil para a sociedade que o indivíduo traíu? A questão é: Sobre a pela de morte! Uma vez morto o ladrão, como recuperar esse produto de furto? Um corrupto fuzilado!

E o que de especial tem isso? 

Até porque deviam ser todos esses larápios fuzilados todos eles sem excepção!

Inglaterra- London 

Juvenal Cabi Na Una.

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

África. O financiamento europeu em matérias de saúde em África aumentou, mas a ajuda é "mal coordenada" no terreno, alertou o Tribunal de Contas Europeu (TCE), num relatório hoje divulgado.

© Wikimedia Commons/ Euseson    Por Lusa  02/10/24 

Ajuda europeia para saúde em África aumentou, mas é "mal coordenada"

O financiamento europeu em matérias de saúde em África aumentou, mas a ajuda é "mal coordenada" no terreno, alertou o Tribunal de Contas Europeu (TCE), num relatório hoje divulgado.

De acordo com o relatório "Apoio financeiro da UE aos sistemas de saúde em países parceiros selecionados -- Objetivos estratégicos gerais seguidos, mas questões de coordenação e sustentabilidade afetam intervenções", apresentado hoje na cidade do Luxemburgo, a ajuda europeia em matérias de saúde "é mal coordenada no terreno" e há "falhas na distribuição de equipamentos e de medicamentos".

Segundo o tribunal, "a eficácia dos projetos apoiados pode ser posta em causa pela fraca coordenação e por riscos para a sustentabilidade [dos mesmos]".

Para chegar a estas conclusões, o TCE analisou, em concreto, a ajuda prestada em projetos em três países africanos: Burundi, República Democrática do Congo - que faz fronteira com Angola - e Zimbabué -- país vizinho de Moçambique.

De um modo geral, "estes projetos abrangiam áreas como os cuidados de saúde gratuitos, a formação dos profissionais de saúde e a reconstrução de centros de saúde", disse.

Entre vários problemas, após as investigações, os auditores destacaram "a má análise das necessidades e a fraca coordenação ao nível distrital, que, por vezes, resultaram em prateleiras vazias nas clínicas ou em equipamento pouco utilizado devido a ações duplicadas", mas também a inadequação nas doações dos materiais, pois também foi verificado que alguns aparelhos deixaram de ser usados por avarias, devido à fraca manutenção, e a uma dificuldade local em resolvê-las.

"A ajuda da UE totalizou mais de três mil milhões de euros em cada um dos dois períodos de programação [de apoios] anteriores (2007-2013 e 2014-2020) e mais de dois mil milhões de euros foram atribuídos no início de 2024 para o período atual (2021-2027)", frisou.

De acordo com o TCE, a ajuda bilateral a países parceiros tem vindo a diminuir, mas o apoio a iniciativas globais tem vindo a aumentar, nomeadamente desde a pandemia da covid-19.

"Detetámos vários problemas no apoio da UE aos sistemas de saúde dos países parceiros selecionados", alertou um membro do TCE, George-Marius Hyzler, responsável por esta auditoria, citado em comunicado pela instituição.

"É urgente usar as verbas da UE de forma mais eficaz, mas, sobretudo, é preciso melhorar a forma como se atribui o dinheiro, garantir que os custos de gestão são razoáveis - devido ao facto de parceiros de execução subcontratarem outras pessoas - e resolver os problemas ao nível da sustentabilidade dos projetos porque, por exemplo, ainda não há estratégias claras de transição e saída após a ajuda dos doadores diminuir", acrescentou.

Segundo o TCE, em alguns casos, os custos de gestão eram quase o dobro do montante atribuído a ações em áreas como a saúde materna ou infantil e a nutrição.

Outra questão levantada por esta análise do TCE é o incumprimento dos países beneficiários em matéria de alocação de recursos orçamentais para os sistemas de saúde.

"De acordo com os dados mais recentes da União Africana (2021), apenas dois países africanos - África do Sul e Cabo Verde - cumpriram a meta da Declaração de Abuja de afetar anualmente, pelo menos, 15% dos orçamentos nacionais ao setor da saúde", lamentou.

Por isso, os países beneficiários africanos permanecem dependentes da ajuda internacional, frisou.

Por fim, o TCE lamentou a falta de visibilidade dada ao apoio europeu, frisando que "raramente as populações visadas sabiam que a ajuda era prestada pela UE, em especial nos casos em que as verbas são acrescentadas às de outros doadores".

O apoio da UE na área da saúde em países parceiros contribui para o principal objetivo da política de desenvolvimento da união: "reduzir a pobreza extrema e, um dia, eliminá-la por completo", indicou.

"A pobreza extrema pode ser tanto uma causa como uma consequência da falta de cuidados de saúde", declarou.

O apoio da UE no domínio da saúde aos países parceiros assenta no artigo 168.º, nº 3, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, que estabelece que "[a] União e os Estados-Membros fomentarão a cooperação com os países terceiros e as organizações internacionais competentes no domínio da saúde pública", concluiu.


MADEM-G15 OPERAÇÃO SAB!...


Leopold Sedar Domingos 

Declaração do advogado dos detidos caso de 01 de fevereiro de 2022


 CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO

Radio TV Bantaba

Liga Guineense dos Direitos Humanos e Familiares do antigo Ministro das Finanças Sulemane Seide em Conferência de Imprensa.


Radio Voz Do Povo 

Braima Camarà coordenador de uma ala de MADEM-G15 em conferência de imprensa


 CLIQUE AQUI e assista o vídeo completo

 Radio Voz Do Povo

Milhares de iranianos concentraram-se hoje nas ruas de Teerão para comemorar o ataque de terça-feira com mísseis contra Israel, embora a grande maioria da população tenha demonstrado indiferença, segundo relatou a agência noticiosa espanhola EFE.

© ATTA KENARE/AFP via Getty Images      Por Lusa  02/10/24 

 Milhares nas ruas de Teerão para comemorar ataque contra Israel

Milhares de iranianos concentraram-se hoje nas ruas de Teerão para comemorar o ataque de terça-feira com mísseis contra Israel, embora a grande maioria da população tenha demonstrado indiferença, segundo relatou a agência noticiosa espanhola EFE.

Com cânticos de "morte a Israel" e "morte à América", os manifestantes reuniram-se na Praça Imam Hussein, onde também se ouviram frases de apoio ao "Eixo da Resistência", uma aliança informal anti-israelita liderada por Teerão e que integra os libaneses do Hezbollah, os palestinianos do Hamas, os Huthis do Iémen e as milícias xiitas do Iraque.

"Haniyeh, Hassan, o vosso caminho continua", cantavam os manifestantes, referindo-se aos líderes mortos do Hamas (Ismail Haniyeh) e do Hezbollah (Hassan Nasrallah).

A multidão agitava as bandeiras do Irão e dos seus aliados Hezbollah, Líbano e Palestina, bem como as fotografias de Nasrallah, segundo os relatos da agência noticiosa estatal IRNA.

A manifestação ocorreu um dia depois do lançamento de cerca de 200 mísseis, incluindo mísseis hipersónicos, segundo o regime de Teerão, contra o território israelita, em resposta aos assassinatos de Nasrallah, do general de brigada da Guarda Revolucionária iraniana Abbas Nilforushan, e de Haniyeh. Da parte de Israel foi estimado o disparo de 180 mísseis.

Apesar desta concentração na capital do Irão, e de acordo com a EFE, a grande maioria dos iranianos viveu o dia com aparente normalidade e com uma certa despreocupação no rescaldo dos ataques.

"Por agora estou a viver normalmente, a fazer as compras de rotina e na cidade até está tudo normal e parece que não aconteceu nada", disse Mahan, uma dona de casa de 58 anos, que estava num supermercado cheio de clientes no norte de Teerão.

Ainda assim, expressou receio sobre as consequências do ataque contra Israel.

"Acho que teria sido melhor se o Irão não tivesse atacado Israel", disse a mulher, em declarações à EFE.

Israel prometeu punir o Irão pelos mísseis disparados contra o seu território na terça-feira à noite, ameaçando ainda com uma resposta ainda mais forte se o país voltar a ser visado.

O bombardeamento iraniano de terça-feira foi o segundo feito por este país diretamente contra Israel, após um outro realizado em abril em resposta a um ataque aéreo mortal ao consulado iraniano em Damasco, que Teerão atribuiu a Israel.

Os israelitas têm bombardeado redutos dos xiitas libaneses do Hezbollah, incluindo ataques violentos no sul de Beirute na madrugada de hoje.

Desde o mês passado, Israel divergiu a atenção da guerra na Faixa de Gaza, desencadeada pelo ataque de 07 de outubro de 2023 contra o seu território pelo movimento islamita palestiniano Hamas, para proteger a sua fronteira norte com o Líbano, onde o exército de Telavive combate o Hezbollah.

Israel e Hezbollah estão envolvidos num intenso fogo cruzado diário desde outubro de 2023, após o ataque do Hamas em solo israelita que desencadeou a atual guerra na Faixa de Gaza, levando a que dezenas de milhares de pessoas tenham abandonado as suas casas em ambos os lados da fronteira israelo-libanesa.


Leia Também: O ex-primeiro-ministro israelita Naftali Bennett defendeu hoje um ataque ao Irão que destrua as instalações nucleares daquele país e paralise o seu regime, um dia depois do lançamento de 200 mísseis iranianos contra Israel.


Leia Também: Uma das vítimas de ataque em Telavive deu corpo para proteger filho bebé... Mãe defendeu filho de 9 meses e acabou morta em ataque em Telavive, esta terça-feira. 


Leia Também: Bases aéreas israelitas atingidas por mísseis iranianos sem danos...   O exército israelita informou hoje que "vários mísseis" disparados terça-feira pelo Irão contra Israel caíram em bases aéreas do país, mas sem causar quaisquer danos.  


A Juventude da Renovação Social_JRS visitou hoje a Juventude do Partido dos Trabalhadores Guineenses_JTG. Após o encontro, as duas estruturas de juventude integrantes da Plataforma Republicana destacam a necessidade de criação da Plataforma Juvenil Republicana para os futuros embates eleitorais.


Radio Voz Do Povo