segunda-feira, 22 de abril de 2024

Ucrânia. Biden promete a Zelensky envio rápido de pacote de ajuda

© Alex Wong/Getty Images
Por Lusa  22/04/24
O Presidente norte-americano, Joe Biden prometeu hoje, num telefonema ao homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, enviar-lhe rapidamente ajuda militar significativa assim que o Congresso valide um pacote de 61 mil milhões de dólares (57 mil milhões de euros) para Kyiv.

Os Estados Unidos "fornecerão rapidamente nova ajuda militar significativa para satisfazer as necessidades urgentes do campo de batalha e de defesa aérea da Ucrânia", segundo um comunicado de imprensa da Casa Branca sobre a conversa entre os dois líderes.

Por sua vez, Zelensky expressou, de acordo com uma mensagem que publicou na rede X, gratidão a Biden "pelo seu apoio inabalável à Ucrânia e pela sua verdadeira liderança global".

Também o Presidente ucraniano disse ter obtido garantias do homólogo norte-americano de que o novo pacote de ajuda será "rápido e poderoso e fortalecerá as capacidades de defesa aérea, longo alcance e artilharia" das forças de Kyiv.

Segundo a Casa Branca, Joe Biden também conversou com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e ambos concordaram que era vital continuar a apoiar a Ucrânia.

O bloco europeu indicou hoje que continuaria a prestar assistência a Kyiv, mas sem anunciar medidas concretas, numa altura em que os ucranianos exigem baterias de defesa antiaérea em particular.

A câmara baixa do Congresso norte-americano, de maioria republicana, adotou no sábado um gigantesco programa de gastos com segurança, exigido há meses por Biden e aguardado com ansiedade pela Ucrânia.

O Exército ucraniano enfrenta uma escassez de novos recrutas e munições, o que o enfraquece face à pressão constante das tropas russas no leste do país.

O novo pacote de ajuda deverá ser aprovado na terça-feira pelo Senado, de maioria democrata.



Leia Também: Torre de televisão de Kharkiv destruída após ataque russo  

 

Leia Também: O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, considerou, esta segunda-feira, que qualquer medida dos Estados Unidos para confiscar bens russos congelados seria "ilegal" e uma "usurpação de património do Estado e de propriedade privada". 

SOS - Alertas ao cidadão em Guiné-Bissau

A Associação dos Motoristas e Transportadores de Gabú anuncia que não irá pagar o Fundo da Conservação Rodoviária devido às más condições da estrada.

As informações foram avançadas pelo Presidente Bubacar Djaló em conferência de imprensa realizada nesta segunda-feira, em resposta à operação lançada pelo Fundo da Conservação Rodoviária. 

 Radio Voz Do Povo

UE chega a "acordo fácil" para sancionar o Irão (e a Rússia também vai ser atingida com isso)

Por  cnnportugal.iol.pt  22/04/2024
O ministro dos Negócios Estrangeiros confirmou que a União Europeia acordou iniciar o 14.º pacote de sanções contra a Rússia. Paulo Rangel disse, no entanto, que “não existe um conhecimento exato de qual será o seu alcance” uma vez que, “só nesta semana” é que começará a ser “tratado tecnicamente”. De acordo com o governante, ficou também clara a “grande urgência” de fornecimento de armas à Ucrânia.

Neste encontro com os ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 foi também discutida a situação no Médio Oriente, tendo havido "consenso" sobre a necessidade de "baixar a tensão" entre Israel e o Irão e fazer todos os "esforços" para evitar uma escalada do conflito.

Guiné-Bissau : O Movimento Democrático Guineense (MDG) defende a retoma constituicional...

Por: Júlio Honório Bedam Rádio Capital Fm   22.04.2024

De Secuna Baldé, Resposta ao MADEM-G15... Nota de culpa e processo disciplinar a mim endereçada em 16/04/ 2024.

 Secuna Baldé

População guineense, manifesta sua insatisfação face ao aumento do preço de arroz no mercado nacional...

  Radio TV Bantaba

Mais de 110 civis sequestrados há seis dias no Mali

© Stefano Montesi - Corbis/Corbis via Getty Images
Por Lusa  22/04/24
Mais de 110 civis foram sequestrados há seis dias por extremistas islâmicos no centro do Mali, informaram hoje fontes locais.

Estes civis foram detidos na passada terça-feira a bordo de três autocarros por homens que obrigaram os veículos e os seus passageiros a dirigirem-se para uma floresta entre as cidades de Bandiagara e Bankass (centro do Mali), segundo um grupo de associações da região, que pedem a sua libertação, e um eleito local.

"Apelamos à libertação dos mais de 110 passageiros dos três autocarros sequestrados na terça-feira pelos jihadistas", declarou hoje Oumar Ongoïba, membro do grupo.

"Os três autocarros e os mais de 120 passageiros ainda estão nas mãos dos jihadistas", declarou um eleito de Bandiagara, que deseja manter o anonimato por razões de segurança.

Após o sequestro, circularam rumores de que o exército maliano iria libertar os civis sob a sua custódia.

Na terça-feira, o mesmo grupo de associações de Bandiagara emitiu um comunicado de imprensa denunciando a "persistência dos ataques terroristas", o "número crescente de deslocados" nas cidades e a "inação das forças armadas" na região, sem mencionar o sequestro.

Desde 2012, o Mali tem sido assolado pelas atividades de grupos filiados na Al-Qaida e no Estado Islâmico, pela violência dos grupos de autodefesa e pelo banditismo. A crise de segurança está associada a uma profunda crise humanitária e política.

A violência alastrou aos países vizinhos Burkina Faso e Níger, precipitando golpes militares nos três países.

O Mali, o Burkina Faso e o Níger romperam a sua antiga aliança com a antiga potência dominante, a França, para se voltarem militar e politicamente para a Rússia, tendo formado, em novembro, a Aliança dos Estados do Sahel (AES) e anunciado a sua retirada da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

Os militares no poder no Mali desde 2020 tinham prometido organizar eleições presidenciais em fevereiro para dar lugar a um regime civil.

Mas o primeiro-ministro do Mali nomeado pelos militares, Choguel Kokalla Maïga, declarou este mês que a junta só organizaria eleições para o regresso dos civis ao poder quando o país estivesse definitivamente estabilizado.

"Um pai de três filhos, segurança de um parque de estacionamento de motocicletas no Bairro de Djolo, foi assassinado esta madrugada por um grupo de ladrões."

 Radio Voz Do Povo

"Ocidentais estão à beira do confronto militar entre potências nucleares"

© Sefa Karacan/Anadolu via Getty Images
Por Notícias ao Minuto  22/04/24 

O alerta do ministro dos Negócios Estrangeiros russo surge dois dias após a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos ter aprovado um pacote de ajuda à Ucrânia.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, acusou, esta segunda-feira, os Estados Unidos, Reino Unido, França e Ucrânia de colocarem o mundo "à beira de um confronto militar direto entre potências nucleares" por continuarem a apoiar militarmente a Ucrânia.

"Os ocidentais estão perigosamente à beira de um confronto militar direto entre potências nucleares, que tem consequências catastróficas", disse Lavrov, numa conferência de imprensa, em Moscovo, citado pela agência de notícias Reuters.

"Particularmente preocupante é o facto de Estados nucleares ocidentais estarem entre os principais patrocinadores do regime criminoso de Kyiv, os principais iniciadores de várias medidas provocatórias. Vemos nisto sérios riscos estratégicos, que conduzem a um aumento do nível de perigo nuclear", acrescentou.

O alerta de Lavrov surge dois dias após a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos ter aprovado um pacote de ajuda à Ucrânia, no valor de 61 mil milhões de dólares (57 mil milhões de euros), para fazer face à invasão russa. A assistência militar e económica foi o resultado de meses de negociações tensas, mas acabou por receber apoio das duas bancadas parlamentares.

Desde o início da guerra na Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022, a Rússia tem alertado para o aumento dos riscos nucleares. No entanto, os Estados Unidos afirmam não ter informações sobre qualquer alteração na postura nuclear russa. 


Leia Também: Rússia vai tomar medidas se a Polónia instalar armas nucleares 

Canibalismo? Papua-Nova Guiné responde a Biden: "País não merece"

© DAVID GRAY/AFP via Getty Images
Por Notícias ao Minuto  22/04/24 

 O primeiro-ministro do país exortou Biden a fazer com que a "Casa Branca procure limpar restos mortais da Segunda Guerra Mundial para que a verdade sobre militares desaparecidos".

O primeiro-ministro da Papua-Nova Guiné, James Marape, respondeu aos comentários do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que sugeriu que o seu tio foi comido por canibais naquele país da Oceânia durante a Segunda Guerra Mundial.

Em comunicado, citado pela agência de notícias Reuters, o governante afirmou que Biden "pareceu insinuar que o seu tio foi comido por canibais após o seu avião ter sido abatido sobre o Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial".

"Os comentários do presidente Biden podem ter sido um lapso de linguagem. No entanto, o meu país não merece ser rotulado como tal", acrescentou Marape na nota divulgada na noite de domingo.

Neste sentido, o responsável exortou Biden a fazer com que a "Casa Branca procure limpar restos mortais da Segunda Guerra Mundial para que a verdade sobre militares desaparecidos", como o tio do presidente norte-americano, Ambrose Finnegan, "possa ser esclarecida".

Sublinhe-se que, na semana passada, durante um evento em Pittsburgh, Pensilvânia, Biden falou sobre o seu tio, o segundo-tenente Ambrose J. Finnegan Jr., com o objetivo de estabelecer um contraste com os relatos que Donald Trump, enquanto presidente, fez quando classificou os militares caídos em combate como otários e perdedores.

Finnegan, irmão da mãe de Biden, "foi abatido na Nova Guiné", frisou Biden. O chefe de Estado disse que o corpo de Finnegan nunca foi recuperado e que "havia muitos canibais" na região.


Leia Também: O economista do Fundo Monetário Internacional (FMI) que coordenou o relatório sobre África subsaariana considerou hoje à Lusa que Cabo Verde registou um "forte crescimento de 5,1%" em 2023, refletindo um forte desempenho do setor turístico.  

 

Leia Também: Segunda fase da greve geral em Angola com "paralisação total"  

Dia da Terra: Assinala-se Dia da Terra para defender preservação d recursos naturais

© Shutterstock
Por Lusa  22/04/24

O Dia Mundial da Terra é assinalado hoje para relembrar o compromisso com a proteção e a necessidade de preservar os recursos naturais, o ambiente e a sustentabilidade do planeta.

A organização EARTHDAY, que visa mobilizar a sociedade civil, estabeleceu como tema para o Dia Mundial da Terra 2024 "Planeta versus Plásticos", indicando no seu 'site' que se exige "uma redução de 60% na produção de TODOS os plásticos até 2040".

Numa mensagem para o dia, a presidente da "Earthday.org", Kathleen Rogers, afirma que toda a população do mundo está a ingerir e a inalar plásticos, que podem ser tóxicos.

A organização alerta, num relatório, para o problema dos microplásticos, nanoplásticos e dos seus aditivos químicos, especialmente junto das crianças, sublinhando que a extensão total dos seus riscos para a saúde ainda não é totalmente conhecida.

Mas já há provas de que os microplásticos se acumulam nos órgãos humanos, incluindo no cérebro ou na placenta, estando associados a taxas mais elevadas de aborto espontâneo e infertilidade masculina. Existem também indícios de que os bebés ingerem 10 vezes mais microplásticos do que os adultos, ao gatinhar ou colocar objetos na boca.

Anualmente, cada ser humano inala em média 120 mil partículas de plástico e ingere 52 mil.

Em 2021 foram produzidos mais de 390 milhões de toneladas de plástico e a sua produção já representa 3,4% das emissões mundiais de gases com efeito de estufa.

A propósito da efeméride, o movimento global de defesa do solo 'Save Soil' apelou para a recuperação e proteção da matéria orgânica no solo e lembrou que se este for saudável recupera mais carbono e produz mais alimentos.

Um solo com um bom teor em matéria orgânica apresenta uma maior resiliência às secas, salienta Maria José Roxo, do departamento de Geografia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, citada num documento da 'Save Soil.

A investigadora na área da desertificação explica que uma boa gestão do solo é "um bom instrumento de mitigação da mudança climática".

A Fundação Oceano Azul, criada pela Sociedade Francisco Manuel dos Santos e proprietária do Oceanário de Lisboa, começou a comemorar o Dia da Terra na segunda-feira e tinha previsto mais de uma centena de atividades a realizar em todo o país para destacar a importância do oceano para a vida no planeta.

As atividades - como concursos, desafios, aulas de surf, 'workshops', exibições artísticas e limpezas de praia, margens de rios e subaquáticas -- foram planeadas por mais de 70 associações, organizações não-governamentais (ONG), entidades e organizações públicas e privadas e decorrem até quarta-feira.

O Dia Mundial da Terra foi assinalado pela primeira vez em 22 de abril de 1970. Em 2009, a Assembleia Geral da ONU formalizou o dia, que é comemorado anualmente em mais de 190 países.



Leia Também: "Humanos usam oceanos como sanitas" (e a tecnologia não vai ajudar) 

 

Leia Também: China regista subida do nível do mar de 72 milímetros entre 1993 e 2011  


domingo, 21 de abril de 2024

"Perigoso"? Ucrânia, Israel e Taiwan com ajuda milionária dos EUA

© Nathan Howard/Getty Images
Por Notícias ao Minuto   21/04/24
O pacote de ajuda à Ucrânia é o mais significativo de um conjunto de três leis em votação numa rara sessão ao sábado, que inclui o apoio a Israel e a Taiwan, num volume total de 95 mil milhões de dólares (89 mil milhões de euros).

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou, no sábado, um pacote de ajuda à Ucrânia, no valor de 61 mil milhões de dólares (57 mil milhões de euros), para fazer face à invasão russa iniciada em fevereiro de 2022.

Este pacote resulta de meses de negociações tensas, acabando por receber apoio das duas bancadas parlamentares e deve agora ser aprovada no Senado, onde uma primeira votação poderá ocorrer já na terça-feira.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não tardou a reagir a esta 'luz verde' que demorou a chegar, classificando este como um "momento histórico". Para Joe Biden, este valor milionário envia "uma mensagem clara sobre o poder da liderança norte-americana em todo o mundo".

O pacote de ajuda à Ucrânia é o mais significativo de um conjunto de três leis em votação numa rara sessão ao sábado, que inclui o apoio a Israel e a Taiwan, num volume total de 95 mil milhões de dólares (89 mil milhões de euros).

As reações

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu o pacote de ajuda, dizendo que "salvará milhares e milhares de vidas".

"A lei de ajuda vital aprovada hoje vai impedir a guerra de se propagar, salvará milhares e milhares de vidas e ajudará os nossos dois países a serem mais fortes", escreveu Zelensky na rede social X (antigo Twitter), ao mesmo tempo que se mostrou "agradecido" aos parlamentares norte-americanos e, em particular, ao presidente da câmara baixa, o republicano Mike Johnson.

Apesar de para Joe Biden este ser um momento "histórico", várias nações não o veem assim pelas melhores razões. A presidência palestiniana reagiu à aprovação, classificando-a como uma "agressão ao povo palestiniano".

Esse dinheiro pode "resultar em milhares de vítimas palestinianas na Faixa de Gaza" e na Cisjordânia, declarou Nabil Abu Rudeina, porta-voz do presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, condenando o que descreveu como uma "perigosa escalada".

Já Moscovo condenou a situação, dizendo que  "vai agravar as crises mundiais". "A atribuição de ajuda militar dos Estados Unidos à Ucrânia, a Israel e a Taiwan vai agravar as crises mundiais: a ajuda militar ao regime de Kiev é um apoio direto às atividades terroristas; a Taiwan, uma ingerência nos assuntos internos da China; a Israel, uma via direta para um agravamento sem precedentes da situação na região", criticou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova.

Para a próxima semana, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, desloca-se à China, onde tenciona expressar a sua preocupação com o apoio de Pequim à indústria de defesa russa. A visita de Blinken será a segunda em menos de um ano, refletindo uma estabilização das relações entre as duas maiores economias do mundo.

Em relação à China, o pacote aprovado pela Câmara, foi diploma para fazer frente à China no plano militar, investindo em submarinos, e ajudar Taiwan. Este pacote de cerca de oito mil milhões de dólares (7,5 mil milhões de euros) terá agora de ser aprovado pelo Senado, à semelhança dos dois acima mencionados.

E Portugal? O que tem a dizer?

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, saudou hoje a aprovação de um pacote de ajuda à Ucrânia na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, que permitirá dar um novo impulso a Kyiv para fazer face à invasão russa.

Numa reação divulgada na rede X, o chefe da diplomacia portuguesa afirmou que "Portugal saúda a aprovação, pelo Congresso dos Estados Unidos, de um pacote de ajuda de 61 mil milhões de dólares [57 mil milhões de euros] à Ucrânia", acrescentando: "Juntamente com a União Europeia, apoiamos a Ucrânia na defesa dos nossos valores e princípios democráticos comuns".

 

Leia Também: Ajuda dos EUA à Ucrânia "salvará milhares e milhares de vidas"  


 

 Leia Também:  A Rússia desvalorizou hoje a nova ajuda concedida pelos Estados Unidos à Ucrânia, afirmando que nada será alterado no campo de batalha e que as tropas de Kiev serão derrotadas.

 

Leia Também: O Instituto para o Estudo da Guerra (ISW) avisa que a chegada da nova ajuda militar norte-americana à Ucrânia demorará semanas e que as forças de Kiev deverão continuar a sofrer revezes, sobretudo se a Rússia intensificar a ofensiva.

 

sábado, 20 de abril de 2024

CHEGADA DO PRESIDENTE DO PARLAMENTO GUINEENSE AO LOCAL DE EVENTO PROTEGIDO POR POLICIAS BRITÂNICOS.

ESTAMOS NUM DOS LUGARES MAIS BEM PROTEGIDO DO MUNDO CENTRO FINANCEIRO DE LONDRES.


 Gervasio Silva Lopes

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, pediu hoje aos palestinianos unidade contra Israel, no final da sua reunião com o líder do grupo islamita Hamas, Ismail Haniyeh, em Istambul.

© REUTERS/Bernadett Szabo
Por Lusa  20/04/24
 Erdogan pede unidade contra Israel após reunião com líder do Hamas
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, pediu hoje aos palestinianos unidade contra Israel, no final da sua reunião com o líder do grupo islamita Hamas, Ismail Haniyeh, em Istambul.


"É vital que os palestinianos atuem em unidade neste processo. A resposta mais forte a Israel e o caminho para a vitória é através da unidade e da integridade", disse Erdogan, de acordo com um comunicado de imprensa da presidência turca.

Após as recentes tensões militares entre Israel e o Irão, Erdogan sublinhou que "o que aconteceu não deve fazer Israel ganhar terreno e que é importante agir de uma forma que mantenha o foco em Gaza", afirma o texto, aludindo à guerra que se prolonga há mais de seis meses entre as forças de Telavive e o Hamas no enclave palestiniano.

Segundo o comunicado de imprensa, o chefe de Estado garantiu também que a Turquia "continuaria a sua ajuda humanitária à Palestina, a fim de aliviar tanto quanto possível o sofrimento" da população da Faixa de Gaza.

A Turquia, que é um dos principais países a prestar ajuda à população do território palestiniano, já enviou 45 mil toneladas de alimentos e medicamentos para a região.

Erdogan também lembrou que o seu país tomou "uma série de sanções contra Israel, incluindo restrições comerciais", estas últimas desde 09 de abril.

O Presidente turco avisou que "um dia Israel pagará o preço pela opressão que inflige aos palestinianos" e lembrou que o seu país, que não reconhece o Hamas como uma organização terrorista, "continuará a denunciar os massacres [de Israel]em Gaza em todos os fóruns".

Da mesma forma, assegurou que a Turquia está a fazer "todos os esforços para estabelecer o Estado independente da Palestina, fundamental para trazer a paz permanente à região", dois dias após os Estados Unidos terem vetado no Conselho de Segurança um pedido de integração plena nas Nações Unidas.

O encontro de mais de duas horas entre Erdogan e o líder palestiniano acontece logo após um alegado ataque israelita ao Irão, numa aparente retaliação pela ofensiva há uma semana de Teerão, que lançou centenas de 'drones' e mísseis contra solo israelita, maioritariamente intercetados.

Esta ação militar foi, por sua vez, uma resposta ao bombardeamento de instalações consulares de Teerão em Damasco em 01 de abril, que matou várias pessoas, incluindo dois oficiais superiores da Guarda Revolucionária iraniana.

A tensão entre Israel e o Irão aumentou significativamente desde a ofensiva militar israelita na Faixa de Gaza, que se seguiu ao ataque do grupo palestiniano Hamas em solo israelita, em 07 de outubro de 2023.

O Irão apoia o Hamas, que é qualificado como uma organização terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia, bem como outros movimentos hostis a Telavive, incluindo o grupo xiita libanês Hezbollah e os Huthis do Iémen.



Leia Também: Presidente turco critica veto dos EUA a adesão da Palestina na ONU 

 

Leia Também: O Senado norte-americano aprovou hoje o prolongamento de um programa de vigilância eletrónica e telefónica no estrangeiro, muito utilizado pelos serviços de informações do país, mas criticado pelas organizações de proteção das liberdades.  


Forças ucranianas lançam ataques contra oito regiões russas

© Lusa
Por Lusa 20/04/24
A Ucrânia lançou 'drones' contra oito regiões russas na madrugada de hoje, atingindo um depósito de combustível e três subestações de eletricidade, disse uma fonte da defesa ucraniana.

"Pelo menos três subestações elétricas e um depósito de combustível foram atingidos e incendiaram-se", disse a fonte à agência francesa AFP.

A mesma fonte declarou que o ataque visou "as infraestruturas energéticas que abastecem o complexo militar-industrial russo".

O ataque resultou de uma operação conjunta do Serviço de Segurança da Ucrânia, do serviço de informações do Ministério da Defesa e das Forças de Operações Especiais das Forças Armadas, segundo a agência ucraniana Ukrinform.

O Ministério da Defesa russo disse que as defesas antiaéreas intercetaram 50 aeronaves sem tripulação lançadas pelas forças ucranianas contra oito regiões da Rússia, incluindo Moscovo.

Foram destruídos 26 'drones' na região fronteiriça de Belgorod, 10 em Bryansk, oito em Kursk, dois em Tula e um em cada uma das regiões de Smolensk, Ryazan, Kaluga e Moscovo, precisou o ministério, citado pela agência oficial TASS.

O ministério russo não referiu se outros 'drones' atingiram alvos.

Numa outra notícia da TASS, o governador de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, disse que uma mulher grávida morreu num bombardeamento ucraniano contra a aldeia de Novaya Tavolzhanka.

"Os médicos fizeram todos os possíveis para salvar a mãe e a criança. Mas, para nossa grande tristeza, a mulher e o bebé por nascer morreram devido aos ferimentos", escreveu Gladkov nas redes sociais.

"Mais três pessoas ficaram feridas", acrescentou.

Desconhece-se se se trata do mesmo ataque referido pelo Ministério da Defesa russo e anunciado pela Ucrânia.

A Ucrânia, que enfrenta uma ofensiva russa há dois anos, intensificou os ataques contra a Rússia nas últimas semanas, visando sobretudo as infraestruturas de petróleo e de gás.

Kiev prometeu levar os combates para solo russo como retaliação pelos numerosos bombardeamentos no seu território.

O governador da região ocidental de Smolensk tinha dito anteriormente que a Ucrânia tinha lançado 'drones' contra "uma instalação petrolífera e energética" na madrugada de hoje, mas que a unidade não tinha sido encerrada.

"As forças de defesa aérea abateram os veículos aéreos. No entanto, como resultado da queda de detritos, um tanque contendo combustível e lubrificantes pegou fogo", disse Vasily Anokhin, citado pela AFP.

A guerra em curso, com um número de vítimas por contabilizar, foi desencadeada pela invasão russa da Ucrânia, lançada em 24 de fevereiro de 2022.



Leia Também: Kyiv intercetou vários mísseis e drones russos durante a noite  

Gervasio Silva Lopes fez uma transmissão ao vivo.

PAIGC DENUNCIA PAGAMENTO DE SOMAS AVULTADAS A EMPRESA ADG COMERCIAL

  O DEMOCRATA  /Notabanca / Gervasio Silva Lopes 19/04/2024 
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) denunciou que recentemente, o Ministério das Finanças terá efetuado pagamentos de somas avultadas à empresa ADG Comercial SARL, no valor de quatrocentos milhões de francos CFA, supostamente destinados ao pagamento da dívida de aquisição de 8000 toneladas de arroz, alegadamente importadas anteriormente, e à companhia SONNIG INTERNACIONAL PRIVATE JET LIMITED no valor de um milhão e duzentos mil euros para o fretamento do avião para viagem do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.

Em comunicado com a data de 18 de abril de 2024, consultado pelo O Democrata, o PAIGC afirma que “a saga de ordens superiores” está a ganhar forma na administração das Finanças Públicas, sobrepondo-se ao regulamento para levantamentos que, segundo o partido, previamente, requer a anuência do Conselho de Ministros ou autorização do Comité de Tesouraria e a realização de concursos públicos.

“De sublinhar o fato de todos esses pagamentos configurarem negócios duvidosos, em benefício do regime de Umaro Sissoco Embaló, em contraste com a grave crise que se assiste na Guiné-Bissau, com o aumento dos níveis de precariedade, evidenciados no aumento galopante do preço dos produtos básicos, nomeadamente o arroz, nas greves em setores sociais chaves como saúde e educação, associados aos riscos de um novo fracasso da campanha de comercialização da castanha de cajú, com todos os reflexos no agravamento da vida da população guineense” lê-se no comunicado.

O Partido vencedor das últimas eleições legislativas que, neste momento, está na oposição, exige do Ministério Público a instauração de mecanismos de inquéritos ou averiguação para a sustentabilidade das operações de pagamento feitos pelo governo e consequentemente acionar as medidas adequadas nos termos da Lei e da Constituição da República.

“Condenar este uso irresponsável e abusivo do erário público por parte deste executivo e do Ministro das Finanças, que não dispõe de Orçamento e tem realizado despesas em duodécimos, obedecendo estritamente a ordem superior, em prol dos interesses ou benefícios do atual regime” condenou, repudiando e condenando o facto de continuarem detidos 2 membros do governo de PAI TERRA RANKA, “alegadamente por terem efetuado pagamentos a um grupo de empresas com as quais o Estado tinha contraído dívidas, e exige “a soltura imediata” de Suleimane Seide, ex- Ministro da Economia e Finanças, António Monteiro, ex- Secretário de Estado do Tesouro, enquanto se aguarda pelo julgamento.

Por fim, o PAIGC acusa o atual regime de ter sido permeável e cúmplice na gestão “danosa dos fundos públicos, com agravamento de, em alguns casos, obstruir o trabalho das instâncias judiciais”.

Por: Tiago Seide

sexta-feira, 19 de abril de 2024

Comunicado à Imprensa do Movimento






PR Umaro Sissoco Embaló, reuniu-se hoje, com o Grupo dos Observadores Marítimos expulsos, que exigem a reintegração, na presença do Ministro das Pescas, Mário Mussante.

 Radio Voz Do Povo

NO COMMENTS

17 de abril de 2024
18 de abril de 2024

Comércio - Governo fixa em 21.500 francos CFA um saco de arroz tipo “nhelém” 100% partido

Primeiro-Ministro Rui de Barros

Bissau,19 Abr 24 (ANG) – O Governo decidiu hoje em reunião extraordinária do Conselho de Ministros, fixar em 21.500 francos CFA, um saco de 50kg de arroz tipo “nhelém” 100% partido e o da qualidade 5% partido(grosso), passa a custar 24.000 francos.

O arroz do tipo “nhelém” 100% partido era vendido num valor de 17.500 por saco de 50kg e do tipo 5% partido (grosso), no valor de 22 000 francos CFA.

De acordo com o comunicado a que a ANG teve acesso, o Colectivo governamental atento a situação de conflito registado quinta-feira, em Djal, sector de Safim, deliberou instituir uma Comissão Interministerial constituída pelos ministros de Administração Territorial e Poder Local, do Interior e da Ordem Pública e da Defesa Nacional.

A referida Comissão Interministerial, terá a missão de mediar o conflito e criação de condições que permitam reestabelecer a paz e entre as partes desavindas em Djaal.
ANG/ÂC

Governo da iniciativa presidencial anuncia aumento de preço de arroz no país de 17500 para 21 mil saco de 50kg arroz 100% partido nhelem e 24 mil saco de 50kg arroz 5% partido arroz grosso @Radio TV Bantaba


@Malafi Camara


Exército do Irão confirma ataque de 'drones', mas sem mais detalhes

© AFP via Getty Images
Por Lusa  19/04/24
O Exército iraniano não esclarece se Teerão vai responder ao alegado ataque de Israel contra Isfahan, centro do Irão indicando apenas que os sistemas de defesa neutralizaram "micro 'drones'". 

"Graças à nossa vigilância, os objetos voadores foram atingidos", disse o comandante-chefe do exército iraniano, major-general Abdul Rahim Mousavi, à agência de notícias de defesa iraniana Defa Press.

Questionado sobre se o Irão vai responder a esta agressão, Mousavi afirmou que a resposta de Teerão "já foi vista", numa aparente referência ao ataque de sábado passado contra Israel.

As autoridades militares iranianas confirmaram que o ataque com 'drones' ocorreu hoje contra a província de Isfahan, centro do Irão, onde se encontram centros de produção de mísseis e instalações nucleares.

"O som [das explosões] está relacionado com disparos de sistemas de defesa em Isfahan", disse o comandante do exército iraniano na província de Isfahan, Siavosh Mihan-Dust, depois de a televisão estatal iraniana ter noticiado que tinham sido ouvidas "fortes explosões" na província.

"Não registámos quaisquer danos ou acidentes", acrescentou.

Uma fonte oficial israelita disse ao jornal norte-americano Washington Post que o ataque aéreo que o Exército levou a cabo no interior do Irão em represália pelo bombardeamento iraniano contra Israel no passado sábado.

Na sequência das explosões, as autoridades aeronáuticas suspenderam os voos em Teerão, Shiraz e Isfahan, mas as viagens foram retomadas horas mais tarde.

Entretanto, a Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) indicou que não houve danos nas instalações nucleares iranianas na sequência do ataque.

O Irão lançou um ataque com mísseis e drones contra Israel no sábado, em retaliação ao bombardeamento contra o consulado iraniano em Damasco, a 01 de abril, que matou sete membros da Guarda Revolucionária.

Israel prometeu retaliar este ataque sem precedentes.



Leia Também: Von der Leyen pede contenção após alegado ataque israelita ao Irão 



Israel terá lançado ataque contra Irão durante madrugada

© Lusa
Por Lusa  19/04/24 

Uma televisão norte-americana noticiou que Israel lançou hoje um ataque contra o Irão, enquanto a TV oficial iraniana deu conta de informações sobre "fortes explosões" na província de Isfahan (centro).

A cadeia de televisão norte-americana ABC News noticiou, citando um responsável dos Estados Unidos, que Israel lançou um ataque contra o Irão, em resposta aos disparos iranianos contra território israelita.

Esta informação surgiu depois de o Irão ter indicado a ocorrência de "fortes explosões" na província de Isfahan (centro), e depois de Israel ter anunciado a intenção de responder aos ataques iranianos na madrugada de domingo.

O Irão ativou a defesa aérea em várias províncias, na sequência das informações sobre pelo menos uma explosão no centro do país, avançou a agência de notícias estatal iraniana IRNA.

As autoridades iranianas suspenderam todos os voos comerciais a partir e com destino a vários aeroportos, incluindo Teerão, disse a agência Mehr, citando as autoridades aeroportuárias.



Leia Também:
O ataque aéreo que Israel lançou hoje de madrugada contra o Irão pretendeu demonstrar a Teerão que os israelitas têm capacidade para chegar ao centro do país persa com as suas armas, noticiou hoje o The Washington Post. 

 

Leia Também: O exército israelita disse à agência de notícias France-Presse que "de momento" não tem comentários a fazer sobre as explosões registadas hoje perto de uma base militar no centro do Irão.  


Leia Também: O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) indicou que Israel atacou hoje uma posição militar no sul da Síria, no mesmo dia em que foram registadas explosões no centro do Irão.  

quinta-feira, 18 de abril de 2024

‼ Chefe do Exército do Quénia morre em queda de helicóptero

Por DW Português para África  18/04/2024
O chefe do Exército do Quénia, Francis Omondi Ogolla, e nove outros militares morreram hoje na sequência da queda de um helicóptero no oeste do país, anunciou o Presidente queniano, William Ruto.

"Hoje, às 14:20, a nossa nação sofreu um trágico acidente aéreo na região de Sindar (...), no condado de Elgeyo Marakwet. É com profunda tristeza que anuncio a morte do general Francis Omondi Ogolla, chefe das Forças de Defesa do Quénia", declarou o chefe de Estado queniano no final de uma reunião do Conselho de Segurança que tinha convocado com caráter de urgência. 

"Com ele no acidente estavam 11 outros soldados corajosos, nove que também morreram com ele e dois sobreviventes", acrescentou. 

Os oficiais militares deslocavam-se à região, situada a 400 quilómetros de Nairobi, a capital, nomeadamente para "visitar as tropas destacadas no North Rift no âmbito da operação Maliza Uhalifu" ("acabar com o crime" em suaíli), destinada a combater os grupos de criminosos que semeiam o terror na região, acrescentou.
Francis Omondi Ogolla, de 61 anos, foi nomeado chefe das Forças Armadas em 29 de abril de 2023 por William Ruto.

Algumas semanas mais tarde, Ruto defendeu a sua escolha, respondendo àqueles, incluindo no seu círculo íntimo, que acusaram Francis Omondi Ogolla de tentar impedir a sua vitória nas eleições presidenciais de agosto de 2022.

O presidente da comissão eleitoral (IEBC), Wafula Chebukati, tinha afirmado que o então número dois do exército fazia parte de um grupo de pessoas que lhe tinham pedido para não declarar William Ruto vencedor contra Raila Odinga.

"Quando vi o seu currículo, ele era a melhor pessoa para ser (um) general", disse William Ruto à imprensa na altura.