quinta-feira, 13 de abril de 2023

UE aprova nova verba de mil milhões para entrega de munições a Kyiv

© Jose Colon/Anadolu Agency via Getty Images

POR LUSA   13/04/23 

O Conselho da União Europeia (UE) adotou hoje mil milhões de euros ao abrigo do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz Europeu (MEAP) para entregar munições às Forças Armadas ucranianas.

Esta medida, segundo um comunicado, permitirá à UE reembolsar os Estados-membros pelas munições de artiharia doadas à Ucrânia a partir das reservas existentes ou da redefinição das prioridades das ordens existentes durante o período de 09 de fevereiro a 31 de maio de 2023.

Somando a verba hoje aprovada com as sete parcelas anteriores, o total da contribuição da UE para a Ucrânia através do MEAP ascende já a 4,6 mil milhões de euros.

O MEAP foi criado em 2021 para apoiar parceiros da UE nas áreas militar e da defesa, com o principal objetivo de prevenir os conflitos, preservar a paz e reforçar a segurança e a estabilidade internacionais.

A invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


Leia Também: Oporta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, reiterou, esta quinta-feira, que a Rússia tem “apenas uma opção” no que toca ao conflito contra a Ucrânia, sendo esta a vitória. Na ótica do responsável, o envolvimento crescente dos países ocidentais na guerra gerou um “abcesso purulento de geopolítica”, tornando a chamada ‘operação militar especial’ numa “questão de vida ou de morte”.

Ministro alemão critica declaração de Macron sobre vassalagem aos EUA

© Reuters

POR LUSA   13/04/23 

O ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, classificou hoje como lamentável a declaração do Presidente francês, Emmanuel Macron, que disse que "ser um aliado" dos Estados Unidos não significa necessariamente "ser um vassalo".

"Achei esta declaração lamentável", disse Pistorius, que está de visita ao Mali, quando foi questionado pela televisão pública alemã ZDF sobre esta formulação do Presidente francês.

"Nunca corremos o risco de ser ou nos tornar um vassalo dos Estados Unidos", acrescentou Pistorius, que é o primeiro membro do Governo alemão a falar publicamente sobre as declarações de Macron, que causaram polémica entre os aliados da França.

Assumindo totalmente as declarações polémicas sobre Taiwan, que foram tornadas públicas no domingo, Emmanuel Macron disse que "ser um aliado" dos Estados Unidos não significa necessariamente "ser um vassalo".

Pistorius - membro do Partido Social Democrata (SPD) e figura muito próxima do chanceler Olaf Scholz -- defendeu que "no futuro, será cada vez mais necessário falar como União Europeia em termos de política externa e também em termos de política de segurança ".

O ministro alemão insistiu mesmo em que é "uma obrigação dos dirigentes europeus" encontrar posições próprias dentro da comunidade.

"Em nada nos ajudam as divisões. No final, apenas a política externa chinesa beneficia com essas divergências", concluiu Pistorius, que está de visita ao Mail, de onde segue para o Níger, numa digressão que termina na sexta-feira.


O PRESIDENTE DA REPÚBLICA RECEBE O SECRETÁRIO-GERAL DA OCI

O Presidente, Umaro Sissoco Embaló, em visita à Arábia Saudita, recebeu, em Meca, o Secretário-Geral da Organização para a Cooperação Islâmica (OCI), Sr. Hissein Brahim Taha. 

A audiência constituiu uma oportunidade para discutir a cooperação entre a OCI e a República da Guiné-Bissau, bem como desenvolvimentos recentes no contexto da CEDEAO, incluindo transições políticas e esforços para enfrentar os desafios regionais de estabilidade política e integração económica.

O Secretário-Geral congratulou ainda o Presidente Umaro Sissoco Embaló, pelos seus esforços, na qualidade de Presidente em exercício da CEDEAO, na promoção de paz, segurança e estabilidade na África Ocidental.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Desempenho impressionante...

@HumanAreMetal


A exportação da castanha de caju para o mercado chinês foi tónica da conversa entre o Ministro do Comércio e a Secretaria da Embaixada da China no país. No final do encontro, Wilson Dias destaca o interesse da China em comprar as 35 mil toneladas de castanha de caju remanescentes.

 Radio Voz Do Povo

DIA DO BEIJO: Já deu um beijo hoje? Olhe que pode ajudar a perder peso... É a melhor forma de celebrar o Dia do Beijo. Conheça outros benefícios.

© Shutterstock

Notícias ao Minuto  13/04/23 

Existem várias datas para celebrar o Dia do Beijo. Em Portugal, bem como noutros países, assinala-se a 13 de abril. Ainda assim, noutras localidades é assumido o 6 de julho, por exemplo. Datas à parte, o que importa mesmo é saber os benefícios que um ou mais beijos podem ter.

Entre eles pode estar a perda de peso. É apenas um dos pontos positivos de beijar identificados pelo jornal USA Today. A publicação cita alguns estudos, mas também falou com sexólogas, psicólogos e até dentistas. Conheça os benefícios que tem ao beijar.

Ajuda a perder peso e a acelerar o metabolismo

De acordo com um estudo de Joseph S. Alpert, da Faculdade de Medicina da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, um beijo simples pode queimar entre duas a três calorias por minuto. Já um beijo apaixonado pode chegar até às 26 calorias. 

Andréa Demirjian, autora do livro 'Kissing: Everything You Ever Wanted to Know about One of Life's Sweetest Pleasures' diz mesmo que pode ajudar a acelerar o metabolismo.

Melhora a autoestima

"Beijar pode fazer com que o cérebro libere neurotransmissores como oxitocina e dopamina, o que pode levar a maiores sentimentos de afeto, união e intimidade", revela a sexóloga Jennifer Litner. 

"As pessoas notam também que muitas vezes neutraliza ou reduz o cortisol, que é a hormona do stress", continua.

Ajuda a reduzir as cáries

"O beijo aumenta o fluxo de saliva que pode ajudar a evitar que as bactérias se acumulem nos dentes", explica Matthew Messina, diretor da Ohio State Upper Arlington Dentistry.

Dilata os vasos sanguíneos

"Há uma onda de substâncias químicas que fazem com que se sinta menos stressado. É bom para o coração e para a pressão sanguínea", continua Andréa Demirjian. Refere ainda que pode ajudar a diminuir as dores de cabeça.


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COREIA DO NORTE: China responsabiliza Estados Unidos por tensão na península coreana

© Getty Images

POR LUSA   13/04/23 

A China responsabilizou hoje os Estados Unidos pelo atual clima de tensão na península coreana, depois de a Coreia do Norte ter disparado um novo míssil balístico.

O disparo desencadeou hoje um breve alerta na ilha japonesa de Hokkaido, mas Tóquio confirmou que o míssil não atingiu o território japonês.

Solicitado a comentar o assunto, o porta-voz diplomático chinês Wang Wenbin tomou o partido da Coreia do Norte e culpou os Estados Unidos pelas tensões, segundo a agência francesa AFP.

"O atual clima de tensões [...] tem as suas causas. O impacto negativo do anterior exercício militar dos Estados Unidos e o lançamento de armas estratégicas em torno da península [coreana] é óbvio para todos", disse Wang.

A Coreia do Sul e os Estados Unidos realizaram os seus maiores exercícios militares conjuntos em cinco anos, em março.

Os exercícios irritaram a Coreia do Norte, que os vê como um ensaio geral para uma invasão do seu território.

Desde então, Pyongyang tem aumentado os lançamentos de mísseis.

O de hoje foi o de um "novo tipo" de míssil balístico, possivelmente de combustível sólido, de acordo com os militares sul-coreanos.

A confirmar-se, será um grande avanço tecnológico e estratégico para o programa de armamento de Pyongyang.

Todos os mísseis balísticos intercontinentais lançados pela Coreia do Norte até agora foram alimentados por combustível líquido.

Os mísseis de combustível sólido são mais estáveis e a preparação para o lançamento é mais rápida do que os mísseis de combustível líquido.

São também mais difíceis de detetar e, por conseguinte, de destruir.

A China e a então União Soviética apoiaram as forças do norte na guerra da Coreia (1950-1953), enquanto os Estados Unidos e a ONU estiveram do lado das forças do sul.

A guerra provocou pelo menos 2,5 milhões de mortos e os combates cessaram em julho de 1953, com um armistício negociado pela ONU com a China e a Coreia do Norte.

Foi criada uma zona desmilitarizada no paralelo 38, que se mantém como a fronteira 'de facto' entre as duas Coreias desde então.

Tecnicamente, a Coreia do Norte e a Coreia do Sul continuam em guerra, dado que nunca assinaram um tratado de paz.


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Rússia admite fim do acordo sobre exportação de cereais

© Lusa

POR LUSA  13/04/23 

"Sem progressos na solução de cinco problemas sistémicos (...) não se pode falar de estender a Iniciativa do Mar Negro", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.

A Rússia admitiu hoje não prolongar o acordo sobre cereais que permite exportar alimentos através do Mar Negro, caso não se verifiquem progressos no cumprimento de compromissos no quadro do memorando entre Moscovo e a ONU. 

"Sem progressos na solução de cinco problemas sistémicos (...) não se pode falar de estender a Iniciativa do Mar Negro (acordo sobre cereais) depois de 18 de maio", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo através de um comunicado.

Moscovo pede que o banco Rosselkhzbank seja reintegrado no sistema de comunicações financeiras SWIFT e ainda que sejam recuperadas as permissões para o acesso a máquinas agrícolas, assim como as autorizações para serviços de manutenção relacionados com o equipamento.

A Rússia pede ainda o fim das restrições no acesso aos portos marítimos e o restabelecimento da conduta de amónio entre Tolyatti (Rússia) e Odessa, paralisado desde 2022, e também o fim do bloqueio das contas bancárias das empresas russas ligadas à produção e transporte de alimentos e fertilizantes. 

Paralelamente ao acordo sobre cereais, as Nações Unidas estabeleceram um memorando para facilitar as exportações russas (alimentos e fertilizantes). 

A Iniciativa do Mar Negro para a circulação de cereais foi assinada em julho do ano passado entre a Ucrânia e a Rússia, sob a intervenção diplomática da Turquia.

O acordo estabeleceu um prazo de 120 dias, renovável pelo mesmo período sob a concordância das partes. 

No passado dia 18 de março, a Rússia prolongou a vigência do tratado apenas por 60 dias porque, segundo Moscovo, só se cumpriu "metade do acordo".

"Sabemos que os representantes da ONU aplicam determinados esforços, mas nem sempre têm resultados. Tal como aconteceu antes, a segunda metade do acordo não funciona. As condições do acordo não se cumprem", frisou a diplomacia de Moscovo.  


SpaceX imagina como será chegar a uma colónia de Marte... O Starship é o foguetão com que a empresa pretende realizar missões ao ‘Planeta Vermelho’.

© YouTube / SpaceX

Notícias ao Minuto  13/04/23 

É com o primeiro lançamento do foguetão Starship já previsto para a terceira semana de abril que o entusiasmo começa a crescer, o que levou a SpaceX a partilhar o vídeo que pode ver acima.

O entusiasmo em relação ao Starship deve-se ao facto de o foguetão ter sido desenvolvido para levar a cabo missões à Lua e até a Marte. Na verdade, o vídeo em questão imagina precisamente como será uma destas missões a Marte, com o Starship a começar a viagem a partir da base da SpaceX em Boca Chica, no Texas.

Além de imaginar como será a chegada a Marte, o vídeo também imagina como será uma colónia no ‘Planeta Vermelho’ e mostra a primeira visão dos astronautas depois de saírem do foguetão.

Pode ver acima o vídeo em questão.☝


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A Coreia do Norte lançou hoje um míssil balístico que caiu nas águas entre a Península Coreana e o Japão, obrigando as autoridades nipónicas a ordenar aos residentes de uma ilha que se refugiassem, como precaução.

© Lusa

POR LUSA   13/04/23 

 Coreia do Norte lança novo míssil balístico

A Coreia do Norte lançou hoje um míssil balístico que caiu nas águas entre a Península Coreana e o Japão, obrigando as autoridades nipónicas a ordenar aos residentes de uma ilha que se refugiassem, como precaução.

Os Chefes de Estado Maior da Coreia do Sul disseram que o míssil norte-coreano lançado de perto da capital Pyongyang tratava-se de uma arma de médio ou longo alcance, mas não indicaram a distância percorrida.

Os mesmos responsáveis afirmaram que os militares da Coreia do Sul reforçaram a vigilância e mantêm uma prontidão em estreita coordenação com os Estados Unidos.

O lançamento levou a que o Governo japonês, num primeiro momento, ordenasse à população da ilha de Hokkaido que procurasse abrigo, com as autoridades a retirarem depois a ordem e o alerta.

Em outubro, o Japão também emitiu uma ordem de evacuação semelhante quando um míssil norte-coreano de alcance intermédio sobrevoou o Japão num lançamento que demonstrou o potencial para atingir o território norte-americano do Pacífico de Guam.

O lançamento de hoje surge após o líder norte-coreano, Kim Jong-un, ter prometido esta semana melhorar o arsenal nuclear de uma forma mais "prática e ofensiva".

Este ano, a Coreia do Norte lançou cerca de 30 mísseis em resposta aos exercícios militares conjuntos EUA-Coreia do Sul, que encara como um ensaio para uma invasão.

Responsáveis sul-coreanos e norte-americanos dizem que os simulacros são de natureza defensiva e foram organizados para responder à crescente ameaça militar da Coreia do Norte.


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Documentos secretos dos EUA dizem que Guterres acomoda interesses russos

© Getty Images

Notícias ao Minuto  12/04/23

Da documentação classificada que foi divulgada online constam comunicações privadas entre o secretário-geral da ONU e o seu adjunto.

Os documentos ultrassecretos do Pentágono que foram indevidamente divulgados nos últimos dias mostram que o governo dos Estados Unidos acredita que o secretário-geral da ONU, António Guterres, está demasiado disposto a acomodar os interesses russos, reporta a BBC.

Os documentos, acerca dos quais se tem questionado e discutido sobre se são (ou não) autênticos, oferecem alguns dados acerca da visão de Washington sobre o conflito, até agora não conhecidos por outras vias. Os mesmos mostram, deste modo, que Washington tem monitorizado de perto António Guterres, ao citar comunicações privadas entre o secretário-geral da ONU e o seu adjunto.

Sobre, de um modo mais concreto, o acordo de exportação de cereais por via do Mar Negro, mediado pela ONU e pela Turquia em julho passado, os ficheiros citados indicam que Guterres estaria, alegadamente, tão interessado em preservar a negociação que estava, consequentemente, disposto a acomodar os interesses da Rússia para torná-lo possível.

"Guterres salientou os seus esforços para melhorar a capacidade de exportação da Rússia", refere o documento citado, que acrescenta: "mesmo que isso envolva entidades ou indivíduos russos sancionados".

Na (alegada) perspetiva norte-americana, as ações de Guterres no mês de fevereiro estavam, por sua vez, "a minar esforços mais amplos para responsabilizar Moscovo pelas suas ações na Ucrânia", fazendo uma alusão às posições iniciais do líder da ONU no que concerne a este conflito.

Desde o início da guerra, que começou a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.

Até agora, mais de 8.500 civis já morreram, ao passo que quase 15 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).


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PRESIDENTE REALIZA OS RITUAIS DA UMRAH EM MECA, ARÁBIA SAUDITA

O Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embalo, realizou hoje os rituais da Umrah.

À sua chegada à Grande Mesquita de Meca, foi recebido por vários funcionários da Presidência Geral para os Assuntos da Grande Mesquita e da Mesquita do Profeta, bem como da Força Especial de Segurança da Grande Mesquita.


 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló 

quarta-feira, 12 de abril de 2023

FRANÇA: Taiwan? "Ser aliado dos EUA não significa ser vassalo", diz Macron

© Nicolas Economou/NurPhoto via Getty Images

Notícias ao Minuto  12/04/23 

As declarações do presidente francês acontecem depois de ter defendido que a União Europeia deve ter uma posição própria sobre o conflito entre a China e Taiwan.

O presidente francês, Emmanuel Macron, referiu, esta quarta-feira, que ser aliado dos Estados Unidos, não significa ser um "vassalo". As declarações acontecem depois de ter defendido que a União Europeia deve ter uma posição própria sobre o conflito entre a China e Taiwan.

"Ser um aliado não significa ser um vassalo... não significa que não temos o direito de pensar pela nossa cabeça", proferiu Macron, em declarações aos jornalistas em Amesterdão, no final de uma visita de Estado aos Países Baixos, refere a France Press.

O presidente francês disse ainda que "a França é a favor do status quo em Taiwan" e procurou uma "resolução pacífica da situação".

Recorde-se que o Presidente francês, Emmanuel Macron, disse, na terça-feira, que a Europa precisa de aliados, mas não os pode escolher, num discurso em Haia.

"Queremos ser abertos, precisamos de aliados, queremos bons amigos, queremos parceiros. Mas queremos estar em posição de os poder escolher, de não depender deles", disse Macron, num evento organizado em Haia pelo Nexus Institute, uma instituição dedicada ao estudo do património cultural europeu.

A frase de Macron está a ser interpretada por vários analistas como uma referência à forma como os Estados Unidos estão a confrontar o regime chinês sobre a questão de Taiwan, sobre a qual o presidente francês prefere demarcar-se.

O chefe de Estado francês não fez qualquer referência específica às inúmeras críticas que tem recebido pela sua alegada mudança de posição sobre Taiwan, transmitida numa entrevista publicada no domingo após a sua visita à China.

Nessa entrevista, Macron defendeu que a União Europeia (UE) deve ter uma posição própria sobre o conflito entre a China e Taiwan, não ficando dependente da posição adotada pelos Estados Unidos, rompendo assim com o alinhamento transatlântico sobre esta questão diplomaticamente delicada.


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Governo guineense admite que formação de quadros é desorganizada

Com LUSA  12/04/23 

A diretora-geral do Trabalho, Emprego e Formação Profissional da Guiné-Bissau, Assucenia Donate de Barros, admitiu hoje que o processo de formação de quadros do país é desorganizado sem privilegiar as necessidades de mão-de-obra do mercado.

A responsável falava na abertura da conferência nacional sobre o trabalho na Guiné-Bissau com enfoque nos jovens e nas mulheres, patrocinado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

A conferência, que decorre sob o lema "Empoderar e Capacitar" junta, num hotel de Bissau, cerca de 50 participantes, entre jovens e mulheres, até quinta-feira.

Decorre a 1ª Conferência Nacional do Trabalho
, com objetivo de empoderar e capacitar mulheres e, encorajar o desenvolvimento do potencial profissional das jovens, criando bases que promovam a inserção no mercado de trabalho.
Sob a égide de For Women by Women, o encontro junta decisoras, sociedade civil, estudantes, profissionais e, conta com a exposição do artista plástico, Ismael Hipólito Djata.☝

Na sua intervenção, a diretora-geral do Trabalho, Emprego e Formação Profissional destacou que na Guiné-Bissau a tendência é formar quadros, mas "sem se preocupar com profissões que fazem falta no dia-a-dia".

"A meu ver devemos apostar no setor primário da sociedade tendo em conta o país que nós temos, um país em desenvolvimento nas pescas, no turismo, nas infraestruturas, em vários outros setores da economia", observou.

Assucenia Donate de Barros deu como exemplo o facto de a Guiné-Bissau estar a formar "mestres e doutores em Direito", mas deixa de lado, disse, a formação profissional "de pessoas que sabem fazer".

"Formamos mestres em Direito por exemplo, mas não temos um eletricista, não temos um bom carpinteiro", notou a diretora-geral, que defendeu a necessidade de haver sinergias das instituições na elaboração da política do emprego para o país.

Assucenia de Barros propõe uma política virada para o futuro com aposta nas áreas que "realmente fazem falta", o que, disse, passa por uma melhor organização do mercado de trabalho.

"Na Guiné-Bissau verificamos que o mercado do trabalho está um pouco desorganizado, ou seja, existe a necessidade urgente de termos orientações técnicas, pedagógicas relativamente à demanda do mercado, pois estamos a formar e não estamos a conseguir absorver o que estamos a formar", frisou a responsável do Ministério da Administração Pública, Emprego, Trabalho e Segurança Social.

O representante do PNUD na Guiné-Bissau, Tjark Engenhoff, disse esperar que a conferência sirva para ajudar a levantar a autoestima e ainda a capacitar os participantes, sobretudo as mulheres.

Tjark Engenhoff defendeu ser urgente que na Guiné-Bissau sejam redesenhados os espaços que permitam a participação das mulheres e dos jovens na tomada de decisões.

O responsável da ONU apontou as eleições legislativas, marcadas para 04 de junho, como um momento privilegiado para uma "aplicação prática" da lei da paridade, aprovada pelo parlamento guineense em 2018 e que prevê a integração de 36% de mulheres nas listas de partidos como candidatas a deputadas.

A particularidade da lei é de que as mulheres devem ser colocadas em lugares onde poderão ser elegíveis.

As organizações da sociedade civil e as plataformas que congregam as mulheres têm acusado os partidos de desrespeito àquela lei.


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Kyiv diz que documentos secretos têm informação falsa e desatualizada

© Getty Images

POR LUSA    12/04/23 

O ministro da Defesa da Ucrânia disse hoje que os alegados documentos secretos norte-americanos divulgados nos últimos dias contêm informação falsa e desatualizada e que está em causa uma "operação psicológica especial" para dividir os aliados de Kyiv.

Oleksii Reznikov reconheceu "não agradar a ninguém" uma fuga de informação deste tipo, mas acrescentou ser "também necessário analisar com lupa" os alegados documentos que foram divulgados, assegurando que contêm "muitos dados que não são verdadeitos" e outros que "não correspondem à realidade, que já não são atuais".

"Podemos dizer que é uma mistura de verdade e não verdade. Suponho que foi uma ação realizada de propósito, que eu designo operação psicológica especial. É evidente que o beneficiário desta operação é a Rússia e os seus aliados e simpatizantes. O objetivo de toda esta operação é baixar o nível de confiança entre os aliados em relação aos Estados Unidos", afirmou Oleksii Reznikov, numa conferência de imprensa em Madrid, segundo a tradução para espanhol das suas declarações por uma intérprete.

O ministro ucraniano disse ter a certeza de que os Estados Unidos "farão o todo o possível para anular o alcance" desta fuga de informação, para determinar a sua origem e para evitar que "este tipo de situação se repita no futuro".

"Apesar de todas estas fugas", Kyiv tem "plena confiança" nos aliados norte-americanos, disse Oleksii Reznikov, que sublinhou que mantém uma "relação direta" com o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin.

Sobre o conteúdo dos documentos, o ministro negou que haja militares da NATO (a aliança de defesa entre países europeus e da América do Norte) em território ucraniano e desmentiu o alegado pessimismo dos Estados Unidos em relação a uma eventual contra-ofensiva da Ucrânia no terreno de guerra.

Para Oleksii Reznikov, esse alegado pessimismo é "muito fácil de desmentir" porque basta ouvir as declarações públicas dos últimos dias de LLoyd Austin e do secretário de Estado Anthony Blinken, em que expressaram "satisfação em relação à preparação dos militares ucranianos atualmente".

"Tenho certeza absoluta de que a Ucrânia ganhará a guerra", acrescentou.

O ministro da Defesa da Ucrânia falava ao lado da homóloga espanhola, Margarita Robles, que disse também ser "rotundamente falso que haja presença militar da NATO na Ucrânia" e que "há interesse em dividir os aliados".

Margarida Robles garantiu que "tanto no âmbito da NATO como da União Europeia a unidade dos aliados no apoio à Ucrânia é total e absoluta e a Rússia não vai conseguir quebrar essa unidade em nenhum caso".

A Rússia atacou militarmente a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022 e mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


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Parlamento russo aprova convocação eletrónica de recrutas e reservistas

© Lusa

POR LUSA  12/04/23 

A câmara alta do parlamento russo aprovou hoje um projeto de lei que permite às autoridades russas emitir convocatórias para recrutas e reservistas através de um sistema eletrónico, em plena ofensiva militar na Ucrânia.

A votação no Conselho da Federação foi a derradeira etapa necessária antes de o projeto de lei seguir para a assinatura do Presidente russo, Vladimir Putin.

Os deputados da câmara baixa do parlamento russo, a Duma, tinham aprovado a medida na terça-feira, numa altura em que os militares russos se preparam para uma anunciada contraofensiva ucraniana, manobra que os aliados ocidentais de Kyiv acreditam que possa acontecer nas próximas semanas.

As atuais regras do serviço militar da Rússia exigem a entrega presencial de notificações aos recrutas e reservistas convocados para prestar serviço.

No passado, muitos russos elegíveis de prestar serviço militar evitaram a receção do documento, mantendo-se longe das suas moradas de registo. A nova modalidade de notificação agora aprovada deverá resolver este problema das autoridades russas.

De acordo com o novo projeto de lei, os avisos emitidos pelos cartórios militares locais continuarão a ser enviados por correio, mas serão considerados válidos a partir do momento em que forem colocados num portal estadual de serviços eletrónicos.

Os destinatários que não comparecerem à chamada serão proibidos de deixar a Rússia, ficarão com as cartas de condução suspensas e serão impedidos de vender as suas casas e outros bens pessoais.

Apesar desta nova legislação, as autoridades russas garantem que não está prevista uma nova vaga de mobilizações.

O porta-voz do Kremlin (Presidência russa), Dmitri Peskov, explicou que o projeto de lei se tornou necessário para simplificar o sistema de recrutamento, que estava obsoleto e que revelou falhas na capacidade de mobilização.

Em setembro passado, Vladimir Putin anunciou uma "mobilização parcial" abrangendo cerca de 300.000 reservistas com "experiência militar", após uma contraofensiva comandada por Kyiv que pressionou as forças russas no leste da Ucrânia.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


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GUINE-BISSAU_AIRLINES É A NOVA COMPANHIA AÉREA NACIONAL

Governo através do ministério de transporte e comunicação assina o acordo com a empresa JITAA-AERONAUTICS Relativo a criação e a operacionalização de uma companhia Aérea e a implementação de programas e projetos em áreas conexas.


 Radio Voz Do Povo


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POR LUSA  12/04/23 

O ministro dos Transportes guineense, Aristides Ocante da Silva, anunciou hoje a criação da Guiné-Bissau Airlines, uma companhia a ser operada conjuntamente com uma empresa com sede no Canadá.

AJitaa-Aeronautics vai fornecer os aparelhos que a Guiné-Bissau Airlines vai utilizar para ligar, numa primeira fase, a capital guineense, Bissau, com as ilhas do arquipélago dos Bijagós e as zonas sul e leste do país, disse Ocante da Silva.

No mesmo período, que o governante não precisou, a Guiné-Bissau Airlines vai ligar Bissau às capitais de Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Libéria, Senegal e Serra Leoa.

No futuro, que também não foi determinado por Ocante da Silva, a nova companhia irá realizar voos para Lisboa (Portugal), Rio de Janeiro, no Brasil, e Roma (Itália).

A Guiné-Bissau Airlines que fará o transporte de passageiros e cargas também se ocupará da movimentação de peregrinos muçulmanos para as cidades santas do Islão, Meca e Medina, adiantou o ministro.

A companhia também assegurará o transporte de produtos haliêuticos e agrícolas da Guiné-Bissau para o mercado internacional, referiu Aristides Ocante da Silva.

Uma delegação técnica guineense deveria deslocar-se a Lisboa para a inspeção à primeira aeronave da Guiné-Bissau Airlines, facto que o ministro disse ter sido protelado apenas para permitir a assinatura do acordo que cria a companhia.

Nos próximos tempos, assinalou Aristides Ocante da Silva, serão formados 50 membros da tripulação, pessoal da assistência e de manutenção em terra.

Além de postos de trabalho, o ministro dos Transportes acredita que a Guiné-Bissau Airlines irá permitir uma melhoria no preço das passagens aéreas.

O vice-presidente da subsidiária africana da Jitaa-Aeronautics, Gaussu Sauané espera que a Guiné-Bissau Airlines comece a funcionar "no mais curto espaço de tempo possível".

A Guiné-Bissau já ensaiou, com pouco sucesso, algumas companhias de bandeira, nomeadamente as Linhas Aéreas da Guiné-Bissau (LAGB), Transportes Aéreos da Guiné-Bissau (TAGB), mais tarde batizado Air Bissau, que funcionou até 1998.


Continuação… Presidente da República da Guiné-Bissau 🇬🇼 General Umaro Sissoco Embalo visitou segundo lugar mais sagrado Islã na cidade santa Meca 🕋..


 Gaitu Baldé 


CEDEAO exige libertação de 80 crianças raptadas na Nigéria

© Reuters

POR LUSA  12/04/23 

O Secretariado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) exigiu a "libertação imediata" de 80 crianças raptadas dia 07 de abril no noroeste da Nigéria, condenando um ato "terrorista cobarde".

A Comissão permanente (secretariado) disse, em comunicado emitido na terçãfeira à noite, que acompanha "com grande preocupação os relatos do rapto de 80 crianças por elementos armados não identificados em 07 de abril de 2023 na área do governo local de Tsafe, no estado de Zamfara".

O bloco regional, composto por 15 países (incluindo Cabo Verde e Guiné-Bissau) condenou "categoricamente este ato terrorista cobarde contra crianças inocentes" e exigiu a sua "libertação imediata e incondicional".

A CEDEAO, de que a Nigéria faz parte, apelou às autoridades nigerianas para "perseguirem rapidamente os autores deste ato hediondo e levá-los à justiça".

"A Comissão está solidária com o Governo da República Federal da Nigéria e as famílias afetadas neste momento difícil. Reitera o seu compromisso de continuar a acompanhar o Governo na luta contra o terrorismo e o banditismo."

A polícia, que deu conta inicialmente do sequestro de nove menores, um número posteriormente revisto, disse que as vítimas foram raptadas quando estavam numa floresta onde foram recolher lenha.

Alguns estados nigerianos sofrem ataques incessantes de "bandidos", um termo usado no país para nomear grupos armados criminosas que recorrem a assaltos e sequestros em massa para reclamar resgates, sendo uma fonte de financiamento.

Estes ataques na Nigéria, anteriormente concentrados na zona nordeste do país onde opera o Boko Haram e o grupo dissidente do Estado Islâmico na África Ocidental (ISWA, na sigla em inglês), alargaram-se nos últimos anos a outras zonas do norte e noroeste, fazendo disparar os alarmes relativamente à possibilidade de estas redes terroristas estarem a expandir-se.


'Capítulo escondido' da Bíblia descoberto (através de luz ultravioleta)... Novo 'capítulo escondido' da Bíblia descoberto.

© Reprodução Vatican Library/ Site

Notícias ao Minuto  12/04/23 

Um grupo de investigadores descobriu um 'novo capítulo' da Bíblia com cerca de 1.500 anos e a revelação é feita numa investigação publicada no jornal New Testament Studies (Estudos do Novo Testamento, na tradução livre). 

O estudo, citado pelas publicações internacionais, refere que esta descoberta diz respeito a uma das primeiras traduções de um dos Evangelhos. O texto estaria 'escondido' por baixo de três camadas de texto num manuscrito, e só foi possível chegar até esta versão preliminar através de fotografias utilizando a luz ultravioleta.

De acordo com a equipa de investigadores, esta versão diz respeito ao Evangelho de Mateus, e é possível perceber a diferença causada pelas traduções - já que este capítulo foi traduzido do antigo siríaco. 

Os investigadores aproveitam para exemplificar esta questão, apontando que enquanto uma das versões mais recentes traduz um dos versos como: "Naquela altura Jesus atravessou os campos de cultivo no Shabat [sábado] e os seus discípulos ficaram esfomeados e começaram a apanhar o grão e comer", nesta versão mais antiga, escrita em antigo sírio, lê-se que: " [...] começaram a apanhar o grão, esfregaram-no nas mãos, e comeram-no", diferenciam.

"No que diz respeito à data a que diz respeito o Evangelho, não há dúvidas de que foi escrito não mais tarde do que  no séc. VI.", escrevem os especialistas, referindo ainda que comparações com outras publicações permitem perceber que a tradução foi produzida na primeira metade deste século.

"Esta descoberta prova quão importante é a interação combinada entre a tecnologia e as formas de pesquisa que são usadas com manuscritos dos tempos medievais", remataram.


TAIWAN: China? "Se olharmos para manobras, vemos que está a tentar lançar guerra"

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POR LUSA  12/04/23 

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Taiwan, Joseph Wu, defendeu hoje que os recentes exercícios militares realizados pela China em redor da ilha indiciam que o gigante asiático está "preparado para lançar uma guerra" contra Taipé.

A chamada de atenção foi expressa numa entrevista ao canal de televisão norte-americano CNN, em que Wu sustentou que as autoridades chinesas "parecem estar a preparar-se para um conflito".

"Se olharmos para essas manobras militares, vemos que está a tentar lançar uma guerra. O Governo [de Taipé] vê o Exército chinês como uma ameaça que não pode ser aceite. Condenamo-lo por isso", declarou Wu, acrescentando que os dirigentes chineses "terão que pensar duas vezes antes de usar a força contra Taiwan".

"Não importa se for em 2025 ou 2027 ou mesmo mais tarde. Taiwan deve estar sempre pronto para tudo", frisou.

Durante os exercícios militares desta semana, que decorreram entre sábado e terça-feira, a Marinha chinesa realizou ataques simulados com caças instalados em porta-aviões.

As manobras ocorreram um dia depois de a chefe de Estado de Taiwan, Tsai Ing Wen, regressar ao país após uma visita de dez dias a países da América Central e de uma deslocação aos Estados Unidos, onde se encontrou com o presidente da Câmara dos Deputados, Kevin McCarthy, assim como com outros congressistas locais.

Pequim descreveu os exercícios como um claro "alerta às forças separatistas taiwanesas e àqueles que procuram interferir nos assuntos internos do país" e reiterou a importância de "defender a soberania nacional e a integridade territorial".

Quando questionado sobre o custo político da visita de Tsai Ing Wen aos Estados Unidos, Wu acrescentou que a China "não pode ditar a forma como Taiwan faz amigos".

"A China também não podem ditar o apoio que nos desejem dar", acrescentou.

À medida que sobem as tensões entre a China e os Estados Unidos sobre Taiwan, o presidente norte-americano, Joe Biden, indicou que Washington defenderá a ilha através da via militar, "se necessário", embora tenha enfatizado que adere ao princípio "uma só China".


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Documentos secretos dos EUA podem ser "manobra" para "enganar a Rússia"

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Notícias ao Minuto  12/04/23 

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Ryabkov, considerou, esta quarta-feira, que a fuga de documentos ultrassecretos do Pentágono pode ser uma “manobra de desinformação deliberada” para enganar a Federação Russa. 

“Não temos uma posição [acerca da partilha dos documentos]. Talvez seja interessante para alguém ver esses documentos, se é que são documentos, talvez sejam falsos, talvez sejam uma manobra de desinformação deliberada”, defendeu em declarações aos jornalistas, citado pela agência de notícias russa TASS, quando questionado acerca da divulgação dos documentos classificados dos Estados Unidos da América (EUA).

“Como os Estados Unidos fazem parte do conflito e, de fato, estão a travar uma guerra híbrida contra nós, esses truques são possíveis para enganar o inimigo, ou seja, a Federação Russa”, acrescentou.

Ryabkov admitiu, contudo, “vários tipos de cenários” e lembrou que “houve situações anteriores em que documentos autênticos foram disponibilizados ao público”. “É uma questão em aberto”, referiu, acrescentando que “os especialistas entendem melhor a realidade”. 

Os documentos, divulgados na semana passada por meios de comunicação social como o jornal New York Times, incluem avaliações e relatórios das agências de informações norte-americanas relacionados com a guerra na Ucrânia, mas também com os aliados dos EUA.

Após a divulgação, o Pentágono referiu que está a trabalhar para “avaliar a sua validade”, mas reconheceu que “parecem ter informações confidenciais e altamente classificadas”.


INOVAÇÃO: Investigadores querem 'ressuscitar' pessoas com Inteligência Artificial

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Notícias ao Minuto   12/04/23 

Imagine falar com entes queridos através de um avatar, os quais contam com a mesma voz e maneirismos.

Um investigador e especialista na área da Inteligência Artificial, Pratik Desai, acredita que será possível ‘instalar’ a personalidade de familiares já falecidos em computadores já a partir do final do ano.

“Comecem a gravar regularmente as pessoas de que mais gostam, os vossos pais e avós. Com suficientes dados de transcrição e novos modelos de vídeo e de sintetização de voz, há uma probabilidade de 100% de que possam viver para sempre depois de abandonarem o mundo físico”, nota Desai numa publicação no Twitter. Isto poderá ser possível até ao final do ano”.

O investigador acredita que, com dados suficientes, é possível transferir para computadores o que se acredita ser a ‘personalidade’ de entes queridos já falecidos - o que significa que será possível continuar a interagir com eles mesmo depois de mortos.

Desai não parece ser o único investigador a acreditar nesta proposta. Artur Sychov, fundador e CEO da Somnium Space, uma empresa que está a trabalhar numa versão do metaverso, criou uma funcionalidade de nome Live Forever (Viver para Sempre, em português). A proposta é criar um avatar virtual a partir dos dados da pessoa falecida, incluindo não só as características faciais, e a forma de falar como também a forma de andar.

“Literalmente, se eu morrer - e tiver estes dados recolhidos - as pessoas ou os meus filhos podem ter uma conversa com o meu avatar, que terá os meus movimentos e a minha voz. Vão conhecer a pessoa. E pelos primeiros dez minutos a falar com essa pessoa, talvez não saibas que é na verdade uma Inteligência Artificial. Esse é o objetivo", contou Sychov em entrevista à Vice.


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Pequim impõe Zona de Exclusão Aérea a norte de Taiwan no domingo

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POR LUSA  12/04/23 

Pequim vai impor no próximo domingo uma Zona de Exclusão Aérea durante 27 minutos a norte da ilha de Taiwan devido a "atividades espaciais" que restringem a passagem de aviões, disse hoje o Ministério dos Transportes de Taipé. 

As restrições vão prolongar-se durante 27 minutos, das 09:30 às 09:57 de domingo (das 01:30 às 01:57 de domingo em Lisboa).

Pequim tinha inicialmente pedido um encerramento durante um período de três dias, mudando mais tarde os planos após a rejeição de Taipé.

O anúncio de Taiwan (República da China) ocorre após as manobras do Exército de Libertação Popular da República Popular da China no Estreito da Formosa e que simularam ataques à ilha nacionalista, cuja soberania é reclamada por Pequim desde o final da guerra civil de 1949.   

O estabelecimento da Zona de Exclusão Aérea não parece estar ligada aos últimos exercícios militares, que terminaram na passada segunda-feira, tendo o Ministério dos Transportes de Taipé sublinhado que Pequim vai levar a cabo "atividades espaciais" não especificadas.  

Mesmo assim, Taiwan refere que a área em questão está localizada em "zonas de convergência de muitas rotas internacionais".

Anteriormente, o Ministério dos Transportes de Taiwan informou a República Popular da China que o "encerramento" do espaço aéreo durante três dias podia "causar riscos desnecessários aos voos na região", assim como iriam "prejudicar os direitos e interesses da aviação internacional".


Japão investe milhões de euros na produção em massa de mísseis de longo alcance

Por SIC Notícias   12/04/23

As autoridades japonesas recusam indicar o número de mísseis que o Japão planeia implementar, mas indicam que a produção deve aumentar gradualmente nos próximos cinco anos.

O Japão assinou contratos no valor de 2.600 milhões de euros com a principal empresa de defesa do país, para o desenvolvimento e produção em massa de mísseis de longo alcance para implementação em 2026, divulgou esta quarta-feira o Governo.

O Ministério da Defesa referiu que os contratos incluem versões modernizadas dos mísseis Type 12 da empresa Mitsubishi Heavy Industries, para lançamentos em terra, mar e ar, e um míssil balístico hipersónico para a defesa de ilhas remotas, noticiou a agência Associated Press (AP).

Nova Estratégia de Segurança Nacional

A produção em massa de mísseis guiados terra-navio Type 12 e mísseis hipersónicos, que já foram desenvolvidos, começará este ano, acrescentou a mesma fonte.

As autoridades recusaram indicar o número de mísseis que o Japão planeia implementar, mas indicaram que a produção deve aumentar gradualmente nos próximos cinco anos.

Devido ao espaço terrestre limitado, o Japão planeia realizar testes de mísseis em bases militares nos Estados Unidos, destacou ainda o Governo japonês.

Outro contrato assinado prevê o desenvolvimento de mísseis guiados antinavio de longo alcance, lançados por submarinos, que começará este ano até 2027. O momento para a sua implantação ainda é incerto.

O plano de desenvolvimento é baseado numa nova Estratégia de Segurança Nacional que o Japão anunciou em dezembro, enquanto procura aumentar significativamente o seu poder militar para impedir ameaças potenciais da China, Coreia do Norte e Rússia.

A nova estratégia inclui o desenvolvimento de uma capacidade de ataque preventivo, uma rutura acentuada com o compromisso pós-guerra do Japão de limitar as suas Forças Armadas à autodefesa.

O Japão tem vindo a fortalecer a defesa a sudoeste e recentemente colocou unidades de mísseis em ilhas remotas como dissuasão em caso de emergência envolvendo Taiwan.

Mas os habitantes do arquipélago de Okinawa, no sudeste do Japão, estão divididos sobre a mudança de postura, devido ao receio de serem envolvidos num conflito.

O primeiro-ministro, Fumio Kishida, referiu que o Japão também vai comprar 400 mísseis de cruzeiro Tomahawk de longo alcance fabricados nos EUA, capazes de atingir alvos a até 1.600 quilómetros de distância, para implantação a partir de 2026.

O primeiro-ministro do Japão, Fumio KishidaYOSHIKAZU TSUNO

Os Tomahawks foram a solução encontrada enquanto a Mitsubishi trabalha na atualização e ampliação do alcance dos seus mísseis.

O Japão planeia quase duplicar os seus gastos militares nos próximos cinco anos, para 290.000 milhões de euros.

Kyiv diz que foram liquidados 180 mil soldados russos desde 2022

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POR LUSA   12/04/23 

As Forças Armadas da Ucrânia indicaram hoje que foram liquidados mais de 180 mil militares russos desde o início da invasão que começou em fevereiro de 2022 referindo que se registaram 700 baixas entre as forças da Rússia durante os últimos confrontos.    

Uma mensagem do Estado Maior do Exército da Ucrânia difundida na plataforma digital Facebook refere que 180.050 militares russos foram mortos, acrescentando que nas últimas 24 horas morreram 730 soldados da Rússia na Ucrânia.   

No mesmo texto é referido ainda que foram destruídos 3.646 carros de combate, 2.770 sistemas de artilharia, 208 sistemas de defesa antiaérea, 307 aviões, 293 helicópteros, 2.334 aparelhos aéreos não tripulados (drones), 911 mísseis de cruzeiro, 5.630 veículos e contentores de combustíveis e 319 peças designadas como "equipamento especial", não especificado. 

Os dados fornecidos hoje por Kyiv sobre baixas e equipamento não foram verificados e nem contabilizados por fontes independentes, até ao momento.

A Rússia que iniciou a última invasão da Ucrânia em fevereiro do ano passado não divulga o número de baixas desde setembro de 2022, altura em que o ministro da Defesa russo confirmou a morte de 5.937 militares da Rússia.

O portal de notícias Mediazona eleva para 19.688 militares russos mortos desde o início da campanha, incluindo "1.665 durante os últimos 15 dias".

O portal Mediazona, que em relação à contagem do número de baixas colabora com a estação de televisão oficial britânica BBC, diz que os números são corroborados através de dados públicos, que não foram nomeados.  


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