CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO
terça-feira, 24 de maio de 2022
INVESTIDURA DE NUNO GOMES NABIAM: Cerimónia de tomada de posse do Primeiro-Ministro e Vice Primeiro-Ministro, hoje a tarde no Palácio da República.
Peixe "extraterrestre" descoberto no Texas. Imagens são "assustadoras"... Veja as imagens da criatura rara de 1,5 metros na galeria.
© Lotus Guide Service/ Facebook
Dois pescadores nos Estados Unidos apanharam um peixe extremamente raro. As fotografias desta pescaria, que decorreu num rio no Texas, têm vindo a deixar os internautas perplexos devido ao aspeto "assustador" do animal.
De acordo com o que um dos homens disse à Newseek, esta espécie é muito rara, e até quando é encontrada, costuma ser e verde escura ou de um verde azeitona.
Tal como se pode ver pelas imagens abaixo, esta criatura é totalmente preta e, apesar de inofensiva, de acordo com o que os homens contaram à publicação, este peixe - que tem aparência de jacaré - media 1,5 metros. No entanto, estes peixes podem atingir um "comprimento enorme", segundo Justin Jordan, um dos pescadores.
"Bem... Eu e o Terrel descobrimos ontem que existem Gars melanísticos [relativo a escurecimento]", escreveu na legenda das fotografias partilhadas.
Os utilizadores descreveram as imagens do Gar como "muito assustadoras" e até como "uma criatura extraterrestre". "Aterrorizante", lê-se em alguns comentários da publicação, na qual se vê que o peixe, que tem o tamanho de algumas pessoas, tem ainda muitos dentes.
De acordo com a publicação, os cientistas não têm registos desta espécie no Texas.
SENEGAL: Três detidos no Senegal após ataque homofóbico contra estrangeiro
© Reuters
Por LUSA 23/05/22
Três homens foram presos e levados a julgamento no Senegal depois de um jovem estrangeiro ter sido violentamente atacado na semana passada por uma multidão que lhe atirou insultos homofóbicos, disse hoje uma fonte policial.
O ataque ocorreu em 17 de maio no chamado distrito HLM de Dacar. Vídeos publicados no Youtube e no TikTok mostram uma multidão enfurecida de várias dezenas de homens a rodear um jovem em plena luz do dia, descalço e usando apenas calças, e a esbofeteá-lo nas costas e na cabeça, proferindo calúnias homofóbicas.
Segundo o 'site' senegalês Seneweb, a vítima é um músico americano que "por causa do seu estilo, da sua roupa" foi "erradamente acusado de ser homossexual por indivíduos mal-intencionados".
O artista tinha-se deslocado a Dacar com um amigo e colegas para a bienal, um evento de arte africana contemporânea que se realizava na capital, acrescentou o Seneweb.
A vítima e acompanhantes foram roubados, ficando sem os seus telemóveis e pertences pessoais, lê-se no 'site'.
Uma fonte policial que pediu o anonimato, tendo em conta a "sensibilidade deste caso", não comentou sobre a natureza do ataque, mas disse que "três indivíduos (tinham) sido presos pela polícia no bairro de baixos rendimentos e encaminhados para o Ministério Público por violência e por colocarem em perigo a vida de outros".
"A vítima está sã e salva e regressou a casa", disse, acrescentando que o país de origem da vítima tinha insistido na "confidencialidade" do caso.
Quando contactada pela agência France-Presse, a embaixada dos Estados Unidos da América no Senegal não comentou.
O ataque surgiu no meio de uma controvérsia que envolve o internacional senegalês e jogador de futebol do Paris Saint-Germain Idrissa Gana Gueye, acusado de se recusar a participar na luta contra a homofobia e de vestir uma camisa arco-íris durante um jogo em França.
Alexandre Marcel, presidente do comité Idaho France, uma associação que ajuda membros perseguidos da comunidade LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgénero e Intersexo), particularmente em África, apelou hoje à proteção dos homossexuais no Senegal.
"Quem é LGBTI hoje no Senegal está em perigo porque as pessoas querem fazer justiça pelas suas próprias mãos. As pessoas LGBTI estão em fuga e não passa um dia sem que recebamos um pedido de ajuda ou assistência do Senegal", disse.
Neste país 95% muçulmano, a homossexualidade é amplamente considerada um desvio. A lei senegalesa pune os atos ditos "contra a natureza com um indivíduo do mesmo sexo" com um a cinco anos de prisão.
A homossexualidade é também prontamente denunciada como um instrumento utilizado pelos ocidentais para impor valores que são totalmente estranhos à cultura e tradições senegalesas.
CRISE ALIMENTAR: Presidente do BAD confia que África evitará crise alimentar
© Reuters
Por LUSA 23/05/22
O presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Akinwumi Adesina, mostrou-se hoje confiante de que África vai conseguir evitar a crise alimentar iminente, com o apoio de um plano de emergência de 1,5 mil milhões de dólares.
Anunciado na sexta-feira à noite, o Plano Africano de Produção Alimentar de Emergência, promovido pelo BAD e pela Comissão da União Africana, no valor de 1,5 mil milhões de dólares (1,4 mil milhões de euros) irá beneficiar 20 milhões de agricultores com sementes e fertilizantes, bem como outros insumos agrícolas para produzir 38 milhões de toneladas de alimentos, no valor de 12 mil milhões de dólares (11,2 mil milhões de euros).
Isto incluirá 11 milhões de toneladas de trigo, 18 milhões de toneladas de milho, seis milhões de toneladas de arroz e 2,5 milhões de toneladas de soja.
"Podem perguntar-me porque estou tão confiante de que conseguiremos evitar uma crise alimentar iminente? É porque o nosso plano se baseia no trabalho incrivelmente bem sucedido do BAD através do seu programa 'Prioridade Estratégica 'Alimentar África'", disse Adesina num encontro com jornalistas no primeiro dia dos Encontros Anuais do BAD, que decorrem em Acra até sexta-feira.
Este programa já beneficiou mais de 76 milhões de agricultores com acesso a tecnologias agrícolas, disse o presidente do BAD, acrescentando que o banco tem também em curso um programa de tecnologia agrícola "Tecnologias para a Transformação Agrícola de África" (TTAA).
Adesina elencou alguns exemplos de sucesso deste programa, que já distribuiu sementes resilientes ao clima a 12 milhões de agricultores em 27 países em apenas dois anos.
Exemplificou com o caso da Etiópia, onde o TTAA financiou o fornecimento de 61 mil toneladas de sementes de trigo tolerantes ao calor, permitindo aumentar a extensão de área cultivada de 5.000 hectares em 2018 para 167.000 hectares dois anos depois e para 400.000 hectares este ano.
"O primeiro-ministro Abiy Ahmed da Etiópia disse-me na semana passada: 'A Etiópia não importou trigo este ano. No próximo ano vamos cultivar 2 milhões de hectares e esperamos exportar pelo menos 1,5 a 2 milhões de toneladas de trigo para o Quénia e o Djibuti no próximo ano'. Simplesmente incrível".
O Plano Africano de Produção Alimentar de Emergência visa responder aos desafios que a guerra na Ucrânia provocou em África, "especialmente em termos dos elevados preços da energia, elevados preços dos fertilizantes e perturbações nas importações de alimentos", explicou Adesina.
"Com 30 milhões de toneladas de importações de alimentos, especialmente trigo e milho, que não chegarão da Rússia e da Ucrânia, África enfrenta uma crise alimentar iminente", lembrou o banqueiro, para justificar a iniciativa do BAD.
Para Adesina, "África não precisa de tigelas nas mãos. África precisa de sementes na terra. África não deve implorar por alimentos, deve produzir os seus próprios alimentos. Não há dignidade em implorar por alimentos".
Referindo-se ao tema dos Encontros Anuais em curso, "Alcançar a Resiliência Climática e uma Transição Energética Justa para África", o Presidente do Banco lembrou que as alterações climáticas são uma ameaça sempre presente para África, com secas, inundações e ciclones a devastarem as economias africanas.
"Nove dos 10 países mais vulneráveis às alterações climáticas estão em África, (...) a segunda região mais vulnerável às alterações climáticas do mundo", disse.
Segundo Adesina, África precisa de entre 1,3 e 1,6 biliões de dólares (1,2 e 1,5 biliões de euros) para lidar com as alterações climáticas entre 2020 e 2030, mas só recebe 3% dos fundos globais para as alterações climáticas.
O financiamento climático mobilizado globalmente fica aquém das necessidades da África em entre 100 e 127 mil milhões de dólares (93 a 119 mil milhões de euros) por ano entre 2020 e 2030, sublinhou.
"O desafio que enfrentamos é mobilizar mais recursos para as alterações climáticas em África. Os países desenvolvidos devem cumprir a sua promessa de fornecer 100 mil milhões de dólares (93 mil milhões de euros) por ano em financiamento climático para apoiar os países desenvolvidos", apelou ainda.
Leia Também: MNE defende apoio da UE para exportação de cereais para países africanos
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS: Forte onda de calor no sul da Ásia é sinal das alterações climáticas
© Reuters
Por LUSA 23/05/22
A devastadora onda de calor que atingiu a Índia e o Paquistão nos últimos meses terá sido causada pelas alterações climáticas, referiu esta segunda-feira um grupo internacional de cientistas, que vê este fenómeno a aumentar no futuro.
O grupo World Weather Attribution analisou dados climáticos da região de há 70 anos e concluiu que uma onda de calor como esta, que começa cedo, dura muito tempo e afeta uma área geográfica enorme, ainda é rara, ou seja, um evento único num século.
No entanto, o aquecimento de 1,2 graus centígrados à escala global desde os níveis pré-industriais, devido às alterações climáticas causadas pelo homem, tornou este fenómeno 30 vezes mais provável.
Se o aquecimento global aumentar para 02 graus centigrados, estas vagas de calar podem ocorrer duas vezes num século, ou até uma vez a cada cinco anos, alertou Arpita Mondal, cientista do clima do Instituto Indiano de Tecnologia em Mumbai e que participou no estudo.
"Este é um sinal do que está para acontecer", sublinhou Arpita Mondal.
De resto, estes resultados são conservadores, depois do United Kingdom Met Office (Met Office) ter indicado, na semana passada, que a onda de calor foi 100 vezes mais provável devido às alterações climáticas e que estas temperaturas deverão correr a cada três anos.
A análise do World Weather Attribution é diferente, pois tenta calcular como aspetos específicos da onda de calor, como a duração e a região impactada, foram tornados mais prováveis ??pelo aquecimento global.
"O resultado real provavelmente está em algum lugar entre o nosso e o resultado do Met Office (Reino Unido) de quanto as mudanças climáticas aumentaram este evento", explicou Friederike Otto, cientista do Imperial College de Londres, que também fez parte do estudo.
Mais concreta, porém, é a devastação que a onda de calor causou. A Índia teve o março mais quente desde que há registos (1901) e abril foi o mais quente já registado no Paquistão e em partes da Índia.
Os efeitos foram em cascata e generalizados: um glaciar 'rebentou' no Paquistão, causando inundações e o calor precoce queimou as colheitas de trigo na Índia, forçando o país a proibir as exportações para países que sofrem com a escassez de alimentos devido à invasão russa da Ucrânia.
Também foi registado um aumento precoce na necessidade de eletricidade na Índia, que teve efeitos nas reservas de carvão, resultando numa grave escassez de energia que afetou milhões.
Há ainda o impacto na saúde humana, sendo que pelo menos 90 pessoas morreram nos dois países devido a este fenómeno, embora o registo de óbitos seja insuficiente naquelas regiões e o número real possa ser superior.
O sul da Ásia é o mais afetado pelo stress térmico, de acordo com uma análise da agência Associated Press (AP) de um conjunto de dados publicado pela escola climática da Universidade de Columbia, Estados Unidos.
Só a Índia abriga mais de um terço da população mundial que vive em áreas onde o calor extremo está a aumentar.
Os especialistas são unânimes a alertar que a onda de calor ressalta a necessidade do mundo de não apenas combater as alterações climáticas, reduzindo as emissões de gases de efeito de estufa, mas também de se adaptar aos seus impactos nocivos o mais rápido possível.
Crianças e idosos estão mais expostos a estes fenómenos, mas o seu impacto também é muito maior para os pobres que podem não ter acesso a refrigeração ou água e muitas vezes vivem em favelas lotadas que são mais quentes do que bairros mais ricos e arborizados.
Algumas cidades indianas estão a tentar encontrar soluções. Ahmedabad (Índia ocidental) foi a primeira do sul da Ásia a projetar um plano de ondas de calor para a sua população, superior a 8,4 milhões em 2013.
O plano inclui um sistema de alerta precoce que diz aos profissionais de saúde e residentes para se prepararem para as ondas de calor, capacita as administrações a manter os parques abertos para que as pessoas possam estar à sombra e fornece informações às escolas para que possam ajustar os seus horários.
A cidade também tem procurado 'esfriar' os telhados, ao experimentar vários materiais que absorvem o calor de forma diferente.
No entanto, a maioria das cidades indianas está menos preparada para as ondas de calor e o governo federal da Índia está atualmente a trabalhar com 130 cidades e 23 estados mais propensos ao fenómeno, para desenvolver planos semelhantes.
Leia Também: Mais calor reduz duração do sono em especial a pobres, idosos e mulheres
Níger considera cooperação militar com Alemanha "um modelo" a seguir
© Reuters
Por LUSA 23/05/22
O Presidente do Níger considerou hoje a cooperação militar com a Alemanha como "um modelo" a seguir por outros parceiros do seu país, após uma reunião em Niamey com o chanceler alemão, Olaf Scholz.
Para a missão "Gazelle", de treino de forças especiais no oeste do Níger, "a Alemanha fez grandes investimentos em infraestrutura, construção de aeródromos, edifícios e fornece treino de alta qualidade, que é apreciado de maneira muito singular pelo nosso exército", afirmou Mohamed Bazoum, durante uma conferência de imprensa conjunta com Olaf Scholz.
"Gostaria de parabenizá-lo pelo trabalho que fizemos juntos e que agora será um modelo para o qual orientaremos todos os nossos outros parceiros", acrescentou.
O chefe de Estado do Níger pretende que haja um prolongamento da missão "Gazelle", que termina no final de 2022.
Olaf Scholz indicou que o parlamento alemão "já deu luz verde para uma prorrogação". "Temos de ver quais são as perspetivas para o futuro e quais são os pormenores [da continuação] desta cooperação", acrescentou, considerando, no entanto, "que o sucesso alcançado até agora já é realmente uma boa motivação para continuar".
O chanceler alemão visitou hoje de manhã os miliares alemães que se encontram no país no âmbito da "Gazelle", na região de Tahoua (oeste), e afirmou ter conseguido ver "o quão bem-sucedido realmente é" o seu trabalho.
Olaf Scholz considerou que "a situação de segurança no Sahel é muito difícil" e que "é necessária uma cooperação realmente boa para garantir a segurança na região".
Mas realçou também que o seu país está disposto a "continuar a dar" a sua "contribuição" à Missão das Nações Unidas no Mali (Minusma).
Segundo o chanceler alemão, "é claro que esta situação [de segurança] não melhorará com a presença de mercenários russos no Mali". Pelo contrário, disse: "É ainda mais importante ter uma cooperação muito boa aqui [no Níger] com vocês".
Vários países da região do Sahel, Mali, Níger e Burkina Faso, são confrontados com as atividades mortíferas de grupos terroristas ligados à Al-Qaida e ao Estado Islâmico, que também ameaçam desestabilizar vários países do golfo da Guiné, mais ao sul.
Depois do Senegal e do Níger, o chanceler alemão deverá seguir para a África do Sul, onde é esperado hoje à noite.
Leia Também: Confiança empresarial na Alemanha sobe em maio
Região de Cacheu: GOVERNADOR DENUNCIA DEFICIÊNCIAS DA CIRCULAÇÃO DE PESSOAS E BENS NOS ESTADOS DA UEMOA
O governador da região de Cacheu, Fernando Eduardo dos Reis Pires, denunciou haver “deficiências significativas” na implementação da livre circulação de pessoas, bens, capital, residência e estabelecimento nos Estados membros da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA).
Em São Domingos, esta segunda-feira, 23 de maio de 2022, na abertura de jornadas de informação e sensibilização sobre os projetos da UEMOA, sob tema “a Livre circulação de pessoas, bens, serviços, capitais e direito de estabelecimento” destinadas às diferentes estruturas do Estado, à nível das regiões do país, Fernando Eduardo dos Reis Pires revelou a existência de numerosas barreiras tarifárias e não tarifárias, a ausência de regulamentação da livre prática e os diversos “incómodos” sobre a mobilidade das pessoas.
O governador da região de Cacheu considera ainda “inoportunos” os controlos nos corredores e nas fronteiras, a ausência de um mecanismo de vigilância e alerta sobre os obstáculos à livre circulação de mercadorias, assim como o desconhecimento da população e das empresas dos textos adotados.
Neste sentido, Fernando Pires espera que as recomendações dos participantes contribuam para esclarecer às administrações e aos órgãos da UEMOA sobre a operacionalidade dessas reformas comunitárias, tendo desafiado os atores da integração a manter uma vigilância permanente sobre as orientações e a condução do processo de integração da UEMOA.
“Espero que estas atividades de informação e sensibilização sobre os projetos da UEMOA permitam a todos os nacionais dos 8 Estados membros desenvolver uma consciência de pertencer à mesma comunidade” concluiu.
Por sua vez, o representante da UEMOA no país, Bertin Félix Comlanvi, reconhece que alguns instrumentos implementados no quadro da construção do mercado comum não estão a funcionar “de maneira satisfatória”.
“É por isso que, entre as ações empreendidas pela comissão da UEMOA para promover o mercado comum, a sensibilização entre os atores envolvidos ocupa um lugar de destaque” explicou, esperando que a população guineense seja informada e sensibilizada sobre a livre circulação de pessoas, bens, serviços, capitais e o direito de estabelecimento.
“Esta jornada permitirá aos participantes darem a sua opinião sobre as reformas, políticas, programas e projetos da UEMOA e especialmente sobre a livre circulação de pessoas, bens, serviços, capital e direito de estabelecimento. As suas opiniões, recomendações e expectativas ajudarão a aperfeiçoar a sua implementação em relação aos Estados – membros da União” disse Bertin Félix Comlanvi.
Por: Tiago Seide
Foto: TS
ESPECIALISTAS PORTUGUESES CAPACITAM MÉDICOS MILITARES NACIONAIS
JORNAL ODEMOCRATA 23/05/2022
Um grupo de doze médicos das Forças Armadas da Guiné-Bissau está a receber uma capacitação nas áreas de socorro em combate, suporte básico de vida e emergência pré-hospitalar, da parte de médicos especialistas portugueses. A formação tem uma duração prevista de 21 dias, findo os quais os formandos assumirão a capacitação de técnicos de saúde militar das diferentes unidades militares nacionais.
A cerimónia de abertura da formação decorreu esta segunda-feira, 23 de maio de 2022, na unidade do exército (Ex-QG), onde decorrerá a formação e contou com a presença de altos oficiais do exército guineense.
O chefe da divisão de Saúde Militar, Quinhin Na N’Toté, disse na sua intervenção que a formação vai servir os militares quando estiverem em combate, por isso os médicos estão a ser treinados para terem o conhecimento básico de como devem agir para evacuar os feridos a partir da linha de frente.
Assegurou que a formação irá abranger todos os militares, para estarem munidos de conhecimentos básicos de primeiros socorros. Acrescentou que o grupo de 12 militares em formação como formadores terá a capacidade de passar os conhecimentos adquiridos aos militares guineenses.
N’Toté disse que a formação vai capacitar os militares para quando houver uma catástrofe natural, “porque as suas ações não estão apenas restritas aos militares, mas também aos civis”. Revelou neste particular que mais de 80% das pessoas que procuram os serviços de saúde nas esferas militares são civis.
“O Ministério da Defesa tem elaborado uma política da defesa nacional com Portugal em várias áreas das forças armadas, mas neste momento estamos a assistir a área de saúde. Veio uma delegação de seis técnicos militares de saúde português para dar formação em saúde operacional, já tinha passado uma delegação antes desta, tudo isso é um pacote político que está a ser gerido com Portugal” contou.
O capitão-de-mar-e-guerra realçou a importância da formação em saúde operacional para os militares, tendo frisado que os técnicos de saúde militar são formados na Escola Nacional de Saúde, Faculdade de Medicina e nas diferentes universidades do país, porque as Forças Armadas não têm uma escola de saúde.
O chefe da delegação de Portugal, José Pedro da Rocha Resende, explicou que a formação tem um programa de três semanas e que, segundo a sua explicação, começou com o curso de formação de socorro e emergência em combate.
Anunciou que no dia 27 de maio vão iniciar uma formação específica no hospital militar principal com os seguintes temas: primeiros socorros gerais e primeiros socorros em combate.
“Na segunda fase, poderemos voltar a Guiné-Bissau para no fundo monitorizar e manter o suporte ou apoio para a equipa que está a ser formada agora” contou, para de seguida revelar que a deslocação de um grupo de militares guineenses à Portugal para frequentar alguns cursos e acompanhar a organização dos mesmos, porque “a ideia é a capacitação dos formadores guineenses no território da Guiné-Bissau, mas também o mesmo pode ser ministrado em contexto on-line e novas tecnologias”.
Por: Djamila da Silva
Foto: D.S
sábado, 21 de maio de 2022
MOPHU/21.05.2022: Obras em curso... Hospital Nacional Simão Mendes.
A Ministra de Estado, dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, Suzi Barbosa, teve um encontro de trabalho com o seu homólogo espanhol à margem da sua visita ao Reino de Espanha, para participar na conferência "Mujeres por África."
A governante foi recebida no ministério dos Assuntos Exteriores pelo meu homólogo, José Manuel Albares Bueno,com quem teve a oportunidade de debater temas de interesse comum sobre a cooperação bilateral e como intensificar as relações político- diplomáticas entre a Guiné-Bissau e o Reino de Espanha.
As áreas debatidas foram sobretudo da cooperação no âmbito da educação, das pesca da segurança marítima.
Áreas em que a Espanha no passado deu grandes apoios à Guiné-Bissau.
#guinebissau #bissau #suzibarbosa #reinodaespanha #spain
Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau
Veja Também:
sexta-feira, 20 de maio de 2022
MOPHU/20.05.2022: Obras em curso, Bissau Velho " na reta final"
Putin está "constantemente acompanhado" por equipa médica, diz ex-espião
© Getty Images
Notícias ao Minuto 20/05/22
O ex-espião britânico Christopher Steele revelou que as reuniões do Conselho de Segurança decorrem em sessões, para que Putin possa receber "tratamento médico" nos intervalos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, está "cada vez mais doente" e é "constantemente acompanhado por uma equipa de médicos", revelou o ex-espião britânico Christopher Steele à rádio LBC.
"Está constantemente acompanhado por uma equipa de médicos. As reuniões do Conselho de Segurança, que supostamente duram uma hora, são na verdade divididas em várias sessões. Ele sai e recebe algum tipo de tratamento médico entre as sessões", disse.
Steele, que foi autor de um relatório que acusa Moscovo de estar ligada à campanha eleitoral de Donald Trump de 2016, frisou que "é evidente" que o chefe de Estado russo está "gravemente ferido", mas não é possível "ter a certeza absoluta" que se trata de uma doença "terminal ou incurável".
O ex-espião afirmou ainda que os problemas de saúde de Putin estão a afetar a governação da Rússia. "Há uma desordem crescente e caos no Kremlin. Não há uma liderança política clara vinda de Putin, que está cada vez mais doente. Em termos militares, as estruturas de comando e assim por diante não estão a funcionar como deviam", considerou.
Esta não é a primeira vez que surgem rumores sobre o estado de saúde do líder russo. Ainda na semana passada, informações "ultrassecretas" a que a revista norte-americana New Lines teve acesso, revelaram que um oligarca próximo de Putin afirmou que este "está muito doente com cancro no sangue".
Finlândia celebra processo de adesão à NATO... com (nova) cerveja
© Getty Images
Notícias ao Minuto 20/05/22
Bebida é 'criada' numa pequena fábrica em Savonlinna, uma localidade a cerca de 50 quilómetros da fronteira finlandesa com a Rússia.
A Finlândia pediu, esta semana, para aderir à NATO e a eventual entrada na Aliança Atlântica levou Petteri Vanttinen, de 42 anos, a criar uma forma (no mínimo, interessante) para celebrar: criou uma cerveja.
Chama-se 'OTAN Olutta' - algo como 'Beba uma Cerveja', em português -, brincando com o facto de, na sua sigla traduzida, a Aliança se designar por Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
A bebida é 'criada' numa pequena fábrica - a Olaf - em Savonlinna, uma localidade a cerca de 50 quilómetros da fronteira finlandesa com a Rússia.
E, na lata, não há como enganar. É azul, tem um símbolo em tudo semelhante ao da NATO e está a ser um sucesso: "Habitualmente vendíamos cerca de uma centena de latas de cerveja por dia. Agora, [depois do início do processo de adesão] o número é superior a duas mil", revelou Vanttinen à AFP.
De lembrar que os embaixadores da Finlândia e da Suécia junto da NATO entregaram na passada quarta-feira de manhã os pedidos de adesão dos dois países à organização, no que o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, classificou como um momento "histórico".
A questão da adesão à NATO foi suscitada em Estocolmo e em Helsínquia pelo agravamento da situação de segurança causada pela guerra na Ucrânia, iniciada com a invasão russa, em 24 de fevereiro. A adesão obriga o país candidato a um verdadeiro exame de entrada, durante o qual deve convencer todos os atuais 30 Estados-membros, onde figura Portugal, do seu contributo para a segurança coletiva e da sua capacidade de cumprir as obrigações.