O diretor nacional do Banco Central de Estados da Africa Ocidental (BCEAO) para a Guiné-Bissau, João Fadiá, defendeu esta quinta-feira que a saúde financeira do país «é boa» com as reservas cambiais a permitirem pagar as exportações durante 14 meses.
O responsável do BCEAO deu estas indicações numa conferência de imprensa após a reunião de balanço trimestral do desempenho dos bancos comerciais que operam na Guiné-Bissau cujas ações são supervisionadas pela instituição que dirige.
João Fadiá adiantou que o «desempenho foi bom também ao nível da inflação» que acabou por ser situar na ordem de 2,6 por cento quando a meta inicialmente prevista era de 3 por cento.
«Financeiramente a situação do país está boa, em termos das finanças públicas é outra coisa», disse o diretor nacional do BCEAO, remetendo para o Governo guineense uma resposta conclusiva.
O diretor do banco central guineense explicou que para a boa saúde financeira contribuiu a campanha de comercialização da castanha do caju, principal produto de exportação do país.
O país exportou cerca de 200 mil tonadas do caju em 2016.
João Fadiá indicou que perante os dados de que o BCEAO dispõe, o país conseguiu atingir todas as metas em termos da política monetária o que deixa antever boas perspetivas para 2017.
Uma boa campanha agrícola associada à retoma da assistência do Fundo Monetário Internacional (FMI) irão ajudar a Guiné-Bissau a conhecer melhor desempenho, precisou ainda João Fadiá.
Lusa/Faladepapagaio
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