quinta-feira, 4 de maio de 2023

VOLODYMYR ZELENSKY: Rússia "está a tentar esconder a sua própria fraqueza"

© Artur Widak/NurPhoto via Getty Images

POR LUSA   04/05/23 

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, defendeu hoje no parlamento neerlandês que "nenhum agressor pensará agora que pode destruir os valores da Europa" e que a Rússia "está a tentar esconder a sua própria fraqueza".

"Estou grato porque alcançámos a maior unidade possível na Europa, com a qual sonhávamos há décadas, e isso não teria acontecido sem a ajuda dos Países Baixos e seus dirigentes", disse Zelensky perante os deputados, durante a sua visita aos Países Baixos.

Por essa razão, saudou que o país tenha "defendido a liberdade, o Estado de direito e a democracia", bem como "a Europa e o seu estilo de vida" ao ajudar a Ucrânia, invadida pela Rússia em fevereiro de 2022 e a travar, desde então, uma guerra contra a ocupação russa, que não tem poupado vidas e infraestruturas civis.

Zelensky agradeceu também "por Haia estar a tornar-se um eixo da justiça em nome de todos aqueles que sofreram uma agressão e outros crimes", referindo-se ao Tribunal Penal Internacional (TPI), com sede naquela cidade e que está a investigar a perpetração de crimes de guerra na Ucrânia e emitiu um mandado de captura internacional para o Presidente russo, Vladimir Putin, e para a comissária russa para a infância, Maria Lvova-Belova, pelo sequestro de pelo menos 16.000 crianças ucranianas desde o início da guerra.

O chefe de Estado ucraniano sustentou igualmente que a cimeira da NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental) agendada para julho representa uma oportunidade para "cortar o oxigénio ao revanchismo russo de uma vez por todas" e que "está na altura de se sair da incerteza em matéria de segurança" na Europa.

"É absurdo deixar a Ucrânia fora do quadro jurídico do nosso território comum, que é a Europa", insistiu, antes de traçar um paralelo e dizer que "seria como deixar parte dos Países Baixos fora do âmbito jurídico do país, numa zona cinzenta".

Nesse sentido, pediu às autoridades neerlandesas que "tomem decisões importantes a nível estratégico para a segurança da Europa" e lembrou que "a defesa implica mais armamento".

"Queremos destruir a maldade destes Estados terroristas", prosseguiu, referindo-se às ações das tropas russas.

"Todas as semanas assistimos a algo terrível (...) Ocupações de centrais nucleares, lançamento de mísseis", descreveu, acrescentando que esses "atos vis devem fazer o país (a Rússia) perder".

Segundo Zelensky, "o Estado terrorista deve sentir que o mundo não quer sequer relacionar-se com ele", razão pela qual pediu mais sanções e mais isolamento para Moscovo, para "pressionar os seus cidadãos e fazer-lhes ver que é necessária uma mudança de regime do seu país".

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada por Putin com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra, que hoje entrou no seu 435.º dia, 8.709 civis mortos e 14.666 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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EUA envolvidos em ataque ao Kremlin? "Obviamente uma afirmação ridícula"

© Getty Images

Notícias ao Minuto   04/05/23 

O porta-voz do Kremlin acusou Washington de estar por trás de um alegado ataque ucraniano à presidência russa. A Casa Branca já reagiu: "Está a mentir".

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou que as acusações da Rússia sobre o envolvimento dos Estados Unidos num alegado ataque com drones ao Kremlin são uma "afirmações ridículas" e uma "mentira".

Em causa está o facto de o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, ter afirmado que Washington está por trás do ataque e que "Kyiv está a fazer o que lhe foi dito para fazer". "Sabemos muito bem que as decisões sobre tais ações, sobre tais ataques, não são tomadas em Kyiv. São em Washington", disse o responsável russo. 

Questionado sobre as acusações de Peskov, John Kirby foi taxativo: "Eu diria apenas que o senhor Peskov está a mentir. Quero dizer, é obviamente uma afirmação ridícula. Os Estados Unidos não têm nada a ver com isto. Nem sabemos o que se passou. Mas posso assegurar-vos que os Estados Unidos não tiveram qualquer papel nisto". 

O porta-voz da Casa Branca assegurou ainda que o país "não apoia, não encoraja, ataques a líderes individuais". 

Sublinhe-se que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já garantiu que Kyiv não é responsável pelo alegado ataque. "Não atacámos nem Putin, nem Moscovo", asseverou, acrescentando que a Ucrânia está a "defender-se" e "apenas combate" no seu território.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 14 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.


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Rússia volta a atacar Kyiv com drones e mísseis iranianos

© Ukrainian servicemen use searchlights as they search for drones in the sky over the city during a Russian drone strike, amid Russia's attack on Ukraine, in Kyiv - GLEB GARANICH/REUTERS

POR LUSA  04/05/23 

O exército russo voltou a atacar esta madrugada Kyiv e arredores com drones de tipo "shahed", de fabrico iraniano, e que, segundo a Ucrânia, foram abatidos, disse o chefe da administração militar da capital, Serhiy Popko.

"Na madrugada de 03 para 04 de maio, o agressor voltou a atacar Kyiv com 'drones kamikaze' e mísseis, presumivelmente de tipo balístico. As forças de defesa aérea da Ucrânia abateram todos os alvos inimigos", afirmou Popko na plataforma Telegram.

"Esta é já a terceira vez que a capital é atacada nos primeiros quatro dias de maio. Desde o início do ano que a nossa cidade não sofria uma intensidade de ataques tão intensa", escreveu o militar.

Entretanto, um novo balanço dos ataques russos de quarta-feira contra a região de Kherson, no sul da Ucrânia, aumentou para 23, todos civis.

"Durante a agressão russa, 23 pessoas morreram, 46 - incluindo duas crianças - ficaram feridas", escreveu hoje no Telegram o chefe da administração militar da província de Kherson, Oleksandr Prokudin.

A Rússia atacou nesse dia 98 vezes os territórios de Kherson controlados por Kyiv, lançando 539 projéteis de artilharia pesada, foguetes, tanques, drones e aviões.

Na cidade de Kherson, ocupada pela Rússia no início da guerra e recapturada pelas forças ucranianas em novembro, o exército russo atacou a área da estação ferroviária, dois estabelecimentos comerciais, uma fábrica e um armazém de automóveis, segundo Prokudin.


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Ataque com drone causa incêndio em refinaria de petróleo na Rússia

Por  SIC Notícias  04/05/23

O incidente ocorre após vários ataques de drones denunciados pela Rússia, incluindo um que, segundo Moscovo, visava assassinar o Presidente, Vladimir Putin.

Um ataque de um drone no sul da Rússia provocou um incêndio numa refinaria de petróleo, noticiou esta quinta-feira a agência oficial de notícias TASS.

O incêndio, já extinto, deflagrou num tanque das instalações de Ilsky, na região de Krasnodar, após um ataque de "um drone não identificado", de acordo com um funcionário dos serviços de emergência citado pela TASS.

O governador local, Veniamin Kondratiev, disse na plataforma Telegram que o fogo foi confinado a uma área de 400 metros quadrados e rapidamente extinto pelos serviços de emergência.

O incidente ocorre após vários ataques de drones denunciados pela Rússia, incluindo um que, segundo Moscovo, visava assassinar o Presidente, Vladimir Putin.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, negou qualquer ataque de Kiev ao homólogo russo.

Em Volna, na região de Krasnodar, um depósito de combustível incendiou-se na noite de terça-feira. De acordo com as autoridades, o incêndio foi causado pela queda de um drone.

Trump afirma ser ridícula acusação de violação num depoimento em vídeo

© Lusa

POR LUSA   04/05/23

O ex-Presidente dos Estados Unidos Donald Trump negou esta quarta-feira que tenha violado a colunista E. Jean Carroll, num depoimento em vídeo apresentado em tribunal, garantindo que as alegações foram "inventadas".

Cerca de 30 minutos de excertos do depoimento de Trump foram visualizados pelos jurados, incluindo a sua enfática negação da acusação da colunista de que este a teria atacado em meados da década de 1990 num vestiário de uma loja em Manhattan.

"Se isso tivesse acontecido, teria sido denunciado em poucos minutos", disse Trump, alegando que os clientes e os empregados da "loja muito movimentada" teriam ouvido algo e alertado as autoridades.

"É a história mais ridícula e nojenta. É simplesmente inventada", disse Trump no depoimento em vídeo, gravado em outubro.

No mesmo dia, os advogados de Trump disseram que não iriam chamar nenhuma testemunha e o juiz disse que as alegações finais seriam provavelmente apresentadas na segunda-feira, antes de o júri começar a deliberar na terça-feira.

Trump não compareceu no julgamento e não vai testemunhar, o que dá mais peso ao seu depoimento.

Espera-se que os jurados do tribunal federal de Manhattan visualizem hoje outras partes do depoimento de Trump, seguindo-se mais três testemunhas que serão chamadas a depor pelos advogados de Carroll.

Carroll está a pedir uma indemnização monetária não especificada e uma retratação das declarações de Trump que alega serem difamatórias.

Trump negou conhecer Carroll, para depois afirmar: "Ela não é o meu género". E argumentou que as alegações são tentativas politicamente motivadas para manchar a sua reputação e afastá-lo da Casa Branca.

Em tribunal assistiu-se a mais alegações de comportamento inadequado de Trump com mulheres e à reprodução do vídeo "Access Hollywood", no qual Trump se gabava de agarrar os órgãos genitais das mulheres sem pedir autorização.

Natasha Stoynoff, uma antiga redatora da revista People, testemunhou, entre lágrimas, que Trump a beijou à força, contra a sua vontade, enquanto lhe mostrava a sua propriedade de Mar-a-Lago, logo após o Natal de 2005, para um artigo sobre o seu primeiro aniversário de casamento com a terceira mulher, Melania.

Antes do julgamento, os advogados de Trump não conseguiram impedir que os jurados vissem o vídeo do "Access Hollywood" e ouvissem Stoynoff, que disse ter contado a poucas pessoas sobre o alegado incidente na altura, mas que decidiu vir a público depois de ver o vídeo e as subsequentes negações de Trump num debate de 2016.

Trump negou que alguma vez tenha tentado beijar Stoynoff.

O testemunho de Stoynoff ocorreu um dia depois de outra mulher, a antiga corretora da bolsa Jessica Leeds, ter testemunhado que Trump lhe apalpou os seios e tentou enfiar a mão na sua saia quando estavam sentados lado a lado num voo de uma companhia aérea no final dos anos 70.

Carroll manteve as alegações contra Trump em segredo durante 17 anos, contando apenas a dois amigos próximos, antes de as tornar públicas num livro de memórias de 2019.

Os advogados de Trump atacaram a credibilidade de Carroll através de um exaustivo contra-interrogatório, questionando porque é que não gritou por ajuda durante o alegado ataque e porque é que nunca foi à polícia.

Um psicólogo que testemunhou a favor de Carroll disse que é comum as vítimas de violação ficarem em silêncio e culparem-se a si próprias.


2Rs, Conflito no Sudão ou a crónica de uma guerra anunciada

Por Voaportugues.com  maio 04, 2023

António Guterres, secretário-geral das Naçōes Unidas, disse que o mundo, a organização mundial, falhou ao não ter impedido a eclosão da guerra no Sudão, onde os combates entre generais rivais minam esforços para firmar uma trégua.

"Um país como o Sudão, que sofreu tanto... não pode permitir-se uma luta pelo poder entre duas pessoas" disse Guterres.


Os combates no Sudão desde o dia 15 de Abril entre dois generais que se tornaram rivais, ou já o eram de facto, mas que os unia a conveniência da situação, se nas palavras de Guterres representam um falhanço em preveni-los, dir-se-ia que eram a “crónica de uma guerra anunciada.

Há interesses geo-estratégicos, há interesses económicos e uma “sede de poder” que tornou quase inevitável o conflito entre os generais Abdel Fattah al-Burhan, de facto líder do Sudão, que comanda o exército regular, e seu vice, que virou rival, Mohamed Hamdan Daglo, que lidera a paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF).

Este o tema da mais recente conversa da rubrica "2Rs, África" entre os nossos politólogos Rui Neumann e Raúl Braga Pires

Aladje Mama Samba Candé, entra em função está quarta-feira (03.05), como novo diretor regional da agricultura numa cerimónia oficial_Gabú

 Radio Voz Do Povo

Lisboa: Grande encontro do Líder do MADEM-G15 com comunidade Guineense em Portugal/ Lisboa!

 Estamos a Trabalhar

quarta-feira, 3 de maio de 2023

PRESIDENTE PRESIDE O CONSELHO DE MINISTROS

O Conselho de Ministros reuniu-se esta quarta-feira, 03 de maio, 2023, em Sessão Ordinária, sob a presidência do Chefe de Estado, General Umaro Sissoco Embaló.


© Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

GOVERNO INCUMBE MINISTRO DAS FINANÇAS À VIABILIZAR A CAMPANHA DE COMERCIALIZAÇÃO E EXPORTAÇÃO DA CASTANHA DE CAJU, 2023.

 Ministério das Finanças

- O Conselho de Ministros incumbiu esta quarta-feira (03.05) ao Ministro das Finanças, Ilídio Vieira TÉ no sentido de agilizar para viabilidade da presente campanha de comercialização e exportação da castanha de caju. 

A decisão saiu da Reunião Ordinária do Conselho de Ministros e, foi anunciada pelo Porta-voz do Governo, Fernando Vaz, que fez saber "o governo abdicou de gerar receitas em mais de 7 biliões de francos CFA."


Rússia abre processo por terrorismo em caso de 'drones' contra o Kremlin

© news.yahoo.com

POR LUSA  03/05/23 

O Comité de Investigação da Rússia abriu hoje um processo criminal pelo que classifica de "ataque terrorista" com 'drones' contra o Kremlin e pelo qual a Presidência russa responsabiliza a Ucrânia.

"O principal departamento de investigação do Comité de Investigação da Rússia iniciou um processo criminal (...) relacionado com uma tentativa de ataque à residência do Presidente da Rússia no Kremlin", disse o organismo estatal em comunicado.

Hoje, a Rússia acusou a Ucrânia de ter atacado o Kremlin com dois 'drones' e de tentativa de assassínio do Presidente russo, Vladimir Putin, que Kiev rejeitou categoricamente.

"Não estamos a atacar Putin ou Moscovo, estamos apenas a lutar no nosso território, estamos a defender as nossas vilas e cidades", reagiu o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Helsínquia numa conferência de imprensa conjunta com os líderes da Finlândia, Dinamarca, Suécia, Noruega e Islândia.

"Não atacamos Putin, deixamos isso para um tribunal", insistiu o chefe de Estado ucraniano, referindo-se aos esforços de Kiev para que a comunidade internacional encontre mecanismos para processar o Presidente russo pela agressão militar contra a Ucrânia.

O Kremlin advertiu que a Rússia "reserva-se ao direito de tomar medidas de retaliação onde e quando considerar apropriado".

Várias vozes nas esferas políticas de Moscovo argumentaram que a resposta russa não pode consistir apenas num processo criminal dentro do que é considerado um procedimento rotineiro.

Altos funcionários russos, incluindo o presidente da Duma (Câmara Baixa), Vyacheslav Volodin, e o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, instaram Putin a agir com firmeza através do uso de armas capazes de destruir as autoridades de Kiev ou a "eliminação física" do líder ucraniano.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.709 civis mortos e 14.666 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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🔴#GUINÉ_BISSAU STJ volta a pedir ao paigc para alterar a bandeira e o simbolo da coligação.

  Mídia da África

Crise política? Marcelo diz que vai falar "amanhã ou assim"

 Perante a insistência dos jornalistas para comentar a crise política, Marcelo Rebelo de Sousa diz que vai falar "amanhã ou assim".



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Duas pessoas no telhado do Kremlin no momento da explosão por explicar

© Reprodução

Notícias ao Minuto  03/05/23 

Anton Gerashchenko, deputado, conselheiro do Ministério do Interior ucraniano partilhou no Twitter um vídeo onde se podem ver duas pessoas no telhado no momento da explosão.

O Kremlin acusou hoje a Ucrânia de tentar assassinar o Presidente russo, Vladimir Putin, num ataque com 'drones' que terão visado a sede da Presidência russa na noite passada.

A explosão, cuja responsabilidade Kyiv já negou, continua envolta em mistério. 

Anton Gerashchenko, deputado, conselheiro do Ministério do Interior ucraniano partilhou no Twitter um vídeo onde se podem ver duas pessoas no telhado no momento da explosão.

A sua presença ali continua por explicar. Veja o vídeo:  

Volodymyr Zelensky já reagiu e disse que Kyiv não é responsável suposto ataque ao Kremlin

"Posso repetir a mensagem, penso que será clara para todos: Não atacámos nem Putin, nem Moscovo", afirmou o presidente após uma reunião com os chefes de Estado dos países nórdicos.

"Estamos a defender o nosso território, as suas aldeias e cidades. Apenas combatemos no nosso território", asseverou.


Leia Também: "Não atacámos nem Putin, nem Moscovo", garante Zelensky

"Não atacámos nem Putin, nem Moscovo", garante Zelensky... A Rússia culpou Kyiv pelo incidente e ameaçou retaliar.

© Getty Images

Notícias ao Minuto  03/05/23 

Volodymyr Zelensky reiterou que Kyiv não é responsável suposto ataque ao Kremlin, depois de a Ucrânia ser acusada de uma tentativa fracassada de assassinar Vladimir Putin durante a noite.

A Rússia culpou Kyiv pelo incidente e ameaçou retaliar.

"Posso repetir a mensagem, penso que será clara para todos: Não atacámos nem Putin, nem Moscovo", afirmou o presidente após uma reunião com os chefes de Estado dos países nórdicos.

"Estamos a defender o nosso território, as suas aldeias e cidades. Apenas combatemos no nosso território", asseverou.

Recorde-se que o Kremlin acusou hoje a Ucrânia de tentar assassinar o Presidente russo, Vladimir Putin, num ataque com 'drones' que terão visado a sede da Presidência russa na noite passada.

"O regime de Kyiv tentou atacar a residência do Presidente russo no Kremlin", afirmou a Presidência num comunicado publicado na sua página na Internet, indicando que as forças militares intercetaram eletronicamente dois aparelhos aéreos não tripulados "que se dirigiam para o Kremlin". 

Os dois 'drones' inutilizados caíram dentro do recinto sem provocar danos ou feridos e Vladimir Putin "continua a trabalhar como habitualmente", acrescentou o Kremlin.


Conselho do Ministro reuniu-se esta quarta-feira (03.05), em sessão Extraordinária no Palácio da República sob presidência do presidente da República Umaro Sissoco Embaló.


©  Radio TV Bantaba



Presidente da República exonera e nomeia embaixadores no Qatar

Por Radio TV Bantaba

 Bissau, 3 de maio de 2023 – O Gabinete de Comunicação e Relações-Públicas da Presidência da República da Guiné-Bissau anunciou hoje que o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, exonerou Malam Jaura do cargo de Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário no Estado de Qatar. A exoneração foi efetuada pelo Decreto Presidencial n.º 27/2023.

Malam Jaura havia sido nomeado para o cargo em 17 de novembro de 2020, por meio do Decreto Presidencial n.º 57/2020. O novo decreto entra imediatamente em vigor.

Em seguida, o Presidente da República nomeou Umaro Djau como o novo Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República da Guiné-Bissau no Estado de Qatar, através do Decreto Presidencial n.º 28/2023, que também entra em vigor imediatamente.

Ambos os decretos foram emitidos de acordo com a alínea q) do artigo 68°, conjugado com o artigo 70° da Constituição da República da Guiné-Bissau.




Zelensky afirma na Finlândia que este ano será decisivo

© Andrey Rudakov/Bloomberg via Getty Images

POR LUSA   03/05/23 

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, fez hoje uma visita surpresa à Finlândia, onde destacou que este ano, em que prometeu mais ofensivas contra a Rússia, será "decisivo para a Ucrânia e para a Europa".

"Acredito que este ano será decisivo para nós, para a Europa, para a Ucrânia, decisivo para a vitória" sobre a Rússia, declarou o chefe de Estado ucraniano durante uma conferência de imprensa com o seu homólogo finlandês, Sauli Niinisto, à margem de uma cimeira dos países nórdicos.

O líder ucraniano felicitou a Finlândia, um país que faz fronteira com a Rússia, e que, após a invasão russa da Ucrânia, pediu a adesão à NATO, após décadas de neutralidade.

A Finlândia tornou-se o 31.º membro da Aliança Atlântica em abril passado.

A Ucrânia, que também pretende aderir à NATO, "precisa do mesmo nível de garantias de segurança", sublinhou.

Niinisto destacou, por seu lado, que era "muito importante" que "todos os países da NATO possam falar a uma só voz sobre este assunto" na cimeira da Aliança Atlântica agendada para Vilnius, Lituânia, em julho.

O dirigente finlandês voltou ao assunto do possível fornecimento à Ucrânia de caças F-18 norte-americanos ao serviço na Finlândia, mencionado anteriormente pela primeira-ministra finlandesa cessante Sanna Marin, referindo que tal não poderá ocorrer antes da entrega dos F-35 que os substituirão e que são esperados em 2025.

Mas Zelensky disse estar certo de que a Ucrânia obterá caças modernos -- em concreto F-16, que os países ocidentais ainda estão relutantes em fornecer - depois de provar a sua capacidade de realizar contraofensivas no terreno, tal como aconteceu na entrega de tanques de batalha modernos.

"Vamos realizar ações ofensivas e depois vamos conseguir aviões", afirmou.

Nesta passagem por Helsínquia, Zelensky também deve participar numa reunião com os primeiros-ministros da Suécia, Ulf Kristersson, da Noruega, Jonas Gahr Store, da Dinamarca, Mette Frederiksen, e da Islândia, Katrin Jakobsdottir.

"Para integrar a NATO e apoiar alianças para encontrar apoio, deve ser feito um trabalho diplomático fundamental. A Ucrânia está a fazer isso agora", escreveu Daria Zarivna, assessora do Presidente ucraniano, na plataforma Telegram.

Todos os países nórdicos prometeram apoio financeiro e militar à Ucrânia após a invasão russa em fevereiro de 2022.

Suécia, Dinamarca, Finlândia e Noruega também uniram esforços para fornecer armas pesadas à Ucrânia, doando alguns de seus próprios tanques Leopard 2 ou oferecendo verbas para comprá-los.

Na terça-feira, a Dinamarca anunciou o envio de ajuda militar no valor de 228 milhões de euros à Ucrânia para "reforçar a sua capacidade de realizar uma ofensiva nos próximos meses".

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



Líder da Duma exige uso de armas capazes de destruir regime de Kyiv

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POR LUSA   03/05/23 

O presidente da Duma (câmara baixa do Parlamento russo), Viacheslav Volodin, exigiu hoje o uso de armas capazes de destruir o regime de Kyiv, após um ataque de 'drones' contra o Kremlin que Moscovo atribui à Ucrânia.

"Exigiremos o uso de armas capazes de deter e destruir o regime terrorista em Kyiv", escreveu Volodin na rede social Telegram, onde também pediu que a Ucrânia seja considerada uma "organização terrorista".

O líder da Duma disse que o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, está "ao mesmo nível de outros terroristas internacionais" por alegadamente ordenar "ataques terroristas" contra a residência oficial de Putin, no coração de Moscovo.

Hoje, o Kremlin acusou a Ucrânia de tentar assassinar o Presidente russo, Vladimir Putin, num ataque com 'drones' que terão visado a sede da Presidência russa na noite passada.

"Os políticos dos países ocidentais que estão a injetar armas no regime de Zelensky devem perceber que se tornaram não apenas patronos, mas também cúmplices diretos de atividades terroristas", acusou Volodin.

No mesmo sentido, o líder do partido Rússia Justa, Serguei Mironov, disse, em comunicado, que o alegado ataque ucraniano ao Kremlin é causa suficiente para justificar a "eliminação da elite terrorista da Ucrânia".


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Sindicato dos Jornalistas e Técnicos de Comunicação Social_ SINJOTECS, celebra a data 3 de maio Dia da Liberdade de Imprensa, com uma jornada de reflexão sobre o contexto da Liberdade de Imprensa na Guiné-Bissau.

 Radio Voz Do Povo

Plataforma Eleitoral Inclusiva_Terra Ranka é o nome da coligação eleitoral liderada por PAIGC e integrada por cinco partidos.

O PAIGC, Partido Social-Democrata, União para a Mudança, Movimento Democrático Guineense e Partido da Convergência Democrática assinaram adenda que muda o nome do símbolo da coligação e já depositaram os documentos no Supremo Tribunal de Justiça, cujos juízes se encontram reunidos em plenária.

//TV VOZ DO POVO


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China é o país com o maior número de jornalistas detidos

© Shutterstock

POR LUSA   03/05/23 

A China é o país com o maior número de jornalistas detidos, 158, dos quais 56 em Hong Kong, adiantou hoje em Londres a representante da organização não-governamental (ONG) Repórteres sem Fronteiras (RSF) no Reino Unido, Fiona O'Brien.

A situação contribuiu para a penúltima posição da China na 21.ª edição do 'ranking' mundial da liberdade de imprensa da RSF, publicado hoje por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, assinalado esta quarta-feira.

A China desceu quatro lugares, para a 179.ª posição, na lista composta por 180 países, ficando apenas acima da Coreia do Norte. 

"Esta é a posição mais baixa que a China alguma vez teve no Índice Mundial de Liberdade de Imprensa. Há muito tempo que está no fundo, mas este é o pior", afirmou O'Brien, numa conferência de imprensa. 

Atualmente, segundo detalhou a representante, estão detidos 102 jornalistas ou trabalhadores de meios de comunicação social na China, número que sobe para 158 se forem incluídos os profissionais presos em Hong Kong.

De acordo com Fiona O'Brien, Hong Kong é um ótimo exemplo de como a China está a usar a legislação como uma arma para silenciar os jornalistas.

"A introdução de uma lei de segurança nacional em 2020 reduziu absolutamente a zero a imprensa independente em Hong Kong, o que é particularmente triste porque Hong Kong tinha um ambiente mediático muito vibrante, era conhecido como um dos mais vibrantes da região", afirmou.

Também presente na mesma conferência de imprensa, o editor do serviço em chinês da estação pública britânica BBC, Howard Zhang, afirmou que "ainda existe um pouco de liberdade de imprensa" para os meios de comunicação que deem também notícias positivas sobre o país.

Porém, Howard Zhang admitiu que "o espaço está a tornar-se cada vez mais estreito", referindo-se às restrições a vistos para jornalistas estrangeiros e a ameaça que representa uma nova lei de espionagem.

Zhang acredita que Macau tem sido poupado porque naquele território "têm sido bastante conformistas nas últimas décadas, colaborativos" com o regime.

"Estão mais interessados em fazer dinheiro [com a indústria do jogo] e não em expressar opiniões, por isso não têm sido tão incomodados", respondeu Howard Zhang, quando questionado pela agência Lusa.

O relatório da RSF - que analisa a situação em 180 países ou territórios - diz que a situação é "muito má" em 31 países, "má" em 42 países, "problemática" em 55 e "boa" ou "razoavelmente boa" em 52 países.

Pelo sétimo ano consecutivo, a Noruega aparece como o país com melhor ambiente para o jornalismo, mas o segundo lugar não é ocupado por um país nórdico (o que é invulgar em relação às recentes edições do inquérito), surgindo aí a Irlanda, que subiu quatro posições, ficando à frente da Dinamarca.

Portugal aparece em nono lugar, a primeira posição no patamar dos países com a classificação de ambiente "razoavelmente bom", a uma posição do patamar de "bom", atrás da Estónia e à frente de Timor-Leste, Liechtenstein e Suíça.

Nos três últimos lugares do 'ranking' da RSF aparecem apenas países asiáticos: Vietname (um país acusado de ter expulsado todos os jornalistas independentes), China e Coreia do Norte (que é considerado um dos maiores exportadores de propaganda).

O relatório revela ainda que o cenário de desinformação global tem sido favorável para o aumento de propaganda na Rússia, que aparece no lugar 164.º da lista, depois de cair nove lugares no último ano.

Os Estados Unidos também caíram três posições nos últimos 12 meses, com registo de um ambiente mais problemático para os jornalistas a nível da imprensa regional, nomeadamente por causa de situações de violência sobre repórteres.

"O Índice Mundial de Liberdade de Imprensa mostra uma enorme volatilidade, com grandes subidas e quedas e mudanças inéditas, como a ascensão do Brasil à 18.ª posição e a queda de 31 lugares do Senegal. Essa instabilidade é resultado do aumento agressividade por parte das autoridades em muitos países e da crescente animosidade contra jornalistas nas redes sociais e no mundo físico", comentou Christophe Deloire, secretário-geral da RSF.


Começa a plantação das palmeiras a partir de bairro de Penha até aeroporto de Bissau. No início dos trabalhos, o Coordenador do Projecto Homem_Novo, Juviano Landim disse que o seu sonho é transformar a cidade de Bissau

Radio Voz Do Povo

Ucrânia. Kremlin acusa Kyiv de tentar matar Putin com 'drones'

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POR LUSA  03/05/23 

 O Kremlin acusou hoje a Ucrânia de tentar assassinar o Presidente russo, Vladimir Putin, num ataque com 'drones' que terão visado a sede da Presidência russa na noite passada.

"O regime de Kyiv tentou atacar a residência do Presidente russo no Kremlin", afirmou a Presidência num comunicado publicado na sua página na Internet, indicando que as forças militares intercetaram eletronicamente dois aparelhos aéreos não tripulados "que se dirigiam para o Kremlin".


Os dois 'drones' inutilizados caíram dentro do recinto sem provocar danos ou feridos e Vladimir Putin "continua a trabalhar como habitualmente", acrescentou o Kremlin.

"Estas ações são um ataque terrorista planeado, um atentado contra a vida do Presidente da Federação Russa cometido nas vésperas do Dia da Vitória e do desfile militar de 09 de maio", lê-se no comunicado, em que se reserva "o direito de tomar medidas de retaliação onde e quando se considere oportuno".

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, garantiu que o desfile militar na Praça Vermelha, em Moscovo, se mantém como previsto.

A autarquia de Moscovo proibiu hoje os voos de 'drones' não autorizados na capital russa.

O presidente da câmara, Serguei Sobianin, afirmou que a proibição se destina a impedir o voo de "drones" que possam "atrapalhar o trabalho das forças da ordem".

As autoridades ucranianas ainda não se pronunciaram sobre a acusação.


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MP da Guiné-Bissau recebe formação em fiscalização eleitoral

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POR LUSA   03/05/23 

 Um grupo de magistrados do Ministério Público da Guiné-Bissau iniciou hoje uma formação técnica em fiscalização eleitoral sobre operações de atribuição de mandatos aos deputados, anunciou o procurador-geral da República.

"A fiscalização da operação de apuramento de resultados eleitorais é uma das atribuições do Ministério Público, garantindo a confiança no processo eleitoral", afirmou Edmundo Mendes.

"No entanto, aquela garantia não deve realizar-se por mero cumprimento das formalidades legais", acrescentou, defendendo que é preciso que os magistrados envolvidos na fiscalização eleitoral compreendam "adequadamente as ferramentas que são utilizadas para o apuramento dos mandatos pelo método de Hondt".

A formação, segundo Edmundo Mendes, vai permitir aos magistrados adquirirem os conhecimentos necessários para a "adequada verificação e confrontação de todos os resultados da votação nas assembleias de voto e nas comissões regionais de eleições".

Os magistrados vão também aprender de maneira prática as "diversas funções e ferramentas Excel no apuramento dos mandatos em conformidade com o método de Hondt, incluindo funções matemáticas, trigonométricas e estatísticas", precisou o procurador-geral da República, acrescentando que aquele conhecimento é essencial para os magistrados verificarem e confrontarem os resultados da votação.

O grupo, que inclui 35 magistrados, vai ter a formação, apoiada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, até ao final da semana. O Ministério Público vai fazer ainda mais uma formação para outros 35 magistrados.

A Guiné-Bissau realiza eleições legislativas em 04 de junho. A campanha eleitoral começa em 13 de maio e vai decorrer até 02 de junho.


Drones espiões da China voam em redor de Taiwan pela 2.ª vez numa semana

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POR LUSA  03/05/23 

As autoridades de Taiwan disseram hoje que capturaram um veículo aéreo não tripulado ('drone') chinês de reconhecimento de longo alcance, que voou em redor da ilha, a segunda operação do género realizada por Pequim no espaço de uma semana.

O 'drone' do modelo BZK-005, que voou em redor da ilha entre terça-feira e o início do dia de hoje, transportava um aparelho com capacidade para interferir nas comunicações, segundo informou o Ministério da Defesa de Taiwan num comunicado.

Esta é a segunda vez em poucos dias que a ilha autónoma é alvo de uma operação deste género, o que pode representar que o envio de veículos aéreos não tripulados possa estar a ser normalizado pela China, segundo analistas citados pelo jornal de Hong Kong South China Morning Post.

Na semana passada, as autoridades taiwanesas registaram as manobras de dois 'drones' que circularam a ilha.

"Enviar 'drones' para a zona de identificação aérea de Taiwan é uma maneira eficaz e de baixo custo para a China testar novas táticas que certamente se tornarão operações de rotina", disse Lu Li-shih, ex-instrutor da Academia Naval de Taiwan, citado pelos 'media'.

Até agora, as aeronaves não tripuladas utilizadas pelas forças chinesas nas proximidades de Taiwan - uma tática que o Exército de Libertação Popular usa desde 2020 - faziam rotas mais curtas.

Nos últimos meses, as tensões aumentaram no Estreito de Taiwan, onde a China realizou manobras de alta intensidade em diversas ocasiões, inclusive após a visita à ilha em agosto de 2022 da então presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi.

Este mês, o Exército chinês lançou mais quatro dias de exercícios militares - que incluíram a simulação de um bloqueio -- após o encontro na Califórnia entre a Presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, e Kevin McCarthy, o sucessor de Pelosi no cargo.

No final da Segunda Guerra Mundial, Taiwan integrou a República da China, sob o governo nacionalista de Chiang Kai-shek.

Após a derrota contra o Partido Comunista, na guerra civil chinesa, em 1949, o Governo nacionalista refugiou-se na ilha, que mantém, até hoje, o nome oficial de República da China, em contraposição com a República Popular da China, no continente chinês, comunista.

O território realizou reformas democráticas nos anos 1990 e é hoje encarada como uma das mais vibrantes democracias no leste da Ásia.

Pequim considera a ilha parte do seu território e ameaça a reunificação através da força, caso Taipé declare formalmente a independência.


Sobe para 109 o número de mortes devido às chuvas torrenciais no Ruanda

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POR LUSA   03/05/23

 O número de mortos devido às chuvas torrenciais que atingiram o Ruanda na terça-feira subiu para 109, segundo indicou hoje o conglomerado de meios de comunicação públicos Rwanda Broadcasting Agency (RBA), citando autoridades regionais.

Entre as vítimas mortais, 14 morreram na província do norte e 95 na província do oeste, onde os distritos mais afetados foram Ngorororero, Rubavu, Rutsiro e Karongi, confirmou o governador do território, François Habitegeko.

"Planeamos deslocar temporariamente as pessoas em perigo para evitar catástrofes", disse o secretário permanente do Ministério da Gestão de Emergências ruandês, Philippe Habinshuti.

As chuvas provocaram deslizamentos de terras e o rebentamento das margens dos rios, danificando infraestruturas, cortando estradas e destruindo casas onde algumas famílias ficaram retidas.

De acordo com as autoridades, o número de vítimas poderá aumentar, uma vez que as operações de busca e salvamento ainda estão a decorrer numa zona onde o acesso à terra está cortado.

A estação das chuvas representa um perigo num país com tantas encostas como o Ruanda, a maior parte das quais são habitadas e utilizadas para o cultivo.

O risco está a ser maior neste mês de maio, uma vez que a Agência Meteorológica do Ruanda advertiu que a precipitação será ligeiramente superior ao normal em muitas partes do país.


ESPANHA: Há uma praia em que a areia parece pipocas. 'Roubos' colocam-na em risco... Governo local emitiu alerta para que turistas deixem de levar as rochas como recordação.

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Notícias ao Minuto   03/05/23 

Trazer lembranças das férias é um ato normal, mas uma praia nas Ilhas Canárias, em Espanha,  está a ter problemas com essa situação.

Em causa está a forma única da areia da praia de El Hierro, que muitos dizem parecer pipocas. A raridade tem encantado os turistas da região, que acabam por querer trazer uma amostra da areia como recordação.

A praia situa-se na cidade de Corralejo, no município de La Oliva, e já foi apelidada de 'Praia das Pipocas'.

O governo local já lançou campanhas para impedir que as pessoas levem as pedras da praia para casa, alegando que isso está a causar grandes danos à praia.

Especialistas alegam que todos os meses são "roubados" cerca de 10 quilogramas de 'pipocas' da praia. 

Esta não é a única praia com o areal semelhante, contudo é a única onde estas surgem em tamanha quantidade.


Depois de 70 anos de espera, Carlos III sobe finalmente ao trono. O que muda na vida de William, Kate, George e Harry?

Andreia Miranda  cnnportugal.iol.pt  03/05/23

Mais responsabilidade, mais visibilidade, mais exposição, mas também mais recato. Com a subida de Carlos III ao trono, os príncipes de Gales e o duque de Sussex vão sofrer mudanças "meramente simbólicas, mas também práticas"

No dia 8 de setembro, aquando da morte da rainha Isabel II, o príncipe William e a mulher, Kate Middleton, receberam novos títulos: deixaram de ser apenas duques de Cambridge e passaram a ser duques da Cornualha e de Cambridge. Essa mudança duraria até ao primeiro discurso do rei Carlos III, onde se ficou a saber que William e Kate iriam assumir os títulos de príncipes de Gales, que foram usados por Carlos e Diana. 

O acréscimo de títulos traz novas responsabilidades. William é não só filho do rei como o herdeiro ao trono, o que significa que é também o braço direito do novo soberano e quem assume compromissos em seu nome, à semelhança de outros membros trabalhadores.

Com a coroação de Carlos III, que acontece no próximo sábado, são várias as alterações na vida de William e Kate que, pouco antes da morte de Isabel II, já tinham assumido mais responsabilidades na família real e tinham até mudado de casa, passando a viver em Windsor para estar mais perto da rainha. Uma mudança que o embaixador José de Bouza Serrano considera normal, uma vez que "agora, William e Kate são os herdeiros aparentes e depois é o príncipe George".

Com a subida de Carlos ao trono, cada herdeiro muda de número na linha de sucessão, William passa a primeiro, George a segundo, Charlotte a terceiro, Louis a quarto, e Harry, que se afastou dos deveres reais, cai para quinto. 

Para o especialista em realeza Alberto Miranda, ao longo dos anos, Carlos teve como papel principal "assegurar que o seu descendente direto, herdeiro número um, está preparado no futuro para assegurar também a chefia de Estado". E William, apesar de não ter "um papel formal e constitucional" definido enquanto príncipe herdeiro, para além de esperar pela sua vez e gerar um herdeiro, sabe que "tem de cumprir os seus deveres oficiais em nome do rei".

William e Carlos (Jon Super - WPA Pool/Getty Images)

"De facto, a subida de Carlos ao trono implica uma mudança no seio da família real britânica e com efeitos, não só meramente simbólicos, mas também práticos. A começar desde logo pela maior exposição que o cargo lhes traz, uma maior exposição pública. Um papel que Diana sentiu logo na pele quando se tornou princesa de Gales. E esta exposição pública tem as suas consequências, mas tem também as suas vantagens", explica o jornalista, referindo-se às causas sociais apoiadas pelos duques da Cornualha.

Quem também passará a ter maior exposição pública será o príncipe George, que agora assume o papel que durante 40 anos foi de William - o de filho do herdeiro ao trono de Inglaterra - com o fator de ainda ser criança e de "gerar maior identificação, magia, atração e comunhão para com a família real".

José de Bouza Serrano lembra que "George ainda é pequenino" e que seguirá o pai "por osmose e por repetição", mas que toda a educação do príncipe vem do berço e que isso é visível no dia a dia. Opinião que Alberto Miranda corrobora, reiterando que "a educação para o futuro é muito importante".

"George vai ser chamado a reinar no futuro e é importantíssima esta educação dos filhos para a causa, porque há um papel futuro que é preciso fazer. Nós já sabemos que os filhos do William são educados desde o berço para este papel, mas a partir de agora a exposição é maior, e esse trabalho é feito diariamente desde o acordar até ao dormir, desde o nascimento até à morte. Este papel, esta educação, foi o que fez Carlos quando educou os seus filhos, William e Harry."

O ducado da Cornualha

Lembrando que William para além de príncipe de Gales é também duque da Cornualha, "título que foi de Carlos toda a vida até à morte da mãe", Alberto Miranda recorda que este é um "ducado que se transmite de príncipe herdeiro para príncipe herdeiro". 

"O próximo duque da Cornualha, quando William for rei, será o George, e depois o filho do George. Passa de geração em geração, mas sempre de príncipe herdeiro para príncipe herdeiro. E este é um ducado de onde provém os seus rendimentos pessoais privados e é muito lucrativo, por exemplo, por ano, valores recentes dizem que são mais de 23 milhões. Esta propriedade comercial é muito lucrativa e é agora a fonte de rendimento do cliente para si e para a sua família, e de onde ele paga aos empregados. Isto também é uma mudança na vida do William. Poderá não ter efeitos visíveis, mas é muito importante na vida desta mudança", afirma, acrescentando que "o príncipe Harry fala no livro 'A Sombra' que o pai cortou o apoio que lhe dava, tendo ele um ducado tão lucrativo quanto era o da Cornualha".

Segundo os últimos dados, o ducado da Cornualha vale mais de mil milhões de libras e os lucros revertem automaticamente para o herdeiro masculino do trono.

Também o príncipe Harry verá a sua vida mudar. A mudança mais esperada seria, segundo Alberto Miranda, "a verdadeira reconciliação com o pai", no entanto, além disso é esperado que o duque de Sussex passe a ter um "maior recato na sua exposição agora que o pai é rei".

"Sendo ele pai de dois príncipes, Harry terá de educar os filhos nesta tradição do que é ser príncipe. Porque queria tanto que os filhos fossem príncipes, e se fez essa exigência, e disse-o várias vezes, que achava discriminatório os filhos não serem príncipes, agora vai ter de educar os filhos como príncipes. Mas o que é que também se espera de Harry? Carlos quer que o filho, o seu amado filho, como ele diz, e que apesar de viver no estrangeiro, tenha agora um maior recato, uma maior contenção nas suas exposições, nas suas opiniões, porque tudo o que Harry tem falado afeta a imagem da família real. E a família real sendo a que dá o exemplo, a que é um modelo de virtudes, não pode ter este elemento perturbador."

A cerimónia de coroação do rei Carlos III e da rainha consorte Camilla vai decorrer no próximo dia 6 de maio, na abadia de Westminster, em Londres. Os britânicos vão ter direito a um fim de semana prolongado para festejar os novos reis, que contará não só com a cerimónia, mas também com um concerto e ações de voluntariado.