quarta-feira, 8 de abril de 2020

O enigma dos 21 milhões de números de telefone desaparecidos na China

Relatos nas redes sociais davam conta de que perda de clientes poderia estar relacionada com mortes relacionadas com Covid-19, mas este cenário é afastado pelas próprias operadoras.


Desde que em finais do ano passado e início deste ano foi descoberto um novo vírus que o mundo tem olhado com atenção acrescida pela China. O primeiro caso identificado do novo coronavírus foi identificado precisamente neste país asiático, mas, face à mortalidade elevada em várias partes do globo, comparada com os números apresentados pelo governo chinês, muitos especulam se as estatísticas terão sido trabalhadas para esconder a realidade. 

Durante os últimos dias, nas redes sociais e entre alguma imprensa, um enigma tem posto ainda em maior evidência esta teoria. É que, entre janeiro e fevereiro, altura do pico pandémico na China, teriam desaparecido dos 'radares' das operadoras telefónicas 21 milhões de utilizadores.

Esta falta de explicação relativamente a estes dados, levou a que se pensasse que o número de mortes e contágios no país pudesse ser muito superior aos dados apresentados pelo governo, mas a 'teia' de dúvidas foi desfeita pela próprias operadoras.

Em declarações à Associated Press, um porta-voz de uma das três maiores operadoras confirmou o 'desaparecimento' dos utilizadores, mas referiu que este facto está, na maioria dos casos, relacionado com o cancelamento do serviço.

Na China, segundo o reportado, é comum uma pessoa utilizar vários cartões telefónicos, mas a crise económica causada pelo isolamento social imposto pelo governo local terá levado muitas pessoas a optarem por conter os custos considerados supérfluos. 

"Estes dados estão principalmente relacionados com a redução dos negócios e atividades resultantes do surto de Covid-19. Muitos consumidores na China possuem diversos cartões SIM e é comum que usem estes cartões secundários para este tipo de atividade [negócios e socialização]", explica uma representante de uma empresa de telecomunicações citada pela Associated Press.

NOTÍCIAS AO MINUTO

Leia Também: 

Encobrimento na China? Petição pede afastamento de diretor da OMS

Tedros Adhanom Ghebreyesus é acusado de ter desvalorizado surto de Covid-19 na China e de compactar com alegado encobrimento das autoridades chinesas relativamente ao número de casos no país.

TEDROS ADHANOM GHEBREYESUS

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da Organização Mundial de Saúde, tem estado durante as últimas semanas sob fogo cruzado devido a suspeitas de que poderá ter compactuado com o encobrimento do número de casos na China.

Na Internet, existe já uma petição a decorrer para que o responsável máximo desta organização seja afastado das suas funções, alegando-se que compartilha responsabilidades ao ter desvalorizado o surto nesta país asiático.

O Daily Mail, num artigo publicado esta semana, lembra algumas declarações de Tedros em que este, em aparições públicas, apontava para o facto de não ser preciso suspender viagens de e para a China.

Em fevereiro, quando o governo chinês reportava mais de 17 mil casos confirmados e mais de 350 mortes por Covid-19, Tedros defendeu que não seriam necessárias medidas de contenção relativamente a viagens, algo que poderá ser entendido como uma falha grave relativamente ao papel que deve desempenhar.

"Não há necessidade de interferir com viagens e comércio, não somos necessários na tentativa de travar o crescimento de contágios pelo vírus", afirmou em fevereiro.

Martha McSally, senadora norte-americana, no início do mês, acusou mesmo o diretor da OMS de encobrimento, em declarações reproduzidas pelo site Politico.

"O encobrimento da origem do vírus causou mortes desnecessárias na América e no Mundo. A Organização Mundial de Saúde tem de parar de os encobrir. Penso que o doutor Tedros tem de afastar-se. Temos de tomar atitudes relativamente a isto. É simplesmente irresponsável e inconsciente aquilo que eles fizeram enquanto pessoas morriam pelo mundo fora", defendeu.


Agora, nas redes sociais, uma petição pede o afastamento de Tedros. O documento, já assinado por mais de 700 mil pessoas, acusando a OMS de não ser politicamente imparcial.

Leia Também: Covid-19: Espanha com mais 757 mortos, número volta a subir

CORONAVÍRUS - Espetáculo de luzes assinala fim da quarentena em Wuhan



Terminou o bloqueio na cidade chinesa onde surgiu o novo coronavírus, mas a cautela mantém-se.

Wuhan começa a voltar à normalidade. À meia-noite desta quarta-feira, foi levantado o bloqueio à cidade chinesa. Os residentes já podem circular, ainda que com algumas restrições. O momento foi assinalado com um espetáculo de luzes.

#STOP COVID-19#


O jovem médico Hedwis Martins foi hoje o nosso convidado no Programa Alô Guiné da rádio Bombolom.

Durante a conversa o clínico chamou atenção a população guineense, sobretudo a camada juvenil sobre o perigo que Covid-19 representa.

Martins na sua modesta opinião, propõe a adoção do plano mais eficaz, através de recolhimento dos casos confirmados para unidade de tratamento no hospital Simão Mendes, medidas que segundo ele pode estancar a cadeia de contaminação.

Fonte: Nicolau Gomes Dautarim

Covid-19: Responsáveis públicos do Ruanda vão doar salários para apoiar afetados

Vários responsáveis políticos do Ruanda, incluindo ministros, secretários de Estado e líderes de empresas estatais vão doar os seus salários para contribuir para um fundo de proteção social a ruandeses em situação vulnerável.

O anúncio foi feito na noite de domingo pelo gabinete do primeiro-ministro ruandês, Edouard Ngirente, e é hoje noticiado pela imprensa do país.

Segundo um comunicado emitido pelo gabinete do chefe de Governo do Ruanda, citado pelo diário ruandês New Times, esta é uma decisão tomada “em solidariedade com os mais afetados” pelas medidas impostas pelo executivo para conter a pandemia de covid-19 no país.

Recentemente, o Governo ruandês prolongou o estado de emergência por duas semanas, ficando este ativo até pelo menos 19 de abril.

Em março, o Presidente do Ruanda, Paul Kagame, afirmou que o executivo iria fazer o possível para apoiar a população do país, em particular os mais afetados pelas restrições impostas ou cujas formas de subsistência tenham sido interrompidas.

Segundo o boletim do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana, com dados até às 14:00 horas de Lisboa, o Ruanda regista 104 casos de infeção pelo novo coronavírus, sem contar qualquer morte.

De acordo com os mesmos dados, o número de mortes registadas no continente situa-se agora em 442, com as infeções confirmadas a aproximarem-se das 9.500.

O CDC África registou também 848 doentes recuperados após a infeção.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 70 mil.

Dos casos de infeção, mais de 240 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Lusa

Braima Darame

CORONAVÍRUS - EUA registam quase 2.000 mortes em 24 horas

JOSHUA LOTT/ REUTERS

O número total de mortes desde o início do surto nos Estados Unidos é agora de mais de 12.700.

Os Estados Unidos registaram esta terça-feira 1.939 mortes causadas pela Covid-19 em 24 horas, o valor diário mais elevado até agora registado a nível mundial, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.

Os Estados Unidos também são, de longe, o país do mundo com o maior número de casos confirmados: cerca de 396.000 pessoas infetadas no país, de acordo com a universidade norte-americana, que atualiza continuamente os dados.

NOVA IORQUE COM CERCA DE METADE DAS VÍTIMAS MORTAIS

A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 13.798 mortos, entre 140.510 casos de infeção confirmados.

A China, sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau, conta com 81.740 casos e regista 3.331 mortes. As autoridades chinesas anunciaram hoje 32 novos casos, todos oriundos do exterior, e pela primeira vez desde janeiro não reportou mortes.

Além de Itália, Espanha, Estados Unidos e China, os países mais afetados são França, com 10.328 mortos (78.167 casos), Reino Unido, 6.159 mortos (55.242 casos), Irão, com 3.603 mortos (58.226 casos), e Alemanha, com 1.607 mortes (99.225 casos).

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 1,4 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 80 mil.

Dos casos de infeção, cerca de 260 mil são considerados curados.

sicnoticias.pt

ESPECIAL CORONAVÍRUS

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terça-feira, 7 de abril de 2020

COVID 19 na 🇬🇼 - Albano Barai


O NOVO FIGURINO!

Por: yanick aerton
Qual é a dificuldade do DSP reconhecer a realidade?

Qual é a intenção dos dirigentes máximos do STJ de querer mergulhar de novo a Guiné-Bissau na Instabilidade, com consequências imprevisíveis?

Se o Senhor Carlos Gomes Júnior, ex-Primeiro-Ministro e finalista às eleições presidenciais de 2014 e indiscutível vencedor, caso fosse organizada a final, cujo pai é da elite Guineense, sobretudo naquela época em que as divisões sociais eram claramente notórias, antes da revolução levada a cabo pelo líder imortal, Amílcar Lopes Cabral, ter em teoria contribuído para o surgimento de uma Guiné-Bissau onde os seus filhos são trados em pé de igualdade, se pôs perante a evidência, tendo reconhecido a vitória do General Umaro Sissoco Embalo, e não ter posto em causa todo o processo eleitoral;

Se o Senhor Dr. José Mário Vaz, ex-Presidente da República, que também queria ser reeleito, cujo pai foi emigrante em França durante anos, e que cedo se apercebeu de que a escola era o caminho da libertação, apoiou os estudos do filho, se rendeu a evidência e reconheceu a vitória do General Umaro Sissoco Embalo;

Se o Senhor Engª. Nuno Gomes Nabian, que nas presidenciais de 2014 disputou a final com o ex-Presidente José Mário Vaz, e que de certeza estava mais do que convencido de poder reeditar esse sucesso nas eleições de 2019, também reconheceu a vitória do General Umaro Sissoco Embalo;

Se mais candidatos eliminados na primeira volta, personalidades independentes, comunidade internacional, homens íntegros desta pátria de Cabral, as estruturas independentes que acompanharam todo o processo eleitoral, do princípio ao fim, consideraram as eleições livres, justas, transparentes e credíveis, reconheceram a vitorie do General Umaro Sissoco Embalo;

Se, apesar da ilegalidade cometida pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) em admitir o recurso extemporâneo do candidato derrotado, alguns juízes (excepto o seu Presidente e Vice) intelectual, profissional e deontologicamente, reconheceram a vitória do General Umaro Sissoco Embalo, através do acórdão nº.01/2020;

Se o próprio candidato telefonou ao General Umaro Sissoco Embalo, e o felicitou pela sua vitória e, devido a pressões recebidas da parte de familiares e do seu partido, depois deu o dito por não dito, atitude que trouxe ao de cima a sua falta de carácter e de hombridade;

O que é que até agora a CEDEAO não toma uma posição musculada para pôr termo às actuações do candidato derrotado e do seu Primeiro-ministro fugitivo, que frustradamente ainda continua a sonhar em voltar ao cargo?

Porque é que o próprio General Presidente não instrui o governo que nomeou para ser mais implacável para com essa gentalha?

Porque é que, sabendo-se que no seio do PAIGC alguns dirigentes e militantes já estão fartos de aturar o DSP e os seus “tonton macoutes”, os seus acólitos, não aparece alguém com “tomates” para começar a reorganizar o grande partido de Cabral, para os próximos embates, porque as eleições de 2019 não são as últimas na história política da Guiné-Bissau?

Porque é que o próprio Engª. Cipriano Cassama, Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), que foi traído e humilhado pelo DSP, filho digno do grande Cassamacunda de Binar, neto de Tuba, Terra Sagrada, pessoa de bem, um verdadeiro Djakanka, não se desmarca dessa sujeira e fazer o seu caminho? Um potencial candidato às próximas eleições presidenciais que eventualmente poderá até ser apoiado pela grande maioria dos militantes do PAIGC, e não só? Ou existe algum medo de desafiar o DSP, cuja missão no PAIGC, é de destrui-lo para depois reaparecer noutro figurino?

Militantes, simpatizantes e dirigentes do grande partido, o PAIGC, vamos unir as nossas forças, isto é, o nosso militantismo, para resgatar o nosso partido das garras daqueles que, não fosse para proteger os seus interesses egoístas, nunca se identificariam com o partido de SUMBIA, como no passado recente, quando por todos os meios o combateram e que hoje fingem ser os maiores defensores dos ideais de Cabral.

Se o General Umaro Sissoco Embalo, foi eleito, isso foi graças a uma mão divina.

Por isso, unámo-nos atrás do General Presidente, para nos próximos cinco anos do seu mandato podermos construir a nossa bem querida Guine di Cabral.

Somos todos necessários, mas que ninguém pense que é indispensável.

Viva a Unidade Nacional!
Anos tudo i ki um son.

Covid-19. Donald Trump acusa a Organização Mundial de Saúde de ser pró-China


O Presidente dos EUA, Donald Trump, atacou hoje violentamente a Organização Mundial de Saúde (OMS), acusando-a de ser pró-China e de administrar mal o combate contra a pandemia de covid-19.

A OMS estragou tudo”, escreveu Trump na sua conta pessoal da rede social Twitter, alegando que, apesar de ser “em grande parte financiada pelos Estados Unidos, estar muito centrada na China”.

“Vamos olhar com atenção para isso”, acrescentou Trump, referindo-se ao que considera ser um errado posicionamento estratégico da organização internacional.

“Felizmente, eu rejeitei as suas recomendações de manter as nossas fronteiras abertas com a China, logo no início. Por que é que eles nos deram uma recomendação tão errada?”, interrogou Trump.

Os Estados Unidos já registaram mais de 350 mil casos de contaminação com o novo coronavírus, que matou mais de 10.000 pessoas.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,3 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 75 mil.

Dos casos de infeção, cerca de 290 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a OMS a declarar uma situação de pandemia.

24.sapo.pt

O CHEFE EXECUTIVO GUINEENSE ENG. NUNO GOMES NABIAN E O SEU MINISTRO DO INTERIOR SR. BOTCHE CANDE. FIZERAM ENTREGA DAS MOTORIZADAS. O OBJETIVO DA ENTREGA DE MOTORIZADAS VISA PARA MANTER SEGURANÇA NAS LINHAS FRONTEIRIÇAS.

Distribuição de motorizadas
Junior Gagigo

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Autoridades da Guiné-Bissau disponibilizam 100 motorizadas às forças de segurança para controlo de fronteiras

As autoridades da Guiné-Bissau disponibilizaram hoje 100 motorizadas às forças de segurança do país para melhorarem o controlo das fronteiras com o Senegal e a Guiné-Conacri no âmbito do combate e prevenção à pandemia do novo coronavírus.

"Estamos a entregar estas motorizadas ao ministro do Interior para reforçar o trabalho dos agentes que controlam as nossas fronteiras com o Senegal e a Guiné-Conacri para que não permitir a entrada clandestina de pessoas", afirmou Nuno Gomes Nabian, Primeiro Ministro da Guiné-Bissau.

Salientando que as pessoas devem seguir as recomendações das autoridades e ficar em casa, Nuno Gomes Nabian destacou o "brilhante trabalho" que está a ser feito pelas forças de segurança e defesa no "controlo da população" para evitar a propagação do vírus.

Nas declarações aos jornalistas, Nuno Gomes Nabian admitiu também a possibilidade de fechar o acesso ao interior do país.

"Como sabemos, a doença ainda não atingiu as regiões do interior do país. É bom fazermos um trabalho de base, não permitindo um movimento de pessoas em direção ao interior", salientou.

Dados divulgados na segunda-feira pelas autoridades sanitárias apontam que na Guiné-Bissau o número de pessoas infetadas com o novo coronavírus passou de 18 para 33, mas com possibilidade de aumentar nos próximos dias.

Para conter a propagação do novo coronavírus, as autoridades guineenses determinaram várias medidas, ao abrigo do estado de emergência, nomeadamente o confinamento social e a limitação de circulação de pessoas e viaturas entre as 07:00 e as 11:00 locais (menos uma hora que em Lisboa).

Por Lusa

Despacho conjunto: FINANÇAS DISPONIBILIZA 122 MILHÕES DE FCFA PARA O FUNCIONAMENTO DO HOSPITAL SIMÃO MENDES

Governo cria e empossa o Comité de Gestão do Hospital Nacional Simão Mendes, para a gerência técnica e financeira do maior Centro Hospitalar do país.

O ministro das Finanças, João Aladje Mamadu Fadia, anunciou esta terça-feira, 07 de abril de 2020, que a sua instituição vai disponibilizar mensalmente uma soma de 122 milhões de Francos CFA para o funcionamento integral do Hospital Nacional Simão Mendes.

O governante fez esse anúncio depois da assinatura do despacho conjunto com o ministro da Saúde Pública, António Deuna, que materializa a criação do Comité de gestão do maior estabelecimento hospitalar do país. O Comité, a contar de hoje, tem a missão de gerir todas as questões técnicas e financeiras do hospital.Fadia explicou na sua declaração aos jornalistas que os fundos postos à disposição do Comité são para a aquisição de medicamentos para o serviço de urgências, passando o tratamento de pacientes a ser gratuito. Acrescentou que parte da verba será direcionada para o fornecimento da alimentação, bem como para o pagamento das remuneração dos serviços extras dos médicos e enfermeiros que asseguram os serviços de “vela”.

“Outra parte do fundo vai para a questão da limpeza, serviços da lavandaria, e vamos disponibilizar ainda um fundo de 100 milhões de francos cfa para fazer algumas intervenções urgentes. O Comité que integra não só elementos do ministério de Saúde e do hospital na pessoa do seu diretor-geral, tem um representante do ministério das Finanças, do sindicato do setor da saúde, da sociedade civil e da ONG AIDA e passa a ter a competência exclusiva de gerir os referidos fundos”, informou.

Informou que os fundos são provenientes do ministério das Finanças, tendo frisado que “é preciso poupar e utilizar o dinheiro onde deve ser investido”. E garantiu que todos os meses a sua instituição entregará o valor acordado ao Comité de Gestão, de forma a garantir um bom funcionamento daquele que é considerado o maior centro hospitalar da Guiné-Bissau.

Por sua vez, o ministro da Saúde Pública, António Deuna, disse aos jornalistas que a iniciativa assumida pelas Finanças é como um balão do oxigénio para um doente que se encontra em estado crítico, tendo assegurado que o seu ministério colaborará.

Questionado se a iniciativa do governo criará dificuldades ao funcionamento de hospitais regionais que não receberão o mesmo tratamento que o HNSM, esclareceu que antes da assinatura do despacho conjunto reuniu-se com os sindicatos de bases e abordaram a mesma questão. Afirmou que atualmente o executivo guineense não está em condições de disponibilizar verba extra para o funcionamento dos hospitais regionais, por isso o ministério das Finanças tomou a iniciativa de avançar apenas com o hospital Nacional Simão Mendes tido como um centro de referência no país.

“Os subsídios de vela destinados aos médicos e técnicos de saúde serão pagos da seguinte forma: Médicos especialistas receberão por hora um valor de cinco mil Francos CFA; os médicos de clínica geral ganharão por cada hora 2500 Francos CFA e os Enfermeiros/as receberão por hora 1000 (mil) Francos CFA” assegurou o ministro de Saúde. António Deuna revelou que anteriormente os médicos recebiam por dia 800 Francos CFA como subsídio de vela e os enfermeiros/as ganhavam 650 Francos CFA.


//O Democrata / Aliu Cande



Primeiro Cabo-verdiano com Covid-19 já teve alta hospitalar

Informação é apurada pelo OPAÍS.cv junto de familiares do paciente que vai agora aguardar 14 dias em isolamento, tal como indicou ontem a Presidente do INSP


Desde que o primeiro exame acusou negativo para Covid-19, ao Cabo-verdiano de 43 anos de idade, primeiro nacional com coronavírus no País, abriu-se fortes possibilidades da sua recuperação. Um segundo exame confirmou que venceu o vírus e já teve alta hospital, esta terça-feira.

A informação é avançada ao OPAÍS.cv por fonte familiar e deverá ser oficialmente confirmada na tradicional conferência de imprensa às 17 horas, pelas Autoridades sanitárias.

Ontem, no briefing com os Jornalistas, a Presidente do Instituto Nacional de Saúde Pública confirmou que o paciente “está a melhorar”, e que o primeiro teste, após tratamento no Hospital Agostinho Neto, acusou negativo. Faltava um segundo exame que seria feito num intervalo de 24 horas. Confirmado como negativo, o paciente já recebeu alta, e vai agora guardar mais 14 dias em isolamento.

opais.cv

Coronavirus treatment approved in the UK and US which uses blood plasma from recovered patients helps the infected get better within three days, study claims

  • Ten COVID-19 patients in China received convalescent plasma therapy
  • Their symptoms subsided within three days after a single-dose of treatment
  • None of the patients died, compared with three in a control group 
  • But experts cautioned the study is very small and not rigorous enough 
  • Patients in the UK and US receive the therapy in trials, following China and Italy
A coronavirus treatment already approved in the UK and US which uses blood from recovered patients can help the infected get better within three days, a study has found. 

Ten COVID-19 patients in China who were severely ill in hospital saw their symptoms disappear or rapidly improve within 72 hours after the therapy.

They were given a dose of plasma donated from COVID-19 survivors, which had the antibodies necessary for their immune system to clear the virus.

Known as convalescent plasma therapy, it has recently been given the green light by medical regulators in the UK and US to trial on critically ill patients.

The promising therapy, which was first used a century ago in the 1918 Spanish flu pandemic, has been used already in China and the US. 

As well as proving to be life-saving, the therapy appears to be safe so far, with no serious side effects observed in the small study group.

It comes after a New York City mother who survived coronavirus last week became one of the first Americans to donate her blood plasma in hope of helping others. Tiffany Pinckney, 39,  said she felt like 'a beacon of hope' for those suffering.

But although experts say convalescent plasma is 'an important area to pursue', there is no conclusive evidence it is effective yet.

There is no cure for the killer coronavirus, which has infected more than 1.3million people worldwide and killed almost 80,000. Thousands of patients worldwide are involved in trials of promising medicines.

A key advantage to the blood based therapy is that it’s available immediately and relies only drawing blood from a former patient.

It is also significantly cheaper than developing a new drug, which costs millions to take through trials and regulation before mass production. 


A coronavirus treatment approved in the UK and US which uses blood from recovered patients helps patients get better, a study shows. Tiffany Pinckney, 39, (pictured) a recovered New-Yorker who was one of the first to donate her blood in the city, said she felt like 'a beacon of hope' for those suffering


Jason Garcia, a 36-year-old aerospace engineer from California, donated his blood on April 1 after fighting COVID-19 in March. He was humbled to potentially be saving someone else's life 


The treatment, known as convalescent plasma (CP) therapy, involves using antibody-rich blood plasma of those who have recovered from coronavirus, which can fight infection. Pictured, Diana Berrent was the first recovered patient to have her blood screened for antibodies at Columbia University, Irving, New York

The treatment - used for around a century for other infections - works by bolstering a patient's own immune system to fight the virus. 

Infusing patients with blood plasma has also been used to tackle SARS and MERS, two similar coronaviruses, as well as the deadly infection Ebola. 

Plasma makes up around 55 per cent of all blood volume and provides the liquid for red and white blood cells to be carried around the body in.

By injecting this into patients it can provide their bodies with a vital dose of crucial substances called antibodies.

Antibodies can only be created by people who have already been infected and learnt how to fight off an infection, such as SARS-CoV-2. 

It may be the best hope for COVID-19 patients while scientists work to develop new, specific treatments for the disease.

It is significantly cheaper than developing a new drug, which costs millions of dollars to take through trials and regulation before mass production.

The study in Wuhan – where the coronavirus pandemic began in December – was led by Kai Duan of China's National Biotec Group Co. Ltd.

Because it was a pilot study, which assess the feasibility of a treatment, the findings are only preliminary. 

However, the results were published in a respected journal called the Proceedings of the National Academies of Sciences.

Ten patients at three different hospitals were enrolled to get convalescent plasma therapy. They also received other promising drugs.

The researchers said all clinical symptoms, which included the tell-tale signs of a fever and cough, subsided within three days.

The patients' liver and lung function as well as blood oxygen levels were also found to have improved, signs they had fought off the virus. 

The numbers of disease-fighting white blood cells, lymphocytes, also increased, and antibody levels remained high after CP transfusion, the researchers said. 


Two of three patients who were hooked up to a ventilator to assist with breathing were taken off, and given oxygen delivered into the nose.


The patients' blood oxygen levels improved (top right). The numbers of disease-fighting white blood cells, lymphocytes, also increased (top centre), and enzymes produced by the liver - which indicate an infection - reduced (bottom left)


The researchers published chest scans of two patients. Pictured, the lungs of a 49-year-old woman: On day seven, she showed ground-glass opacity in the lungs (A, top left), which indicated fluid or debris. On day 13 (B, top right) the fluid had been absorbed and her lungs had improved significantly


A patient recovered from COVID-19 coronavirus donates their plasma used for transfusions to treat COVID-19 patients at the Policlinico San Matteo hospital in Pavia, Italy, on April 6


Plasma (pictured in the bag) is a clear fluid which makes up around 55 per cent of all blood volume and provides the liquid for red and white blood cells to be carried around the body in 


Blood plasma therapy - known formally as convalescent plasma - has been around for centuries. Doctors in China, where the COVID-19 outbreak began in December 2019, were the first to attempt treating patients this way. Pictured, Dr Zhou Min shows his plasma


A top World Health Organization (WHO) expert said the blood-based therapy 'is a very important area to pursue', according to Reuters. Pictured, Dr Kong Yuefeng, a recovered COVID-19 patient, donates plasma at a clinic in Wuhan, Hubei province, China on February 18

The study was not designed to compare the outcomes for patients who received the antibody therapy with those who did not.

That would have shown if it was the convalescent plasma that worked or the patients just recovered on their own.

But the authors did create a control group from a random selection of ten COVID-19 patients treated in the same hospitals with a similar outlook.

They were matched to the pilot study participants by their age, gender and illness severity.

Over several weeks, there were shown to be obvious differences in how the control group patients deteriorated.

Three died, six saw their conditions stabilize, and one got better during the course of the study.

Of those who received convalescent plasma, none of the 10 patients died, three were discharged from the hospital, and the remaining seven were rated 'much improved' and ready for discharge by the end of the study. 

The authors wrote: 'This pilot study on [convalescent plasma] therapy shows a potential therapeutic effect and low risk in the treatment of severe COVID-19 patients.

'One dose of [convalescent plasma] with a high concentration of neutralizing antibodies can rapidly reduce the viral load and tends to improve clinical outcomes.'

Ms Pinckney, a mother in New York City, became one of the first Americans to donate her blood plasma. 'It is definitely overwhelming to know that in my blood, there may be answers,' she said


After hearing his blood would be used to treat three patients with the coronavirus, Mr Garcia told CNN: 'This can be turned into a life-saving opportunity for someone who can't fight off this disease'

Professor Sir Munir Pirmohamed, President of the British Pharmacological Society, said the findings should be taken with caution.

'This paper reports the outcomes in 10 patients with severe COVID-19 who were treated with convalescent plasma. The authors did compare the 10 cases with a concurrent control group and showed some encouraging results.

'However, this was not a randomised trial and all patients also received other treatments including antivirals such as remdesivir which are currently in trials for COVID-19.

'It is also important to remember that there are potential safety concerns with convalescent plasma including transmission of other agents (including transmissible spongiform encephalopathy) and antibody enhancement of disease.'

There were no side effects recorded in this small study, other than an unexpected red bruise on a patient's face.

Sir Munir said: 'Even if shown to work, scalability to treat large numbers of patients may become an issue. As the authors indicate, there is a need for robustly designed randomised controlled trials to show efficacy of convalescent plasma.'

The Medicines and Healthcare products Regulatory Agency (MHRA) approved the blood-based therapy in early March, meaning NHS patients can get the treatment. 

The Food and Drug Administration - the US version of the MHRA - approved the use of the blood-based therapy on March 23 as an experimental treatment in clinical trials, and for critical patients without other options. 

Ms Pinckney, a mother in New York City who survived coronavirus, became one of the first Americans to donate her blood plasma. 

'It is definitely overwhelming to know that in my blood, there may be answers,' Ms Pinckney told the Associated Press. 

She got sick the first week of March, and when breathing deeply caused her chest pains, she remembers 'being on my bathroom floor crying and praying'.

So when Mount Sinai, the hospital which diagnosed her, called to check on her recovery and ask if she'd consider donating, she didn't hesitate.

'It's humbling. And for me, it´s also a beacon of hope for someone else,' she said. 

Jason Garcia, a 36-year-old aerospace engineer from California, donated his blood on April 1 after fighting COVID-19 in March.

After hearing his blood would be used to treat three patients with the coronavirus, he told CNN: 'This can be turned into a life-saving opportunity for someone who can't fight off this disease.' 

COVID-19 survivor Diana Berrent, 45, said those who have recovered 'can be superheroes'.

The New Yorker was the first in her state to donate her blood to Columbia University, where scientists are screening plasma for antibodies and determining which ones could help fight the killer infection. 

Doctors in China, where the COVID-19 outbreak began in December 2019, were the first to attempt treating patients this way.

Recovered patients in China, including in Wuhan, Shanghai and Beijing, have been donating their blood in hospitals since February. 

Special units for blood donation have been set up in hospitals in China with leading doctors claiming to have had encouraging early results with COVID-19 patients. 

The doctors of the latest study in China described how each patient recovered, even if they had been admitted to hospital with a poor prognosis.

A 46-year-old man with high blood pressure showed up at a hospital with fever, cough, shortness of breath and chest pain.

He was put onto a mechanical ventilator to push oxygen into his lungs, and still his blood-oxygen level was a dismal 86 per cent. Normal readings are between 95 and 100 per cent.

On the eleventh day of his symptoms, the patient was given convalescent plasma. The next day, his blood tested negative for infection with the SARS-CoV-2 virus.

His blood-oxygen level rose to 90 per cent, and he was able to be weaned off the ventilator he had been relying on to survive for three days.

Patient's liver function was also measured, because COVID-19 can cause organs to malfunction and even fail.

The man's immune system and liver function, both of which were showing signs of inflammation along with his lungs, stabilised four days after the antibody infusion.

Another patient, a 49-year-old woman with no underlying health conditions, received convalescent plasma on day ten of her symptoms.

She had been admitted to hospital quite early on because she had shortness of breathe. By day seven, scans of her chest showed fluid inside her lungs – called ground glass opacity.

By day 12, she had cleared the virus from her system and her chest X-ray showed remarkable improvement in her lungs.


The findings are promising and will fuel more research into convalescent plasma, which was recently labelled a 'very important area to pursue' by Dr Mike Ryan, head of the World Health Organisation's health emergencies program. 

Source: dailymail.co.uk


Mas há pessoas engraçadas neste mundo, está a dizer "Não podemos ficar em casa por 14 a 30 dias", mas é um desempregado e não estuda. Meu irmão, você já está em casa há uns 5 anos, concentra-se.


Sapo Coronavírus

GUINÉ-BISSAU/ Boletim diário covid-19: de 07 de abril de 2020 - MINISTÉRIO DA SAÚDE PÚBLICA


Fonte: Jornal O Democrata

Albano Barai - COVID 19













COVID-19 - UE mobiliza 15 mil ME para ajudar África e outros parceiros

A União Europeia (UE) vai mobilizar 15 mil milhões de euros para ajudar países africanos e outros parceiros a ultrapassarem a crise gerada pela covid-19, visando "colmatar necessidades prementes" na saúde e na economia, foi hoje anunciado.


> "<�"África deverá enfrentar, dentro de semanas, os mesmos problemas que estamos a ter na Europa e eles precisam da nossa ajuda para conter a propagação do vírus, da mesma forma que nós precisámos de ajuda nesta crise", afirma a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, numa mensagem vídeo publicada esta tarde.

E anuncia: "É do nosso interesse garantir que este combate é bem-sucedido em todo o mundo e é por isso que a UE está a garantir mais de 15 mil milhões de euros para ajudar os nossos parceiros mundiais para lutar contra o novo coronavírus".

Segundo a líder do executivo comunitário, esta ajuda financeira "pode ajudar a colmatar necessidades prementes no setor da saúde e também irá apoiar a economia nestes países, para manter as pessoas empregadas".

Ursula von der Leyen, que estipulou como prioridade do seu mandato a cooperação da UE com África, deixa ainda garantias de que "mais dinheiro será mobilizado" para estes parceiros da UE, verbas que terão por base os orçamentos nacionais dos Estados-membros, "num verdadeiro espírito de equipa europeu".

"Só vamos ganhar esta batalha com uma resposta global e coordenada e, por isso, temos de apoiar os nossos parceiros", salienta a responsável.

Observando que "as coisas provavelmente ficarão piores antes de melhorarem", Ursula von der Leyen adianta que "a UE está pronta para coordenar uma resposta internacional e forte à pandemia".

"Nós podemos combater este vírus se nos mantivermos unidos e trabalharmos em conjunto", conclui na mensagem.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,3 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 75 mil.

Dos casos de infeção, cerca de 290 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com cerca de 708 mil infetados e mais de 55 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos.

Em África, o número de mortes devido à covid-19 subiu para 487, num universo 10.075 casos registados em 52 países, de acordo com a mais recente atualização dos dados da pandemia no continente.

noticiasaominuto.com

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DIAGNÓSTICO DO CORONAVÍRUS - Diagnósticos da Covid-19 correspondem apenas a 6% dos casos, avisa estudo

Um estudo alemão alerta que o número divulgado de infetados em todo o mundo não corresponde à verdade, devido à demora dos resultados e ao défice de testes para diagnosticar a Covid-19.


De acordo com um estudo realizado por investigadores da Universidade de Göttingen, na Alemanha, publicado no dia 30 de março no periódico científico The Lancet, e divulgado pela revista Galileu, mundialmente o número de infetados pelo Sars-coV-2 ultrapassa significativamente os valores oficiais divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Durante o estudo os investigadores recorreram a estimativas da mortalidade e do tempo até à morte para testar os registos oficiais dos casos de Covid-19. Os dados apurados detetaram que os países identificaram somente 6% das infecções pelo novo coronavírus, e o número real de indivíduos em todo o mundo pode afinal ter alcançado a marca de dezenas de milhões.

Os cientistas creem que a insuficiência da quantidade de testes e os resultados atrasados podem estar por trás destes dados enganadores. O que por sua vez explicaria por que motivo alguns países europeus registam números de doentes muito mais elevados ou inferiores que outros. 

Conforme explica a Galileu, na Alemanha, por exemplo, foi detetada um índice de 15,6% das infecções; já em Itália e Espanha, 3,5% e 1,7%, respetivamente. As taxas de detecção são ainda menores nos Estados Unidos (1,6%) e no Reino Unido (1,2%), países que foram alvos de duras críticas devido à sua resposta tardia à propagação do Sars-coV-2. Em contrapartida, a Coreia do Sul diagnosticou 50% dos seus casos de Covid-19.

Entretanto os investigadores envolvidos no estudo estimam que, a 31 de março, a Alemanha já registava 460 mil infecções. Adicionalmente, que nessa mesma data os Estados Unidos já tinham mais de 10 milhões de doentes, Espanha mais de cinco milhões, a Itália cerca de três milhões e o Reino Unido à volta de dois milhões. 

Entretanto os dados divulgados na segunda-feira, dia 6 de abril, remetiam para um valor de 1,3 milhão de casos confirmados e 74 mil mortes no mundo pela doença. ”Tais diferenças extremas na quantidade e qualidade dos testes realizados significa que os registos oficiais de casos são pouco informativos", alerta o autor do estudo Sebastian Vollmer. 

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Leia Também: Covid-19: Reino Unido com 854 mortes em 24 horas, um novo recorde diário

Pandemia - OMS admite uso generalizado de máscaras em países com menos condições de higiene

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da Organização Mundial de Saúde Foto: AFP

A Organização Mundial de Saúde admitiu esta segunda-feira o uso generalizado de máscaras pela população para conter a pandemia da Covid-19 em países em que o distanciamento social e as lavagens frequentes das mãos não possam garantidos

Em conferência de imprensa na sede da organização, em Genebra, o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, afirmou que esta segunda-feira foram emitidas novas orientações para ajudar países a decidir sobre o alargamento das recomendações para uso de máscaras de proteção.

Tedros Ghebreyesus frisou que as máscaras devem continuar a ser uma prioridade para profissionais de saúde e outras pessoas na linha da frente contra o novo coronavírus e alertou que o uso generalizado pode agravar a escassez destes materiais de proteção.


Para já, a OMS vai ajudar os países que ponderem alargar o uso de máscaras a tomar uma decisão, admitindo que possam ser usadas em "comunidades onde outras medidas [de proteção contra o contágio], como lavagem das mãos e distanciamento físico sejam mais difíceis de alcançar por causa de falta de acesso a água ou alojamentos sem condições", referiu.

Tedros Ghebreyesus salientou que a investigação sobre o uso de máscaras é limitada e encorajou os países que as generalizem para estudarem a eficácia da medida e partilharem as conclusões com o resto do mundo.

"A Organização Mundial de Saúde tem estado a avaliar o uso mais alargado de máscaras cirúrgicas e não cirúrgicas" e hoje pretende lançar "um guia e critérios para ajudar os países a tomar essa decisão".


A orientação da OMS continua a ser que as máscaras cirúrgicas sejam prioritariamente usadas por profissionais de saúde "na linha da frente da resposta à pandemia", assinalando que são escassas para as necessidades atuais, o que põe estes profissionais em perigo.

"Em instalações de saúde, a OMS continua a recomendar o uso de máscaras cirúrgicas, respiratórias e outro equipamento de proteção pessoal para profissionais de saúde", declarou.

"Preocupa-nos que o uso em massa de máscaras cirúrgicas pela população em geral possa exacerbar a falta destas máscaras especializadas para as pessoas que delas mais precisam", acrescentou.

O diretor-geral da OMS salientou que não existe nenhuma "bala de prata" e que, "só por si, as máscaras não conseguem travar a pandemia".

"As nações devem continuar a procurar, testar, isolar e tratar cada caso e todos os seus contactos", defendeu.

jn.pt/mundo

CORONAVÍRUS - África ultrapassa os 10 mil casos positivos do novo coronavírus


Nas últimas 24 horas o número de mortes registadas subiu de 414 para 487.

O número de mortes provocadas pela covid-19 em África subiu para 487 nas últimas horas num universo de mais de 10.075 casos registados em 52 países, de acordo com a mais recente atualização dos dados da pandemia naquele continente.

Segundo o boletim do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (CDC África), nas últimas 24 horas o número de mortes registadas subiu de 414 para 487, com as infeções confirmadas a passarem de 9.189 para 10.075.

O CDC África registou também 913 doentes recuperados após a infeção.Com o anúncio, na segunda-feira, do primeiro caso confirmado de infeção pelo novo coronavírus nas Ilhas Seicheles, são agora 52 os países e territórios de África afetados pela pandemia de covid-19.

O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença, com 4.485 casos, 362 mortes e 437 doentes recuperados.

Na África Austral, são 1790 os casos registados da doença, que já provocou 17 mortes, tendo 57 doentes recuperado da infeção.

Na África Ocidental, há registo de 1992 infeções, 57 mortes e 348 doentes recuperados.

A África do Sul é o país com mais casos confirmados da doença (1.682), registando 12 mortes e 45 doentes recuperados.

Argélia (1.423 casos e 173 mortes), Egito (1.322 casos e 85 mortes) e Marrocos (1.120 casos e 80 mortes) são outros países com números expressivos.

Em pelo menos uma dezena de países, o número de casos confirmados é na ordem das centenas.

Até ao momento, não foram anunciados quaisquer casos em Comores, República Sarauí e Lesoto.São Tomé e Príncipe tem quatro casos confirmados.

A Guiné-Bissau é o país africano lusófono com mais casos registados, depois de, na segunda-feira, ter confirmado 33 pessoas com infeções pelo novo coronavírus.

Angola, que já contabiliza duas mortes, registou desde segunda-feira mais dois casos confirmados da doença, somando agora 16.

Moçambique mantém 10 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus.

Cabo Verde totaliza sete casos de infeção desde o início da pandemia, entre os quais um morto.

Na Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, estão confirmados 16 casos positivos de infeção pelo novo coronavírus.

No contexto das medidas de luta contra a pandemia, o CDC África contabiliza na segunda-feira 43 países com as fronteiras totalmente fechadas, sete com ligações aéreas suspensas, três com restrições de entrada e saída e dois com restrições de entrada a cidadãos de países de risco.

Fonte: sicnoticias.pt

COMUNICADO DE IMPRENSA – Movimento Nacional da Sociedade Civil para Paz Democracia e Desenvolvimento

Deliberações no comunicado do dia 16 de março de 2020



WHAT THEY DON’T WANT YOU TO SEE?


Sem dinheiro para comida ou sabão, brasileiros temem coronavírus nas favelas

Os moradores das grandes favelas na metrópole brasileira de São Paulo já lutam contra a crise económica que acompanha a disseminação do novo coronavírus e dizem ter dificuldade para comprar comida e produtos básicos de higiene como sabão.

YASUYOSHI CHIBA / AFP

Em Heliópolis e Paraisópolis, a covid-19 tornou-se num novo obstáculo para os cerca de 320 mil moradores que já lutavam por sobreviver nas maiores favelas da maior cidade brasileira, com problemas estruturais de exclusão social, segurança e pobreza.

O filho de Andreia Paula da Silva, moradora de Paraisópolis, perdeu o emprego num cabeleireiro, depois de as autoridades terem decretado a paralisação das atividades não essenciais. Agora, a família vive com a pequena pensão estatal porque a mãe é deficiente visual.

"Meu filho é cabeleireiro e não está conseguindo clientes agora. Na verdade, ganhávamos também vendendo bebidas, cigarros e doces. [O dinheiro] não está dando e este mês não vou conseguir pagar minhas contas", disse Andreia Paula da Silva.

Além da preocupação com o dinheiro, a moradora contou que tem medo da pandemia, apesar de muitos dos seus vizinhos não acreditarem que podem ficar infetados.

"Tenho uma vizinha que está com sintomas de coronavírus. Estou com medo porque estamos vendo vários casos aqui em Paraisópolis", frisou a moradora que se tornou voluntária de uma associação que realiza ações de cuidados que inclui recolha de doações e distribuição de comida até a contratação de ambulâncias próprias para atender doentes dentro da favela.

Uma sondagem chamada "Coronavírus nas favelas", divulgada na semana passada pelo Data Favela, indicou que 72% dos morares destas comunidades não conseguiram manter o padrão de rendimento depois das cidades e estados terem decretado o fim dos serviços não essenciais.

O levantamento realizou 1.142 entrevistas em 262 favelas de todos os estados do Brasil e descobriu que 86% dos moradores destas comunidades acreditam que não terão dinheiro para comprar comida e outros itens básicos.

Em Heliópolis, maior favela de São Paulo, a situação é a mesma. O relato geral dos moradores é de falta de dinheiro, medo e dependência em relação à ação das organizações sociais que, sem apoio do poder público, organizam iniciativas para tentar impedir que a doença se espalhe na comunidade.

Maria Helena da Silva, moradora da favela há 40 anos, não sai de casa para evitar o vírus: "Só sei que esta doença está matando o povo todo que está pegando e a gente não pode mais sair de dentro de casa. Eu não saio de dentro de casa porque minha filha não me deixa sair. Não estou gostando disso não. Aqui em Heliópolis todo mundo está tendo cuidado porque a doença que veio não é boa para ninguém”.

A moradora, que tem cancro, explicou que o pequeno bar onde sua família obtinha dinheiro para sobreviver estava aberto, mas os clientes quase não existem.

Maria Helena da Silva foi uma das contempladas com doações de papel higiénico, sabonete, sabão em pós e outros itens de higiene distribuídos pela Associações dos Moradores de Heliópolis e Região (Unas).

Já o cantor José Carlos Santos Sabino, também morador de Heliópolis, fez questão de mencionar a importância de aumentar cuidados pessoais para prevenir a infeção do novo coronavírus logo depois de receber os produtos de higiene distribuídos pela Unas.

"Eu acho que o pessoal, o público em geral, tem que se proteger dessa doença que está afetando todo mundo. Aqui a maioria não acredita, tem que usar máscara, se proteger e se cuidar”, avisou.

Mas, na favela, com casas apertadas, num imenso mar de habitações precárias, a exclusão social é outra doença."O Governo está aí, vê o lado dele e [o da] gente aqui, da comunidade não. O lado deles é [de] quem tem dinheiro, e a gente não tem [dinheiro] para se proteger", concluiu Sabino.

24.sapo.pt

RÁPIDAS MELHORAS SPAC MAN PINTO CARDOSO

ESTADOS UNIDOS DE AMÉRICA É INICIA TESTE CONTRA CORONAVIRUS


Albano Barai - Covid 19


Albano Barai