sábado, 20 de maio de 2023

CAMPANHA ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023 - MADEM-G15 - EMPADA - DECLARAÇÕES DO COORDENADOR NACIONAL BRAIMA CAMARÁ - BÁ DI POVO

PELA PRIMEIRA VEZ NA GUINÉ-BISSAU, A CONVITE DO MADEM-G15, SEGUNDA-FEIRA, 22 DE MAIO, GRANDE CHEGADA ÀS 17H00, NO AEROPORTO INTERNACIONAL OSVALDO VIEIRA





CAMPANHA: ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023 - MADEM-G15 - CASSACA SUL DO PAÍS... DECLARAÇÕES DO COORDENADOR NACIONAL, BRAIMA CAMARÁ - BÁ DI POVO

A China acusou hoje o G7 de semear a discórdia contra Pequim, depois de os líderes dos sete países mais industrializados terem criticado o uso da "coerção económica" como ferramenta política, numa referência ao gigante asiático.

© Lusa

POR LUSA   20/05/23 

 China acusa G7 de semear a discórdia contra Pequim

A China acusou hoje o G7 de semear a discórdia contra Pequim, depois de os líderes dos sete países mais industrializados terem criticado o uso da "coerção económica" como ferramenta política, numa referência ao gigante asiático.

"Alguns membros do G7 ignoram os princípios da economia de mercado e da concorrência leal, e reprimem injustificadamente as empresas chinesas", disse a embaixada da China em Londres num comunicado publicado na rede social chinesa WeChat.

"A China está fortemente insatisfeita e opõe-se firmemente a isso", disse a embaixada, citada pela agência espanhola EFE.

Reunidos entre sexta-feira e domingo na cidade japonesa de Hiroxima, os membros do G7 defenderam hoje a necessidade de reduzir a "dependência excessiva" da China e divulgou uma declaração sobre a questão de Taiwan.

Os líderes do bloco que junta Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, mais a União Europeia (UE), também criticaram o uso da "coerção económica" como arma política, numa alusão à China.

A embaixada chinesa acusou Washington de "generalizar o conceito de segurança nacional, abusar das medidas de controlo das exportações e adotar práticas discriminatórias e injustas contra empresas de outros países".

"A própria China é vítima da coerção económica dos Estados Unidos", disse a embaixada, referindo que Pequim "sempre se opôs firmemente à coerção económica de outros países".

"São os Estados Unidos que devem parar de reprimir e restringir outros países em nome da segurança nacional", afirmou.

A embaixada chinesa em Londres disse também que os Estados Unidos devem parar com a "intimidação unilateral indiscriminada".

Acusou ainda Washington de "perturbar a segurança e a estabilidade das cadeias industriais e de abastecimento globais".

A diplomacia chinesa apelou ao G7 para que "abandone a mentalidade da Guerra Fria" e "deixe de interferir nos assuntos internos de outros países", bem como de "criar confrontos e divisões na comunidade internacional".

"Como presidente rotativo do G7, o Japão deve responder e abordar as preocupações da comunidade internacional de uma forma responsável", criticou.

Pequim assegurou que "lutará resoluta e vigorosamente contra quaisquer palavras e ações que prejudiquem os interesses da China".

Sobre Taiwan, reafirmou que a ilha "é uma parte inalienável do território da China desde os tempos antigos" e a defesa do princípio de "uma só China" para Pequim desenvolver relações com outros países.

"O G7 ignora os factos e interfere seriamente nos assuntos internos da China em questões relacionadas com Taiwan, Hong Kong, Xinjiang e Tibete", disse a embaixada.

Acusou ainda os G7 de tentar "semear a discórdia para que vários países confrontem a China" e garantiu que Pequim "é um firme defensor" do direito marítimo internacional, numa referência às disputas no Mar do Sul da China.

"Sempre insistimos na resolução pacífica dos diferendos através de negociações e consultas com os países diretamente envolvidos, com base no respeito pelos factos históricos e em conformidade com o direito internacional", acrescentou.


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Radio Voz Do Povo 

Mariupol começou por ser a batalha das batalhas, mas depois veio Bakhmut

© Reuters

POR LUSA  20/05/23 

A conquista russa de Mariupol, no sul da Ucrânia, aconteceu há um ano, em 20 de maio, face a uma resistência ucraniana do Batalhão Azov, numa luta histórica apenas superada pela atual em Bakhmut, nenhuma delas sem final fechado.

Em 25 de fevereiro de 2022, Mariupol foi cercada por tropas da Rússia e milicianos de Donetsk, no âmbito da invasão russa do território ucraniano iniciada um dia antes perante os olhos da comunidade internacional.

Numa tentativa de ocupação total do país, incluindo Kyiv, além dos territórios alegadamente pró-russos no leste, a cidade do sul ucraniano fazia parte da estratégia no acesso de Moscovo ao Mar Negro, embora depois tenha falhado a capital da Ucrânia e outros territórios, mais abaixo, como Odessa ou Mykolaiv, apesar de ter tomado Kherson, alegadamente sob traição das forças locais.

Mariupol foi destruída após uma campanha de bombardeamentos e combates urbanos, sobretudo contra a fábrica siderúrgica Azvotal, onde se encontrava o Batalhão Azov, último bastião ucraniano, em condições prolongadas mas indefensáveis.

As forças de defesa que se mantinham na cidade entregaram as suas armas em 20 de maio de 2022, após longos dias de isolamento, sem munições, sem assistência médica, sem comida e uma total ausência de testemunhas internacionais.

"Viviam ali quase meio milhão de pessoas e agora, praticamente, não há casas intactas", disse o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, numa mensagem nas redes sociais, acompanhada por um vídeo no qual comparava imagens de satélite de 2021 e o cenário de destruição registado na cidade, onde os blocos de edifícios, anteriormente visíveis na paisagem de Mariupol, desapareceram desde meados de março do ano passado.

Oito meses depois de Mariupol ter caído, a Rússia procurou erradicar todos os vestígios de provas de crimes de guerra, como foi o caso dos acontecimentos ocorridos no famoso teatro da cidade, ponto de reunião de deslocados e atacado pelas forças de Moscovo.

As poucas escolas abertas ensinam agora o currículo russo, as redes de telefone e televisão são da Rússia, a moeda ucraniana está a desaparecer e Mariupol encontra-se no fuso horário de Moscovo, numa cidade sob o signo da morte.

Mais de 10 mil sepulturas marcam a herança pesada dos combates em Mariupol, segundo a agência Associated Press (AP), mas o número de mortos pode ser três vezes maior do que uma estimativa inicial de pelo menos 25 mil.

Cada uma das dezenas de residentes entrevistados pela AP conhecia alguém que morreu durante o cerco.

Lydya Erashova viu o seu filho de cinco anos, Artem, e a sua sobrinha de sete, Angelina, morrerem após um bombardeamento russo. A família enterrou à pressa os jovens, numa cova improvisada num quintal e fugiu da cidade.

A jornalista da estação pública britânica BBC Hilary Andersson, produtora do documentário "Mariupol -- a História das Pessoas" do Panorama BBC, defendeu em entrevista à agência Lusa que as atrocidades cometidas pelas forças russas em Mariupol "não têm paralelo na Europa desde a II Guerra Mundial".

Numa nova forma de captação de fontes jornalísticas, assentes em vídeos de habitantes em tempo real e identificação de sobreviventes nas redes sociais, o filme, divulgado um ano após o início da agressão russa na Ucrânia, foca-se em testemunhos de sobreviventes e imagens dos habitantes de Mariupol através dos seus telemóveis, que, entregues a si próprios e na impossibilidade de cobertura jornalística e ajuda de organizações neutrais, permitiram reconstituir (e dar a conhecer ao mundo) uma batalha fundamental da história desta guerra.

Em 19 de março deste ano, o Presidente russo fez uma visita surpresa de trabalho à cidade de Mariupol, naquela que foi a primeira viagem de Vladimir Putin ao Donbass (leste ucraniano) desde o início da guerra na Ucrânia.

O líder russo inspecionou alguns locais da cidade, conversou com residentes e andou de automóvel pelas ruas de Mariupol, acompanhado pelo vice-primeiro-ministro Marat Khusnulin, que o informou sobre o andamento das obras de construção e reconstrução.

"Tratou-se da construção de novas unidades habitacionais, centros sociais e educativos, infraestruturas e instituições médicas", disse então, num comunicado, o Kremlin.

Outro aspeto do duro legado desta cidade, e no âmbito da deportação de menores da Ucrânia, mais de mil crianças de Mariupol terão sido "ilegalmente dadas a estrangeiros em Tiumen, Irkutsk, Kemerovo e no distrito de Altaï", na Sibéria, segundo denunciou a diplomacia ucraniana, citando informações das autoridades de Krasnodar, cidade próxima da fronteira com a Ucrânia.

A luta de Azvotal tornou-se de tal forma simbólica que na data dos seis primeiros meses de guerra e aniversário da independência de Kiev, em 24 de agosto, as autoridades locais inverteram o tradicional desfile do seu poderio militar, totalmente destacado nas frentes de batalha, por veículos militares russos destruídos.

Como forma de combater a fadiga de guerra e elevar a motivação da população de Kyiv, as autoridades locais colocaram na rua Khreshchatyk, uma das principais da cidade, dezenas de blindados e viaturas militares russas destruídos pelo exército ucraniano, numa parada militar alternativa no dia da independência nacional.

Esta rua, que atravessa a praça que testemunhou a Revolução Laranja, em 2003 e 2004, e os protestos do Euromaidan, dez anos mais tarde, era um deserto quase completo após a invasão russa, com todo o comércio encerrado e quase sem vestígios de vida, quando Kiev era uma "cidade fortaleza".

Ao longo da extensa e monumental rua Khreshchatyk, foram exibidos grandes blindados e outros veículos militares, destruídos em várias regiões do país, e quase todos carbonizados, pairando um cheiro persistente de ferro queimado, na sombra da sede do município de Kiev, de arquitetura estalinista, onde um cartaz enorme exigia, em inglês, "Libertem os defensores de Mariupol".

Quando se pensava que Mariupol seria a batalha a lembrar em custos militares e civis, como não se via na Europa em décadas, surgiu Bakhmut, na província de Donetsk, no leste do país.

Discutível do ponto de vista estratégico, Bakhmut, com mais de 70 mil habitantes antes da guerra, tornou-se na mais longa e sangrenta batalha na Ucrânia desde agosto, lembrando imagens de guerras de trincheiras, como nas I e II Guerras Mundiais, praticamente ofuscando Mariupol como a luta mais longa e sangrenta deste conflito, da qual a Ucrânia nunca desistiu e, com equipamento moderno fornecido pelo Ocidente, retomou a iniciativa, invertendo uma posição quase insustentável.

Nos avanços e recuos desta guerra, a Ucrânia parece disponível para retomar a iniciativa, com apoio de equipamento moderno dos aliados ocidentais, numa contraofensiva que já terá começado em Bakhmut, e ameaça alargar-se na frente sul.

Após a reconquista de Kherson, no sul, a progressão ucraniana pode seguir para Melitopol e Mariupol, cortando o acesso de Moscovo ao Mar Negro e a seguir à Crimeia.

Apesar destes objetivos, a Ucrânia insiste que ainda não tem os meios necessários para uma contraofensiva decisiva, ao mesmo tempo que o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, pede "coragem política" aos países aliados para aumentarem os seus orçamentos na Defesa e mais apoio a Kyiv.


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CAMPANHA: ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023 - MADEM-G15 - CASSACA SUL DO PAÍS. 2

CAMPANHA: ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023 - MADEM-G15 - CASSACA SUL DO PAÍS

sexta-feira, 19 de maio de 2023

#HORA TCHIGA PA KUMPU GUINÉ - A convite de MADEM-G15 chega a Bissau na próxima segunda-feira pelas 17h00 o antigo internacional Camerones e atual Presidente da Federação Cameronesa de Futebol Samuel Eto'o.

 Jovens e amantes de futebol, vamos todos receber o nosso ilustre hospede no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, próxima segunda feira dia 22 de Maio pelas 17h00.


Novas sanções dos EUA contra Rússia visam mais de 300 empresas e pessoas

© Reuters

POR LUSA  19/05/23 

As novas sanções americanas contra a Rússia anunciadas hoje paralelamente à cimeira do G7 visam "mais de 300" pessoas, empresas, navios e aviões em vários continentes, afirmou a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen.

Em comunicado, Yellen considerou que as mais recentes sanções pela invasão da Ucrânia vão "limitar a capacidade" de o regime do Presidente russo, Vladimir Putin, continuar a guerra e contornar outras sanções já aplicadas.

"Os nossos esforços coletivos permitiram privar a Rússia de elementos cruciais de que precisa para equipar o seu exército e reduzir de maneira drástica os lucros de que o Kremlin dispõe para financiar a guerra", salientou.

O novo pacote de sanções dos Estados Unidos anunciado hoje em paralelo à cimeira dos sete países mais ricos (G7), que se realiza em Hiroxima, no Japão, proíbe exportações americanas para 70 entidades na Rússia e em outros países na Europa, Médio Oriente e Ásia.

São restringidas exportações para a Rússia de bens essenciais para as Forças Armadas, como componentes usados para fabricar 'drones' (aeronaves não tripuladas) de reconhecimento.

As sanções aplicar-se-ão ainda a redes comerciais na Índia, Finlândia, Estónia, Liechtenstein e Países Baixos.

No setor energético, são atingidas 18 entidades envolvidas na construção naval e na investigação de fontes de energia no Ártico.

Os Estados Unidos sancionam também uma empresa de transporte marítimo iraniana que passou 60 vezes por portos russos no último ano.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.


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CAMPANHA: ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023 - MADEM-G15 - DARSSALAM


O ex-Presidente russo Dmitri Medvedev afirmou hoje que Moscovo recrutou para o exército, a maioria com contrato, cerca de 120 mil soldados desde 01 de janeiro de 2023, para reconstruir as fileiras militares enfraquecidas pela ofensiva na Ucrânia.

© Getty Images

POR LUSA   19/05/23 

 Rússia recrutou cerca de 120 mil soldados desde o início do ano

O ex-Presidente russo Dmitri Medvedev afirmou hoje que Moscovo recrutou para o exército, a maioria com contrato, cerca de 120 mil soldados desde 01 de janeiro de 2023, para reconstruir as fileiras militares enfraquecidas pela ofensiva na Ucrânia.

"De 1 de janeiro a 19 de maio, foram aceites 117.400 pessoas nas fileiras das Forças Armadas, contratadas e voluntárias", disse Medvedev numa reunião sobre o recrutamento do exército.

Medvedev, atualmente o "número dois" do Conselho de Segurança da Rússia, congratulou-se com a "continuação do trabalho" para aumentar a força do exército "no âmbito das instruções dadas pelo Presidente russo [Vladimir Putin] sobre o assunto".

O exército russo sofreu perdas significativas na Ucrânia - embora mantidas em sigilo pela hierarquia militar - o que o levou à necessidade de reforçar as suas fileiras.

Nas últimas semanas, antecipando uma grande contraofensiva das tropas ucranianas, Moscovo lançou uma campanha de recrutamento maciço.

As autoridades não anunciaram objetivos numéricos, mas alguns meios de comunicação social russos noticiaram que o exército espera alistar várias centenas de milhares de homens, oferecendo contratos com condições particularmente atrativas.

A campanha está a decorrer nas redes sociais e é visível em vários cartazes a promover o exército que estão dispersos pelas ruas das cidades russas, segundo relatam as agências internacionais. 

Moscovo organizou uma primeira mobilização "parcial" de pelo menos 300 mil homens em setembro passado, levando dezenas de milhares deles a fugir para o estrangeiro por se recusarem a combater.

No final de dezembro de 2022, o ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, declarou que era "necessário" aumentar o número de soldados do exército russo para 1,5 milhões, "incluindo 695 mil sob contrato", o que é mais do que o objetivo de 1,15 milhões fixado por Putin em agosto.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Desconhece-se o número de mortos e feridos no conflito, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será elevado.

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.


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GUINÉ-BISSAU. Simões Pereira considera declarações do PR "afronta ao povo guineense"


Por LUSA   19/05/23
  
O líder da coligação Plataforma Aliança Inclusiva (PAI) -- Terra Ranka, Domingos Simões Pereira, afirmou hoje que as declarações do Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, que admitiu recusar nomeá-lo primeiro-ministro são uma "afronta ao povo guineense".

"É importante que todo o mundo compreenda que não é uma afronta ao Domingos Simões Pereira, à Plataforma da Aliança Inclusiva, nem às alianças que se possam estabelecer, é uma afronta ao povo guineense, porque essa afirmação só pode significar uma coisa, que o Presidente está a afirmar que não está disposto a aceitar e respeitar a escolha livre do povo guineense", afirmou Simões Pereira.

O também líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) falava no final da assinatura de um acordo de coligação com um grupo de 18 partidos políticos, que não se candidataram às legislativas de 04 de junho.

"Então compete ao povo guineense responder ao Presidente da República e eu conto que é o que vai acontecer no dia 04 de junho. Quando o povo soberanamente afirmar a sua escolha, Deus vai dar-nos saúde para estarmos aqui todos a testemunhar quem é que vai impedir o povo guineense de fazer a escolha livre e transversal no dia 04 de junho", disse Domingos Simões Pereira.

O líder da PAI--Terra Ranka disse também que o chefe de Estado devia ser o primeiro a compreender que a "partir do início da campanha eleitoral, os órgãos não envolvidos na campanha eleitoral devem retirar-se do debate político".

"Cada intervenção do Presidente da República nesta fase é uma oportunidade que perde de honrar a sua própria assinatura da fixação da data de 04 de junho para as eleições legislativas. A nossa Constituição convoca para eleições legislativas os partidos políticos, não convoca outros órgãos de soberania", afirmou.

"O Presidente da República devia manter-se equidistante, neutral, respeitador das normas constitucionais, porque esse é o pressuposto para que todos o possam aceitar também como primeiro magistrado da Nação e não é o que está a acontecer", disse Simões Pereira.

O chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló, anunciou hoje que não irá nomear Domingos Simões Pereira para o cargo de primeiro-ministro, em caso de vitória da coligação PAI--Terra Ranka nas eleições legislativas de 04 de junho, nem o vice-presidente do PAIGC, Geraldo Martins.

Duas coligações e 20 partidos políticos iniciaram a 13 de maio a campanha eleitoral para as sétimas eleições legislativas de 04 de junho da Guiné-Bissau, depois de o parlamento guineense ter sido dissolvido em 18 de maio de 2022.

A campanha eleitoral na Guiné-Bissau vai decorrer até 02 de junho.


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GUINÉ-BISSAU: INAUGURAÇÃO DO PORTO DE PESCA ARTESANAL

 Presidência da República da Guiné-Bissau 

O Presidente da República General Umaro Sissoco Embalo, inaugurou o Porto de Pesca Artesanal do Alto Bandim (segunda fase). 

(…) a construção deste Porto foi inteiramente financiada pelo Governo da República Popular da China a título de donativo.

Com o funcionamento do Porto de Pesca Artesanal e a Unidade de Conservação e Transformação, fica muito valorizada esta zona da cidade de Bissau, que assim se transforma num polo dinâmico de desenvolvimento, concebido em conformidade com o Plano Estratégico de Pesca e Aquacultura para o período de 2023-2027.

Estes dois empreendimentos vão contribuir, decisivamente, para o abastecimento regular do nosso MERCADO e a melhoria da oferta interna de pescado. Também vão impulsionar a EXPORTAÇÃO.

@Inauguração do Porto de Pesca Artesanal do Alto Bandim 

CAMPANHA: ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023 - MADEM-G15 - PARAGEM EM IEMBEREM

CAMPANHA: ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023 - MADEM-G15 - GUILEDJE, REGIÃO DE TOMBALI

GUINÉ-BISSAU: "Mesmo o PAIGC e a sua coligação conseguir a maioria absoluta não vou nomear o Domingos Simões Pereira e nem uma outra pessoa com processo Judicial"._disse o PR General Umaro Sissoco Embalo.

© Presidência da República da Guiné-Bissau

POR LUSA  19/05/23 

 Embaló recusa nomear Domingos Simões Pereira para primeiro-ministro

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, anunciou hoje que não irá nomear Domingos Simões Pereira para o caro primeiro-ministro, em caso de vitória da coligação PAI -- Terra Ranka nas eleições legislativas de 04 de junho.

Falando hoje na inauguração do porto de pesca artesanal, construído pela China, no bairro de Bandim, em Bissau, Sissoco disse que não colocará entrave a um primeiro-ministro proposto pela coligação PAI- Terra Ranka, desde que não seja o nome do antigo chefe do executivo Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

@CANAL FALADEPAPAGAIO

No passado, "eu disse 'Domingos Simões Pereira nunca o vou nomear' (primeiro-ministro). Tem de ir à justiça e esclarecer as questões que pendem sobre si. Isso também é válido para o Geraldo (Martins). É claro e repito, mas isso não significa que se a coligação do PAIGC vencer vou dizer que não" deve formar governo, afirmou Embaló.

O Presidente guineense disse não ter nada contra o PAIGC, que lidera a coligação PAI - Terra Ranca com mais quatro outras formações políticas.

Domingos Simões Pereira foi o candidato que disputou a segunda volta das presidenciais guineenses contra Umaro Sissoco Embaló em 2019 e Geraldo Martins, antigo ministro das Finanças, é o atual vice-presidente do PAIGC.

O Presidente guineense referiu ainda ser possível que o Movimento da Alternância Democrática (Madem G-15) venha a propor uma coligação pós-eleitoral ao PAIGC ou vice-versa caso um dos partidos esteja na frente nos resultados eleitorais.

"As pessoas estão a cometer um erro de avaliação. Os dois partidos são próximos um do outro porque um nasceu do outro", disse Sissoco Embaló, numa referência ao Madem G-15, fundado por dissidentes do PAIGC, entre os quais o próprio chefe de Estado.

Sem citar o nome de uma formação política, quando falava do erro de avaliação, Embaló estava a referir-se ao Partido da Renovação Social (PRS) que faz parte do atual Governo de iniciativa presidencial, mas que tem atacado as ações do executivo durante a campanha eleitoral.

"Que as pessoas não façam um erro de avaliação e comprem problemas para si. Eu não gosto de ingratos", sublinhou Sissoco Embaló, considerando "infantilismo político e hipocrisia" quando um partido ataca, na campanha eleitoral, um Governo do qual faz parte.

Vários analistas políticos guineenses admitem ser provável que o PRS e a coligação PAI -- Terra Ranca venham a estabelecer um entendimento pós-eleitoral para viabilizar o próximo Governo.

No entanto, Sissoco Embaló avisou que poderá ele próprio procurar um entendimento entre a coligação PAI-Terra Ranca e o Madem G-15.


Vinte civis mortos em dois ataques terroristas no Burkina Faso

© Shutterstock

POR LUSA  19/05/23 

Vinte civis, incluindo mulheres e crianças, foram mortos entre segunda-feira e quarta-feira em dois ataques terroristas no centro-leste do Burkina Faso, segundo fontes locais e de segurança.

Na última quarta-feira, "grupos armados efetuaram uma incursão em Bilguimdouré", na província centro-oriental de Koulpélogo, na fronteira com o Gana e o Togo, "matando cerca de dez pessoas", disse à agência de notícias francesa AFP um responsável local. Já na segunda-feira, um outro ataque numa aldeia vizinha de Kaongo fez pelo menos "onze mortos", acrescentou.

Os ataques tambéme foram confirmados à AFP por fontes de segurança.

Nos dois ataques, "casas e lojas foram incendiadas pelos assaltantes, que também levaram gado", segundo a mesma fonte.

Estes ataques foram confirmados por fontes de segurança, que afirmaram que "as operações estão a decorrer na região", sem dar pormenores de números.

Contactados pela AFP, os habitantes da comuna de Sangha confirmaram igualmente os dois ataques, afirmando que "as pessoas estão desesperadas a tentar fugir das suas localidades, com receio de novos ataques".

Segundo estes habitantes, os grupos armados ordenaram à população de Soudougui, outra comuna da província, "que esvaziasse várias aldeias ou enfrentaria represálias nos dias seguintes".

A província de Koulpélogo, onde o recolher obrigatório está em vigor há vários meses, é alvo de ataques recorrentes, apesar das operações contra o terrorismo levadas a cabo pelo exército e pelos seus auxiliares civis.

Em meados de abril, pelo menos 24 pessoas, entre as quais 20 Voluntários para a Defesa da Pátria (VDP), auxiliares civis do exército, foram mortas em dois atentados perpetrados por presumíveis terroristas na região Centro-Leste, perto das fronteiras com o Gana e o Togo.

O Burkina Faso, que foi palco de dois golpes de Estado militares em 2022, está mergulhado, desde 2015, numa espiral de violência terrorista que começou no Mali e no Níger alguns anos antes e se estendeu para além das suas fronteiras.

A violência já causou a morte de mais de 10.000 civis e soldados nos últimos sete anos, segundo as ONG, e mais de dois milhões de pessoas estão deslocadas internamente.

Na sexta-feira, o governo australiano anunciou que um dos seus cidadãos, Kenneth Elliott, um médico de 88 anos, tinha sido libertado sete anos depois de ter sido raptado por terroristas ligados à Al-Qaeda no Burkina Faso. Regressou à Austrália na quinta-feira à noite.


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A convite de MADEM-G15 chega a Bissau na próxima segunda-feira pelas 17h00 o antigo internacional Camerones e atual Presidente da Federação Cameronesa de Futebol Samuel Eto'o.

Jovens e amantes de futebol, vamos todos receber o nosso ilustre hospede no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, próxima segunda feira dia 22 de Maio pelas 17h00.

Congressista republicana inicia processo para destituição de Biden

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POR LUSA  19/05/23 

A congressista norte-americana Marjorie Taylor Greene, que pertence à ala direita do Partido Republicano, iniciou na quinta-feira o processo de tentativa de destituição do Presidente, Joe Biden, e de outros membros da administração democrata.

Taylor Green também quer destituir do cargo o diretor do FBI, Christopher Wray, o procurador-geral, Merrick Garland, o secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, e o procurador do Distrito de Columbia, Matthew Graves, informou, numa conferência de imprensa.

"Todos eles são corruptos, inaptos para o cargo e devem ser destituídos", afirmou.

Os republicanos têm o controlo da Câmara dos Representantes desde janeiro, mas não do Senado, pelo que a iniciativa da congressista não deverá ir avante, uma vez que é a segunda câmara que tem o poder de conduzir este tipo de processo.

A congressista considerou que Biden "comprometeu a segurança nacional" com as suas leis de imigração e com a gestão da fronteira com o México, ao privar os agentes fronteiriços e a polícia dos meios necessários para fazer o seu trabalho.

"É isto que o povo quer e eu represento o povo. As pessoas de todo o país querem que eles sejam destituídos, porque os mesmos padrões que se aplicam ao público devem aplicar-se àqueles que são pagos com o dinheiro suado dos seus impostos", concluiu Marjorie Taylor Greene.

A congressista é conhecida por defender teorias da conspiração, insistir na vitória de Trump nas últimas eleições e é apoiante de movimentos extremistas como o QAnon.


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