segunda-feira, 7 de dezembro de 2020
Região de Gabú: PANDEMIA DO CORONAVÍRUS FUSTIGA COMERCIANTES E PREJUÍZOS ESTIMAM-SE EM UM BILIÃO DE FCFA
07/12/2020 / Jornal Odemocrata
[REPORTAGEM S49_2020] A atividade comercial e económica na região de Gabú está em baixa, devido à falta de poder de compra do consumidor e os prejuízos derivados dos efeitos consentidos pelos comerciantes estimam-se, de acordo com os homens dos negócios abordados pelo repórter, em cerca de um bilião de Francos CFA. A crise económica e comercial que assola atualmente aquela região, a maior região económica e comercial da Guiné-Bissau, deve-se à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) que traumatizou o mundo e a Guiné-Bissau.
Os dados foram revelados ao Jornal O Democrata pelo presidente da Associação da Defesa dos Comerciantes da Região de Gabú (ADCRG), Mamadu Bailo Djaló “Djaló Cinhu”, em entrevista exclusiva para falar da situação higiénico-sanitária real do mercado local, da falta do poder de compra dos consumidores, dos efeitos da pandemia do novo coronavírus nas atividades dos comerciantes e feirantes do mercado municipal e da atuação da inspeção-geral do Comércio e das alfândegas regionais.
Explicou na entrevista que o primeiro passo dado pela organização criada a 27 de outubro de 2019 foi atacar a situação higiénico-sanitária, com destaque para as casas de banho que se encontravam em péssimas condições e abandonadas.
UTENTES AFIRMAM QUE AS CONDIÇÕES HIGIÉNICAS DAS CASAS DE BANHO DO MERCADO SÃO PÉSSIMAS
“Decidimos atacá-las, como prioridade das prioridades, porque julgamos que cada ser humano tem as suas necessidades biológicas e uma delas é defecar, por isso manter as casas de banho do mercado naquelas condições não dignifica, nem oscomerciantes nem os feirantes. Aliás, não se pode ter um mercado dessa dimensão com casas de banho cheias de bichos”, criticou.
O repórter teve acesso às imagens anteriores das únicas duas casas de banho e constatou que as condições higiénicas das mesmas eram péssimas e deploráveis, fato confirmado pelos feirantes abordados pelo repórter para confirmar a informação avançada pelo presidente da organização.
Uma das casas de banho, que estava abandonada, foi reaproveitada pelos próprios feirantes como local para armazenamento de materiais e a outra que continuou em uso, mas como casa de banho comum, para homens e mulheres, era um autêntico drama e era arrepiante pensar que alguém pudesse defecar com bichos por toda a parte.
“Quando a situação piorava, os utentes do mercado e comerciantes recorriam às casas de banho particulares, nosarredores do mercado, para defecar. Era desumano, por isso recuperámos as antigas fossas da era colonial, com ajuda da Proteção Civil, os bombeiros humanitários, numa operação que durou quase 24 horas. Conseguimos retirar todo o lixo que estava escondido sob o solo e reabilitamos as duas casas de banho tornando-as mais dignificantes e bem arranjadas, uma para homens e a outra para mulheres”, relatou ao nossosemanário.
Sublinhou que depois dessa operação, a associação atacou os talhos, locais de venda de carne, para que os direitos dos consumidores não fossem atropelados, mas fossem respeitados à semelhança de outros mercados, para evitar que quem compre carne compre também uma doença.
A associação mobilizou fundos com os quais conseguiu pavimentar os buracos de quase dois metros de profundidade, logo à entrada do portão principal que dá acesso ao mercado, para evitar acidentes que pudessem resultar em situações graves, sobretudo no período das chuvas que arrastam muita quantidade de águas pluviais.
Para além dessas ações, “Djaló Cinho” disse que ADCRG realizou uma limpeza geral, ao mercado, tendo recolhido cerca de 20 toneladas de lixo das fossas, que foram evacuadas com meios financeiros próprios mobilizados para alugar umcamião basculante e outros materiais de limpeza.
O ativista indicou que neste momento a maior dificuldade que os comerciantes e feirantes enfrentam tem a ver com a falta de negócio, derivado de falta de poder de compra dos consumidores, porque a crise sanitária provocada pelo novo Coronavírus causou, economicamente, uma “descida drástica”de vendas, na escala de um para dez, “saímos de dez para dois por cento”.
“Porque depois do primeiro estado de emergência decretado pelo chefe de Estado, o mercado estava praticamente fechado devido às medidas restritivas. Apenas havia pequenas movimentações, das sete às onze horas para facilitar que a população tivesse acesso a produtos da primeira necessidade”, disse.
COMERCIANTES PERDERAM ENTRE 10 A 16 MILHÕES DE FCFA POR CADUCIDADE DOS PRODUTOS
Apontou que isso refletiu, de forma negativa, nos bolsos dos comerciantes, porque a maior parte das atividades comerciais praticadas na Guiné-Bissau é exercida ou dominada pelo mercado informal, num país onde homens são desempregados. Por isso, muitos recorrem a essas atividades, pequenos negócios, e quando não há poder de compra muitas famílias passam a fome.
Quanto aos prejuízos causados pela Covid-19 nas atividades dos comerciantes, Mamadu Bailo Djaló frisou que as perdas não se litam apenas às pessoas que exercem pequenos negócios na cidade de Gabu, mas também atingiu os grossistas, os grandes armazéns.
“Porque quando não há poder de compra, os produtos importados com prazos definidos, nomeadamente: o leite, a farinha e as latarias caducam e quando ficam impróprios paraconsumo humano somos obrigados a entregá-los às inspeções-gerais do Comércio e de Saúde para a incineração”, indicou e afirmando que foi o que aacontece em Gabú, nos primeiros quatro meses da vigência da Covid-19, em que produtos fora de prazo foram incinerados, em público na lixeira, nas presenças do governo local, do delegado do Ministério Público, da Proteção Civil, inspeções-gerais do Comércio e de Saúde e outras entidades da região.
“De acordo com as contas feitas, mediante produtos incinerados, calculamos possíveis perdas e concluímos que um comerciante perdeu dez milhões e meio de francos cfa em consequência da caducidade do seu produto, farinha, outro dezasseis milhões de francos FCA, por não ter vendido seu leite em sacos de 25 quilogramas, tudo devido à falta de poder de compra e de negócio”, afirmou e disse que isso foi só um exemplo de prejuízos incalculáveis derivados dos efeitos da Coviad-19.
Apesar dos prejuízos consentidos, Mamadu Bailo Djaló afirmou que a atuação da inspeção regional do comércio tem sido na base da lei e de diálogo, fruto de contados permanentes que a sua organização tem mantido com todas as instituições do Estado sedeadas na região de Gabu.
“É verdade que passamos por momentos difíceis para estabelecermos esta relação, mas sempre acreditávamos que só dialogando é que se entende. Porque dialogamos seriamente e promovemos vários encontros de sensibilização. A conduta ideal seria, exatamente, a de sensibilizar as pessoas e mostrá-las as consequências de vender produtos num ambiente desfavorável, em locais inapropriados, produtos nocivos ao consumo humano, ou seja, como todo um conjunto de práticas nefastas pode refletir na saúde de uma pessoa”, explicou.
Mamadu Bailo Djaló frisou que outra preocupação da organização tinha a ver com a lei de armazenamento de produtos nos armazéns, mas graças ao empenho e a determinação dos associados, a organização que dirige conseguiu ultrapassar essa situação.
Em relação às cobranças, Bailo Djaló disse não ter queixas sobre o assunto. Contudo, admite que possa ter ocorrido algumas irregularidades, por incapacidade dos estagiários (contratados) que a Direção Regional do Comércio e Indústria, às vezes, recruta para auxiliar os técnicos no terreno.
“Sempre que há pequenas fricções, a direção da associação intervém para sanar a atuação ou os procedimentos errados, porque em ambiente de negócios, os conflitos não devem ser tidos como prioridade nem solução, muito menos uso de força para mostrar quem tem poder mais do que outro”, notou.
O ativista foi crítico em relação às taxas aplicadas aos comerciantes e disse que, comparativamente a outros países da União Económica Monetária Oeste Africana (UEMOA), a Guiné-Bissau é uma exceção pela negativa, porque é o país que mais aplica as taxas altas em todos os setores, nomeadamente; a Polícia de Trânsito, a Inspeção de Saúde, do Comércio… Uma taxa inimaginável que não tem nada a ver com o que é aplicado nos países vizinhos.
“Era duro, mas foi uma realidade vivida”, realçou e afirmou que com a intervenção sistemática da associação, de forma pacífica, as coisas têm evoluído significativamente, porque o “diálogo sempre foi a nossa arma, a nossa forma de trabalhar, para evitar choques entre comerciantes de Gabú e as instituições regionais”, detalhou.
Questionado pelo O Democrata sobre a relação entre as alfândegas regionais de Gabú e os comerciantes locais, Bailo Djaló confessou que ultimamente a ralação entre as duas entidades tem sidoexcelente, mas antes da criação da associação, era péssima e como fruto de má relação, a maior parte dos comerciantes que exercia atividades comerciais naquela região abandonou o mercado e decidiu fixar negócios em Bissau ou em outras localidades “com menos pressão e mais honestidade”.
O presidente da Associação da Defesa dos Comerciantes da Região de Gabú sublinhou que o abandono tinha a ver com cobranças excessivas das alfândegas de Gabú, porque “um comerciante age como um consumidor, de acordo com preço aplicado no mercado”.
As alfândegas de Gabú cobravam excessivamente as taxas aduaneiras e uma das razões que os levaram abandonar também o mercado de Gabú era e continua a ser a estrada que liga Gabú a Pirada, “o bicho de sete cabeças” para os comerciantes.
TROÇO QUE LIGA CIDADE DE GABÚ E PIRADA CONSTITUI DOR DE CABEÇA PARA OS COMERCIANTES
“O troço que liga Gabú a Pirada nunca recebeu grandes intervenções, desde a independência do país. Nessa situação, ninguém aceitaria continuar a operar na cidade de Gabú, sobretudo na época das chuvas muitos camiões carregados de mercadorias passam dias e dias retidos ou descarrilados na terra, o que acaba por prejudicar os comerciantes quando não conseguem fazer chegar, a tempo, os produtos aos armazéns, sem contar com o tempo que perdem no processo de desalfandegamento, tudo isso não deixaria nenhum comerciante contente e além disso os produtos estragam-se no local logo que as águas pluviais os atingem”, contou.
“Estamos a falar só das alfândegas. Temos ainda a Polícia de Trânsito e o Comércio, portanto é um ciclo vicioso que não acabava ou que era difícil evitar e quem pagava a fatura cara, depois eram os comerciantes indefesos”, lamentou Bailo Djaló. Segundo o comerciante, faziam-no sem nenhuma piedade e nem eram tidas em consideração as perdas que os comerciantes registavam em decorrência desses constrangimentos.
“Mas tive a coragem de reunir a direção regional das alfândegas na pessoa de José Demba Buaro, diretor das alfândegas de Gabú e deputado da nação e o chefe de despacho, senhor Martinho Moreira, se a memória não me trai, com algumas chefias das alfândegas de Gabú. Tudo para que chegássemos a um consenso e encontrássemos uma solução que beneficiasse todos, porque a situação era grave”, denunciou.
O comerciante mostrou que o interesse de todos é trabalhar para o desenvolvimento do país, tendo aconselhado as pessoas a trabalharem de mãos dadas para salvaguardar o interesse comum e colocar a Guiné-Bissau acima de todos os interesses.
De acordo com Mamadu Bailo Djaló, a situação gerou de tal maneira a fuga de comerciantes e, desde então, passaram a despachar a partir de São Domingos e Ingoré, passando por Safim, Bafatá até Gabú. A situação gerou rotura, em termos de receitas, nas alfândegas de Gabú, o que teria levado as partes a chegarem a um entendimento e adotassem o mesmo comportamento que os oficiais das alfândegas de São Domingos e Ingoré.
“Felizmente, conseguimos contornar a situação e fazê-los voltar a Gabú. Mas a nossa maior dificuldade continua a ser a estrada Gabú/Pirada”, insistiu. Apesar desses constrangimentos, Bailo Djaló afirmou que o mercado de Gabú está superlotado de produtos, tanto da primeira necessidade quanto os outros, incluindo materiais de construção, “tudo a um preço acessível”. Contudo, lamentou a falta de poder de compra do consumidor local.
Em relação às perdas consentidas durante a vigência de estados de emergência, o presidente da Associação da Defesa dos Comerciantes da região de Gabú, disse que até ao momento da entrevista o governo regional não tinha avançado nenhum plano para subvencionar os comerciantes atingidos pela pandemia, não obstante ter sido informado dos prejuízos.
“Sim é do conhecimento das autoridades regionais. No Gabinete do Plano Regional, a associação é membro e tem um assento. Recentemente a comissão especializada da Assembleia Nacional Popular (ANP) para os assuntos económicos visitou Gabú e recebeu informações detalhadas, mas até agora não recebemos nenhuma reação”, assinalou.
Sublinhou que depois de muita insistência da associação, as autoridades locais aceitaram o pedido de não cobrar nenhum cacifo durante os primeiros quatro meses do fecho do mercadoe reduzir de cinco para quatro mil francos CFA a cobrança feita aos armazéns que comercializam produtos da primeira necessidade para garantir que todos tenham dieta alimentar.
“Mas não podia imaginar, foi uma luta renhida travada entre associação e o Comité de Estado da administração setorial de Gabú. Mostramos que não somos responsáveis pela Covid-19 na Guiné-Bissau. É lamentável ver ou ouvir o que se passa neste país, em particular na cidade de Gabú. Cobrar cacifos que estavam fechados há quatro meses! Só podia ser má fé! Porque é paradoxal, quando vem uma orientação do governo central para fechar os mercados a nível nacional e outros lugares que possam aglomerar pessoas, chega outra autoridade inferior a autoridade central a proceder a cobranças em plena vigência de estado de emergência, sem que o mercado funcionasse!”, criticou.
Mamadu Bailo Djaló apelou, por isso, ao governo e as autoridades administrativas regionais a procederem como Cabo Verde, que decidiu apoiar até mulher vendedeira com quinze euros, no mínimo.
“O Senegal também fez a mesma coisa, mas na Guiné-Bissau tudo é zero, pelo menos a nível da região de Gabú e cobram ainda cem (100) Francos CFA às crianças que carregam produtos cujo o valor não chega aos quinhentos francos CFA”, referiu.
Por: Filomeno Sambú
Foto: F.S
Guiné-Bissau: Operadores na Area de Combustivel e Lubrificantes ameaçam paralisar atividades, esta semana em protesto aquilo que chamam de cobranças ilícitas. A determinação foi transmitida pela Associação durante uma conferência de imprensa.
Guiné-Bissau representada na XIVª Sessão Extraordinária dos Chefes de Estado da União Africana sobre Armas...
ANP - Segunda-F 07/12/2020 - LIVE
LIVE- O Ministro das Obras públicas Habitação e Urbanismo Sr. Fidélis Forbes, visita hoje a obras em curso de avenida Macky Sall e Dênis Sassou Nguesso, nesta visita conta com a presença do Ministro de Administração Território e Poder Local Sr. Fernando Dias
A luta contra a pandemia de #COVID19 exige que estejamos conetados entre nós e com o mundo que nos rodeia.
Fonte Alto Comissariado para o Covid-19
A luta contra a pandemia de #COVID19 exige que estejamos conetados entre nós e com o mundo que nos rodeia.
Assim, para facilitar a comunicação entre as principais estruturas de saúde (19 no total: Bafatá, Bissorã, Bolama, Buba, Bubaque, Cacheu, Cacine, Canchungo, Catió, Centro COVID-19 dia Hospitais de Bor, Cumura e HNSM, Farim, Gabú, Mansoa, Quebo, Quinhamel, São Domingos e Laboratório de Biologia Molecular Jean Piaget) e o nível regional e central, foram instaladas antenas de internet, entregues “flyboxes” e contratos de fornecimento de rede internet por 12 meses.
Este apoio do nosso parceiro, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) irá melhorar a comunicação e a transmissão de dados e outras informações relevantes.
O Alto Comissariado tem como um dos seus quatro objetivos estratégicos, a contribuição ao reforço do sistema de saúde.
NÃO FAÇAMOS DO NOSSO DEPUTADO MAIS UMA VÍTIMA DE AGENDAS OCULTAS
Por Jean Luck Mendes
A exploração de arreia praticada há mais duma década em sector de CAIO, não pode constituir pretexto para assediar um deputado recém-eleito naquela localidade.
O deputado Nelson Moreira, a única coisa que pode fazer é juntar-se aos protestos, já que, não tem competência nenhuma para revogar a licença de exploração concedidas pelo estado da Guiné à empresas que actuam nesse sector.
Os oportunistas sempre tentam se beneficiar dos momentos como estas para avançar com as suas agendas maquiavélicas. Não caiamos mais nessa armadilha dos paraquedistas.
Este assunto deve ser tratado pelo Ministro de Recursos Naturais, já que as empresas que actuam nesse sector, têm licenças legais provenientes do mesmos ministério a quando dos governos anteriores.
Caió sector da região de Cacheu, Nelson Moreira é uma fraude??? ... O Democrata Osvaldo Osvaldo
Guiné-Bissau - Governo incinera medicamentos fora de prazo para utilização.
Should scientists artificially cool the planet to stave off climate catastrophe?
By The Week
The Week Staff Sun, December 6, 2020
Should scientists artificially cool the planet to stave off climate catastrophe? Here's everything you need to know:
What is geoengineering?
Some climate scientists are coming to believe it's humanity's only hope for slowing or stopping disastrous changes in the climate. As runaway carbon dioxide emissions contribute to melting ice caps, widespread flooding, prolonged heat waves and droughts, apocalyptic wildfires, and devastating hurricanes, researchers are exploring planetary-scale interventions in Earth's natural systems as a way of counteracting climate change. Geoengineering has been debated since the 1960s, when U.S. scientists suggested floating billions of white, golf ball–like objects in the oceans to reflect sunlight. Interfering in natural processes was widely considered naïve and dangerous until recently, but as the window to curb global warming shrinks, proposals to reflect sunlight, shade Earth's surface, accelerate carbon absorption in the oceans, and remove CO2 from the air are being taken more seriously. In October, SilverLining, a nonprofit, gave $3 million toward climate-engineering research. "I liken geoengineering to chemotherapy," said Michael Gerrard, a professor of environmental and climate law at Columbia University. "If all else is failing, you try it."
What are the most plausible proposals?
SilverLining's grant recipients are researching whether humans can blast sunlight-reflecting aerosol particles into the stratosphere, mimicking the cooling effect of volcanic ash clouds. In 1991, Mount Pinatubo in the Philippines erupted, spewing sulphate particles into the atmosphere that caused global temperatures to drop 0.6 degrees Celsius over the next two years. Solar-radiation management would involve sending fleets of airplanes up about 65,000 feet, where they'd spray sulfate aerosols into the upper atmosphere, or perhaps even diamond dust. A research team at Harvard University projects that if high-altitude tankers had the capacity to make 60,000 particle dumps by 2035, it would shave off 0.3 degrees Celsius of warming.
What else is being explored?
Another idea is to pump salt water from oceans into the air, forming water droplets that would make marine clouds brighter and thus more reflective. Australia is funding research, hoping enhanced clouds could cool water temperatures enough to save the already damaged Great Barrier Reef. Cambridge University researchers are studying whether ships can pump salt particles into low-lying polar clouds to help refreeze polar ice caps. Other researchers wonder whether seeding oceans with iron could stimulate the growth of marine algae, which soaks up CO2 from the air. For now, solar-radiation management is thought to be scientifically the sturdiest candidate. "We know with 100 percent certainty that we can cool the planet," said Dr. Douglas MacMartin, a Cornell University engineer.
So why not do it now?
Meddling with Mother Nature is risky. Earth's weather systems are interconnected in extremely complex ways, which is why climate change is believed to impact everything from how long hurricanes linger over coastlines to how fast wildfires accelerate. Tinkering with one aspect of weather could have dangerous, unforeseen ripple effects: Two years ago, Nature called geoengineering "outlandish and unsettling." Could blocking sunlight, for example, impact the Asian monsoon, which 2 billion people depend on for food crops, or alter the oceans' acidity? For geoengineering to be politically feasible, scientists would have to convince ordinary people that it's worth the calculated risk. Last year, Harvard sought to send a balloon into the stratosphere over Tucson in order to release small amounts of calcium carbonate (chalk) to test whether the reflective particles could block some sunlight, but public outcry forced the experiment to be postponed.
Is safety the only concern?
No. Some climate activists argue that geoengineering serves as a get-out-of-jail-free panacea that would allow carbon-emitting corporations to conduct business as usual. They argue that no technological breakthrough would eliminate the long-term need to abandon fossil fuels. Raymond Pierrehumbert, a Nobel Prize–winning professor at Oxford University, compares relying on geoengineering without cutting emissions to "jumping off the Washington Monument and hoping somebody invents anti-gravity before you hit the ground."
Where do most scientists stand?
The global failure to make major emissions cuts is causing many experts to reconsider geoengineering. Compared with the massive financial consequences of global warming, the estimated $2 billion annual price tag to develop solar engineering over 15 years is quite inexpensive. In March, an Australian team conducted one of the world's first geoengineering trials, using 100 nozzles to enhance existing clouds by blasting salt water into the air. In theory, it would take about 1,000 nozzles to save the entire Great Barrier Reef from dying off. "People are right to fear overreliance on techno-fixes," says Harvard professor David Keith. "But there's another nightmare: We realize in hindsight that early use of geoengineering could have saved millions of lives lost in heat waves and helped preserve some of the natural world."
Sucking carbon out of the air
The United Nations' Intergovernmental Panel on Climate Change says the world must remove 1 trillion tons of carbon by 2100 to have any hope of avoiding more than 1.5 degrees Celsius of global warming. A proposed solution, carbon capture, takes two forms: removing CO2 directly from the emissions of power plants and other industrial facilities or scrubbing it from the atmosphere. At least 19 large-scale projects worldwide are working to capture CO2 from smokestacks at coal or natural gas plants; such a system was created in 2017 at a Texas coal plant but shut down this May because it captured just 17 percent of emissions, not the targeted 33 percent. The more ambitious plan for carbon capture involves installing pipes to suck carbon from the sky, then store it deep underground. Several companies have developed technology to do just that, but the process remains very expensive. Stripe, a startup company, enables companies and individuals to contribute money to fund carbon removal, as a means of getting the technology off the ground. "This is a hardware problem; it's an infrastructure problem; it's a science problem," Nan Ransohoff, the head of Stripe Climate, told The Atlantic. "It takes a long time to develop carbon removal. This is not Snapchat."
This article was first published in the latest issue of The Week magazine. If you want to read more like it, you can try six risk-free issues of the magazine.... here.
A ESCOLA DE TABANCA DE (MAMADU MOLO) R. GABÚ EM DEGRADAÇÃO. SEM CONDIÇÕES MINIMAS PARA FUNCIONAMENTO DE AULAS
COVID-19 - Consistência de redução de casos na Guiné sem explicação científica....Magda Nery Robalo
©Magda Nely Robalo
Por LUSA 7/12/20
A Alta-Comissária para a Covid-19 na Guiné-Bissau, Magda Nery Robalo, disse que não há explicação científica para a "consistência de redução de casos" no país e que vai fazer um estudo serológico para perceber quantos pessoas desenvolveram anticorpos.
"A consistência da redução de número de casos não sabemos explicar de forma científica, mas pensamos que a maior cadeia de transmissão que terá ocorrido nos picos da pandemia se terá quebrado por medidas de contenção do movimento das pessoas, que teve lugar durante o tempo que foram mantidas as restrições", afirmou Magda Nery Robalo, em entrevista à Lusa.
A Guiné-Bissau regista atualmente um total acumulado de 2.441 casos de covid-19, 64 dos quais permanecem ativos, e 44 vítimas mortais.
A alta-comissária disse que vai realizar um estudo serológico para permitir ter uma ideia da expansão da circulação do vírus, mas também saber quantas pessoas desenvolveram anticorpos por terem estado em contacto.
Para Magda Nery Robalo, o facto de haver "pouca testagem" também contribuiu para haver poucos casos, salientando que a maior parte é feita em Bissau, onde foi o maior foco da pandemia e que o "segredo" para detetar casos está na testagem.
"Se houvesse um foco emergente que estivesse a ocorrer, penso que seria detetado", afirmou, salientando que houve um alerta em três dos bairros mais populosos de Bissau e que depois de uma investigação e recolha de colheitas se verificou tratar-se de um surto gripal.
"Nenhum foi positivo para covid-19", sublinhou.
Apesar da pouca testagem, Magda Nery Robalo explicou que a afluência de casos graves às tendas de triagem da covid-19 tem diminuído.
"Pensamos que essencialmente o vírus continua a circular, mas provavelmente em focos mais fechados, provavelmente entre grupos que têm uma certa resistência, que não sabemos explicar, mas no fundo as razões para este declínio ainda estão por ser explicadas e compreendidas", sublinhou.
As autoridades guineenses declaram em setembro a situação de calamidade e de emergência de saúde até 08 de dezembro no âmbito do combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus, depois de vários meses em estado de emergência.
Questionada sobre que recomendação deu ao Governo em relação às medidas a serem tomadas a partir de 08 de dezembro, a Alta-Comissária para a Covid-19 disse que apresentou um "conjunto de recomendações".
A epidemiologista guineense explicou que as recomendações foram no sentido de "reforçar a prevenção, fiscalizar melhor e mais e encontrar o meio-termo deste novo normal que é a vida com covid-19".
Magda Nery Robalo explicou também que as recomendações apresentadas estavam relacionadas com o fim do período de situação de calamidade, mas também com as escolas, a funcionar há dois meses, com o Natal e passagem de ano e com a perspetiva de uma vacina.
Alpha Condé: “Guiné-Conacri tornou-se uma selva e vamos reformar a polícia”
Por Africaguinee Dezembro 6, 2020
Alpha Condé, que promete “reformar profundamente” a Guiné no quadro do seu próximo mandato, “bateu com o punho na mesa”. Em declarações neste sábado, dia 5 de dezembro de 2020, em Conacri, o dirigente guineense garantiu que é “uma nova Guiné” que vai nascer na Quarta República. Ele promete acabar com a “morosidade” do país e garantir o Estado de Direito.
“Demorei muito porque não conhecia o governo guineense. Mas, depois de 10 anos de observação, estou começando a conhecer, ainda não completamente, mas estou começando a saber. Quando digo governar diferente, quem achar que é um slogan, vai se surpreender ” , alertou Alpha Condé.
O Chefe de Estado anuncia a aprovação de uma lei que fará com que todas as ofensas sejam punidas, qualquer que seja o culpado.“ Vamos votar uma série de leis que vão prever as penalidades para os delitos. Qualquer infração será sancionada daqui em diante. Porque, vamos nos munir dos meios legislativos já que não podemos sancionar por decreto. Estamos em processo de elaboração de uma lei que vai permitir para punir quem comete um crime . É válido para o mundo ”, acrescentou.
Os guineenses têm de saber que o comportamento tem de mudar, sublinha o Chefe de Estado. “A Guiné tornou-se uma selva onde todos se permitem fazer justiça ou qualquer coisa: pode estacionar no meio da estrada e começar a conversar enquanto os outros esperam ”, lamenta.
O dirigente guineense garante que vai reformar a Polícia tal como fez com o exército, que segundo ele é motivo de orgulho.
“ Tem policiais que, em vez de fazerem trânsito regular, passam o tempo extorquindo. Isso gera engarrafamentos. Então a recuperação diz respeito a todos, e aos serviços de segurança. O exército já foi reformado. “Hoje temos orgulho do nosso exército, mas ainda há muito a fazer em termos de serviços policiais. Aqui também vamos fazer reformas. Vamos garantir que os policiais sejam bem pagos.” quem quer que monte uma raquete não terá mais razão ”, anunciou Alpha Condé.
domingo, 6 de dezembro de 2020
Guiné-Bissau: Economia - CCIAS manteve encontro com a delegação dos empresarios sul-correanos...
Guiné-Bissau: Emprego jovem - ESSOR abre Balcão de Orientação de emprego para ajudar os jovens...
Guiné-Bissau: Comercia e Economia - Ministro do Comercio recebe uma delegação empresarial da Correia do Sul...
SAÚDE E BEM ESTAR - SAÚDE SEXUAL COM A MESTRE MAIMUNA TCHAM
Nuno Gomes Nabiam - ENCONTRO| Com o representante residente do Banco Mundial Senhor Amadou Oumar Ba.
ENCONTRO| Com o representante residente do Banco Mundial Senhor Amadou Oumar Ba.
Encontro de trabalho, serviu para passarmos em revista, vários programas em andamento, e analisar os futuros projetos a serem materializados.
GOVERNAR PARA TODOS
Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau
Covid-19: Portugal com 3.834 novos casos de infeção e mais 87 mortes
© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images
Notícias ao Minuto 06/12/20 POR ANABELA SOUSA DANTAS
Portugal totaliza agora 4.963 mortes associadas à Covid-19, mais 87 do que no sábado, e 322.474 infetados, um acréscimo de 3.834 casos face à véspera, indica o boletim epidemiológico divulgado pela DGS.
O relatório da situação epidemiológica divulgado este domingo pela Direção-geral de Saúde (DGS) indica que Portugal notificou nas últimas 24 horas mais 3.834 diagnósticos positivos do novo coronavírus, o que representa um aumento de 1.2% em relação ao dia anterior, elevando o número total para 322.474. No sábado, recorde-se, foram reportados 6.087 novos casos.
No mesmo período, foram registadas mais 87 mortes associadas à doença Covid-19 (ontem foram reportadas 73), sendo a variação de 1.78%, o que fixa o número total em 4.963.
Recorde-se que tanto o número de novos diagnósticos como o número de mortes tem assistido a um gradual aumento desde meados de outubro. Desde 9 de novembro que são registadas mais de 50 mortes por dia, com um máximo de 91 óbitos a 16 de novembro.
Há, neste momento, 74.456 casos ativos de infeção no país (mais 895 desde a véspera) e 77.420 contactos em vigilância pelas autoridades de Saúde. Depois de um máximo de 84.004 casos ativos no país, atingido a 23 de novembro, o número tem decrescido gradualmente, ainda que com algumas flutuações.
O boletim epidemiológico indica também que o número de doentes recuperados é de 243.055, mais 2.852 do que ontem.
Entre as pessoas infetadas pelo vírus SARS-CoV-2, 3.268 estão hospitalizadas (mais 39 em relação à véspera). Os internamentos chegaram a um máximo de 3.342 no dia 30 de novembro, muito acima do pico atingido na primeira fase da pandemia (1.302 a 16 de abril). Entre as pessoas internadas, 514 estão em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), menos 3 em relação a sábado.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo, a pandemia atingiu os 105.221 casos confirmados (mais 773 do que no sábado) e 1.727 mortes (mais 21). A região Norte regista 169.721 casos de infeção confirmados (mais 2.258) e 2.393 mortes (mais 50). Já a região Centro contabiliza 32.862 casos confirmados (mais 500) e 643 óbitos (mais 14 mortes), seguida pelo Algarve, com 5.679 casos (mais 62 do que ontem) e 55 mortes (sem novos óbitos), e o Alentejo, com mais 6.858 casos (mais 215) e 125 óbitos (mais 2 mortes desde ontem).
Na região autónoma dos Açores foram registados 22 novos casos nas últimas 24 horas, somando 1.171 infeções e 18 mortos desde o início da pandemia. A Madeira regista mais 4 casos, contabilizando 962 infeções, com 2 óbitos até hoje.
O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 141.879 homens e 174.461 mulheres, referem os dados da DGS, segundo os quais há 6.134 casos de sexo desconhecido, que se encontram sob investigação, uma vez que estes dados são fornecidos de forma automática. Do total de vítimas mortais, 2.592 eram homens e 2.371 mulheres.
Covid-19: África com mais 291 mortes e 15.325 novos casos em 24 horas
visao.sapo.pt 06.12.2020
África registou 291 mortes devido à covid-19 e mais 15.325 novos casos de infeção nas últimas 24 horas, contabilizando 53.543 óbitos causados pelo novo coronavírus, segundo dados oficiais
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o continente africano conta agora com 2.248.269 casos de pessoas infetadas nos 55 membros da União Africana.
O número de recuperados nas últimas 24 horas foi de 12.240, para um total de 1.916.227.
O maior número de casos de infeção e de mortos regista-se na África Austral, com 910.269 casos e 23.743 vítimas mortais.
Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, ultrapassa agora os 800 mil casos de infeção (810.449) e contabiliza 22.067 mortes.
O Norte de África é a segunda zona mais afetada pela pandemia, com 780.261 pessoas infetadas e 20.349 vítimas mortais.
A África Oriental contabiliza 281.493 casos e 5.346 mortos, na África Ocidental, o número de infeções é de 209.557, com 2.900 mortos, enquanto a África Central regista 66.689 casos e 1.205 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.750 mortos e 118.014 infetados, seguindo-se Marrocos, que contabiliza 6.184 vítimas mortais e 376.738 casos de infeção.
Entre os seis países mais afetados estão também a Tunísia, com 102.991 infetados e 3.526 mortos, a Argélia, com 87.602 infeções e 2.484 mortos, a Etiópia, com 112.740 casos e 1.745 vítimas mortais, e a Nigéria, com 68.937 infetados e 1.180 óbitos.
Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Angola regista 354 óbitos e 15.536 casos, seguindo-se Moçambique (133 mortos e 16.133 casos), Cabo Verde (109 mortos e 11.036 casos), Guiné Equatorial (85 mortos e 5.159 casos), Guiné-Bissau (44 mortos e 2.441 casos) e São Tomé e Príncipe (17 mortos e 997 casos).
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.519.213 mortes resultantes de mais de 65,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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