O presidente do Instituto Nacional de Saúde (INASA), Dionisio Cumba, confirmou este sábado, 23 de maio de 2020, o primeiro caso positivo de coronavírus na cidade de Gabú, região do mesmo nome no leste do país. Cumba, que dirige igualmente o Centro de Operações de Emergências em Saúde, explicou que de momento estão a estudar a cadeia de transmissão do primeiro caso naquela cidade, porque “a vítima alega não ter saído da cidade de Gabú”.
O cirurgião pediátrico, que falava durante apresentação do boletim diário epidemiológico sobre a evolução do coronavírus na Guiné-Bissau, disse que o laboratório não conseguiu analisar novas amostras devido a falta das placas. Informou que o caso da mulher de Gabú foi diagnosticado desde 21 de maio, mas acabou por descobrir hoje que é residente de Gabú.
Relativamente ao primeiro caso registado na região de Bafatá, assegurou que as autoridades sanitárias regionais desconhecem do paradeiro da mulher diagnosticada positivo por Covid-19, que segundo a sua explicação, a situação está a causar enorme preocupação por causa da possível propagação da infeção.
“Quando a nossa equipa foi para Sintcham Soto, seção de Geba, para procurar a pessoa infetada e isola-la em Bafatá, a equipa médica foi expulsa daquela tabanca pela população. A equipa voltou a cidade de Bafatá para pedir ajuda da força policial e ao regressar para aldeia não encontraram a mulher, que possivelmente fugiu para outra aldeia”, contou.
Cumba disse que chegaram ontem a Bissau, dez (10) placas e que a maior parte virá via Senegal, através da Organização Mundial da Saúde. Sublinhou que as dez placas poderão analisar 940 amostras, mas irão privilegiar a reapreciação das pessoas infetadas e que estão em tratamento.
O número de pessoas infetadas no país é 1114, das quais, 42 recuperadas e 6 óbitos. Atualmente a doença regista-se no setor autónomo de Bissau (predominantemente), bem como nas regiões de Cacheu, Biombo, Bafatá e Gabú.
Em relação ao oxigénio, Dionísio mostrou-se preocupado dado que 50 garrafas encomendadas pelo governo receberam 25. Frisando que cada dia aumenta o número de pacientes com problemas da insuficiência respiratória.
Por: Epifânia Mendonça
Foto: E.M
Odemocratagb.com
Gosi mas I na gabu ku Bo kamba, Bo dixa povo Bo para kansa djintis ku es duensa Bo MA nuno nabian ku botche tene mesinhu. Bo pui tok Bo pirdi credibilidade na mon di povo,ku komunidade internacional.
ResponderEliminarDe facto, é de preocupar como essa doença de civid-19 já está alastrar-se pelas regiões.
ResponderEliminarAté agora, algumas populações estão a resistir em aceitar de que estão infectadas dessa doença. Porém devem saber que as suas vidas é que estão em risco, se alguém morrer, vai de uma vez para sempre.
Uma outra coisa, não devem dar ouvidos aos maus conselhos que estão a ser lançados no terreno pelos paigcistas.
Como alberto um paigcista analfabeto está a querer ver o sistema sanitário guineense em colapso, mostrando assim um espírito solípso com pouca vergonha na cara, só porque o PAIGC perdeu o poder.
Vocês que são políticos, se quiserem machuquem uns aos outros no campo político, mas não entrem com falsas informações nas outras áreas com saúde, educação...