Mulheres e crianças na Guiné (Foto Jerome Delay/AP) |
Os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa vão crescer, em média, 1,3%. A previsão do Fundo Monetário Internacional é de que a forte recessão na Guiné Equatorial trave o PIB dos PALOP, de acordo com a edição de outubro de 2016 do relatório sobre as Perspetivas Económicas Regionais para a África Subsaariana.
O FMI estima que a recessão naquele país africano possa chegar praticamente a 10% este ano e 5,8% em 2017.
A média das outras seis economias lusófonas em África chegaria a praticamente 3%, mesmo com Angola a escapar por pouco da contração económica.
A Guiné-Bissau, com uma expansão económica de 4,8%, será o lusófono africano a registar o maior crescimento. Será seguida de perto por Moçambique, que, apesar das múltiplas crises que atravessa, consegue registar um crescimento de 4,5% este ano,. Seja como for, é o mais baixo deste século.
O FMI reviu este mês em forte baixa a previsão de crescimento de Angola: espera precisamente uma estagnação durante este ano e uma expansão de 1,5% em 2017. O presidente do país, José Eduardo dos Santos, diz que Angola só “perdeu a pujança”, não tem nada a ver com Portugal.
Os PALOP são Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Guiné Equatorial.
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