ONU quer trabalhar com a CEDEAO para ajudar os países na transição na sub-região
Liga guineense dos Direitos humanos preocupada com aumento da criminalidade
Agentes da polícia estiveram na madrugada na Radio Pindjiguiti👇
ONU quer trabalhar com a CEDEAO para ajudar os países na transição na sub-região
Liga guineense dos Direitos humanos preocupada com aumento da criminalidade
Agentes da polícia estiveram na madrugada na Radio Pindjiguiti👇
O governo inaugurou esta terça-feira, 11 de outubro de 2022, a sede do cofre geral dos Oficiais de Justiça. Macária Barai, diretora-geral do Cofre, considerou a iniciativa como um marco histórico no sistema da justiça guineense.
“O ato como este não poderia ter lugar se não tivéssemos a determinação, o empenho e a colaboração de todos os profissionais do setor de justiça, em especial do Ministério público, do Ministério da justiça e dos direitos humanos», enfatizou, tendo sublinhado que o cofre criado a 20 de março do ano 2018 visa criar condições para promover meios materiais e humanos, melhorar condições de trabalho, a eficiência e a qualidade de serviços.
Advertiu que, enquanto diretora-geral, vai continuar a lutar para que o ministério da justiça seja uma instituição de referência, de transparência e de liderança, promovendo a cultura de inovação para que os operadores do setor judicial saibam produzir resultados para o bem-estar do Estado.
Em curtas declarações, a Ministra da Justiça, Alexandrinha da Silva, enalteceu o ato, a flexibilidade e prontidão do presidente do Supremo Tribunal de Justiça em ceder o espaço onde passará a funcionar o cofre em concordância com o presidente do Tribunal do Comércio.
Por: Francisco Gomes
Foto: FG
O Representante do Secretário-geral das Nações Unidas para Africana Ocidental e o Sahel, Mahamat Saleh Annadif, transmitiu a disponibilidade das Nações Unidas em apoiar a Comunidade Económica dos Países da África Ocidental (CEDEAO) na facilitação do processo de transição no Burkina-Faso, no Mali e na Guiné-Conacri.
À saída de uma audiência com o Presidente da República, Úmaro Sissoco Embalo, esta terça-feira, 11 de outubro de 2022, Mahamat Saleh disse que foi inteirar-se junto do Presidente em exercício da conferência da CEDEAO dos trabalhos que estão a ser feitos nos países membros em regime de transição, nomeadamente as medidas a serem adotadas, os desafios e os progressos da organização relativamente a esses países.
“Também saber em que é que a ONU pode ser útil para ajudar na facilitação no processo de transição nesses países”, frisou.
De salientar que desde 2021, a CEDEAO tem enfrentado ondas de golpes de Estado em alguns países membros da organização. A Guiné-Conacri, por exemplo, está em regime de transição desde setembro de 2021. A junta militar que afastou o professor Alpha Condé do poder determinou um prazo de 36 meses para gerir a transição, período contestado pela CEDEAO, tendo-lhe sido impostas sanções.
O Mali vive em transição desde agosto de 2020, enquanto isso o Burkina Faso viveu dois golpes em 8 meses.
Por: Epifânia Mendonça
Foto: Cortesia da Presidência
HWPL Press NS terça, 11/10/22
Documentário sobre Cooperação Internacional para a Paz em Mindanao Estreia nas Filipinas
Um documentário sobre os esforços internacionais de construção da paz para Mindanao nas Filipinas, um dos conflitos de longo prazo do mundo desencadeados pela violência que deixou mais de 120.000 mortes e milhões de pessoas deslocadas desde a década de 1960, foi lançado e exibido nas Filipinas.
Em comemoração ao Mês Nacional da Conscientização da Paz, um documentário sobre a paz intitulado “Grande Legado” estreou em um cinema na cidade de Davao na noite de 6 de setembro de 2022. Cerca de 500 representantes do governo, setor educacional, mídia e sociedade civil, líderes religiosos de todo o país e defensores da paz de Mindanao compareceram.
Este documentário foi produzido pelo Grupo de Mídia SMV, uma empresa de transmissão com sede em Seul, Coréia do Sul, em colaboração com Heavenly Culture, World Peace, Restoration of Light (HWPL), uma organização internacional sem fins lucrativos afiliada ao ECOSOC da ONU que defende a paz global. O filme apresentou HWPL e atores que se envolveram em atividades relacionadas à paz em Mindanao.
O prefeito da cidade de Davao, Baste Duterte, parabenizou dizendo: "Ao mostrar documentários e filmes sobre a paz, podemos inspirar mais pessoas a se juntarem conosco em nossos esforços de manutenção e construção da paz para nossas comunidades".
O movimento de paz da HWPL nas Filipinas começou quando o presidente da HWPL, Lee Man-hee, veterano da guerra coreana e ativista da paz, visitou Mindanao várias vezes desde 2013. Ele mediou um acordo de paz civil assinado pelo arcebispo emérito Fernando Capalla e o então governador de Maguindanao, Esmael “Toto” G. Mangudadatu em 24 de janeiro de 2014 na cidade de General Santos. Diante da audiência de 300 pessoas, incluindo políticos, professores universitários, líderes religiosos e estudantes, os representantes naquele dia prometeram cooperar para cessar o conflito e construir a paz, especialmente na região de Mindanao, que há muito sofrido os efeitos da guerra.
Este acordo tornou-se o ponto de partida da HWPL para aumentar a conscientização pública sobre a paz não apenas em Mindanao, mas em todas as Filipinas, com base nos princípios universais de compreensão mútua, respeito e harmonia. As iniciativas de paz da HWPL incluem a promulgação de leis para a paz, diálogos inter-religiosos, educação da paz e empoderamento de jovens e mulheres, o que trouxe líderes de diferentes países para apoiar a paz em Mindanao.
No filme, Martin Lee Hojian, ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos da ONU das Nações Unidas, elogiou a HWPL liderada pelo presidente Lee e o povo filipino que tinha uma forte paixão pela paz. Além disso, Nabil Tirmage, gerente do programa da Organização para o Desenvolvimento da Radiodifusão da Ásia-Pacífico, disse que o acordo de paz civil em 2014 é um “caso notável de realização da paz que o mundo deveria estudar”.
“O conflito em Mindanao tem sido uma variável importante não apenas no Sudeste Asiático, mas na situação global. O estabelecimento da paz em Mindanao era uma tarefa global e exigia uma intervenção construtiva da comunidade internacional. Em particular, será possível entender através deste documentário que os esforços do setor privado, como HWPL em Mindanao, são a base para que a paz prospere e crie raízes”, disse um funcionário da HWPL.
O Grupo de Mídia SMV anunciou que o documentário será acessível através de vários canais em diferentes países, incluindo estações de transmissão e cinema multiplex.
A informação consta numa nota enviada hoje à ANG, onde a ARCP-GB informa ainda que o encontro tem como objectivo fazer balanço anual de atividades de cada Estado membro e perspetivar ações futuras, visando harmonizar as políticas em matéria de regulação e contratação públicas.
Segundo o documento, a reunião servirá para examinar o estado da implementação dos regulamentos comunitários relativos aos concursos públicos e delegação do serviço público.
As direções gerais e os secretariados executivos vão apresentar documentos comprovativos sobre modelos de funcionamento das ARCP dos país membros da União e examinar e validar o relatório de seguimento relativo aos Contratos e Delegação dos Serviços Públicos referente ao ano 2021.
Durante o evento, o país vai apresentar a candidatura para acolher a 26ª Reunião do Observatório Regional de Mercados Públicos dos Estados membros da UEMOA, prevista para 2023.
A ARCP-GB foi criada em 2012, no âmbito da diretiva número cinco de 2005 da UEMOA, é uma entidade pública, com propósitos, de garantir uma regulação independente dos concursos públicos, maior transparência e credibilidade na adjudicação dos contratos públicos, e no reforço da concorrência e controlos interno e externo do mercado.
A saída do encontro, o líder em exercício dos renovadores limitou-se em não avançar com os detalhes da referida reunião com o chefe de Estado.
Fernando Dias anunciou que o assunto em causa, está ainda "quente" de maneira que é prematuro detalhar.👇
Orlando Mendes Viegas falava hoje na abertura do Ateliê Nacional de Partilha dos Resultados de Investigação sobre os Desafios Sócioeconómicos dos Pequenos Peixes Pelágicos na Guiné-Bissau.
O governante salientou na ocasião, que os trabalhos de investigação desenvolvidos permitiram obter grandes resultados, tais como na analise de consumo de produtos de pesca no presente e futuro e criação do valor acrescentado ao longo das fileiras de pesca dos pequenos peixes pelágicos.
“No actual contexto em que a crise no sector da pesca artesanal preocupa todos os que directa e indirectamente a ela estão ligadas, a despeito das suas motivações parece ser pertinente uma reflexão sobre o segmento mais significante do sector do pesqueiro na redução da pobreza, segurança alimentar e desenvolvimento sustentável dos recursos haliêuticos.
Orlando Mendes Viegas disse que, para tal é preciso melhorar a contribuição das pescarias dos pequenos peixes pelágicos transfronteiriços à segurança alimentar das populações da sub-região.
“Espero que, o dia de hoje do presente Ateliê conduzirá as discussões e recomendações com vista ao reforço na dinamização das actividades de investigação pesqueira”, disse.
A Ateliê com a duração de um dia, foi organizado pelo Centro de Investigação Pesqueira Alicada(CIPA) com apoio do Projecto de Gestão e Resiliência de Pesca de Pequenos Peixes Pelágicos na Àfrica Ocidental(GREPPAO.
© Shutterstock
Notícias ao Minuto 11/10/22
Investigadores, nos Estados Unidos, analisaram vários estudos e concluíram que o consumo de carne vermelha, não processada, não aumenta o risco de acidente vascular cerebral. Carne processada é aquela que é fresca, não foi embalada, cozida, enlatada ou alterada.
Os investigadores analisaram 180 estudos, feitos em vários países, sobre comportamentos e escolhas alimentares e os seus efeitos em determinadas doenças.
Para fazer esta análise, publicada na revista científica Nature Medicine, utilizaram um sistema fácil de classificação por estrelas. Então, uma estrela significa que não existe relação, já cinco estrelas confirmam que o comportamento ou alimento aumenta, em mais de 85%, o risco de doença.
Graças a esta revisão, os investigadores apenas classificaram com uma estrela a ligação entre o consumo de carne vermelha, não processada, e o acidente vascular cerebral. Conclusão que contraria estudos publicados anteriormente.
Já a ligação entre alimentação pobre em vegetais e as doenças cardíacas foi avaliada com duas estrelas, ou seja, quem evita estes alimentos tem um risco maior, em 0 a 15%, explica o DailyMail.
Também foi analisada, por exemplo, a ligação entre fumar e o cancro do pulmão, à qual foi dada uma classificação de cinco estrelas. Os investigadores afirmam que o risco é maior em 106%.
O principal autor do estudo, Christopher Murray, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, disse ao jornal que a descoberta é uma forma de "esclarecer a confusão e ajudar os consumidores a tomar decisões informadas sobre dieta, exercícios e outras atividades que podem afetar sua saúde a longo prazo". No entanto, é importante salientar que estas classificações podem mudar, ao longo do tempo, com a introdução de novas informações.
© Getty Images
Por LUSA 11/10/22
Pelo menos 142 pessoas morreram e cerca de 30.000 estão deslocadas por causa de um conflito entre duas comunidades na República Democrática do Congo (RDCongo), segundo o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
O conflito entre os povos Teke e Yaka, devido a divergências sobre o pagamento de taxas pelo uso da terra, desencadeou uma espiral de violência "preocupante" e "nunca vista até agora" no oeste da RDCongo, disse hoje a representante do ACNUR no país, Angele Dikongue-Atangana, em conferência de imprensa.
A violência concentra-se especialmente na cidade de Kwamouth, localizada a cerca de 300 quilómetros a norte de Kinshasa e nas margens do rio Congo, que foi parcialmente abandonada por causa do conflito.
"Muitas famílias deixaram a região à medida que os combates foram alastrando, algumas caminharam durante dias para chegar a uma zona segura, a 245 quilómetros de distância", afirmou Dikongue-Atangana.
Cerca de 27 mil pessoas, maioritariamente mulheres e crianças, refugiaram-se em zonas seguras na mesma província ou na vizinha Kwilu, enquanto outras 2.600 atravessaram o rio em canoas e estão no país vizinho República do Congo, adiantou a porta-voz.
Para aquela responsável, o conflito representa uma escalada de violência numa região, no oeste da RDCongo, que não teve os níveis de confrontos registados no leste do país, devastado há anos por disputas de poder entre grupos armados, alguns deles com operações também em países vizinhos como Uganda, Ruanda ou Burundi.
De acordo com o representante do ACNUR, a ajuda aos afetados por esta onda de violência está a ser dificultada pelas fortes chuvas que recentemente atingiram a região, e que, em muitos casos, impedem o acesso de veículos com assistência humanitária.
Esta ajuda também é dificultada pela insuficiência de financiamento do ACNUR na região, acrescentou, lembrando que apenas 40% do orçamento previsto para este ano por aquela agência das Nações Unidas na RDCongo está assegurado, sendo a percentagem ainda mais baixa (16%) na República do Congo.
© Lusa
Por LUSA 11/10/22
Os bombardeamentos russos de várias cidades na Ucrânia, na segunda-feira, "podem ter violado" as leis da guerra e equivaler a crimes de guerra se "foram intencionalmente visados" alvos civis, declarou hoje a ONU.
"Pedimos à Rússia que se contenha perante qualquer escalada" de violência, disse a porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), Ravina Shamdasani, numa conferência na sede da ONU em Genebra.
A organização considera particularmente inquietante os alvos atingidos - alvos civis - bem como o momento escolhido para bombardear os alvos na Ucrânia, em horas de grande movimento de pessoas nas ruas.
O gabinete de direitos humanos da ONU confirmou hoje que pelo menos 12 pessoas foram mortas e mais de uma centena feridas nos bombardeamentos russos de segunda-feira em cidades ucranianas, sublinhando que muitos dos projéteis visaram alvos civis, o que viola o direito internacional.
As autoridades ucranianas avançaram números mais elevados de vítimas, com 19 mortos e 105 feridos.
A porta-voz disse que os ataques a Kyiv, Dnipropetrovsk, Zaporijia, Sumy e outras áreas causaram danos em pelo menos 12 infraestruturas energéticas e algumas foram destruídas, outra indicação de ataques deliberados a alvos civis.
"Estes ataques, com o inverno à porta, levantam preocupações sobre a segurança de civis e populações vulneráveis", alertou Shamdasani, que sublinhou que tornar alvos as infraestruturas indispensáveis à sobrevivência da população "é proibido pelo direito humanitário internacional".
"Exortamos a Federação Russa a abster-se de uma nova escalada no conflito e a pedimos que tome todas as medidas necessárias para evitar baixas civis e danos em infraestruturas não militares", concluiu a porta-voz.
Mísseis, foguetes e drones russos caíram sobre a Ucrânia em retaliação pelo ataque, "terrorista", segundo o Presidente russo, Vladimir Putin, que destruiu parcialmente a ponte que liga a Rússia à península da Crimeia, anexada em 2014.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,6 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.221 civis mortos e 9.371 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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© Getty Images
Por LUSA 11/10/22
As forças russas bombardearam hoje uma infraestrutura energética no oeste da Ucrânia, num novo ataque que deixou 30 por cento da cidade de Lviv sem eletricidade, disseram as autoridades locais.
O governador da região de Lviv, Maksym Kozytski, disse que se registaram "três explosões em dois locais de infraestruturas na região", segundo a agência noticiosa francesa AFP.
O presidente da câmara de Lviv, Andriy Sadovy, disse que um "ataque de mísseis a infraestruturas críticas" deixou 30% da cidade sem eletricidade.
Lviv foi uma das áreas atingidas, na segunda-feira, por ataques maciços das tropas russas em várias partes do país, incluindo a capital, Kyiv.
O fornecimento de energia foi cortado na cidade de Lviv e em toda a região na segunda-feira, mas tinha sido restaurado hoje.
Os Serviços de Emergência do Estado ativaram hoje um alerta de ataque aéreo a nível nacional, noticiou a agência espanhola EFE.
"Atenção, ao longo do dia, há uma elevada probabilidade de ataques de mísseis em todo o território ucraniano", avisaram os serviços de emergência na rede social Telegram.
Além das habituais sirenes, os residentes de Kyiv foram surpreendidos hoje por um novo tipo de alarme sonoro nos telemóveis, que dispara automaticamente.
O alerta de som foi acompanhado por um texto de aviso sobre a possibilidade de ataques de mísseis, segundo a agência norte-americana AP.
A Força Aérea Ucraniana disse que bombardeiros russos Tu-95 e Tu-160 que operam sobre o Mar Cáspio lançaram mísseis sobre território da Ucrânia pelas 07:00 locais de hoje (05:00 em Lisboa), mas sem dar informações sobre os alvos.
Os bombardeamentos de segunda-feira provocaram 19 mortos e mais de uma centena de feridos, disseram as autoridades ucranianas.
Mais de 300 povoações foram atingidas pelos bombardeamentos russos nas regiões de Kyiv, Lviv, Sumy, Ternopil e Khmelnytsky.
O comando militar da região de Zaporijia informou que as tropas russas dispararam 12 mísseis contra instalações civis na cidade na noite passada, resultando numa morte.
Zaporijia, onde se situa a maior central nuclear da Europa, é uma das quatro regiões anexadas pela Rússia no final de setembro, juntamente com Kherson, Donetsk e Lugansk.
A Rússia já tinha anexado a península ucraniana da Crimeia em 2014.
As informações sobre a guerra divulgadas pelas partes em conflito não podem ser verificadas de imediato de forma independente.
A atual guerra na Ucrânia foi desencadeada pela invasão russa do país, em 24 de fevereiro deste ano.
O Ministério da Saúde da Gâmbia colocou centenas de jovens nas ruas para recolher porta-a-porta xarope, associado à morte de 66 crianças. A Organização Mundial de Saúde emitiu um alerta em resposta às mortes.
Os gambianos estão a exigir justiça para as 66 crianças que morreram de lesões renais agudas associadas à toma de xaropes para tosse fabricados na Índia.
A Nova Delhi diz que suspendeu as licenças dos fabricantes de medicamentos e está a investigar a tragédia. Na semana passada a Organização Mundial de Saúde (OMS)alertou que o fármaco poderia ser responsável pelas mortes de dezenas de crianças na Gâmbia.
As autoridades gambianas informam que mais de 81 crianças continuam sob observação médica.
"Acho que isso não deveria acontecer na Gâmbia", disse à DW Alasan Kamaso, que perdeu seu filho Musa, de dois anos.
Os pais temem agora que os filhos fiquem doentes, conforme explica Ebrima Jabbi, da Cruz Vermelha da Gâmbia.
"É um pouco decepcionante para muitos deles ver os funcionários da saúde dizer-lhes que os medicamentos que demos não estão bons. Mas, apesar disso, não querem arriscar a vida dos seus filhos e vão aceitar o que estamos a dizer … Eles vão devolver os medicamentos", afrimou Jabbi.
Protesto na Gâmbia
A OMS emitiu um alerta para uma série de xaropes para tosse e resfriado feitos na Índia
O órgão regulador médico da Índia, a Central Drugs Standard Control Organization (CDSCO) diz que estão a analisar as amostras enviadas às autoridades.
Quando as investigações começaram na Índia, muitos gambianos se reuniram em uma praça em SereKunda, nos arredores da capital Banjul, para lamentar a morte das crianças e orar por aqueles que ainda estão em estado crítico.
"Estamos a fazer a vigília à luz de velas e um culto de oração para exigir a resposta das autoridades pelas 66 crianças que morreram como resultado de negligência", disse a ativista de direitos humanos Madi Jobarteh.
Jobarteh atribuiu a tragédia ao fracasso do Governo em garantir que os sistemas funcionassem de forma a não permitir que drogas nocivas entrassem no país e matassem crianças.
As autoridades da Gâmbia levaram quatro dias para informar sobre as mortes na sequência de lesão renal aguda associada à toma destes fármacos. A Gâmbia não possui equipamentos de teste disponíveis para detectar esses casos, por isso, as amostras foram enviadas para o país vizinho Senegal.
OMS faz alerta
Na semana passada, a OMS emitiu um alerta contra quatro xaropes para tosse e resfriado – Promethazine Oral Solution, Kofexmalin Baby Cough Syrup, Makoff Baby Cough Syrup e Magrip N Cold Syrup – que podem ser responsáveis pela morte das crianças.
"A OMS emitiu um alerta para produto médico sobre quatro medicamentos contaminados identificados na Gâmbia que foram potencialmente associados a lesões renais agudas e a 66 mortes entre crianças", disse o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Como resultado, as autoridades da Gâmbia conseguiram confiscar mais de 16.000 doses de medicamentos recolhidos – incluindo paracetamol e xarope para tosse fabricados pelo fabricante indiano Maiden.
Gambianos exigem justiça pela morte das crianças
De acordo com Kamaso, Governo agiu muito tarde. "Após a morte das primeiras crianças, o Governo deveria ter tomado medidas para descobrir a causa. Em vez disso, permitiu que [ficasse] fora de controle".
O relatório da OMS diz que as crianças desenvolveram lesões renais agudas devido ao envenenamento por dietilenoglicol descoberto nos quatro xaropes. "Os quatro xaropes foram enviados para testes em um laboratório regional de testes de drogas em Chandigarh", disse um funcionário do Ministério da Saúde indiano à DW.
Presidente Barrow criticado por comentário 'irresponsável'
Alguns gambianos criticaram o Presidente Adama Barrow por "minimizar" a morte das crianças. Falando na televisão nacional, Barrow disse que as mortes das crianças não foram tão diferentes da taxa de mortalidade infantil do país no ano passado. No entanto, seu gabinete foi rápido em controlar os danos, dizendo que o Presidente estava a explicar os padrões das doenças e não era insensível à perda de vidas.
Presidente da Gâmbia alvo de críticas
Apesar da declaração oficial do Presidente, alguns gambianos continuaram a criticar Barrow. Por exemplo, a Child Protection Alliance (CPA), um órgão não governamental de bem-estar infantil, descreveu os comentários do Presidente Barrow como "decepcionantes" e "irresponsáveis".
O presidente da Gâmbia, Adama Barrow, prometeu uma investigação, sem falhas, a este caso que está a chocar este país de 2,4 milhões de pessoas.
Os quatro medicamentos suspeitos pela morte destas crianças são xaropes para tosse e constipação produzidos por um laboratório da Índia.
Embora ainda só tenham sido detetados na Gâmbia, os xaropes contaminados poderão ter sido distribuídos noutros países, alertou a organização, que está a investigar a empresa e as autoridades regulatórias na Índia.
Imprensa - A Associação Juvenil para Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (AJPDH) denunciou na segunda-feira ( 10.10) a invasão à instalação e perseguição aos jornalistas da Rádio Pindjiguite, por um grupo de pessoas fardadas ainda por identificar, hoje por volta de 19 horas “até neste preciso momento”, referiu a organização.
Segundo a fonte citada pela AJPDH “a segurança de todos os Funcionários-Jornalistas estão em risco, até ao momento, a organização não registrou informações sobre sequestros e nem agressão física de nenhum funcionário, contudo houve um que poderia ser apanhado, mas escapou”.
Perante o sucedido, a organização em defesa e promoção dos Diretos Humanos “chama atenção de todos os Guineenses e, principalmento ao Governo sobre este ato que viola grosseiramente o exercício de liberdade de imprensa o que põe em cause o normal funcionamento do Estado do Direito Democrático”.
“ A organização exige a segurança e proteção imediato destes Funcionários”, alertou.
Contatada pela Rádio TV Bantaba um funcionário da Rádio Pindjiquiti ” confirmou o sucedido” e disse que ” “os invasores abandonaram a instalação pelas 23 horas”.
Fonte AJPDH
© Mark Makela/Getty Images
Por LUSA 11/10/22
O Presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu segunda-feira ao homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, que irá continuar a fornecer à Ucrânia o equipamento necessário para se defender das forças russas, incluindo sistemas avançados de defesa aérea, divulgou a Casa Branca.
Os dois chefes de Estado conversaram esta segunda-feira por telefone, com o norte-americano a expressar a Zelensky as suas "condolências", após os bombardeamentos russos em larga escala contra várias cidades ucranianas, revelou em comunicado a Casa Branca.
Biden destacou ainda o seu compromisso, juntamente com os aliados, para continuar a impor custos à Rússia, responsabilizando Moscovo pelos seus "crimes de guerra e atrocidades".
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também divulgou que discutiu com o homólogo norte-americano a assistência à defesa aérea, na sequência do bombardeamento maciço pelas forças russas de várias cidades da Ucrânia.
"A defesa aérea é atualmente a prioridade número um da nossa cooperação em defesa", apontou o governante ucraniano, através das redes sociais.
Zelensky informou Biden sobre as consequências dos ataques, alertando que os recentes danos em larga escala na infraestrutura de energia crítica representam sérios desafios antes do próximo inverno e o início da temporada de aquecimento, segundo refere uma nota divulgada pela presidência ucraniana.
Ainda durante a conversa telefónica, os dois líderes discutiram a próxima reunião extraordinária do G7, agendada para esta terça-feira e que contará com Zelensky.
O encontro virtual será dedicado à Ucrânia e abordará as medidas mais urgentes de apoio a Kyiv que podem ser adotadas pela comunidade internacional.
Os bombardeamentos russos em larga escala lançados esta segunda-feira contra várias cidades ucranianas, incluindo Kyiv, provocaram numerosas vítimas e a destruição de importantes infraestruturas, enquanto a população procura proteção em abrigos.
Na reação aos bombardeamentos o chefe de Estado ucraniano referiu que os ataques em várias regiões da Ucrânia visam danificar as infraestruturas de energia e provocar baixas entre a população civil.
A Rússia realizou estas iniciativas militares dois dias depois de um ataque numa ponte que liga a Crimeia à Rússia, pelo qual Moscovo acusa Kyiv.
A ponte é vista como um símbolo da anexação da Crimeia pela Rússia, em 2014, e, apesar dos danos sofridos no sábado, parte da infraestrutura continua a ser usada.
Desde o início da guerra em curso, em 24 de fevereiro deste ano, tem sido utilizada no transporte de equipamento militar pesado e no reabastecimento das tropas russas no sul da Ucrânia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, ameaçou lançar novos ataques, se a Ucrânia insistir em cometer "ataques terroristas" contra a Rússia.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,5 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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© Reuters
Por LUSA 11/10/22
As várias delegações diplomáticas que discursaram na segunda-feira numa reunião de emergência da Assembleia-Geral da ONU condenaram as anexações e os ataques perpetrados pela Rússia contra a Ucrânia, enquanto Moscovo defendeu a incorporação dos territórios ucranianos.
Ao longo da reunião - que antecedeu uma resolução que procura condenar a "tentativa de anexação ilegal" de quatro regiões ucranianas e que será votada esta semana -, vários países condenaram os referendos levados a cabo pela Rússia e denunciaram a sua natureza ilegal, deixando claro que essas áreas continuam a pertencer à Ucrânia apesar das anexações feitas por Moscovo.
De fora das declarações dos embaixadores não ficaram os ataques mortais lançados na segunda-feira pela Rússia contra várias cidades ucranianas, que provocaram, pelo menos, 14 mortos e 97 feridos.
Contudo, o foco desta reunião de emergência foram as anexações russas, com vários diplomatas a considerarem ultrajante a ideia de um país realizar um referendo falso em outro país, lançando duras criticas ao Presidente russo, Vladimir Putin.
"Putin está a tentar tirar aos ucranianos as suas terras, os seus recursos, a sua identidade...e ao fazê-lo está a derrubar o princípio mais sagrado no sistema internacional: que as fronteiras não podem ser desenhadas pela força", disse a embaixadora do Reino Unido na ONU, Barbara Woodward.
Em nome dos oito países nórdicos-bálticos (Dinamarca, Finlândia, Islândia, Letónia, Lituânia, Noruega, Suécia e Estónia), o embaixador da Letónia, Andrejs Pildegovics, instou todos os 193 Estados-Membros da ONU a rejeitarem os "falsos referendos" da Rússia, assim como a sua tentativa ilegal de anexar qualquer parte do território ucraniano, e a defender a Carta das Nações Unidas.
"Reiteramos o nosso apoio inabalável à independência, soberania e integridade territorial da Ucrânia dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas. As tentativas ilegais russas de alterar o estatuto das regiões ucranianas não têm validade legal", disse o representante diplomático.
"Sabemos o que é anexação e ocupação. Nós experimentamos isso durante e após a Segunda Guerra Mundial. Portanto, devemos fazer todo o possível para defender a Carta da ONU. Os países nórdicos e bálticos votarão a favor desta resolução e apelarão aos Estados-Membros para que façam o mesmo", exortou Pildegovics.
Além de exigir que a Rússia reverta a anexação de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, a resolução apoiada pelo ocidente declara que as ações de Moscovo violam a soberania e a integridade territorial da Ucrânia e são "inconsistentes" com os princípios da Carta da ONU.
A resolução proposta diz que as anexações também "não têm validade sob o direito internacional e não formam a base para qualquer alternância do estatuto dessas regiões da Ucrânia".
O documento exige que a Rússia "retire imediata, completa e incondicionalmente todas as suas forças militares do território da Ucrânia dentro de suas fronteiras internacionalmente reconhecidas" de forma a permitir a resolução pacífica do conflito, através do "diálogo político, negociações, mediação e outros meios pacíficos".
Por sua vez, o embaixador russo na ONU, Vasily Nebenzya, insistiu que o seu país está a atuar na Ucrânia em defesa de uma população cujos direitos estão a ser pisoteados e garantiu que os referendos foram realizados com todas as garantias.
Nebenzya defendeu ainda que estes movimentos não violam o direito internacional, ao contrário do que afirmou o secretário-geral da ONU, António Guterres.
O representante russo também acusou as potências ocidentais de terem um duplo padrão, por ter aceitado no passado a segregação de Kosovo e agora oporem-se à divisão destas regiões ucranianas e a sua adesão à Rússia.
Além disso Nebenzya, indicou que o Governo de Kiev perdeu toda a legitimidade nessas áreas e entre os habitantes de língua russa do país.
Além disso, Moscovo pediu mais uma vez que a votação da resolução - que deverá ocorrer na quarta-feira, quando a reunião será retomada - seja secreta, mas a sua proposta foi derrotada pela maioria dos Estados-membros.
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Por LUSA 10/10/22
A Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU) decidiu hoje que a votação da resolução que condena a anexação de territórios ucranianos pela Rússia será feita de forma pública e não secreta, após receber 107 votos favoráveis nesse sentido.
Os 193 Estados-membros da ONU reuniram-se na tarde de hoje para discutir a anexação de territórios ucranianos pela Rússia, com o presidente da Assembleia-Geral, Csaba Korosi, a levar a votos um pedido da Albânia para que a votação fosse pública, após terem circulado informações de que a Rússia pretendia que os votos fossem secretos.
Na votação levada a cabo por Korosi, 107 países posicionaram-se a favor do voto público, 13 contra e 39 abstiveram-se, segundo dados da ONU.
A reunião de hoje surge na sequência de um veto imposto por Moscovo numa resolução que foi a votos, no passado dia 30 de setembro, no Conselho de Segurança da ONU e que condenava os referendos organizados nas regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, no leste e sul da Ucrânia, e a sua consequente anexação pela Federação Russa.
Na passada quinta-feira, a Rússia pediu que a votação da resolução na Assembleia-Geral da ONU fosse secreta.
O embaixador da Rússia junto da ONU, Vasily Nebenzya, disse, numa carta de seis páginas enviada a todos os outros embaixadores da ONU e obtida pela agência Associated Press (AP), que o conselho jurídico da ONU confirmou que uma votação secreta pode ser usada "na tomada de decisões".
Aparentemente, a Rússia esperava obter um maior apoio por parte de alguns dos 193 Estados-membros da Assembleia-Geral se os votos não forem públicos.
Após a decisão hoje adotada, os Estados-membros da ONU irão debater o tema, sendo esperada a votação da resolução no final das discussões, o que poderá acontecer na quarta-feira.
© SAUL LOEB/AFP via Getty Images
Por LUSA 10/10/22
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou hoje o bombardeamento maciço de várias cidades da Ucrânia e prometeu que o seu homólogo russo, Vladimir Putin, será responsabilizado pelas "atrocidades" cometidas durante a guerra.
"Os Estados Unidos condenam veementemente os ataques de mísseis russos de hoje na Ucrânia, incluindo em Kiev. Esses ataques mataram e feriram civis, além de destruir infraestruturas não militares", criticou Biden, em comunicado.
O líder norte-americano, que transmitiu as condolências aos familiares das vítimas, considerou que esses atentados "demonstram mais uma vez a completa brutalidade da guerra ilegal de Putin contra o povo ucraniano".
"Esses ataques apenas reforçam o nosso compromisso com o povo da Ucrânia. Juntamente com os nossos aliados, continuaremos a impor sanções à Rússia, pela sua agressão, continuaremos a responsabilizar Putin e a Rússia pelas suas atrocidades e crimes de guerra, bem como a fornecer o apoio necessário à Ucrânia", prometeu o Presidente dos EUA.
Pouco antes, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, tinha telefonado ao seu homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba, para expressar o seu apoio, perante os ataques russos de hoje.
Os bombardeamentos russos em larga escala lançados hoje contra várias cidades ucranianas, incluindo Kiev, provocaram numerosas vítimas e a destruição de importantes infraestruturas, enquanto a população procura proteção em abrigos.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, numa mensagem ao povo ucraniano, disse que os ataques em várias regiões da Ucrânia visam danificar as infraestruturas de energia e provocar baixas entre a população civil.
A Rússia realizou estas iniciativas militares dois dias depois de um ataque numa ponte que liga a Crimeia à Rússia, pelo qual Moscovo acusa Kiev.
O Presidente russo, Vladimir Putin, ameaçou lançar novos ataques, se a Ucrânia insistir em cometer "ataques terroristas" contra a Rússia.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,5 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
A Coordenação Nacional do MADEM-G15 chefiada pelo seu lider, Braima Camará foi recebida em audiência pelo Chefe de Estado guineense, General Úmaro Sissoco Embaló e aquém se apresentaram como a nova equipa Coordenadora deste grande partido eleita no decurso do II Congresso Nacional do Movimento para a Alternância Democrática.
O MADEM-G15 pela voz do seu Coordenador Nacional agradeceu não só a audiência concedida como igualmente realçou o trabalho de apaziguamento politico que se regista actualmente no paìs e que são a base para que as próximas eleições legislativas de de 18 de Dezembro decorram num clima de absoluta tranquilidade.
Braima Camará garantiu nesta audiência que o MADEM-G15 encara as próximas eleições legislativas de Dezembro como um grande desafio para o seu futuro e que o partido tem a perspectiva de conquistar mais deputados e de vir a liderar o próximo governo.
© Global Imagens
Por LUSA 10/10/22
Às 17:55 (hora de Lisboa), o euro seguia a 0,96950 dólares, quando na sexta-feira à mesma hora negociava a 0,97665 dólares.
O Banco Central Europeu (BCE) fixou o câmbio de referência do euro em 0,9697 dólares
A escalada no conflito afeta negativamente o euro porque representa mais danos económicos para a região e uma fuga de investimentos para ativos considerados refúgio como o dólar.
As forças russas lançaram um ataque com mísseis em grande escala a várias cidades ucranianas hoje de manhã.
De acordo com o Ministério da Defesa ucraniano, a Rússia utilizou 83 mísseis e 17 drones de fabrico iraniano nos bombardeamentos, que tiveram lugar dois dias depois de uma explosão que destruiu parcialmente uma ponte que liga a Crimeia à Rússia, um ataque imputado por Moscovo a Kiev.
Divisas................hoje...............sexta-feira
Euro/dólar............0,96950.................0,97665
Euro/libra............0,87877.................0,87899
Euro/iene.............141,28...................141,84
Dólar/iene............145,73...................145,23
"Calculámos que cerca de um terço da economia mundial tenha pelo menos dois trimestres consecutivos de crescimento negativo este ano ou no próximo ano", diz Kristalina Georgieva.
A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou esta segunda-feira que o risco de uma recessão mundial subiu e que o mundo entrou agora numa época de “fragilidade e volatilidade”. “Calculámos que cerca de um terço da economia mundial tenha pelo menos dois trimestres consecutivos de crescimento negativo este ano ou no próximo ano, e que o valor total perdido com a desaceleração da economia global seja, desde agora e até 2026, de quatro biliões de dólares”, apontou Georgieva.
Georgieva fez estas declarações numa intervenção que marcou o início das reuniões anuais de 2022 do FMI e do Banco Mundial (BM), em Washington, acompanhada pelo presidente do BM, David Malpass. Estas são as primeiras reuniões presenciais em três anos, lembrou Georgieva, assinalando que se registaram “acontecimentos impensáveis que estão a ter consequências importantes”: a pandemia, a invasão da Ucrânia pela Rússia e desastres climáticos em todos os continentes.
“Tudo isto colocou as pessoas numa posição muito difícil. Estão esgotadas e têm que enfrentar uma crise de custo de vida”, indicou a diretora-geral do FMI, considerando que a situação é “particularmente difícil para os países em desenvolvimento”. Malpass explicou que os níveis de dívida destes países “estão a tornar-se cada vez mais pesados” e que a subida das taxas de juro aumenta a gravidade da situação, o mesmo acontecendo com as taxas de inflação elevadas.
Com mais 70 milhões de pobres, segundo a última análise do BM, e uma redução de 4% no rendimento médio, “o nosso objetivo de prosperidade partilhada não está a ocorrer”, “estão a ocorrer reversões no desenvolvimento”, acrescentou Malpass.
Durante os próximos dias, explicou Georgieva, os principais líderes mundiais vão discutir o que pode ser feito para enfrentar este panorama complexo, salientando a necessidade de coordenação entre políticas monetárias e orçamentais. Georgieva também insistiu na necessidade de investir em ações que travem a atual crise climática, sublinhando que é “mau ter inflação” e recessões.
Mas “sobreviveremos como humanidade”, ao “que não podemos sobreviver é a uma crise climática incessante”, considerou, apontando que é preciso mobilização hoje “para um amanhã mais resiliente”. O FMI e o BM devem “unir forças e garantir que mais capital seja destinado à ação climática”, especialmente “nos mercados emergentes das economias em desenvolvimento”, destacou Georgieva.
Na terça-feira está previsto que o FMI apresente novas previsões de crescimento global e, segundo afirmou Georgieva na semana passada, as previsões para 2023 devem ser revistas em baixa devido à incerteza mundial. A última projeção publicada na primavera passada antecipava que em 2023 a economia mundial crescesse 2,9%.
Sonco citado pela Rádio Sol Mansi, onde abordava o inicío do ano lectivo e consequente ida a greve de 4 dias por parte dos Sindicato da Educação e da Saúde, disse que nos últimos 15 anos a sistema educativo nacional tem vindo a deteriorar-se de uma forma progressiva uma vez que esta área não é prioridade para transformar pessoas e o país.
“E como é sabido a escola é o caminho para uma nação que quer consolidar a paz, ter uma sociedade sem violência e outros, mas infelizmente os governantes não têm dado atenção a este sector o que dá muita preocupação”, lamentou.
O também Mestre em Ciências de Educação, disse que as escolas públicas que deviam receber mais atenção, não têm tido esta sorte porque a maioria dos pais e encaregados de educação que colocam os seus filhos nas escolas do Estado são na sua maioria os que não possuem meios financeiros para suportar os estudos dos filhos nas escolas privadas.
Segundo ele, na lógica, as escolas públicas deviam ter mais previlégios em relação as privadas, frisando que o ano lectivo 20022/23 começou com greves e talvéz pode alastrar até Dezembro.
“No meu ponto de vista, com as negociações entre o Governo e os sindicatos, op ano lectivo pode vir a iniciar só em Janeiro de 2023”, salientou.
O especialista questionou sobre os conteúdos que os alunos vão receber para poderem estar preparados para avançar para outra fase dos estudos.
“Se passar nas escolas públicas e ver o número de alunos matriculados é imcomparável em relação a anos atrás ou seja uma turma de 30 ou 40 alunos, hoje possuem 5 ou 10 alunos e isso devia merecer a preocupação do próprio Ministério da Educação”, disse.
Lamine Sonco sublinhou que, não podemos continuar com essa indefinição no que concerne a abertura do ano lectivo.
O Governo anunciou no sábado a abertura oficial do ano lectivo 2022/2023 e que devia iniciar hoje, 10 de Outubro e que coincide com a greve de 4 dias decretada pelos Sindicatos dos Sectores da Educação e Saúde agrupados numa Frente Comum.