As mulheres guineenses estão globalmente ausentes nas tomadas de decisões sobre a vida do país, ainda que estejam ativamente presentes nas campanhas eleitorais, revela um estudo hoje divulgado em Bissau.
O estudo, Fala di Mindjer (As Vozes das Mulheres), é uma iniciativa coordenada pela organização não-governamental Voz di Paz patrocinada pelo fundo para consolidação da paz das Nações Unidas.
Entre as várias conclusões do estudo, feito a partir de depoimentos recolhidos nas comunidades urbanas e rurais ao longo de 18 meses, está, por exemplo, que a mulher guineense não tem lugar na política, que é considerada atividade masculina.
O estudo revela também que a mulher guineense, para ser considerada bem-sucedida, tem de se casar e constituir família, deixando ambições sociais e políticas, e que o setor da defesa e segurança é um terreno exclusivo dos cidadãos do sexo masculino.
Aida Fadiá, uma conhecida ativista dos direitos cívicos nas forças de defesa e segurança guineenses, disse à Lusa que o estudo "revela situações verdadeiras de exclusão" das mulheres.
No caso da polícia, a ativista referiu que esta força ainda não tem mulheres nos cargos do comando de operações.
Com a patente de superintendente, Aida Fadiá disse não se contentar quando sente que pode "comandar forças" e dirigir "missões operativas" em termos de segurança do país.
"Não podemos ficar confinadas aos serviços de logística, da saúde, ação social, serviços administrativos, queremos estar no campo operativo", observou Aida Fadiá, que disse não perder esperança de um dia ver uma mulher no lugar de comissária-geral da polícia.
No dia em que assim for, a Guiné-Bissau "terá mais segurança", afirmou, salientando que a mulher "não gosta de problemas" por saber que tem filhos e marido com os quais vai ter que se preocupar.
O estudo aponta que os estigmas e a falta de condições nas casernas contribuem para afastar as mulheres das forças de segurança e que a segregação na educação limita a sua participação na política, o que acaba por se refletir no número de mulheres nos lugares de liderança.
NAOM
quarta-feira, 21 de março de 2018
Viagra pode ajudar a impedir cancro
O medicamento é visto como uma forma segura e conveniente de impedir o crescimento de tumores que podem ser cancerígenos.
Há mais potencial no famoso comprimido azul além do combate à disfunção herética, que é visto como possível meio para salvar vidas.
Não é a primeira vez que se associam novos benefícios a medicamentos que já estão no mercado há algum tempo. Foi por isso que um grupo de investigadores procedeu à análise dos efeitos da toma de viagra em ratos de laboratório.
Segundo se observou, quando tomado em pequenas doses diárias e acompanhado de bastante água o Viagra favorece a redução de risco de cancro do cólon e do reto – um dos mais comuns nos homens portugueses, a par do cancro da pele, do pulmão e da próstata.
Tal deve-se à capacidade que o medicamento tem de reduzir até metade os tumores que se desenvolvem no interior do intestino ou do cólon e podem, ou não, vir a ser cancerígenas.
Embora os resultados da análise sejam promissores, os cientistas salientam que o mesmo ainda não foi testado em humanos, sendo este o próximo passo que se pretende ser desenvolvido em breve.
NAOM
Há mais potencial no famoso comprimido azul além do combate à disfunção herética, que é visto como possível meio para salvar vidas.
Não é a primeira vez que se associam novos benefícios a medicamentos que já estão no mercado há algum tempo. Foi por isso que um grupo de investigadores procedeu à análise dos efeitos da toma de viagra em ratos de laboratório.
Segundo se observou, quando tomado em pequenas doses diárias e acompanhado de bastante água o Viagra favorece a redução de risco de cancro do cólon e do reto – um dos mais comuns nos homens portugueses, a par do cancro da pele, do pulmão e da próstata.
Tal deve-se à capacidade que o medicamento tem de reduzir até metade os tumores que se desenvolvem no interior do intestino ou do cólon e podem, ou não, vir a ser cancerígenas.
Embora os resultados da análise sejam promissores, os cientistas salientam que o mesmo ainda não foi testado em humanos, sendo este o próximo passo que se pretende ser desenvolvido em breve.
NAOM
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quarta-feira, março 21, 2018
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Estrangeiros autorizados a participar na campanha de caju da Guiné-Bissau
O presidente da Agência Nacional do Caju (ANCA), Malam Djaura, disse hoje à Lusa que qualquer operador estrangeiro pode participar na campanha de comercialização do caju desde que cumpra com os requisitos legais exigidos no país.
"Não há, não haverá discriminação de estrangeiros na campanha de comercialização da castanha do caju", este ano, defendeu Malam Djaura, salientando que o operador estrangeiro tem o mesmo tratamento que o reservado a um cidadão guineense.
O presidente da ANCA afirmou que "não deve haver nenhuma inquietação" do operador estrangeiro desde que esteja munido dos requisitos exigidos na lei, nomeadamente ser residente no país, possuir um documento que o credencia como agente económico regular, ter número de identificação fiscal e ter infraestruturas.
Na campanha de comercialização da castanha do caju de 2017, principal produto de exportação da Guiné-Bissau, o Governo emitiu um decreto a proibir os cidadãos estrangeiros de comprarem caju aos agricultores.
O diploma, que não chegou a entrar em vigor, por não ter sido promulgado pelo Presidente da República, foi criticado pelo líder da associação de cidadãos da Mauritânia na Guiné-Bissau, idi El Moktar, considerado que limitava a concorrência.
O próprio Presidente guineense, José Mário Vaz, insurgiu-se contra a medida do governo que disse ser "nociva à economia" guineense.
Os operadores estrangeiros são os principais compradores do caju guineense junto ao produtor e a sua ausência na campanha reflete-se no processo e na dinâmica da operação que decorre entre os meses de março e setembro.
Além da "abertura total" aos agentes estrangeiros, o presidente da agência de regulação prevê "uma boa campanha" em 2018.
"Não queremos uma campanha com polémicas", observou Malam Djaura, lamentando, por exemplo, a ação judicial intentada em 2017, pelos exportadores do caju, contra o Governo por discordarem com os valores exigidos para a obtenção do alvará.
Djaura admite "um bom preço" de compra do caju ao produtor - o ano passado chegou a 1.000 francos CFA (cerca de 1,5 euros) o quilograma - mas salientou que o país não controla a fixação do valor do produto.
O regulador guineense disse que "não basta dizer" que o caju da Guiné-Bissau "é de melhor qualidade", quando se vê "um conjunto de erros e falhas" na relação do agricultor com o produto.
"A nossa relação com o caju é má. Acabamos por agredir o caju. A qualidade que sai da árvore até a exportação degrada-se", notou Malam Djaura, anunciando medidas que poderão levar o país a "ganhar e a produzir mais".
As medidas serão conhecidas assim que um conjunto de decretos preparados pela ANCA forem aprovadas pelo Governo e promulgados pelo Presidente José Mário Vaz, esclareceu o regulador do caju guineense.
Atualmente a Guiné-Bissau "é um tomador de preços" do valor do caju que são ditados pelos compradores estrangeiros, mas com uma outra organização do setor, o regulador do setor acredita que rapidamente o país poderá alterar o quadro e "passar a ditar as regras".
Se houvesse "um melhor controlo" nas fronteiras a Guiné-Bissau "de certeza" que poderia exportar "muito mais que 200 mil toneladas", acrescentou Malam Djaura que não tem dúvidas de que o país "há muito" que ultrapassou esse valor em termos de produção.
"O que se passa na nossa fronteira é uma brincadeira. Mais de 60 mil toneladas do nosso caju saem da fronteira norte", afirmou o presidente da ANCA.
DN.PT
"Não há, não haverá discriminação de estrangeiros na campanha de comercialização da castanha do caju", este ano, defendeu Malam Djaura, salientando que o operador estrangeiro tem o mesmo tratamento que o reservado a um cidadão guineense.
O presidente da ANCA afirmou que "não deve haver nenhuma inquietação" do operador estrangeiro desde que esteja munido dos requisitos exigidos na lei, nomeadamente ser residente no país, possuir um documento que o credencia como agente económico regular, ter número de identificação fiscal e ter infraestruturas.
Na campanha de comercialização da castanha do caju de 2017, principal produto de exportação da Guiné-Bissau, o Governo emitiu um decreto a proibir os cidadãos estrangeiros de comprarem caju aos agricultores.
O diploma, que não chegou a entrar em vigor, por não ter sido promulgado pelo Presidente da República, foi criticado pelo líder da associação de cidadãos da Mauritânia na Guiné-Bissau, idi El Moktar, considerado que limitava a concorrência.
O próprio Presidente guineense, José Mário Vaz, insurgiu-se contra a medida do governo que disse ser "nociva à economia" guineense.
Os operadores estrangeiros são os principais compradores do caju guineense junto ao produtor e a sua ausência na campanha reflete-se no processo e na dinâmica da operação que decorre entre os meses de março e setembro.
Além da "abertura total" aos agentes estrangeiros, o presidente da agência de regulação prevê "uma boa campanha" em 2018.
"Não queremos uma campanha com polémicas", observou Malam Djaura, lamentando, por exemplo, a ação judicial intentada em 2017, pelos exportadores do caju, contra o Governo por discordarem com os valores exigidos para a obtenção do alvará.
Djaura admite "um bom preço" de compra do caju ao produtor - o ano passado chegou a 1.000 francos CFA (cerca de 1,5 euros) o quilograma - mas salientou que o país não controla a fixação do valor do produto.
O regulador guineense disse que "não basta dizer" que o caju da Guiné-Bissau "é de melhor qualidade", quando se vê "um conjunto de erros e falhas" na relação do agricultor com o produto.
"A nossa relação com o caju é má. Acabamos por agredir o caju. A qualidade que sai da árvore até a exportação degrada-se", notou Malam Djaura, anunciando medidas que poderão levar o país a "ganhar e a produzir mais".
As medidas serão conhecidas assim que um conjunto de decretos preparados pela ANCA forem aprovadas pelo Governo e promulgados pelo Presidente José Mário Vaz, esclareceu o regulador do caju guineense.
Atualmente a Guiné-Bissau "é um tomador de preços" do valor do caju que são ditados pelos compradores estrangeiros, mas com uma outra organização do setor, o regulador do setor acredita que rapidamente o país poderá alterar o quadro e "passar a ditar as regras".
Se houvesse "um melhor controlo" nas fronteiras a Guiné-Bissau "de certeza" que poderia exportar "muito mais que 200 mil toneladas", acrescentou Malam Djaura que não tem dúvidas de que o país "há muito" que ultrapassou esse valor em termos de produção.
"O que se passa na nossa fronteira é uma brincadeira. Mais de 60 mil toneladas do nosso caju saem da fronteira norte", afirmou o presidente da ANCA.
DN.PT
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quarta-feira, março 21, 2018
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Os habitantes de uma aldeia descobrem uma árvore que produz electricidade.
LES HABITANTS D'UN VILLAGE DÉCOUVRENT UN ARBRE QUI PRODUIT DE ELECTRICITÉ
Fonte: Abidjan FLASH INFOS
Fonte: Abidjan FLASH INFOS
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quarta-feira, março 21, 2018
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Varrer para debaixo do tapete
O presidente do PAIGC, partido cujos problemas internos estão na origem da presente crise, pretende lavar as mãos com sabão de vítima e deitar a bacia da água suja para cima de outro partido?
Não conhecemos o teor do processo relacionado com os 13 militantes convocados ao Ministério Público. Nem Domingos Simões Pereira parece conhecer, ou pelo menos não o partilha no texto em epígrafe. No entanto não hesita em presumir acusações, nem em imputá-las a quem lhe convém.
"Agora, estes são acusados e vão ser ouvidos". Não, não tente dar o salto maior que a perna, invertendo o trâmites: vão ser ouvidos, e só depois, eventualmente, acusados. E, caso o Ministério Público avance, quem decide da sua eventual culpa, para os transformar em condenados, é o tribunal. Até lá, são simples testemunhas, e mesmo que sejam acusados, são ainda presumidos inocentes. A ladainha da vítima não pega.
Mas o que choca pelo absurdo é apontar o dedo ao PRS. O Ministro de Estado e do Interior, que acusa de ser o instigador, é porventura um alto dirigente do PRS? Não. O comanditário que aponta, foi porventura quem disputou a liderança do PRS em Congresso? Não. Porventura no "grupo de arruaceiros" identificaram-se com o cartão do PRS? Não, alguns fizeram mesmo questão de mostrar o cartão do PAIGC, não se percebendo por que razão foram impedidos de entrar na sede do seu Partido, ou por que não estava ninguém para os receber e com eles dialogar.
A recente recusa em participar do diálogo ao mais nível, ignorando convocatória do Presidente da República, vem apenas confirmar essa estratégia autista, de quem tem o rei na barriga e julga que é dono disto tudo. Não, um verdadeiro democrata esgrime argumentos, tenta convencer pela força das suas razões, não se esquiva ao diálogo. Nem que no fim decida optar por dizer que não.
Não queira tapar o sol com a peneira, senhor Domingos Simões Pereira.
Foi e continua a ser sua intransigência, que conduziu o país à "saga de divisão e instrumentalização de todas as franjas da nossa sociedade, querendo provocar o caos, a desordem e a insegurança generalizada." Quem são os verdadeiros "senhores sequestradores do Estado, da paz e da ordem interna"? Quem inventou "organizações da sociedade civil" para esse fim e ainda atribui prémio em Congresso ao seu líder que se dizia "independente"? Se entender, use o seu espelho, e em vez de lhe fazer sempre a mesma pergunta que a madrasta da Branca de Neve fazia, questione-o sobre isso, pode ser que chegue à resposta certa.
É de alguma forma compreensível que, perante a ausência de solidariedade do PRS, aquando das circunstâncias que envolveram o adiamento do recente Congresso do PAIGC, por decisão judicial motivada por militantes do PAIGC, haja algum ressentimento em relação a esse partido. No entanto, isso não justifica, como não justificava nessa altura, que tente varrer para cima de um partido que se tem limitado a fazer política. Porque essa tentativa de limpar as suas culpas no cartório é o cúmulo, que só o expõe ao ridículo.
Fonte: bardadimalgueta.blogspot.sn
Não conhecemos o teor do processo relacionado com os 13 militantes convocados ao Ministério Público. Nem Domingos Simões Pereira parece conhecer, ou pelo menos não o partilha no texto em epígrafe. No entanto não hesita em presumir acusações, nem em imputá-las a quem lhe convém.
"Agora, estes são acusados e vão ser ouvidos". Não, não tente dar o salto maior que a perna, invertendo o trâmites: vão ser ouvidos, e só depois, eventualmente, acusados. E, caso o Ministério Público avance, quem decide da sua eventual culpa, para os transformar em condenados, é o tribunal. Até lá, são simples testemunhas, e mesmo que sejam acusados, são ainda presumidos inocentes. A ladainha da vítima não pega.
Mas o que choca pelo absurdo é apontar o dedo ao PRS. O Ministro de Estado e do Interior, que acusa de ser o instigador, é porventura um alto dirigente do PRS? Não. O comanditário que aponta, foi porventura quem disputou a liderança do PRS em Congresso? Não. Porventura no "grupo de arruaceiros" identificaram-se com o cartão do PRS? Não, alguns fizeram mesmo questão de mostrar o cartão do PAIGC, não se percebendo por que razão foram impedidos de entrar na sede do seu Partido, ou por que não estava ninguém para os receber e com eles dialogar.
A recente recusa em participar do diálogo ao mais nível, ignorando convocatória do Presidente da República, vem apenas confirmar essa estratégia autista, de quem tem o rei na barriga e julga que é dono disto tudo. Não, um verdadeiro democrata esgrime argumentos, tenta convencer pela força das suas razões, não se esquiva ao diálogo. Nem que no fim decida optar por dizer que não.
Não queira tapar o sol com a peneira, senhor Domingos Simões Pereira.
Foi e continua a ser sua intransigência, que conduziu o país à "saga de divisão e instrumentalização de todas as franjas da nossa sociedade, querendo provocar o caos, a desordem e a insegurança generalizada." Quem são os verdadeiros "senhores sequestradores do Estado, da paz e da ordem interna"? Quem inventou "organizações da sociedade civil" para esse fim e ainda atribui prémio em Congresso ao seu líder que se dizia "independente"? Se entender, use o seu espelho, e em vez de lhe fazer sempre a mesma pergunta que a madrasta da Branca de Neve fazia, questione-o sobre isso, pode ser que chegue à resposta certa.
É de alguma forma compreensível que, perante a ausência de solidariedade do PRS, aquando das circunstâncias que envolveram o adiamento do recente Congresso do PAIGC, por decisão judicial motivada por militantes do PAIGC, haja algum ressentimento em relação a esse partido. No entanto, isso não justifica, como não justificava nessa altura, que tente varrer para cima de um partido que se tem limitado a fazer política. Porque essa tentativa de limpar as suas culpas no cartório é o cúmulo, que só o expõe ao ridículo.
Fonte: bardadimalgueta.blogspot.sn
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quarta-feira, março 21, 2018
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Campanha de Cajú 2018: RÉGULOS GUINEENSES SUGEREM MIL FRANCOS CFA POR QUILOGRAMA
Os representantes do poder tradicional guineense (Régulos) sugeriram ao Chefe de Estado da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, hoje 21 de março 2018, para usar a sua influência para que o preço mínimo de comercialização da castanha de cajú não seja inferior a 1000 (mil) francos CFA [1,52 euros] por um quilograma.
A pretensão dos régulos foi anunciada à imprensa pelo porta-voz do grupo, Mamadú Nené Baldé, Régulo de Cossara, na Região de Bafatá. Esse chefe tradicional esclareceu que foram os chefes tradicionais que solicitaram o encontro com o Presidente da República com o propósito de pedir-lhe que use a sua influência para que o preço mínimo por quilograma de castanha de cajú não seja inferior a 1000 (mil) CFA.
Mamadú Nené Baldé revelou ainda que o Chefe de Estado prometeu pronunciar-se sobre o preço no ato oficial de abertura da campanha de comercialização da castanha de cajú 2018, que terá como palco central a cidade de Gabú, no leste da Guiné-Bissau.
Questionado sobre se abordaram a situação política atual, Nené Baldé respondeu que a crise política não foi tema em debate no encontro com o Presidente da República, acrescentando que os régulos não são políticos. De seguida assinalou que as suas comunidades estão preocupadas com a campanha de comercialização da castanha de cajú.
Baldé acrescentou que o Chefe de Estado ouviu-lhes atentamente e prometeu analisar o pedido dos representantes do poder tradicional da Guiné-Bissau, mas sem avançar o preço que será anunciado no lançamento oficial em Gabú.
“Não abordamos nada que tange a formação do Governo. Trouxemos apenas as preocupações das nossas comunidades, sobretudo no que refere a definição de preço base para 1 quilo de castanha de cajú em 1000 francos CFA”, disse ao Jornal O Democrata Mamadú Nené Baldé a saída do encontro com o Chefe de Estado da Guiné-Bissau.
Recorde-se que na campanha de comercialização da castanha de cajú do ano passado (2017), o preço base era 500 francos CFA, mas ao longo da campanha o ‘Ouro’ da Guiné-Bissau atingiu mil francos e em alguns casos excedeu esse valor.
Por: Sene Camará
Foto: Cortesia de Presidência da República
OdemocrataGB
A pretensão dos régulos foi anunciada à imprensa pelo porta-voz do grupo, Mamadú Nené Baldé, Régulo de Cossara, na Região de Bafatá. Esse chefe tradicional esclareceu que foram os chefes tradicionais que solicitaram o encontro com o Presidente da República com o propósito de pedir-lhe que use a sua influência para que o preço mínimo por quilograma de castanha de cajú não seja inferior a 1000 (mil) CFA.
Mamadú Nené Baldé revelou ainda que o Chefe de Estado prometeu pronunciar-se sobre o preço no ato oficial de abertura da campanha de comercialização da castanha de cajú 2018, que terá como palco central a cidade de Gabú, no leste da Guiné-Bissau.
Questionado sobre se abordaram a situação política atual, Nené Baldé respondeu que a crise política não foi tema em debate no encontro com o Presidente da República, acrescentando que os régulos não são políticos. De seguida assinalou que as suas comunidades estão preocupadas com a campanha de comercialização da castanha de cajú.
Baldé acrescentou que o Chefe de Estado ouviu-lhes atentamente e prometeu analisar o pedido dos representantes do poder tradicional da Guiné-Bissau, mas sem avançar o preço que será anunciado no lançamento oficial em Gabú.
“Não abordamos nada que tange a formação do Governo. Trouxemos apenas as preocupações das nossas comunidades, sobretudo no que refere a definição de preço base para 1 quilo de castanha de cajú em 1000 francos CFA”, disse ao Jornal O Democrata Mamadú Nené Baldé a saída do encontro com o Chefe de Estado da Guiné-Bissau.
Recorde-se que na campanha de comercialização da castanha de cajú do ano passado (2017), o preço base era 500 francos CFA, mas ao longo da campanha o ‘Ouro’ da Guiné-Bissau atingiu mil francos e em alguns casos excedeu esse valor.
Por: Sene Camará
Foto: Cortesia de Presidência da República
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quarta-feira, março 21, 2018
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Fazer piadas o tempo todo pode indicar um dano na parte direita do cérebro, apontou estudo. Conhece alguém assim?
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quarta-feira, março 21, 2018
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Transportes Terrestres - Guiné-Bissau e Gâmbia reafirmam acordo para facilitar circulações de pessoas e bens
Bissau, 21 Mar 18 (ANG) – A Direção Geral de Viação e Transportes Terrestres da Guiné-Bissau e sua congênere gambiana, reafirmaram hoje o Memorando de entendimento assinado entre os dois países visando facilitar a circulação de pessoas e bens no troço rodoviário entre os dois países.
Em declarações à imprensa depois da assinatura do documento, o Presidente da Comissão Técnica de Automobilismo da Direção Geral de Viação e Transportes Terrestres da Guiné-Bissau, Luís Filipe Vaz Mendes, disse que o referido protocolo teria sido assinado em primeira mão em Banjul(Gâmbia) no ano passado e visa aproximar as relações entre os dois povos.
“O acordo prevê, entre outros pontos, facilitar a circulação rodoviária entre dois países. No contingente de viaturas que irão assegurar a referida ligação, 50 por cento vai ser da Guiné-Bissau e outra metade da Gâmbia”, explicou.
Aquele responsável de serviços de Viação afirmou que o objetivo fundamental do Memorando é assegurar aos passageiros que utilizam o troço Guiné-Bissau/Gâmbia uma viagem segura e cômoda.
Por sua vez, o Diretor-geral da Companhia de Transportes da Gâmbia, Seedy Kanyi, informou que a sua missão visa aumentar a capacidade da frota de ligação terrestre na sub-região concretamente com a Guiné-Bissau e Senegal.
Declarou que veio à Bissau reavaliar o referido acordo de forma a abrir mais portas para a expansão das relações dentro das recomendações sobre a livre circulação de pessoas e bens no âmbito da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Disse que o protocolo de acordo vai aproximar e fortalecer os laços de amizade já existente entre os povos da Guiné-Bissau e Gâmbia e contribuir no desenvolvimento económico dos dois países.
ANG/ÂC/SG
Em declarações à imprensa depois da assinatura do documento, o Presidente da Comissão Técnica de Automobilismo da Direção Geral de Viação e Transportes Terrestres da Guiné-Bissau, Luís Filipe Vaz Mendes, disse que o referido protocolo teria sido assinado em primeira mão em Banjul(Gâmbia) no ano passado e visa aproximar as relações entre os dois povos.
“O acordo prevê, entre outros pontos, facilitar a circulação rodoviária entre dois países. No contingente de viaturas que irão assegurar a referida ligação, 50 por cento vai ser da Guiné-Bissau e outra metade da Gâmbia”, explicou.
Aquele responsável de serviços de Viação afirmou que o objetivo fundamental do Memorando é assegurar aos passageiros que utilizam o troço Guiné-Bissau/Gâmbia uma viagem segura e cômoda.
Por sua vez, o Diretor-geral da Companhia de Transportes da Gâmbia, Seedy Kanyi, informou que a sua missão visa aumentar a capacidade da frota de ligação terrestre na sub-região concretamente com a Guiné-Bissau e Senegal.
Declarou que veio à Bissau reavaliar o referido acordo de forma a abrir mais portas para a expansão das relações dentro das recomendações sobre a livre circulação de pessoas e bens no âmbito da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Disse que o protocolo de acordo vai aproximar e fortalecer os laços de amizade já existente entre os povos da Guiné-Bissau e Gâmbia e contribuir no desenvolvimento económico dos dois países.
ANG/ÂC/SG
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quarta-feira, março 21, 2018
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Ensino - Realidades e diversidades da educação nos países lusófonos debatidos em Bissau
Bissau, 21 Mar 18 (ANG) – O Ministério da Educação em parceria com a Fundação Fé e Cooperação (FEC) promoveram esta quarta-feira um Seminário Internacional sobre as realidades e diversidades da educação nos países lusófonos.
Na abertura do Ateliê e em representação do ministro cessante da Educação, Ussumane Camará disse que a referida formação serve de partilha e troca de experiencias entre Portugal e países lusófonos, no que respeita ao ensino, e na busca de soluções para a melhoria do ensino no país.
Revelou que o ministro cessante da Educação sempre almejou um programa de emergência nacional sobre a educação.
Camará exortou os quadros técnicos do Ministério da Educação a participar e contribuir para que os conhecimentos transmitidos no seminário sejam maximizados para o bem-estar de todos.
Por sua vez, a representante da FEC no país disse que o objectivo principal do seminário é fomentar parcerias de longa duração alicerçadas em relações de confiança e diálogo.
Sónia Alves acrescentou que a sua organização está há 18 anos ao serviço do país promovendo a construção de uma sociedade onde cada pessoa possa ter acesso à educação de qualidade e viver com dignidade e justiça.
Em representação da embaixada de Portugal em Bissau, Duarte Bucho destacou que a educação é um sector prioritário no Plano Estratégico entre Portugal e Guiné-Bissau, e que portugal disponibiliza um fundo no valor de dez milhões de euros para um período de 5 anos.
Bucho referiu que o seu país, através do Instituto Camões e a Cooperação Portuguesa deu apoio à implementação do Plano Sectorial da educação nos níveis macro e médio do sistema educativo, com assistências técnicas ao Ministério, ao ensino superior e ao Instituto Nacional do Desenvolvimento para Educação (INDE).
“ O Ministério da Educação em parceria com o Instituto de Desenvolvimento da Educação (INDE) e a FEC, através do Programa de Apoio a Reformas do Sistema Educativo (PARSE) têm vindo a realizar formações contínuas de agentes educativos, todos os anos, nomeadamente aos professores, coordenadores de disciplinas, directores das escolas, inspectores e técnicos da educação.
A referida formação foi financiada pelo Instituto Camões e União Europeia com apoio institucional da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP).
ANG/JD/ÂC/SG
Na abertura do Ateliê e em representação do ministro cessante da Educação, Ussumane Camará disse que a referida formação serve de partilha e troca de experiencias entre Portugal e países lusófonos, no que respeita ao ensino, e na busca de soluções para a melhoria do ensino no país.
Revelou que o ministro cessante da Educação sempre almejou um programa de emergência nacional sobre a educação.
Camará exortou os quadros técnicos do Ministério da Educação a participar e contribuir para que os conhecimentos transmitidos no seminário sejam maximizados para o bem-estar de todos.
Por sua vez, a representante da FEC no país disse que o objectivo principal do seminário é fomentar parcerias de longa duração alicerçadas em relações de confiança e diálogo.
Sónia Alves acrescentou que a sua organização está há 18 anos ao serviço do país promovendo a construção de uma sociedade onde cada pessoa possa ter acesso à educação de qualidade e viver com dignidade e justiça.
Em representação da embaixada de Portugal em Bissau, Duarte Bucho destacou que a educação é um sector prioritário no Plano Estratégico entre Portugal e Guiné-Bissau, e que portugal disponibiliza um fundo no valor de dez milhões de euros para um período de 5 anos.
Bucho referiu que o seu país, através do Instituto Camões e a Cooperação Portuguesa deu apoio à implementação do Plano Sectorial da educação nos níveis macro e médio do sistema educativo, com assistências técnicas ao Ministério, ao ensino superior e ao Instituto Nacional do Desenvolvimento para Educação (INDE).
“ O Ministério da Educação em parceria com o Instituto de Desenvolvimento da Educação (INDE) e a FEC, através do Programa de Apoio a Reformas do Sistema Educativo (PARSE) têm vindo a realizar formações contínuas de agentes educativos, todos os anos, nomeadamente aos professores, coordenadores de disciplinas, directores das escolas, inspectores e técnicos da educação.
A referida formação foi financiada pelo Instituto Camões e União Europeia com apoio institucional da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP).
ANG/JD/ÂC/SG
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quarta-feira, março 21, 2018
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Presidente até 2024: O que sabe realmente sobre Vladimir Putin?
Confira a galeria que se segue e aprenda mais sobre esta personalidade imponente que está no poder desde 1999.
Vladimir Putin é uma das personalidades mais enigmáticas do século XXI e também uma das mais controversas.
No poder deste 1999, o presidente russo está agora outra vez nas bocas do mundo depois de ter sido eleito com um recorde histórico.
Contudo, o que sabe realmente sobre ele? Carregue nas imagens aqui e descubra.
NAOM
Vladimir Putin é uma das personalidades mais enigmáticas do século XXI e também uma das mais controversas.
No poder deste 1999, o presidente russo está agora outra vez nas bocas do mundo depois de ter sido eleito com um recorde histórico.
Contudo, o que sabe realmente sobre ele? Carregue nas imagens aqui e descubra.
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quarta-feira, março 21, 2018
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Governo confirma libertação de "uma centena" de raparigas pelo Boko Haram
O Governo nigeriano confirmou hoje, após informações contraditórias, a libertação de 91 das 110 jovens raparigas raptadas a 19 de fevereiro pelo grupo extremista islâmico Boko Haram, desconhecendo-se ainda o paradeiro das restantes 19.
Inicialmente, fontes contactadas pela agência noticiosa France Presse (AFP) davam conta de que o Boko Haram, com ligações ao grupo Estado Islâmico, libertara "uma centena" das jovens.
Mais tarde, o Governo nigeriano indicou ter informações de que o número de jovens libertadas era de 76.
Testemunhas citadas pela agência Associated Press (AP) indicaram que os raptores chegaram a Dapchi cerca das 8h00 locais (7h00 em Portugal) e que deixaram as crianças defronte da escola da cidade, gritando à população para que não as deixem regressar ao estabelecimento de ensino para receber "instrução ocidental".
Citando uma das testemunhas em Dapchi, no Estado de Yobe (norte), a AP adianta que os elementos do Boko Haram disseram que as libertavam por "piedade".
"Mas não ponham as vossas filhas na escola", gritaram.
O Governo nigeriano também negou ter pago qualquer resgate aos raptores, garantindo que a libertação das jovens é um processo que "ainda está em curso" através de "canais específicos e com a ajuda de alguns países amigos".
"As jovens raparigas chegaram em nove viaturas e foram entregues à porta da escola cerca das 8h00" (7h00 em Portugal), indicou à AFP Bashir Manzo, que dirige uma associação de ajuda aos familiares das crianças raptadas.
A 19 de fevereiro último, elementos do Boko Haram atacaram uma escola para raparigas em Dapchi e raptaram 110 alunas com idades entre os 10 e os 18 anos.
Na terça-feira, a Amnistia Internacional (AI) acusou o Exército nigeriano de ter sido informado sobre movimentações dos extremistas na região de Dapchi antes do rapto e de não ter reagido a tempo.
O drama desenvolveu-se em circunstâncias quase idênticas ao rapto de Chibok, em abril de 2014, em que 260 raparigas foram levadas por militantes do Boko Haram, desencadeando uma vaga de emoção mundial.
Mais tarde, cerca de uma centena delas conseguiu escapar ou foram libertadas depois de negociações com o Governo.
NAOM
Inicialmente, fontes contactadas pela agência noticiosa France Presse (AFP) davam conta de que o Boko Haram, com ligações ao grupo Estado Islâmico, libertara "uma centena" das jovens.
Mais tarde, o Governo nigeriano indicou ter informações de que o número de jovens libertadas era de 76.
Testemunhas citadas pela agência Associated Press (AP) indicaram que os raptores chegaram a Dapchi cerca das 8h00 locais (7h00 em Portugal) e que deixaram as crianças defronte da escola da cidade, gritando à população para que não as deixem regressar ao estabelecimento de ensino para receber "instrução ocidental".
Citando uma das testemunhas em Dapchi, no Estado de Yobe (norte), a AP adianta que os elementos do Boko Haram disseram que as libertavam por "piedade".
"Mas não ponham as vossas filhas na escola", gritaram.
O Governo nigeriano também negou ter pago qualquer resgate aos raptores, garantindo que a libertação das jovens é um processo que "ainda está em curso" através de "canais específicos e com a ajuda de alguns países amigos".
"As jovens raparigas chegaram em nove viaturas e foram entregues à porta da escola cerca das 8h00" (7h00 em Portugal), indicou à AFP Bashir Manzo, que dirige uma associação de ajuda aos familiares das crianças raptadas.
A 19 de fevereiro último, elementos do Boko Haram atacaram uma escola para raparigas em Dapchi e raptaram 110 alunas com idades entre os 10 e os 18 anos.
Na terça-feira, a Amnistia Internacional (AI) acusou o Exército nigeriano de ter sido informado sobre movimentações dos extremistas na região de Dapchi antes do rapto e de não ter reagido a tempo.
O drama desenvolveu-se em circunstâncias quase idênticas ao rapto de Chibok, em abril de 2014, em que 260 raparigas foram levadas por militantes do Boko Haram, desencadeando uma vaga de emoção mundial.
Mais tarde, cerca de uma centena delas conseguiu escapar ou foram libertadas depois de negociações com o Governo.
NAOM
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quarta-feira, março 21, 2018
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O Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas (PAM) enviou para as ilhas Bijagós nesta segunda-feira 33 toneladas de arroz, feijão e óleo doados pelos Estados Unidos e peixe enlatado doado pelo Japão
Graças à parceria com organizações não-governamentais, o PAM superou o desafio logístico de levar alimentos ao arquipélago. Desde o ano letivo 2016/2017, o programa Cantina Escolar beneficia mais de 8 mil crianças em 55 escolas na região Bolama/Bijagós. Em todo o país, são 173,600 alunos em 758 escolas a poder fazer uma refeição na cantina. Com o apoio do Ministério de Educação, ONG Ação para o Desenvolvimento (AD) e PAM, cozinheiras das escolas de Bijagós receberam formação sobre como preparar as refeições, cuidados de higiene e o uso de produtos locais nutritivos, como moringa, abóbora e folha de mandioca. As autoridades de educação, professores, alunos e famílias de alunos concordam que o programa Cantina Escolar é um incentivo crucial para a frequência e criação de condições de aprendizagem das crianças nas escolas, além de ter um importante impacto positivo nas comunidades locais.
Os alimentos enviados pelos doadores internacionais do PAM são destinados exclusivamente aos alunos das escolas designadas do programa Cantina Escolar. O uso para quaisquer outros fins é proibido, ilegal e sujeito a punição. Para qualquer informação, denúncia ou sugestão, ligue para 106 MTN, linha verde grátis.
Fonte: ONU na Guiné-Bissau
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quarta-feira, março 21, 2018
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União Africana assina lançamento da zona de livre comércio continental
A maioria dos 55 Estados-membros da União Africana (UA) assinou hoje o acordo que prevê lançar o Tratado de criação da Zona de Livre Comércio Continental (ZLEC, na sigla francesa).
O acordo foi assinado durante os trabalhos da cimeira extraordinária da organização pan-africana por 44 dos 55 Estados-membros, mas não foi rubricado, por exemplo, pela Nigéria, uma das mais poderosas economias africanas e o país mais populoso do continente, que pediu mais tempo para analisar as implicações da iniciativa.
A zona de livre comércio, que visa fortalecer os fragmentados mercados africanos e a presença, a uma só voz, na cena internacional nas negociações com outros blocos, vai permitir apoiar o desenvolvimento de um continente com cerca de 1.200 milhões de habitantes.
Apesar de assinado, desconhece-se quando entrará em vigor, sendo que o passo seguinte é a ratificação interna dos Estados signatários. Serão necessárias pelo menos 22 ratificações para que o acordo entre em vigor.
O lançamento das bases da ZLEC e a criação do passaporte único continental são os dois temas principais da Cimeira da UA, que decorre em Kigali (Ruanda).
A ZLEC permitirá criar o maior mercado do mundo, uma vez que envolverá os 55 Estados-membros da UA, com um Produto Interno Bruto (PIB) acumulado a ascender a 2.500 mil milhões de dólares (2.030 mil milhões de euros).
Mas a criação de uma tal zona, que englobará várias das economias mais dinâmicas do mundo, está longe de obter unanimidade, com o Presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, a constituir-se como o líder da "oposição".
Para Buhari, quando muito, Abuja aceitará apenas "dar mais tempo para consultas", seguindo à letra as indicações da maior central sindical do país, o Congresso dos Trabalhadores Nigerianos (NLC, na sigla em inglês), que defendeu que a criação de uma ZLEC traria efeitos negativos para uma das maiores economias do continente.
"A assinatura da ZLEC fará bem a África, mas apenas no papel, pois levará ainda muito tempo a entrar em vigor e vai encontrar ainda muitos contratempos", considerou Sola Afolabi, um consultor nigeriano em comércio internacional.
O Comissário da UA para o Comércio e Indústria, Albert Muchanga, defendeu, entretanto, que a indústria africana e a classe média do continente vão beneficiar com a eliminação progressiva dos direitos alfandegários entre os membros da ZLEC, lembrando o potencial da ideia, uma vez que apenas 16% do comércio dos países africanos é feito no continente.
"Se acabarmos com os direitos alfandegários, até 2022 o nível de comércio intra-africano aumentará 60%, o que é muito, muito, significativo", disse Muchanga.
A ZLEC inscreve-se no quadro de um processo que, até 2028, prevê a constituição de um mercado comum e de uma união económica e monetária de África, razão pela qual também está em curso a criação do Passaporte Único Africano, tudo incluído na chamada Agenda 2063, que visa desenvolver económica, financeira e socialmente o continente até àquele ano.
tsf.pt/lusa
O acordo foi assinado durante os trabalhos da cimeira extraordinária da organização pan-africana por 44 dos 55 Estados-membros, mas não foi rubricado, por exemplo, pela Nigéria, uma das mais poderosas economias africanas e o país mais populoso do continente, que pediu mais tempo para analisar as implicações da iniciativa.
A zona de livre comércio, que visa fortalecer os fragmentados mercados africanos e a presença, a uma só voz, na cena internacional nas negociações com outros blocos, vai permitir apoiar o desenvolvimento de um continente com cerca de 1.200 milhões de habitantes.
Apesar de assinado, desconhece-se quando entrará em vigor, sendo que o passo seguinte é a ratificação interna dos Estados signatários. Serão necessárias pelo menos 22 ratificações para que o acordo entre em vigor.
O lançamento das bases da ZLEC e a criação do passaporte único continental são os dois temas principais da Cimeira da UA, que decorre em Kigali (Ruanda).
A ZLEC permitirá criar o maior mercado do mundo, uma vez que envolverá os 55 Estados-membros da UA, com um Produto Interno Bruto (PIB) acumulado a ascender a 2.500 mil milhões de dólares (2.030 mil milhões de euros).
Mas a criação de uma tal zona, que englobará várias das economias mais dinâmicas do mundo, está longe de obter unanimidade, com o Presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, a constituir-se como o líder da "oposição".
Para Buhari, quando muito, Abuja aceitará apenas "dar mais tempo para consultas", seguindo à letra as indicações da maior central sindical do país, o Congresso dos Trabalhadores Nigerianos (NLC, na sigla em inglês), que defendeu que a criação de uma ZLEC traria efeitos negativos para uma das maiores economias do continente.
"A assinatura da ZLEC fará bem a África, mas apenas no papel, pois levará ainda muito tempo a entrar em vigor e vai encontrar ainda muitos contratempos", considerou Sola Afolabi, um consultor nigeriano em comércio internacional.
O Comissário da UA para o Comércio e Indústria, Albert Muchanga, defendeu, entretanto, que a indústria africana e a classe média do continente vão beneficiar com a eliminação progressiva dos direitos alfandegários entre os membros da ZLEC, lembrando o potencial da ideia, uma vez que apenas 16% do comércio dos países africanos é feito no continente.
"Se acabarmos com os direitos alfandegários, até 2022 o nível de comércio intra-africano aumentará 60%, o que é muito, muito, significativo", disse Muchanga.
A ZLEC inscreve-se no quadro de um processo que, até 2028, prevê a constituição de um mercado comum e de uma união económica e monetária de África, razão pela qual também está em curso a criação do Passaporte Único Africano, tudo incluído na chamada Agenda 2063, que visa desenvolver económica, financeira e socialmente o continente até àquele ano.
tsf.pt/lusa
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quarta-feira, março 21, 2018
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Bardade i Malgueta...!
Alguns Guineenses Rissu udjus suma N.ghamanôs.
Na GuinéBissau, cucu di Cadju pa primeiro Bias na História 1000 Fcfa, Economia Sta Bem, Bolonhas Produzi Arroz; Batata Doce 1kg 200 fcfa; pior estrada di Sul, aliás infra-estruturas em Construções, Furta Dinheiros, Furta peixes tudo rapati, segurança tem na terra, Saúde Eletricidade ku Educação em Normalizaçães, Receitas sta bem controladas, Liberdade de expressão sta firme, proporcionalmente as forças de Seguranças ku di defesa Nacional na promovidas, graduadas em funções compatíveis, Salários de funcionários em Normalizaçães etc. Es tudo ku influência de Jomav.
Até aos utrus na punta inda Quê k Jomav Faci! Ma (...), quê djintis mau nam ou é invejoso ou tam é feiticeiros nam?
Fonte: معاز حافظ معاز عبدالعال
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quarta-feira, março 21, 2018
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Dia 15 de Março 2018, foi um dia histórico pela Madrugada e pela Guiné-Bissau: foi executada a primeira hemodiálise! Viva Guiné-Bissau e viva Itália!!
15 Marzo 2018, è stata una giornata storica per la Madrugada e per l'intera Guinea-Bissau: è stata eseguita la prima emodialisi!
Viva la Guinea-Bissau e viva l'Italia!!
The 15th of March 2018, represented a historical day for Madrugada and for Guinea-Bissau: the first dialysis was executed!
Hurray Guinea-Bissau and hurray Italy!!
Fonte: Madrugada Guinea Bissau
Viva la Guinea-Bissau e viva l'Italia!!
The 15th of March 2018, represented a historical day for Madrugada and for Guinea-Bissau: the first dialysis was executed!
Hurray Guinea-Bissau and hurray Italy!!
Fonte: Madrugada Guinea Bissau
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quarta-feira, março 21, 2018
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FMI inicia última avaliação à Guiné-Bissau e admite prolongar programa
O Fundo Monetário Internacional (FMI) iniciou hoje a sua quinta e última avaliação ao Programa Alargado de Crédito à Guiné-Bissau, que poderá ser prolongado por mais um ano, disse o ministro das Finanças guineense, João Fadiá.
"Esta é a quinta e última avaliação do programa que foi assinado com o Fundo Monetário Internacional. Depois desta avaliação se as metas forem cumpridas haverá o desembolso de 3,03 de Direitos Especiais de Saques que corresponde ao programado", afirmou João Fadia.
Segundo o ministro, durante a atual missão também vai ser abordada a possibilidade de extensão do programa por mais um ano.
O Programa Alargado de Crédito, num montante de 23,5 milhões de dólares (cerca de 21 milhões de euros), foi aprovado em julho de 2015.
Na última avaliação realizada em janeiro, o FMI aplaudiu a decisão do Governo guineense de aumentar o investimento público em infraestruturas, mas ressalvou que é preciso uma "gestão cuidadosa", "planeamento e execução apropriados" e atenção à dívida gerada.
O FMI considerou também que a "atividade económica continua dinâmica, suportada por um gestão fiscal eficaz. A inflação permaneceu baixa, a receita fiscal está a crescer de forma robusta, e o crescimento do PIB real continua perto do ritmo de 2017, cerca de 5,5%".
Por outro lado, o investimento público e privado está a crescer, o que constitui um novo ímpeto para o crescimento, acrescentou o Fundo.
A equipa do FMI vai estar em Bissau até 03 de abril.
DN.PT
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quarta-feira, março 21, 2018
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Governo guineense anuncia investimento superior a 700 mil euros no principal hospital do país
O Governo da Guiné-Bissau vai investir durante este ano mais de 700 mil euros em infraestruturas no Hospital Nacional Simão Mendes, em Bissau, anunciou hoje o ministro das Finanças guineense, João Fadia.
"Além dos 720 milhões de francos cfa (cerca de um milhão de euros) previsto para a alimentação estamos a prever continuar com um investimento nas infraestruturas na ordem dos 500 milhões de francos cfa (cerca de 762 mil euros) ", afirmou João Fadia.
O ministro das Finanças falava aos jornalistas durante uma visita ao Hospital Nacional Mendes, acompanhado do ministro da Saúde, Carlitos Barai, para ver os resultados dos investimentos feitos em 2017 naquele estabelecimento hospitalar e se os recursos disponibilizados tinham sido aplicados.
Em 2017, o Governo guineense reconstruiu a cozinha do hospital e passou a garantir alimentação aos doentes internados, reconstruiu a rede de esgotos, melhorou a rede elétrica e ampliou o serviço de urgências.
"É isto que devemos fazer e devemos continuar a fazer esforços para melhorar ainda mais", afirmou o ministro das Finanças, sublinhando a sua preocupação com a situação dos geradores da unidade hospitalar, porque caso falte a luz pública não começam a funcionar automaticamente.
Para João Fadia, independentemente do Governo que esteja no poder, é preciso que sejam feitos esforços para garantir um melhor sistema de saúde aos guineenses.
O ministro da Saúde, Carlitos Barai, considerou que ainda há muito trabalho pela frente e salientou que o número da população em Bissau aumentou e as estruturas existentes não conseguem dar resposta.
Carlitos Barai disse aos jornalistas que é preciso aumentar o serviço de urgência, pediatria e maternidade e aumentar os recursos humanos.
Questionado pelos jornalistas sobre a contratação de mais pessoas para fazer face às necessidades, o ministro da Saúde explicou que o Ministério das Finanças já disponibilizou fundos para a contratação de mais 700 pessoas para o sistema nacional de saúde.
Em junho, um relatório das Nações Unidas indicava que o direito ao acesso à saúde na Guiné-Bissau tinha registado progressos, mas que persistiam obstáculos que impediam a evolução do setor no país.
O relatório salientou que a "plena realização do direito à saúde no país é dificultada" pela pobreza endémica, défice de acesso a alimentos, educação, água potável e saneamento, infraestruturas limitadas e inadequadas e pela qualidade do sistema de cuidados de saúde.
No documento, a ONU recomendou ao Governo guineense que "continue a tomar medidas para enfrentar os desafios do sistema nacional de saúde, incluindo no que diz respeito à disponibilidade de infraestruturas, bens e serviços de saúde, acessibilidade económica, física e de informação".
dn.pt/lusa
"Além dos 720 milhões de francos cfa (cerca de um milhão de euros) previsto para a alimentação estamos a prever continuar com um investimento nas infraestruturas na ordem dos 500 milhões de francos cfa (cerca de 762 mil euros) ", afirmou João Fadia.
O ministro das Finanças falava aos jornalistas durante uma visita ao Hospital Nacional Mendes, acompanhado do ministro da Saúde, Carlitos Barai, para ver os resultados dos investimentos feitos em 2017 naquele estabelecimento hospitalar e se os recursos disponibilizados tinham sido aplicados.
Em 2017, o Governo guineense reconstruiu a cozinha do hospital e passou a garantir alimentação aos doentes internados, reconstruiu a rede de esgotos, melhorou a rede elétrica e ampliou o serviço de urgências.
"É isto que devemos fazer e devemos continuar a fazer esforços para melhorar ainda mais", afirmou o ministro das Finanças, sublinhando a sua preocupação com a situação dos geradores da unidade hospitalar, porque caso falte a luz pública não começam a funcionar automaticamente.
Para João Fadia, independentemente do Governo que esteja no poder, é preciso que sejam feitos esforços para garantir um melhor sistema de saúde aos guineenses.
O ministro da Saúde, Carlitos Barai, considerou que ainda há muito trabalho pela frente e salientou que o número da população em Bissau aumentou e as estruturas existentes não conseguem dar resposta.
Carlitos Barai disse aos jornalistas que é preciso aumentar o serviço de urgência, pediatria e maternidade e aumentar os recursos humanos.
Questionado pelos jornalistas sobre a contratação de mais pessoas para fazer face às necessidades, o ministro da Saúde explicou que o Ministério das Finanças já disponibilizou fundos para a contratação de mais 700 pessoas para o sistema nacional de saúde.
Em junho, um relatório das Nações Unidas indicava que o direito ao acesso à saúde na Guiné-Bissau tinha registado progressos, mas que persistiam obstáculos que impediam a evolução do setor no país.
O relatório salientou que a "plena realização do direito à saúde no país é dificultada" pela pobreza endémica, défice de acesso a alimentos, educação, água potável e saneamento, infraestruturas limitadas e inadequadas e pela qualidade do sistema de cuidados de saúde.
No documento, a ONU recomendou ao Governo guineense que "continue a tomar medidas para enfrentar os desafios do sistema nacional de saúde, incluindo no que diz respeito à disponibilidade de infraestruturas, bens e serviços de saúde, acessibilidade económica, física e de informação".
dn.pt/lusa
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quarta-feira, março 21, 2018
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Cúmulo do Ridículo, do absurdo,
Fonte: Domingos Simões Pereira
Ao que já chegamos! ontem chegou-me a informação: 13 cidadãos, militantes ou simpatizantes do PAIGC, foram convocados pela Procuradoria Geral da República e serão ouvidos, alegadamente por terem participado na defesa da sede do partido a 19 de Outubro de 2017. E presumivelmente, quem apresentou queixa foi um dos assaltantes, identificado como agente da segurança ou da defesa, afeto ao Palácio da República.
Depois de ter feito o mesmo espetáculo com alguns dirigentes do partido e de ontem, ter sido acusado por um coletivo de advogados, como sendo o “ninho da corrupção”, o Ministério Público volta a expor a Guiné-Bissau a mais esta vergonha e ao cúmulo do ridículo: após ameaças feitas nesse sentido pelo dito Ministro do Estado e do Interior em presença do Presidente da República e publicamente difundidas por todos os canais de informação nacionais, um grupo de arruaceiros tentou invadir e tomar de assalto a sede do partido (intensão mais tarde concretizada pelos próprios agentes da segurança); um grupo de militantes, antecipadamente acampados na sede para a defesa desta, evita a concretização do ato; agora, estes são acusados e vão ser ouvidos, enquanto que os assaltantes e mesmo os mandantes do ato, se apresentam como autoridade e prosseguem a ridicularização do país. Até aonde quer ir esta gente?!
Tudo porque o Procurador Geral da República conseguiu o cargo a troco de prometer a perseguição dos dirigentes do PAIGC?
Tudo porque isso pode ajudar o PRS, tentando passar a imagem de que o PAIGC continua com problemas?
Tudo porque isto agrada ao Senhor Presidente da República e tem a encomenda do Senhor Braima Camará?
Tudo porque continua aberta a época de prémios por serviços prestados ao PRS e a esses dois Senhores e seus acólitos?
Eu já passei a fase do lamento destas vergonhas, nem quero perder tempo a lembrar que os crimes perpetrados em violação das leis são individuais. Todos sabem e agem em perfeita consciência.
Lamento é que envolvam o nome de Instituições da República que deviam ser o nosso rosto e a representação da nossa dignidade, que ainda terão no seu seio alguns profissionais sérios e responsáveis. Lamento que se prossiga com a saga de divisão e instrumentalização de todas as franjas da nossa sociedade, querendo provocar o caos, a desordem e a insegurança generalizada.
E aonde estão as organizações da sociedade civil, vocacionadas à proteção dos direitos civis, individuais e coletivos dos nossos cidadãos? Estarão também ocupados a servir os mesmos Senhores Sequestradores do Estado, da paz e da ordem interna?
O que infelizmente essa gente não percebe é que estão a despertar o nosso povo e a armar a nação guineense de cidadãos dispostos a dar sentido à sua existência, a resistir e combater o autoritarismo, a libertar nossas consciências e conquistar a verdadeira e plena liberdade.
Estes jovens e todos os que estiveram e estão em defesa da verdade, que o PAIGC representa de novo na Guiné-Bissau, não podem ter medo desta tentativa de ameaça e perseguição. Entendem bem que o objetivo é silencia-los e desmobiliza-los. Essa gente não conhece de fato a história do povo guineense!
Nô bai, dianti qui caminhu! Bom dia.
Ao que já chegamos! ontem chegou-me a informação: 13 cidadãos, militantes ou simpatizantes do PAIGC, foram convocados pela Procuradoria Geral da República e serão ouvidos, alegadamente por terem participado na defesa da sede do partido a 19 de Outubro de 2017. E presumivelmente, quem apresentou queixa foi um dos assaltantes, identificado como agente da segurança ou da defesa, afeto ao Palácio da República.
Depois de ter feito o mesmo espetáculo com alguns dirigentes do partido e de ontem, ter sido acusado por um coletivo de advogados, como sendo o “ninho da corrupção”, o Ministério Público volta a expor a Guiné-Bissau a mais esta vergonha e ao cúmulo do ridículo: após ameaças feitas nesse sentido pelo dito Ministro do Estado e do Interior em presença do Presidente da República e publicamente difundidas por todos os canais de informação nacionais, um grupo de arruaceiros tentou invadir e tomar de assalto a sede do partido (intensão mais tarde concretizada pelos próprios agentes da segurança); um grupo de militantes, antecipadamente acampados na sede para a defesa desta, evita a concretização do ato; agora, estes são acusados e vão ser ouvidos, enquanto que os assaltantes e mesmo os mandantes do ato, se apresentam como autoridade e prosseguem a ridicularização do país. Até aonde quer ir esta gente?!
Tudo porque o Procurador Geral da República conseguiu o cargo a troco de prometer a perseguição dos dirigentes do PAIGC?
Tudo porque isso pode ajudar o PRS, tentando passar a imagem de que o PAIGC continua com problemas?
Tudo porque isto agrada ao Senhor Presidente da República e tem a encomenda do Senhor Braima Camará?
Tudo porque continua aberta a época de prémios por serviços prestados ao PRS e a esses dois Senhores e seus acólitos?
Eu já passei a fase do lamento destas vergonhas, nem quero perder tempo a lembrar que os crimes perpetrados em violação das leis são individuais. Todos sabem e agem em perfeita consciência.
Lamento é que envolvam o nome de Instituições da República que deviam ser o nosso rosto e a representação da nossa dignidade, que ainda terão no seu seio alguns profissionais sérios e responsáveis. Lamento que se prossiga com a saga de divisão e instrumentalização de todas as franjas da nossa sociedade, querendo provocar o caos, a desordem e a insegurança generalizada.
E aonde estão as organizações da sociedade civil, vocacionadas à proteção dos direitos civis, individuais e coletivos dos nossos cidadãos? Estarão também ocupados a servir os mesmos Senhores Sequestradores do Estado, da paz e da ordem interna?
O que infelizmente essa gente não percebe é que estão a despertar o nosso povo e a armar a nação guineense de cidadãos dispostos a dar sentido à sua existência, a resistir e combater o autoritarismo, a libertar nossas consciências e conquistar a verdadeira e plena liberdade.
Estes jovens e todos os que estiveram e estão em defesa da verdade, que o PAIGC representa de novo na Guiné-Bissau, não podem ter medo desta tentativa de ameaça e perseguição. Entendem bem que o objetivo é silencia-los e desmobiliza-los. Essa gente não conhece de fato a história do povo guineense!
Nô bai, dianti qui caminhu! Bom dia.
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quarta-feira, março 21, 2018
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Homenagem -Filhos e amigos de Bolama/Bijagos agradecem ao Presidente da República pelos apoios aos populares daquela região
Bissau, 21 Mar 18 (ANG) – Os filhos e amigos da região de Bolama Bijagós, agradeceram hoje ao Presidente José Mário Vaz, pelos apoios dados aos populares daquela região, para colmatarem algumas dificuldades com que se deparam da ilha.
Durante a audiência que mantiveram com o Chefe de Estado, os filhos e amigos da região de Bolama/Bijagós entregaram ao José Mário Vaz uma estatueta denominada “Ulises Grant”, nome do antigo Presidente americano que mediou a disputa da posse de Bolama entre Portugal e Inglaterra, tendo dado a razão aos portugueses.
A saída do encontro, o Governador da região de Bolama, Quintino Rodrigues Boné confirmou que vieram gratificar ao Presidente da República pela atenção virada aos populares de Bolama.
Acrescentou que depois do encerramento da fábrica de gelo da região de Bolama e Pescarte de Bubaque, os populares das ilhas se depararam com enormes dificuldades para a conservação do pescado.
“É neste sentido que entendemos que ao invés de estarmos a exigir a reabilitação destas infra-estrutura, seria melhor formular um pedido ao Presidente da República para a construção de uma nova fábrica para fazer face a crise registada na região, e o pedido teve resposta favorável à tempo por parte do José Mário Vaz”, disse o Governador.
Rodrigues Bone realçou por outro lado que o mesmo apoio foi concedido aos populares da ilha de Uracan, e que actualmente a crise de gelo já não é problema para os populares daquela zona.
De acordo com o Governador da região de Bolama, no ano passado houve seca, e algumas famílias passaram por dificuldades em termos de produção de arroz para o sustento, “e o Presidente da República doou quatro sacos de arroz à cada família necessitada, para fazer face a situação, para além de outros géneros alimentícios que forneceu ao Hospital de Bubaque e jardins infantil”.
ANG/LLA/ÂC/SG
Durante a audiência que mantiveram com o Chefe de Estado, os filhos e amigos da região de Bolama/Bijagós entregaram ao José Mário Vaz uma estatueta denominada “Ulises Grant”, nome do antigo Presidente americano que mediou a disputa da posse de Bolama entre Portugal e Inglaterra, tendo dado a razão aos portugueses.
A saída do encontro, o Governador da região de Bolama, Quintino Rodrigues Boné confirmou que vieram gratificar ao Presidente da República pela atenção virada aos populares de Bolama.
Acrescentou que depois do encerramento da fábrica de gelo da região de Bolama e Pescarte de Bubaque, os populares das ilhas se depararam com enormes dificuldades para a conservação do pescado.
“É neste sentido que entendemos que ao invés de estarmos a exigir a reabilitação destas infra-estrutura, seria melhor formular um pedido ao Presidente da República para a construção de uma nova fábrica para fazer face a crise registada na região, e o pedido teve resposta favorável à tempo por parte do José Mário Vaz”, disse o Governador.
Rodrigues Bone realçou por outro lado que o mesmo apoio foi concedido aos populares da ilha de Uracan, e que actualmente a crise de gelo já não é problema para os populares daquela zona.
De acordo com o Governador da região de Bolama, no ano passado houve seca, e algumas famílias passaram por dificuldades em termos de produção de arroz para o sustento, “e o Presidente da República doou quatro sacos de arroz à cada família necessitada, para fazer face a situação, para além de outros géneros alimentícios que forneceu ao Hospital de Bubaque e jardins infantil”.
ANG/LLA/ÂC/SG
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quarta-feira, março 21, 2018
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As vantagens de dormir nu… Atreva-se
Além de facilitar a vida, dormir despido traz outros benefícios.
Dormir bem faz bem. Além de uma almofada e de um colchão confortável, há outros detalhes que podem fazer com que a noite de sono seja ainda melhor e mais relaxante.
Um deles é a roupa. Ou melhor, a falta dela. Saiba como e porquê:
Vai sentir-se mais feliz
Sentir-se-à mais livre, relaxado e menos apertado, sem elásticos e roupa interior que o restringem e marcam a pele.
Corpo a corpo
Se é casado ou vive com o namorado ou namorada, dormir nu aumenta o contato com a pele do outro, sobretudo ao abraçar. Esse tipo de proximação também pode levar a uma vida sexual mais ativa. Tudo isso leva ainda à libertação de grandes quantidades de oxitocina – o neurotransmissor que contribui para a sensação de bem estar e de felicidade.
Pode melhorar a qualidade do sono
Roupas que apertam corpo ou ficam 'presas' nos lençóis e nos cobertores podem fazer com que haja uma interrupção do sono. O que não irá acontecer se dormir despido, promovendo deste modo um sono mais profundo e um estilo de vida mais saudável.
Faz bem à pele
Ao dormir sem roupa o corpo consegue respirar melhor. As axilas e as partes íntimas estão cobertas durante todo o dia e é importante que respirem. Isso pode inclusive reduzir o risco de doenças da pele.
Ajuda a regular o cortisol
O cortisol é uma hormona que ajuda o organismo a controlar os níveis de stress e de ansiedade. Dormir nu ajuda a manter o corpo à temperatura ideal, o que leva à produção de índices ideais de cortisol.
Previne o envelhecimento
Manter a temperatura do corpo também ajuda a regular os níveis de melatonina e da hormona do crescimento, que ajudam a prevenir o envelhecimento e são essenciais para uma boa saúde.
NAOM
Dormir bem faz bem. Além de uma almofada e de um colchão confortável, há outros detalhes que podem fazer com que a noite de sono seja ainda melhor e mais relaxante.
Um deles é a roupa. Ou melhor, a falta dela. Saiba como e porquê:
Vai sentir-se mais feliz
Sentir-se-à mais livre, relaxado e menos apertado, sem elásticos e roupa interior que o restringem e marcam a pele.
Corpo a corpo
Se é casado ou vive com o namorado ou namorada, dormir nu aumenta o contato com a pele do outro, sobretudo ao abraçar. Esse tipo de proximação também pode levar a uma vida sexual mais ativa. Tudo isso leva ainda à libertação de grandes quantidades de oxitocina – o neurotransmissor que contribui para a sensação de bem estar e de felicidade.
Pode melhorar a qualidade do sono
Roupas que apertam corpo ou ficam 'presas' nos lençóis e nos cobertores podem fazer com que haja uma interrupção do sono. O que não irá acontecer se dormir despido, promovendo deste modo um sono mais profundo e um estilo de vida mais saudável.
Faz bem à pele
Ao dormir sem roupa o corpo consegue respirar melhor. As axilas e as partes íntimas estão cobertas durante todo o dia e é importante que respirem. Isso pode inclusive reduzir o risco de doenças da pele.
Ajuda a regular o cortisol
O cortisol é uma hormona que ajuda o organismo a controlar os níveis de stress e de ansiedade. Dormir nu ajuda a manter o corpo à temperatura ideal, o que leva à produção de índices ideais de cortisol.
Previne o envelhecimento
Manter a temperatura do corpo também ajuda a regular os níveis de melatonina e da hormona do crescimento, que ajudam a prevenir o envelhecimento e são essenciais para uma boa saúde.
NAOM
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quarta-feira, março 21, 2018
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Como perder peso: Beba dois copos desta bebida alcoólica e queime gordura
Com a chegada da primavera e do verão que já se avizinha está a pensar em cortar calorias, restringindo o consumo de álcool? Ora, pense outra vez...
Segundo a ciência beber dois copos de vinho antes de se deitar poderá ajudá-lo a perder peso.
Dois estudos conduzidos pelas Universidades de Washington State e de Harvard, nos Estados Unidos, explicam que há um polifenol chamado 'resveratol' presente no vinho tinto que encoraja a perda de peso.
Este 'resveratol' converte a gordura branca em bege, que é muito mais facilmente expulsa pelo organismo.
Ambos os estudos concluíram que essa substância suprime o apetite, promovendo assim o controlo do apetite e melhorando consequentemente os hábitos alimentares.
Para além de contribuir para a redução de peso, dois copos de vinho tinto por dia também favorecem a saúde mental de quem os ingere.
O vinho ajuda o cérebro a expulsar toxinas, incluindo as que estão associadas à doença de Alzheimer e à demência.
Um dos coordenadores do estudo, o médico Maiken Nedergaard, disse: "Pela primeira vez provámos que baixas doses na ingestão de álcool podem ser potencialmente benéficas para a saúde do cérebro".
Estudos anteriores já tinham relacionado o consumo moderado de álcool com um menor risco de desenvolver doenças cardiovasculares e até certos tipos de cancro.
NAOM
Segundo a ciência beber dois copos de vinho antes de se deitar poderá ajudá-lo a perder peso.
Dois estudos conduzidos pelas Universidades de Washington State e de Harvard, nos Estados Unidos, explicam que há um polifenol chamado 'resveratol' presente no vinho tinto que encoraja a perda de peso.
Este 'resveratol' converte a gordura branca em bege, que é muito mais facilmente expulsa pelo organismo.
Ambos os estudos concluíram que essa substância suprime o apetite, promovendo assim o controlo do apetite e melhorando consequentemente os hábitos alimentares.
Para além de contribuir para a redução de peso, dois copos de vinho tinto por dia também favorecem a saúde mental de quem os ingere.
O vinho ajuda o cérebro a expulsar toxinas, incluindo as que estão associadas à doença de Alzheimer e à demência.
Um dos coordenadores do estudo, o médico Maiken Nedergaard, disse: "Pela primeira vez provámos que baixas doses na ingestão de álcool podem ser potencialmente benéficas para a saúde do cérebro".
Estudos anteriores já tinham relacionado o consumo moderado de álcool com um menor risco de desenvolver doenças cardiovasculares e até certos tipos de cancro.
NAOM
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quarta-feira, março 21, 2018
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Níger proíbe ministros e deputados de recorrerem a tratamento médico no exterior
Após o Conselho de Ministros de 16 de março, o Níger decidiu proibir todos os ministros, deputados e outras personalidades de procurarem tratamento médico no exterior, exceto em casos excecionais que não possam ser tratados no local, para reduzir as despesas do Estado. De acordo com os números apresentados pelo Ministro da Saúde, Idi Illiassou, …Ler mais
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quarta-feira, março 21, 2018
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Explosão de telemóvel mata jovem de 18 anos
Mulher estava a falar com familiares quando pôs o aparelho a carregar e se deu a tragédia.
Uma jovem de 18 anos morreu na sequência da explosão do seu telemóvel em Kheriakani, na Índia. Uma Oram estava a usar o aparelho para falar com familiares quando o pôs a carregar e a bateria explodiu, causando-lhe ferimentos graves nas mãos, tronco e pernas.
A família está profundamente revoltada e divulgou as imagens do aparelho destruído. "A bateria do telemóvel estava a acabar e ela resolveu pô-lo a carregar enquanto fala. De repente ouvimos uma explosão e encontrámo-la inconsciente, caída no chão. Declararam-na morta assim que chegou ao hospital", conta à imprensa local o irmão da jovem, Durga Prasad Oram.
Segundo a família relatou, o telemóvel era um Nokia 3310 mas, nas fotografias divulgadas, o telemóvel que explodiu parece tratar-se de um modelo Nokia 5233. No entanto a empresa mãe da Nokia descarta responsabilidades e garante que o aparelho não era original.
"Ainda que não tenhamos verificado todos os factos desta questão, podemos confirmar que o aparelho em questão não foi feito nem vendido pela HMD Global, a nova casa dos telemóveis Nokia, criada em 2017 para lançar uma nova linha de telemóveis. A HMD Global está comprometida em produzir aparelhos móveis de alta qualidade, que correspondam às expetativas de experiência dos consumidores", explica a empresa em comunicado.
A polícia indiana está a investigar o caso. Foram recolhidas provas na casa de Uma, cujo corpo será agora sujeito a autópsia.
cmjornal.pt
Uma jovem de 18 anos morreu na sequência da explosão do seu telemóvel em Kheriakani, na Índia. Uma Oram estava a usar o aparelho para falar com familiares quando o pôs a carregar e a bateria explodiu, causando-lhe ferimentos graves nas mãos, tronco e pernas.
A família está profundamente revoltada e divulgou as imagens do aparelho destruído. "A bateria do telemóvel estava a acabar e ela resolveu pô-lo a carregar enquanto fala. De repente ouvimos uma explosão e encontrámo-la inconsciente, caída no chão. Declararam-na morta assim que chegou ao hospital", conta à imprensa local o irmão da jovem, Durga Prasad Oram.
Segundo a família relatou, o telemóvel era um Nokia 3310 mas, nas fotografias divulgadas, o telemóvel que explodiu parece tratar-se de um modelo Nokia 5233. No entanto a empresa mãe da Nokia descarta responsabilidades e garante que o aparelho não era original.
"Ainda que não tenhamos verificado todos os factos desta questão, podemos confirmar que o aparelho em questão não foi feito nem vendido pela HMD Global, a nova casa dos telemóveis Nokia, criada em 2017 para lançar uma nova linha de telemóveis. A HMD Global está comprometida em produzir aparelhos móveis de alta qualidade, que correspondam às expetativas de experiência dos consumidores", explica a empresa em comunicado.
A polícia indiana está a investigar o caso. Foram recolhidas provas na casa de Uma, cujo corpo será agora sujeito a autópsia.
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quarta-feira, março 21, 2018
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Último rinoceronte-branco do norte macho morre no Quênia
Em tese, morte de Sudan significa a extinção de sua subespécie.
Morre último rinoceronte branco do norte macho
O último rinoceronte-branco do norte macho morreu no Quênia aos 45 anos, anunciou a equipe responsável por sua segurança, o que deixa duas fêmeas como únicas sobreviventes da subespécie.
O rinoceronte, chamado Sudan, sofria havia muito tempo de complicações de saúde por sua idade avançada e, após um agravamento considerável de seu estado, "a equipe veterinária tomou a decisão de praticar a eutanásia", informou em um comunicado a direção da reserva natural Ol Peteja, do Quênia, onde o animal vivia.
Quando Sudan nasceu em 1973, em Shambe, no Sudão do Sul, havia quase 700 exemplares vivos. Em tese, a morte de Sudan significa a extinção dessa subespécie de rinoceronte.
Os cientistas coletaram, porém, seu material genético e estão tentando desenvolver técnicas de fertilização in vitro para preservar a subespécie.
Uma espécie caçada
Sudan viveu os últimos anos de sua vida em uma reserva de 36.400 hectares no centro do Quênia, ao lado das duas rinocerontes fêmeas desta subespécie, protegido dos caçadores por guardas armados.
"Em Ol Pejeta estamos tristes com a morte do Sudan. Era um grande embaixador de sua espécie e será recordado porque serviu para alertar em nível global sobre a situação que os rinocerontes enfrentam, mas também as muitas milhares de outras espécies ameaçadas de extinção como resultado da insustentável atividade humana", afirmou o diretor do Ol Pejeta, Richard Vigne.
Os rinocerontes têm poucos predadores na natureza por seu tamanho.
Mas a população de rinocerontes brancos do norte foi dizimada em Uganda, na República Centro-Africana, no Sudão e no Chade em consequência da caça dos anos 1970 e 1980, estimulada pela demanda de chifres de rinoceronte para a medicina tradicional chinesa na Ásia e para alças de punhal no Iêmen.
Uma última manada selvagem (20 a 30 rinocerontes) na República Democrática do Congo morreu nos combates registrados neste país no fim dos anos 1990.
Em 2008, o rinoceronte branco do norte foi considerado extinto em estado selvagem.
Os rinocerontes estão no planeta há 26 milhões de anos. Em meados do século 19, sua população era de quase um milhão na África. Em 2011, o rinoceronte negro ocidental foi considerado extinto.
Sudan evitou a morte em estado selvagem quando foi capturado no Sudão do Sul, ao lado de outros seis exemplares, e enviado na década de 1970 para o zoológico de Dvur Kralove na então Tchecoslováquia.
Este zoológico na região central da atual República Tcheca é o único lugar do mundo onde aconteceu uma reprodução em cativeiro.
O rinoceronte Sudan em foto de 2017 (Foto: AP )
Popular no Tinder
As últimas duas fêmeas desta subespécie ainda vivas em Ol Pejeta, Navin e Fatu, nasceram em Dvur Kralove.
O último nascimento, o de Fatu, aconteceu em 29 de junho de 2000.
Em 2009, quatro rinocerontes férteis, dois machos e duas fêmeas, foram transportados do zoológico de Dvur Kralove, na República Tcheca, para a reserva de Ol Pejeta no Quênia com a esperança de que as condições similares a seu hábitat natural permitissem a procriação.
Os especialistas tchecos e quenianos esperavam que o nível de hormônios das fêmeas retornasse ao normal em um hábitat natural.
As tentativas de procriação não deram resultado.
O outro rinoceronte macho, Suni, morreu por causas naturais em outubro de 2014.
"Sudan teve uma vida excepcionalmente memorável", afirmou o zoológico tcheco nesta terça-feira em um comunicado.
Sudan teve duas filhas quando estava no zoológico tcheco: Najin, 28 anos, e Fatu, 17.
"Foi um animal excepcional, incrivelmente gentil. Nunca manifestou nenhum sinal de agressividade, era muito obediente", recordou o tratador em Dvur Kralove, Jan Zdarek.
Sudan ficou famoso em 2017 quando teve um perfil registrado no aplicativo de encontros Tinder, como parte de uma campanha para arrecadar recursos para desenvolver técnicas de fecundação in vitro para preservar espécies.
O zoológico tcheco informou que amostras foram retiradas na segunda-feira do material genético de Sudan.
g1.globo.com
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quarta-feira, março 21, 2018
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