O líder do Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau (PAIGC) apelou hoje à unidade nacional contra o discurso étnico fomentado por outras formações, a três dias das eleições legislativas.
"Um partido diz que é de um sítio, outro é de outro sítio ou de outra religião. Mas no PAIGC cabe tudo, somos de todos. E a Guiné-Bissau é de todos, de todas as etnias, clãs ou religiões", afirmou Domingos Simões Pereira numa reunião numa tabanca no interior do país, em Madina Gambiel.
Rodeado das autoridades locais, Domingos Simões Pereira mostrou-se confiante numa vitória eleitoral "clara", que "não tenha dúvida nenhuma", no próximo domingo, numa aposta na maioria absoluta.
"Os outros partidos estão a correr, mas sabem quem vai ganhar", disse o líder do PAIGC, que foi afastado de primeiro-ministro há três anos pelo atual Presidente da República, criando uma crise política que só terá clarificação com as eleições de domingo.
À Lusa, Domingos Simões Pereira recordou que tem insistido durante a campanha no discurso nacional contra os "argumentos divisionistas", como a religião ou as etnias.
A Guiné-Bissau conta contra dezenas de etnias e convivem em quase todos os lugares muçulmanos, evangélicos, católicos e animistas.
"O PAIGC tem a responsabilidade de desanuviar esse ambiente. Estamos a falar de partidos que estão interessados em fragmentar a sociedade guineense e tem de haver alguém responsável, consciente dos riscos que isso aporta", justificou o líder do PAIGC.
O objetivo é "chamar a atenção para o problema e colocar o sentimento nacional acima de tudo", explicou Domingos Simões Pereira.
"O povo guineense é um povo muito tolerante, é um povo de inclusão que sempre aceitou o outro como é", disse recordando que muitas das crises políticas recentes foram associadas a discursos divisionistas na sociedade.
"Já deveríamos ter aprendido com esse erros e por isso é que insistimos em campanha para os riscos desses discursos", acrescentou.
DN.PT
quinta-feira, 7 de março de 2019
“Bó tchikinim pa n’ri, si ka sim n’na tchora!
Por: Jorge Herbert
Ouvi atentamente o discurso da Nazaré Pina a apelar o voto no PAIGC! É caso para dizer, “Bó tchikinim pa n’ri, si ka sim n’na tchora!
É a confirmação daquilo de que venho alertando. DSP é a esperança de uma Diáspora falhada e sofrida, desejosa do regresso à pátria, nunca como classe trabalhadora, mas sim como uma pseudoelite que viverá à custa de subsídios, resgates e esquemas de subsistência...
Não posso deixar de realçar dois dos denominadores comuns dessa Diáspora apoiantes do PAIGC. Primeiro é o apelo ter sido feito num português com requintado sotaque “abacalhoado”, de adormecer os “pretos” e segundo, o discurso repetitivo de o atual líder do PAIGC ser o único inteligente e capaz naquela terra, pese embora até hoje não ter feito nada que justifique esse título, que considero ofensivo a todos os quadros guineenses muito capazes que continuam a laborar e a produzir nas suas áreas, lá dentro do país...
Não sei se é verdade ou não, mas reza a história que o malogrado Kumba Yalá uma vez disse à sua esposa que ela não era a primeira-dama. Que a primeira-dama era a esposa de Luís Cabral, a segunda-dama a esposa de Nino Vieira e a sua esposa seria a terceira-dama.
Com todo o respeito, de acordo com essa lógica, onde se situa a Sra. Nazaré Pina na história oficial da Guiné-Bissau, para se sentir com relevância para emitir um apelo de voto aos guineenses!? N’punta nam. N’pensa punta mati també na ess eleiçom!
Ouvi atentamente o discurso da Nazaré Pina a apelar o voto no PAIGC! É caso para dizer, “Bó tchikinim pa n’ri, si ka sim n’na tchora!
É a confirmação daquilo de que venho alertando. DSP é a esperança de uma Diáspora falhada e sofrida, desejosa do regresso à pátria, nunca como classe trabalhadora, mas sim como uma pseudoelite que viverá à custa de subsídios, resgates e esquemas de subsistência...
Não posso deixar de realçar dois dos denominadores comuns dessa Diáspora apoiantes do PAIGC. Primeiro é o apelo ter sido feito num português com requintado sotaque “abacalhoado”, de adormecer os “pretos” e segundo, o discurso repetitivo de o atual líder do PAIGC ser o único inteligente e capaz naquela terra, pese embora até hoje não ter feito nada que justifique esse título, que considero ofensivo a todos os quadros guineenses muito capazes que continuam a laborar e a produzir nas suas áreas, lá dentro do país...
Não sei se é verdade ou não, mas reza a história que o malogrado Kumba Yalá uma vez disse à sua esposa que ela não era a primeira-dama. Que a primeira-dama era a esposa de Luís Cabral, a segunda-dama a esposa de Nino Vieira e a sua esposa seria a terceira-dama.
Com todo o respeito, de acordo com essa lógica, onde se situa a Sra. Nazaré Pina na história oficial da Guiné-Bissau, para se sentir com relevância para emitir um apelo de voto aos guineenses!? N’punta nam. N’pensa punta mati també na ess eleiçom!
Guiné-Bissau - Embaixadora em França fala no "pior" recenseamento de sempre
A embaixadora da Guiné-Bissau em França, Filomena Mascarenhas Tipote, afirmou hoje à Lusa que as dificuldades no recenseamento para as eleições legislativas de domingo tornaram o processo no "pior" jamais visto no país, posição partilhada pela comunidade guineense.
"Eu acho que na história do multipartidarismo do país [desde 1994], este foi o pior recenseamento jamais visto. Em todos os sentidos, não só na diáspora, mas também dentro da própria Guiné-Bissau", afirmou Filomena Mascarenhas Tipote, apontando que não falhou apenas a organização do processo de recenseamento, mas também a forma como foi coordenado a partir de Bissau.
Para a embaixadora em Paris, o sinal que mais óbvio de que algo não correu bem prende-se com o total de guineenses recenseados em França, que passou dos mais de 4.000 guineenses nas últimas eleições, para apenas 800 nomes nas listas oficiais para a votação de domingo.
"Normalmente, aquilo que está consagrado na lei, quando se fala da diáspora, a quem cabe organizar e decidir onde as pessoas se devem recensear, é a embaixada, mas desta vez não foi o caso. Então, isso trouxe todo o problema. Foi um recenseamento seletivo com a intenção de recensear certas pessoas e deixar outras", disse ainda a diplomata.
Junto da comunidade, a impressão é a mesma. "Não sei como foi feita essa campanha para o recenseamento. Deu polémicas, porque me desloquei duas vezes à embaixada, mas nunca me consegui recensear. Deu-me a impressão que há uma má vontade em fazer as coisas", afirmou Nú Barreto. Artista plástico guineense, instalado há vários anos em Paris, Nú Barreto não vai conseguir votar no próximo domingo.
A falta de `kits` de recenseamento biométrico, na Guiné-Bissau e nas representações diplomáticas, foi uma das dificuldades deste processo, que obrigou ao adiamento das eleições, inicialmente previstas para 18 de novembro.
Também o cantor Sidónio Pais, conhecido como Sidó, igualmente radicado em França e que conseguiu recensear-se, explicou à Lusa que a comunidade guineense foi chamada a mediar problemas entre a administração central e a embaixada. "Houve um desentendimento entre quem veio da Guiné e a embaixada e a comunidade interveio no problema, fazendo mediação", explicou o músico, esperando ainda que "tudo se passe na calma".
Rui Quaresma, guineense residente em França e que dirige uma associação de ajuda às crianças da ilha de Jeta, assegurou, por seu turno, que se podiam ter recenseado mais guineenses: "Houve muitos problemas, mas não me vou pronunciar sobre isso. Podia-se ter recenseado mais gente. Há muitas pessoas com nacionalidade senegalesa que são guineenses de origem e essas pessoas também têm direito ao voto".
A embaixadora Filomena Mascarenhas Tipote explicou que os esforços financeiros em França para garantir o processo de recenseamento, a formação dos representantes das mesas de voto e o estabelecimento das mesmas tem sido, até agora, arcado na íntegra pela Embaixada. A diplomata espera que a representação em França seja ressarcida o mais breve possível.
Com as eleições legislativas já no domingo e após vários anos de instabilidade política, a comunidade da Guiné Bissau em França diz-se cansada do impasse em que o país tem vivido.
"Espero que o povo faça uma boa escolha porque estamos fartos da situação de impasse. [O país] Precisa de paz e estabilidade, assim é mais simples governar e nos próximos tempo é ver também a situação da educação e da saúde", disse Rui Quaresma.
Nú Barreto diz identificar não só no povo do seu país, mas também na comunidade que residente em França, uma clara vontade de mudança. "A vontade de mudança é flagrante, porque desde há quatro anos é uma sucessão de inconstâncias e incompetências e isso, por mais que o povo seja cego, chega a uma determinada altura que se apercebem da realidade", afirmou.
Ao mesmo tempo, a frustração junto da comunidade guineense com a situação política no país de origem tem-se agravado. "Já não suportamos ver o nosso país assim, sobretudo nós, na diáspora, que temos investido tanto para que as coisas melhorem. É mesmo essa a definição do emigrante, vir aqui para fora, trabalhar e criar melhores condições para os seus mais próximos e, consequentemente, também para todo o país. Mas o país não avança", desabafou Sidó.
Em França, haverá quatro mesas de voto para os guineenses recenseados, casos de Paris, Lille, Mantes-la-Jolie e Évry.
No domingo, concorrem nas eleições legislativas 21 partidos políticos, um ato eleitoral que tenta pôr fim a uma crise política que dura desde 2015, depois de o Presidente, José Mário Vaz, e o líder do PAIGC se terem incompatibilizado.
Fonte: RTP.PT
"Eu acho que na história do multipartidarismo do país [desde 1994], este foi o pior recenseamento jamais visto. Em todos os sentidos, não só na diáspora, mas também dentro da própria Guiné-Bissau", afirmou Filomena Mascarenhas Tipote, apontando que não falhou apenas a organização do processo de recenseamento, mas também a forma como foi coordenado a partir de Bissau.
Para a embaixadora em Paris, o sinal que mais óbvio de que algo não correu bem prende-se com o total de guineenses recenseados em França, que passou dos mais de 4.000 guineenses nas últimas eleições, para apenas 800 nomes nas listas oficiais para a votação de domingo.
"Normalmente, aquilo que está consagrado na lei, quando se fala da diáspora, a quem cabe organizar e decidir onde as pessoas se devem recensear, é a embaixada, mas desta vez não foi o caso. Então, isso trouxe todo o problema. Foi um recenseamento seletivo com a intenção de recensear certas pessoas e deixar outras", disse ainda a diplomata.
Junto da comunidade, a impressão é a mesma. "Não sei como foi feita essa campanha para o recenseamento. Deu polémicas, porque me desloquei duas vezes à embaixada, mas nunca me consegui recensear. Deu-me a impressão que há uma má vontade em fazer as coisas", afirmou Nú Barreto. Artista plástico guineense, instalado há vários anos em Paris, Nú Barreto não vai conseguir votar no próximo domingo.
A falta de `kits` de recenseamento biométrico, na Guiné-Bissau e nas representações diplomáticas, foi uma das dificuldades deste processo, que obrigou ao adiamento das eleições, inicialmente previstas para 18 de novembro.
Também o cantor Sidónio Pais, conhecido como Sidó, igualmente radicado em França e que conseguiu recensear-se, explicou à Lusa que a comunidade guineense foi chamada a mediar problemas entre a administração central e a embaixada. "Houve um desentendimento entre quem veio da Guiné e a embaixada e a comunidade interveio no problema, fazendo mediação", explicou o músico, esperando ainda que "tudo se passe na calma".
Rui Quaresma, guineense residente em França e que dirige uma associação de ajuda às crianças da ilha de Jeta, assegurou, por seu turno, que se podiam ter recenseado mais guineenses: "Houve muitos problemas, mas não me vou pronunciar sobre isso. Podia-se ter recenseado mais gente. Há muitas pessoas com nacionalidade senegalesa que são guineenses de origem e essas pessoas também têm direito ao voto".
A embaixadora Filomena Mascarenhas Tipote explicou que os esforços financeiros em França para garantir o processo de recenseamento, a formação dos representantes das mesas de voto e o estabelecimento das mesmas tem sido, até agora, arcado na íntegra pela Embaixada. A diplomata espera que a representação em França seja ressarcida o mais breve possível.
Com as eleições legislativas já no domingo e após vários anos de instabilidade política, a comunidade da Guiné Bissau em França diz-se cansada do impasse em que o país tem vivido.
"Espero que o povo faça uma boa escolha porque estamos fartos da situação de impasse. [O país] Precisa de paz e estabilidade, assim é mais simples governar e nos próximos tempo é ver também a situação da educação e da saúde", disse Rui Quaresma.
Nú Barreto diz identificar não só no povo do seu país, mas também na comunidade que residente em França, uma clara vontade de mudança. "A vontade de mudança é flagrante, porque desde há quatro anos é uma sucessão de inconstâncias e incompetências e isso, por mais que o povo seja cego, chega a uma determinada altura que se apercebem da realidade", afirmou.
Ao mesmo tempo, a frustração junto da comunidade guineense com a situação política no país de origem tem-se agravado. "Já não suportamos ver o nosso país assim, sobretudo nós, na diáspora, que temos investido tanto para que as coisas melhorem. É mesmo essa a definição do emigrante, vir aqui para fora, trabalhar e criar melhores condições para os seus mais próximos e, consequentemente, também para todo o país. Mas o país não avança", desabafou Sidó.
Em França, haverá quatro mesas de voto para os guineenses recenseados, casos de Paris, Lille, Mantes-la-Jolie e Évry.
No domingo, concorrem nas eleições legislativas 21 partidos políticos, um ato eleitoral que tenta pôr fim a uma crise política que dura desde 2015, depois de o Presidente, José Mário Vaz, e o líder do PAIGC se terem incompatibilizado.
Fonte: RTP.PT
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quinta-feira, março 07, 2019
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LOGÍSTICA GARANTIDA: CNE garante que já estão reunidas todas as condições logísticas para realizar eleições no domingo
A Comissão Nacional de Eleições acaba de anunciar que estão criadas todas as condições logísticas para a realização das eleições legislativas, no próximo domingo, apesar de ainda faltar dinheiro para cobrir algumas despesas. Uma fonte da CNE garante que da parte da Comissão Nacional de Eleições tudo está pronto para o próximo domingo.
“Temos tudo sob controle, só falta pagar algumas dívidas porque ainda não temos na nossa posse a totalidade da verba financeira. Mas o assunto está a tratado e será resolvido”.
radiojovem.info
“Temos tudo sob controle, só falta pagar algumas dívidas porque ainda não temos na nossa posse a totalidade da verba financeira. Mas o assunto está a tratado e será resolvido”.
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quinta-feira, março 07, 2019
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ÚLTIMA HORA: CNE não tem 100% de meios financeiros e logísticos garantidos para assegurar o ato de votação no domingo. À saída hoje de uma audiência com o Presidente da República, José Mário Vaz, o presidente da CNE, José Pedro Sambú comentou a polémica em volta das deliberações da comissão nacional de eleições.
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quinta-feira, março 07, 2019
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Militares e paramilitares da zona leste, votam hoje em antecipação as legislativas 2019
Comissões Regionais de Eleições de Bafatá e Gabú, CREs, através dos Comandos Operacionais da Zona Militar Leste, Comissariado Provincial da Policia de Ordem Pública e Guarda Nacional, iniciou hoje em Bafatá e Gabú, dia 7 de março, a votação antecipada do pessoal da classe castrense nas suas respetivas regiões.
Total de 338 é o número previsto de militares e paramilitares da zona leste que devem votar hoje, através de duas assembleias de voto instaladas na sede regional da Comissão Regional de Eleições em Bafatá e uma em Gabú, com o objetivo de poder garantir a segurança das suas localidades durante o processo de votação marcada para o dia 10 de março.
ONU na Guiné-Bissau
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quinta-feira, março 07, 2019
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Guiné-Bissau/Eleições: Líder do PAIGC acusa Presidente de comprometer a democracia
O líder do Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau (PAIGC) acusou hoje o Presidente guineense de estar a forçar a sua presença na campanha eleitoral e a "comprometer o exercício democrático".
Falando à Lusa à margem de um comício em Pitche, no interior do país, perto da fronteira com o Senegal, Domingos Simões Pereira disse que o Presidente, José Mário Vaz, está a tentar condicionar o voto em favor de um dos partidos que concorrem às eleições de domingo, 10 de março.
“Quando o Presidente da República força a sua presença numa eleição que é legislativa está a comprometer o exercício democrático”, disse Domingos Simões Pereira, a dois dias de terminar a campanha no país, que tenta pôr fim a uma crise política de três anos.
A campanha tem corrido perfeitamente bem como é tradição na Guiné-Bissau”, mas “infelizmente há muita distração, muita interferência completamente desnecessária”, dando como exemplo as ações do Presidente durante estes dias.
José Mário Vaz “promove visitas, vai acompanhado de ministros sempre do mesmo partido, distribui arroz, distribui cadeiras de rodas e agora temos a informação de uma reunião com autoridades locais a apelar ao voto num determinado partido”, disse Domingos Simões Pereira, sem nunca referir o nome do Partido da Renovação Social, a segundo maior formação política do país.
O PAIGC estabelece agora como prioridade a vitória com maioria absoluta, de modo a impedir as interferências do Presidente, como sucedeu em 2015, abrindo caminho a uma série de governos de iniciativa presidencial e à intervenção da comunidade internacional, que impôs estas eleições.
“Há três anos, quando eu fui demitido e criou-se uma situação de potencial crise e conflito interno, eu fiz uma opção e convidei a população guineense a aceitar essa decisão. Tínhamos que aceitar que era um jogo político e que tínhamos de usar os meios democráticos”, recordou Domingos Simões Pereira.
E por isso, na história do país, “pela primeira vez a demissão de um governo nessas condições não levou a conflito nenhum. Nós fomos capazes de enfrentar essa batalha e fazer essa luta utilizando meios exclusivamente democráticos”, acrescentou.
Instantes antes do comício, que chegou a estar agendado para as 14:00 locais e só começou depois das 22:00, o ‘speaker’ leu o currículo do líder do PAIGC e disse várias vezes que “desde Amílcar Cabral, o Domingos é o primeiro guineense que Portugal respeita”.
Acusado várias vezes de ser apoiado pela comunidade internacional, Domingos Simões Pereira considerou que essas acusações acabam por beneficiá-lo.
No passado da Guiné-Bissau, “a retórica defensiva tem sido recorrentemente usada ara instrumentalizar a opinião publica no sentido da defesa da soberania e dos valores nacionais, mas hoje os valores nacionais que eu reclamo coincidem os valores universais e o (cidadão) guineense vê-se numa situação de conforto porque não precisa de confrontar a comunidade internacional para poder apoiar quem lhe apresenta um programa credível”, afirmou.
No domingo, 21 partidos políticos concorrem em eleições legislativas que tentam pôr fim a uma crise política que dura desde 2015, depois de o Presidente e o líder do PAIGC se terem incompatibilizado.
interlusofona.info
Falando à Lusa à margem de um comício em Pitche, no interior do país, perto da fronteira com o Senegal, Domingos Simões Pereira disse que o Presidente, José Mário Vaz, está a tentar condicionar o voto em favor de um dos partidos que concorrem às eleições de domingo, 10 de março.
“Quando o Presidente da República força a sua presença numa eleição que é legislativa está a comprometer o exercício democrático”, disse Domingos Simões Pereira, a dois dias de terminar a campanha no país, que tenta pôr fim a uma crise política de três anos.
A campanha tem corrido perfeitamente bem como é tradição na Guiné-Bissau”, mas “infelizmente há muita distração, muita interferência completamente desnecessária”, dando como exemplo as ações do Presidente durante estes dias.
José Mário Vaz “promove visitas, vai acompanhado de ministros sempre do mesmo partido, distribui arroz, distribui cadeiras de rodas e agora temos a informação de uma reunião com autoridades locais a apelar ao voto num determinado partido”, disse Domingos Simões Pereira, sem nunca referir o nome do Partido da Renovação Social, a segundo maior formação política do país.
O PAIGC estabelece agora como prioridade a vitória com maioria absoluta, de modo a impedir as interferências do Presidente, como sucedeu em 2015, abrindo caminho a uma série de governos de iniciativa presidencial e à intervenção da comunidade internacional, que impôs estas eleições.
“Há três anos, quando eu fui demitido e criou-se uma situação de potencial crise e conflito interno, eu fiz uma opção e convidei a população guineense a aceitar essa decisão. Tínhamos que aceitar que era um jogo político e que tínhamos de usar os meios democráticos”, recordou Domingos Simões Pereira.
E por isso, na história do país, “pela primeira vez a demissão de um governo nessas condições não levou a conflito nenhum. Nós fomos capazes de enfrentar essa batalha e fazer essa luta utilizando meios exclusivamente democráticos”, acrescentou.
Instantes antes do comício, que chegou a estar agendado para as 14:00 locais e só começou depois das 22:00, o ‘speaker’ leu o currículo do líder do PAIGC e disse várias vezes que “desde Amílcar Cabral, o Domingos é o primeiro guineense que Portugal respeita”.
Acusado várias vezes de ser apoiado pela comunidade internacional, Domingos Simões Pereira considerou que essas acusações acabam por beneficiá-lo.
No passado da Guiné-Bissau, “a retórica defensiva tem sido recorrentemente usada ara instrumentalizar a opinião publica no sentido da defesa da soberania e dos valores nacionais, mas hoje os valores nacionais que eu reclamo coincidem os valores universais e o (cidadão) guineense vê-se numa situação de conforto porque não precisa de confrontar a comunidade internacional para poder apoiar quem lhe apresenta um programa credível”, afirmou.
No domingo, 21 partidos políticos concorrem em eleições legislativas que tentam pôr fim a uma crise política que dura desde 2015, depois de o Presidente e o líder do PAIGC se terem incompatibilizado.
interlusofona.info
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quinta-feira, março 07, 2019
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Eleições na Guiné-Bissau. Líder do PRS visita sede do PAIGC e do Madem-G15 em Farim
PRS disputa as legislativas de domingo com o PAIGC. Jovens mostram-se confiantes na vitória no PRS, partido que consideram ser "bom para os guineenses" por se "preocupar com as pessoas do campo".
O líder do Partido da Renovação Social (PRS), Alberto Nambeia (na fotografia), visitou esta quarta-feira as sedes de campanhas do Madem e do PAIGC
PAULO CUNHA/LUSA
O líder do Partido da Renovação Social (PRS), Alberto Nambeia, visitou esta quarta-feira, em Farim, norte da Guiné-Bissau, as sedes de campanhas do Madem e do PAIGC, partido com quem vai disputar as eleições legislativas de domingo.
Acompanhado de dezenas de jovens, vestidos com camisolas do PRS e pelos candidatos a deputado em Farim, Alberto Nambeia entrou antes na sede do Movimento de Alternância Democrática (Madem) e de seguida na do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), para depois se dirigir ao local onde presidiu a um comício.
“Independentemente de quem ganhar, somos todos guineenses e este país pertence-nos a todos”, disse à Lusa o líder do PRS, antes de dar abertura a ação de campanha em Farim, terra natal de Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC.
Ao comício de Alberto Nambeia assistiram sobretudo jovens que se mostravam confiantes na vitória no partido, que todos consideram ser “bom para os guineenses”, por se “preocupar com as pessoas do campo”.
Se o PRS ganhar, Mariama Seidi quer que o parido fundado por Kumba Ialá “faça coisas”, nomeadamente construa escolas, hospitais e que faça com que Farim deixe de ter energia elétrica só das 19h00 às 20h00, como tem acontecido desde “há muitos anos a esta parte”.
Bubacar Sonco, jovem com 19 anos que vai estrear-se no ato de votar, pede emprego para a juventude e ainda espera que Alberto Nambeia “faça paz na Guiné-Bissau”. Nambeia é apresentado nos cartazes do seu partido como homem de paz.
A conversa com os jovens entusiastas na vitória do PRS decorria ao lado da sede do partido, junto ao cais do porto de Farim que aguarda por um financiamento de cerca de 18 milhões de dólares para ter uma ponte a ligar as duas margens do rio, separadas por cinco minutos de uma travessia que é assegurada por uma barcaça ou por canoas com motor fora de borda.
É essa ponte que um grupo de adolescentes, Mariama Turé, 14 anos, Seni Sano, 17 e Fatu Sadjo, de 15, clamam pela construção “para tirar Farim do isolamento”. As três jovens não têm idade para votar — a lei guineense só o permite a partir dos 18 — mas confiam na vitória eleitoral do PRS.
Todas são habitantes do popular bairro de Morcunda, que fica no centro de Farim, mas esta quarta-feira decidiram descer até a zona do porto para ver o PRS em ação. Além das três adolescentes, a sede do partido estava literalmente inundada de bicicletas, motos e carros novos com cartazes e bandeiras do PRS.
Braima Baldé, 38 anos, não recebeu nenhum meio de transporte do partido e nem tem a certeza sobre o vencedor das eleições de domingo, mas espera que o próximo governo “cumpra com o que prometeu” ao povo, que disse, “sempre fez a sua parte”. De boné dos renovadores na cabeça e olhar determinado, Baldé diz que desconfia das promessas de campanha que têm sido feitas por todos os partidos que chegam a Farim para comícios por estes dias.
Militante convicto na vitória no domingo, Lamine Candé, 43 anos, disse seguir as pisadas do pai de quem “tomou o lugar” após este ter falecido. “Gosto do PRS. O meu pai foi do PRS, morreu há cinco anos eu tomei o lugar dele no partido”, afirmou Candé que tem a esperança de ver um dia Farim com hospital, banco, escolas, ponte sobre o rio e eletricidade, frisou.
Siren Banora, que não sabe a idade, foi contratada para cozinhar pelos militantes do partido de Alberto Nambeia. Ela é de Farim, mas fez questão de salientar não ser militante do PRS, mas quer que o próximo governo construa a ponte, que espera ver de pé antes de morrer, e que as estradas da vila sejam alcatroadas “como no tempo do tuga” (na era colonial). Banora e outras mulheres cozinham, em panelas gigantes, a céu aberto, debaixo de uns mangueiros mesmo ao lado de muro de vedação do Clube Recreativo e Desportivo de Farim.
Jovens militantes comem em pratos de plástico. Bebem vinho de palma (seiva da palmeira), dançam ao som da música que sai das caixas do som na sede do partido de Alberto Nambeia que fica ali ao lado. Um jovem animador apelava os militantes para que se dirigissem para o local do comício, um descampado, a escassos 10 metros da sede do partido.
Sem dar cavaco aos apelos do animador, um outro grupo de mulheres militantes cozinha diante das instalações da antiga central elétrica, com muito fumo a sair debaixo das enormes panelas aquecidas a lenha.
Já o comício decorria, com Nambeia a informar aos habitantes de Farim e arredores o que o PRS vai fazer se for governo, rapazes jogam a bola bem ao lado das duas cozinhas improvisadas e algumas mulheres, que não tinham nada que ver com a festa partidária, tentavam atravessar, na velha barcaça, o outro lado do rio, transportando muita hortaliça.
“Nós vamos vender tomates em Bissau, é daqui que tiramos o nosso sustento, não queremos saber da política para nada”, enfatizava Djuma Mandjan, numa conversa com a Lusa.
observador.pt
O líder do Partido da Renovação Social (PRS), Alberto Nambeia (na fotografia), visitou esta quarta-feira as sedes de campanhas do Madem e do PAIGC
PAULO CUNHA/LUSA
O líder do Partido da Renovação Social (PRS), Alberto Nambeia, visitou esta quarta-feira, em Farim, norte da Guiné-Bissau, as sedes de campanhas do Madem e do PAIGC, partido com quem vai disputar as eleições legislativas de domingo.
Acompanhado de dezenas de jovens, vestidos com camisolas do PRS e pelos candidatos a deputado em Farim, Alberto Nambeia entrou antes na sede do Movimento de Alternância Democrática (Madem) e de seguida na do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), para depois se dirigir ao local onde presidiu a um comício.
“Independentemente de quem ganhar, somos todos guineenses e este país pertence-nos a todos”, disse à Lusa o líder do PRS, antes de dar abertura a ação de campanha em Farim, terra natal de Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC.
Ao comício de Alberto Nambeia assistiram sobretudo jovens que se mostravam confiantes na vitória no partido, que todos consideram ser “bom para os guineenses”, por se “preocupar com as pessoas do campo”.
Se o PRS ganhar, Mariama Seidi quer que o parido fundado por Kumba Ialá “faça coisas”, nomeadamente construa escolas, hospitais e que faça com que Farim deixe de ter energia elétrica só das 19h00 às 20h00, como tem acontecido desde “há muitos anos a esta parte”.
Bubacar Sonco, jovem com 19 anos que vai estrear-se no ato de votar, pede emprego para a juventude e ainda espera que Alberto Nambeia “faça paz na Guiné-Bissau”. Nambeia é apresentado nos cartazes do seu partido como homem de paz.
A conversa com os jovens entusiastas na vitória do PRS decorria ao lado da sede do partido, junto ao cais do porto de Farim que aguarda por um financiamento de cerca de 18 milhões de dólares para ter uma ponte a ligar as duas margens do rio, separadas por cinco minutos de uma travessia que é assegurada por uma barcaça ou por canoas com motor fora de borda.
É essa ponte que um grupo de adolescentes, Mariama Turé, 14 anos, Seni Sano, 17 e Fatu Sadjo, de 15, clamam pela construção “para tirar Farim do isolamento”. As três jovens não têm idade para votar — a lei guineense só o permite a partir dos 18 — mas confiam na vitória eleitoral do PRS.
Todas são habitantes do popular bairro de Morcunda, que fica no centro de Farim, mas esta quarta-feira decidiram descer até a zona do porto para ver o PRS em ação. Além das três adolescentes, a sede do partido estava literalmente inundada de bicicletas, motos e carros novos com cartazes e bandeiras do PRS.
Braima Baldé, 38 anos, não recebeu nenhum meio de transporte do partido e nem tem a certeza sobre o vencedor das eleições de domingo, mas espera que o próximo governo “cumpra com o que prometeu” ao povo, que disse, “sempre fez a sua parte”. De boné dos renovadores na cabeça e olhar determinado, Baldé diz que desconfia das promessas de campanha que têm sido feitas por todos os partidos que chegam a Farim para comícios por estes dias.
Militante convicto na vitória no domingo, Lamine Candé, 43 anos, disse seguir as pisadas do pai de quem “tomou o lugar” após este ter falecido. “Gosto do PRS. O meu pai foi do PRS, morreu há cinco anos eu tomei o lugar dele no partido”, afirmou Candé que tem a esperança de ver um dia Farim com hospital, banco, escolas, ponte sobre o rio e eletricidade, frisou.
Siren Banora, que não sabe a idade, foi contratada para cozinhar pelos militantes do partido de Alberto Nambeia. Ela é de Farim, mas fez questão de salientar não ser militante do PRS, mas quer que o próximo governo construa a ponte, que espera ver de pé antes de morrer, e que as estradas da vila sejam alcatroadas “como no tempo do tuga” (na era colonial). Banora e outras mulheres cozinham, em panelas gigantes, a céu aberto, debaixo de uns mangueiros mesmo ao lado de muro de vedação do Clube Recreativo e Desportivo de Farim.
Jovens militantes comem em pratos de plástico. Bebem vinho de palma (seiva da palmeira), dançam ao som da música que sai das caixas do som na sede do partido de Alberto Nambeia que fica ali ao lado. Um jovem animador apelava os militantes para que se dirigissem para o local do comício, um descampado, a escassos 10 metros da sede do partido.
Sem dar cavaco aos apelos do animador, um outro grupo de mulheres militantes cozinha diante das instalações da antiga central elétrica, com muito fumo a sair debaixo das enormes panelas aquecidas a lenha.
Já o comício decorria, com Nambeia a informar aos habitantes de Farim e arredores o que o PRS vai fazer se for governo, rapazes jogam a bola bem ao lado das duas cozinhas improvisadas e algumas mulheres, que não tinham nada que ver com a festa partidária, tentavam atravessar, na velha barcaça, o outro lado do rio, transportando muita hortaliça.
“Nós vamos vender tomates em Bissau, é daqui que tiramos o nosso sustento, não queremos saber da política para nada”, enfatizava Djuma Mandjan, numa conversa com a Lusa.
observador.pt
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quinta-feira, março 07, 2019
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ELEIÇÕES: CPLP enviou 18 observadores eleitorais
A Missão de Observação Eleitoral da CPLP às Eleições Legislativas na Guiné-Bissau, agendadas para o próximo domingo, está no terreno!
A Missão é chefiada pelo embaixador brasileiro, Luíz Eduardo Villarinho Pedroso - embaixador do Brasil em Adis Abeba e Representante Permanente brasileiro junto da União Africana.
"Constituída, à data, por dezoito observadores designados pelos Estados-Membros da CPLP, funcionários do Secretariado Executivo e, igualmente, observadores nomeados pela Assembleia Parlamentar da CPLP", informa a fonte oficial da organização lusófona.
Braima Darame
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quinta-feira, março 07, 2019
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quarta-feira, 6 de março de 2019
A campanha eleitoral não impediu a realização do maior evento cultural guineense : o Carnaval.
O carnaval da Guiné-Bissau é aguardado ansiosamente todos os anos. 11 grupos de todo o país competiram no desfile principal do dia 4 de março que teve lugar na Avenida dos Heróis Nacionais. Alguns trajes, máscaras e carros alegóricos foram preparados durante meses, um trabalho tão preciso e meticuloso que muitas das realizações poderiam ser consideradas verdadeiras obras de arte.
Este ano, foi o Grupo Cultural Politécnico Nova Esperanca (IPNOVE-IP9) que foi eleito grande vencedor. Nos debates políticos a acontecer ao mesmo tempo, todos concordaram que o Carnaval, com a sua rica diversidade, é a maior expressão da cultura guineense e que a cultura é um bem público!
ONU na Guiné-Bissau
Este ano, foi o Grupo Cultural Politécnico Nova Esperanca (IPNOVE-IP9) que foi eleito grande vencedor. Nos debates políticos a acontecer ao mesmo tempo, todos concordaram que o Carnaval, com a sua rica diversidade, é a maior expressão da cultura guineense e que a cultura é um bem público!
ONU na Guiné-Bissau
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quarta-feira, março 06, 2019
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COMUNICADO DA SEXTA SESSÃO PLENÁRIA DA CNE
Cne Guiné Bissau
ÚLTIMA HORA: CNE revoga decisão de criar lista suplementar de votação
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau revogou hoje a decisão de criar uma lista suplementar de votação para as pessoas que se recensearam, mas cujos nomes não constam nos cadernos eleitorais informatizados.
"Só podem votar os cidadãos eleitores que tenham preenchido, cumulativamente, os requisitos previstos na lei, quer dizer, serem portadores de cartão de eleitor, não ter ainda exercido o direito de voto e constar o nome no caderno eleitoral, respetivamente", refere em comunicado referente a uma sessão plenária da CNE.
A decisão da CNE de autorizar as listas suplementares provocou reações do Partido de Renovação Social (PRS) e do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), que consideraram a medida ilegal.
Hoje, em comunicado enviado à imprensa, o PRS anunciou que interpôs uma providência cautelar junto do Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau para impedir a utilização de listas suplementares de votação.
A Guiné-Bissau realiza eleições legislativas no domingo.
Mais de 761 mil eleitores vão escolher o novo parlamento do país entre 21 partidos políticos.
LUSA
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quarta-feira, março 06, 2019
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Patroa que queimou menina de 14 anos com óleo condenada a sete anos de prisão
A mulher que terá derramado o óleo acusou a menor, que trabalhava como empregada doméstica na sua casa, de ter deixado cair o seu filho de sete anos.
O Tribunal Regional de Bissau condenou esta quarta-feira a sete anos de prisão e ao pagamento de uma indemnização monetária a mulher que queimou uma menina com óleo, anunciou Sene Cassamá, da Associação de Defesa e Promoção das Empregadas Domésticas.
"O juiz condenou a mulher a sete anos de prisão efetiva e ao pagamento de uma indemnização de 20 milhões de francos cfa (cerca de 45 mil euros)", disse aos jornalistas Sene Cassamá, no final da sessão da leitura da sentença.
O Tribunal Regional de Bissau começou a julgar o caso da menina queimada com óleo a 15 de fevereiro.
No início de janeiro, a Procuradoria-Geral da República anunciou a detenção da mulher suspeita de deitar óleo sobre a menor, de 14 anos de idade, que sofreu, segundo informações médicas, queimaduras de segundo grau.
O Ministério Público guineense acusou a mulher de "prática atentatória à integridade física da pessoa humana", segundo o ordenamento jurídico do país.
A mulher que terá derramado o óleo acusou a menor, que trabalhava como empregada doméstica na sua casa, de ter deixado cair o seu filho de sete anos, denunciou Sene Cassamá em dezembro.
Num estudo divulgado em janeiro de 2018, a APROMED concluiu que 85% das empregadas domésticas em Bissau são analfabetas e 95% não estão inscritas na Segurança Social.
O estudo denunciou também que há empregadas domésticas com idades compreendidas entre 12 e 14 anos e que muitas trabalham a troco de um saco de arroz de 50 quilogramas.
O mesmo estudo refere que 90% das empregadas trabalham mais de 14 horas diárias, sem direito ao pagamento de horas extraordinárias ou férias.
tsf.pt/internacional
O Tribunal Regional de Bissau condenou esta quarta-feira a sete anos de prisão e ao pagamento de uma indemnização monetária a mulher que queimou uma menina com óleo, anunciou Sene Cassamá, da Associação de Defesa e Promoção das Empregadas Domésticas.
"O juiz condenou a mulher a sete anos de prisão efetiva e ao pagamento de uma indemnização de 20 milhões de francos cfa (cerca de 45 mil euros)", disse aos jornalistas Sene Cassamá, no final da sessão da leitura da sentença.
O Tribunal Regional de Bissau começou a julgar o caso da menina queimada com óleo a 15 de fevereiro.
No início de janeiro, a Procuradoria-Geral da República anunciou a detenção da mulher suspeita de deitar óleo sobre a menor, de 14 anos de idade, que sofreu, segundo informações médicas, queimaduras de segundo grau.
O Ministério Público guineense acusou a mulher de "prática atentatória à integridade física da pessoa humana", segundo o ordenamento jurídico do país.
A mulher que terá derramado o óleo acusou a menor, que trabalhava como empregada doméstica na sua casa, de ter deixado cair o seu filho de sete anos, denunciou Sene Cassamá em dezembro.
Num estudo divulgado em janeiro de 2018, a APROMED concluiu que 85% das empregadas domésticas em Bissau são analfabetas e 95% não estão inscritas na Segurança Social.
O estudo denunciou também que há empregadas domésticas com idades compreendidas entre 12 e 14 anos e que muitas trabalham a troco de um saco de arroz de 50 quilogramas.
O mesmo estudo refere que 90% das empregadas trabalham mais de 14 horas diárias, sem direito ao pagamento de horas extraordinárias ou férias.
tsf.pt/internacional
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quarta-feira, março 06, 2019
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PRS interpõe providência cautelar para impedir utilização de listas suplementares na Guiné-Bissau
O Partido de Renovação Social (PRS) interpôs uma providência cautelar junto do Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau para impedir a utilização de uma lista suplementar de votação para pessoas recenseadas, anunciou hoje em comunicado aquela força partidária.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau determinou na semana passada a criação de uma lista suplementar de votação para as pessoas que se recensearam, mas cujos nomes não constam no caderno eleitoral informatizado.
Segundo o comunicado, o PRS pediu ao Supremo Tribunal de Justiça a suspensão da deliberação da CNE, porque, segundo a lei, uma vez publicados, os cadernos eleitorais não podem ser alterados e qualquer correção é "extemporânea e nula".
"O PRS confia no povo e aceita qualquer resultado desde que o processo seja honesto", refere o Presidente do partido, citado no comunicado.
A Guiné-Bissau realiza eleições legislativas no domingo. Foram recenseados mais de 761 mil eleitores.
Candidatam-se 21 partidos políticos às legislativas.
RTP
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau determinou na semana passada a criação de uma lista suplementar de votação para as pessoas que se recensearam, mas cujos nomes não constam no caderno eleitoral informatizado.
Segundo o comunicado, o PRS pediu ao Supremo Tribunal de Justiça a suspensão da deliberação da CNE, porque, segundo a lei, uma vez publicados, os cadernos eleitorais não podem ser alterados e qualquer correção é "extemporânea e nula".
"O PRS confia no povo e aceita qualquer resultado desde que o processo seja honesto", refere o Presidente do partido, citado no comunicado.
A Guiné-Bissau realiza eleições legislativas no domingo. Foram recenseados mais de 761 mil eleitores.
Candidatam-se 21 partidos políticos às legislativas.
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quarta-feira, março 06, 2019
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ELEIÇÕES/CAMPANHA ELEITORAL: Paulo Gomes entra na campanha do PAIGC
O Economista guineense de renome internacional, Paulo Gomes, veio a Ganadu demostrar o seu apoio à candidata Suzi Barbosa, cabeça de lista pelo PAIGC no circulo 14.
O PAIGC mais forte do que nunca em Ganadú!
ditaduraeconsenso.blogspot.com
O PAIGC mais forte do que nunca em Ganadú!
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quarta-feira, março 06, 2019
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Greve no Ministério de Justiça
Assistir Vídeo Aqui
O sindicato de Base inicia uma paralização de sete dias para exigir o pagamento de 24 meses de salários em atraso e a anulação do concurso interno para preenchimento de cerca de 140 vagas.
Em conferência de imprensa, para além do anuncio da reabertura do Centro de Produção de Documentos Biométricos encerrado há uma semana por Tribunal de Contas, o Diretor de Serviços dos Recursos Humanos, Bidansanta Pete reafirma a continuidade do concurso que, segundo ele, conta com a colaboração do Ministério da Função Pública.
Aliu Cande
O sindicato de Base inicia uma paralização de sete dias para exigir o pagamento de 24 meses de salários em atraso e a anulação do concurso interno para preenchimento de cerca de 140 vagas.
Em conferência de imprensa, para além do anuncio da reabertura do Centro de Produção de Documentos Biométricos encerrado há uma semana por Tribunal de Contas, o Diretor de Serviços dos Recursos Humanos, Bidansanta Pete reafirma a continuidade do concurso que, segundo ele, conta com a colaboração do Ministério da Função Pública.
Aliu Cande
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quarta-feira, março 06, 2019
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A greve de três dias decretada pelo sindicato de Eagb não afecta os serviços da compra da energia elétrica pré-pagamento(saldo).
Assistir Vídeo Aqui
Assim constatou esta manhã após a declaração feita por Mario Banca, vice Presidente do Sindicato.
Contactado o diretor geral da Eagb relega a reação para o Conselho da Administração.
Certo é que a greve já está a decorrer, mas o fornecimento da energia elétrica e água está assegurado, tanto que os serviços de venda da energia elétrica pré-pagamento também estão garantidos.
EAGB em greve, mas Central Flutuante garante o fornecimento da luz e água à capital,Bissau.
Assistir Vídeo Aqui
Os trabalhadores da Empresa de Electricidade e Águas da Guiné-Bissau, Eagb iniciaram hoje uma greve de três dias para reclamar o cumprimento do memorando de entendimento, referente ao pagamento do mês de Fevereiro.
Segundo o vice-presidente do Sindicato de Base da EAGB, MÁRIO BANCA, a greve afecta apenas os serviços de manutenção, já que a central flutuante da empresa turca garante o fornecimento regular da energia elétrica e água a capital Bissau.
Aliu Cande
Assim constatou esta manhã após a declaração feita por Mario Banca, vice Presidente do Sindicato.
Contactado o diretor geral da Eagb relega a reação para o Conselho da Administração.
Certo é que a greve já está a decorrer, mas o fornecimento da energia elétrica e água está assegurado, tanto que os serviços de venda da energia elétrica pré-pagamento também estão garantidos.
EAGB em greve, mas Central Flutuante garante o fornecimento da luz e água à capital,Bissau.
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Os trabalhadores da Empresa de Electricidade e Águas da Guiné-Bissau, Eagb iniciaram hoje uma greve de três dias para reclamar o cumprimento do memorando de entendimento, referente ao pagamento do mês de Fevereiro.
Segundo o vice-presidente do Sindicato de Base da EAGB, MÁRIO BANCA, a greve afecta apenas os serviços de manutenção, já que a central flutuante da empresa turca garante o fornecimento regular da energia elétrica e água a capital Bissau.
Aliu Cande
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quarta-feira, março 06, 2019
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Aderiram hoje mais de 240 jovens recem-formados da Universidade ao Projeto #PRS_Lantanda_Guiné.
O ato de recepção foi presidido pelo Eng. Orlando Mendes Viegas - Diretor Nacional de Campanha e Vice-presidente do PRS, coadjuvado pelo Dr. Faustino Imbali, Diretor Nacional Adjunto da Campanha.
#Vota_PRS_Vota_Mudança
Prs Bissau
#Vota_PRS_Vota_Mudança
Prs Bissau
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quarta-feira, março 06, 2019
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A filha do ex-presidente da República da Guiné-Bissau João Bernardo Vieira Nino, aconselha o POVO Guineense a votarem no MADEM G-15, em curta declaração em krioulo disse se "Basta i djusta, nó uni bo acredita di kuma futura na sedu mindjor, bô vota na MADEM G-15 na dia 10, obrigado".
terça-feira, 5 de março de 2019
CONVIDADO: A estratégia do PRS para a Guiné-Bissau
Faustino Imbali, director-adjunto da campanha do PRS. DR
Ouvir Aqui
Os 21 partidos candidatos às legislativas do próximo Domingo na Guiné-Bissau estão a queimar os últimos cartuchos na campanha eleitoral que está quase a terminar, uma campanha marcada por um clima de desconfiança com a polémica em torno dos cadernos eleitorais. Em causa, está a luz verde dada pela CNE a uma lista suplementar de votação para as pessoas que se recensearam, mas cujos nomes não ficaram registados no caderno eleitoral informatizado. O PRS foi um dos partidos a insurgirem-se contra esta decisão. Faustino Imbali, antigo primeiro-ministro e antigo chefe da diplomacia guineense, actualmente director-adjunto da campanha deste que é o segundo maior partido guineense, refere que o PRS não vai aceitar esta situação.
RFI
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Os 21 partidos candidatos às legislativas do próximo Domingo na Guiné-Bissau estão a queimar os últimos cartuchos na campanha eleitoral que está quase a terminar, uma campanha marcada por um clima de desconfiança com a polémica em torno dos cadernos eleitorais. Em causa, está a luz verde dada pela CNE a uma lista suplementar de votação para as pessoas que se recensearam, mas cujos nomes não ficaram registados no caderno eleitoral informatizado. O PRS foi um dos partidos a insurgirem-se contra esta decisão. Faustino Imbali, antigo primeiro-ministro e antigo chefe da diplomacia guineense, actualmente director-adjunto da campanha deste que é o segundo maior partido guineense, refere que o PRS não vai aceitar esta situação.
RFI
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terça-feira, março 05, 2019
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Guiné-Bissau: Eleitores em Portugal poderão não votar nas legislativas
Parte da Comissão de Recenseamento reteve os dados das correções dos cadernos eleitorais, como forma de pressionar pagamentos. Por outro lado, o recenseamento não ficou devidamente encerrado, segundo procedimentos.
Embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa, Portugal
A Comissão de Recenseamento Eleitoral da diáspora guineense em Portugal, constituída ao abrigo da lei por cinco elementos (C5), reclama do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) o pagamento dos serviços prestados durante o registo eleitoral.
Apesar de várias reivindicações, tanto pela Comissão como pela equipa de brigadistas que veio de Bissau para prestar apoio técnico ao processo de recenseamento, não foram realizados até então os pagamentos devidos por parte do referido gabinete.
"Neste momento, o que está em causa é a remuneração do C5. Nós estamos a falar de um processo que teve início no dia 15 de outubro. A Embaixada recrutou o C5 e pediu-nos que viéssemos dirigir o processo de recenseamento eleitoral cá em Portugal. Na altura, foi-nos dito que este trabalho era remunerado, mas que, devido a vicissitudes e situações que ainda não tinham sido resolvidas em Bissau, o valor [monetário] ainda não tinha vindo para Portugal. Dispusemo-nos a iniciar o trabalho, fazendo fé que a situação, entretanto, se iria resolver", explica Diego Gomes, presidente da C5.
Eleitores prejudicados
Apesar de diligências a vários níveis e recurso a uma greve, a comissão não recebeu até então qualquer resposta de Bissau sobre a remuneração, mais precisamente do GTAPE. Os elementos do grupo, segundo Diego Gomes, trabalharam em condições precárias: "E durante todo esse tempo de trabalho, os custos tinham sido suportados por nós: custos de deslocação para locais longínquos onde fizemos o trabalho de recenseamento, custos alusivos inclusive à nossa alimentação, porque chegávamos a ficar dias inteiros nos postos de recenseamento. Portanto, achamos que é chegada a hora de se resolver a situação."
O acordo a que se chegou depois é que a Embaixada da Guiné-Bissau iria subsidiar a Comissão, sujeita posteriormente ao reembolso por parte do GTAPE. No entanto, conta Diego Gomes, o C5 deparou com outro problema. Os próprios brigadistas que vieram de Bissau também não estavam a receber, tendo decidido igualmente fazer uma greve a 14 de novembro de 2018, último dia de recenseamento em Portugal.
Esta situação fez com que milhares de eleitores não se recenseassem. Dos mais de 15 mil potenciais eleitores, apenas foram recenseadas 2210 pessoas somente na área da grande Lisboa.
Face ao impasse, a Comissão recorreu a outra forma de pressão, em busca de uma resposta de quem de direito, tendo decidido reter o material informático bem como as informações relativas às correções dos cadernos eleitorais. Esta decisão, como reconhece o presidente do grupo, tem implicações no processo eleitoral, porque sem as tais informações "não podem ser feitas as alterações finais nos cadernos eleitorais".
Processo eleitoral impugnado?
Isto significa que, se o processo eleitoral avançar em Portugal, ele pode ser impugnado a qualquer momento por ilegalidade – avisa Diego Gomes, que esclarece não ser intenção dos elementos do grupo boicotar o processo porque também querem votar e têm interesse que haja eleições.
"Portanto, o que nós queremos é que quem está em Bissau neste momento e que tem o poder de decisão sobre este matéria que cumpra o seu papel", pressiona Gomes.
"Apesar de várias insistências também da Embaixada em Lisboa não tem havido feed-back", responde o primeiro-secretário, Mário Silva, em declarações à DW-África. O responsável da secção consular da representação diplomática da Guiné-Bissau não crê, entretanto, que o ato de votação em Portugal possa estar comprometido.
"Não temos ainda nada que nos possa aferir que não haverá votação em Portugal. Nós estamos a preparar para que haja votação, a não ser que venha a acontecer algo que nós ainda desconhecemos até este momento. E, portanto, nós estamos a trabalhar para que haja eleições no dia 10", assegura Silva.
"Nós estamos pura e simplesmente a dar o nosso apoio, segundo as orientações do Ministério dos Negócios Estrangeiros", reforça o diplomata. No plano técnico, acrescenta, caberá ao GTAPE concluir e decidir se estão reunidas as condições para que o ato de votação tenha lugar em Portugal.
DW
Embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa, Portugal
A Comissão de Recenseamento Eleitoral da diáspora guineense em Portugal, constituída ao abrigo da lei por cinco elementos (C5), reclama do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) o pagamento dos serviços prestados durante o registo eleitoral.
Apesar de várias reivindicações, tanto pela Comissão como pela equipa de brigadistas que veio de Bissau para prestar apoio técnico ao processo de recenseamento, não foram realizados até então os pagamentos devidos por parte do referido gabinete.
"Neste momento, o que está em causa é a remuneração do C5. Nós estamos a falar de um processo que teve início no dia 15 de outubro. A Embaixada recrutou o C5 e pediu-nos que viéssemos dirigir o processo de recenseamento eleitoral cá em Portugal. Na altura, foi-nos dito que este trabalho era remunerado, mas que, devido a vicissitudes e situações que ainda não tinham sido resolvidas em Bissau, o valor [monetário] ainda não tinha vindo para Portugal. Dispusemo-nos a iniciar o trabalho, fazendo fé que a situação, entretanto, se iria resolver", explica Diego Gomes, presidente da C5.
Eleitores prejudicados
Apesar de diligências a vários níveis e recurso a uma greve, a comissão não recebeu até então qualquer resposta de Bissau sobre a remuneração, mais precisamente do GTAPE. Os elementos do grupo, segundo Diego Gomes, trabalharam em condições precárias: "E durante todo esse tempo de trabalho, os custos tinham sido suportados por nós: custos de deslocação para locais longínquos onde fizemos o trabalho de recenseamento, custos alusivos inclusive à nossa alimentação, porque chegávamos a ficar dias inteiros nos postos de recenseamento. Portanto, achamos que é chegada a hora de se resolver a situação."
O acordo a que se chegou depois é que a Embaixada da Guiné-Bissau iria subsidiar a Comissão, sujeita posteriormente ao reembolso por parte do GTAPE. No entanto, conta Diego Gomes, o C5 deparou com outro problema. Os próprios brigadistas que vieram de Bissau também não estavam a receber, tendo decidido igualmente fazer uma greve a 14 de novembro de 2018, último dia de recenseamento em Portugal.
Esta situação fez com que milhares de eleitores não se recenseassem. Dos mais de 15 mil potenciais eleitores, apenas foram recenseadas 2210 pessoas somente na área da grande Lisboa.
Face ao impasse, a Comissão recorreu a outra forma de pressão, em busca de uma resposta de quem de direito, tendo decidido reter o material informático bem como as informações relativas às correções dos cadernos eleitorais. Esta decisão, como reconhece o presidente do grupo, tem implicações no processo eleitoral, porque sem as tais informações "não podem ser feitas as alterações finais nos cadernos eleitorais".
Processo eleitoral impugnado?
Isto significa que, se o processo eleitoral avançar em Portugal, ele pode ser impugnado a qualquer momento por ilegalidade – avisa Diego Gomes, que esclarece não ser intenção dos elementos do grupo boicotar o processo porque também querem votar e têm interesse que haja eleições.
Mário Silva, segundo secretário da Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal |
"Apesar de várias insistências também da Embaixada em Lisboa não tem havido feed-back", responde o primeiro-secretário, Mário Silva, em declarações à DW-África. O responsável da secção consular da representação diplomática da Guiné-Bissau não crê, entretanto, que o ato de votação em Portugal possa estar comprometido.
"Não temos ainda nada que nos possa aferir que não haverá votação em Portugal. Nós estamos a preparar para que haja votação, a não ser que venha a acontecer algo que nós ainda desconhecemos até este momento. E, portanto, nós estamos a trabalhar para que haja eleições no dia 10", assegura Silva.
"Nós estamos pura e simplesmente a dar o nosso apoio, segundo as orientações do Ministério dos Negócios Estrangeiros", reforça o diplomata. No plano técnico, acrescenta, caberá ao GTAPE concluir e decidir se estão reunidas as condições para que o ato de votação tenha lugar em Portugal.
DW
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terça-feira, março 05, 2019
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Carnaval’2019: GRUPO IPNOVE VENCE DESFILE NACIONAL E LEVA O PRÉMIO DE CINCO MILHÕES DE FRANCOS CFA
O Grupo Cultural do Instituto Politécnico Nova Esperança (IPNOVE-IP9) foi o grande vencedor do desfile nacional do maior evento cultural guineense (Carnaval’2019), que decorreu esta segunda-feira, 04 de março de 2019, sob o lema ” Salvaguarda da Memória Coletiva” com 43 pontos e leva como prémio uma soma estimada em cinco milhões de Francos CFA, depois de ter vencido o desfile regional do setor autónomo de Bissau.
A maior festa cultural realizada este ano com enormes dificuldades no que concerne ao financiamento, por falta de patrocinadores contou com a participação de onze (11) grupos, dos quais oito das regiões e três do setor autónomo de Bissau (IPNOVE, Iris de Brá e Chão de Papel).
IPNOVE venceu o desfile, seguido de Chão de Pepel que obteve 42 pontos, cabendo-lhe o prémio de quatro milhões de Francos CFA. Iris de Brá classificou-se na terceira posição com 37, 5 pontos e levará uma soma de três milhões de F.CFA.
Os grupos concorrentes obtiveram as seguintes pontuações: Tombali, 32; Cacheu, 31; Quínara, 28; Bolama, 26; Bafatá, 25,5; Oio, 24; Biombo, 24 e a região de Gabú ficou na última posição com 22,5 pontos.
Florentino Dias, Secretário de Estado da Juventude, Cultura e Desportos, disse na sua declaração aos jornalistas que o carnaval guineense, para já, é mais que uma festa religiosa, dado que acaba por ser o momento mais importante que o país tem para evidenciar a sua cultura.
“Cada região constitui uma miniatura da Guiné-Bissau. É importante referenciar este aspeto. Por isso cada grupo apresentou diferentes estilos de danças de grupos étnicos que constituem a nação guineense”, afiançou o governante.
O Coordenador do Grupo Cultural do Instituto Politécnico Nova Esperança (IPNOVE), Valdir da Silva, disse aos jornalistas que o sucesso do seu grupo consiste no trabalho de equipa sincronizado para dar mais performance ao coletivo. Explicou que inspiraram-se na situação social da Guiné-Bissau, na qual procuraram o passado cultural evidenciado ao público sob diferentes formas.
“Chão de Pepel é o nosso parceiro e lembro-me que caminhamos juntos desde Junho de 2018 e até hoje. Por isso se ganhamos é o Chão de Pepel que ganhou também”, observou.
CHÃO DE PAPEL INSATISFEITO E AMEAÇA NÃO PARTICIPAR MAIS NO CARNAVAL
Inocêncio Gomes Correia, um dos coordenadores do grupo de Chão de Papel Varela, mostrou-se insatisfeito com os resultados apresentados pelo júri, tendo assegurado que o essencial do carnaval são as máscaras e não as danças. Acrescentou que “o resultado foi fabricado, ou seja, encomendado, porque nenhum grupo apresentou máscaras melhores do que o grupo de Chão de Papel Varela”.
“O Grupo de chão de papel Varela pode não participar no desfile nacional, tendo em conta que o orçamento foi superior ao valor do prémio. O grupo não ganhou nada. Por exemplo, o custo da logística que tivemos este ano foi superior aos cinco milhões, valor do primeiro prémio. Por isso preferimos doravante organizar o carnaval na nossa rua, em vez de participar no desfile nacional, se se persistir com este tipo de prémios”, assegurou.
Por: Epifania Mendonça e Carolina Djeme
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
A maior festa cultural realizada este ano com enormes dificuldades no que concerne ao financiamento, por falta de patrocinadores contou com a participação de onze (11) grupos, dos quais oito das regiões e três do setor autónomo de Bissau (IPNOVE, Iris de Brá e Chão de Papel).
IPNOVE venceu o desfile, seguido de Chão de Pepel que obteve 42 pontos, cabendo-lhe o prémio de quatro milhões de Francos CFA. Iris de Brá classificou-se na terceira posição com 37, 5 pontos e levará uma soma de três milhões de F.CFA.
Os grupos concorrentes obtiveram as seguintes pontuações: Tombali, 32; Cacheu, 31; Quínara, 28; Bolama, 26; Bafatá, 25,5; Oio, 24; Biombo, 24 e a região de Gabú ficou na última posição com 22,5 pontos.
Florentino Dias, Secretário de Estado da Juventude, Cultura e Desportos, disse na sua declaração aos jornalistas que o carnaval guineense, para já, é mais que uma festa religiosa, dado que acaba por ser o momento mais importante que o país tem para evidenciar a sua cultura.
“Cada região constitui uma miniatura da Guiné-Bissau. É importante referenciar este aspeto. Por isso cada grupo apresentou diferentes estilos de danças de grupos étnicos que constituem a nação guineense”, afiançou o governante.
O Coordenador do Grupo Cultural do Instituto Politécnico Nova Esperança (IPNOVE), Valdir da Silva, disse aos jornalistas que o sucesso do seu grupo consiste no trabalho de equipa sincronizado para dar mais performance ao coletivo. Explicou que inspiraram-se na situação social da Guiné-Bissau, na qual procuraram o passado cultural evidenciado ao público sob diferentes formas.
“Chão de Pepel é o nosso parceiro e lembro-me que caminhamos juntos desde Junho de 2018 e até hoje. Por isso se ganhamos é o Chão de Pepel que ganhou também”, observou.
CHÃO DE PAPEL INSATISFEITO E AMEAÇA NÃO PARTICIPAR MAIS NO CARNAVAL
Inocêncio Gomes Correia, um dos coordenadores do grupo de Chão de Papel Varela, mostrou-se insatisfeito com os resultados apresentados pelo júri, tendo assegurado que o essencial do carnaval são as máscaras e não as danças. Acrescentou que “o resultado foi fabricado, ou seja, encomendado, porque nenhum grupo apresentou máscaras melhores do que o grupo de Chão de Papel Varela”.
“O Grupo de chão de papel Varela pode não participar no desfile nacional, tendo em conta que o orçamento foi superior ao valor do prémio. O grupo não ganhou nada. Por exemplo, o custo da logística que tivemos este ano foi superior aos cinco milhões, valor do primeiro prémio. Por isso preferimos doravante organizar o carnaval na nossa rua, em vez de participar no desfile nacional, se se persistir com este tipo de prémios”, assegurou.
Por: Epifania Mendonça e Carolina Djeme
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
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terça-feira, março 05, 2019
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RECEÇÃO DE PRS EM GABÚ ABERTURA DE CAMPANHA ELEITORAL 2019 @ESTUDIO-DJINEX-PROJECT
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terça-feira, março 05, 2019
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PR guineense inaugura projeto que vai ligar barragem da Guiné-Conacri a Bissau
O presidente guineense, José Mário Vaz, inaugurou hoje, no sul do país, um projeto que permitirá transportar energia elétrica produzida na barragem de Kaleta, na Guiné-Conacri, para a Guiné-Bissau, numa rede de interconexão de 218 quilómetros.
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A linha de interconexão, que deverá estar pronta dentro de 24 meses, passará pelas localidades de Saltinho (sul) Banbadinca (leste), Mansoa (centro/norte) até chegar a Bissau, servindo todo país, anunciou o ministro guineense dos Recursos Naturais e Energia, Serifo Embaló.
O projeto decorre no âmbito da OMVG (Organização para Valorização da bacia do Rio Gâmbia, em sigla francesa), que agrupa a Guiné-Bissau, Senegal, Guiné-Conacri e Gâmbia.
Segundo José Mário Vaz, o projeto de desenvolvimento de uma rede de energia elétrica no quadro desta organização "já é uma realidade após mais de 20 anos de gestação".
"Hoje, tenho todo o prazer e honra de lançar na pátria de Amílcar Cabral, na localidade de Saltinho, a primeira pedra para a construção da subestação de Saltinho. A implementação da Interconexão reaviva as nossas relações seculares e reforça a solidariedade entre os nossos países e povos irmãos", afirmou o chefe de Estado guineense.
Ainda no seu discurso, após colocar barras de tijolo no local onde será construída a primeira subestação da linha de interconexão, o líder guineense considerou estarem a ser criadas as condições para o fornecimento da energia, além da agricultura, a alavanca para o desenvolvimento do país, conforme sublinhou.
O ministro dos Recursos Naturais e Energia da Guiné-Bissau, Serifo Embalo, disse que o projeto hoje lançado irá "melhorar substancialmente" a questão da eletricidade no país, favorecerá a produção da energia limpa, baixando o custo do produto junto da população e de empresas, bem como permitirá que companhias de telecomunicações utilizem os cabos de interconexão, em fibra ótica, para as suas operações.
O projeto, que no total terá uma linha de interconexão de 1.677 quilómetros, atravessando os quatro países, está orçado em 1,2 mil milhões de euros.
Fonte: DN / Braima Darame
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A linha de interconexão, que deverá estar pronta dentro de 24 meses, passará pelas localidades de Saltinho (sul) Banbadinca (leste), Mansoa (centro/norte) até chegar a Bissau, servindo todo país, anunciou o ministro guineense dos Recursos Naturais e Energia, Serifo Embaló.
O projeto decorre no âmbito da OMVG (Organização para Valorização da bacia do Rio Gâmbia, em sigla francesa), que agrupa a Guiné-Bissau, Senegal, Guiné-Conacri e Gâmbia.
Segundo José Mário Vaz, o projeto de desenvolvimento de uma rede de energia elétrica no quadro desta organização "já é uma realidade após mais de 20 anos de gestação".
"Hoje, tenho todo o prazer e honra de lançar na pátria de Amílcar Cabral, na localidade de Saltinho, a primeira pedra para a construção da subestação de Saltinho. A implementação da Interconexão reaviva as nossas relações seculares e reforça a solidariedade entre os nossos países e povos irmãos", afirmou o chefe de Estado guineense.
Ainda no seu discurso, após colocar barras de tijolo no local onde será construída a primeira subestação da linha de interconexão, o líder guineense considerou estarem a ser criadas as condições para o fornecimento da energia, além da agricultura, a alavanca para o desenvolvimento do país, conforme sublinhou.
O ministro dos Recursos Naturais e Energia da Guiné-Bissau, Serifo Embalo, disse que o projeto hoje lançado irá "melhorar substancialmente" a questão da eletricidade no país, favorecerá a produção da energia limpa, baixando o custo do produto junto da população e de empresas, bem como permitirá que companhias de telecomunicações utilizem os cabos de interconexão, em fibra ótica, para as suas operações.
O projeto, que no total terá uma linha de interconexão de 1.677 quilómetros, atravessando os quatro países, está orçado em 1,2 mil milhões de euros.
Fonte: DN / Braima Darame
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terça-feira, março 05, 2019
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PAIGC E MADEM G-15 RETIRAM PALCOS DE CAMPANHA NA UDIB SOB FORTE DISPOSITIVO DE SEGURANÇA
Cidade de Bissau sob alerta máxima. Polícias em todas as localidades para manter a ordem, permitindo os carnavalescos e os políticos manifestarem-se. Mas, a zona da UDIB é "carga explosiva."
Os palcos das campanhas eleitorais do PAIGC e do MADEM G-15 montados a 50 metros de distância nas dependências do UDIB, em Bissau, foram hoje removidos para “evitar eventuais desordens que possam resultar-se em banho de sangue”.
Tudo aconteceu sob forte dispositivo de segurança, impedindo a circulação de viaturas na zona.
O PAIGC entrou com uma previdência cautelar junto do tribunal para reclamar o direito ao espaço. Ganhou a justiça. Mas ela nunca foi aplicada.
“Tribunal deu razão ao PAIGC, ordenou ao MADEM-G-15 a retirar o palco instalado a frente da UDIB e se abdique de todos os atos que podem por em causa as atividades e integridade física dos militantes e simpatizantes do PAIGC,” dizia o advogado dos libertadores.
Após o anúncio da decisão, Umaro Sissoco Embaló advertiu tudo e todos:
“Tribunal não é propriedade de ninguém. Aguardem, depois verão o que vai acontecer... Vivemos todos em paz ou vivemos todos doutra forma, mas tem que haver respeito recíproco. No MADEM-G15, da mesma forma que temos pessoas dispostas a fazer paz, é assim também que temos as que estão dispostas a defender a nossa integridade. Ninguém pode nos desrespeitar. Qualquer provocação terá sua resposta adequada.” Avisou Sissoco.
Estamos num país onde tudo pode acontecer. Quem tem dinheiro e força acha que tem tudo. Esquecendo que Deus está com todos.
Bom, se tudo agora é sem efeito. A ordem é para se retirar os palcos no local, é importante questionar a onde está a justiça?
Que vale a pena recorrer a justiça se bem que ela não é aplicada pelas autoridades do país?
Absurdo!
Fonte: Notabanca; 04.03.2019
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terça-feira, março 05, 2019
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segunda-feira, 4 de março de 2019
Desfile Nacional do Carnaval-2019 sob o lema " Salvaguarda da Memória Coletiva". O concurso junta onze grupos culturais, ou seja oito regiões, mais três grupos de Bissau, totalizando 11 grupos.
O vencedor terá 5 milhões de francos Cfa.
O segundo terá 4 milhões, e por fim, o terceiro beneficiará de 3 milhões.
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Aliu Cande
O segundo terá 4 milhões, e por fim, o terceiro beneficiará de 3 milhões.
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Aliu Cande
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segunda-feira, março 04, 2019
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ÚLTIMA HORA: O Presidente da República, José Mário Vaz, está reunido com a delegação da CEDEAO, chefiada pelo presidente da Comissão, Jean-Claude Kassi Brou, que se encontra em Bissau para avaliar o processo eleitoral.
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segunda-feira, março 04, 2019
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