quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Responsável da Baloba queimada no bairro Mindará em Bissau, pede engajamento por parte da autoridade nacional, no sentido de evitar confrontos religiosos no país.


  Radio TV Bantaba

Estudantes da Escola de Formação Superior Unidade Tchico Té, apontam o Governo da Guiné-Bissau, como o principal responsável por falta de professores naquele estabelecimento do ensino público do país.


   Radio TV Bantaba

Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, orientou o Governo para fixar dentro em breve o preço de comercialização da castanha de Cajú


  Radio TV Bantaba

A França disponibiliza 3 milhões de euros para apoiar o Orçamento Geral do Estado - 2024 da Guiné-Bissau.


Por: Mamadú Candé  Rádio Capital Fm   22.02.2024

Movimento Nô Djunta Mon Pa Kaba Ku Tribalismo i Religião na Política, manifesta sua preocupação, face aos últimos acontecimentos políticos constatados no país.


  Radio TV Bantaba

Governo quer controlo rigoroso em Safim. - Todas as viaturas que entram e saem da capital Bissau a partir das 19horas até às 7 horas de manhã, devem passar por uma inspeçāo para garantir a segurança, anunciou ontem em comunicado o Ministerio do Interior.

   Radio Voz Do Povo

Ucrânia. Mais de 10 mil civis mortos e 20 mil feridos em 2 anos, diz ONU

© Lusa

POR LUSA    22/02/24 

A agressão militar russa à Ucrânia iniciada há dois anos provocou mais de 10 mil mortos e cerca de 20 mil feridos entre a população civil, revelou hoje a ONU, ressalvando que, provavelmente, os números são "significativamente mais altos".

Em vésperas do segundo aniversário do início da "invasão em grande escala da Ucrânia pela Federação Russa", lançada a 24 de fevereiro de 2022, a Missão de Monitorização dos Direitos Humanos da ONU na Ucrânia (HRMMU) publicou um relatório atualizado sobre o "custo humano horrível" da guerra entre a população civil, apontando que estão confirmadas "30.457 vítimas civis" nestes dois anos, incluindo 10.582 mortos e 19.875 feridos.

Entre as vítimas civis do conflito, que se apresta a entrar no terceiro ano, contam-se 587 crianças mortas e 1.298 feridas, aponta o relatório da missão.

"O número de vítimas civis foi particularmente elevado durante os primeiros meses após o ataque armado em grande escala, com milhares de civis mortos e feridos por mês. Embora os números tenham diminuído gradualmente ao longo de 2022 e 2023, permaneceram elevados, com uma média de 163 civis mortos e 547 feridos por mês em 2023", aponta o documento.

Os dados recolhidos pela HRMMU revelam que, efetivamente, o número de vítimas civis foi particularmente elevado nos primeiros meses do conflito, com 4.289 mortos (e mais de 3 mil feridos) em março de 2022, 840 vítimas mortais em abril, e 586 em maio, os três meses mais mortíferos para a população civil. Na primeira quinzena do corrente mês de fevereiro, foram confirmados 77 civis mortos e 169 feridos.

"Em termos de causa de morte ou ferimento, a grande maioria das vítimas civis (91 por cento) foi causada por armas explosivas com efeitos de área alargada", indica o relatório, acrescentando que "as minas e os explosivos remanescentes de guerra foram responsáveis por 3,7%" das vítimas, e "outras armas e incidentes" pelas restantes.

A missão de monitorização das Nações Unidas indica ainda que entrevistas que conduziu junto de mais de 550 antigos prisioneiros de guerra ucranianos e civis detidos "indicaram a prática de graves violações do direito internacional em matéria de direitos humanos e do direito internacional humanitário pelas forças armadas russas, incluindo execuções sumárias e tortura generalizada".

Lembrando que "este mês assinala não só dois anos desde o ataque militar em grande escala da Rússia, mas também 10 anos desde que anexou ilegalmente a República Autónoma da Crimeia e a cidade de Sebastopol, na Ucrânia", o Gabinete dos Direitos Humanos da ONU sublinha que, "desde 24 de fevereiro de 2022, a já terrível situação dos direitos humanos na Crimeia ocupada piorou, com repressão contra aqueles que criticam a ocupação" e anuncia que na próxima semana vai publicar um relatório sobre a década de ocupação russa desta região.

"A ofensiva armada da Rússia à Ucrânia, que está prestes a entrar no seu terceiro ano e sem fim à vista, continua a causar violações graves e generalizadas dos direitos humanos, destruindo vidas e meios de subsistência", comentou hoje o alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk.

Recordando que "milhões de pessoas foram deslocadas, milhares perderam as suas casas e centenas de instituições médicas e educativas foram danificadas ou destruídas, afetando significativamente o direito das pessoas à saúde e à educação", o responsável máximo da ONU pelos Direitos Humanos observou que "o impacto a longo prazo desta guerra na Ucrânia far-se-á sentir durante gerações".

De acordo com dados da ONU, cerca de 3,7 milhões de pessoas continuam deslocadas na Ucrânia, enquanto cerca de 6,5 milhões estão refugiados noutros países.

No sábado assinalam-se dois anos sobre a ofensiva militar russa no território ucraniano, desencadeada em 24 de fevereiro de 2022, que mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



Leia Também: Os Serviços de Segurança Ucranianos (SBU) acusaram hoje a Rússia de utilizar mísseis de fabrico norte-coreano para efetuar ataques contra alvos civis na Ucrânia.

Vice presidente do PRS, Mário Fambé empossa Novo Presidente da Juventude da Renovação Social-JRS, Franco Yala.


 Radio Voz Do Povo
 

Ameaça nuclear? Putin é "um filho da mãe maluco", atira Biden

© Getty Images

Notícias ao Minuto     22/02/24 

Os ataques verbais por parte de Biden têm vindo a intensificar-se. Na semana passada, o responsável atirou que a morte do opositor Alexei Navalny se deveu a "Putin e aos seus rufias".

O presidente norte-americano, Joe Biden, insultou o homólogo russo, Vladimir Putin, durante um evento de angariação de fundos em São Francisco, no estado norte-americano da Califórnia, na quarta-feira. É que, na ótica do chefe de Estado, Putin é um "filho da mãe maluco" que deixa o mundo em alerta face a uma eventual ameaça nuclear.

"Esta é a última ameaça existencial. É o clima. Temos um filho da mãe maluco como o Putin e outros, e temos de estar sempre preocupados com um conflito nuclear", disse Biden, citado pela agência Reuters.

Entretanto, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, considerou que as declarações do presidente norte-americano podem ser encaradas como uma tentativa de o chefe de Estado se assemelhar a um "cowboy de Hollywood", o que o "degrada".

"É improvável que o uso de tal linguagem contra o chefe de outro Estado pelo presidente dos Estados Unidos prejudique o nosso presidente, o presidente Putin. Mas isso degrada aqueles que usam esse vocabulário", disse, citado pelo mesmo meio.

Saliente-se que os ataques verbais por parte de Biden têm vindo a intensificar-se. Na semana passada, o responsável atirou que a morte do opositor Alexei Navalny se deveu a "Putin e aos seus rufias", ainda que a presidência russa tenha negado qualquer envolvimento.

Na terça-feira, o chefe de Estado norte-americano adiantou que os Estados Unidos anunciarão um grande pacote de sanções contra a Rússia, não só pela morte de Navalny, mas também devido à guerra na Ucrânia, que se prolonga há praticamente dois anos.

Navalny, um dos principais críticos de Vladimir Putin, morreu na prisão, segundo o serviço penitenciário federal da Rússia. O opositor russo de 47 anos, que estava numa prisão no Ártico para cumprir uma pena de 19 anos de prisão sob "regime especial", ter-se-á sentido mal depois de uma caminhada e perdido a consciência.



Leia Também: O Kremlin qualificou de "vergonhosas" as declarações do Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que qualificou Vladimir Putin de "louco" durante uma reunião do Partido Democrata.


quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

PR Umaro Sissoco Embaló visita Mercado Central de Bissau " Feira de Praça".

  Radio Voz Do Povo 

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, reage pedido de demissão do antigo Primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabian, do cargo de Conselheiro Especial do presidente.

Por: Mamadú Candé    Rádio Capital Fm   21.02.2024

Presidente promete legislativas na Guiné-Bissau antes de junho

© Lusa

POR LUSA    21/02/24 

O Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, prometeu hoje marcar novas eleições legislativas para antes da época das chuvas, que começa em junho, insistindo que as presidenciais se realizarão em novembro de 2025.

O Presidente dissolveu o parlamento em dezembro e ainda não há data concreta para novas eleições, que disse queria "que fossem em março ou em abril", sem adiantar uma data concreta.

"Mas não é possível não organizarmos as eleições antes da época das chuvas (junho)", afirmou, à margem de uma visita ao Mercado Central de Bissau.

O chefe de Estado descartou "juntar, em simultâneo, as eleições legislativas e presidenciais", voltando a referir a data de novembro de 2025 para as presidenciais, contestada por aqueles que defendem que devem ocorrer no final de 2024, antes de terminar o atual mandato presidencial em fevereiro de 2025.

Sissoco Embaló disse que tem pronto o decreto para marcar a data das legislativas e que aguarda apenas que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) conclua a atualização dos cadernos eleitorais e proponha uma data.

O Presidente indicou, ainda, que está "a falar com a comunidade internacional para pedir ajuda financeira" para o novo ato eleitoral, resultado da dissolução do parlamento com maioria da coligação PAI- Terra Ranka, liderada pelo PAIGC.

Alguns dos partidos da coligação já fizeram novas alianças, assim como o partido do Presidente da República, o MADEM- G15, que se juntou à Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), do antigo primeiro-ministro Nuno Nabiam, que pediu a demissão de Conselheiro Especial do Presidente.

"Não se esqueçam que eu sou o Presidente do Madem, que tem um coordenador, mas eu é que sou o presidente do Madem de facto. Tenho uma autoridade moral no Madem, um partido que ajudei a criar", avisou hoje Umaro Sissoco Embaló.

O Presidente da República lamentou "constatar" que o partido esteja "numa guerrilha interna".

"Não podem imaginar a tristeza que me vai na alma nesta altura. Eu penso que qualquer problema que tivessem, a começar pelo coordenador do Madem, enquanto Presidente da República e Presidente de honra, deviam falar comigo, ou com outros veteranos do partido", afirmou.

"Se me dissessem que o Madem, partido de Umaro Sissoco Embaló, iria chegar a este nível não ia acreditar. Constatar que o nosso maior opositor, o PAIGC, se ri de nós", acrescentou.

O chefe de Estado comentou ainda as denúncias de ataques e ameaças aos jornalistas, respondendo que "deviam ter orgulho do Presidente da República que têm".

"Ontem fui recebido pelo Presidente francês, falei com vários presidentes que me pediram para ir a Israel e Gaza. Têm que ter orgulho disso. No dia que deixar de ser Presidente é que vão saber qual é o valor de Umaro Sissoco Embalo", declarou. 


Leia Também: Conselheiro Especial do Presidente da Guiné-Bissau pede demissão

UE chega a acordo de princípio para o 13.º pacote de sanções à Rússia

© Reuters

Notícias ao Minuto    21/02/24 

Será o pacote de sanções mais abrangente desde que a União Europeia começou a penalizar Moscovo. Contudo, só será apresentado no dia 24.

Os chefes da diplomacia europeia chegaram esta quarta-feira a um acordo de princípio para o 13.º pacote de sanções a aplicar à Rússia, no quadro da invasão da Ucrânia.

Segundo a Euronews, trata-se do pacote de sanções mais abrangente já acordado pela UE desde o início da guerra.

A presidência belga do Conselho da União Europeia, que dá conta do acordo, avança que este será formalmente aprovado a 24 de fevereiro.


Um funcionário da UE já tinha avançado que "o segundo ano da guerra" seria marcado com "um pacote de sanções, com mais pessoas e mais entidades acrescentadas à lista [de sanções que já existe]". 

Em dezembro, os 27 aprovaram o 12.º pacote de sanções, que pela primeira vez 'fechou a torneira' ao dinheiro que Moscovo arrecadava através da comercialização de diamantes.

A Comissão Europeia alertou ao longo do ano passado que a Rússia estava a contornar os pacotes de sanções anteriores e a venda dos diamantes era uma das formas que encontrou para o fazer.

Em 24 de fevereiro de 2024 faz dois anos desde o início da invasão em larga escala à Ucrânia, que começou por chegar às portas de Kyiv, capital do país da antiga União Soviética, mas que acabou por ser repelida para Donetsk e Lugansk, regiões onde a Rússia controla porções significativas do território e que até já proclamou com repúblicas independentes, com referendos que apenas o Kremlin reconhece como legítimos.

A guerra está hoje num impasse: o conflito é um de atrito, com poucos avanços de ambas as partes e os ataques a concentrarem-se com bombardeamentos a infraestruturas civis.

A União Europeia permanece como o grande apoio que Kyiv tem, mas o bloqueio de um pacote de 50 mil milhões de euros entre 2024 e 2027, motivado pela Hungria, e a incapacidade de os países europeus fornecerem atempadamente o armamento necessário, estão a frustrar as expectativas ucranianas.



Leia Também: Navalny morreu com "murro no coração" após horas ao frio, diz ativista

O novo Presidente da Câmara de Comércio da Guiné-Bissau, Fernando Jorge Gomes, afirma que a instabilidade política e governativa reduziu drasticamente nível de confiança de investimento dos empresários no país.


Por: Mamadú Candé  Rádio Capital Fm  21.02.2024

O Bastonário da Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau lamenta a ausência de política concreta de imprensa guineense virada aos direitos das crianças.

Antonio Nhaga falava, ontem, no âmbito do lançamento da Primeira Edição do Congresso Nacional das Crianças na Midia, organizada pela RCJJ.


Por: Mamadu Dabó   Rádio Capital Fm  21.02.2024

MADEM G15 : QUADROS TECNICO. Conferência de imprensa sobre situação sócio-Politico no País.

Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15  /G15-COMUNICAÇÃO-JUADEM

Nuno Nabiam pede demissão do cargo de Conselheiro do PR

 
Fonte: Malafi  Cámara

Ucrânia? "Depois da vitória esperamos três milhões de veteranos"

© Reuters

POR LUSA    21/02/24 

A Ucrânia terá três milhões de veteranos em resultado da invasão russa, estima a vice-ministra da tutela, estando a ser preparada nova legislação que apoie desde já centenas de milhares de combatentes na sua reintegração na vida civil.

Em entrevista à agência Lusa, Oksana Syvak, uma médica obstetra que encontrou a vocação política nos protestos Euromaidan, em Kyiv há uma década, e logo a seguir na guerra no Donbass, leste da Ucrânia, dá conta de uma realidade em grande escala, que já existia antes da invasão russa, em 24 de fevereiro de 2022, e substancialmente agravada desde então.

"É preciso explicar que já tínhamos muitas pessoas na nossa base de dados desde 2014 [ano da eclosão da crise no Donbass] e que quase todos os veteranos são combatentes que regressaram ao campo de batalha após a invasão em grande escala da Rússia", explica a vice-ministra para os Assuntos dos Veteranos.

Oksana Syvak não avança números alegando razões de segurança nacional, mas estão em causa centenas de milhares de pessoas, das quais uma parte diz respeito a militares diminuídos fisicamente, ou que sofreram traumas psicológicos profundos e já não podem lutar.

Estas pessoas "terminaram o seu serviço e entraram na vida civil e, naturalmente, os maiores problemas estão relacionados com a sua saúde física e psicológica", segundo a governante, cujas projeções apontam para uma escala sem precedentes.

"Após a vitória, no final da guerra, esperamos três milhões de pessoas. Não se trata apenas de veteranos mas também as suas famílias", adianta Oksana Syvak, comentando que "será um número enorme", com os dados a indicarem que 31% estarão abaixo dos 30 anos, a precisar de alguma forma de apoio.

Além dos problemas de saúde, a política elenca o emprego e a habitação, quando, nesta fase, muitos se encontram na condição de deslocados, porque as suas casas ficaram destruídas em resultado da invasão russa, ou estão localizadas em regiões ocupadas pelas forças de Moscovo.

Este problema é inclusivamente sentido em Kyiv, que permanece sob a mira dos bombardeamentos russos há dois anos, com estragos acumulados em edifícios residenciais e deixando vários combatentes sem morada.

Por outro lado, "assim que eles [veteranos] regressam, devem ter dinheiro para sobreviver e sustentar as suas famílias", aponta Oksana Syvak, frisando um trabalho em curso com o Ministério da Educação e da Política Social no sentido de os alojar e também garantir um emprego.

A vice-ministra foca ainda que devido ao estado físico ou traumas psicológicos destes veteranos, "alguns deles, claro, perderam capacidades", sendo necessário requalificá-los "para terem novas competências e encontrarem outros empregos", envolvendo-se igualmente as empresas e a tarefa de lhes explicar a importância de adaptar esta força de trabalho tão diferenciada.

"Temos de compreender que os nossos soldados e os nossos veteranos não vêm carreira militar. Trata-se de professores, economistas, o que quer que seja, que não tinham de todo o sonho construir esta carreira", adverte a vice-ministra, destacando que é preciso "dar-lhes tempo para voltarem a compreender a vida civil e integrarem-se".

O trabalho a desenvolver acaba portanto por ser individual com cada um dos veteranos, atendendo à particularidade de cada um, em que, por exemplo, empresas indicam quais as competências que precisam - e algumas até se oferecem para as garantir -, e noutros casos o Governo encaminha os combatentes para universidades ou outros locais de ensino para receberem formação adequada.

"Todos devem compreender que muitas pessoas voltarão e que precisarão de emprego, um sítio para viver, bons serviços de saúde, apoio psicológico e tudo o que é preciso para favorecer um ambiente inclusivo", refere, contrariando o princípio de se pagar um subsídio e "nunca mais ninguém se preocupar com elas".

Apesar de o Ministério que integra ter sido criado há pouco tempo, em 2018, está em curso uma revisão da legislação, segundo a vice-ministra, que contemple esta nova realidade imposta pela guerra: "Queremos que as pessoas compreendam os seus direitos e os seus benefícios, e quem é responsável pelo quê, porque este trabalho não é apenas nacional, é transversal às comunidades locais".

Nos planos do Ministério, prossegue Oksana Syvak, estão previstos 107 centros de apoio a veteranos no país, mas metade existe apenas no papel devido à falta de fundos, "e muitos outros estão desatualizados" para a abordagem que se pretende e perante um cenário em que nem todos têm as mesmas necessidades: "Uns precisarão de casa, uns de emprego, outros de apoio psicológico, e outros ainda de tudo um pouco".

Para isto, a vice-ministra alerta que a Ucrânia precisa de ajuda, "porque, financeiramente não é suficientemente forte e é conhecida a situação atual", tendo recebido com a satisfação a aprovação do financiamento de 50 mil milhões de euros da União Europeia (UE) a Kyiv, e a possibilidade de dedicar parte desse pacote aos veteranos. Ainda assim, e apesar de os contactos já terem sido iniciados com as instituições comunitárias, "não é suficiente".

Ao fim de dois anos de guerra, a governante reconhece que não só os veteranos mas a população no seu todo "apresenta cansaço físico e mental".

Quando dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) preveem que um em cada quatro ucranianos enfrentará um distúrbio psicológico, a resposta da vice-ministra expressa firmeza: "Mas não há outra hipótese" a não ser combater a Rússia.

No fundo, vinca, "é uma luta de uma sociedade inteira", em que todos "têm a responsabilidade de participar em qualquer atividade, mesmo longe da primeira linha dos combates",tornando cada um dos cerca de 40 milhões de ucranianos num veterano em potência.

Mais não seja porque cada família tem alguém na frente ou já experimentou uma perda, como se atesta no átrio do Ministério para os Assuntos dos Veteranos, onde estão expostos retratos de soldados tombados e flores em sua homenagem, um cenário frequente nos edifícios públicos do país.

Oksana Syvak é uma obstetra e ginecologista que assumiu uma participação ativa na Revolução da Dignidade, há uma década na praça Maidan, no coração de Kyiv e muito perto do local onde agora trabalha em funções governativas.

Logo após os protestos que ficaram conhecidos como EuroMaidan e que afastaram o Governo pró-russo, começou a guerra no Donbass quando a médica chegou à conclusão de que "não podia ajudar os soldados feridos na maternidade" e mudou-se para a área de traumatologia.

"Em 2015, apercebi-me de que na Ucrânia temos muitos bons cirurgiões e traumatologistas, mas não um bom sistema de reabilitação", recorda, contando que, em cinco anos (em que chegou a ocupar cargo de vice-ministra da Saúde), começou a trabalhar com outros colegas e a recolher experiências nos Estados Unidos e noutros países europeus e foi possível abandonar "velhas práticas de estilo soviético".

Oksana Syvak fala com "muito orgulho" deste legado e também de outro que encetou de remodelar a saúde mental, face à proliferação de traumas psicológicos, marcando o ano de 2014 em que começou a abandonar a prática de medicina e a abraçar "uma nova família", a dos veteranos: "Compreendo a sua cultura e as suas necessidades e estou aqui para ajudá-las. Esta é a minha história".


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Senegal. Ministra da Justiça deixa em aberto libertação de Sonko e Faye

© Adnan Farzat/NurPhoto via Getty Images

POR LUSA   20/02/24 

A ministra da Justiça senegalesa refutou hoje critério político na recente libertação de centenas de detidos, deixando em aberta a eventual libertação de dois dos principais opositores do país, em plena crise ligada ao adiamento das eleições presidenciais.

Aïssata Tall Sall disse à imprensa que as recentes libertações provisórias tinham sido decididas pela justiça "caso a caso, de acordo com os elementos objetivos" dos processos, e não segundo critérios políticos, e que o mesmo princípio se aplicaria aos opositores antissistema Ousmane Sonko e ao seu braço direito, Bassirou Diomaye Faye.

Este último é candidato às eleições presidenciais que deveriam realizar-se no próximo domingo, mas que foram adiadas, ainda sem data prevista.

Várias centenas de opositores foram libertados nos últimos dias, no contexto da crise política provocada pelo adiamento da eleição.

Um assessor da ministra calculou o número de libertações provisórias em 344, indicando que mais de 200 outros casos estavam a ser examinados.

Centenas de pessoas foram detidas desde 2021 no âmbito da agitação política.

Todos foram detidos por "perturbação da paz" e "as razões pelas quais foram enviados para a prisão nunca foram políticas", insistiu Aïssata Tall Sall, refutando "a descrição de preso político".

"Nunca libertámos arbitrariamente pessoas em massa porque a política assim o exigia. Longe disso", afirmou.

As libertações respondem ao seu desejo de aliviar a sobrelotação das prisões e ao pedido do Presidente, Macky Sall, no passado dia 07, num momento de grande tensão, de medidas para "pacificar o espaço público".

"Estamos a reduzir as tensões, a aliviar as tensões políticas e sociais", disse, sublinhando, no entanto, que a justiça seguirá o seu curso para os libertados.

Questionada sobre a possível libertação de Sonko e Faye, a ministra respondeu que "não há distinção entre pessoas conhecidas e desconhecidas".

"Tudo é possível de acordo com a lei, tudo é possível de acordo com o procedimento", disse, acrescentando que "o facto de ser candidato não é uma condição para a liberdade provisória".

Os apoiantes de Faye exigiram a sua "libertação imediata" em nome da "igualdade de tratamento" para todos os candidatos presidenciais.

O Senegal entrou em crise no início de fevereiro, na sequência do adiamento destas eleições para 15 de dezembro, um adiamento invalidado pelo Conselho Constitucional, que exigiu que as eleições se realizassem "o mais rapidamente possível".



Leia Também: Conselho Constitucional mantém candidatos às presidenciais no Senegal

PRESIDENTE DA REPÚBLICA RECEBIDO PELO HOMÓLOGO EMMANUEL MACRON NO PALÁCIO DO ELISEU

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, reuniu-se, esta terça feira, com o Presidente da França, Emmanuel Macron, no Palácio do Eliseu, em Paris. 🇬🇼🇫🇷

 Presidência da República da Guiné-Bissau

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Astrónomos revelam "buraco negro com crescimento mais rápido até à data"

© Lusa

POR LUSA    19/02/24 

Astrónomos descobriram o quasar mais brilhante, que dista da Terra mais de 12 mil milhões de anos-luz, anunciou hoje o Observatório Europeu do Sul (OES), que opera o telescópio que permitiu a descoberta. O buraco negro do quasar 'J0529-4351' está a crescer em massa o equivalente a um Sol por dia.

Os quasares são núcleos brilhantes de galáxias distantes, formados por buracos negros (corpos densos e escuros inferidos pela atração gravitacional que exercem sobre a matéria) com massas colossais.

O buraco negro do quasar 'J0529-4351' está a crescer em massa o equivalente a um Sol por dia, "o que faz dele o buraco negro com o crescimento mais rápido descoberto até à data", adianta em comunicado o OES, que opera o telescópio VLT, no Chile, na origem da descoberta, divulgada na revista da especialidade Nature Astronomy.

Seundo o OES, "os buracos negros que alimentam os quasares retiram matéria do meio que os rodeia por um processo tão energético que faz com que o objeto emita enormes quantidades de luz".

"É por isso que os quasares são dos objetos mais brilhantes do céu, sendo que mesmo os mais distantes são visíveis a partir da Terra", salienta o comunicado.

No caso do quasar 'J0529-4351', a sua luz demorou mais de 12 mil milhões de anos a chegar até à Terra.

O OES, organização astronómica da qual Portugal faz parte, acrescenta que a matéria que está a ser puxada em direção ao buraco negro, sob a forma de um disco, emite tanta energia que faz com que o quasar 'J0529-4351' seja mais de 500 mil milhões de vezes mais luminoso do que o Sol.



Leia Também: Luz intensa e rasto de fumo. Meteorito explode nos céus de Portugal

Fumar tem efeitos a longo prazo no sistema imunitário, diz estudo... Aliás, segundo uma investigação, os efeitos negativos persistem mesmo em ex-fumadores.

© Shutterstock

Notícias ao Minuto    19/02/24 

Existem (ainda) mais razões para largar os cigarros. Recentemente, um estudo do Instituto Pasteur, em Paris, França, sugeriu que os efeitos do tabaco no sistema imunitário são muito significativos e podem prolongar-se ao longo de anos. Ou seja, o tabagismo diminui ao longo de anos a capacidade do organismo para combater as infeções, aumentando o risco de doenças crónicas que envolvem inflamação, como artrite reumatoide e lúpus.

Para o estudo, os investigadores analisaram ao longo do tempo amostras de sangue de um grupo de mil pessoas saudáveis com idades compreendidas entre os 20 e os 69 anos. Foram divididos em dois grupos de acordo com o sexo de cada um.

Porquê? Tinham como objetivo analisar o impacto de 136 variáveis, "incluindo o estilo de vida, questões socioeconómicas e hábitos alimentares", na resposta imunitária. Por isso, expuseram "as amostras de sangue a germes comuns, como a bactéria E. coli e o vírus da gripe, e mediram a resposta imunitária", explicam.

Graças a isto, concluíram que o tabagismo, o índice de massa corporal e uma infeção causada pelo vírus do herpes tiveram o maior impacto no sistema imunitário, mas também que "o tabagismo criava a maior alteração" e, na realidade, conseguiu ter (quase) o mesmo impacto na resposta imunitária como a idade ou o sexo.

Segundo o estudo, este hábito parece ter "efeitos epigenéticos a longo prazo nas duas principais formas de proteção do sistema imunitário: a resposta inata e a resposta adaptativa". Explica ainda que "o efeito sobre a resposta inata desaparece rapidamente quando se deixa de fumar, mas o efeito sobre a resposta adaptativa persiste mesmo depois".

Quando os fumadores que participaram no estudo deixaram de fumar, "a sua resposta imunitária melhorou a um nível, mas não recuperou completamente durante anos", explica Darragh Duffy, um dos autores do estudo, citado na CNN internacional. Felizmente, algum tempo mais tarde começa a recuperar lentamente, acrescenta. 

Para além de tudo disto, o estudo concluiu que "quanto mais uma pessoa fumava, mais alterava a sua resposta imunitária". 


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Mais de 40 estrangeiros de nacionalidade cameronesa se encontram detidos na policia da segunda esquadra com documentos da Guiné-Bissau. O ministro do interior e o secretario de estado da ordem publica visitam os detidos.


 Radio Voz Do Povo 


Veja Também:


Ministério do interior e da Ordem Pública em Conferência de imprensa 

Lula é 'persona non grata' em Israel após comentários sobre a guerra... O presidente brasileiro disse, este domingo, que o que se passa na Faixa de Gaza é genocídio.

© EVARISTO SA/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto    19/02/24 

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel disse, esta segunda-feira, que o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, não era bem-vindo em Israel, até que retire os seus comentários onde compara a guerra contra o Hamas em Gaza ao Holocausto.

"Não esqueceremos nem perdoaremos. É um sério ataque antissemita. Em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel - diga ao presidente Lula que ele é 'persona non grata em Israel' até que retire as suas palavras", disse o ministro Israel Katz.

Segundo a Reuters, Israel acusou Lula de banalizar o Holocausto e de ofender o povo judeu. Katz convocou o embaixador brasileiro para uma reprimenda pelos comentários.

"O que está a acontecer na Faixa de Gaza não é uma guerra, é genocídio"

O Presidente brasileiro comparou hoje, em Adis Abeba, na cimeira da União Africana (UA), as operações militares israelitas com o extermínio de judeus promovido por Adolf Hitler no século XX, acusando Israel de genocídio.

Note-se que o presidente brasileiro disse, no domingo, que o que se passa na Faixa de Gaza é genocídio, comparando-o às atrocidades cometidas por Adolf Hitler contra os judeus. Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, respondeu que tais declarações ultrapassam uma linha vermelha.


Hoje, 19 de fevereiro de 2024, uma delegação do Partido da Renovação Social (PRS) chefiado por seu Vice-presidente Mário Siano Fambé efectuaram uma visita à residência do Coordenador Nacional do Madem-G15, Braima Camará.


 


Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15 / David Dauda Mané 

Amadu Djulde, Candidato a Deputado, Reafirma Apoio e Apela à Reconciliação no MADEM-G15 em Conferência de Imprensa

Por Tvbetegb -fevereiro 19, 2024 

Alto dirigente do partido destaca importância da união e do compromisso com o bem-estar nacional, enquanto reitera suporte a Braima Camara e convoca líderes religiosos para intervir na situação política. 
 

Nesta manhã, às 11h00, o alto dirigente do partido MADEM-G15, Amadu Djulde Baldé, conduziu uma série de conferências de imprensa com o objetivo de fortalecer os laços dentro do partido e apelar à reconciliação entre seus membros. Em destaque, Amadu Djulde, também candidato a deputado pelo Círculo Eleitoral 15, na região de Pitche Boé, reiterou seu apoio inabalável a Braima Camara e convocou a união em prol do povo da Guiné-Bissau. 

Amadu Djulde fez um apelo emocionado à direção do partido, instando-os a unirem-se em prol do bem-estar do país. Ele enfatizou a importância de permanecerem unidos e alertou contra a fragmentação interna, advertindo que qualquer divisão só serviria para enfraquecer o partido. De forma enfática, reiterou sua lealdade ao coordenador do MADEM-G15, afirmando que nenhum obstáculo o faria mudar de posição ou abandonar o partido, destacando sua estabilidade mental diante das adversidades. Além disso, Amadu Djulde fez um apelo aos líderes religiosos, especialmente aos Imames Murrus, para intervirem na situação política do partido. Ele expressou sua esperança de que Braima Camara possa ser nomeado primeiro-ministro e que o presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, possa ser reeleito para um segundo mandato.

Amadu enfatizou sua crença no papel vital da política para o progresso da nação e reafirmou seu compromisso como candidato a deputado nacional. Essas declarações destacam a urgência de uma coesão interna no MADEM-G15 e refletem o desejo de seus membros de garantir a estabilidade política e o desenvolvimento contínuo da Guiné-Bissau. 

O PAPEL DAS LIDERANÇAS E CÚPULAS NAS ORGANIZAÇÕES POLÍTICAS NA GUINÉ-BISSAU

POR. Ariceni Abdulai Jibrilo Baldé  19/02/24

O PAPEL DAS LIDERANÇAS E CÚPULAS NAS ORGANIZAÇÕES POLÍTICAS NA GUINÉ-BISSAU

Em todas as formas de organização que envolvem pessoas existem disputas de interesses de grupos e entre grupos constituídos por indivíduos com interesses próprios e adversos. Todos se interagem, e por vezes colidem, com os interesses coletivos e organizacionais. 

A gestão destas "contradições" dinâmicas, e geradoras de fatores de progresso ou retrocesso, cabe aos líderes e às cúpulas de que se rodeiam, cujo conjunto quando age fatual e prospectivamente acertado, pode galvanizar as maiorias para uma evolução satisfatória e de progresso com reflexos positivos nas organizações e na resolução dos problemas para o atendimento das necessidades das populações ou dos coletivos que "assumem" liderar ou representar. Mas, quando não produz o feito desejado e tão esperado pelos que os escolheram, por via democrática, obviamente, todos os elementos constitutivos das "contradições", em constantes dinâmicas, gerarão convulsões de toda a ordem e em todos os níveis.

Situando estas nossas ideias na Guiné-Bissau, e nas organizações políticas que têm vindo a disputar o poder de governar os interesses dos povos deste país, restringidas a este período pós-Guerra Civil de 1998 a 1999, período do exponencial crescimento do "comércio político", podemos verificar uma reiterada tendência de fracasso de todas as lideranças e suas cúpulas. As organizações políticas que têm recebido alguma confiança dos eleitores, no período que referenciamos, elegendo Presidentes da República e/ou auferindo de assentos na Assembleia Nacional Popular com a motivação de estes beneficiados poderem ser "presidentes" ou "deputados" dos povos, falharam e frustraram os eleitores e complicaram/pioraram a vida dos povos da "nação" de "deputados" que se pretendia que dela devessem ser. Em reação aos fatos e fenômenos, quando os veem provocando mutações no esquema obscuro de simulacro propositado de direção coletiva que instalam nos órgãos e nas estruturas destas (des)... organizações, os "líderes", suas "cúpulas" e seus eleitos, criam e vendem soluções artificiais, com estratagemas de reconciliação, unidade, coesão interna, para não dar chances aos adversários/inimigos políticos (na verdade inimigos mesmo pelos interesses pessoais ou de grupos), com esta retórica calar e manter "mobilizado" o eleitorado para as causas dos "líderes", suas "cúpulas" e seus eleitos, internamente, também, enfermos de antagonismos. Nesta azáfama, violam os estatutos e as regras internas das suas (des)... organizações, e todas as leis da República da Guiné-Bissau. Legislações, normas e regras que só são lembradas nos discursos e bem-vindas nos momentos em que invoca-las favorece aos interesses dos "líderes", suas "cúpulas" e seus eleitos, e os demais próximos que lhes servem ou interessam. Depois, se houver alguma voz descordante ou mais atenta, surgem, logo, os bem falantes defensores e os vilões para esmagar os indesejados.

Entretanto, seria bom (até porque mais ainda para essas lideranças, suas cúpulas e seus eleitos), que compreendêssemos que ser líder e/ou fazer parte de uma cúpula de direção de alguma organização (nesta análise as organizações políticas), significa viver num invólucro, num mar turvo, de jogos de interesses concretos, não abstratos, em que cada uma das partes zela pelos seus. Se a esta compreensão chegarmos, é importante notar que o muro de blindagem dos líderes e suas cúpulas dentro dos invólucros, dos mares turvos, são as leis da República, os estatutos e as regras das suas organizações que servem para protegê-los das investidas e dos ataques dos atores dos diferentes e distintos interesses em jogo. Assim, cumprir os estatutos, as decisões dos órgãos estatutários, as leis da República da Guiné-Bissau, é o único caminho que têm, a vossa tábua de salvação, para quebrar com o círculo vicioso de fracassos das lideranças e suas cúpulas na gestão das suas organizações e do poder que alcançam na sofrida República da Guiné-Bissau.

POR: Ariceni Abdulai Jibrilo Baldé

(DJIBRIL BALDÉ)

Feito em Bissau, aos dias 17 de fevereiro de 2024.

DEDICADO AOS PROFESSORES DA GUINÉ-BISSAU SEMPRE INCOMPREENDIDOS.

GLÓRIA ETERNA AO PROFESSOR AREOLINO LOPES DA CRUZ.

VIVA A GUINÉ-BISSAU.

Mãe de Navalny impedida de entrar na morgue e ver o corpo do filho

© Beata Zawrzel/NurPhoto via Getty Images

POR LUSA   19/02/24 

As autoridades russas negaram, pelo terceiro dia, o acesso da família ao corpo de Alexei Navalny, principal opositor do regime russo, que morreu na sexta-feira numa prisão do Ártico.

"A mãe de Alexei e os seus advogados chegaram à morgue esta manhã. Não foram autorizados a entrar. Um dos advogados foi literalmente empurrado para fora. Quando perguntaram à equipa se o 'corpo de Alexei estava lá, ele não respondeu', disse a porta-voz de Navalny, Kira Iarmich, nas redes sociais.

O opositor russo e adversário número um do Presidente Vladimir Putin morreu sexta-feira aos 47 anos na prisão do Ártico, na região de Yamal, onde cumpria uma pena de 19 anos.

A sua mãe, Lyoudmila Navalnaïa, foi para esta remota colónia penal no sábado, com um advogado.

A família e outras pessoas próximas de Alexei Navalny acusaram as autoridades russas de tentarem "apagar o rasto" dos "assassinos" ao recusarem entregar o corpo do opositor russo.

A notícia da morte repercutiu-se em todo o mundo e, ainda na sexta-feira e no fim de semana centenas de pessoas em dezenas de cidades russas acorreram com flores e velas a memoriais e monumentos improvisados em homenagem às vítimas da repressão política. Muitas dessas pessoas foram detidas.

O serviço penitenciário federal da Rússia indicou que Navalny sentiu-se mal depois de uma caminhada e perdeu a consciência.

Navalny estava preso desde janeiro de 2021, quando regressou a Moscovo após ter recuperado na Alemanha do envenenamento por um agente nervoso, que atribuiu ao Kremlin.

Recebeu três penas de prisão desde a sua detenção, por uma série de acusações que rejeitou, considerando que na realidade tinham motivações políticas.

Após o último veredicto, que lhe aplicou uma pena de 19 anos, Navalny disse que compreendia que estava "a cumprir uma pena de prisão perpétua", que se media pela duração da sua vida ou pela duração da vida do regime.

Vladimir Putin não fez comentários sobre a morte de Alexeï Navalny, que ocorre um mês antes das eleições presidenciais, que deverão levar o presidente russo a permanecer no poder por um novo mandato de seis anos.



Leia Também: Centenas de pessoas homenageiam Alexei Navalny em Berlim. As imagens

Umaro Djau. DE QUE LADO ESTOU?...

Por Umaro Djau

Esta tem sido a pergunta mais comum para os actuais militantes e dirigentes do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15). 

Para mim, a resposta é bastante simples. Estou com todos os órgãos e todos os dirigentes eleitos (ou indigitados) durante ou após o II Congresso do partido realizado entre o final de Setembro e o princípio de Outubro de 2022.

Para um período de quatro anos (até 2026), escolhemos -- entusiasta, livre e democraticamente -- a pessoa que vai guiar o nosso destino político-partidário. 

Portanto, o piloto deste barco tem um rosto, um nome e um título singular: Camarada BRAIMA CAMARÁ, Coordenador Nacional do MADEM G-15. 

Com o devido respeito e consideração para com todos os dois mil delegados que se juntaram no Ilhéu Gardete, estou com o partido e a sua presente liderança que merecera a nossa quase unânime confiança.

De resto, faço votos que continuemos a "Consolidar o Partido, Promover a Unidade Nacional e Desenvolver a Guiné-Bissau" -- com a ajuda de Deus/Allah, todo-o-poderoso.

--Umaro Djau 

MADEM G-15  (militante desde Junho de 2022)

19 de Fevereiro de 2024