sábado, 17 de junho de 2023

Kyiv pede armas para ataques de precisão a longa distância

© REUTERS/Oleksandr

Notícias ao Minuto    17/06/23 

A Ucrânia precisa de armas com um alcance até 200 quilómetros para ser capaz de realizar ataques de alta precisão a longa distância contra as forças russas, afirmou hoje o vice-ministro da Defesa ucraniano.

Volodymyr Gavrilov disse que os planos militares da Ucrânia, que tem em curso uma contraofensiva contra a Rússia, "estão a ser executados de acordo com o previsto".

"A Ucrânia está a tomar a iniciativa, a Rússia está na defensiva, mas para se fortalecer, [a Ucrânia] precisa de armas com um alcance até 200 quilómetros", afirmou Gavrilov num comunicado publicado na rede social Telegram.

Gavrilov referiu ser necessário, na guerra moderna, saber as posições do inimigo "e ser capaz de realizar ataques de precisão a longa distância".

"Ou seja, ter armas capazes de atingir o inimigo a uma distância até 200 quilómetros", precisou no comunicado citado pela agência espanhola EFE.

Gavrilov disse ainda que a Ucrânia está a receber aviões que serão usados, sobretudo, para proteger os civis e as infraestruturas civis dos mísseis lançados pelas forças russas.

Desde o início da guerra, em 24 de fevereiro de 2022, Kyiv tem acusado a Rússia de destruir infraestruturas civis, incluindo edifícios residenciais, mas Moscovo respondeu sempre que visa apenas alvos militares.

"Passou mais de um ano de guerra e estamos confiantes em derrotar os invasores russos, juntamente com os nossos parceiros que nos fornecem tudo o que precisamos", acrescentou.

Os aliados ocidentais de Kyiv têm fornecido armamento às forças armadas ucranianas e treinado os seus efetivos desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.

Também têm decretado sucessivos pacotes de sanções económicas contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.

Desconhece-se o número de baixas civis e militares na guerra russa contra a Ucrânia, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será elevado.

O conflito mergulhou a Europa naquela que é considerada como a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


‼Manifestação: Tensão entre Polícia e manifestantes em Luanda‼


A Polícia de Intervenção Rápida barricou a passagem pré-definida do curso da manifestação na capital de Angola.
Os manifestantes tinham já uma rota demarcada, mas a polícia não permite.


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© Lusa

POR LUSA   17/06/23 

Mais de duas centenas de pessoas concentraram-se hoje pelas 10:00 no cemitério de Santana, em Luanda, onde terá início uma marcha de protesto contra a subida dos combustíveis e o fim da venda ambulantes.

Luanda, 17 jun 2023 (Lusa) -- Mais de duas centenas de pessoas concentraram-se hoje pelas 10:00 no cemitério de Santana, em Luanda, onde terá início uma marcha de protesto contra a subida dos combustíveis e o fim da venda ambulantes.

Sob o olhar vigilante de um enorme cordão policial, ativistas, maioritariamente jovens gritavam, pediam os "empregos prometidos"  e o "fim da repressão da venda ambulante",  prometendo marchar pacificamente ate ao Largo da Mutamba.

Empunhando cartazes com dizeres como o "preço da gasolina subiu, o arroz subiu, só o salário não subiu", "queremos salários condignos" e "manifestação não é crime" gritavam também palavras de ordem como "João Lourenço fora", à medida que a moldura humana ia engrossando com a chegada de mais manifestantes.

Alguns mototaxistas, classe profissional que tem estado no centro dos protestos contra o aumento do preço da gasolina também se fizeram presentes no local aguardando o inicio da marcha, previsto para as 13:00 ate ao largo da Mutamba, no coração de Luanda.

"Mamãs zungueiras", as tradicionais vendedoras ambulantes, juntaram -se também ao protesto, umas dançando e cantando, outras tentando vender algumas das suas mercadorias.

Também presentes estão alguns deputados da oposição, sem os seus símbolos partidários, já que a UNITA, maior partido da oposição angolana, optou por se solidarizar com a causa, sem participar oficialmente na manifestação, deixando aos seus militantes a possibilidade de o fazerem individualmente.

Alguns membros de organizações não-governamentais e movimentos cívicos como o Mudei, Lauleno e a Sociedade Civil Contestatária acorreram igualmente à zona da concentração, onde se encontram igualmente grande número de jornalistas.

Dito Dali, um dos organizadores da marcha, disse à Lusa que a manifestação "não visa danificar bens públicos, muito menos privados, mas apenas exigir direitos"

O ativista sublinhou que "a marcha é livre e ninguém está obrigado a participar na mesma", pedindo "postura cívica" aos manifestantes durante o trajeto.

Espera também que a polícia nacional tenha "postura republicana" e assegure os manifestantes ate ao fim da marcha.

A nível de trânsito, os acessos estão a fazer-se normalmente e não há até ao momento registo de incidentes.

A manifestação está a decorrer igualmente noutras províncias angolanas.

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Por A outra Teoría.  

Bom dia povo que deixou de ser ESPECIAL 🤺🏋🤼‍♂️🤼‍♀️

Bom dia país dos Petroleos e dos diamantes 💎 

O CAGANÇO lhes entrou até na medula do OSSO e não sabem o que fazer.

Vamos que vamos, o mundo está de olho em NÓS.

Hojé em Angola, a ditadura CAI e com ela o Mpla do Jló.

Vamos que vamos netos de N'Zinga M'Bande.



Leia Também: Manifestação de sábado preocupa Luanda. Embaixadas emitem avisos

Ministério da Polícia compara mortes na África do Sul com números da Ucrânia

O número persistentemente alto de homicídios na África do Sul está sob os holofotes. Nos primeiros três meses deste ano, mais de 6.000 pessoas foram mortas no país, segundo estatísticas oficiais, e os cidadãos fartos pedem um policiamento eficaz.


@VOA Português 



Leia Também: Pelo menos 25 mortos em "ataque terrorista" a escola no Uganda

UCRÂNIA/RÚSSIA: Ministro da Defesa russo pede mais tanques para combater na Ucrânia

© Getty Images

POR LUSA  17/06/23 

O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, apelou hoje à produção de mais tanques para responder às necessidades do exército na Ucrânia, em plena contraofensiva ucraniana.

Shoigu, que visitou uma fábrica militar na região de Omsk (oeste da Sibéria), "estabeleceu o objetivo de continuar a aumentar a produção de tanques", disse o exército russo num comunicado citado pela agência francesa AFP.

O ministro justificou que novos tanques são necessários "para satisfazer as necessidades das forças russas que cumprem as tarefas da operação militar especial" na Ucrânia, segundo o comunicado.

A Rússia designa oficialmente a guerra contra a Ucrânia, que iniciou com a invasão de 24 de fevereiro de 2022, como uma "operação militar especial".

Shoigu sublinhou ainda a necessidade de melhorar a segurança dos veículos blindados e das respetivas tripulações, disse o exército no comunicado.

As declarações de Shoigu surgem no meio de uma contraofensiva ucraniana destinada a retomar o território sob controlo russo na Ucrânia.

Moscovo continua a insistir que a contraofensiva falhou, enquanto Kiev afirma ter libertado algumas cidades e cerca de cem quilómetros quadrados, principalmente na frente sul.

Os serviços secretos britânicos admitiram hoje que as forças russas tenham ganhado "uma vantagem temporária no sul da Ucrânia, especialmente com helicópteros de ataque que utilizam mísseis de longo alcance contra alvos terrestres".

Na avaliação diária divulgada pelo Ministério da Defesa britânico, os analistas de Londres referiram que a Rússia reforçou a força de helicópteros no sul da Ucrânia desde o início da contraofensiva ucraniana.

"As imagens mostram que mais de 20 helicópteros russos foram destacados para o aeroporto de Berdyansk, cerca de 100 quilómetros atrás da linha da frente", acrescentaram.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse na sexta-feira que as forças ucranianas estavam a falhar na contraofensiva, registando "perdas muito pesadas".

Putin considerou ainda que a Ucrânia não será capaz de lutar "durante muito tempo" por falta de equipamento militar, apesar dos fornecimentos ocidentais.

Analistas militares ocidentais têm dito que Kiev ainda não lançou a maior parte das forças na contraofensiva, segundo a AFP.

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido equipamento militar a Kiev para combater as forças russas.

Os aliados ocidentais também impuseram sanções contra interesses económicos russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.

O conflito mergulhou a Europa naquela que é considerada como a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Desconhece-se o número de baixas civis e militares, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será elevado.


Zelensky rejeita mediação africana

Por  SIC Notícias  17/06/23

Delegação africana liderada pelo Presidente sul-africano vai à Rússia em missão de paz.

O Presidente da África do Sul encontra-se hoje com Vladimir Putin na Rússia. Zelensky rejeitou qualquer compromisso com Moscovo enquanto as forças russas continuarem no país.

O Presidente sul-africano Cyril Ramaphosa lidera uma missão de paz africana e viaja acompanhado de outros chefes de Estado da Zâmbia, Comores, Congo, Egito, Senegal e Uganda.

O chefe de Estado da África do Sul disse antes de chegar à Ucrânia que a "Missão de Paz oferece uma perspetiva africana e pede um processo de paz que ponha fim às hostilidades".

Ontem, em Kiev, reuniu-se com Volodymyr Zelensky. Apelou à Ucrânia e à Rússia para abrandarem os combates mas o Presidente ucraniano rejeitou qualquer compromisso com Moscovo enquanto as forças russas continuarem a ocupar várias partes do país.


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UGANDA: Pelo menos 25 pessoas morreram num "ataque terrorista" contra uma escola no oeste do Uganda, declarou hoje o porta-voz da polícia do país da África Oriental.

© Lusa

POR LUSA  17/06/23 

 Pelo menos 25 mortos em "ataque terrorista" a escola no Uganda

Pelo menos 25 pessoas morreram num "ataque terrorista" contra uma escola no oeste do Uganda, declarou hoje o porta-voz da polícia do país da África Oriental.

"Até ao momento, foram encontrados 25 corpos e transferidos da escola para o hospital de Bwera", declarou o porta-voz Fred Enanga.

Bwera situa-se perto da fronteira com a República Democrática do Congo (RDCongo).

A polícia ugandesa atribuiu o ataque às Forças Democráticas Aliadas (ADF, na sigla em inglês), um grupo rebelde com ligações pouco claras ao Estado Islâmico (EI).

A polícia e o exército lançaram uma "perseguição intensa" aos atacantes no parque nacional congolês de Virunga, disseram as autoridades ugandesas, citadas pela agência espanhola EFE.

Segundo a polícia, "um dormitório foi queimado e uma loja de alimentos foi saqueada" durante o ataque, que provocou ainda oito feridos graves.

Os feridos "permanecem em estado crítico no hospital de Bwera", disse o porta-voz da polícia.

As ADF são um grupo rebelde de origem ugandesa, mas estão atualmente baseadas nas províncias congolesas de Kivu do Norte e da vizinha Ituri, perto da fronteira que a RDCongo partilha com o Uganda.

Os objetivos das ADF não são claros e o EI por vezes reivindica a responsabilidade pelos seus ataques.

Embora peritos da ONU não tenham encontrado provas de apoio direto do EI às ADF, os Estados Unidos classificaram o grupo ugandês como uma "organização terrorista" afiliada ao grupo jihadista, em março de 2021.

De acordo com o Barómetro de Segurança de Kivu (KST), as ADF são responsáveis por mais de 3.800 mortes em 730 ataques na RDCongo desde 2017.

As autoridades ugandesas acusaram o grupo de organizar ataques no seu território, incluindo dois atentados suicidas em Kampala, em novembro de 2021, e assassinatos de altos funcionários.

Os exércitos da RDCongo e do Uganda iniciaram, em novembro de 2021, uma operação militar conjunta em solo congolês contra as ADF, que ainda está em curso, embora os ataques dos rebeldes não tenham cessado.

Desde 1998, o leste da RDCongo está mergulhado num conflito alimentado por milícias rebeldes e pelo exército, apesar da presença da missão da ONU no país (Monusco), com cerca de 16 mil efetivos uniformizados no terreno.


MAURITÂNIA: Governo da Mauritânia regista 104 casos de escravatura no país

© Lusa

POR LUSA   17/06/23 

O Governo da Mauritânia registou pelo menos 104 casos de escravatura, tráfico de pessoas e contrabando de migrantes, no âmbito de uma campanha governamental para erradicar estes crimes.

Os números foram anunciados numa conferência de imprensa, na sexta-feira, pelo Comissário para os Direitos Humanos, Ação Humanitária e Relações com a Sociedade Civil, xeque Ahmedu Uld Ahmed Salem Uld Sidi, de acordo com o portal de notícias mauritano Cridem.

Um relatório do Departamento de Estado dos Estados Unidos, divulgado na quinta-feira, reconheceu "os esforços" do Governo mauritano para "promover e proteger os direitos e as liberdades" no país, mas apontou também que "o país não cumpre as normas mínimas para a erradicação do tráfico de seres humanos".

Em maio, o relator especial da ONU para as formas contemporâneas de escravatura, Tomoya Obokata, afirmou, no âmbito de uma visita ao país, que há "progressos no reforço do quadro jurídico da Mauritânia" e congratulou-se com a "vontade política" de combater a escravatura, embora também tenha alertado que as autoridades ainda têm muito trabalho a fazer.

"Desde a última visita, em 2014, a Mauritânia tomou medidas importantes para combater a escravatura e existe uma maior vontade de discutir abertamente as questões relacionadas com a escravatura. A adoção da Lei 2015-031 que criminaliza a escravatura e as práticas análogas à escravatura colmatou muitas das lacunas da anterior legislação antiesclavagista da Mauritânia. Sinto-me igualmente encorajado pelos esforços envidados pelo governo para sensibilizar os profissionais do direito, a polícia judiciária, as forças de segurança, a sociedade civil e o público em geral para a lei", afirmou Obokata.


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Fonte: G15-COMUNICAÇÃO-JUADEM

Crise do caju traz de novo a fome à Guiné-Bissau

© Shutterstock

POR LUSA    17/06/23 

A guineense Maria Esperança Fernandes tem muitas bocas para alimentar, mas está cansada de procurar alternativas à venda do caju, amontoado em casa porque ninguém compra, e a fome já é uma realidade na família.

A viúva, produtora em Mansoa, na região de Oio, centro-norte da Guiné-Bissau, diz que, de vez em quando, não tem outra hipótese senão vender o caju a 150 ou 200 francos CFA (entre 0,22 e 0,30 euros) um preço muito inferior aos 350 francos CFA (0,57 euros) estipulados pelo Governo.

"Às vezes vendo um saco [de caju] para conseguir três ou quatro mil francos CFA [4,5 ou sete euros] para comprar um saco do arroz", diz, manifestando, no entanto, a revolta por ter de vender ao desbarato a fonte de sustento das 14 pessoas da família, incluindo seis crianças.

Sobre a hipótese de trocar caju por arroz, a resposta é pronta: "Não consigo e não vou fazer isso. Tenho fome, é verdade, mas não vou fazer isso. De vez em quando desenrasco e vendo 10 quilogramas para arranjar 2 mil francos CFA (3,5 euros) para comprar o arroz e depois labuto para comprar outros ingredientes para fazer a comida".

Além da dificuldade em alimentar a família, Maria Esperança diz que "nem sabão para lavar a roupa das crianças" consegue comprar e antecipa já um novo problema: "Tenho de arranjar dinheiro para pagar a matrícula das crianças, estamos no meio do ano letivo, não consigo".

Leandro Pinto Júnior, diretor da ONG guineense Cooperativa Agropecuária de Jovens Quadros (Coajoq), uma Organização Não-Governamental que trabalha na região de Cacheu, no norte da Guiné-Bissau, diz à Lusa que "os agricultores estão a sofrer" porque este ano não conseguiram fazer a pré-venda da castanha de caju, que consiste em comercializar pequenas quantidades para custear as despesas de preparação dos pomares.

Além da conjuntura internacional e da quebra na procura, o dirigente atribui a crise à campanha eleitoral para as legislativas de 04 de junho último, que "prejudicou a comercialização" do caju, o que "poderá motivar a fome nas comunidades rurais".

Namir Agostinho Bontche, produtor na Ponta Gardete, região de Biombo, a cerca de 10 quilómetros de Bissau, confirma: "Nos anos anteriores já tínhamos vendido toda a nossa castanha neste momento".

"Até já se tinha iniciado aqui a compra em que algumas pessoas vendiam por 150, 200 francos CFA por quilograma, mas de repente parou", diz, referindo que está "à espera do Governo porque eles é que decidem tudo".

"O nosso apelo é para que o Governo arranje soluções para que os empresários possam comprar a nossa castanha", diz.

Até lá, limita-se a apanhar o caju e a arrumá-lo em casa porque "não há comprador", o que "torna difícil arranjar dinheiro para comprar arroz" para alimentar a família de mais de 20 pessoas.

"Estão a vender o arroz muito caro no mercado", lamenta Namir, que paga 21,5 mil francos CFA (33 euros) por um saco de 50 quilos e se for o de "boa qualidade" pode chegar aos 24 mil (37 euros).

Apesar das dificuldades, este guineense, de 29 anos, tem esperança num futuro melhor e sonha ser músico. Diz com orgulho que já estuda música e canta no coro da igreja protestante.

Binta Sissé, produtora rural em Farim, na região de Oio, junto à fronteira com o Senegal, também tem "20 e tal" bocas para alimentar e queixa-se que "só uma pessoa não é capaz de aguentar essa gente toda".

"Na época da apanha do caju toda a gente fica contente, mesmo aqueles que não têm propriedades do caju. Este ano estamos todos a chorar", conta a guineense, para explicar a situação de "muita dificuldade" na região de Oio: "Nem temos o que comer. Se almoçares, não jantas".

Binta diz que há quem chegue a oferecer apenas 75 francos CFA (0,11 euros) por quilo de caju.

Mussa Cissé, igualmente produtor em Farim, tem as mesmas queixas: "A situação é péssima", "extremamente difícil" e há já "problemas de fome", diz, explicando que fez a colheita do caju, mas não tem quem compre.

Este guineense já tentou a sorte "no outro lado da fronteira", mas não conseguiu vender "por causa das apreensões por parte dos agentes de comércio, guardas nacionais", que "não permitem nada".

Mais de 80 por cento dos cerca de dois milhões de guineenses dependem direta ou indiretamente da produção da castanha de caju, principal produto de exportação do país.

O líder da coligação Plataforma Aliança Inclusiva (PAI) -- Terra Ranka, Domingos Simões Pereira, vencedor com maioria absoluta das legislativas, definiu entre as prioridades do próximo Governo resolver o problema da fome que se faz sentir no país devido à fraca campanha de comercialização da campanha de caju.

Enquanto a resposta política não chega, Binta Sissé não esconde a revolta e resume o sofrimento da população: "um chefe de família chega a ter 100 sacos de castanha 'deitados' em casa e as crianças com fome, porque não há comida".

"Isso é muito grave [...] tens crianças a chorar, a pedir-te dinheiro para comprar comida".


Leia Também: O diretor da ONG guineense Cooperativa Agropecuária de Jovens Quadros (Coajoq), Leandro Pinto Júnior, defendeu que a campanha eleitoral prejudicou a comercialização da castanha de caju o que poderá motivar a fome nas comunidades rurais.

Taiwan deteta 13 caças e sete navios chineses nas proximidades da ilha

© Lusa

POR LUSA    17/06/23 

O Ministério da Defesa de Taiwan disse hoje ter detetado 13 caças e sete navios da China, nas proximidades da ilha, cerca das 06:00 (23:00 de sexta-feira em Lisboa).

"As Forças Armadas da República da China monitorizaram a situação e designaram aviões CAP, navios da marinha e sistemas de mísseis terrestres para responder a estas atividades" da República Popular da China, de acordo com um comunicado do Ministério publicado na rede social Twitter.

A escalada da tensão na região começou com a viagem à ilha da então presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos (câmara baixa do Congresso norte-americano) Nancy Pelosi, em agosto do ano passado.

A situação agravou-se, na sequência da visita da líder de Taiwan, Tsai Ing-wen, aos EUA, onde se reuniu com vários congressistas norte-americanos, apesar dos avisos de Pequim.

Taiwan tem um Governo autónomo desde 1949, mas a China considera o território sob a sua soberania. A política de Pequim em relação a Taipé tem sido, até à data, a de uma reunificação pacífica, ao abrigo do princípio "Um país, dois sistemas".


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Domingos Simões Pereira: Coligação está preparada para trabalhar com todos

 Uma maior maturidade dos dirigentes da Guiné-Bissau e a imperiosidade de procurar soluções aos problemas do país são apontadas pelo coordenador da plataforma PAI Terra Ranka como factores que apontam para uma maior estabilidade política na legislatura que começa em breve.


Zelensky agradece a defesa aérea após ataque a Kyiv: "Simbólico"... Ataque coincidiu com a chegada da delegação de dirigentes africanos a Kyiv.

© Getty Images

Notícias ao Minuto   16/06/23 

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu, esta sexta-feira, às forças de defesa aérea por terem abatido vários mísseis russos, num ataque a Kyiv, que coincidiu com a visita de uma delegação de dirigentes africanos.

"Sou especialmente grato às nossas forças de defesa aérea – todos os que defendem o céu ucraniano. O abate de mísseis russos hoje, incluindo seis mísseis balísticos, é muito importante e simbólico", afirmou Zelensky no seu habitual discurso noturno.

"Ninguém pode ser intimidado pela Rússia", disse ainda.

De realçar que a Força Aérea da Ucrânia tinha revelado que  tinham sido abatidos 12 mísseis russos, incluindo seis mísseis hipersónicos Kinjal, num ataque à capital ucraniana.

A chegada da delegação de dirigentes africanos a Kyiv - que também incluiu uma deslocação a Bucha, arredores da capital, onde o Exército russo é acusado do massacre de civis - coincidiu com o ataque.

Já sobre a visita de uma delegação de dirigentes africanos, Zelensky confirmou o que já havia dito em conferência de imprensa. "Hoje foi um longo dia. Com muitos eventos, e muitas novidades. Reunião em formato especial – Ucrânia e países africanos. Longas discussões... A Fórmula da Paz, questões de segurança, cereais, as nossas capacidades conjuntas para proteger os princípios e objetivos da Carta da ONU, para proteger as nações da agressão. Apelei aos líderes e estados da África para participar da Cimeira da Paz Global que estamos a preparar", disse.

"A Ucrânia será ouvida em todo o mundo e envolveremos o mundo inteiro na implementação da Fórmula da Paz. Não é fácil, mas estamos a trabalhar", acrescentou.

Sublinhe-se que a delegação - que inclui os presidentes Cyril Ramaphosa (África do Sul), Macky Sall (Senegal), Hakainde Hichilema (Zâmbia) e Azali Assoumani (Comores, que dirige atualmente a União Africana), além de representantes congoleses, ugandeses e egípcios - deverá deslocar-se à Rússia para um encontro no sábado com Vladimir Putin.


Leia Também: A líder da oposição bielorrussa no exílio, Svetlana Tikhanovskaya, criticou o "silêncio" do Ocidente sobre o facto de a Rússia ter transferido armas nucleares táticas para a Bielorrússia, alertando que estas estão agora "nas mãos de um ditador louco", numa referência a Alexander Lukashenko. 


Leia Também: O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou, esta sexta-feira, que o país está pronto para dar uma "resposta técnico-militar" se caças F-16 aparecerem nos céus da Ucrânia.

Presidente da República General Umaro Sissoco Embalo recebeu esta sexta-feira (16.06) em audiência o novo representante especial do Secretário Geral de ONU para África Ocidental e Sahel, Leonardo Santos Simão

O Secretário-Geral da ONU, António Guterres felecita Bissau pela forma ordeira e pacífica como decorreram as eleições legislativas 04 junho. A mensagem já foi transmitida ao Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló po novo Representante Especial do Secretário Geral da ONU para África Ocidental e Sahel, Leonardo Santos Simão.

©  Radio Voz Do Povo

PRESIDENTE RECEBE O PARTIDO PAPES: O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, recebeu em audiência a Direção Superior do Partido Africano para Paz e Estabilidade Social (PAPES).

 Presidência da República da Guiné-Bissau

sexta-feira, 16 de junho de 2023

O Presidente da República, recebe em audiência, o recém-nomeado representante especial do secretário-geral da ONU na África Ocidental e Sahel, Sr. Leonardo Santos Simão.

 Presidência da República da Guiné-Bissau

O Direção do partido trabalhadores guineenses (PTG) fez decreto de suspensão dos alguns MILITANTES.👇👇

Discurso de Putin é "inconsistente e de falta de respeito para com ele próprio"

O comandante João Fonseca Ribeiro, do Observatório de Segurança e Defesa da SEDES, esteve esta tarde na CNN Portugal para analisar, entre outros temas relacionados com a guerra na Ucrânia, o discurso de Vladimir Putin no Fórum Económico Internacional de São Petersburgo.

Cnnportugal.iol.pt

Mali pede "retirada imediata" da missão de paz da ONU

© Leif Skoogfors/Corbis via Getty Images

POR LUSA   16/06/23 

O Governo do Mali pediu hoje ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) a retirada "imediata" da missão de paz no país (Minusma), num momento em que faltam duas semanas para a votação da renovação do seu mandato.

O ministro das Relações Exteriores do Mali, Abdoulaye Diop, falou perante o Conselho de Segurança e avaliou que a Minusma "se tornou parte do problema" do país e que tem despertado "grande desconfiança" entre a população e o Governo.

"O Governo do Mali exige a retirada imediata de Minusma. No entanto, o Governo está disposto a cooperar com as Nações Unidas nessa perspetiva", disse Diop, rejeitando todas as opções para a evolução do mandato da missão propostas pelo secretário-geral da ONU, António Guterres.

De acordo com o ministro, a situação no país em 2023 é pior do que há dez anos -- quando a Minusma foi implementada - o que demonstra o "fracasso" da missão.

A reunião de hoje do Conselho de Segurança decorreu num momento de negociações sobre a renovação do mandato da Minusma, que termina em 30 de junho.

A missão tem enfrentado grandes desafios, sendo que, desde o ano passado, vários países contribuintes com tropas retiraram-se ou anunciaram os seus planos de deixar a missão.

Além disso, o país está imerso numa campanha política para aprovar no próximo domingo, em referendo, uma nova Constituição que dê legitimidade ao Governo militar, que chegou ao poder após um duplo golpe de Estado em 2020 e 2021 e que prometeu entregar o poder aos civis em março de 2024.

A Minusma não só é a missão mais perigosa da ONU - acumula 192 mortes em ataques terroristas nesta década -, como enfrenta ainda repetidas restrições das autoridades do Mali à sua liberdade de movimento e à sua capacidade de informar sobre direitos humanos.

Nesse sentido, os Estados Unidos da América (EUA) criticaram hoje o "comportamento obstrucionista" do Governo de transição do Mali, a quem acusam de negar 170 pedidos de autorização de voo da Minusma.

Na reunião dedicada especificamente à Minusma, o diplomata norte-americano Jeffrey DeLaurentis disse estar especialmente frustrado com as restrições contínuas do Mali contra a liberdade de movimento e acesso da Minusma, apontando ainda que o Governo de transição também negou quatro dos cinco pedidos da missão para investigar no terreno denúncias de violações e abusos de direitos humanos.

"Apesar dessas restrições -- que violam o Acordo de Estatuto das Forças do Mali -- elogiamos a Minusma por conduzir dezenas de outras investigações usando ferramentas forenses remotas amplamente aceitas", afirmou, referindo-se aos relatórios sobr abusos e violações de direitos humanos cometidos pela Forças Armadas do Mali (Fama) e pelo Grupo Wagner em março passado em Moura.

"A capacidade da ONU de esclarecer abusos e violações, apesar de tal obstrucionismo, reforça a importância do mandato da Minusma de promover e proteger os direitos humanos no Mali", defendeu DeLaurentis.

Por outro lado, Abdoulaye Diop lembrou que a Minusma foi destacada para o país para apoiar as autoridades malianas na estabilização do país e garantir a paz e segurança, bem como impedir o regresso de grupos armados, mas a luta contra o terrorismo é principalmente responsabilidade do Governo e não da missão da ONU.

De acordo com o ministro, também o trabalho da missão na monitorização dos direitos humanos sofre de instrumentalização e politização.

Em 25 de maio, milhares de pessoas manifestaram-se na capital do Mali, Bamako, para exigir a retirada da Minusma do país africano, a qual qualificaram como uma "força de ocupação", intensificando o clima cada vez mais hostil para a missão.


Em 30 de junho deve ser votada a renovação do mandato do Minusma, mas parece improvável que seja renovado, especialmente quando os embaixadores da Rússia e da China enfatizaram hoje no Conselho a necessidade de ter em conta a opinião e as prioridades do Governo do Mali, assim como a sua vontade de redefinir a sua relação com a missão.

Sobre a presença de mercenários russos do grupo Wagner - que os Governos ocidentais consideram um instrumento do Kremlin -, Diop defendeu que o Mali "continua disposto a cooperar com outros parceiros que respeitem" a sua "soberania, opções estratégicas e interesses vitais", sem referir diretamente o nome do grupo.

As Nações Unidas confirmaram hoje que 1.002 civis foram mortos e outros 445 feridos pela violência registada no último ano no Mali.

Além disso, a violência no Mali deixou, na última contagem em abril deste ano, um total de 375.539 deslocados internos, menos 8,9% do que o número de 412.387 registado em dezembro de 2022.


Leia Também: Mali. ONU confirma a morte de 1.002 civis e 445 feridos no último ano

NATO avança com planos regionais que colocam em alerta 300 mil militares

© Lusa

POR LUSA   16/06/23

Os ministros de Defesa da NATO avançaram hoje com novos planos regionais para o reforço da dissuasão e defesa aliadas, com a colocação de 300.000 efetivos em alerta máximo, e que deverão ser concretizados na cimeira da organização.

"Pela primeira vez desde a Guerra Fria, estamos a relacionar plenamente a planificação da nossa defesa coletiva com a planificação das nossas forças, capacidades e comando e controlo", afirmou o secretário-geral da Aliança. Jens Stolenberg, em conferência de imprensa após o final da reunião de dois dias dos ministros.

Esta foi a última reunião ministerial antes da próxima cimeira, em julho na Lituânia, e esteve sobretudo centrada nos preparativos das decisões que serão então aprovadas, incluindo o apoio à Ucrânia para que continue a enfrentar a invasão russa.

Stolenberg disse que os planos regionais dependerão dos três quartéis aliados de Norfolk (EUA), Brunssum (Países Baixos) e Nápoles (Itália), que repartem geograficamente a defesa de toda a Aliança.

Os ministros também chegaram a acordo para a criação de um centro marítimo da NATO destinado a reforçar a segurança de infraestruturas submarinas críticas, e que podem ser sujeitas a sabotagem, como sucedeu com os gasodutos Nord Stream.

Os ministros da Defesa da NATO reuniram-se na quinta-feira e hoje, em Bruxelas, com a ajuda à Ucrânia a dominar a agenda e Portugal representado pela titular da pasta, Helena Carreiras.

Antes, Stoltenberg havia já saudado os novos anúncios de fornecimento de armas e formação militar à Ucrânia e o compromisso dos aliados de aumentar o apoio ao país.

"Congratulo-me com os novos anúncios sobre o fornecimento de armas e formação à Ucrânia, incluindo a iniciativa liderada pelos Países Baixos e pela Dinamarca para começar a treinar pilotos ucranianos em caças F-16 este verão", disse, em conferência de imprensa.

Stoltenberg sublinhou ainda a intenção do Reino Unido e dos Estados Unidos de fornecerem "centenas de mísseis de defesa aérea de curto e médio alcance".

Ainda no âmbito da ajuda à Ucrânia, na sequência da guerra lançada pelo Rússia em 24 de fevereiro de 2022, o responsável da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa), referiu que os aliados se comprometeram a aumentar o apoio a Kiev através do Pacote de Assistência Global da NATO, "com contribuições e compromissos que ascendem já a 500 milhões de euros".

Stoltenberg anunciou também que está a ser preparado um novo conselho NATO-Ucrânia, onde o país esteja em pé de igualdade com os membros da organização.

"A nossa ambição é termos uma primeira reunião do novo conselho em Vilnius, com o Presidente Zelensky", referiu, na cimeira da NATO, em julho.


Presidente da África do Sul apela em Kyiv à "desescalada"

© Lusa

POR LUSA    16/06/23 

O Presidente sul-africano Cyril Ramaphosa apelou hoje à Ucrânia e à Rússia para uma "desescalada", no decurso de uma visita a Kyiv com uma delegação de dirigentes africanos, mas o Presidente ucraniano rejeitou qualquer compromisso com Moscovo.

"Deve registar-se uma desescalada dos dois lados", declarou Ramaphosa em conferência de imprensa conjunta com o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

"Hoje enquanto estivemos aqui, ouvimos falar de ataques de mísseis e esse tipo de hostilidades não são positivos para favorecer a paz", acrescentou Ramaphosa.

A chegada da delegação de dirigentes africanos a Kyiv -- que também incluiu uma deslocação a Bucha, arredores da capital, onde o Exército russo é acusado do massacre de civis -- coincidiu com um ataque de mísseis russos, que segundo as autoridades ucranianas foram intercetados.

De seguida, a delegação -- que inclui os presidentes Cyril Ramaphosa (África do Sul), Macky Sall (Senegal), Hakainde Hichilema (Zâmbia) e Azali Assoumani (Comores, que dirige atualmente a União Africana), além de representantes congoleses, ugandeses e egípcios -- deverá deslocar-se à Rússia para um encontro no sábado com Vladimir Putin.

Na conferência de imprensa, Zelensky voltou a descartar qualquer negociação com a Rússia, que pretende "enganar o mundo".

"Hoje deixei claro durante nosso encontro [com a delegação africana] que permitir qualquer negociação com a Rússia agora, quando o ocupante está na nossa terra, significa congelar a guerra, congelar a dor e o sofrimento", disse o Presidente ucraniano.

A Rússia, acusou o Presidente ucraniano, "tentou durante muito tempo enganar a todos com os acordos de paz de Minsk", concluídos no passado para tentar resolver o conflito com os separatistas apoiados por Moscovo no leste da Ucrânia, enquanto preparava a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022.

"Está claro que a Rússia está novamente a tentar usar a sua velha tática de engano. Mas a Rússia não conseguirá continuar a enganar o mundo. Não lhes vamoss dar uma segunda possibilidade", disse.

Em mensagem no Telegram após o encontro com os líderes africanos, Zelensky disse que "o que pode deter esta guerra" é "obviamente o fim do terror russo e a retirada"das forças de Moscovo.

O Presidente ucraniano assinalou ainda que a delegação de líderes africanos abordou a forma de conseguir "uma paz verdadeira e justa, sem chantagem ou enganos russos".

Zelensky também destacou que "todas as nações do mundo merecem viver livres, sem a imposição da vontade de outros por vias militares e políticas", e que nenhum país está seguro enquanto a Rússia converter a agressão e anexação de territórios estrangeiros em "norma global".

O conflito armado na Ucrânia, iniciado com a invasão russa em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada como a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


VOA Português : Manchetes africanas 16 de Junho - 🇺🇦Ucrânia: Líderes africanos tentam mediar acordo de paz entre a Ucrânia e a Rússia

  • 🇹🇳Tunísia: Oposição acusa o governo de "destruir todas as instituições"
  • 🇧🇯Benim: Aumenta preço de combustível na fronteira com a Nigéria


@ VOA Português 

O Presidente Interino do PRS, denúncia conspiração contra a sua formação política e que motivou a derrota nas eleições de 04 de junho último.

Fernando Dias, fez esta observação hoje em Bissau, no ato, da abertura da reunião da Comissão Política Nacional, no qual o político promete lutar contra aqueles que estão a pôr em causa os interesses do partido.

Veja Também:

Mendes Pereira assume a derrota do PRS_

Cabeça de lista do PRS para as legislativas de 04 junho assume a responsabilidade da derrota do Partido. Perante a reunião da Comissão Política sobre o balanço eleitoral, Florentino Mendes Pereira realça a falta de meios, mas destaca fatores internos e externos que, segundo ele, urge superar para o bem do PRS no futuro.

@Radio Voz Do Povo




Putin ataca Zelensky e descreve-o como "uma desgraça para o povo judeu"

© Getty Images

Notícias ao Minuto   16/06/23 

Chefe de Estado russo acusou Zelensky de encobrir "bastardos neonazis".

O presidente russo, Vladimir Putin, atacou, esta sexta-feira, o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, descrevendo-o como uma "desgraça para o povo judeu".

No seu longo discurso no  Seminário Económico Internacional de São Petersburgo, que foi transmitido em direto pela televisão russa, Putin voltou a dizer que Kyiv está nas mãos de neonazis para justificar a invasão em 24 de fevereiro de 2022.

"Tenho muitos amigos judeus desde a infância. E eles dizem que Zelensky não é judeu, mas uma desgraça para o povo judeu. Isto não é uma piada", disse Putin.

O chefe de Estado russo acusou mais uma vez Zelensky de encobrir "bastardos neonazis" e de tratar os colaboradores nazis da Segunda Guerra Mundial como heróis.

"Porque é que eles não nos ouvem? Somos obrigados a lutar contra isto", afirmou.

"Temos todo o direito de considerar que o objetivo de desnazificar a Ucrânia é um dos principais objetivos", acrescentou.

Recorde-se que, ao anunciar a invasão, Putin disse que Moscovo pretendia "desmilitarizar e desnazificar" a Ucrânia, que se separou da Rússia com a dissolução da antiga União Soviética, em 1991.

Putin também tem acusado o regime de Kyiv de um alegado genocídio de falantes de russo na Ucrânia, sobretudo no Donbass, a região formada pelas autodeclaradas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk.

O líder russo reconheceu a independência dos dois territórios ucranianos antes de lançar a invasão militar, que também justificou com um pedido de auxílio das forças separatistas do Donbass.

Em setembro passado, a Rússia anexou Donetsk e Lugansk, bem como Kherson e Zaporijia, depois de ter feito o mesmo à Crimeia, em 2014, quando se iniciou a guerra separatista no Donbass, com apoio de Moscovo.

Kyiv e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem a soberania russa nas cinco regiões anexadas à Ucrânia.


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Leia Também: A União Europeia (UE) declarou hoje que a nova onda de ataques contra Kyiv, durante a visita de uma delegação de líderes africanos, demonstra a falta de vontade de paz do Presidente russo, Vladimir Putin.

NO COMMENT!... ???

 
Por Dionisio Pereira

“A mulher tende a olhar para a sua companheira mulher da mesma forma como olha para si própria. Ou seja, a falta de confiança que tem em si, nas suas competências, nas suas habilidades, nos seus conhecimentos, ela tende a reverter essa falta de confiança nas outras”, afirmou Nelvina Barreto, em entrevista ao África Agora da sexta-feira passada sobre a participação de mulheres na política de Guiné-Bissau.



O Chefe do Estado, General Umaro Sissoco Embalo recebeu em audiência o Presidente da ANP Eng. Cipriano Cassama.


@Voz Da Diáspora Guineense

Kyiv sob ataque russo no dia da visita de mediadores africanos

© REUTERS/Valentyn Ogirenko

POR LUSA  16/06/23 

As forças ucranianas abateram hoje 12 mísseis russos, incluindo seis mísseis hipersónicos Kinjal, num ataque a Kiev no dia da visita de uma delegação de dirigentes africanos, anunciou a força aérea da Ucrânia.

Alem dos mísseis hipersónicos, foram abatidos seis mísseis de cruzeiro Kalibr e dois 'drones' (aeronaves não tripuladas) de reconhecimento, disse a força aérea na plataforma digital Telegram, segundo a agência francesa AFP.

O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, considerou que Moscovo estava a enviar uma mensagem aos mediadores africanos de que não queria a paz.

"Os mísseis russos são uma mensagem para África: a Rússia quer mais guerra, não quer paz", escreveu Kuleba na rede social Twitter.

No final da manhã (hora local), o presidente da câmara de Kiev, Vitali Klitschko, registou uma explosão num dos bairros da capital.

"Os mísseis continuam a voar, visando Kiev", disse Klitschko, enquanto a defesa antiaérea estava em ação, de acordo com as autoridades.

Jornalistas da AFP em Kiev ouviram explosões, mas não foi possível saber imediatamente se houve danos ou vítimas.

Ao meio-dia, toda a Ucrânia estava em alerta antiaéreo.

"Ameaças de armas balísticas no centro, leste e oeste, permaneçam nos vossos abrigos", declarou a força aérea ucraniana no Telegram.

A delegação africana, liderada pelo Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, esteve de manhã em Bucha, onde ocorreu um massacre de civis em março de 2022, atribuído ao exército russo.

"Os chefes de Estado e de Governo visitam a vala comum atrás da Igreja Ortodoxa de Santo André, onde foram enterrados 458 civis que perderam a vida durante a fase inicial do conflito", escreveu Ramaphosa no Twitter.

Ao contrário de todos os outros líderes internacionais que visitaram o local, Ramaphosa evitou mencionar a responsabilidade das forças de ocupação russas na morte das vítimas, segundo a agência espanhola EFE.

De Bucha, a delegação de dirigentes da África do Sul, Senegal, Egito, Uganda, Zâmbia, República do Congo e Comores viajou para Kiev, onde visitou outro memorial de guerra com um representante do Ministério da Defesa ucraniano.

A delegação africana deverá encontrar-se ainda hoje com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e com o homólogo russo, Vladimir Putin, no sábado, em Moscovo.

A missão de paz africana é uma iniciativa de Ramaphosa e visa aproximar russos e ucranianos de uma solução negociada para a guerra provocada pela invasão militar russa na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.


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