Mais de metade das mulheres assassinadas no mundo em 2017 foram mortas pelo companheiro ou familiares, o que faz da própria casa "o lugar mais perigoso do mundo para uma mulher", indica um estudo da ONU.
Neste estudo difundido por ocasião do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, assinalado no domingo, o gabinete da ONU sobre Drogas e Crime (UNODC) calculou que de um total de 87 mil homicídios de mulheres registados em todo o mundo no ano passado, cerca de 50 mil (58%) foram cometidos por companheiros ou familiares.
Cerca de 30 mil (34%) homicídios foram perpetrados pelo parceiro da vítima.
"Isto significa que cerca de seis mulheres são mortas em cada hora por alguém que elas conhecem", observou o gabinete da ONU, com sede em Viena.
A grande maioria (cerca de 80%) das vítimas de homicídios no mundo são homens e "as mulheres continuam a pagar o preço mais elevado em termos de desigualdade entre homens e mulheres, de discriminação e de estereótipos negativos", declarou o chefe do gabinete da ONU, Iuri Fedotov.
"Elas são também aquelas com mais probabilidade de serem mortas pelo companheiro ou familiares (...) o que faz do domicílio o local mais perigoso para uma mulher", sublinhou.
"O facto das mulheres continuarem a ser vítimas deste tipo de violências mais que os homens denota um desequilíbrio nas relações de poder entre homens e mulheres na esfera doméstica", acrescentou.
De acordo com os cálculos do UNODC, a taxa global de mulheres vítimas de homicídio eleva-se a 1,3 vítimas por 100 mil mulheres.
A África e as Américas são as regiões do mundo onde as mulheres correm maior risco de serem mortas pelo companheiro ou familiar.
Em África, a taxa é de 3,2 vítimas por 100 mil mulheres. Nas Américas, 1,6, na Oceânia 1,3 e na Ásia 0,9.
A taxa mais baixa observa-se na Europa, onde é de 0,7.
A ONU acrescentou que "nenhum progresso tangível" para combater este crime foi conseguido nos últimos anos, "apesar das legislações e de programas desenvolvidos para erradicar a violência contra as mulheres".
As conclusões do relatório "sublinham a necessidade de uma prevenção da criminalidade e de uma justiça penal eficazes para enfrentar a violência contra as mulheres".
O documento defendeu também uma melhor coordenação entre a polícia e a justiça para que os autores da violência sejam responsabilizados pelos atos.
O relatório sublinhou ainda a importância de implicar os homens nas soluções, nomeadamente através da educação nas idades mais jovens.
NAOM
segunda-feira, 26 de novembro de 2018
Buhari quebra silêncio sobre ataque do EI na Nigéria
Foto de arquivo: Presidente Muhammadu Buhari de visita às tropas em Maiduguri
O Presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari quebrou silêncio sobre a morte de dezenas de soldados pelos militantes islamitas, há uma semana no Estado de Borno.
No sábado, foi lançado um comunicado em que Buhari expressa estar chocado com o assassínio dos militares.
De acordo com o comunicado, “estão a ser tomadas medidas imediatas para garantir que as falhas que conduziram às fatalidades sejam bloqueadas permanentemente”.
Pelo menos 40 soldados foram mortos no dia 18 de novembro numa base militarna vila de Metele.
Entretanto, fontes do exército disseram à Reuters que cerca de 100 soldados nigerianos foram mortos no ataque, que foi levado a cabo pelo Estado Islâmico na África Ocidental,
O exército nigeriano não reconheceu o ataque até Sexta-feira, 23 de Novembro, e não deu quaisquer informações sobre as vítimas.
VOA
O Presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari quebrou silêncio sobre a morte de dezenas de soldados pelos militantes islamitas, há uma semana no Estado de Borno.
No sábado, foi lançado um comunicado em que Buhari expressa estar chocado com o assassínio dos militares.
De acordo com o comunicado, “estão a ser tomadas medidas imediatas para garantir que as falhas que conduziram às fatalidades sejam bloqueadas permanentemente”.
Pelo menos 40 soldados foram mortos no dia 18 de novembro numa base militarna vila de Metele.
Entretanto, fontes do exército disseram à Reuters que cerca de 100 soldados nigerianos foram mortos no ataque, que foi levado a cabo pelo Estado Islâmico na África Ocidental,
O exército nigeriano não reconheceu o ataque até Sexta-feira, 23 de Novembro, e não deu quaisquer informações sobre as vítimas.
VOA
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segunda-feira, novembro 26, 2018
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domingo, 25 de novembro de 2018
Um amigo fingido é pior do que um inimigo declarado!
Os amigos que fazemos na vida, os verdadeiros, podem vir a ser contados nos dedos de uma mão.
Ao longo de nossa vida, com cada experiência, aprendemos e entendemos que eles são aquelas pessoas que nos amam como somos, e não esperam nada em troca.
Conhecem o pior de nós e ainda nos defendem, nos apóiam, se solidarizam e o mais importante de tudo, não têm dúvidas de nos apontar quando estamos fazendo algo errado ou estamos simplesmente agindo mal.
“Todo mundo quer a verdade, mas ninguém quer ser honesto.”
Desconhecido
A vida nos ensina que nem tudo que reluz é ouro e que muitas vezes o que pode parecer ser um grande amigo, é pior do que qualquer outro inimigo.
Muitas vezes aquele que consideramos um grande amigo, pode trazer as maiores decepções, mágoas e quando você menos espera esse amigo pode se tornar o seu pior inimigo.
É obvio que não podemos classificar qualquer pessoa como um amigo ou inimigo, apenas por pensar igual ou oposto de nós, ou porque simplesmente não agiu de acordo com os nossos próprios interesses.
Nem sempre a pessoa que te agrada, tolera ou te elogia, é exatamente seu melhor amigo. Se não é capaz de dizer-lhe na sua frente que você está errado, ao contrário prefere agir contra você pelas suas costas, não se engane, essa pessoa é “um amigo fingido” que é pior do que um inimigo declarado.
“A única coisa pior que um mentiroso é um mentiroso que também é hipócrita.” Tennessee Williams
Um inimigo sempre vai agir com astúcia, as suas intenções sempre vão ser para te prejudicar e criar uma imagem negativa sobre você, sempre vão procurar oportunidades para te ferir e te deixar no chão. Geralmente sabemos reconhecer essas pessoas que consideramos inimigos.
Quando os encontramos agimos de maneira cautelosa e cuidadosa, evitando comentários e palavras contraditórias afim de evitar situações onde podemos ser expostos.
No entanto com amigos, nós acreditamos e confiamos. Compartilhamos sonhos, planos, alegrias e nossas grandes fraquezas.
Confiamos nossos segredos para “amigos”, que consideramos nossos grandes confidentes. Para um “falso” amigo, lidar com essas informações as vezes pode ter mais valor do que para qualquer inimigo possível.
Viva a verdade em vez de professar isso. Elbert Hubbard
Mas podemos evitar esses falsos amigos, pois eles sempre vão dar sinais e pistas, devemos estar atentos e aprender a discernir, compreender e aceitar que existem pessoas que usam mascaras e vão tentar sempre te usar. Fique atenta, observe sempre quem está ao seu redor, mesmo os amigos!
Fonte: Bem Mais Mulher
paporetolive.com
Ex-Presidente do Zimbabué Robert Mugabe já não anda devido a saúde frágil
O antigo Presidente do Zimbabué Robert Mugabe, 94 anos, está a receber assistência médica em Singapura, por já não conseguir andar sozinho devido à sua frágil saúde e avançada idade, anunciou hoje o atual chefe de Estado, Emmerson Mnangagwa.
"Mugabe é agora ancião. Como tal, é incapaz de andar, mas vamos dar-lhe tudo o que ele pedir", afirmou Mnangagwa, num cerimónia governamental da União Nacional Africana do Zimbabué-Frente Patriótica (ZANU-PF) em Zvima, onde o antigo mandatário tem uma residência de campo, cerca de 100 quilómetros a oeste de Harare.
"Estamos a cuidar dele. Ele é o pai fundador da nação do Zimbabué", acrescentou o Presidente, precisando que Mugabe está há dois meses em Singapura e estava previsto regressar ao seu país a 25 de novembro, mas "não estava bem de saúde".
Mnangagwa acrescentou que Mugabe deverá voltar a 30 de novembro, sem aprofundar pormenores de saúde do antigo chefe de Estado.
No passado dia 14 de novembro cumpriu-se um ano do golpe do Exército do Zimbabué que provocou a destituição de Mugabe, que dirigia o país com "punho de ferro" desde a sua independência do Reino Unido, em 1980.
O golpe foi a resposta à decisão de Mugabe de despedir o seu então vice-presidente, Emmerson Mnangagwa, no meio de tensões entre este e a primeira-dama, Grace Mugabe, sobre quem deveria suceder ao longo mandato.
Mugabe foi demitido a 21 de novembro e foi substituído três dias depois por Mnangagwa, de 76 anos, uma alteração histórica que provocou o júbilo do povo nas ruas de um país próspero que o antigo Presidente conduziu à ruína.
Mnangagwa legitimou-se depois de nas urnas ganhar as eleições do passado 30 de julho, apesar de o seu opositor Nelson Chamisa, que lidera o Movimento Mudança Democrática (MDC) e perdeu as eleições, ter rejeitado o resultado eleitoral.
NAOM
"Mugabe é agora ancião. Como tal, é incapaz de andar, mas vamos dar-lhe tudo o que ele pedir", afirmou Mnangagwa, num cerimónia governamental da União Nacional Africana do Zimbabué-Frente Patriótica (ZANU-PF) em Zvima, onde o antigo mandatário tem uma residência de campo, cerca de 100 quilómetros a oeste de Harare.
"Estamos a cuidar dele. Ele é o pai fundador da nação do Zimbabué", acrescentou o Presidente, precisando que Mugabe está há dois meses em Singapura e estava previsto regressar ao seu país a 25 de novembro, mas "não estava bem de saúde".
Mnangagwa acrescentou que Mugabe deverá voltar a 30 de novembro, sem aprofundar pormenores de saúde do antigo chefe de Estado.
No passado dia 14 de novembro cumpriu-se um ano do golpe do Exército do Zimbabué que provocou a destituição de Mugabe, que dirigia o país com "punho de ferro" desde a sua independência do Reino Unido, em 1980.
O golpe foi a resposta à decisão de Mugabe de despedir o seu então vice-presidente, Emmerson Mnangagwa, no meio de tensões entre este e a primeira-dama, Grace Mugabe, sobre quem deveria suceder ao longo mandato.
Mugabe foi demitido a 21 de novembro e foi substituído três dias depois por Mnangagwa, de 76 anos, uma alteração histórica que provocou o júbilo do povo nas ruas de um país próspero que o antigo Presidente conduziu à ruína.
Mnangagwa legitimou-se depois de nas urnas ganhar as eleições do passado 30 de julho, apesar de o seu opositor Nelson Chamisa, que lidera o Movimento Mudança Democrática (MDC) e perdeu as eleições, ter rejeitado o resultado eleitoral.
NAOM
União Africana reconhece assédio sexual "generalizado" e promete 'tolerância zero'
A União Africana (UA) reconheceu hoje que o assédio sexual é "generalizado" na organização e prometeu endurecer as suas políticas contra este problema, após conclusões de uma investigação interna na sequência de denúncias feitas por carta anónima.
Num comunicado emitido hoje a partir da sua sede, em Adis Abeba (Etiópia), a UA divulgou as conclusões da comissão de alto nível em junho passado para investigar as acusações de assédio contra mulheres, publicadas por vários meios de comunicação social do continente.
“A conclusão da comissão é de que existem incidentes de assédio sexual na Comissão”, referiu o comunicado, precisando que, “segundo testemunhos, mulheres jovens são exploradas a nível sexual em troca de empregos”.
“As provas apresentadas sugerem que esta forma de assédio foi perpetrada por supervisores sobre as funcionárias a seu cargo, em particular mas não exclusivamente, durante missões oficiais fora do posto de trabalho”, referiu a UA.
Segundo o mesmo comité, “a categoria de pessoal mais vulnerável e exposta a esta forma de assédio é pessoal com contratos curtos, jovens voluntários e bolsistas”.
“É importante assinalar que, a partir da evidência apresentada ao comité, tanto superiores masculinos como femininos assediaram e intimidaram subordinados”, referiu.
“Dadas as conclusões anteriores e as graves acusações, a Comissão [da União Africana] resolve reforçar a sua política de ‘tolerância zero’, com o estabelecimento de uma política sexual integral que proteja as vítimas e adote as medidas de castigo mais duras contra o responsável”, acrescentou a mesma nota.
O escândalo foi divulgado em maio passado, depois de 37 funcionárias da Comissão da UA terem subscrito uma carta em que denunciavam assédio sexual e discriminação de género.
A 07 de maio, o presidente da Comissão da UA, Moussa Faki Mahamat, negou ter recebido qualquer queixa, mas comprometeu-se a “chegar ao fundo deste assunto”.
“Quero deixar claro que não permitirei que se discriminem mulheres sob a minha responsabilidade (…). A paridade entre sexos é parte vital desta administração”, assegurou então.
24.sapo.pt
Num comunicado emitido hoje a partir da sua sede, em Adis Abeba (Etiópia), a UA divulgou as conclusões da comissão de alto nível em junho passado para investigar as acusações de assédio contra mulheres, publicadas por vários meios de comunicação social do continente.
“A conclusão da comissão é de que existem incidentes de assédio sexual na Comissão”, referiu o comunicado, precisando que, “segundo testemunhos, mulheres jovens são exploradas a nível sexual em troca de empregos”.
“As provas apresentadas sugerem que esta forma de assédio foi perpetrada por supervisores sobre as funcionárias a seu cargo, em particular mas não exclusivamente, durante missões oficiais fora do posto de trabalho”, referiu a UA.
Segundo o mesmo comité, “a categoria de pessoal mais vulnerável e exposta a esta forma de assédio é pessoal com contratos curtos, jovens voluntários e bolsistas”.
“É importante assinalar que, a partir da evidência apresentada ao comité, tanto superiores masculinos como femininos assediaram e intimidaram subordinados”, referiu.
“Dadas as conclusões anteriores e as graves acusações, a Comissão [da União Africana] resolve reforçar a sua política de ‘tolerância zero’, com o estabelecimento de uma política sexual integral que proteja as vítimas e adote as medidas de castigo mais duras contra o responsável”, acrescentou a mesma nota.
O escândalo foi divulgado em maio passado, depois de 37 funcionárias da Comissão da UA terem subscrito uma carta em que denunciavam assédio sexual e discriminação de género.
A 07 de maio, o presidente da Comissão da UA, Moussa Faki Mahamat, negou ter recebido qualquer queixa, mas comprometeu-se a “chegar ao fundo deste assunto”.
“Quero deixar claro que não permitirei que se discriminem mulheres sob a minha responsabilidade (…). A paridade entre sexos é parte vital desta administração”, assegurou então.
24.sapo.pt
sábado, 24 de novembro de 2018
ONG portuguesa assina protocolos para apoiar população do leste da Guiné-Bissau
A organização não governamental portuguesa EducaAfrica assinou hoje três protocolos com a Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS) da Guiné-Bissau para apoiar as populações de várias comunidades no leste do país.
Os protocolos foram rubricados por Mama Samba Embaló, presidente interino da CCIAS, e por Mário Gouveia, vice-presidente da EducaAfrica, visando a criação de uma escola de formação para beneficiar microempresas de agricultores de Pitche, criadores de gado da região de Gabu e ainda promover o desenvolvimento na aldeia de Madina Djan.
No âmbito dos protocolos, os habitantes das três localidades (Pitche, Gabu e Madina Djan) terão formações, de pequena duração também em Portugal, nas áreas de cidadania, observação do ambiente, energia, agricultura e pastorícia.
Durante 11 dias, uma equipa da EducaAfrica, composta por duas médicas, duas enfermeiras e um técnico de saúde, realizou 300 rastreios em saúde oral e mais de uma centena de consultas nalgumas localidades do norte e leste da Guiné-Bissau.
“Nós, portugueses, queremos muito que a Guiné-Bissau seja desenvolvida, temos responsabilidades históricas e humanas, queremos colaborar com os guineenses”, observou hoje Mário Gouveia, após a assinatura dos três protocolos.
No entanto, o vice-presidente da EducaAfrica defendeu ser da responsabilidade dos próprios guineenses que, disse, devem parar de pedir.
“Parem de andar de mãos estendidas, vocês são seres humanos, com dignidade. Agarrem o vosso futuro. Portugal está aqui para vos ajudar apenas”, afirmou Mário Gouveia.
O responsável da EducaAfrica – que há cinco anos realiza missões médicas solidárias em São Domingos, Suzana e Varela – defendeu que a Guiné-Bissau possui potencialidades e que muitas não são aproveitadas, dando o exemplo da “quantidade do lixo que anda por aí” que, afirmou, pode ser reciclado e vendido.
“Uma tonelada de vidro custa 700 euros em Portugal”, notou Mário Gouveia, alertando para a quantidade desse material que não é aproveitado na Guiné-Bissau.
interlusofona.info
Os protocolos foram rubricados por Mama Samba Embaló, presidente interino da CCIAS, e por Mário Gouveia, vice-presidente da EducaAfrica, visando a criação de uma escola de formação para beneficiar microempresas de agricultores de Pitche, criadores de gado da região de Gabu e ainda promover o desenvolvimento na aldeia de Madina Djan.
No âmbito dos protocolos, os habitantes das três localidades (Pitche, Gabu e Madina Djan) terão formações, de pequena duração também em Portugal, nas áreas de cidadania, observação do ambiente, energia, agricultura e pastorícia.
Durante 11 dias, uma equipa da EducaAfrica, composta por duas médicas, duas enfermeiras e um técnico de saúde, realizou 300 rastreios em saúde oral e mais de uma centena de consultas nalgumas localidades do norte e leste da Guiné-Bissau.
“Nós, portugueses, queremos muito que a Guiné-Bissau seja desenvolvida, temos responsabilidades históricas e humanas, queremos colaborar com os guineenses”, observou hoje Mário Gouveia, após a assinatura dos três protocolos.
No entanto, o vice-presidente da EducaAfrica defendeu ser da responsabilidade dos próprios guineenses que, disse, devem parar de pedir.
“Parem de andar de mãos estendidas, vocês são seres humanos, com dignidade. Agarrem o vosso futuro. Portugal está aqui para vos ajudar apenas”, afirmou Mário Gouveia.
O responsável da EducaAfrica – que há cinco anos realiza missões médicas solidárias em São Domingos, Suzana e Varela – defendeu que a Guiné-Bissau possui potencialidades e que muitas não são aproveitadas, dando o exemplo da “quantidade do lixo que anda por aí” que, afirmou, pode ser reciclado e vendido.
“Uma tonelada de vidro custa 700 euros em Portugal”, notou Mário Gouveia, alertando para a quantidade desse material que não é aproveitado na Guiné-Bissau.
interlusofona.info
Troque gente chata por vinho, é a melhor opção
Tem dias em que eu paro para analisar o que está ali à minha volta, quem caminha junto, ou quase, o que ando valorizando, em quem costumo prestar mais atenção.
Chego a me surpreender com o tanto de coisas e de pessoas que guardo comigo sem função alguma, o tanto de energia que costumo gastar à toa, sem razão, e o quanto coloco em segundo plano justamente quem deveria se aninhar em meu coração durante as vinte e quatro horas dos dias.
Não dá para sermos racionais o tempo todo, com todo mundo, ainda mais nesse ritmo alucinante que rege nossas vidas, porém, acabamos caindo no excesso oposto, absorvendo com prioridade tudo o que faz mal.
Parece que as palavras mais rudes, os gestos mais mesquinhos, as atitudes menos decentes chegam até nós e não saem, ao passo que tudo o que envolve bondade e afetividade sincera passa rapidamente pela gente e vai embora.
E, quando a gente percebe que fica dando corda para quem não quer nada além de perturbar, para quem só sabe agredir, mesmo que com o olhar, para quem é maldoso, hipócrita e dissimulado, vem a impressão de que devemos ser muito bobos mesmo, ou temos a palavra trouxa estampada na testa.
Não é possível que a gente vá sobreviver com mínima qualidade de vida, enquanto continuarmos dando ouvidos a quem só oferece desarmonia e desesperança.
Da mesma forma, caso nos prendamos somente ao que possuímos materialmente, caso nos prendamos às aparências, à necessidade de consumir, de ter mais e mais, de mostrar ao mundo que andamos de carro novo, moramos em condomínio de luxo, viajamos para hotéis nababescos, mais nos esqueceremos de alimentar as verdades imateriais de que se sustenta o nosso coração, a nossa essência.
É assim que a gente se perde de quem importa e de nós mesmos..
Quem não sabe falar de outra coisa a não ser de dinheiro, investimentos, calorias e preenchimentos labiais, cansa demais a gente.
E é exatamente esse tipo de pessoa que nos tornaremos, caso não consigamos nos afastar do apego exagerado aos bens e da atenção demasiada aos chatos de plantão.
A gente entra em sintonia com aquilo que trazemos junto, com as energias em que focamos nossas forças, com os discursos que guardamos em nossos corações.
É preciso que, ao fim do dia, mantenhamos aqui dentro somente aquilo que nos tranquiliza e nos renova, ao som de uma boa música, degustando um bom vinho, degustando a vida, seja com alguém que valha a pena, seja com a nossa melhor companhia: nós mesmos.
fonte; paporetolive
revistapt
Editorial: ACORDO DE PESCA: GUINÉ-BISSAU PAGA FATURA DE MESQUINHEZ E INCOMPETÊNCIA!
O anúncio público pelo governo guineense de um acordo de pesca com a União Europeia é a confirmação da falta de ambição, de visão e de transparência de sucessivos dirigentes deste país. Segundo o executivo, ao abrigo do acordo renovado, o bloco europeu pagará anualmente 15,6 milhões de euros à Guiné-Bissau, um acréscimo de 6,1 milhões de euros, comparado ao precedente acordo. Motivo de celebração por muitos guineenses – verdadeiros mesquinhos e adeptos de dinheiro fácil, “fresco”, independentemente da forma como é obtido.
A cultura de facilitismo está na base de improdutividade e acelerado retrocesso que têm caracterizado esta pátria há várias décadas. É revoltante a atitude de “eterno pedinte” que caracteriza a maioria dos que se auto-apelidam de dirigentes nesta terra. Falência do amor em defesa do país e dos seus recursos. Como se pode explicar a forma leviana, total falta de transparência e partilha de informações sobre os meandros de (últimas) negociações que culminaram em mais um desastroso e vergonhoso memorando com a UE?
A propoganda em torno deste acordo com os países europeus que se limitou a referir aos mesquinhos ganhos da parte guineense, ocultando os exorbitantes lucros da parte europeia, ilustra apenas a gritante incompetência! Só na Guiné-Bissau se orgulha de um acordo que não incide na criação de empregos e transformação local de produtos pesqueiros. Nenhuma cláusula do acordo obriga as empresas europeias beneficiárias a operar investimentos geradores de empregos.
Por que é que os acordos de pesca não são publicados e seus conteúdos serem objeto de debate público? Será que o acordo determina o número exacto de navios da UE admitidos anualmente a pescar na Zona Económica Exclusiva (ZEE) guineense? Esta exigência é extensiva a outros países não europeus (China, Rússia, etc) que descaradamente roubam peixes nas nossas águas.
É tempo de o guineense deixar de ser mesquinho e afirmar-se como um ser capaz. Este país se encontra nas águas turvas porque a mesquinhez e incompetência tornaram-se uma norma na gestão do Estado, facilitada pela inércia das organizações cívicas cujas agendas confundem-se com as dos desorganizados políticos.
Desde assinatura do acordo, nenhuma palha mexeu da parte da sociedade civil. Uma passividade cúmplice! Sem esquecer do ‘mukur-mukur’ [silêncio cúmplice] do senhor Presidente da República que, em 31 de janeiro de 2017, num discurso populista na visita ao Porto de pesca de Bandim, afirmara que ‘doravante, qualquer barco que pratique atividade de pesca nas águas territoriais da Guiné-Bissau deve descarregar uma parte do pescado no mercado guineense’.
A mudança da Guiné-Bissau só será uma realidade com a emergência de organizações cívicas responsáveis, capazes de animar e incitar uma agenda cidadã, condição indispensável para a afirmação de uma liderança comprometida e patriótica, que não se contenta com trocos e migalhas.
É possível, sim, mudar o paradigma e colocar a Guiné-Bissau no clube de países que inspiram a confiança e respeito através de novas atitudes de rigor para com os interesses do povo.
Por: Redação
OdemocrataGB
A cultura de facilitismo está na base de improdutividade e acelerado retrocesso que têm caracterizado esta pátria há várias décadas. É revoltante a atitude de “eterno pedinte” que caracteriza a maioria dos que se auto-apelidam de dirigentes nesta terra. Falência do amor em defesa do país e dos seus recursos. Como se pode explicar a forma leviana, total falta de transparência e partilha de informações sobre os meandros de (últimas) negociações que culminaram em mais um desastroso e vergonhoso memorando com a UE?
A propoganda em torno deste acordo com os países europeus que se limitou a referir aos mesquinhos ganhos da parte guineense, ocultando os exorbitantes lucros da parte europeia, ilustra apenas a gritante incompetência! Só na Guiné-Bissau se orgulha de um acordo que não incide na criação de empregos e transformação local de produtos pesqueiros. Nenhuma cláusula do acordo obriga as empresas europeias beneficiárias a operar investimentos geradores de empregos.
Por que é que os acordos de pesca não são publicados e seus conteúdos serem objeto de debate público? Será que o acordo determina o número exacto de navios da UE admitidos anualmente a pescar na Zona Económica Exclusiva (ZEE) guineense? Esta exigência é extensiva a outros países não europeus (China, Rússia, etc) que descaradamente roubam peixes nas nossas águas.
É tempo de o guineense deixar de ser mesquinho e afirmar-se como um ser capaz. Este país se encontra nas águas turvas porque a mesquinhez e incompetência tornaram-se uma norma na gestão do Estado, facilitada pela inércia das organizações cívicas cujas agendas confundem-se com as dos desorganizados políticos.
Desde assinatura do acordo, nenhuma palha mexeu da parte da sociedade civil. Uma passividade cúmplice! Sem esquecer do ‘mukur-mukur’ [silêncio cúmplice] do senhor Presidente da República que, em 31 de janeiro de 2017, num discurso populista na visita ao Porto de pesca de Bandim, afirmara que ‘doravante, qualquer barco que pratique atividade de pesca nas águas territoriais da Guiné-Bissau deve descarregar uma parte do pescado no mercado guineense’.
A mudança da Guiné-Bissau só será uma realidade com a emergência de organizações cívicas responsáveis, capazes de animar e incitar uma agenda cidadã, condição indispensável para a afirmação de uma liderança comprometida e patriótica, que não se contenta com trocos e migalhas.
É possível, sim, mudar o paradigma e colocar a Guiné-Bissau no clube de países que inspiram a confiança e respeito através de novas atitudes de rigor para com os interesses do povo.
Por: Redação
OdemocrataGB
Novo aeroporto internacional da Guiné-Bissau custará 745 milhões de euros -- Governo
O ministro dos Transportes e Comunicações da Guiné-Bissau, Serifo Djaquité, anunciou hoje no parlamento que o Governo já tem um projeto para construção de um novo aeroporto internacional, que custará 745 milhões de euros.
O financiador do projeto, a ser desenvolvido se assim entender o Governo saído das próximas eleições legislativas, já está identificado, assinalou Jaquité, devendo apenas prosseguir com as negociações dos termos do contrato para a forma de reembolso.
O ministro dos Transportes e Comunicações guineenses disse que o atual Governo já tem um entendimento com um grupo do Dubai, com experiência em construção de terminais aeroportuários naquele país do golfo.
"A Guiné-Bissau tem que evoluir", assinalou Serifo Jaquité, indicando estar já na posse do primeiro-ministro um projeto para o futuro aeroporto internacional a ser construído nas zonas de Nhacra e Mansoa, no centro do país.
O ministro precisou que o próximo Governo poderá propor ao financiador do futuro aeroporto que construa a infraestrutura e a explore durante alguns anos, como forma de recuperar o seu dinheiro, ou outras modalidades, disse.
A Guiné-Bissau conta com um único aeroporto internacional, Osvaldo Vieira, em Bissau, mas que as próprias autoridades reconhecem ser inadequado para as necessidades do país.
Foto: Braima Darame
dn.pt/lusa
O financiador do projeto, a ser desenvolvido se assim entender o Governo saído das próximas eleições legislativas, já está identificado, assinalou Jaquité, devendo apenas prosseguir com as negociações dos termos do contrato para a forma de reembolso.
O ministro dos Transportes e Comunicações guineenses disse que o atual Governo já tem um entendimento com um grupo do Dubai, com experiência em construção de terminais aeroportuários naquele país do golfo.
"A Guiné-Bissau tem que evoluir", assinalou Serifo Jaquité, indicando estar já na posse do primeiro-ministro um projeto para o futuro aeroporto internacional a ser construído nas zonas de Nhacra e Mansoa, no centro do país.
O ministro precisou que o próximo Governo poderá propor ao financiador do futuro aeroporto que construa a infraestrutura e a explore durante alguns anos, como forma de recuperar o seu dinheiro, ou outras modalidades, disse.
A Guiné-Bissau conta com um único aeroporto internacional, Osvaldo Vieira, em Bissau, mas que as próprias autoridades reconhecem ser inadequado para as necessidades do país.
Foto: Braima Darame
dn.pt/lusa
NEM A MEDIAÇÃO DA ANP CONSEGUE LEVANTAR GREVE DOS PROFESSORES
Nem o presidente do Parlamento conseguiu fazer os professores levantarem a greve nas escolas.
O Presidente e porta-voz da Comissão Negocial dos professores, Bunghôma Duarte Sanhá disse que não houve consensos nas negociações mantidas com o Presidente da Assembleia Nacional Popular visando o levantamento da greve em curso no sector educativo.
Bunghôma Duarte Sanhá que falava à imprensa esta quinta-feira após o encontro com Cipriano Cassamá, explicou que embora estão a procurar as vias para alcançar um consenso entre as partes, houve inflexibilidade do Presidente da ANP no que se refere aos meios financeiros e por isso as negociações foram inconclusivas.
Disse que a única satisfação que a Comissão Negocial regista neste momento é o esforço que o parlamento está a fazer para ultrapassar a situação da revisão dos Estatutos da Carreira Docente que tem os seus regulamentos.
Afirmou ainda que o governo está a alegar a falta de receitas para a satisfação das exigências dos sindicatos.
“Imagine um professor que não recebe durante todo o ano lectivo, não pode ser pago só um mês e a contraproposta da Comissão perante essa negociação é que, se o governo tem a dívida de 5 meses que pague no mínimo 4 meses. E no mês seguinte liquida o restante”, disse , tendo afirmado que o início das aulas depende das negociações.
As aulas nas escolas públicas ainda não começaram desde a realização de abertura oficial do ano lectivo em Outubro passado.
A greve dos professores decorre há mais de um 60 dias.
Notabanc; 23.11.2018
O Presidente e porta-voz da Comissão Negocial dos professores, Bunghôma Duarte Sanhá disse que não houve consensos nas negociações mantidas com o Presidente da Assembleia Nacional Popular visando o levantamento da greve em curso no sector educativo.
Bunghôma Duarte Sanhá que falava à imprensa esta quinta-feira após o encontro com Cipriano Cassamá, explicou que embora estão a procurar as vias para alcançar um consenso entre as partes, houve inflexibilidade do Presidente da ANP no que se refere aos meios financeiros e por isso as negociações foram inconclusivas.
Disse que a única satisfação que a Comissão Negocial regista neste momento é o esforço que o parlamento está a fazer para ultrapassar a situação da revisão dos Estatutos da Carreira Docente que tem os seus regulamentos.
Afirmou ainda que o governo está a alegar a falta de receitas para a satisfação das exigências dos sindicatos.
“Imagine um professor que não recebe durante todo o ano lectivo, não pode ser pago só um mês e a contraproposta da Comissão perante essa negociação é que, se o governo tem a dívida de 5 meses que pague no mínimo 4 meses. E no mês seguinte liquida o restante”, disse , tendo afirmado que o início das aulas depende das negociações.
As aulas nas escolas públicas ainda não começaram desde a realização de abertura oficial do ano lectivo em Outubro passado.
A greve dos professores decorre há mais de um 60 dias.
Notabanc; 23.11.2018
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
Acusa mulher de traição e incendeia a própria casa por vingança
Homem colocou fogo na casa onde vivia com os três filhos em Campo Grande, no Brasil.
Um homem de 28 anos incendiou, esta quarta-feira, a própria casa depois de ameaçar e acusar a mulher de traição, na aldeia de Dourados, a 214 quilómetros de Campo Grande, no Brasil.
De acordo com o site G1, na noite anterior o suspeito tinha ameaçado a mulher de morte por desconfiar que esta mantinha um relacionamento extraconjugal com um vizinho.
O criminoso acabou por sair de casa durante a noite, mas voltou de manhã para colocar fogo à residência, que ficou completamente destruída. A mulher e os filhos acabaram por não sofrer ferimentos porque tinham fugido, com medo do homem, para casa de um familiar.
Já a mulher disse às autoridades que o marido tem ciúmes do vizinho porque este oferece alimentos à família que passa por dificuldades financeiras.
As autoridades estão agora a investigar o caso para levar o homem a tribunal.
NAOM
Um homem de 28 anos incendiou, esta quarta-feira, a própria casa depois de ameaçar e acusar a mulher de traição, na aldeia de Dourados, a 214 quilómetros de Campo Grande, no Brasil.
De acordo com o site G1, na noite anterior o suspeito tinha ameaçado a mulher de morte por desconfiar que esta mantinha um relacionamento extraconjugal com um vizinho.
O criminoso acabou por sair de casa durante a noite, mas voltou de manhã para colocar fogo à residência, que ficou completamente destruída. A mulher e os filhos acabaram por não sofrer ferimentos porque tinham fugido, com medo do homem, para casa de um familiar.
Já a mulher disse às autoridades que o marido tem ciúmes do vizinho porque este oferece alimentos à família que passa por dificuldades financeiras.
As autoridades estão agora a investigar o caso para levar o homem a tribunal.
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sexta-feira, novembro 23, 2018
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quinta-feira, 22 de novembro de 2018
É muito triste o que passa no nosso país até agora temos problemas na educação e saúde muito grave.
Por Umaro El Mokthar Sissoco Embalo
O Governo liderado pelo Dr Aristides Gomes não é capaz de por fim as greves no sector de educação para os Alunos regressarem a escola já esta quase fim do primeiro trimestre, como queremos andar com este pais e este povo.
PAIGC partido caducado sem visão para levar este pais. Ministro de Educação esta a dormir com o ano lectivo quase a falhar.
o Primeiro Ministro com dupla pasta, já com um não consegue. Um PM dorminhoto não consegue fazer nada.
Eu peço a todos os que já têm idade de votar nestas eleições legislativa que pensam no futuro deste pais, enquanto PAIGC a frente deste pais nada de bom pode acontecer de bom para este pais se nao ser vivermos de ajudas internacional.
O Governo liderado pelo Dr Aristides Gomes não é capaz de por fim as greves no sector de educação para os Alunos regressarem a escola já esta quase fim do primeiro trimestre, como queremos andar com este pais e este povo.
PAIGC partido caducado sem visão para levar este pais. Ministro de Educação esta a dormir com o ano lectivo quase a falhar.
o Primeiro Ministro com dupla pasta, já com um não consegue. Um PM dorminhoto não consegue fazer nada.
Eu peço a todos os que já têm idade de votar nestas eleições legislativa que pensam no futuro deste pais, enquanto PAIGC a frente deste pais nada de bom pode acontecer de bom para este pais se nao ser vivermos de ajudas internacional.
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quinta-feira, novembro 22, 2018
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MINISTRO DA FUNÇÃO PÚBLICA DENUNCIA ADULTERAÇÃO DO ORÇAMENTO NO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
O ministro da Função Pública guineense denunciou na terça-feira, 20 de novembro 2018, o “elevado custo” que o ministério da educação tem vindo a acarretar ao Estado nas despesas com os funcionários fantasmas. As despesas não controladas rondam os 39 milhões de francos CFA mensais [cerca de 59 mil euros]
A denúncia foi tornada pública durante uma conferência de imprensa em que o titular da Pasta da Função Pública falou de 722 professores desconhecidos cujos salários são pagos mensalmente.
Depois do fato ter chegado ao conhecimento público, segundo o ministro, foi bloqueado o banco de dados para a verificação dos fatos.
“Conseguimos detetar 722 professores falsos. Em que parte do mundo existem professores falsos ou em que os já falecidos continuam a receber os seus salários mensalmente?”, questionou.
Sobre o recenseamento dos professores do novo ingresso 2017/2018 que deveria ter acontecido há muito tempo, Fernando Gomes falou na adulteração do orçamento por parte do ministério.
“Houve uma adulteração do orçamento que apresentamos ao ministério da educação. Desconhecemos a parte aumentada. O nosso orçamento em relação aos professores do novo ingresso é de 6 milhões e 735 mil francos CFA e a adulteração entregue ao ministério das finanças corresponde a 8 milhões e 600 mil francos. Até hoje não sabemos como o resto do fundo é gerido”.
De acordo com o ministro da Função Pública, o seu pelouro tem agendado o recenseamento dos antigos combatentes em todo território nacional a fim de ultrapassar a situação definitivamente.
Por : O Democrata/ Rádio Sol Mansi
A denúncia foi tornada pública durante uma conferência de imprensa em que o titular da Pasta da Função Pública falou de 722 professores desconhecidos cujos salários são pagos mensalmente.
Depois do fato ter chegado ao conhecimento público, segundo o ministro, foi bloqueado o banco de dados para a verificação dos fatos.
“Conseguimos detetar 722 professores falsos. Em que parte do mundo existem professores falsos ou em que os já falecidos continuam a receber os seus salários mensalmente?”, questionou.
Sobre o recenseamento dos professores do novo ingresso 2017/2018 que deveria ter acontecido há muito tempo, Fernando Gomes falou na adulteração do orçamento por parte do ministério.
“Houve uma adulteração do orçamento que apresentamos ao ministério da educação. Desconhecemos a parte aumentada. O nosso orçamento em relação aos professores do novo ingresso é de 6 milhões e 735 mil francos CFA e a adulteração entregue ao ministério das finanças corresponde a 8 milhões e 600 mil francos. Até hoje não sabemos como o resto do fundo é gerido”.
De acordo com o ministro da Função Pública, o seu pelouro tem agendado o recenseamento dos antigos combatentes em todo território nacional a fim de ultrapassar a situação definitivamente.
Por : O Democrata/ Rádio Sol Mansi
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quinta-feira, novembro 22, 2018
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terça-feira, 20 de novembro de 2018
Novo acordo de pesca poderá render 100 milhões de euros à Guiné-Bissau
Marinheiros guineenses criticam o novo acordo de pesca entre o Estado e a União Europeia. Dizem que não foram considerados pelo Estado. O Governo espera arrecadar 100 milhões de euros nos próximos cinco anos.
O novo acordo de pesca, assinado entre a Guiné-Bissau e a União Europeia (UE), que terá a duração de cinco anos, poderá render aos cofres do Estado guineense cerca de 100 milhões de euros, nos próximos cinco anos. A compensação financeira anual, calculada proporcionalmente à possibilidade de pesca que o país atribui à UE, subiu de 9,2 para 15, 6 milhões de euros e alguns países europeus podem pescar até 18 mil toneladas por ano nas águas territoriais guineenses.
Depois de seis rondas negociais, a União Europeia e o Estado guineense rubricaram, na passada quinta-feira (15.11.) um novo acordo de pesca. De acordo com o documento, os barcos da União Europeia passam a descarregar parte da produção para o abastecimento do mercado interno, a título gratuito para o Estado guineense, no sentido de ajudar a combater a insegurança alimentar no país, disse Henrique da Silva, técnico guineense que liderou as negociações.
"Os valores das licenças foram aumentados, em relação ao anterior acordo, tanto para crustáceos, como para os cefalópodes (polvos, lulas, chocos).Esses valores tiveram um aumento de cerca de 15%. O número de marinheiros guineenses a embarcar nos navios europeus aumentou por mais um, ou seja, barcos que antes levavam 5 passam a ter agora 6 marinheiros nacionais, e a outra novidade é a maior capacidade de pesca que nós atribuímos à UE, de 18 mil toneladas, que fez com que a compensação financeira aumentasse quase duas vezes em relação ao anterior acordo”, disse Henrique da Silva, destacando as grandes novidades de novo acordo.
Marinheiros excluídos do acordo
Porto de Bandim
Entretanto, também em entrevista à DW-África, o presidente da Associação dos Marinheiros da Guiné-Bissau, João Cá, criticou a postura do Governo, que acusa de assinar um acordo, sem ouvir as reivindicações dos três sindicatos do setor, precisamente no que concerne ao aumento do número de nacionais nos barcos pesqueiros da UE e à melhoraria das condições de trabalho.
João Cá diz que foi rubricado um acordo que não teve em conta o nível de desemprego entre os marinheiros guineenses qualificados, para além de não ter respeitado as leis no setor. "O Governo guineense não teve em consideração a questão do desemprego dos jovens marinheiros, e que estipula que os nacionais devem ser 75% da tripulação de um navio de pesca, mas infelizmente aceitaram apenas a presença de 5 ou 6 marinheiros nas embarcações. Isto é péssimo. Também a questão do salário não foi acautelada como manda uma recomendação da Organização Internacional do Trabalho, OIT, que diz que todos os trabalhadores do setor marítimo devem ter um salário de base 614 dólares. Os navios europeus pagam 400 dólares, não há condições de trabalho e só empregam os estrangeiros deixando os nacionais de fora. Não pode ser assim. Pedimos uma audiência com a ministra para exprimir a nossa preocupação, antes da assinatura do acordo, mas ela não nos recebeu", conta o líder sindical.
Segundo o acordo, a contrapartida financeira é de 15,6 milhões de euros anuais, 11,6 milhões serão canalizados para o Orçamento Geral do Estado guineense e os restantes quatro milhões para apoiar as infraestruturas da pesca, fiscalização das águas e ainda para a pesquisa. Henrique da Silva afirma que se acrescentar ainda os valores das licenças de pesca dos armadores o país terá cerca de 20 milhões de euros anuais e em cinco anos do acordo atingirá 100 milhões de euros.
É impossível fazer comparação com a Mauritânia
Alguns sectores da vida pública do país têm criticado o governo guineense, de que poderia conseguir mais e melhor para o novo acordo, tal como a Mauritânia que recebe 55 milhões de euros por ano de compensação financeira, atribuindo 240 mil toneladas aos países da União Europeia. Nas palavras de Henrique da Silva é impossível receber a mesma fatia da Mauritânia.
"A Mauritânia recebe 55 milhões de euros da compensação financeira anual, porque não concede 240 mil toneladas aos países europeus, contra 18 mil que a Guiné-Bissau atribui anualmente à UE. As possibilidades de pesca que a Mauritânia concede a União Europeia são largamente superiores às nossas capacidades. Os recursos atribuídos é que fizeram subir esta compensação financeira, porque as 240 mil toneladas têm mais valor. O montante que recebe é justificável pela quantidade de toneladas que disponibiliza para as frotas da União Europeia”, argumenta Henrique da Silva.
Tecnologia avançada na fiscalização
Porto comercial de Bissau.
No que toca a fiscalização marítima, a Guiné-Bissau, graças ao dinheiro destinado ao apoio institucional dos anteriores acordos de pesca, está a utilizar VMS, que é um Sistema de Monitorização de Navio por via de Satélite, um dos sistemas mais avançados em matéria de fiscalização, relata Henrique: "Todos os navios licenciados para o exercício da atividade de pesca na zona exclusiva da Guiné-Bissau, devem ter uma baliza que está conectada com sistema em terra. Esta baliza envia o sinal para o satélite, que por sua vez, o retransmite imediatamente para o centro de controlo em Bissau. A partir daí conseguimos controlar todas as atividades dos navios licenciados. Se navio entrar na zona proibida de pesca, nós aqui em terra, conseguimos detetar isso rapidamente”.
O país ainda enfrenta dificuldades no sistema de transmissão de dados eletrónicos, problema que se espera ficar resolvido com a assinatura do novo acordo de pesca. As autoridades já montaram três postos avançados de fiscalização, em Pontão e Cacine, no sul do país. Falta agora comprar meios logísticos para que - em caso de urgência - haja capacidade de chegar rapidamente à Zona Económica Exclusiva, ao invés de ter que sair de Bissau.
O acordo permite que navios de Espanha, Portugal, Itália, Grécia e França pesquem nas águas guineenses e inclui a pesca de atum, cefalópodes, camarão e espécies demersais (linguados e garoupas). Em troca, a União Europeia paga à Guiné-Bissau 15,6 milhões de euros.
DW
O novo acordo de pesca, assinado entre a Guiné-Bissau e a União Europeia (UE), que terá a duração de cinco anos, poderá render aos cofres do Estado guineense cerca de 100 milhões de euros, nos próximos cinco anos. A compensação financeira anual, calculada proporcionalmente à possibilidade de pesca que o país atribui à UE, subiu de 9,2 para 15, 6 milhões de euros e alguns países europeus podem pescar até 18 mil toneladas por ano nas águas territoriais guineenses.
Depois de seis rondas negociais, a União Europeia e o Estado guineense rubricaram, na passada quinta-feira (15.11.) um novo acordo de pesca. De acordo com o documento, os barcos da União Europeia passam a descarregar parte da produção para o abastecimento do mercado interno, a título gratuito para o Estado guineense, no sentido de ajudar a combater a insegurança alimentar no país, disse Henrique da Silva, técnico guineense que liderou as negociações.
"Os valores das licenças foram aumentados, em relação ao anterior acordo, tanto para crustáceos, como para os cefalópodes (polvos, lulas, chocos).Esses valores tiveram um aumento de cerca de 15%. O número de marinheiros guineenses a embarcar nos navios europeus aumentou por mais um, ou seja, barcos que antes levavam 5 passam a ter agora 6 marinheiros nacionais, e a outra novidade é a maior capacidade de pesca que nós atribuímos à UE, de 18 mil toneladas, que fez com que a compensação financeira aumentasse quase duas vezes em relação ao anterior acordo”, disse Henrique da Silva, destacando as grandes novidades de novo acordo.
Marinheiros excluídos do acordo
Porto de Bandim
Entretanto, também em entrevista à DW-África, o presidente da Associação dos Marinheiros da Guiné-Bissau, João Cá, criticou a postura do Governo, que acusa de assinar um acordo, sem ouvir as reivindicações dos três sindicatos do setor, precisamente no que concerne ao aumento do número de nacionais nos barcos pesqueiros da UE e à melhoraria das condições de trabalho.
João Cá diz que foi rubricado um acordo que não teve em conta o nível de desemprego entre os marinheiros guineenses qualificados, para além de não ter respeitado as leis no setor. "O Governo guineense não teve em consideração a questão do desemprego dos jovens marinheiros, e que estipula que os nacionais devem ser 75% da tripulação de um navio de pesca, mas infelizmente aceitaram apenas a presença de 5 ou 6 marinheiros nas embarcações. Isto é péssimo. Também a questão do salário não foi acautelada como manda uma recomendação da Organização Internacional do Trabalho, OIT, que diz que todos os trabalhadores do setor marítimo devem ter um salário de base 614 dólares. Os navios europeus pagam 400 dólares, não há condições de trabalho e só empregam os estrangeiros deixando os nacionais de fora. Não pode ser assim. Pedimos uma audiência com a ministra para exprimir a nossa preocupação, antes da assinatura do acordo, mas ela não nos recebeu", conta o líder sindical.
Segundo o acordo, a contrapartida financeira é de 15,6 milhões de euros anuais, 11,6 milhões serão canalizados para o Orçamento Geral do Estado guineense e os restantes quatro milhões para apoiar as infraestruturas da pesca, fiscalização das águas e ainda para a pesquisa. Henrique da Silva afirma que se acrescentar ainda os valores das licenças de pesca dos armadores o país terá cerca de 20 milhões de euros anuais e em cinco anos do acordo atingirá 100 milhões de euros.
É impossível fazer comparação com a Mauritânia
Alguns sectores da vida pública do país têm criticado o governo guineense, de que poderia conseguir mais e melhor para o novo acordo, tal como a Mauritânia que recebe 55 milhões de euros por ano de compensação financeira, atribuindo 240 mil toneladas aos países da União Europeia. Nas palavras de Henrique da Silva é impossível receber a mesma fatia da Mauritânia.
"A Mauritânia recebe 55 milhões de euros da compensação financeira anual, porque não concede 240 mil toneladas aos países europeus, contra 18 mil que a Guiné-Bissau atribui anualmente à UE. As possibilidades de pesca que a Mauritânia concede a União Europeia são largamente superiores às nossas capacidades. Os recursos atribuídos é que fizeram subir esta compensação financeira, porque as 240 mil toneladas têm mais valor. O montante que recebe é justificável pela quantidade de toneladas que disponibiliza para as frotas da União Europeia”, argumenta Henrique da Silva.
Tecnologia avançada na fiscalização
Porto comercial de Bissau.
No que toca a fiscalização marítima, a Guiné-Bissau, graças ao dinheiro destinado ao apoio institucional dos anteriores acordos de pesca, está a utilizar VMS, que é um Sistema de Monitorização de Navio por via de Satélite, um dos sistemas mais avançados em matéria de fiscalização, relata Henrique: "Todos os navios licenciados para o exercício da atividade de pesca na zona exclusiva da Guiné-Bissau, devem ter uma baliza que está conectada com sistema em terra. Esta baliza envia o sinal para o satélite, que por sua vez, o retransmite imediatamente para o centro de controlo em Bissau. A partir daí conseguimos controlar todas as atividades dos navios licenciados. Se navio entrar na zona proibida de pesca, nós aqui em terra, conseguimos detetar isso rapidamente”.
O país ainda enfrenta dificuldades no sistema de transmissão de dados eletrónicos, problema que se espera ficar resolvido com a assinatura do novo acordo de pesca. As autoridades já montaram três postos avançados de fiscalização, em Pontão e Cacine, no sul do país. Falta agora comprar meios logísticos para que - em caso de urgência - haja capacidade de chegar rapidamente à Zona Económica Exclusiva, ao invés de ter que sair de Bissau.
O acordo permite que navios de Espanha, Portugal, Itália, Grécia e França pesquem nas águas guineenses e inclui a pesca de atum, cefalópodes, camarão e espécies demersais (linguados e garoupas). Em troca, a União Europeia paga à Guiné-Bissau 15,6 milhões de euros.
DW
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terça-feira, novembro 20, 2018
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Guiné-Bissau: Polícias bloqueiam entrada no Gabinete do Ministro do Interior
Elementos da Polícia de Intervenção Rápida foram colocados nas portas que dão acesso ao interior do Gabinete do Ministro do Interior, impedindo assim a entrada de Mutaro Djaló exonerado das suas funções há mais de uma semana, confirmou fonte no Ministério do Interior à e-Global.
De acordo com a mesma fonte, trata-se de uma medida em vigor desde 09 de novembro, data em que Mutaro Djaló foi exonerado através de um Decreto presidencial, decisão que igualmente atingiu outros serviços da dependência directa do Gabinete do ministro, incluindo o gabinete do Chefe do Gabinete, das Secretárias do Ministro bem como o gabinete da Assessoria de Imprensa do Ministério do Interior.
Contactado pela e-Global, sobre o seu afastamento do cargo, uma fonte próxima do antigo ministro Mutaro Djaló disse desconhecer os motivos da exoneração, sublinhando que o antigo ministro não tinha dado ordens de espancamento das crianças durante a marcha dos estudantes a 08 de novembro. “Sei que ele não fiz nada”, disse o antigo ministro que questionou se foi a “primeira marcha no país em que as pessoas foram espancadas”.
Outra fonte disse à e-Global que na noite em que Mutaro Djaló foi afastado do cargo, foi observada a presença do antigo Ministro do Interior Botche Candé perto das instalações do Ministério
© e-Global Notícias em Português
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terça-feira, novembro 20, 2018
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«OPINIÃO» "CONTRACTOS LUDÍBRIOS" - CELINA TAVARES
Nenhum contracto até hoje beneficiou o país. Os que actuam cá dentro, estão-se enriquecendo em velocidade máxima, com paupérrimos serviços, como luz, água, Internet e telemóveis.
Com esses Contractos Tribofes, estão acabando com as nossas florestas, mares e o seu habitat, clima, beleza..enfim...
Será assim tão difícil prever, perante o já catastrófico presente, o futuro próximo, por esse caminhar? O dinheiro poderá parar a raiva e a punição da natureza?! E haverá dinheiro para responder a qualquer catástrofe, como a fome?!
Qual a pressa e pressa de quê e para quê e quem?!
Quer-se contractos que beneficiem o país e satisfaçam as necessidades do povo, não contractos com luvas elevadas beneficiando apenas alguns grupos, deixando o povo e o país no lamaçal em que nos encontramos.
- O povo quer ver um mercado de trabalho para se ocupar e se dignificar.
- Os estudantes querem escolas com qualidade para uma boa aprendizagem. Querem livrarias públicas, museus, centros juvenis, etc.
- Os doentes querem hospitais devidamente montados para que seja um local de salva vidas e não retira vidas.
- A cidade necessita de casas de banho público para acabar com a falta de higiene e desrespeito pelas esquinas das casas.
- O povo necessita de um país com cidades urbanizadas, ruas com seus devidos nomes e um serviço de correios à funcionar devidamente nas distribuições dos correios e terminar com a pouca vergonha da invasão de pessoas nos aeroportos para entregas indevidas de correspondências e encomendas para serem entregues aos familiares ou amigos em necessidade urgente de algo e sem meios para pagarem a exorbitante quantia que o DHL pede.
- Os idosos necessitam de um final com um pouco mais de atenção, um lar, um clube com TV, livros, jogos e demais programas para o seu tempo livre.
- As famílias querem habitações condignas para uma melhor orientação familiar. Necessitam de Centros de Atendimento Familiar, com técnicos à altura para prestação de serviços em todas as áreas.
- As crianças querem um parque para viverem a sua época e não pelos cantos dos bares vivenciando vulgaridade.
- O povo necessita de autocarros públicos, para acabar com a poluição na cidade dos toca tocas e taxis, que circulam em péssimas condições para a saúde.
- O povo necessita de contractos que interliguem energia e comunicação com novas tecnologias productivas, permitindo assim avanços no desenvolvimento do país.
- Os vendedores necessitam de um mercado montado em cada bairro, para acabar com a pouca vergonha de vendedores ambulantes pelas avenidas da chamada cidade/capital.
- O povo necessita de contractos com empresa capaz de alcatroar e não abarrotar estradas. Este país conheceu estradas alcatroadas no tempo colonial e ainda hoje existem resíduos do excelente trabalho feito há mais de 60 anos.
- As nossas futuras gerações não podem de forma alguma vir a herdar a miséria que se lhes está preparando, com contractos destruidores e dívidas impagáveis. Qual virá a ser o padrão de suas vidas por este caminhar, sem fonte de emprego e nível escolar?!
- Os quase 80% do povo com um nivel de vida deteriorado, quer contractos que se lhes assegure mínimas condições para viver.
- O povo necessita que este governo concentre seus esforços no prioritário, preparar eleições transparentes e justas. O futuro governo então poderá trabalhar nas demais prioridades, priorizando as reformas para retomar o desenvolvimento económico e social do país.
Tem-se fechado quase todas as portas para o desenvolvimento da nossa juventude, mas eles têm demonstrado persistência. Está-se a preparar uma péssima herança para os seus filhos, mas eles estão atentos. Quem não deve não teme. Apenas posso deixar aos mesmos um clamor, para que se recenciem todos, num processo devidamente fiscalizado e transparente, e no dia das eleições, sairem em massa e votar. Que não se esqueçam que esse voto, não só será a escolha para o vosso presente, mas também o vosso futuro e o futuro dos vossos filhos.
Enfim...Não há nada, não temos nada e nada estamos para ter se por este caminho se continuar a enveredar com esse espírito manuseador de alguns dos tantos que têm vindo por aí a circular como mandantes.
Um bem haja para todos os bons filhos deste país desamado.
Celina Tavares
Novembro 20, 2018
Bissau, Guiné-Bissau
conosaba.blogspot.com
Com esses Contractos Tribofes, estão acabando com as nossas florestas, mares e o seu habitat, clima, beleza..enfim...
Será assim tão difícil prever, perante o já catastrófico presente, o futuro próximo, por esse caminhar? O dinheiro poderá parar a raiva e a punição da natureza?! E haverá dinheiro para responder a qualquer catástrofe, como a fome?!
Qual a pressa e pressa de quê e para quê e quem?!
Quer-se contractos que beneficiem o país e satisfaçam as necessidades do povo, não contractos com luvas elevadas beneficiando apenas alguns grupos, deixando o povo e o país no lamaçal em que nos encontramos.
- O povo quer ver um mercado de trabalho para se ocupar e se dignificar.
- Os estudantes querem escolas com qualidade para uma boa aprendizagem. Querem livrarias públicas, museus, centros juvenis, etc.
- Os doentes querem hospitais devidamente montados para que seja um local de salva vidas e não retira vidas.
- A cidade necessita de casas de banho público para acabar com a falta de higiene e desrespeito pelas esquinas das casas.
- O povo necessita de um país com cidades urbanizadas, ruas com seus devidos nomes e um serviço de correios à funcionar devidamente nas distribuições dos correios e terminar com a pouca vergonha da invasão de pessoas nos aeroportos para entregas indevidas de correspondências e encomendas para serem entregues aos familiares ou amigos em necessidade urgente de algo e sem meios para pagarem a exorbitante quantia que o DHL pede.
- Os idosos necessitam de um final com um pouco mais de atenção, um lar, um clube com TV, livros, jogos e demais programas para o seu tempo livre.
- As famílias querem habitações condignas para uma melhor orientação familiar. Necessitam de Centros de Atendimento Familiar, com técnicos à altura para prestação de serviços em todas as áreas.
- As crianças querem um parque para viverem a sua época e não pelos cantos dos bares vivenciando vulgaridade.
- O povo necessita de autocarros públicos, para acabar com a poluição na cidade dos toca tocas e taxis, que circulam em péssimas condições para a saúde.
- O povo necessita de contractos que interliguem energia e comunicação com novas tecnologias productivas, permitindo assim avanços no desenvolvimento do país.
- Os vendedores necessitam de um mercado montado em cada bairro, para acabar com a pouca vergonha de vendedores ambulantes pelas avenidas da chamada cidade/capital.
- O povo necessita de contractos com empresa capaz de alcatroar e não abarrotar estradas. Este país conheceu estradas alcatroadas no tempo colonial e ainda hoje existem resíduos do excelente trabalho feito há mais de 60 anos.
- As nossas futuras gerações não podem de forma alguma vir a herdar a miséria que se lhes está preparando, com contractos destruidores e dívidas impagáveis. Qual virá a ser o padrão de suas vidas por este caminhar, sem fonte de emprego e nível escolar?!
- Os quase 80% do povo com um nivel de vida deteriorado, quer contractos que se lhes assegure mínimas condições para viver.
- O povo necessita que este governo concentre seus esforços no prioritário, preparar eleições transparentes e justas. O futuro governo então poderá trabalhar nas demais prioridades, priorizando as reformas para retomar o desenvolvimento económico e social do país.
Tem-se fechado quase todas as portas para o desenvolvimento da nossa juventude, mas eles têm demonstrado persistência. Está-se a preparar uma péssima herança para os seus filhos, mas eles estão atentos. Quem não deve não teme. Apenas posso deixar aos mesmos um clamor, para que se recenciem todos, num processo devidamente fiscalizado e transparente, e no dia das eleições, sairem em massa e votar. Que não se esqueçam que esse voto, não só será a escolha para o vosso presente, mas também o vosso futuro e o futuro dos vossos filhos.
Enfim...Não há nada, não temos nada e nada estamos para ter se por este caminho se continuar a enveredar com esse espírito manuseador de alguns dos tantos que têm vindo por aí a circular como mandantes.
Um bem haja para todos os bons filhos deste país desamado.
Celina Tavares
Novembro 20, 2018
Bissau, Guiné-Bissau
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terça-feira, novembro 20, 2018
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segunda-feira, 19 de novembro de 2018
Terras - Presidente da República promulga Regulamento Geral de uso e concessão
Bissau, 19 nov 18 (ANG) - O Presidente da República promulgou esta segunda-feira o Decreto-lei que regulamenta o uso, concessão e delimitação da Terra, aprovada pela ANP em abril de 1998.
Segundo uma Nota Informativa do gabinete de Comunicação e Relações Públicas da Presaidência da República entregue à redacção da ANG, o diploma trata em pormenor a aplicação da Lei da Terra, particularmente no que concerne ao uso costumeiro da terra, da concessão rural e de superfície, da delimitação das terras das comunidades local, das comissões fundiárias, do registo das terras, terras de pastegem e das instituições competentes em matéria de gestão fundiária.
A nota destaca que a promulgação ocorre dois dias após José Mário ter deixado uma romessa nesse sentido num encontro com régulos em Bula, n Norte do país.
“... é consensual a constatação de que a regulamentação da Lei da Terra constitui condição básica para potenciar osa seus efeitos na resolução de múltriplos conflitos emergentes do acesso e utilização deste recurso imprescindível”, lè-se na Nota Informativa não assinada da Presidência da República.
No que se refere a parte insular da Guiné-Bissau, a lei estabelece um regime especial de concessão para terras agrícolas, habitacionais e industriais, bem como zonas turísticas, salvaguardando as áreas protegidas.
Segundo a Nota Informativa, o chefe de Estado promulgou quarta-feira, dia 07 o Estatuto Remuneratório dos Magistrados Judiciais, do Tribunal de Contas e do Ministério Público.
Este diploma havia sido aprovado pela ANP em Junho deste ano e deverá entrar em vigor em Junho do próximo ano.
Braima DarameANG/SG
Segundo uma Nota Informativa do gabinete de Comunicação e Relações Públicas da Presaidência da República entregue à redacção da ANG, o diploma trata em pormenor a aplicação da Lei da Terra, particularmente no que concerne ao uso costumeiro da terra, da concessão rural e de superfície, da delimitação das terras das comunidades local, das comissões fundiárias, do registo das terras, terras de pastegem e das instituições competentes em matéria de gestão fundiária.
A nota destaca que a promulgação ocorre dois dias após José Mário ter deixado uma romessa nesse sentido num encontro com régulos em Bula, n Norte do país.
“... é consensual a constatação de que a regulamentação da Lei da Terra constitui condição básica para potenciar osa seus efeitos na resolução de múltriplos conflitos emergentes do acesso e utilização deste recurso imprescindível”, lè-se na Nota Informativa não assinada da Presidência da República.
No que se refere a parte insular da Guiné-Bissau, a lei estabelece um regime especial de concessão para terras agrícolas, habitacionais e industriais, bem como zonas turísticas, salvaguardando as áreas protegidas.
Segundo a Nota Informativa, o chefe de Estado promulgou quarta-feira, dia 07 o Estatuto Remuneratório dos Magistrados Judiciais, do Tribunal de Contas e do Ministério Público.
Este diploma havia sido aprovado pela ANP em Junho deste ano e deverá entrar em vigor em Junho do próximo ano.
Braima DarameANG/SG
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segunda-feira, novembro 19, 2018
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Comunicação Social - Espaço de Concertação dos sindicatos dos órgãos públicos pede demissão do ministro Comunicação Social
Bissau, 19 Nov 18 (ANG) – O Espaço de Concertação dos presidentes dos comités sindicais dos Òrgãos Públicos de Comunicação Social nomeadamente Agência de Notícias da Guiné(ANG), Rádio Difusão Nacional(RDN) e Jornal Nô Pintcha e Televisão da Guiné-Bissau(TGB) pediu a demissão do ministro da Comunicação Social, Victor Pereira, por lhe considerar “incapaz de resolver problemas dos funcionários”.
Em conferência de imprensa realizada hoje, o presidente do Sindicato de Base da RDN, Cussá Sissé disse se estranhar com o documento enviado pelo Ministério da tutela que dá conta de que sua a instituição tem mais de 156 estagiários , mas que na verdade a RDN tem apenas 16, ANG com 11, o jornal Nô Pintcha tem 7 e a TGB com mais de 70 estagiários, mediante um acordo assinado em 2017.
Aquele sindicalista acusou ainda o ministro da Comunicação Social de estar a vandalizar o referido Ministério fabricando números de estagiários e nomeando para cargo de director técnico do Centro Emissor de Nhacra, um elemento da juventude do Partido da Renovação Social que era animador nas discotecas, sem qualquer formação.
Cissé disse discordar com a decisão do executivo de acrescentar 60 por cento dos salários no salário dos jornalistas e técnicos do Ministério da Comunicação Social.
Afirmou que durante a reunião realizada na semana passada entre os sindicatos de base dos referidos órgãos com o patronato, foi questionado sobre o montante disponibilizado para os quatros órgãos estatais no pagamento dos seus subsídios, os responsáveis administrativos do Ministério da Comunicação Social afirmam que o valor disponibilizado é de 28 milhões de fcfa.
Segundo Cussa Sissé, “um elemento do Ministério da Função Pública presente na reunião desmentiu de imediato afirmando que o montante real disponibilizado pelo Ministério das Finanças para os quatro órgãos é de 64 milhões francos CFA por mês”.
Questionado sobre a obrigação de abertura de contas bancárias aos estagiários e do pagamento de três meses até a abertura do concurso público respondeu que tudo não passa de uma chantagem.
Por sua vez, o presidente do Sindicato do Jornal No Pintcha, Julciano Baldé nega a afirmação da Directora da RDN segundo a qual os funcionários do Jornal Nô Pintcha e da ANG não estão a cumprir com os horários normais da Função Pública.
Afirmou que ele enquanto presidente do sindicato de base do Nô Pintcha quando chega as 16 horas fecha todas as portas da instituição e entrega a chave ao seu responsável.
Baldé disse ainda que os estagiários da comunicação social não têm medo do concurso público, mas que não o farão “porque existe um documento que determina a efetivação automática de todo o pessoal com mais de dois anos de serviço nos órgãos estatais”.
ANG/JD/ÂC//SG
Em conferência de imprensa realizada hoje, o presidente do Sindicato de Base da RDN, Cussá Sissé disse se estranhar com o documento enviado pelo Ministério da tutela que dá conta de que sua a instituição tem mais de 156 estagiários , mas que na verdade a RDN tem apenas 16, ANG com 11, o jornal Nô Pintcha tem 7 e a TGB com mais de 70 estagiários, mediante um acordo assinado em 2017.
Aquele sindicalista acusou ainda o ministro da Comunicação Social de estar a vandalizar o referido Ministério fabricando números de estagiários e nomeando para cargo de director técnico do Centro Emissor de Nhacra, um elemento da juventude do Partido da Renovação Social que era animador nas discotecas, sem qualquer formação.
Cissé disse discordar com a decisão do executivo de acrescentar 60 por cento dos salários no salário dos jornalistas e técnicos do Ministério da Comunicação Social.
Afirmou que durante a reunião realizada na semana passada entre os sindicatos de base dos referidos órgãos com o patronato, foi questionado sobre o montante disponibilizado para os quatros órgãos estatais no pagamento dos seus subsídios, os responsáveis administrativos do Ministério da Comunicação Social afirmam que o valor disponibilizado é de 28 milhões de fcfa.
Segundo Cussa Sissé, “um elemento do Ministério da Função Pública presente na reunião desmentiu de imediato afirmando que o montante real disponibilizado pelo Ministério das Finanças para os quatro órgãos é de 64 milhões francos CFA por mês”.
Questionado sobre a obrigação de abertura de contas bancárias aos estagiários e do pagamento de três meses até a abertura do concurso público respondeu que tudo não passa de uma chantagem.
Por sua vez, o presidente do Sindicato do Jornal No Pintcha, Julciano Baldé nega a afirmação da Directora da RDN segundo a qual os funcionários do Jornal Nô Pintcha e da ANG não estão a cumprir com os horários normais da Função Pública.
Afirmou que ele enquanto presidente do sindicato de base do Nô Pintcha quando chega as 16 horas fecha todas as portas da instituição e entrega a chave ao seu responsável.
Baldé disse ainda que os estagiários da comunicação social não têm medo do concurso público, mas que não o farão “porque existe um documento que determina a efetivação automática de todo o pessoal com mais de dois anos de serviço nos órgãos estatais”.
ANG/JD/ÂC//SG
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segunda-feira, novembro 19, 2018
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“Um partido desorganizado não pode governar um país”, diz secretário-geral de APU-PDGB
Bissau, 19 Nov 18 (ANG) – O Secretário-geral do partido Assembleia do Povo Unido- Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) disse no último fim-de-semana que um partido desorganizado não pode governar um país.
Juliano Fernandes falava no acto de entrega de cartões do partido aos militantes do Círculo 28 no qual salientou que o progresso e a organização caminham sempre de mãos dadas.
“Um partido desorganizado não pode dirigir um país. Se calhar o nosso país está do jeito que está por motivo de falta de organização dos partidos políticos que já governaram”, disse o secretário-geral de APU-PDGB.
Juliano Fernandes informou que a APU-PDGB elege como prioridade a organização do Estado da Guiné-Bissau de forma a desenvolver o país e garantir a paz e segurança ao povo guineense.
“Se verificamos, muitos governantes tomam um partido como meio para garantir as suas vidas ou bem-estar das suas famílias mas, na realidade, o povo é que devia merecer mais atenção, uma vez que o principal papel de um governante é servir uma nação e não se enriquecer a custa do povo”, referiu aquele político.
Fernandes sublinhou que a Guiné-Bissau é um dos países mais atrasados do mundo no que concerne ao desenvolvimento, tendo acrescentado que para mudar a essa situação é necessário começar por organização de base, pelo que todos os partidos políticos devem se organizar para que, no futuro, possam ser capazes de fazer algo de positivo para o país.
ANG/AALS/ÂC//SG
Juliano Fernandes falava no acto de entrega de cartões do partido aos militantes do Círculo 28 no qual salientou que o progresso e a organização caminham sempre de mãos dadas.
“Um partido desorganizado não pode dirigir um país. Se calhar o nosso país está do jeito que está por motivo de falta de organização dos partidos políticos que já governaram”, disse o secretário-geral de APU-PDGB.
Juliano Fernandes informou que a APU-PDGB elege como prioridade a organização do Estado da Guiné-Bissau de forma a desenvolver o país e garantir a paz e segurança ao povo guineense.
“Se verificamos, muitos governantes tomam um partido como meio para garantir as suas vidas ou bem-estar das suas famílias mas, na realidade, o povo é que devia merecer mais atenção, uma vez que o principal papel de um governante é servir uma nação e não se enriquecer a custa do povo”, referiu aquele político.
Fernandes sublinhou que a Guiné-Bissau é um dos países mais atrasados do mundo no que concerne ao desenvolvimento, tendo acrescentado que para mudar a essa situação é necessário começar por organização de base, pelo que todos os partidos políticos devem se organizar para que, no futuro, possam ser capazes de fazer algo de positivo para o país.
ANG/AALS/ÂC//SG
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segunda-feira, novembro 19, 2018
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Saliatu Sali Costa - Agora pergunto: é ou não verdade que os nossos políticos cedem alguns contratos de explorações em troca de favores e benefícios pessoais e na maioria das vezes beneficiam vergonhosamente aqueles que sequer reúnem as condições para tal?
A Guiné precisa de políticos competentes, sem dúvida, mas se a essa competência não se complementar a seriedade, a honestidade, a vontade única e exclusiva de servir apenas o país, de nada nos servem os seus diplomas de duturndadi.
Vale a pena termos políticos super qualificados que quando estão a governar administram o país levianamente?
Num país sério e de gente séria, nomear amigos, parentes e amigos é Crime, sobretudo se tratando de amigos e familiares que já assumiram cargos importantes e deram provas das suas incompetências.
Vimos no Brasil o Lula ser condenado por esquemas de corrupção (lavagem di dinheiro, falsidade ideológica e ocultação de património). Recordemos que a acusação acentua-se no facto do ex-presidente ter recebido um apartamento de uma empresa a quem favoreceu.
Agora pergunto: é ou não verdade que os nossos políticos cedem alguns contratos de explorações em troca de favores e benefícios pessoais e na maioria das vezes beneficiam vergonhosamente aqueles que sequer reúnem as condições para tal?
De que adianta termos doutores como governantes, se as suas políticas visam uma política de favoritismo, ditatorial, e de prepotência que põe em causa a paz e a União no país?
De que adianta termos doutores como governantes se o único projeto que desenvolvem é para endividar o país por séculos a fio?
Pensemos e repensemos, precisamos de políticos competentes por formação e pela experiência de governação.
Precisamos de políticos sérios que não escamoteiam a lei.
Precisamos de políticos que têm carácter de desprender dos seus compromissos pessoais a favor da nação.
Precisamos de um político bondoso cuja a sua ideologia e o modo de estar na política aspira à União e entendimento, à justiça, ao desenvolvimento seguro e à estabilidade no país, um político que escolhe as medidas certas para facilitar a dinamização da economia interna.
A Guiné é de todos e para todos, nem mais para uns, tão pouco menos para outros.
Quantos são os políticos doutores a quem confiamos as nossas vidas, mas que nos traíram da maneira mais descarada possível?
Vamos pensar uma "Guiné positiva".
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segunda-feira, novembro 19, 2018
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Mais de 1.000 cidadãos estrangeiros expulsos de Angola na última semana
O Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) de Angola expulsou, na última semana, 1.014 cidadãos estrangeiros por "decisão judicial e administrativa", e deteve 650 cidadãos por "permanência e auxílio à imigração ilegal", anunciou hoje fonte oficial.
Segundo o oficial de comunicação do SME, Orlando Muhongo, no período em análise, foram também notificados e "convidados a abandonar" o país cinco cidadãos estrangeiros por permanência ilegal.
Fazendo o balanço das atividades desenvolvidas pelo SME no decurso da última semana, o oficial de informação disse igualmente que foram "recusados" a entrar no país, e "consequentemente reembarcados", 475 cidadãos de diversas nacionalidades.
"Desse total, 470 foram obrigados a regressar por falta de documentos de viagem, dois por falta de visto de entrada, um por uso do visto de trabalho rasurado e dois por uso de documento de outrem", explicou.
Orlando Muhongo salientou igualmente que foram impedidos de sair de Angola 16 cidadãos nacionais, sete por falta de meios de subsistência, três por utilização do visto Schengen falso, um por caducidade do passaporte e um por falta de situação militar regularizada.
No domínio do movimento migratório, o SME registou a entrada de 28.556 passageiros de diversas nacionalidades, 13.079 nacionais e os restantes estrangeiros e a saída de 27.044 passageiros, 12.744 nacionais.
Nesse período, o Serviço de Migração e Estrangeiros de Angola aplicou ainda 76 multas a cidadãos de diversas nacionalidades e 16 a empresas.
NAOM
Segundo o oficial de comunicação do SME, Orlando Muhongo, no período em análise, foram também notificados e "convidados a abandonar" o país cinco cidadãos estrangeiros por permanência ilegal.
Fazendo o balanço das atividades desenvolvidas pelo SME no decurso da última semana, o oficial de informação disse igualmente que foram "recusados" a entrar no país, e "consequentemente reembarcados", 475 cidadãos de diversas nacionalidades.
"Desse total, 470 foram obrigados a regressar por falta de documentos de viagem, dois por falta de visto de entrada, um por uso do visto de trabalho rasurado e dois por uso de documento de outrem", explicou.
Orlando Muhongo salientou igualmente que foram impedidos de sair de Angola 16 cidadãos nacionais, sete por falta de meios de subsistência, três por utilização do visto Schengen falso, um por caducidade do passaporte e um por falta de situação militar regularizada.
No domínio do movimento migratório, o SME registou a entrada de 28.556 passageiros de diversas nacionalidades, 13.079 nacionais e os restantes estrangeiros e a saída de 27.044 passageiros, 12.744 nacionais.
Nesse período, o Serviço de Migração e Estrangeiros de Angola aplicou ainda 76 multas a cidadãos de diversas nacionalidades e 16 a empresas.
NAOM
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segunda-feira, novembro 19, 2018
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Marcelo admite que se pode “ir mais longe” na liberdade de circulação dos nacionais da CPLP
O Presidente da República português considerou existir "uma janela de oportunidade para a mobilidade no espaço" dos cidadãos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), podendo-se "ir mais longe" na liberdade de circulação.
Em entrevista à Rádio Nacional de Angola, hoje difundida, questionado sobre as dificuldades na concessão de vistos para a entrada no espaço europeu, Marcelo Rebelo de Sousa começou por distinguir os problemas do “lado burocrático”, em relação ao quais o Ministério dos Negócios Estrangeiros tem feito um “esforço permanente e contido para ultrapassar”, dos relacionados com a liberdade de circulação.
“Penso que, mesmo respeitando as regras de outras comunidades, como a União Europeia, há espaço para irmos mais longe na circulação”, sustentou o chefe de Estado português, para quem existe atualmente “uma oportunidade muito boa, porventura única, para se avançar em domínios como este”.
Lusa
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segunda-feira, novembro 19, 2018
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