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By PAIGC 2021
Hoje a Guiné recebe a visita do Presidente de Portugal- Marcelo Rebelo de Sousa, uma visita de cerca de 24h.
De dia 18 a dia 22 está prevista a visita de Evaristo de Carvalho- Presidente de São Tomé e Príncipe à nossa Guiné.
Ambos os países irmãos lusófonos, veem quebrar um largo ciclo de ausência de visita à Guiné Bissau.
A última visita de um Chefe de Estado Português à Guiné foi precisamente hà 31 anos, na pessoa de Mário Soares em 1989. De São Tomé e Príncipe talvez tenha sido Miguel Trovoada na época do Nino Vieira.
Ambos os países com os mesmos laços, um foi o colono e outro colonizado, como a Guiné Bissau.
Para além das muitas notícias e movimentações para deitar abaixo a visita do presidente português, consegue-se perceber que por outro lado, existe um grande investimento por parte da Presidência da República da Guiné Bissau e a comissão organizadora todo um esforço para que esta visita corra da melhor forma possível. Contra todos os anseios do partido opositor.
As bandeiras de ambos os países estão espalhados pelas ruas, fotógrafos, jornalistas e policias estão apostos para a aterragem do Falcon 50 que trás o Prof. Marcelo.
No epicentro da polémica, constatamos que o Guineense não é tão unido como diz ser. Ouve-se por todo o lado guineenses a denegrirem o nome da Guiné. Ora por que é Narco Estado, ora porque este presidente vêm consolidar uma presidência de assalto.
A questão é: Será que ainda estamos na hera da colonização que o presidente de outro estado é que vem legalizar o nosso presidente? Quem é o Marcelo para ter essa força toda que o Evaristo de Carvalho não tem?
Qual a opinião de Braima Camara, Nambeia, entre todos os outro líderes em relação a esta maré de sujar o nome da Guiné? Será o conforto do silêncio a melhor resposta?
Gostaria de saber aprofundamento que proveitos factuais iremos colher desta visita tão profícua quanto polémica, pois queremos mais do que ir à Amura e cortar fitas.
Do líder do PAIGC e sua insistida política de sujar o nome do país, uma vez que nada de melhor conseguiu fazer até então... nada a acrescentar.
Sejam bem vindos ambos os Presidentes, os dois com igual peso e importância para esta nação, pabia no ca panta pa branco!
"O objetivo da minha visita prende-se com a deslocação do Presidente da República de São Tomé e Príncipe, Evaristo Carvalho, irá fazer à Guiné-Bissau. É uma visita oficial, que está prevista entre os dias 18 e 22", disse.
Arlindo Gomes falava aos jornalistas no final de uma audiência com o chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló.
Segundo Arlindo Gomes, a visita vai permitir o "reforço dos laços de amizade, solidariedade e cooperação" entre os dois povos e países.
"Os nossos dois países, talvez devido ao problema de distanciamento geográfico, estiveram ao longo destas décadas, em certa medida, de costas voltadas em termos de relacionamento bilateral, tiveram muitos contactos no âmbito multilateral", salientou.
"A perspetiva que se abre é de voltarmos de novo à Guiné-Bissau e a Guiné-Bissau voltar de novo a São Tomé e Príncipe para vermos como reforçar a cooperação e amizade", disse, acrescentando que durante a visita podem ser assinados alguns acordos de cooperação.
MSE // JH
UMARO SISSOCO EMBALO falava após um encontro com o Governo, Sindicatos e Organizações Estudantis. Bacar Darame, porta voz das Organizações Estudantis destaca o papel do Presidente da República para a retoma das aulas nas escolas públicas do país.
Decorreu hoje no Palácio da República a cerimónia de tomada de posse dos novos membros do Governo Guineense, o Secretário de Estado da Segurança e Ordem Pública e da Cooperação Internacional, Alfredo Malú e Udé Faty, respetivamente.
© iStock
Por LUSA 16/05/21
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte das mulheres no mundo, representando 35% dos óbitos anuais, alertam hoje peritos na revista médica The Lancet, criticando o pouco reconhecimento dado a estas patologias nas mulheres.
No artigo, que cita dados de 2019 à escala global sobre prevalência, mortalidade e fatores de risco em mulheres, 17 especialistas pedem medidas urgentes, como diagnóstico precoce e programas de saúde específicos em regiões populosas e subdesenvolvidas, para reduzir num terço as mortes prematuras por doenças não transmissíveis, incluindo as cardiovasculares, até 2030.
Em 2019, segundo uma nota da The Lancet, cerca de 275 milhões de mulheres tiveram uma doença cardiovascular em todo o mundo. A isquemia cardíaca e o Acidente Vascular Cerebral foram as doenças cardiovasculares que mais mataram as mulheres, representando, respetivamente, 47% e 36% das mortes associadas.
Egito, Irão, Iraque, Líbia, Marrocos e Emirados Árabes Unidos figuram na lista de países com as taxas de prevalência de doenças cardiovasculares entre mulheres mais altas, enquanto Bolívia, Peru, Colômbia, Equador e Venezuela têm as taxas mais baixas.
Apesar de a prevalência mundial de doenças cardiovasculares nas mulheres ter diminuído desde 1990, países populosos como China, Indonésia e Índia registaram um aumento, respetivamente de 10%, 7% e 3% de casos.
A Ásia Central, Europa de Leste, o Norte de África, Médio Oriente e África Subsariana Central são as regiões com as taxas de mortalidade mais altas, mais de 300 mortes por 100.000 mulheres.
Em contrapartida, a Europa Ocidental, América do Norte, Australásia (Austrália, Nova Zelândia, Nova Guiné e algumas ilhas vizinhas no Pacífico) e América Andina (Argentina, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Chile e Venezuela) são as regiões com taxas de mortalidade mais baixas, menos de 130 mortes por 100.000 mulheres.
Hipertensão, colesterol elevado, menopausa precoce e complicações na gravidez são apontados como fatores de risco nas mulheres.
De acordo com os especialistas, as doenças cardiovasculares continuam, apesar das más estatísticas, a ser "pouco estudadas e pouco reconhecidas" nas mulheres.
© Getty Images
Notícias ao Minuto 17/05/21
A mexicana Andrea Meza foi eleita no domingo Miss Universo, na primeira eleição desde 2019, quando a sul-africana Zozibini Tunzi foi coroada, tendo de prolongar o seu 'reinado' até agora, devido à pandemia de covid-19.
A Miss Brasil, Julia Gama, e a Miss Peru, Janick Maceta, foram coroadas primeira e segunda finalistas no decorrer de uma cerimónia que durou três horas.
A cerimónia, que decorreu em Hollywood, nos Estados Unidos, contou com a participação do cantor porto-riquenho Luis Fonsi, intérprete do sucesso internacional "Despacito", que cantou "Vacío" num palco onde estavam as cinco finalistas.
Fique com as imagens da cerimónia na galeria.👇
Mauricio Odemocrata 16/05/2021
O Reitor da Universidade Amílcar Cabral (UAC), Timóteo Saba Mbundé, afirmou que a visita de um Presidente da República de Portugal, depois de quase duas décadas, é extremamente importante, porque é uma forma de legitimação do Presidente guineense no espaço europeu.
Acrescentou que a visita do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa à Guiné-Bissau, particularmente ao seu homólogo guineense, é um ganho político e diplomático para o país, sobretudo para a legitimação e o fortalecimento da imagem da Guiné-Bissau junto da comunidade internacional (bloco europeu).
Mbundé encara visita do Presidente Rebelo Sousa como uma abertura para a diplomacia do Presidente Sissoco junto da comunidade europeia.
O especialista em Ciências Políticas fez estas afirmações durante uma entrevista ao semanário O Democrata para falar das vantagens políticas, diplomáticas e económicas que a Guiné-Bissau pode tirar da visita do chefe de Estado português.
Timóteo Mbunde fez também uma análise sobre até que ponto é que a situação da violação dos direitos humanos ou da liberdade da imprensa e de expressão pode ofuscar a visita do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa à Guiné-Bissau.
Timóteo Saba Mbundé descreveu a visita de Professor Marcelo Rebelo de Sousa como um marco importante e histórico, por se tratar da visita do Presidente da República de Portugal, que não é qualquer país, sobretudo em relação à Guiné-Bissau, porque “é o país que nos colonizou e logo torna-se importante para a inserção internacional da Guiné-Bissau no espaço europeu ou no mundo ocidental.
O também reitor da Universidade Amílcar Cabral (UAC) frisou que ter um Presidente da República de Portugal a visitar a Guiné-Bissau, particularmente ao seu homólogo guineense, é um ganho político e diplomático para o país, sobretudo para a legitimação e o fortalecimento da imagem da Guiné-Bissau junto da comunidade internacional (bloco europeu). Destacou neste particular que o chefe de Estado guineense desde que assumiu a primeira magistratura do país tem priorizado mais a África do Norte, deixando a Europa, “o que até aqui, de alguma forma, vinha gerando algumas desconfianças”.
Porém, frisou que a vinda de Marcelo de Sousa representa, do seu ponto de vista, uma abertura que deve ser aproveitada não só pelo Presidente da República da Guiné-Bissau como também pelo governo liderado por Nuno Gomes Nabian, para explorar o espaço europeu enquanto uma plataforma importante para a inserção económica da Guiné-Bissau, sobretudo no domínio de cooperação para o desenvolvimento.
GOVERNO DEVE ENCARAR A VISITA COMO FATOR DE APROXIMAÇÃO COM PORTUGAL E EUROPA
Segundo Saba Mbundé, para explorar esse potencial europeu no domínio económico e outras áreas de cooperação para o desenvolvimento, o governo da Guiné-Bissau terá que apresentar a sua agenda ao Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, explorar a sua vinda como um fator de aproximação entre o governo da Guiné-Bissau, do Ministério dos Negócios Estrangeiros e todos os atores do executivo e Portugal e também a Europa.
Saba Mbundé disse acreditar que a visita vai chamar atenção de outros atores europeus e de outros presidentes e governos, sobretudo no que tem a ver com a legitimação dos atuais “donos do poder na Guiné-Bissau”.
“A visita de Marcelo de Sousa acontece de uma forma automática e natural. Caberá à nossa diplomacia e aos nossos governantes, baseando na visita do Presidente da República de Portugal, convidar outros presidentes e chefes de governos dos países europeus que, à semelhança de Marcelo Rebelo de Sousa, possam não hesitar em visitar a Guiné-Bissau. Isso vai refazer a imagem do país e recolocar a Guiné-Bissau de novo na plataforma internacional, particularmente no plano europeu”, assinalou.
Defendeu que essa estratégia e/ou o mecanismo de aproximação ao ocidente pode evitar que o presidente Sissoco Embaló continue a ter a África Ocidental e o mundo Árabe como uma das plataformas importantes pra reinserção do país no contexto internacional.
Em relação aos setores do ensino, da segurança e das pescas, o especialista guineense em ciências políticas disse acreditar que, certamente, a visita de Marcelo de Sousa vai terminar com assinaturas de memorandos de entendimento, o que pode tornar frutífero todos os contatos entre os dois países no domínio da cooperação.
Afirmou na sua entrevista ao jornal O Democrata, que a Guiné-Bissau é um país pobre, vulnerável e que tem limitações em todos os setores. Enfatizou neste sentido que não obstante as limitações impostas pela pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) que tem dificultado a dinâmica de recursos de cooperação, financeiro e técnico, Portugal ainda é um ator importante.
A questão da violação dos direitos humanos na Guiné-Bissau tem sido criticada ultimamente por ativistas da sociedade civil e a própria sociedade guineense, sobretudo no que tem a ver com sequestros, espancamentos aos cidadãos em plena luz do dia e detenções arbitrárias dos ativistas políticos e sociais.
Questionado até que ponto a visita do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa poderá legitimar a situação da violação dos direitos humanos no país, Timóteo Saba Mbundé preferiu olhar o assunto de outra maneira porque, conforme disse, os relatórios que são divulgados por diferentes entidades sobre os problemas da Guiné-Bissau e que ocorrem também em outros países do continente africano podem ser resolvidos a partir de esforços conjuntos. O analista dos assuntos políticos disse acreditar que Portugal pode ser um ator importante para desencorajar esse fenómeno, porque “não é o isolacionismo que colocaria a Guiné-Bissau em situação melhor em relação à problemática de violação dos direitos humanos”.
“Se Portugal apresenta um quadro de direitos humanos melhor do que o nosso, podemos aprender com a experiência de Portugal e do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa”, precisou e disse defender o multilateralismo como mecanismo de resolução de problemas dessa natureza, não o isolacionismo.
“É aceitável que haja protestos e manifestações para chamar à atenção do Presidente de Portugal sobre a situação dos direitos humanos na Guiné-Bissau, mas não por via de boicote da visita ou de isolamento que se vai resolver ou melhorar a situação”, frisou.
A nível económico e do empreendedorismo, Timóteo Mbunde destacou que Portugal será um país estratégico para a Guiné-Bissau, dada a sua experiência nesse setor, porque “a Guiné-Bissau tem um setor privado incipiente que apresenta fragilidades a todos os níveis”.
Defendeu, por isso, que sejam feitas “reformas profundas”, a nível económico, para que o país possa ter um setor privado mais ativo, capaz de empregar boa parte dos guineenses. Contudo, alertou que tudo isso pode acontecer apenas com a estabilidade política do país, convidando atores económicos de Portugal, sobretudo os do setor privado para investir no país, o que poderá permitir que a Guiné-Bissau tenha também o capital português aqui, à semelhança do que acontece em outros contextos como por exemplo, o de Moçambique e de Angola.
“A Guiné-Bissau tem uma presença limitada dos portugueses e é chegada a altura de reativar tudo isso, o que requer esforço de todos para estabilização do país”, alertou.
Por: Assana Sambú/Filomeno Sambú
© Getty Images
Notícias ao Minuto 16/05/21
Marcelo Rebelo de Sousa vai visitar a Guiné-Bissau entre segunda e terça-feira, 31 anos e seis meses depois de Mário Soares, o último Presidente português a fazer uma visita oficial a este país, em 1989.
António Ramalho Eanes esteve, em 1978, na Guiné-Bissau, para uma Cimeira Luso-Angolana, e voltou em 1979, em visita de Estado, e em 1982, em visita oficial. Soares, depois da visita de 1989, regressou a Bissau para a posse de 'Nino' Vieira como Presidente guineense eleito nas primeiras eleições multipartidárias, em 1994.
Jorge Sampaio não fez nenhuma deslocação como chefe de Estado a este país lusófono, enquanto Aníbal Cavaco Silva esteve em Bissau para participar numa cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em 2006.
A Guiné-Bissau foi a primeira colónia portuguesa em África a tornar-se independente. A independência foi proclamada unilateralmente em 24 de setembro de 1973, decorrida uma década de luta armada, de imediato reconhecida pelas Nações Unidas (6 de outubro de 1973) e, por Portugal, um ano mais tarde, a seguir ao 25 de Abril, em 10 de setembro de 1974.
O general Ramalho Eanes, primeiro Presidente da República eleito por sufrágio universal após o 25 de Abril de 1974, tomou posse em julho de 1976, no rescaldo da guerra colonial e do processo de descolonização. Deslocou-se à Guiné-Bissau em junho de 1978, para uma Cimeira Luso-Angolana e, em fevereiro de 1979, voltou, em visita de Estado.
"Volto a pisar o chão de Bissau num ato histórico que transcende a minha pessoa. A visita que hoje início consagra o entendimento fraterno e exemplar de dois Estados soberanos que mutuamente se respeitam. Mas confirma sobretudo o reencontro de dois povos cuja amizade e compreensão a degenerescência colonial foi incapaz de destruir", afirmou à chegada.
Eanes, que como militar tinha prestado serviço na Guiné-Bissau, entre 1966 e 1971, onde estabeleceu relações com Spínola e Otelo, apontou como principal objetivo desta sua visita "o de sublinhar o caráter exemplar das relações entre dois países que sofreram juntamente, embora de modos diferentes, os efeitos da degenerescência colonial".
"O rápido estabelecimento de laços de estreita amizade entre a Guiné-Bissau e Portugal só pode ter surpreendido os que persistiam em ignorar que a cooperação fraterna - e não a guerra que, como já disse, foi um acidente histórico - é que verdadeiramente exprime os sentimentos de um povo em relação ao outro", considerou, já no final da visita, a convite do primeiro Presidente da Guiné-Bissau independente, Luís Cabral, que Eanes já tinha recebido em Lisboa, em janeiro de 1978.
Ramalho Eanes visitaria ainda a Guiné-Bissau em dezembro de 1982 e, em junho de 1984, recebeu em Lisboa o Presidente guineense João Bernardo 'Nino' Vieira, que esteve no poder em regime de partido único até 1994.
Mário Soares, Presidente da República entre 1986 e 1996, fez uma visita oficial à Guiné-Bissau em novembro de 1989.
"Esta é a primeira visita que efetuo à Guiné. Com ela fecho, simbolicamente, o ciclo que se iniciou em 1974, logo após a Revolução dos Cravos, quando, em nome de Portugal, como ministro dos Negócios Estrangeiros, iniciei o processo de descolonização, estabelecendo os primeiros contactos oficiais com o Partido Africano para a Independência da Guiné e de Cabo Verde (PAIGC), e negociando em Dakar, Londres e Argel o cessar-fogo e a independência", referiu Mário Soares, na altura.
Num discurso durante um banquete oferecido por 'Nino' Vieira, Soares acrescentou: "É, assim, para mim, particularmente emocionante pisar neste momento a vossa terra, cujo indómito espírito de independência sempre admirei e respeitei, único país africano de expressão oficial portuguesa que ainda não tivera a honra de visitar, e poder transmitir a todo o povo guineense, em nome de Portugal, uma mensagem sincera de fraterna amizade, apreço e compreensão".
"Têm sido frequentes, e muito frutuosos, os contactos que, a todos os níveis, têm sido estabelecidos entre os nossos dois países nos últimos anos. Exorcizados os fantasmas criados pela guerra colonial, saradas as feridas que esta provocou em ambos os povos, conseguimos substituir um clima de desconfiança e de mútuos ressentimentos por uma atmosfera de são convívio e de estreita cooperação, de que muito têm beneficiado os nossos dois países", defendeu o então Presidente português.
Mário Soares regressou à Guiné-Bissau em setembro de 1994 para assistir à cerimónia de posse de 'Nino' Vieira como Presidente da República eleito em agosto desse ano na segunda volta das presidenciais, que disputou com Kumba Ialá.
Recebido pelo Presidente guineense eleito à chegada, Soares congratulou-se com o processo eleitoral "perfeitamente livre e sério" na Guiné-Bissau e observou: "Quanto mais disputadas são as vitórias, melhores e mais saborosas elas são, e eu sei alguma coisa a esse respeito".
O Presidente guineense 'Nino' Vieira realizou depois uma visita de Estado a Portugal em julho de 1996, no primeiro ano de mandato de Jorge Sampaio como chefe de Estado. Sampaio recebeu o Presidente guineense interino Henrique Rosa, em novembro de 2003, mas até ao final do seu mandato, em 2006, não se deslocou à Guiné-Bissau.
Cavaco Silva, Presidente da República entre 2006 e 2016, recebeu em audiências ao longo dos seus dois mandatos os Presidente guineenses 'Nino' Vieira, o interior Raimundo Pereira, e José Mário Vaz, e em visita oficial Malam Bacai Sanhá, em fevereiro de 2010.
Como chefe de Estado português, Cavaco Silva não fez nenhuma visita oficial à Guiné-Bissau, onde esteve, contudo, para participar na 6.ª Cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Bissau, em julho de 2006.
Marcelo Rebelo de Sousa, que assumiu a chefia do Estado em 09 de março de 2016, visitou no seu primeiro mandato a maior parte dos países lusófonos: Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola e Brasil.
Em 08 de outubro do ano passado, recebeu no Palácio de Belém, em Lisboa, o Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, que se deslocou a Portugal em visita oficial.
Perante Sissoco Embaló, o chefe de Estado português considerou que "há um pano de fundo de fraternidade" nas relações bilaterais e "um mundo de iniciativas a desenvolver" na cooperação nos setores da educação e cultura e também no plano económico.
Marcelo Rebelo de Sousa saudou a comunidade guineense em Portugal, e destacou o contributo dos portugueses residentes na Guiné-Bissau para o desenvolvimento desse "país irmão".
Reeleito Presidente da República em 24 de janeiro deste ano, com 60,67% dos votos expressos, Marcelo Rebelo de Sousa tomou posse para um segundo mandato perante a Assembleia da República em 09 de março passado e três dias depois visitou o Vaticano e Madrid.
Por O Democrata Osvaldo Osvaldo
Causa e efeito
A derrota foi o dia do fogo para Muniro Conte.
O impressionante, é que Muniro Conte começou o debate com grau de superioridade intelectual, mas afinal o Gajote é um BMW sem combustível.
Para começar, o dito porta-voz foi deselegante, a Dara Fonseca Fernandes apesar de muitas dificuldades para encaixilhar o Jornalista, mas acabou com o Muniro, isso não dá para esconder.
A alternância de Poder faz bem para o país, SIM, porque é o mal menor a qual, a importância da rotatividade o PAIGC não quer encarar a realidade.
A ironia do destino e os argumentos dele deixou o povo atômico.
Porém, os dois são diferentes e devem ser avaliados em situações diferentes.
Periodicamente, no discurso agente precisa entender com muita malícia, o Bicho jurídico tenebroso com argumentos cripto reacionário, cripto conservador sem a força MORAL no campo INTELECTUAL e, muito menos a capacidade de encaixe.
A verdade é aquele no qual todo mundo acredita, portanto, Dara Fonseca Ramos comprou blusa branca com calças pretas e as cuecas brancas para o sub intelectual.
O sub intelectual parece ser depressivo, odiento e xenófobo, graças a Deus, o Jornalista não caiu no jogo dele que nem um patinho.
O sub intelectual não certivesse a pergunta e, fundamentalmente saiu mal na fita.
O discurso dele é perfeito mas, foi um delírio absoluto.
É preciso ter a compreensão estratégica senão, o sub intelectual sempre vai cair nos debates que nem um Bobinho, por isso criou uma confusão deliberado com o jornalista.
O sub intelectual tentava citar a moral popular para tentar camuflar o que é óbvio, para enfrentar debate político demanda grande energia política e, não apostar apenas nas tendências para esforçar as interpretações sem atribuir um sentido do abjeto em discussão.
Da mesma maneira, o PAIGC quer citar a realidade do nosso povo numa mistificação para contestar dados incontestáveis.
Agente não deve julgar um Presidente da República como um Guru de costumes.
Agora vocês não importam com o profissionalismo, apenas vão discursar com base nos argumentos balelas do DSP.
Como um jurista, o sub intelectual não sabe de que, um Presidente da República é julgado baseado em suas ações e, não pela violação dos direitos humanos dado que, não tem como aprovar se ele é o autor do crime.
Afirma o Democrata em ação.
Por observador.pt 16 mai 2021
A atriz estava internada num hospital em São Paulo por causa de problemas renais, tendo-se lhe sido diagnosticado um cancro de ovário. Eva Wilma tinha 87 anos e foi a vilã Altiva da novela Indomada.
A atriz brasileira Eva Wilma morreu este sábado em São Paulo com 87 anos. Figura grande do teatro e da televisão brasileira, Eva Wilma participou em telenovelas como o Rei do Gado, a Indomada e Pedra sobre Pedra.
A atriz foi internada no dia 15 de abril na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Albert Einstein, para tratar de problemas cardíacos e renais. No dia 8 de mês, foi-lhe diagnosticado um cancro do ovário.
Foi pelo papel que desempenhou na Indomada, novela exibida em 1997, que ganhou vários prémios pela personagem Altiva, a vilã da história.
A atriz era considerada uma das maiores estrelas do teatro e televisão brasileiros dos anos de 70 e 80. Participou em novelas como Mulheres da Areia (a primeira versão) e o Meu Pé de Laranja Lima. A sua última participação num programa de televisão foi em 2017 num programa da autoria do filho. A carreira da atriz passou ainda pelo cinema e pela dança.
Eva Wilma fez teatro em Portugal com Eunice Muñoz na peça Madame de Maria Velho da Costa que esteve em exibição no D. Maria no ano 2000.
Em 1969, a atriz brasileira chegou a fazer uma audição com o realizador Alfred Hitchcock para o filme Topázio, mas não foi escolhida. Eva Wilma contou que chegou a discutir em português com o cineasta britânico. Não ganhou o papel de uma personagem latina, mas ficou com o consolo de Topázio não ter sido um filme maior da carreira de Hitchcock.
Enquanto simples cidadão, numa perspectiva/iniciativa, pessoal, posso dizer que não reconheço a legitimidade do poder dirigente do Estado, sem que, este meu posicionamento, vincule uma instituição da qual sou membro, ou até dirigente máximo.
Não reconhecer a legitimidade de um Presidente da República, é um direito político e civil do cidadão que não votou no Presidente da República eleito, porém, não é a mesma coisa que dizer que o fulano, eleito democraticamente, não é o Presidente da República do meu País!
Quando o Presidente de um partido político, que foi candidato derrotado nas eleições presidenciais, e que nem sequer, suspendeu o "seu" estatuto e o mandato de Presidente do seu partido, para se candidatar às eleições presidenciais, continua a insistir (ele que é Deputado e membro do Conselho de Estado), que não reconhece o Presidente da República eleito, então, devemos dar-lhe "razão" em certa medida, pois só mesmo um Presidente da República sem legitimidade suportaria um "prolongamento da campanha eleitoral" para as eleições presidenciais, realizadas em 2020 e com um vencedor anunciado publicamente pela Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau, eleições essas, consideradas livres e transparentes pelas Missões de Observadores Internacionais presentes no terreno!
Mas até quando o candidato derrotado, que reconheceu e felicitou, publicamente, através de um telefonema (toda a gente ouviu a conversa e a gravação existe), ao candidato vencedor, continuará a pôr em causa a legitimidade do poder político do Estado, impulsionando cada vez mais a desunião do Povo Guineense?
O Presidente da República eleito que, à luz da Constituição da República é o Símbolo da Unidade Nacional, pelos vistos, continua a dar "razão" ao derrotado candidato presidencial, no seu posicionamento de negação do reconhecimento dos resultados eleitorais das últimas eleições presidenciais na Guiné-Bissau.
É caso para perguntar, quem tem medo de assumir a legitimidade política, Jurídica, constitucional e legal de uma eleição presidencial cujo vencedor foi anunciado pela entidade competente, a Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau, e o mandato presidencial, validado pelo Supremo Tribunal de Justiça, órgão competente para o efeito, havendo litígios por via de recurso contencioso, após diversos jogos de influência da Magistratura Judicial?
O candidato derrotado afirmou que respeitaria a decisão final do Supremo Tribunal de Justiça. Essa decisão surgiu e o candidato derrotado voltou a apresentar à opinião pública o seu argumento de que o Presidente da República não foi empossado no Parlamento...
Ainda que a Constituição da República da Guiné-Bissau estabeleça que o Presidente da República eleito é empossado numa Cerimónia protocolar na Assembleia Nacional Popular, isso não inviabiliza em nenhum acto, a legitimidade do anúncio dos Resultados Eleitorais pela Comissão Nacional de Eleições, Entidade Competente para o efeito, nem a validação, pelo Supremo Tribunal de Justiça, dos Resultados Eleitorais Finais, após Recurso Contencioso.
Não é o candidato presidencial derrotado nas urnas quem manda e desmanda nas Instituições da República!
Se quer continuar a não reconhecer a legitimidade constitucional que ditou um novo Presidente da República da Guiné-Bissau nos finais de 2020, que o faça a título pessoal. É um direito que lhe assiste.
Porém, enquanto Deputado da Nação e Membro do Conselho de Estado, por ser Presidente de um Partido político com Representação Parlamentar, não fica bem a alguém que diz querer o melhor para a Guiné-Bissau e para os Guineenses, continuar a promover a desunião dos Guineenses; a incitar à desobediência civil, ao desrespeito pelos órgãos de soberania do Estado; à difamação do Estado e à denigração do País que, paradoxalmente, quer dirigir.
Consentir que núcleos declarados de apoiantes seus, em primeiro lugar, e só depois, do Partido que dirige, insultem políticos e governantes, incluindo o Presidente da República, sem nenhuma reacção, pedagógica que fosse, não fica bem a quem assume ser o único cidadão Guineense preparado para dirigir a Guiné-Bissau!
Esta "Escola" não é nova e continuará, infelizmente, a prejudicar a evolução do Processo de Mudança Mental da Sociedade Guineense actual e, consequentemente, das Gerações Vindouras.
Consentir que essa "tropa" de apoiantes declarados continue a insultar e a ameaçar, publicamente, em defesa do seu nome, simples cidadãos que pensam diferente, por serem livres e independentes no pensar e no agir, sem nenhuma reacção da sua parte, só pode ser trunfo de quem não aceita a democracia e o pluralismo de ideias, enquanto seu sustento.
Investir na diabolização do Estado e consequentemente, do País, inclusive, ficar indiferente à manifestação vergonhosa dos seus apoiantes, contra a visita de Estado do Presidente da República de Portugal à Guiné-Bissau, atinge todos os limites dos Direitos, Liberdades e Garantias Fundamentais.
Portugal é o MAIOR PARCEIRO ECONÓMICO da Guiné-Bissau!
Portugal que nós, Guineenses, continuamos a subestimar, é a Principal porta de entrada da Guiné-Bissau na União Europeia, Organização que é o MAIOR PARCEIRO MULTILATERAL DE COOPERAÇÃO com a GUINÉ-BISSAU!
Porque é que alguém que pretende vir a dirigir a Guiné-Bissau pactua, através de um posicionamento de indiferença cúmplice e devidamente ponderado, com a campanha difamatória contra a visita de Estado do Presidente da República de Portugal à Guiné-Bissau?
A visita de Estado do Presidente da República de Portugal, à Guiné-Bissau, será uma visita que irá relançar novas Pontes de Cooperação entre os dois Países e Povos, irmanados por uma Secular História Comum!
Portugal pode passar a ter a Guiné-Bissau como a sua porta de entrada na África Ocidental e no Mercado da UEMOA;
A Guiné-Bissau pode CONSOLIDAR TUDO o que durante muitos anos de Instabilidade Política e Governativa, poderia ter negociado com Portugal em nome de uma Nova Relação de Cooperação assente no Respeito Mútuo entre Países e Povos irmanados pela História!
Quem, enquanto Guineense, ou luso-guineense, senão imbuído de má-fé, e influenciado pela retórica negacionista e negativista do não reconhecimento do Presidente da República eleito da Guiné-Bissau, pode estar contra a visita de Estado do Presidente da República de Portugal à Guiné-Bissau?!
Ponhamos a Guiné-Bissau e os Guineenses (que nada têm e que precisam de tudo), em PRIMEIRO LUGAR, IRMÃOS!
Os meus agradecimentos ao Presidente da República da Guiné-Bissau, e ao Presidente da República de Portugal, pela Ponte de Sustentação entre a Guiné-Bissau e Portugal; entre Guineenses e Portugueses, que servirá os Interesses de Ambos os Países e Povos!
A Guiné-Bissau precisa de Energias Positivas!
Positiva e construtivamente.
Didinho 15.05.2021
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