quarta-feira, 25 de setembro de 2024

A China testou hoje um míssil balístico intercontinental equipado com uma "ogiva fictícia" no Pacífico, anunciou o Ministério da Defesa chinês, num comunicado pouco habitual, já que o país asiático raramente divulga lançamentos.

© Reuters     Por Lusa   25/09/24  

China lançou míssil balístico com "ogiva fictícia" no Pacífico

A China testou hoje um míssil balístico intercontinental equipado com uma "ogiva fictícia" no Pacífico, anunciou o Ministério da Defesa chinês, num comunicado pouco habitual, já que o país asiático raramente divulga lançamentos.

Não foram fornecidos pormenores sobre o local exato da queda ou a natureza do míssil. O Ministério também não especificou se o projétil foi lançado a partir de um submarino ou de terra.

Os mísseis balísticos intercontinentais estão entre as armas mais poderosas do mundo e podem potencialmente transportar ogivas nucleares.

Pequim descreveu o teste como "rotineiro", mas vários analistas creem que esta descrição é surpreendente - a última vez que foi feito um lançamento do género foi em 1980.

"A Força de Foguetões do Exército de Libertação Popular lançou com sucesso um míssil balístico intercontinental com uma ogiva fictícia de treino no alto mar do oceano Pacífico às 08:44 (01:44, em Lisboa) de 25 de setembro. O míssil caiu exatamente na zona marítima pré-determinada", declarou o Ministério, na mesma nota.

"Este lançamento de míssil faz parte do programa anual de treino de rotina da Força de Foguetões e testou eficazmente o desempenho das armas e do equipamento, bem como o nível de formação das tropas, atingindo o objetivo desejado", acrescentou.

A China modernizou consideravelmente as forças armadas nas últimas décadas e o orçamento militar aumenta todos os anos em função do crescimento económico.

Este poderio militar é por vezes visto com desconfiança por alguns vizinhos asiáticos.

No entanto, o Ministério da Defesa chinês sublinhou, no comunicado, que "os países afetados" pelo lançamento, ou seja, os que se encontram nas proximidades ou na trajetória do míssil, "informados antecipadamente".


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terça-feira, 24 de setembro de 2024

Cabo Verde: Selo em homenagem a Amílcar Cabral leva à demissão do líder parlamentar do MpD

 ©facebook.com/CCV.CorreiosCaboVerde  Por: rfi.fr/pt  24/09/2024

A emissão de um selo em homenagem ao centenário de Amílcar Cabral gera crise no partido no poder, nas vésperas das eleições autárquicas. O caso levou o líder do grupo parlamentar do MpD a abandonar o cargo. 

A emissão de selo em homenagem ao centenário de Amílcar Cabral gera crise no partido no poder em Cabo Verde, em vésperas das eleições autárquicas. O líder do grupo parlamentar do MpD, Paulo Veiga, abandonou o cargo afirmando que tem tido muitas dificuldades na articulação com os membros do Governo. 

Em conferência de imprensa para esclarecer as razões que o levaram à renúncia do mandato, o ainda líder do grupo parlamentar do MpD, partido no poder em Cabo Verde, Paulo Veiga, explicou que tem havido falta de articulação entre os membros do Governo e a bancada do MpD no Parlamento. A “gota de água” foi a emissão do selo comemorativo do centenário do nascimento de Amílcar Cabral.

O motivo da minha demissão é que nós tomamos um posicionamento e o Governo com toda a legitimidade pode fazer o que fez, estamos a falar no 12º selo emitido em nome de Amílcar Cabral, mas por respeito e por articulação deveria comunicar-me o que se passava, os acordos que as instituições Correios de Cabo Verde e Correios de Portugal fizeram. 

Qual a minha surpresa - e, também, em contacto com os meus colegas, nenhum foi avisado - de ver aquilo acontecer da forma como aconteceu. 

Portanto, há aqui um problema de articulação e eu considerei uma falta de respeito para comigo que faz a articulação, porque eu depois tenho que ir responder aos colegas deputados, pelo menos aos que votaram contra, como é que isso sucede e por que é que eu não lhes avisei.”

A liderança do grupo parlamentar do MpD defende que Amílcar Cabral, por não ter sido um estadista em Cabo Verde, não deve merecer celebrações de Estado como aconteceu com o centenário de Aristides Pereira, o primeiro Presidente de Cabo Verde.  

Paulo Veiga disse ainda que “Amílcar Cabral é um herói nacional, pessoa importante para a história do país, mas não o pai da nação cabo-verdiana, pois a nação tem 562 anos”.

Em Outubro de 2023, os deputados do MpD chumbaram uma proposta de resolução para que o Estado celebrasse o centenário de Amílcar Cabral.

O actual vice-presidente da bancada parlamentar do MpD, Celso Ribeiro, foi o nome indicado pela Comissão Política Nacional do MpD para presidir o seu grupo parlamentar e a eleição deve acontecer na próxima semana, antes da primeira sessão parlamentar do novo ano político, que está prevista para 09 de Outubro.

A liderança do MpD - tanto o presidente do partido e primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva como o secretário-geral do MpD, Luís Carlos Silva - tem relativizado a crise instalada no partido no poder, afirmando que o partido de centro-direita está focado na preparação das eleições autárquicas previstas para 01 de Dezembro próximo.

O Presidente dos EUA, Joe Biden, reiterou hoje o seu apoio à Ucrânia e a Israel e reconheceu o direito ao Estado Palestiniano, num discurso em que disse que o mundo está "num ponto de inflexão".

© Lusa    Por Lusa  24/09/24  

Biden reitera apoio à Ucrânia e a Israel com mundo num "ponto de inflexão"

O Presidente dos EUA, Joe Biden, reiterou hoje o seu apoio à Ucrânia e a Israel e reconheceu o direito ao Estado Palestiniano, num discurso em que disse que o mundo está "num ponto de inflexão".

"Estamos num ponto de inflexão. As escolhas que fizermos hoje determinarão o futuro nas próximas décadas", disse Biden, na sua intervenção na Assembleia Geral da ONU, que decorre em Nova Iorque.

O Presidente norte-americano lembrou que o seu Governo "mantém os compromissos com a Carta das Nações Unidas", em vários dos "graves momentos" que o planeta tem vindo a atravessar.

Quando a Rússia invadiu a Ucrânia, nós poderíamos ter ficado parados e apenas protestar. A vice-Presidente (Kamala) Harris e eu entendemos que aquilo ia contra tudo o que esta instituição deve ser. Por isso, sob meu comando, a América entrou em jogo, oferecendo segurança económica e ajuda humanitária. E os nossos aliados e parceiros da NATO e mais de 50 nações uniram-se", recordou Biden.

"A boa notícia é que a guerra de Putin falhou, no seu objetivo fundamental", defendeu o líder norte-americano, insistindo no seu "apoio inequívoco" a Kiev, no conflito que dura desde 2022.

"Também estamos a trabalhar para conseguir paz e estabilidade no Médio Oriente", acrescentou Biden, condenando o ataque do movimento islamita Hamas em território palestiniano, em 07 de outubro, que considerou ser "um inferno".

"Este é o tempo de trazer os reféns para casa e garantir a segurança para Israel e deixar Gaza livre do Hamas", prometeu Biden, que recordou que o conflito no Médio Oriente se agrava com o envolvimento do movimento libanês Hezbollah, mostrando-se determinado em evitar "uma guerra mais ampla, que engula toda a região".

O Presidente dos EUA disse também estar empenhado em assegurar que o Irão "nunca conseguirá uma arma nuclear" e prometeu procurar uma solução para o Sudão, que vive "uma das piores crises humanitárias do planeta".

Biden também prometeu ajudar os países africanos a combater epidemias, com o envio de um milhão de vacinas, ajudando também essa região com alimentação e na transição digital.

O Presidente norte-americano mostrou-se ainda convicto da necessidade de uma reforma profunda da ONU, quando o mundo enfrenta novos desafios.

"A Inteligência Artificial vais mudar os nossos modos de vida, nos nossos modos de trabalho e os nossos modos de guerra", disse Biden, defendendo regras globais para esta nova tecnologia.

No final, Biden explicou por que razão, ao fim de 50 anos de serviço público, tinha decidido sair da cena política, não se recandidatando ao cargo que ocupa, argumentando que "esta é a hora de uma nova geração de liderança".


Leia Também: O Papa Francisco apelou hoje aos líderes políticos para que parem, "enquanto ainda há tempo", as guerras que "estão a destruir o mundo".

O Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló, assistiu hoje na Sede das Nações Unidas em Nova Yorque, à abertura solene da 79ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas.

A intervenção do Chefe de Estado da Guiné-Bissau na Assembleia Geral da ONU esta prevista para esta quarta-feira 25 de Setembro.

Com Gaitu Baldé 

Mondelane Domingos Dias ku fala!

 

MADEM-G15 OPERAÇÃO LESTE!... UM POUCO DE INTERVENÇÕES PARA ENCERRAMENTO DA REUNIÃO DA DIREÇÃO SUPERIOR SOB-LIDERANÇA DO SECRETÁRIO NACIONAL JOSÉ CARLOS MACEDO MONTEIRO COM ESTRUTURAS REGIONAL DE GABÚ E APRESENTAÇÃO DA NOVA DIREÇÃO REGIONAL DO PARTIDO NO GABÚ VOTADO POR UNANIMIDADE...



VIVA GUINE-BISSAU

VIVA MADEM-G15

VIVA GEN. ADJA SATU CAMARÁ PINTO!

TV MADEM G-15 GABÙ 

Mensagem à Nação do PR General Umaro Sissoco Embaló por ocasião das celebrações hoje, 24 Set. , Dia da Independência.



 Radio Voz Do Povo

"Tudo é uma arma". Como o ataque aos pagers "abriu um novo capítulo" na guerra híbrida

Por  João Guerreiro Rodrigues   cnnportugal.iol.pt

Telemóveis, headphones, carregadores, veículos, computadores portáteis e até smartwatches. Todos estes dispositivos podem, em determinadas circunstâncias, ser transformados numa arma

De um momento para o outro, milhares de explosões ocorrem em simultâneo, tirando a vida a mais de 40 pessoas e ferindo 3.500. A operação, que se acredita ter sido orquestrada pelos serviços secretos israelitas, atingiu o seu objetivo, mas trouxe ao de cima uma nova realidade que os especialistas temem ser um “precedente muito perigoso”. Num mundo marcado pelo crescimento de tensões entre superpotências e com a Rússia a aumentar as campanhas de sabotagem na Europa, todos os objetos podem vir a ser armas de crime e os civis, quer queiram quer não, são parte dos conflitos modernos.

“Neste momento, qualquer tecnologia está disponível para ser utilizada como uma arma, inclusive um telemóvel. Hoje, com apenas um telemóvel, é possível fazer ataques de grandes dimensões que afetam o nosso modo de vida. Hoje um cidadão pode ser instrumentalizado para cometer um crime sem saber. Hoje tudo é uma arma”, explica à CNN Portugal Ana Miguel dos Santos, especialista em assuntos de segurança.

Durante anos, os serviços secretos militares de Israel utilizaram algumas das mais sofisticadas técnicas de ciberespionagem para espreitar e até mesmo travar os desenvolvimentos nucleares iranianos, como um vírus informático que ficou conhecido como o Stunxnet. Israel chegou mesmo a utilizar um robô assistido por um sistema de Inteligência Artificial controlado remotamente por satélite para assassinar o cientista iraniano responsável pelo programa nuclear iraniano.

Só que o ataque de Israel com recurso a pagers e walkie-talkies foi diferente e mostrou apenas “um pouco” daquilo que é possível fazer. Numa operação planeada e executada durante mais de dois anos, os serviços secretos israelitas identificaram na desconfiança do líder do grupo terrorista uma vulnerabilidade. Ciente das capacidades tecnológicas israelitas, Hassan Nasrallah temia que a utilização de telemóveis por parte dos militantes do Hezbollah deixasse um “rasto” digital que podia colocar em causa a sua organização. Os seus medos não eram infundados.

A solução encontrada pelo Hezbollah era simples e parecia vir a ser eficaz: operar com os sistemas mais rudimentares possíveis, para que Israel fosse incapaz de os intercetar ou detetar as suas localizações. Israel viu nesta mudança uma oportunidade e criou uma rede de empresas fachadas para mascarar a presença dos serviços secretos e vender ao próprio Hezbollah os pagers e os walkie-talkies que estes queriam. Só que as baterias destes dispositivos continham o explosivo PETN, de acordo com três fontes dos serviços secretos israelitas, entrevistadas pelo New York Times sob a condição de anonimato. O resultado foi uma das ações de espionagem mais surpreendentes dos últimos anos.

“Este ataque abriu um novo capítulo e corre o risco de alimentar a imaginação para o futuro. Depois disto, tudo é possível. Não são só os pagers e walkie-talkies. Computadores, carros, rádios, frigoríficos e telemóveis são formas de atacar. O Ocidente tem de ter particular cuidado, porque temos inimigos a querer atacar o nosso modo de vida. É um precedente muito perigoso”, alerta o major-general Isidro de Morais Pereira.

A situação torna-se ainda mais grave com os alertas do líder da CIA, Bill Burns, e do líder do MI6, Richard Moore, que admitem que o Ocidente enfrenta um “conjunto de ameaças sem precedentes”, com a Rússia a aumentar significativamente uma campanha de sabotagem na Europa. O líder dos serviços secretos noruegueses reforçou ainda mais este alerta, garantindo que o nível de risco aumentou para as ameaças de guerra híbrida.

A hipótese de o Ocidente levantar as restrições à Ucrânia para a utilização de armas de longo alcance contra alvos militares em território russo “pode aumentar significativamente este risco”, de acordo com os especialistas. O próprio presidente russo, Vladimir Putin, alerta que essa possibilidade significaria a participação direta da NATO no conflito, o que daria, no entender do Kremlin, a legitimidade para agir contra a liderança militar e política ocidental.

A Rússia de Putin não é estranha a assassinatos dentro e fora do país. No passado mês de julho, os serviços secretos americanos e alemães travaram um plano para o assassinato de Armin Papperger, diretor da empresa Rheinmetall, maior fabricante de armas europeu e um dos principais fornecedores de munições à Ucrânia.

“Os serviços secretos russos são mestres em guerra híbrida e não precisam que ninguém lhes ensine neste capítulo. Temos obrigação de estarmos alerta. Não é descabido ocorrer uma infiltração russa na cadeia de abastecimento. Estas redes são cada vez mais complexas e nós já não sabemos quem fabrica o quê”, explica o major-general Isidro de Morais Pereira.

De forma semelhante ao que aconteceu no Líbano, com Israel a criar uma complexa teia de empresas na cadeia de fornecimento para esconder a sua presença e vender dispositivos armadilhados ao Hezbollah, o mesmo está ao alcance dos serviços secretos russos. O GRU, serviços secretos militares russos, têm desenvolvido esforços em conjunto com o FSB na criação de empresas fachada em países da Ásia Central para conseguir comprar bens sancionados e exportá-los para a Rússia.

Estas mesmas estruturas permitem esconder do Ocidente a origem do fabrico de determinados produtos, enganando os clientes. Uma determinada empresa ou instituição pode estar a comprar um produto a uma empresa sediada em Hong Kong, mas que na verdade é a fachada de uma empresa russa, que tem como objetivo exportar um determinado produto construído para fazer detonar uma pequena carga de explosivos assim que receber um sinal.

A situação é torna-se ainda mais complexa à medida que os exércitos modernos aumentam a sua dependência de sistemas comerciais civis, como drones ou sistemas de comunicações, que são comprados a fornecedores um pouco de todo o mundo. Esta realidade permite que as cadeias de fornecimentos sejam exploradas por potenciais adversários.

“Este nível de conexão entre pessoas, a facilidade com que nos movimentamos, mesmo existindo um excesso de informação e de conhecimento, faz com que os cidadãos estejam cada vez mais vulneráveis, mesmo que não o sintam. A Rússia já entrou na Europa”, defende Ana Miguel dos Santos.

Esta sexta-feira, o Departamento do Comércio dos Estados Unidos da América anunciou que vai propor uma proibição de todos os veículos que utilizem tecnologias especificas russas e chinesas, devido a receios relacionados com a segurança nacional. Os investigadores norte-americanos alegam que foi encontrada “uma vasta gama de riscos” ligados ao hardware chinês e russo em veículos comercializados no país, incluindo a possibilidade de sabotagem remota através de hacking e capacidade de roubo de dados pessoais dos condutores.

“Em situações extremas, um adversário estrangeiro poderia desligar ou assumir o controle de todos os seus veículos que operam nos Estados Unidos, todos ao mesmo tempo, causando acidentes (ou) bloqueando estradas”, admitiu Gina Raimondo.

E, na sociedade, os possíveis vetores de ataque multiplicam-se. Telemóveis, headphones, carregadores, veículos, computadores portáteis e até smartwatches. Todos estes dispositivos podem, em determinadas circunstâncias, ser transformados numa arma. Na verdade, as opções comerciais de spyware não só são cada vez maiores como são cada vez mais potentes, capazes de explorar uma vasta gama de vulnerabilidades em todo o tipo de dispositivos. Estes ataques são mais fáceis de conduzir, uma vez que não necessitam de um acesso físico ao dispositivo alvo e, em muitos casos, aceder à informação da vítima pode ser bem mais valioso.  

À semelhança dos pagers e dos walkie-talkies, os telemóveis e outros dipositivos podem ser transformados em explosivos, ao longo da cadeia de abastecimento. No entanto, os especialistas não acreditam que estas técnicas sejam colocadas em prática em larga escala contra a população civil, correndo o risco de atingir alvos concretos, como líderes militares ou políticos.

“Penso que, a longo prazo, existe um potencial para vermos mais ataques deste tipo, não dirigidos a civis, mas geralmente dirigidos a outros atores militares. O mundo está muito mais perigoso”, afirma o major-general Isidro de Morais Pereira.

Aniversariante Rais Daula …


Por  Abel Djassi

Durante a 79ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, os Chefes de Estado e de Governo da CPLP reuniram-se para fortalecer a cooperação entre os países de língua portuguesa.

Este encontro também marca a preparação para a presidência da CPLP, que será assumida por Guiné-Bissau.

 Presidência da República da Guiné-Bissau

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Chegada de presidente da República na cidade Nova York.👇


segunda-feira, 23 de setembro de 2024

27 de Setembro de 2024 - 2.º Fórum de Economistas das Cidades de Língua Portuguesa

2.º Fórum de Economistas das Cidades de Língua Portuguesa

A UCCLA, a Alecon - Associação Lusófona de Economia e a Ordem dos Economistas estão a coorganizar o 2.º Fórum de Economistas das Cidades de Língua Portuguesa subordinado ao tema “Multipolaridade, Geoeconomia e Lusofonia”, que terá lugar no dia 27 de setembro, a partir das 9h15, no auditório da UCCLA.

Serão convidados a intervirem personalidades de reconhecido mérito no domínio dos painéis a abordar, que exerceram ou exercem funções em organizações internacionais, para além de bastonários da Ordem dos Economistas. 

A sessão de abertura estará a cargo do Vice-Primeiro-Ministro de Cabo Verde, Olavo Correia, e a sessão de encerramento pelo Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, com intervenção anterior do Ministro da Economia de Portugal, Pedro Reis.

O evento conta com o apoio da BPF - Banco Português de Fomento, Câmara Municipal de Lisboa, Câmara Municipal de Oeiras, Grupo Visabeira, Hotéis Sana e Millennium bcp.

A entrada é livre, mas necessita proceder à inscrição através do link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc-b2B3rqEEJ96txB79wo7h4RdHeldAUqpN8r8Oq-5PVnlhIQ/viewform 

O evento será transmitido, em direto, na página do Facebook da UCCLA, através do link https://www.facebook.com/UniaodasCidadesCapitaisLinguaPortuguesa 

Programa do 2.º Fórum de Economistas das Cidades de Língua Portuguesa - https://www.uccla.pt/sites/default/files/2_forum_economistas_programa.pdf 

Com os melhores cumprimentos,

Anabela Carvalho

Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt

Avenida da Índia n.º 110, 1300-300 Lisboa, Portugal | Tel. +351 218 172 950 | 

uccla@uccla.pt | www.uccla.pt Facebook Linkedin | Youtube | Instagram | Twitter |ISSUU

Faladepapagaio

Agora é Oficial a Guiné-Bissau vai assumir presidência de CPLP, na próxima Reunião dos lideres países de língua português que vai decorrer em Bissau...


Por  Abel Djassi

Israel recomenda aos libaneses que se afastem de "zonas perigosas"

© Getty Images

Por Lusa   23/09/24 

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, recomendou hoje aos cidadãos libaneses que se afastem das "zonas perigosas", numa altura em que Israel bombardeia alvos do grupo xiita Hezbollah no sul e no leste do Líbano.

"Por favor, afastem-se do perigo agora. Assim que a nossa operação estiver concluída, poderão regressar a casa em segurança", declarou o chefe do Governo em inglês, num vídeo divulgado pouco depois do anúncio do Exército israelita de ataques que atingiram cerca de 800 alvos do Hezbollah no Líbano. 

Os ataques aéreos israelitas mataram 274 pessoas, incluindo 21 crianças, segundo o ministro da Saúde libanês, os mais mortíferos desde o início dos confrontos transfronteiriços entre Israel e o Hezbollah, em outubro passado.

"O Hezbollah usou-vos como escudos humanos. Colocou 'rockets' nas vossas salas e mísseis nas vossas garagens. Não deixem que o Hezbollah ponha em risco as vossas vidas e as dos vossos entes queridos", disse Netanyahu no vídeo dirigido aos cidadãos libaneses.

O grupo libanês apoiado pelo Irão tem visado militarmente território israelita desde 07 de outubro de 2023, após o ataque do movimento islamita palestiniano Hamas no sul de Israel, que desencadeou a atual guerra na Faixa de Gaza.

Desde então, Israel e Hezbollah têm trocado tiros numa base diária, provocando a deslocação de dezenas de milhares de pessoas em ambos os lados da fronteira israelo-libanesa.

Na última semana, Israel intensificou os seus ataques contra o Hezbollah no Líbano, à medida que as autoridades de Telavive anunciaram uma deslocação das operações militares da Faixa de Gaza para o norte do país.

Este clima de confronto tem aumentado os receios de uma guerra em grande escala no Médio Oriente.


Leia Também: Eis os principais confrontos entre Israel e Líbano desde a guerra de 2006

A Direção Geral das Contribuições e Impostos (DGCI) emitiu um mandado de encerramento contra o Estabelecimento Comercial/Empresa JOMAV, SARL, com sede em Bissau.

 Radio TV Bantaba   Setembro 23, 2024
Bissau, 23 de setembro de 2024 – A Direção Geral das Contribuições e Impostos (DGCI) emitiu um mandado de encerramento contra o Estabelecimento Comercial/Empresa *JOMAV, SARL, de NIF 112816714, com sede em Bissau. A ordem de encerramento, assinada pelo Dr. Pascoal Lopes Corrêa, Diretor dos Serviços de Contencioso, Legislação e Estudos, decorre da falta de apresentação de prova de cessação de atividade, bem como da recusa em receber correspondência da administração fiscal.

De acordo com o mandado, o não cumprimento das obrigações fiscais por parte da JOMAV, SARL constitui uma infração grave nos termos do Regime das Infrações Tributárias. O estabelecimento não apresentou o diploma legal que comprovasse a cessação de atividade, infringindo assim o disposto no artigo 20.º do regime mencionado.

Ainda segundo o documento, qualquer tentativa de funcionamento da empresa após o encerramento ordenado será considerada crime de desobediência, conforme previsto no n.º 4 do artigo 2.º da Lei n.º 06/95, de 24 de maio. Os responsáveis poderão ser alvo de sanções criminais e fiscais.

A ordem de encerramento foi emitida e publicada nesta segunda-feira, 23 de setembro de 2024, na cidade de Bissau, reforçando a postura da DGCI no combate às irregularidades fiscais no país.

Cumprimento imediato solicitado

O Dr. Pascoal Lopes Corrêa, que assinou o mandado, reforça a necessidade de cumprimento imediato da ordem, alertando para as consequências legais em caso de desobediência. A DGCI continua empenhada em assegurar que as empresas e estabelecimentos comerciais do país cumpram as suas obrigações fiscais, como forma de garantir um ambiente económico transparente e justo.


A Ucrânia defendeu hoje perante o Tribunal Permanente de Arbitragem (CPA) que a ponte da Crimeia, construída no Estreito de Kerch pela Rússia para unir o seu território a esta península, "deve ser desmantelada", por ser ilegal.

© Stringer/Anadolu Agency via Getty Images

Por Lusa  23/09/24 

 Kyiv pede em tribunal desmantelamento de ponte russa na Crimeia

A Ucrânia defendeu hoje perante o Tribunal Permanente de Arbitragem (CPA) que a ponte da Crimeia, construída no Estreito de Kerch pela Rússia para unir o seu território a esta península, "deve ser desmantelada", por ser ilegal.

O embaixador ucraniano em Haia, Anton Korynevych, denunciou - perante a CPA, numa audiência de um caso de arbitragem entre Kiev e Moscovo - que a Rússia pretende "apropriar-se" do mar ucraniano de Azov, ligado ao Mar Negro através do Estreito de Kerch, que dá acesso a Mariupol e Berdyansk, dois importantes portos no leste da Ucrânia e centros de exportação de aço e minerais ucranianos.

"A Rússia construiu ilegalmente um obstáculo permanente ao trânsito através desta rota marítima: uma ponte extremamente baixa, mais baixa do que os estudos russos indicavam; do que os próprios interesses comerciais da Rússia exigem; e mais baixa do que qualquer outra ponte construída ou proposta para ser construída sobre um estreito internacional. Por conseguinte, vários tipos de navios utilizados no comércio internacional já não podem passar pelo estreito", argumentou o representante de Kiev.

Korynevych lembrou que esta ponte de 19 quilómetros "não só impede o trânsito" de navios que transportam aço, cereais e outros alimentos ucranianos para o resto do mundo, como "a Rússia a utiliza para transportar armas para o território da península da Crimeia."

Assim, o representante de Kiev acrescentou aos juízes deste tribunal com sede em Haia que "a ponte é ilegal e deve ser desmantelada".

Moscovo construiu esta ponte depois de anexar a Crimeia em 2014 e, dois anos depois, a Ucrânia apresentou este caso ao CPA acusando a Rússia de violar os tratados marítimos internacionais.

A Ucrânia sublinhou ainda que, com esta ponte e com a construção do gasoduto e do cabo submarino, a Rússia "agiu de forma imprudente e descarada" em relação ao ambiente.

Em resposta, Moscovo considerou que o CPA não tem jurisdição neste caso, porque as águas de Azov não são um mar e não estão protegidas pelo Direito marítimo, mas, mesmo que os juízes decidam tomar em mãos o caso, as acusações apresentadas por Kiev são "infundadas" e "frívolas".

No início de outubro ambos os países deverão apresentar os argumentos finais sobre este caso junto do tribunal internacional, mas as restantes audições decorrerão à porta fechada, como é habitual no CPA.

Uma sentença para este caso não deve ocorrer antes de terem passado vários anos.


Exército israelita diz ter atingido 800 alvos do Hezbollah no Líbano

© KAWNAT HAJU/AFP via Getty Images

Por Lusa  23/09/24  

O Exército israelita afirmou hoje que os seus ataques aéreos atingiram cerca de 800 alvos do grupo xiita Hezbollah no Líbano, os mais fortes desde o início dos confrontos transfronteiriços, em outubro passado.

Desde a manhã de hoje, o Exército realizou "ataques aéreos preventivos e em grande escala contra alvos terroristas do Hezbollah no Líbano", afirmaram as forças de Telavive em comunicado, acrescentando que atingiram "cerca de 800 alvos terroristas" no sul do Líbano e na região de Bekaa, dentro do território libanês. 

A agência nacional de informação libanesa confirmou ataques da aviação israelita na planície de Bekaa, depois de ter bombardeado intensamente o sul do país.

"Os ataques inimigos visaram os cumes da cordilheira Anti-Líbano", que tem vista para Bekaa e várias aldeias desta região, onde o Hezbollah está fortemente estabelecido, referiu a agência libanesa.

Os ataques israelitas de hoje fizeram mais de 270 mortos, incluindo 21 crianças, segundo o último balanço das autoridades libanesas.

Os confrontos transfronteiriços tiveram início há quase um ano, após o ataque do grupo islamita palestiniano Hamas, aliado do Hezbollah, em 07 de outubro no sul de Israel, dando início à atual guerra na Faixa de Gaza.

Na última semana, Israel intensificou os seus ataques contra o Hezbollah no Líbano, à medida que as autoridades de Telavive anunciaram uma deslocação das operações militares da Faixa de Gaza para o norte do país.


Domingos Simões Perreira em Conferência de imprensa


 Radio Voz Do Povo


Veja Também:  ANP - DELIBERAÇÃO DA COMISSÃO PERMANENTE SOB PRESIDÊNCIA DO ENG. DOMINGOS SIMÕES PEREIRA.   Segunda-feira, 23 de setembro de 2024👇






Mísseis Sarmat: Imagens revelam "falha catastrófica" em testes de novos mísseis na Rússia... Na rede social X, foram partilhadas imagens de uma cratera com cerca de 60 metros numa zona de testes de mísseis na Rússia.

© X/Geoff Brumfiel/Maxar Technologies

Notícias ao Minuto  23/09/24 

A Rússia testou novos mísseis Sarmat, mas imagens de satélite, com um 'antes e depois', partilhadas na rede social X (antigo Twitter), no sábado, 21 de setembro, mostram que o teste sofreu uma “falha catastrófica”, de acordo com o The Guardian.

Uma cratera de cerca de 60 metros, no cósmodromo Plesetsk, no Norte da Rússia, deu o mote para uma pesquisa por parte de especialistas da Maxar Technologies, uma empresa de tecnologia espacial. A extensão do dano provocado não era visível nas imagens que foram tiradas no início do mês.

“Uma das possíveis causas (para o sucedido) é que a primeira fase (do intensificador) pode ter falhado ou sofreu uma falha mecânica catastrófica, o que levou a que o míssil caísse de volta ou aterrasse perto do silo e explodisse”, disse Timothy Wright, investigador no Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, nos Estados Unidos, à Reuters.

O desenvolvimento do novo míssil balístico intercontinental RS-28 Sarmat tem sido constantemente atrasado.

Recorde-se que a força aérea ucraniana revelou que tinha abatido cinco mísseis russos e 11 drones russos durante a noite de sexta-feira, 20 de setembro.


Leia Também: A relatora da ONU para os direitos humanos na Rússia, Mariana Katzarova, alertou hoje que prisioneiros russos que fizeram parte de 170 mil reclusos recrutados pelo Exército para combater na Ucrânia voltaram a cometer crimes no regresso ao país. 

Última Hora: Domingos Simões Pereira, preside reunião com líderes das Bancadas Parlamentares.


Por Radio TV Bantaba

"Prometi mudança no equilíbrio de poder no norte e estamos a fazer isso"

© Amos Ben Gershom/GPO via Getty Images

Por Lusa  23/09/24 

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse hoje que, tal como prometido, Israel está a alterar o "equilíbrio de poder" na fronteira norte, após um dia de intensos bombardeamentos contra o Hezbollah, que causaram mais de 180 mortos no Líbano.

"Estamos a enfrentar dias complexos. Prometi que mudaríamos o equilíbrio de poder no norte e é exatamente isso que estamos a fazer", disse Netanyahu numa mensagem gravada após reunião com o ministro da Defesa, Yoav Gallant, no quartel-general militar em Telavive, também com o chefe do Estado-Maior do Exército, Herzl Halevi.

"Israel está a inverter o equilíbrio de poder" no norte do país, que faz fronteira com o sul do Líbano, acrescentou Netanyahu

Pelo menos 182 pessoas foram mortas e outras 727 ficaram feridas nos bombardeamentos israelitas de hoje, segundo a mais recente atualização do Ministério da Saúde Pública libanês, num equilíbrio sem precedentes desde que as hostilidades entre o Estado Judeu e o grupo xiita Hezbollah começaram em outubro de 2023.

"Quero esclarecer a política de Israel: não esperamos por uma ameaça, nós antecipamo-la. Em todos os lugares, em todos os cenários, a qualquer momento. Eliminamos altos funcionários, eliminamos terroristas, eliminamos mísseis", acrescentou o chefe do governo israelita.

Hoje, Israel anunciou que eliminou 300 alvos do grupo xiita e pediu aos cidadãos tanto do Vale do Bekaa (leste) como das zonas do sul, redutos do Hezbollah, para abandonarem as respetivas casas caso se encontrem perto de edifícios usados pelo movimento pró-iraniano para armazenar armamento.

Embora o número total de deslocados ainda seja desconhecido, o Governo libanês ativou hoje um plano de emergência nacional para ajudar o "número considerável" de pessoas deslocadas. 

Além disso, as autoridades também estão a coordenar a abertura de escolas e outros centros para os acolher no Monte Líbano e nas cidades de Sidon e Tiro, no sul.

Domingo, Netanyahu afirmou que, se o movimento xiita libanês Hezbollah, aliado do Irão, ainda não compreendeu a mensagem de Israel após a escalada de ataques nos últimos dias, o grupo irá "entender" isso mais tarde.

"Nos últimos dias, infligimos ao Hezbollah uma sequência de golpes que ele não imaginava", disse Netanyahu em hebraico, numa breve mensagem de vídeo. 

"Se o Hezbollah não entendeu a mensagem, prometo que a entenderá", acrescentou num vídeo divulgado após mais uma noite de intensa troca de foguetes transfronteiriços e do ataque de sexta-feira em Beirute.

"Estamos determinados a garantir que o povo do norte possa regressar a casa em segurança. Nenhum país pode tolerar disparos contra os seus residentes, contra as suas cidades, e nós, o Estado de Israel, não o faremos. Também não o toleraremos", avisou.

Israel intensificou significativamente os seus ataques contra o grupo libanês na semana passada, matando pelo menos 17 combatentes, incluindo dois comandantes, num atentado à bomba em Beirute que também deixou três menores e sete mulheres mortas, segundo as autoridades libanesas.

"Estamos determinados a devolver os nossos residentes do norte em segurança às suas casas", continuou Netanyahu, referindo-se aos 60 mil israelitas que permaneceram longe das comunidades fronteiriças há cerca de 11 meses. 

"Faremos tudo o que for necessário para restaurar a segurança", concluiu.

Na madrugada de domingo, o Hezbollah disparou cerca de "150 foguetes, mísseis de cruzeiro e 'drones'" contra o norte de Israel, segundo um comunicado militar, causando danos em algumas casas e incêndios no distrito de Haifa, entre outros, sem causar vítimas.

Horas antes, Israel tinha bombardeado cerca de 290 "alvos" do Hezbollah no sul do Líbano, incluindo milhares de lançadores de foguetes e infraestruturas militares, numa escalada de fogo cruzado entre os dois desde o início da guerra em Gaza.

A situação suscita receios de eclosão de uma guerra aberta na região, apesar de o Hezbollah ter reconhecido não querer chegar a esse ponto e insistido que os seus ataques contra o norte de Israel cessariam se um acordo de cessar-fogo fosse alcançado em Gaza.


A segunda vice-presidente da ANP, Adja Satu Camara Pinto assume a Presidência Interina do Parlamento dissolvido na sequência dos últimos desenvolvimentos políticos parlamentares.

 DECLARAÇÕES DO SECRETÁRIO DE ESTADO DA ORDEM PÚBLICA JOSÉ CARLOS MACEDO MONTEIRO APÓS REALIZAR A TRANSFERÊNCIA DO CARGO DO PRESIDENTE DA ANP DE DSP PARA GEN. ADJA SATU CAMARÁ PINTO 2º VICE PRESIDENTE DA ANP...👇




Chegada de presidente da ANP Adja Satu Camara Pinto

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Guiné-Bissau. A sede do parlamento da Guiné-Bissau encontra-se novamente ocupada por soldados da Guarda Nacional que estão a impedir o acesso aos funcionários e deputados, disseram à Lusa fontes que trabalham no órgão.

Por Lusa  23/09/24  

 Parlamento da Guiné-Bissau novamente fechado por militares

A sede do parlamento da Guiné-Bissau encontra-se novamente ocupada por soldados da Guarda Nacional que estão a impedir o acesso aos funcionários e deputados, disseram à Lusa fontes que trabalham no órgão.

Um funcionário disse à Lusa que foi impedido de entrar no portão principal do palácio Colinas do Boé, sede do parlamento, situado no centro de Bissau.

"Cheguei, muito cedo, por volta das 07:20 [08:20 em Lisboa], mas deparei-me com uns senhores da Guarda Nacional que me disseram para dar a meia-volta. Foi o que fiz", afirmou o funcionário, que pediu para não ser citado.

Um outro funcionário, chefe de uma repartição, relatou à Lusa que ainda conseguiu entrar, mas foi solicitado, por soldados da Guarda Nacional, dentro do edifício, a entregar as chaves do seu gabinete, o que fez e saiu.

"Vim para casa", notou.

Outros funcionários contactados pela Lusa indicaram que nem se deslocaram à sede do parlamento por terem sido informados pelos colegas da situação no local.

A Lusa está a tentar obter reações do Ministério do Interior, que coordena a Guarda Nacional.

O parlamento guineense foi dissolvido pelo Presidente Umaro Sissoco Embaló em dezembro de 2023 e dias depois os deputados tentaram aceder ao local, por não reconhecerem a decisão, que consideram inconstitucional, mas foram dispersados pela polícia, com granadas de gás lacrimogéneo.

Desde então, o edifício tem sido vigiado por polícias armados, até no passado mês, quando foi reaberto, mas apenas para acesso de funcionários ou público que aí tiver algum expediente a tratar.

Na passada sexta-feira, o presidente do órgão, Domingos Simões Pereira, regressado ao país, após sete meses no estrangeiro, convocou reuniões das estruturas intermédias do parlamento, entre as quais, a Comissão Permanente, que substitui as competências da plenária. 

Antes de viajar para Nova Iorque, para tomar parte na Assembleia Geral das Nações Unidas, o Presidente guineense avisou que caso o parlamento abordasse a situação no Supremo Tribunal de Justiça, Domingos Simões Pereira deixaria de ser líder daquele órgão.

"Nunca mais colocará lá os pés. Se o fizer é uma dinâmica de golpe", advertiu Sissoco Embaló, salientando que nem a plenária do parlamento tem as competências de abordar a situação no Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

Entre outros assuntos, a Comissão Permanente analisou a situação no STJ, mesmo perante as ameaças do chefe de Estado.

Aquele órgão funciona atualmente sem quórum da plenária de juízes e setores políticos e da sociedade guineense questionam a legitimidade do atual presidente, o juiz Lima André, que acusam de usurpação de competências.

Na sua reunião de sexta-feira, a Comissão Permanente deliberou que se fizessem novas eleições no órgão para que possa "retomar a sua normalidade".

Umaro Sissoco Embaló avisou que se a Comissão Permanente abordasse o assunto do STJ estaria a incorrer no crime de usurpação de competências.

Após a aprovação, por unanimidade de deputados presentes na sessão, da resolução, Simões Pereira afirmou estar tranquilo, por ter cumprido apenas a Constituição do país e negou que tenha usurpado as competências de outros órgãos da soberania "como diz o Presidente".

"Não há aqui nenhuma intenção de usurpar competências. Há apenas a intenção de reposição da normalidade no Supremo Tribunal de Justiça que vai beneficiar o Presidente da República, todos os órgãos de soberania e todos os cidadãos guineenses", defendeu Simões Pereira.


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Discurso da Guiné-Bissau na CIMEIRA DO FUTURO 23 e 24 DE SETEMBRO DE 2024.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades da Guiné-Bissau, Carlos Pinto Pereira, apresentou o pronunciamento do país na Cúpula do Futuro.



Após uma visita oficial de 72 horas ao Paraguai, onde reforçou as relações de amizade e promoveu a cooperação em várias áreas de interesse comum, o Presidente da República chegou aos Estados Unidos acompanhado pela primeira dama.

Em Nova Iorque, irá representar a Guiné-Bissau na Assembleia Geral das Nações Unidas.

Presidência da República da Guiné-Bissau   22 de setembro de 2024,