O Governo da República acaba de anunciar que anula o concurso internacional da subconcessão da exploração da Cabanave – Estaleiros Navais de Cabo Verde, com sede em S.Vicente. Com esta medida do executivo do Ulisses Correia e Silva fica preterida a proposta do Grupo ETE- Empresa de Tráfego e Estiva de Portugal - que tinha sido seleccionada, pelo anterior governo, para a fase seguinte do processo da privatização dessa infra-estrutura naval, que seria a de negociação do acordo entre as partes para a sua exploração.
«O Governo tomou assim a decisão de cancelar o concurso internacional relativo à subconcessão da CABNAVE», lê-se numa nota do executivo a que o Asemanonline teve acesso. Tudo com o argumento de que a proposta inicial apresentada não corresponde às exigências do novo enquadramento para o sector e para S.Vicente.
O governo explica que a 13 de Novembro de 2015 foi lançado o Concurso Internacional para a Subconcessão dos Estaleiros Navais de Cabo Verde, situado na Ilha de São Vicente. «A proposta do Grupo ETE tinha sido a seleccionada para a fase seguinte do processo que seria a fase da negociação, algo que não chegou a acontecer. Contudo, o novo Governo, ditado pelas eleições de 20 de março de 2016, suspendeu o processo para que fosse analisado no sentido de se perceber se a estratégia definida estaria alinhada com a visão do Governo para o sector marítimo e em particular para a Ilha de São Vicente».
O executivo faz questão de esclarecer que a nova visão do Governo e a estratégia definida para o sector prevê o desenvolvimento integrado da economia marítima, com centralidade na ilha de São Vicente, traduzida numa Zona Económica Especial, na qual devem fazer parte toda a zona de jurisdição portuária do Porto Grande, incluindo a CABNAVE.
Exigências e Grupo ETE
Referindo-se a proposta inicial para a subsessão da Cabnave apresentada pelo Grupo ETE, o Governo informa que decidiu suspendê-la, por não corresponder às exigências do momento. «O Governo conclui que a modalidade previamente definida para o processo de subconcessão da CABNAVE não responde às exigências do novo enquadramento definido para o sector e para a Ilha de São Vicente», lê-se na nota que vimos citando.
Entretanto, o Grupo ETE . Empresa de Tráfego e Estiva, S.A. - domina a economia marítima em Portugal. Fundada em 1939 pelo Comandante Luiz de Figueiredo, avô dos atuais acionistas, vem especializando-se na operação portuária de carga e descarga de navios ao largo. Além de Portugal, opera em outros países da europa, América e África, actuando em áreas como Transporte Marítimo, Operações Portuárias, Engenharia e Reparação Naval, Transporte Fluvial, Operação Logística e Agente de Navegação.
Fonte: Asemana.publ.cv
segunda-feira, 31 de julho de 2017
Privatização da Cabnave: Governo cancela concurso internacional que foi ganha pelo Grupo ETE
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segunda-feira, julho 31, 2017
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SOS DE GABÚ FORTIFICA ECONOMIA DE 95 FAMÍLIAS
A aldeia de Crianças ‘SOS Guiné-Bissau’ pretendem fortificar economicamente cem (100) mulheres, consequentemente cem famílias gabuenses, em três comunidades da cidade de Gabú, através do seu Programa SOS “Empoderamento de Mulheres”. A primeira fase do projeto visa a mudança de mentalidade nesta sociedade do leste do país.
No quadro do Programa, a Aldeia de Crianças SOS Gabú promoveu no último sábado, 22 de julho, uma marcha sob o lema ‘Juntos Contra a Violência Doméstica’, cujo objetivo é defender os direitos das mulheres e proteger direitos das crianças, grupo alvo principal. No cortejo tomaram parte mais de oitocentas (800) pessoas num percurso de dois quilómetros, ou seja, do portão principal de SOS à sede do Governo Regional.
A marcha contou com a presença das autoridades da região, representantes das organizações não-governamentais, assim como das associações juvenis e colectivos das bancadas. A organização do evento previa a participação de oitocentas pessoas, tendo disponibilizado o mesmo número de camisolas, porém muitos participantes ficaram sem camisolas.
O programa com duração de três anos e que já entrou no seu último ano neste mês de julho, foi financiado pelo ‘Big Lottery Funded’ e conta com a comparticipação financeira de SOS UK (SOS Reino Unido), sendo as Aldeias das Crianças SOS Guiné-Bissau, os executores do projeto junto as comunidades de Gabú.
Atualmente, 96 (noventa e seis) famílias beneficiam de Atividades Geradoras de Rendimento (AGR) e estão a exercer ativamente, das quais obtêm poupanças e estão a reverter seus lucros na educação dos filhos e nas contribuições para as despesas diárias da família.
O Coordenador do Programa “SOS Empoderamento de Mulheres”, Mamadu Saliu Djaló disse na sua intervenção que além da capacitação económica, a sua organização pretende capacitar as mulheres sobre os seus direitos e mostrá-las como reivindicá-los, estimulando a denúncias no seio das comunidades. Acrescentou que estão a trabalhar também na área da sensibilização para o abandono da Mutilação Genital Feminina (MGF).
“O programa tem grande aderência e grande aproveitamento. Agora são as mulheres capacitadas que estão a formar outras comunidades e outras mulheres. Hoje quase todas as mulheres sabem dizer seus ou mais direitos que têm, assim como as vias que podem utilizar para resolver os seus problemas. É neste âmbito que realizamos esta marcha, com vista a envolver toda a comunidade na luta por uma só causa. Agora há uma ligação estreita entre as mulheres e as autoridades”, explicou Djaló, quando espelhava o impacto do programa na cidade de Gabú.
Apesar de ser um projeto direcionado às mulheres, os homens também beneficiarão de programas de alfabetização, afirmou o Coordenador. Confessou que o projeto superou as espectativas, ou seja, ultrapassou o indicador traçado. O programa intervem em três comunidades, nos bairros de Sintchã-Ussumane, Douballa e Embalo-Cunda.
COMUNIDADE DE GABÚ APLAUDE PROGRAMA SOS EMPODERAMENTO DAS MULHERES
Uma das beneficiárias do programa e membro do Comité de Bem-estar da comunidade de Sintchã-Ussumane, Maria Luiza Jaló, começou por louvar a iniciativa de SOS em ajudar as mulheres vulneráveis, apontando os apoios na educação, no crédito, na saúde e em géneros alimentícios para as crianças.
Luiza Jaló afirmou que desde o início do programa na comunidade de Sintchã-Ussumane diminuiu bastante a questão da violência baseada no género, como resultado das sensibilizações levadas a cabo pela SOS. Como extensão da sensibilização, foram criados os comités de bem-estar nas três comunidades. Essas estruturas são responsáveis pelas realizações de ações de sensibilização semanais sob monitorização dos responsáveis do projeto.
Jaló disse ainda que a única queixa que têm para fazer tem a ver com a morosidade da justiça, quando as mulheres decidem levar seus problemas a justiça, pedindo neste particular o acelerar dos processos das mulheres nos tribunais do país.
O programa da SOS tem uma componente de promoção da justiça, em que apoia financeiramente as vítimas nos custos judiciais, tratamento médico e no tratamento psicológico para a vítima e o infractor.
“O único direito que foi dado às mulheres da Guiné-Bissau é o de dar à luz, mas o resto ainda não foi dado, por isso, pedimos a aceleração dos processos das mulheres na justiça”, reiterou Maria Luiza Jaló, que pediu a prorrogação do projeto e sua extensão para todos os bairros de Gabú.
O ato culminou com encenação de uma peça teatral pelo Grupo de Teatro Oprimido (GTO), onde retrataram a situação de um homem que se casou com uma mulher generosa, mas acabou por traí-la com outra na sua própria cama.
Adulai Bobó Sissé, em representação do Governo regional, assinalou que as autoridades regionais estão a acompanhar a evolução e implementação do Programa “SOS Empoderamento de Mulheres”. De seguida salientou que a questão da violência doméstica continua a ser preocupação do executivo guineense, razão pela qual criou um ministério da família e mulher encarregue de resolver os problemas das mulheres e crianças, em colaboração com o Instituto da Mulher e Criança.
Bobó Sissé manifestou a abertura das autoridades regionais em colaborar na luta contra a violação dos direitos das mulheres na região.
Por: Sene Camará
Foto: SC
OdemocrataGB
No quadro do Programa, a Aldeia de Crianças SOS Gabú promoveu no último sábado, 22 de julho, uma marcha sob o lema ‘Juntos Contra a Violência Doméstica’, cujo objetivo é defender os direitos das mulheres e proteger direitos das crianças, grupo alvo principal. No cortejo tomaram parte mais de oitocentas (800) pessoas num percurso de dois quilómetros, ou seja, do portão principal de SOS à sede do Governo Regional.
A marcha contou com a presença das autoridades da região, representantes das organizações não-governamentais, assim como das associações juvenis e colectivos das bancadas. A organização do evento previa a participação de oitocentas pessoas, tendo disponibilizado o mesmo número de camisolas, porém muitos participantes ficaram sem camisolas.
O programa com duração de três anos e que já entrou no seu último ano neste mês de julho, foi financiado pelo ‘Big Lottery Funded’ e conta com a comparticipação financeira de SOS UK (SOS Reino Unido), sendo as Aldeias das Crianças SOS Guiné-Bissau, os executores do projeto junto as comunidades de Gabú.
Atualmente, 96 (noventa e seis) famílias beneficiam de Atividades Geradoras de Rendimento (AGR) e estão a exercer ativamente, das quais obtêm poupanças e estão a reverter seus lucros na educação dos filhos e nas contribuições para as despesas diárias da família.
O Coordenador do Programa “SOS Empoderamento de Mulheres”, Mamadu Saliu Djaló disse na sua intervenção que além da capacitação económica, a sua organização pretende capacitar as mulheres sobre os seus direitos e mostrá-las como reivindicá-los, estimulando a denúncias no seio das comunidades. Acrescentou que estão a trabalhar também na área da sensibilização para o abandono da Mutilação Genital Feminina (MGF).
“O programa tem grande aderência e grande aproveitamento. Agora são as mulheres capacitadas que estão a formar outras comunidades e outras mulheres. Hoje quase todas as mulheres sabem dizer seus ou mais direitos que têm, assim como as vias que podem utilizar para resolver os seus problemas. É neste âmbito que realizamos esta marcha, com vista a envolver toda a comunidade na luta por uma só causa. Agora há uma ligação estreita entre as mulheres e as autoridades”, explicou Djaló, quando espelhava o impacto do programa na cidade de Gabú.
Apesar de ser um projeto direcionado às mulheres, os homens também beneficiarão de programas de alfabetização, afirmou o Coordenador. Confessou que o projeto superou as espectativas, ou seja, ultrapassou o indicador traçado. O programa intervem em três comunidades, nos bairros de Sintchã-Ussumane, Douballa e Embalo-Cunda.
COMUNIDADE DE GABÚ APLAUDE PROGRAMA SOS EMPODERAMENTO DAS MULHERES
Uma das beneficiárias do programa e membro do Comité de Bem-estar da comunidade de Sintchã-Ussumane, Maria Luiza Jaló, começou por louvar a iniciativa de SOS em ajudar as mulheres vulneráveis, apontando os apoios na educação, no crédito, na saúde e em géneros alimentícios para as crianças.
Luiza Jaló afirmou que desde o início do programa na comunidade de Sintchã-Ussumane diminuiu bastante a questão da violência baseada no género, como resultado das sensibilizações levadas a cabo pela SOS. Como extensão da sensibilização, foram criados os comités de bem-estar nas três comunidades. Essas estruturas são responsáveis pelas realizações de ações de sensibilização semanais sob monitorização dos responsáveis do projeto.
Jaló disse ainda que a única queixa que têm para fazer tem a ver com a morosidade da justiça, quando as mulheres decidem levar seus problemas a justiça, pedindo neste particular o acelerar dos processos das mulheres nos tribunais do país.
O programa da SOS tem uma componente de promoção da justiça, em que apoia financeiramente as vítimas nos custos judiciais, tratamento médico e no tratamento psicológico para a vítima e o infractor.
“O único direito que foi dado às mulheres da Guiné-Bissau é o de dar à luz, mas o resto ainda não foi dado, por isso, pedimos a aceleração dos processos das mulheres na justiça”, reiterou Maria Luiza Jaló, que pediu a prorrogação do projeto e sua extensão para todos os bairros de Gabú.
O ato culminou com encenação de uma peça teatral pelo Grupo de Teatro Oprimido (GTO), onde retrataram a situação de um homem que se casou com uma mulher generosa, mas acabou por traí-la com outra na sua própria cama.
Adulai Bobó Sissé, em representação do Governo regional, assinalou que as autoridades regionais estão a acompanhar a evolução e implementação do Programa “SOS Empoderamento de Mulheres”. De seguida salientou que a questão da violência doméstica continua a ser preocupação do executivo guineense, razão pela qual criou um ministério da família e mulher encarregue de resolver os problemas das mulheres e crianças, em colaboração com o Instituto da Mulher e Criança.
Bobó Sissé manifestou a abertura das autoridades regionais em colaborar na luta contra a violação dos direitos das mulheres na região.
Por: Sene Camará
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segunda-feira, julho 31, 2017
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domingo, 30 de julho de 2017
NA PROMISCUIDADE ENTRE O RELIGIOSO E O POLITICO A COMUNIDADE DE BOCAS DE ALUGUER VOLTA A ATACAR, ATRAVÉS DO ZÉ PAULINHO
SEM DESCURAR de cíprias cassamá “BAGATELA POLÍTICO”, CUJA VERDADEIRA FACETA ESTÁ EM PREPARAÇÃO, ESTANDO APENAS A FALTAR ALGUNS EPISÓSDIOS DE ASSASSINATOS.
CONTUDO, VAMOS AS FARPAS VINDAS DA COMUNIDADE DE BOCAS DE ALUGUER.
MAIS UM ATAQUE DE MENTIRAS E TENTATIVAS DE CALUNIAS VINDAS DO PSEUDO PASTOR ZÉ PAULINHO, POLITICO SEM EXPRESSÃO. DESTA CONTRA O GOVERNO MAIS ACTIVO E DINÂMICO DE SEMPRE!
O BOCA DI ALUGUER (Nº 2 DE NUNO BIANDA) VERSUS JOSÉ PAULINHO SEMEDO FRUSTRADO E INCOMPETENTE ADVOGADO, QUE NUNCA GANHA CASOS, RESOLVE ENGALFINHAR O NOME DO GENERAL SISSOCO EMBALÓ E DO GOVERNO TENTANDO MANCHA-LOS.
ESTE BANDIDO, VIGARISTA E BAGATELA POLITICO, FEITO CIPRIAS TEM VINDO A IMPINGIR TEXTOS MAL CONCEBIDOS COM FRASES FEITAS NOUTRAS PARAGENS.
SÓ NA GUINÉ BISSAU É QUE UM ADVOGADO ANDA AO REBOQUE DAS INSTITUIÇÕES, EM VEZ DE SE CONSAGRAR A SUA ACTIVIDADE PRIVADA. COMPREENDE-SE QUE MUITOS SÓ FAZEM NUMEROS PARA ESTATISTICAS E IMPRESSIONAREM NOS CURRICULOS. POUCA VERGONHA TEM LIMITES ÓH ZÉ PAULINHO PILANTRAPOLITICO.
TALVEZ SEJA HORA DE CONSAGRARES A PREGAÇÃO DO EVANGÉLICO, POR TAMBÉM SERES UM PASTOR, embora com muitos pecados.
A VERDADE É QUE, O GENERAL SISSOCO EMBALÓ HABITUADO AO VOZ E CADEIA DE COMANDO, DE UMA DISCIPLINA HIERARQUIZADA EXIGE SERIEDADE E HONESTIDADE DE SEUS PARES.
COMO RESULTADO ESTE GOVERNO E SEU CHEFE VEM APRESENTANDO A SOCIEDADE GUINEENSE E INTERNACIONAL UMA NOVA FORMA DE FAZER E DE ESTAR NA POLITICA, COM RESULTADOS CONCRETOS QUE BENEFICIEM AS NOSSAS POPULAÇÕES.
TUDO VEM SENDO FEITO COM RIGOR E DISCIPLINA NA CENTRALIZAÇÃO DE RECEITAS DE ESTADO, Para que OS DINHEIROS DE ESTADO POSSAM SER CANALIZADAS PARA OS COFRES DE ESTADO – NUM CLARO RESPEITO AS RECOMENDAÇÕES DO CHEFE DE ESTADO, O PRESIDENTE JOMAV “ABAPUNDJA”.
OS MEMBROS DO GOVERNO, EMBORA COM DIFICULDADES E SACRIFICIOS PESSOAIS, PELA CONTENÇÃO DAS DESPESAS, DESENVOLVEM COM AFINCO SUAS COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES PARA COM A NAÇÃO GUINEENSE.
NA CERTEZA, PORÉM, DE QUE VEM CONTRIBUINDO PARA O EMAGRECIMENTO DAS GORDURAS DO ESTADO.
BEM HAJA O PRESIDENTE JOMAV, "HOMI KU GUINÉ BISSAU MISTI"
Fonte: Publicada por Ditadura do Progresso à(s) 13:09:00
VOCÊ MESMO ESTÁ DESTRUINDO SEUS RINS - 10 HÁBITOS QUE VOCÊ PRECISA MUDAR!
Os rins são um dos órgãos vitais do corpo e sua missão é eliminar as toxinas organismo através da urina.
Fazendo isso, eles regulam os níveis de minerais, como cálcio e fosfato.
Além do mais, podem regular a pressão sanguínea enquanto produzem hormônios essenciais, que são indispensáveis para o bom funcionamento do organismo.
Os rins também ajudam na formação de células vermelhas do sangue, que são responsáveis pelo transporte de oxigênio e nutrientes através do corpo.
Quando os rins estão doentes, podemos detectar sintomas, como vômito, mau hálito, mudança da cor da urina, tonturas, comichão na pele, problemas respiratórios, dor súbita, anemia, fadiga ou cansaço e sensação de frio o tempo inteiro.
Se você notar algum desses sinais de alerta, é bom procurar seu médico.
Mas o que causa a destruição da função renal?
São vários fatores.
Os mais comuns são:
1. Consumir pouca água
A falta de água no organismo pode levar a uma lesão renal significativa.
O sangue fica tão concentrado que o fluxo para os rins é reduzido.
Dessa forma, a capacidade dos rins de eliminar as toxinas do corpo é impedida, causando muitos problemas de saúde.
A quantidade recomendada de água por dia é de pelo menos 2 litros, no caso de uma pessoa adulta.
No entanto, certifique-se de não exagerar, pois o excesso de água pode dificultar a função renal.
E é importante também consumir uma água de boa qualidade.
Substâncias como cloro e flúor em excesso, por exemplo, são bastante prejudiciais.
2. Segurar o xixi
Esta é uma das causas mais comuns de danos aos rins.
Segurar a urina por muito tempo acaba acumulando bactérias na bexiga.
Essas bactérias nocivas causam infecções no sistema urinário. Além disso, manter a urina na bexiga, causa pressão nos rins e leva à insuficiência renal.
3. Fumar
O cigarro é muito prejudicial e todo mundo sabe disso.
Ele danifica todos os órgãos do corpo, incluindo os rins.
Vários estudos têm encontrado uma ligação entre tabagismo e doença renal, e de acordo com a Associação Americana de Pacientes Renais (AAKP), o tabagismo é a principal causa de insuficiência renal terminal (doença renal em estágio final).
Esse mau hábito aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca, reduzindo o fluxo de sangue nos vasos sanguíneos dos rins.
4. Consumir muita proteína
O consumo de quantidades excessivas de alimentos à base de proteínas, como a carne vermelha, aumenta o risco de doença renal.
Portanto, você deve limitar a ingestão de proteínas e, no caso de problemas renais, verificar com seu médico qual deve ser o percentual do consumo delas em sua dieta, a fim de evitar complicações posteriores.
5. Ingerir sal em exceso
O uso regular de quantidades elevadas de sal danifica os rins e causa diversos problemas de saúde.
Este órgão metaboliza até 95% do sódio consumido através dos alimentos.
No caso de quantidades excessivas de sal, os rins precisam trabalhar muito mais para eliminá-lo, diminuindo sua função e aumentando a pressão sanguínea.
6. Dormir pouco
Muita gente ignora a importância do descanso.
No entanto, uma boa noite de sono de 7 a 8 horas é essencial para o corpo.
Os tecidos dos órgãos se renovam durante esse período. Se isso não acontece, muitas complicações surgem, principalmente nos rins.
Numerosos estudos têm mostrado que o sono inadequada leva a um aumento da obstrução das artérias (aterosclerose) e a pressão arterial alta, que elevada a probabilidade para o desenvolvimento de doenças renais.
7. Tomar frequentemente analgésicos
Muita gente usa analgésicos e medicamentos para tratar a dor, reduzir a inflamação e curar vários problemas de saúde.
No entanto, essas drogas danificam os rins e outros órgãos do corpo.
Se você não sabe, os analgésicos podem reduzir o fluxo de sangue para os rins e obstruir a sua função.
Assim, o uso a longo prazo destas drogas pode causar doenças renais crônicas, como a insuficiência renal aguda.
8. Consumir muita cafeína
Excesso de cafeína aumenta a pressão sanguínea e a pressão sobre os rins, provocando problemas renais.
O consumo exagerado de cafeína está diretamente ligado a cálculos renais.
Ressalte-se, porém, que o consumo moderado de café ou chá (com cafeína) não é prejudicial.
Mas você deve evitar a ingestão de bebidas energéticas e refrigerantes com essa substância.
9. Abusar de bebidas alcoólicas
Estas bebidas levam toxinas para os rins e fígado, em excesso, causam danos renais.
Se você costuma beber muito álcool, saiba que o ácido úrico é armazenado nos túbulos renais, conduzindo à obstrução tubular que eleva o risco de insuficiência renal.
Além disso, o álcool desidrata o corpo e, assim, prejudica a atividade normal dos rins.
10. Menosprezar o tratamento de infecções comuns
Danos nos rins também podem ser o resultado de negligência.
Se você está com tosse, resfriados, gripe, amigdalite e faringite, então deve procurar se tratar.
O desleixo por uma infecção não tratada pode causar danos nos rins.
Então cuide do seu corpo: fortaleça a imunidade com antibióticos naturais e procure consultar-se com um bom médico.
Este é um blog de notícias sobre tratamentos caseiros. Ele não substitui um especialista. Consulte sempre seu médico.
Fonte: Curapelanatureza
REGRAS PARA SER UMA MULHER VIRTUOSA!
1- Nunca levantar a voz para o seu marido, é sinal de desrespeito (Provérbios 15:1)
2- Não expôr as fraquezas do seu marido a sua família e seus amigos, você é o guardião do outro (Efésio 5:12)
3- Não culpe o seu marido se ele voltar para casa de mãos vazias, é necessário o encorajar (Deut3:28)
4- Nunca ser uma esposa que desperdiça o suor do seu marido é demasiado precioso para ser desperdiçado.
5- Nunca finja estar doente com o objetivo de negar sexo, você deve dar-lhe o que ele quer, o sexo é muito importante para os homens, se você continuar a recusar... uma outra mulher lhe dará o que ele quer. Nenhum homem consegue resistir a fome de sexo durante muito tempo mesmo os ungidos (I Samuel 7:12)
6- Nunca grita ou contesta o seu marido na frente dos seus filhos (Efésios 4:31)
7- Tome o tempo na casa de banho faça você bonita porque seu marido está sempre rodeado por mulheres que tomarão seu tempo sobre aparência (I Samuel 25:3)
8- Seus pais ou famílias não devem interferir no seu casamento (Geneses 2:24)
9- Uma mulher de oração é uma mulher equipada, ore sempre pelo seu marido e sua família...
Lembre-se que o que está Ligado na Terra está Ligado nos Céus.
Fonte: DOR DA VIDA
Álcool e diabetes. Novo estudo aponta para ligação benéfica
Estudo realizado na Universidade do Sul da Dinamarca analisou mais de 76 mil dinamarqueses.
© iStock
Quando feito com moderação, o consumo de bebidas alcoólicas pode ter um impacto positivo na saúde. Depois de a ciência ter apontado para os benefícios cardiovasculares trazidos pela ingestão inteligente deste tipo de bebida, um novo estudo revela que o álcool pode ser mesmo um escudo protetor contra a diabetes.
Diz um estudo levado a cabo pela Universidade do Sul da Dinamarca que as pessoas que bebem três a quatro vezes por semana correm um risco consideravelmente menor de ter diabetes do que aquelas que bebem menos ou não bebem de todo.
Depois de terem analisado 76 mil dinamarqueses, os investigadores dinamarqueses concluíram que o consumo de bebidas alcoólicas foi capaz de reduzir o risco de diabetes em 27% nos homens e em 32% nas mulheres.
No que diz respeito às bebidas em si, os homens que ingeriram até sete copos de vinho por semana (um por dia, por exemplo), apresentaram menos 30% de probabilidade de ter diabetes. Para as mulheres, os benefícios desta bebida eram notórios sempre que o consumo excedia uma porção (ou seja, sempre que a mulher bebia).
O risco de diabetes nos homens mostrou-se inferior nos casos em que o consumo de cerveja se fixava nas seis unidades. Já nas mulheres, esta bebida não mostrou interferir com a doença, ao contrário do que se verificou com o consumo de bebidas 'espirituais', que fizeram disparar o risco de contrair a doença.
De acordo com Janne Tolstrup, mentora do estudo publicado na revista científica Diabetologia, foi possível notar "que o efeito é melhor quando se consome álcool em quatro porções do que apenas numa", contudo, a especialista salienta a importância de ter sempre moderação no consumo.
POR DANIELA COSTA TEIXEIRA
NAOM
© iStock
Quando feito com moderação, o consumo de bebidas alcoólicas pode ter um impacto positivo na saúde. Depois de a ciência ter apontado para os benefícios cardiovasculares trazidos pela ingestão inteligente deste tipo de bebida, um novo estudo revela que o álcool pode ser mesmo um escudo protetor contra a diabetes.
Diz um estudo levado a cabo pela Universidade do Sul da Dinamarca que as pessoas que bebem três a quatro vezes por semana correm um risco consideravelmente menor de ter diabetes do que aquelas que bebem menos ou não bebem de todo.
Depois de terem analisado 76 mil dinamarqueses, os investigadores dinamarqueses concluíram que o consumo de bebidas alcoólicas foi capaz de reduzir o risco de diabetes em 27% nos homens e em 32% nas mulheres.
No que diz respeito às bebidas em si, os homens que ingeriram até sete copos de vinho por semana (um por dia, por exemplo), apresentaram menos 30% de probabilidade de ter diabetes. Para as mulheres, os benefícios desta bebida eram notórios sempre que o consumo excedia uma porção (ou seja, sempre que a mulher bebia).
O risco de diabetes nos homens mostrou-se inferior nos casos em que o consumo de cerveja se fixava nas seis unidades. Já nas mulheres, esta bebida não mostrou interferir com a doença, ao contrário do que se verificou com o consumo de bebidas 'espirituais', que fizeram disparar o risco de contrair a doença.
De acordo com Janne Tolstrup, mentora do estudo publicado na revista científica Diabetologia, foi possível notar "que o efeito é melhor quando se consome álcool em quatro porções do que apenas numa", contudo, a especialista salienta a importância de ter sempre moderação no consumo.
POR DANIELA COSTA TEIXEIRA
NAOM
VINTE E SETE CLUBES EXIGEM DEMISSÃO DA DIREÇÃO DA FFGB POR ENROSCADA DE PÓ
Os atuais dirigentes da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB) em mãos lençóis.
Tudo porque, estão de costas voltadas com os dirigentes dos Clubes de Futebol do país.
Vinte e sete, dos trinta e oito clubes exigem a demissão do catual direção da Federação de Futebol, sob comando de “Manelinho”.
As figuras desportivas assinaram neste sábado em Bissau, uma petição que será entregue na segunda-feira ao Governo de Sissoco, na qual, ditam o afastamento de Manuel Nascimento Lopes e os seus colaboradores, por “indiciados na prática de corrupção generalizada, no desporto”.
Sadjo Seide, porta-voz do colectivo justifica a posição por considerar de péssimo, o trabalho da atual direção e encoraja o Ministério Público para prosseguir com as investigação de modo a trazer a tona, toda a verdade sobre os fatos.
De igual modo, o presidente cessante da Liga de Clubes de Futebol subscreveu a iniciativa.
Bubacar Conté afirma que os clubes têm a legitimidade de exigir a demissão da atual liderança da Federação de Futebol, por estarem enfuscados do pó, pelo que, precisam de tomar um bom banho para representar a FFGB.
Recorda-se que, alguns membros do Comité executivo da FFGB estão indiciados pelo Ministério Publico de corrupção financeira sobre os fundos doados pela FIFA e CAF para o fomento do futebol nacional.
Notabanca; 29.07.2017
Nigéria: Dezenas de mortos em ataque do Boko Haram
Soldados do Boko Haram
Pelo menos 69 pessoas morreram numa emboscada de rebeldes islâmicos do Boko Haram de uma equipa de exploração de petróleo no nordeste da Nigéria, revelam notícias provenientes da cidade nigeriana de Kano.
O ataque ocorreu Terça- feira mas só hoje começaram a ser revelados os pormenores.
Uma fonte governamental envolvida na recuperação dos corpos das vítimas disse que 69 corpos tinham sido encontrados depois do ataque na área de Magumeri no estado de Borno.
No ataque morreram 19 soldados, 33 membros de uma milícia civil e 17 civis, disse essa fonte.
Uma outra fonte governamental disse que o número de vitimas é superior a 70
VOA
Pelo menos 69 pessoas morreram numa emboscada de rebeldes islâmicos do Boko Haram de uma equipa de exploração de petróleo no nordeste da Nigéria, revelam notícias provenientes da cidade nigeriana de Kano.
O ataque ocorreu Terça- feira mas só hoje começaram a ser revelados os pormenores.
Uma fonte governamental envolvida na recuperação dos corpos das vítimas disse que 69 corpos tinham sido encontrados depois do ataque na área de Magumeri no estado de Borno.
No ataque morreram 19 soldados, 33 membros de uma milícia civil e 17 civis, disse essa fonte.
Uma outra fonte governamental disse que o número de vitimas é superior a 70
VOA
Peregrinação a Meca 2017 - Comissão Organizadora empossa estrutura nacional
Bissau, 29 Jul 17 (ANG) – A Comissão Organizadora da peregrinação 2017 aos lugares santos do Islão procedeu sexta-feira ao empossamento dos elementos que constituem sua estrutura a nível de todas as regiões do país.
São no total 27 membros coordenados por Dino Seidi, actual Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e que tem por competência informar sobre os assuntos ligados a peregrinação e recolha de dinheiro e documento dos que pretendem candidatar-se a ida a Arabia Saudita.
Segundo o comissário nacional adjunto da Peregrinação 2017, 2.5 milhões de francos Cfa é o preço a pagar por cada candidato ao cumprimento do 5 quinto pilar sagrado do Islão e o prazo limite para a deposição deste montante junto ao Comissariado termina no próximo dia 12 de Agosto.
Braima Camara explicou que este ano o governo vai facilitar no máximo os candidatos sem documentos na obtenção dos seus passaportes, tanto assim que criou já um gabinete para resolução de assuntos desta natureza.
“Os candidatos sem passaportes ou bilhete de identidade, devem, simplesmente, depositar junto a este gabinete o talão de depósito bancário do montante exigido, este vai tratar de tudo e depois entregar o documento ao respectivo interessado”, detalhou o comissário adjunto que exortou aos que já o possuam para entregarem rapidamente seus passaportes no sentido de serem enviados a Dakar para efeito de obtenção de vistos de entrada em Jeddah.
O primeiro grupo de peregrinos guineenses deixa Bissau no próximo dia 22 do mês de Agosto e dois dias depois parte os restantes da quota de 751 candidatos queeste ano foi atribuído a Guiné-Bissau pelo pais de acolhimento.
Braima Camara enfatizou que até agora não foi oferecida nenhuma bolsa de peregrinação a Guiné-Bissau pelo que os candidatos não devem estar a espera disso.
“Se vierem a aparecer o comissariado ira tornar isso público e depois distribui-las, mas apenas as pessoas mais carenciadas, ou seja, aquelas sem condições de custear viagem a Meca.
O Ministro do Estado e do Interior, igualmente Comissário Nacional da Peregrinação lembrou a sua estrutura de que o tempo urge e o momento não deve ser de palavras mas sim de acções concretas para a concretização, com sucesso, desta empreitada.
Botche Cande advertiu aos membros ora empossados a não basearem a selecção dos candidatos nas respectivas regiões em critérios de amizade, família, raça ou tribo e sublinhou que devem priorizar aos que pela primeira vez pretendem ir cumprir a peregrinação.
“Pelo menos 90 por cento do total devem ser constituídos por pessoas que nunca haviam feito peregrinação, conforme as recomendações deixadas pelo Presidente da República”, avisou.
ANG/JAM
sábado, 29 de julho de 2017
Fibra óptica - Sindicato de Base da Guinétel insurge contra gerência estrangeira
Bissau, 29 Jul 17 (ANG) – O Presidente do Sindicato de Base das empresas Guiné Telecom e Guinétel (Rede Móvel) pediu quinta-feira o executivo guineense para reconsiderar a sua posição em relação a possibilidade de atribuição da gestão da fibra óptica e cabo submarino à uma empresa estrangeira em detrimento da firma estatal.
David Mingo fez esta advertência em declarações à imprensa em reação a assinatura do memorando que cria o consórcio “Bissau Cabo”, cuja validação do projecto da comunicação denominado “WARCIP”, segundo este sindicalista, “mostra claramente que o executivo não está a pensar no bem-estar do povo guineense”.
Explicou que as acções atribuidas ao Bissau Cabo “visam claramente a extinção da Guiné Telecom em detrimento de outras”.
Acrescentando que as empresas multinacionais Orange Bissau e MTN Bissau foram atribuídas 51 por cento das acções, isto é 25,5 por cento cada e as restantes 49 por cento para o Estado representado na nova empresa por “Bissau Cabo”.
“Se o governo pode pedir emprestado ao Banco Mundial mais de 31 milhões de dólares americanos para conduzir o cabo submarino a partir das águas territoriais do Senegal até Suru, como é que não consegue pagar a fibra óptica de Suru para Bissau num valor de 8 milhões de dólares americanos”, questionou tendo indicado que o executivo teve que ir tomar este montante nas empresas Orange e MTN Bissau, e, estas passaram a ser maiores accionistas na nova firma.
“A “Bissau Cabo “ foi criada meramente por decreto do conselho de ministros, sem concurso público, o que demonstra claramente que relegaram a Guiné Telecom para segundo plano”, criticou.
David Mingo que reconheceu o esforço do governo no relançamento da da duas empresas estatais da telecomunicação, pediu ao governo a extinção pura e simplesmente da Bissau Cabo ou anexa-la à Guiné Telecom.
Mingo pediu a intervenção do Chefe de Estado antes que seja tarde, “porque a partilha das acções feita não vai beneficiar o país”.
Segundo David Mingo o memorando que cria o consórcio Bissau Cabo foi assinado pelos ministros dos Transportes e Comunicações, da Economia e Finanças e pelos representantes das empresas MTN e Orange Bissau,
ANG/JD/JAM/SG
David Mingo fez esta advertência em declarações à imprensa em reação a assinatura do memorando que cria o consórcio “Bissau Cabo”, cuja validação do projecto da comunicação denominado “WARCIP”, segundo este sindicalista, “mostra claramente que o executivo não está a pensar no bem-estar do povo guineense”.
Explicou que as acções atribuidas ao Bissau Cabo “visam claramente a extinção da Guiné Telecom em detrimento de outras”.
Acrescentando que as empresas multinacionais Orange Bissau e MTN Bissau foram atribuídas 51 por cento das acções, isto é 25,5 por cento cada e as restantes 49 por cento para o Estado representado na nova empresa por “Bissau Cabo”.
“Se o governo pode pedir emprestado ao Banco Mundial mais de 31 milhões de dólares americanos para conduzir o cabo submarino a partir das águas territoriais do Senegal até Suru, como é que não consegue pagar a fibra óptica de Suru para Bissau num valor de 8 milhões de dólares americanos”, questionou tendo indicado que o executivo teve que ir tomar este montante nas empresas Orange e MTN Bissau, e, estas passaram a ser maiores accionistas na nova firma.
“A “Bissau Cabo “ foi criada meramente por decreto do conselho de ministros, sem concurso público, o que demonstra claramente que relegaram a Guiné Telecom para segundo plano”, criticou.
David Mingo que reconheceu o esforço do governo no relançamento da da duas empresas estatais da telecomunicação, pediu ao governo a extinção pura e simplesmente da Bissau Cabo ou anexa-la à Guiné Telecom.
Mingo pediu a intervenção do Chefe de Estado antes que seja tarde, “porque a partilha das acções feita não vai beneficiar o país”.
Segundo David Mingo o memorando que cria o consórcio Bissau Cabo foi assinado pelos ministros dos Transportes e Comunicações, da Economia e Finanças e pelos representantes das empresas MTN e Orange Bissau,
ANG/JD/JAM/SG
OS ADVERSÁRIOS DO JOMAV JÁ PERCEBERAM QUE QUANDO O ASSSUNTO É TRABALHO, O PRESIDENTE DA REPÚBLICA NÃO BRINCA EM SERVIÇO !
O Presidente da República teve um encontro na semana passada com DSP, Líder falhado do PAIGC, durante o encontro, DSP pediu o Presidente da República para que derrubasse o governo liderado por General Sissoco, mas a resposta não tardou a chegar e foi curta e clara. O Presidente da República foi tão determinante pois disse que: este governo apenas será derrubado no Parlamento.
Cipriano Cassama e seu grupinho da comissão permanente que se abram a plenária e vejamos se o programa é aprovado ou nâo.
Se o PAIGC acha que a nomeação de General Sissoco é inconstitucional, sabe onde fica o Supremo Tribunal da Justiça.
DSP saiu do palácio frustrado e irritadíssimo.
Djassi Djackson Dé
DG da Juventude: “PAÍS NÃO SE CONSTRÓI SÓ COM LIDERES POLÍTICOS, MAS SIM COM COMUNICAÇÃO SOCIAL”
O Diretor-Geral da Juventude, N̕kitcha Na Obna, afirmou esta sexta-feira, 28 de Julho 2017, que o país não se constrói só com os seus líderes políticos, mas sim da sua força viva, juventude e a comunicação social, que faz chegar as mensagens em toda a comunidade, a começar da cidade às regiões.
No seu discurso na cerimônia do lançamento da nova página na internet da Rádio Jovem (RJ), N̕kitcha Na Obna revela que o recém-criado ministério da juventude tem como preocupação relançar todas as ferramentas que têm a ver com o desenvolvimento e o alargamento da comunicação da Rádio Jovem no país.
O Vice-Presidente da Rede Nacional das Associações Juvenis (RENAJ), Edgar Carlos Pires, explicou que, desde a sua criação, a Rádio Jovem tem vindo a conquistar o seu espaço na sociedade guineense e, para tal, cada ano que passa investe na melhoria do serviço que presta aos ouvintes, procurando cada vez mais tratar, com objetividade, os assuntos do quotidiano com rigor, isenção e profissionalismo.
“O crescente progresso da Rádio Jovem foi largamente atestado através de um facto público ocorrido em Dezembro de 2014 no qual o governo da Guiné-Bissau apontou-a como sendo a rádio de destaque. A RENAJ, orgulha-se do projecto que concebeu e implementou, tendo resultado no sucesso da rádio que presentemente assistimos”, enalteceu Edgar Carlos Pires.
Braima Darame, diretor da Rádio Jovem, traz uma explicação e desdramatizando a situação, sublinha que, há oito anos, quando se lançou a página oficial na internet, muitas pessoas achavam que era iniciativa de ‘loucos'”, mas sempre acreditaram que era possível fazer valer a ideia e avançar a inciativa.
Braima Darame justifica que a aposta na internet visa criar autonomia financeira das atividades da rádio, com fundos que resultam de publicidades, como forma do seu órgão não depender do “jogo político”.
“Para a Rádio Jovem, a Guiné-Bissau é onde está um guineense, seja na América, Europa e na África, sempre tentamos levar a imagem real da dinâmica do país que muitas vezes não é projetada fora”, fundamenta Braima Darame.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: AA
OdemocrataGB
No seu discurso na cerimônia do lançamento da nova página na internet da Rádio Jovem (RJ), N̕kitcha Na Obna revela que o recém-criado ministério da juventude tem como preocupação relançar todas as ferramentas que têm a ver com o desenvolvimento e o alargamento da comunicação da Rádio Jovem no país.
O Vice-Presidente da Rede Nacional das Associações Juvenis (RENAJ), Edgar Carlos Pires, explicou que, desde a sua criação, a Rádio Jovem tem vindo a conquistar o seu espaço na sociedade guineense e, para tal, cada ano que passa investe na melhoria do serviço que presta aos ouvintes, procurando cada vez mais tratar, com objetividade, os assuntos do quotidiano com rigor, isenção e profissionalismo.
“O crescente progresso da Rádio Jovem foi largamente atestado através de um facto público ocorrido em Dezembro de 2014 no qual o governo da Guiné-Bissau apontou-a como sendo a rádio de destaque. A RENAJ, orgulha-se do projecto que concebeu e implementou, tendo resultado no sucesso da rádio que presentemente assistimos”, enalteceu Edgar Carlos Pires.
Braima Darame, diretor da Rádio Jovem, traz uma explicação e desdramatizando a situação, sublinha que, há oito anos, quando se lançou a página oficial na internet, muitas pessoas achavam que era iniciativa de ‘loucos'”, mas sempre acreditaram que era possível fazer valer a ideia e avançar a inciativa.
Braima Darame justifica que a aposta na internet visa criar autonomia financeira das atividades da rádio, com fundos que resultam de publicidades, como forma do seu órgão não depender do “jogo político”.
“Para a Rádio Jovem, a Guiné-Bissau é onde está um guineense, seja na América, Europa e na África, sempre tentamos levar a imagem real da dinâmica do país que muitas vezes não é projetada fora”, fundamenta Braima Darame.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: AA
OdemocrataGB
sexta-feira, 28 de julho de 2017
ESTAS FOTOS ESTÃO CIRCULANDO NOS BLOGS TERRORISTAS E REDES SOCIAIS DOS MESMOS PROCURANDO INSINUAR ALGO QUE NÃO SE PASSA.
UM BOM ENTENDEDÔR BASTA MEIA PALAVRA.
O CERTO É DE QUE ESTAS FOTOS FORAM TIRADAS A DOIS ANOS ATRÁS NO HOTEL AZALAY, EM BISSAU DURANTE O DIA COMEMORATIVO 24 SETEMBRO VITORIOSO.
PORTANTO, BASTA DE INTRIGAS E MENTIRAS.
PORQUE AINDA NÃO FOI DESTA.´
ÍA ME ESQUECENDO:
PRESIDENTE JOMAV TEVE UM ENCONTRO COM DSP REPRESENTANDO O PAIGC.
DURANTE O ENCONTRO, DSP PEDIU PARA QUE O PRESIDENTE DERRUBASSE O GOVERNO LIDERADO POR UMARO SISSOKO..., E A RESPOSTA FOI TÃO DETERMINANTE QUE DEIXOU O DSP EM FLÔR DA PELE:
ESTE GOVERNO APENAS SERÁ DERRUBADO NA ANP. QUE SE ABRA A PLENARIA E VEJAMOS SE O PROGRAM É APROVADO OU NÃO.
DSP, SAÍU DO PALACIO IRRITADISSIMO.
POR OUTRO LADO A RELAÇÃO DE SISSOCO E JOMAV ESTA MAIS FORTE DO QUE NUNCA.
Publicada por didi lopes à(s) 21:03
O CERTO É DE QUE ESTAS FOTOS FORAM TIRADAS A DOIS ANOS ATRÁS NO HOTEL AZALAY, EM BISSAU DURANTE O DIA COMEMORATIVO 24 SETEMBRO VITORIOSO.
PORTANTO, BASTA DE INTRIGAS E MENTIRAS.
PORQUE AINDA NÃO FOI DESTA.´
ÍA ME ESQUECENDO:
PRESIDENTE JOMAV TEVE UM ENCONTRO COM DSP REPRESENTANDO O PAIGC.
DURANTE O ENCONTRO, DSP PEDIU PARA QUE O PRESIDENTE DERRUBASSE O GOVERNO LIDERADO POR UMARO SISSOKO..., E A RESPOSTA FOI TÃO DETERMINANTE QUE DEIXOU O DSP EM FLÔR DA PELE:
ESTE GOVERNO APENAS SERÁ DERRUBADO NA ANP. QUE SE ABRA A PLENARIA E VEJAMOS SE O PROGRAM É APROVADO OU NÃO.
DSP, SAÍU DO PALACIO IRRITADISSIMO.
POR OUTRO LADO A RELAÇÃO DE SISSOCO E JOMAV ESTA MAIS FORTE DO QUE NUNCA.
Publicada por didi lopes à(s) 21:03
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sexta-feira, julho 28, 2017
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Rádio Jovem da Guiné-Bissau lança nova imagem para captar mais fundos
A Rádio Jovem da Guiné-Bissau, uma das mais ouvidas pelos emigrantes guineenses e a primeira com emissão 'online', lançou hoje a sua nova página na Internet para atrair mais publicidade e deixar de funcionar em regime de voluntariado.
"Criámos, com a nova página, a nossa independência. Até aqui dependíamos de pequenas receitas publicitárias e agora queremos depender dos anúncios das grandes empresas, das multinacionais, para sairmos do regime voluntário e para os jovens que aqui trabalham também conseguirem fazer a sua vida e sonhar mais alto", afirmou à agência Lusa Braima Darame, diretor de antena.
http://www.radiojovem.info/
A compra da publicidade da nova página é também uma forma, segundo Braima Darame, de a rádio "não depender do jogo político" e continuar a fazer informação isenta.
Criada a 14 de agosto de 2005 pela Rede Nacional das Associações Juvenis, a Rádio Jovem tinha como público-alvo a juventude guineense.
Com a chegada da Internet à Guiné-Bissau, a rádio tornou-se a primeira do país a emitir "online" e ganhou uma "dimensão maior", porque passou a ser ouvida pelos milhares de guineenses que vivem no estrangeiro.
Em 2014, a Rádio Jovem venceu o prémio de melhor rádio da Guiné-Bissau, atribuído pelas autoridades do país.
"Aquilo que a Rádio Jovem é hoje é de facto um elo de ligação entre os que estão cá e os que estão lá. Leva e traz a dinâmica da comunidade guineense fora do país e leva a imagem do país para fora", afirmou Braima Darame.
Segundo o diretor da antena, a rádio tem atualmente 12 milhões de seguidores, guineenses e pessoas de outras nacionalidades, espalhados por 150 países.
"Temos muita credibilidade lá fora e é a única rádio
Dn.pt/lusa
"Criámos, com a nova página, a nossa independência. Até aqui dependíamos de pequenas receitas publicitárias e agora queremos depender dos anúncios das grandes empresas, das multinacionais, para sairmos do regime voluntário e para os jovens que aqui trabalham também conseguirem fazer a sua vida e sonhar mais alto", afirmou à agência Lusa Braima Darame, diretor de antena.
http://www.radiojovem.info/
A compra da publicidade da nova página é também uma forma, segundo Braima Darame, de a rádio "não depender do jogo político" e continuar a fazer informação isenta.
Criada a 14 de agosto de 2005 pela Rede Nacional das Associações Juvenis, a Rádio Jovem tinha como público-alvo a juventude guineense.
Com a chegada da Internet à Guiné-Bissau, a rádio tornou-se a primeira do país a emitir "online" e ganhou uma "dimensão maior", porque passou a ser ouvida pelos milhares de guineenses que vivem no estrangeiro.
Em 2014, a Rádio Jovem venceu o prémio de melhor rádio da Guiné-Bissau, atribuído pelas autoridades do país.
"Aquilo que a Rádio Jovem é hoje é de facto um elo de ligação entre os que estão cá e os que estão lá. Leva e traz a dinâmica da comunidade guineense fora do país e leva a imagem do país para fora", afirmou Braima Darame.
Segundo o diretor da antena, a rádio tem atualmente 12 milhões de seguidores, guineenses e pessoas de outras nacionalidades, espalhados por 150 países.
"Temos muita credibilidade lá fora e é a única rádio
Dn.pt/lusa
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sexta-feira, julho 28, 2017
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Político Incontrolável, Primero Ministro da Guiné General. General Umaro sissoco Embalo.
Festa na casa do Presidente do PAIGC, deputado da nação. Engenheiro Domingos Simões Pereira.
Se os indivíduos não fossem cientes de sua posição e circunstância sociais , eles viriam uma sociedade igualitária, porque O DESEJO DE EVITAR A POBREZA É MAIOR QUE A TRAÇAO PELA RIQUZA, segundo Heywood.
Fonte: Walter Felix da Costa
Se os indivíduos não fossem cientes de sua posição e circunstância sociais , eles viriam uma sociedade igualitária, porque O DESEJO DE EVITAR A POBREZA É MAIOR QUE A TRAÇAO PELA RIQUZA, segundo Heywood.
Fonte: Walter Felix da Costa
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sexta-feira, julho 28, 2017
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Forças de segurança - Governo promove Satu Camará à Major-General
Bissau, 28 Jul 17 (ANG) – O Governo da Guiné-Bissau promoveu esta quinta-feira a antiga Ministra do Interior, Satu Camara e ex-chefe de segurança de Nino Vieira, João Monteiro à patente de Major-General, além de mais quatro oficiais.
A cerimônia foi presidida pelo Primeiro-ministro, Umaro Sissoco e foi assistida por membros do governo,o chefe de Estado-maior Generalfadas Forças Armadas e familiares dos graduados.
Para o Ministro do interior, a promoção, em particular, dos dois antigos combatentes da liberdade da Pátria é um reconhecimento pelo que fizeram pelo país, tendo salientado que vão continuar a fazer justiça em termos da promoção naquela instituição.
Botche Candé prometeu que as promoções vão continuar cumprindo o que a lei diz
“Há policias com mais de 30 ou 40 anos mas que nem chegam a patente de alferes, e há pessoas com menos de dois anos no serviço com patentes de tenente-coronel, o que considera de injusto.
Na mesma cerimónia, foram promovidos ao posto de comissário os superintendentes Malam Djaura, Lino Gomes e António Carlos.
Na semana passado o Executivo guineense promoveu quatro oficiais do Ministério do Interior à Brigadeiros Generais entre os quais o actual Comissários Geral da polícia da Ordem Publica, Celso de Carvalho.
ANG/Rádio Jovem
A cerimônia foi presidida pelo Primeiro-ministro, Umaro Sissoco e foi assistida por membros do governo,o chefe de Estado-maior Generalfadas Forças Armadas e familiares dos graduados.
Para o Ministro do interior, a promoção, em particular, dos dois antigos combatentes da liberdade da Pátria é um reconhecimento pelo que fizeram pelo país, tendo salientado que vão continuar a fazer justiça em termos da promoção naquela instituição.
Botche Candé prometeu que as promoções vão continuar cumprindo o que a lei diz
“Há policias com mais de 30 ou 40 anos mas que nem chegam a patente de alferes, e há pessoas com menos de dois anos no serviço com patentes de tenente-coronel, o que considera de injusto.
Na mesma cerimónia, foram promovidos ao posto de comissário os superintendentes Malam Djaura, Lino Gomes e António Carlos.
Na semana passado o Executivo guineense promoveu quatro oficiais do Ministério do Interior à Brigadeiros Generais entre os quais o actual Comissários Geral da polícia da Ordem Publica, Celso de Carvalho.
ANG/Rádio Jovem
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sexta-feira, julho 28, 2017
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UNTG-CS NÃO SE DESARMA AMEAÇA PARALISAR FUNÇÃO PÚBLICA NOTA À IMPRENSA
Hoje, 28 de Julho de 2017, a Comissão Negocial da UNTG-CS, foi convocada para uma reunião no âmbito do pré-aviso da greve apresentado ao Governo, nas instalações do Ministério da Função Pública, Reforma Administrativa e Trabalho. Infelizmente, o encontro foi abortado de uma forma inesperada, devido a conduta imprópria do Director Geral da Administração Pública, Dr. Augusto Alberto, que pretende a todo custo, renegociar todos os pontos constantes no memorando de entendimento firmado no passado dia 14 de Dezembro de 2017 e que o governo, infelizmente, não cumpriu nenhum dos pontos ali constantes.
Instado a redefinir a estratégia, visto que, o importante para central sindical, neste preciso momento, é analisar os passos dados pelo Governo no que diz respeito a nova tabela inerente a reajuste salarial e pagamento da dívida de 2003.
Não obstante ser do conhecimento público que este Governo tem vindo a praticar actos, que se encontram previstos no art.º100 da Constituição da República, isto é, exerce a função governativa tal e qual as funções que qualquer Governo constitucional exerce. Aumenta despesas ao Estado através das promoções, cria e aumenta impostos e taxas, assina contratos administrativos, acordos bilaterais e internacionais.
No entendimento do Sr. Augusto Alberto, se quisermos abandonar a reunião somos livres porque as regras serão definidas por eles.
Só para esclarecer a opinião pública e relembrar a Comissão Negocial do Governo que, este governo de El Moctar Sissoco Embalo, tem condições política e financeira para fazer o reajuste salarial, porquanto tratar da medida puramente ADMINISTRATIVA. Justiça Salarial na folha do Estado, não precisa ser vota na ANP, mas sim é da competência do governo cumprir o previsto no Decreto 12-A/94, de 28 de Fevereiro, “Categoria igual salário igual”.
No memorando firmado no passado dia 14 de Dezembro, ficou evidente na parte final. “que a falta de cumprimento do mesmo, a UNTG-CS, pode convocar a greve, consequentemente, exigir o cumprimento de todos os pontos acordados”.
Não havendo condições objectivas de continuar a negociação, porque da parte do Governo não apresentaram nenhuma contraproposta, ou seja, algo que comprove que, durante 6 meses passados, fizeram alguma coisa, logo após a assinatura do memorando de entendimento firmado no passado dia 14 de Dezembro de 2017. Nesta lógica, governo criou a Comissão para elaboração da tabela inerente a reajuste salarial do17, vide doc. Em anexo.
A conduta esquisita de um dos membros da comissão, (Augusto Alberto) em convidar a comissão negocial da UNTG-CS abandonar o encontrar se assim entender, simplesmente, seguimos essa afirmação e fomos embora. Porque, na verdade o Governo não está disposto a negociar.
Entretanto, apelamos a todos os servidores públicos e trabalhadores em geral, no sentido de manterem firmes e determinados na luta ora iniciada e que só terminará quando o governo for coerente com os compromissos assumidos com a central sindical.
Feito em Bissau, 28 de Julho de 2017.
Secretário Nacional da Organização e Dinamização Sindical
Pedro Soares de Carvalho
UNTG-CS (União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Central Sindical)
Sede: Avenida Osvaldo Vieira n. 13 C.P. –98 Bissau
Telefax. 00245 320 71 38 Telefone: 96662 03 73/95530 93 28/723 05 95
Email: untgcs.gb@hotmail.com /gomesestevao@hotmail.fr República da Guiné-Bissau
Fonte: Notabanca
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sexta-feira, julho 28, 2017
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Embaixador Abdou Jarju: “SISTEMA PRESIDENCIALISTA É UMA DAS SOLUÇÕES PARA A INSTABILIDADE POLÍTICA DA GUINÉ-BISSAU”
[ENTREVISTA parte 2/2] Abdou Jarju, Embaixador cessante da Gâmbia para a Guiné-Bissau, Guinée-Conacry e Cabo Verde, defendeu a adopção do sistema presidencialista como uma das soluções para a constante instabilidade política e governativa da Guiné-Bissau, tendo afirmado ainda que não acredita se o sistema vigente, o ‘semipresidencialista’, consegue funcionar em África e muito menos na Guiné-Bissau.
Jarju, que foi demitido das suas funções de Embaixador desde em maio do ano em curso, fazia assim a análise da crise política e parlamentar que assola o país há cerca de dois anos, durante uma entrevista concedida ao semanário ‘O Democrata’, cuja primeira parte foi publicada na edição passada.
Para o diplomata gambiano, o Acordo de Conacry foi desde princípio um acordo negociado para falhar. Explicou neste particular que muitas vezes os Chefes de Estados que desempenham o papel de mediador preocupam-se mais em defender as suas honras e esquecem-se dos interesses do país em causa, por isso tentam chegar a acordo a todo custo.
Defendeu ainda a continuidade do executivo de Umaro Sissoco Embaló até a realização das eleições, porque “o tempo agora é para os partidos irem preparar-se para as eleições. Imagine se refizermos o acordo, o que é longo e moroso, aliás, será que haverá consenso a volta do novo acordo? Por vezes há muitas incertezas… do meu ponto de vista, os guineenses devem conformar-se com a situação e prepararem-se para as eleições”.
O Democrata (OD): Acha que a Gâmbia pode ajudar na estabilização da grande região de Casamança e como pode fazê-lo?
Abdou Jarju (AJ): A Gâmbia pode ajudar na estabilização da região de Casamança, mas se for solicitada, porque um Estado atua na resolução de um determinado problema, se lhe for pedido. Se decidir intervir numa situação dessas, sem que seja solicitado, pode ser mal interpretado.
OD: Em poucas palavras como avalia os 22 anos do mandato do Presidente Yahya Jammeh, que é considerado um regime ditatorial?
AJ: Foi muito positivo o mandato de 22 anos do Presidente Jammeh. Isso pode ser comprovado por quem conhece ou viveu na Gâmbia durante o período do regime do Presidente Dawda Jawara. Aliás, é impossível comparar os 30 anos do regime de Jawara com os 22 de mandato do Presidente Jammeh, em termos de desenvolvimento. A Gâmbia não tinha nada, nem universidades, mas graças ao Presidente Jammeh, já há universidades na Gâmbia.
Havia problemas sérios no sector de saúde e da educação, sobretudo no que concerne à falta das infraestruturas. Jammeh conseguiu grandes progressos nestes sectores, desde a construção de infraestruturas hospitalares e escolares bem como na criação de condições para o seu funcionamento. A grande verdade é que Yahya Jammeh, durante o seu mandato, fez um bom trabalho para o desenvolvimento da Gâmbia. Não há aspecto do desenvolvimento de um país que o Presidente Jammeh não tenha feito para a sua terra e o seu povo. Todo o povo gambiano reconhece o seu esforço para o desenvolvimento da Gâmbia. Aliás, depois de seis meses da sua retirada já se ouvem reclamações dos gambianos.
Garantiu segurança, estabilidade política e social para o seu povo. Havia ordem e as pessoas podiam andar nas ruas à vontade e a hora que quisessem sem quaisquer problemas. Essa é a avaliação que posso fazer, em poucas palavras, sobre os 22 anos do regime de Jammeh, porque não posso citar todos os projectos desenvolvidos por ele durante esses anos. Concordo que nem tudo era mar de rosas, ou seja, não se pode dizer que tudo era bom, mas em termos do desenvolvimento, foi positivo.
OD: Considera positivo os 22 anos do regime de Jammeh. Em termos de direitos humanos bem como da liberdade de expressão e de imprensa, a Gâmbia sempre é relegada para a cauda da tabela. Os relatórios das organizações da defesa dos direitos humanos consideram Jammeh de campeão de violador dos direitos humanos, por causa da lei de pena capital onde é acusado de matar os seus opositores.
AJ: Cada regime tem uma parte boa e a parte ruim! Como disse, não podemos dizer aqui que tudo era bom. Para o desenvolvimento, é preciso muitos passos e este aspecto pode servir de alavanca para a progressão do regime de Yahya Jammeh. Mas era necessário, aliás, podemos ilustrar o exemplo de Singapura [um país da Asia] que para chegar onde está hoje, teve que passar pela ordem.
OD: Era necessário que a Gâmbia passasse por estas restrições da liberdade e da adopção da pena capital, para alcançar o desenvolvimento?
AJ: Entendo que era necessário que a Gâmbia passasse por esta fase para chegar onde está hoje, porque senão seria impossível alcançar os progressos conseguidos.
OD: O embaixador defende restrições da liberdade de expressão e a pena de morte na Gâmbia?
AJ: Não… não defendo a pena de morte, porque acredito na recuperação das pessoas. Entendo que podia ser aplicada outra pena que permitisse a recuperação dos indivíduos em vez da pena de morte. A morte é uma destruição. Nós, como crentes religiosos e muçulmanos, não defendemos a extinção da vida de ninguém. Como muçulmanos, dissemos que não demos a vida a ninguém, por isso não seremos responsáveis por tirar a vida de uma pessoa. Não defendo a pena de morte, nem a prisão perpétua.
OD: Como cidadão gambiano, associa-se às pessoas que defendem a abolição da pena de morte na Gâmbia?
AJ: A pena de morte vai ser abolida na Gâmbia. As novas autoridades prometeram fazê-lo, como também falaram na mudança de muitas leis na Constituição. Uma das leis que devia ser mudada é a pena de morte e a da prisão perpétua.
OD: Yahya Jammeh é considerado até hoje por um grande número de gambianos como um revolucionário e um grande líder que luta para o desenvolvimento do seu país e da África. No mundo fora e a olhos das organizações das defesas dos direitos humanos e inclusive de maioria da população gambiana, Jammeh é visto como um ditador. Senhor Embaixador, Yahya Jammeh é um ditador ou um grande líder e revolucionário?
AJ: Jammeh descreveu a sua própria pessoa como ditador de progresso. O Presidente Jammeh diz que se lhe chamarem de ditador, fica contente porque sabe que ele é um ditador do progresso. A palavra ditador tem várias interpretações como o conceito da democracia, de acordo com o entendimento da pessoa. Do ponto de vista filosófico, digam-me, qual é o marido que deixa a sua esposa fazer o que bem entende na sua casa, sem reclamar? Será que vamos considerar aquele marido um ditador?
A imprensa é muito forte nestas situações, em particular a imprensa europeia que trabalha na base da linha de orientação da política externa dos seus países. Se uma imprensa europeia pinta um líder africano a vermelho, toda a imprensa ocidental pega naquela mesma linha, sem procurar outras informações. Podemos admitir que apenas em África que a imprensa pública goza de uma determinada liberdade de andar na base da sua linha editorial. No ocidente não é assim, porque a imprensa pública jamais vai em contradição da política externa dos seus países.
Sabiam que o Presidente Jammeh expulsou o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial da Gâmbia? … Não sabem que o FMI e o Banco Mundial são mecanismos criados pelo ocidente com o intuito de manter o seu dominio e controlo total sobre a África? Se o Jammeh, sem o FMI e o Banco Mundial estava a conseguir pagar os salários públicos durante quatro anos, corria-se o risco de ver outros países africanos a seguir o mesmo caminho.
Jammeh expulsou ainda o representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e mesmo assim obteve sucesso. Será que outros países africanos não seguirão os seus passos? Nos últimos tempos, os representantes do FMI e Banco Mundial estavam a mobilizar alguns presidentes africanos no sentido de ajudar convencer o Presidente Jammeh para permitir o regresso daquelas instituições financeiras internacionais.
Lembro que numa audiência com um Chefe de Estado africano, Jammeh disse: O meu problema com o ocidente não é que eu, Yahya Jammeh, tenha sido rejeitado como pessoa. O problema com eles é a minha posição. Durante os meus 22 anos de mandato estou numa situação de conflito com o ocidente. Para mim, a Gâmbia e a África estão em primeiro lugar. Se essa posição vai custar o meu cargo presidencial, então que assim seja!
Por causa da posição adversa a política ocidental adoptada por Jammeh, ele nunca será visto como um bom líder aos olhos do ocidente. Para os gambianos que viram as suas realizações e sem nenhum recurso natural para explorar, ele é um grande líder. Todo o mundo sabe que a Gâmbia não tem nada para explorar, mas ele conseguiu fazer um bom trabalho. Se a Gâmbia tivesse recursos naturais para explorar, garanto-vos que entrar na Gâmbia seria muito difícil. Jammeh era um líder ambicioso e gostava de desafios, ou seja, de desenvolver o seu país a semelhança de outros países.
OD: Neste momento a CEDEAO enfrenta muitos desafios: crise política e militar, terrorismo, etc… Na qualidade de diplomata, acha que a organização no seu ‘modus operandi’ tem condições de enfrentar estes desafios a curto e médio prazo?
AJ: Vai ser muito difícil! Um senegalês escreveu um livro muito interessante sobre a CEDEAO. Segundo este senegalês: o maior problema da CEDEAO é que cada Estado conspira para destabilizar outro Estado! É difícil neste sentido, mas também é bom realçar aqui que a CEDEAO é a única organização sub-regional no mundo que teve grandes sucessos. Se for estudar no exterior é ali que entende a importância do papel desempenhado pela CEDEAO. Na verdade, conseguiu sucessos, mas também tem ainda pela frente muitos desafios.
OD: Que análise faz da situação política da Guiné-Bissau, um país que considera sua segunda pátria?
AJ: Eu gosto muito desta terra. Desejo ver a Guiné-Bissau num caminho muito melhor do que neste em que está a andar neste momento. Estou convencido que, se os guineenses decidirem deixar tudo para trás e trabalhar afincadamente para o desenvolvimento do país com os recursos de que dispõe, digo-vos que até os cidadãos dos países vizinhos terão grandes dificuldades para entrar na Guiné-Bissau por causa do nível de desenvolvimento que o país terá.
A Guiné-Bissau tem todas as condições para se desenvolver muito mais que o Senegal, Gâmbia e inclusive outros países da sub-região. Lembro que a comunidade internacional culpabilizava sempre as forças da defesa e segurança que consideravam responsáveis pela instabilidade deste país. Ficamos todo o tempo nesta abordagem cegamente e sem uma análise profunda da causa dos problemas. Perdemos muito tempo nisso.
Hoje, o tempo mostrou-nos que o problema não residia nas forças da defesa e segurança. Lembro que em várias reuniões mantidas com diferentes delegações sobre a situação da crise desta terra, dizia-lhes sempre que o problema deste país residia no seu sistema. Na altura, afirmei que o tempo poderá culpar-me, mas não acredito que o sistema semipresidencial funcione na Guiné-Bissau. Aliás, é um sistema que dificilmente consegue funcionar em África.
Tomemos em conta a história do nosso continente, porque ao longo da sua história não houve a multiplicação de chefes, mas sim sempre houve um único chefe. Muitas pessoas associam o sistema presidencialismo com a ditadura, mas aquilo é errado porque há países ao nível da nossa sub-região que adoptaram o sistema presidencialista, mas não têm ditadura.
O exemplo é o Senegal e Gana. O sistema de ‘Check and Balance’ pode ser estabelecido no presidencialismo, mas a grande verdade é que a dispersão do poder complica a situação da governação no nosso continente. Já percebemos que as forças de defesa e segurança não são factores de instabilidade, portanto é preciso ter a coragem de mudar o sistema. Parece-me que todo o mundo sente medo de falar disso, ou melhor, da mudança do sistema actual para o presidencialismo que muitas pessoas associam à ditadura.
OD: Embaixador, defende a mudança do sistema semipresidencialista para presidencialista na Guiné-Bissau?
AJ: A adopção do sistema presidencialista é uma das soluções para a constante instabilidade política e governativa da Guiné-Bissau. Já tínhamos responsabilizado as forças da defesa e segurança e concluímos que não são eles os responsáveis pela crónica instabilidade política. Agora a responsabilização virou mais para as pessoas e considera-se mais os políticos como factores da instabilidade. Será que vamos banir todos os políticos da cena? Quem dirigirá o país, com que experiência? Temos que ter a coragem de mudar o sistema e adoptar o presidencialismo.
Algumas pessoas continuam a defender que o sistema não é culpado, aliás, até considera o sistema semipresidencialista um sistema perfeito. Isso é absurdo, porque nenhum sistema político de governação no mundo é prefeito! Defendo que a Guiné-Bissau deve ter um único chefe para guiar o país e que igualmente será responsabilizado pelas falhas que cometer.
OD: O Acordo de Conacry ainda é viável ou acha que deve ser refeito. Tem alguma recomendação?
AJ: Desde princípio o Acordo de Conacry foi um acordo negociado para falhar. Um dos problemas fundamentais nas negociações são as palavras usadas e que ficarão escritas. Se as palavras não forem claras, as ações não serão claras também. Se dissermos um Primeiro-ministro de consenso dos partidos políticos assinantes do acordo e de confiança do Presidente da República, então temos duas palavras contraditórias que, neste caso, acabaram por complicar o acordo.
Não assisti a negociação de Conacry, mas participei em várias negociações e vi as posições defendidas pelos Chefes de Estado mediadores. Muitas vezes esquecem-se de defender os interesses dos países que estão em conflito, em detrimento das suas honras. Nestas circunstâncias tentam chegar a acordo a todo custo.
OD: Então, foi isso que aconteceu em Conacry?
AJ: Não estou a dizer que foi isso que aconteceu a 100 por cento, mas vi essa experiência muitas vezes. E acho que qualquer pessoa que tomou parte nas negociações de princípio ao fim, pode dizer-nos que foi isso que aconteceu, tendo em conta a contradição do acordo alcançado.
OD: Embaixador, defende renegociação do acordo?
AJ: Será que o tempo permite? Quanto tempo resta-nos para as eleições legislativas? O tempo agora é para os partidos irem preparar-se para as eleições. Imagine se refizermos o acordo, que é um processo longo e moroso, aliás, será que haverá consenso a volta do novo acordo? Muitas vezes há incertezas… do meu ponto de vista, os guineenses devem conformar-se com a situação e preparar-se para as eleições.
OD: Defende a continuação deste governo até as eleições?
AJ: Claro, defendo a continuação deste governo. Esta é a minha opinião. Portanto, a oito meses das eleições não vejo a razão para a demissão deste executivo e formação de outro, é apenas perda de tempo.
OD: O Embaixador terminou a sua Missão na Guiné-Bissau. Quais são as boas e as amargas recordações que leva depois de cerca de 12 anos?
AJ: A única amargura que sinto é que não consegui organizar uma Comissão Mista, porque o sucesso de cada diplomata mede-se em função dos acordos assinados bem como os que já forem implementados. Fiz tudo para organizar uma Comissão Mista. Desde 2003 até a presente data não houve nenhuma outra reunião deste género entre os dois países, no sentido de reativar os acordos assinados e negociar outros. Para mim, o resto foi positivo. Fiz tudo que esteve ao meu alcance para estabelecer uma boa relação de amizade e cooperação entre a Gâmbia e a Guiné-Bissau.
Por: Assana Sambú/Sene Camará
Foto: Marcelo Ncanha Na Ritche
OdemocrataGB
Jarju, que foi demitido das suas funções de Embaixador desde em maio do ano em curso, fazia assim a análise da crise política e parlamentar que assola o país há cerca de dois anos, durante uma entrevista concedida ao semanário ‘O Democrata’, cuja primeira parte foi publicada na edição passada.
Para o diplomata gambiano, o Acordo de Conacry foi desde princípio um acordo negociado para falhar. Explicou neste particular que muitas vezes os Chefes de Estados que desempenham o papel de mediador preocupam-se mais em defender as suas honras e esquecem-se dos interesses do país em causa, por isso tentam chegar a acordo a todo custo.
Defendeu ainda a continuidade do executivo de Umaro Sissoco Embaló até a realização das eleições, porque “o tempo agora é para os partidos irem preparar-se para as eleições. Imagine se refizermos o acordo, o que é longo e moroso, aliás, será que haverá consenso a volta do novo acordo? Por vezes há muitas incertezas… do meu ponto de vista, os guineenses devem conformar-se com a situação e prepararem-se para as eleições”.
O Democrata (OD): Acha que a Gâmbia pode ajudar na estabilização da grande região de Casamança e como pode fazê-lo?
Abdou Jarju (AJ): A Gâmbia pode ajudar na estabilização da região de Casamança, mas se for solicitada, porque um Estado atua na resolução de um determinado problema, se lhe for pedido. Se decidir intervir numa situação dessas, sem que seja solicitado, pode ser mal interpretado.
OD: Em poucas palavras como avalia os 22 anos do mandato do Presidente Yahya Jammeh, que é considerado um regime ditatorial?
AJ: Foi muito positivo o mandato de 22 anos do Presidente Jammeh. Isso pode ser comprovado por quem conhece ou viveu na Gâmbia durante o período do regime do Presidente Dawda Jawara. Aliás, é impossível comparar os 30 anos do regime de Jawara com os 22 de mandato do Presidente Jammeh, em termos de desenvolvimento. A Gâmbia não tinha nada, nem universidades, mas graças ao Presidente Jammeh, já há universidades na Gâmbia.
Havia problemas sérios no sector de saúde e da educação, sobretudo no que concerne à falta das infraestruturas. Jammeh conseguiu grandes progressos nestes sectores, desde a construção de infraestruturas hospitalares e escolares bem como na criação de condições para o seu funcionamento. A grande verdade é que Yahya Jammeh, durante o seu mandato, fez um bom trabalho para o desenvolvimento da Gâmbia. Não há aspecto do desenvolvimento de um país que o Presidente Jammeh não tenha feito para a sua terra e o seu povo. Todo o povo gambiano reconhece o seu esforço para o desenvolvimento da Gâmbia. Aliás, depois de seis meses da sua retirada já se ouvem reclamações dos gambianos.
Garantiu segurança, estabilidade política e social para o seu povo. Havia ordem e as pessoas podiam andar nas ruas à vontade e a hora que quisessem sem quaisquer problemas. Essa é a avaliação que posso fazer, em poucas palavras, sobre os 22 anos do regime de Jammeh, porque não posso citar todos os projectos desenvolvidos por ele durante esses anos. Concordo que nem tudo era mar de rosas, ou seja, não se pode dizer que tudo era bom, mas em termos do desenvolvimento, foi positivo.
OD: Considera positivo os 22 anos do regime de Jammeh. Em termos de direitos humanos bem como da liberdade de expressão e de imprensa, a Gâmbia sempre é relegada para a cauda da tabela. Os relatórios das organizações da defesa dos direitos humanos consideram Jammeh de campeão de violador dos direitos humanos, por causa da lei de pena capital onde é acusado de matar os seus opositores.
AJ: Cada regime tem uma parte boa e a parte ruim! Como disse, não podemos dizer aqui que tudo era bom. Para o desenvolvimento, é preciso muitos passos e este aspecto pode servir de alavanca para a progressão do regime de Yahya Jammeh. Mas era necessário, aliás, podemos ilustrar o exemplo de Singapura [um país da Asia] que para chegar onde está hoje, teve que passar pela ordem.
OD: Era necessário que a Gâmbia passasse por estas restrições da liberdade e da adopção da pena capital, para alcançar o desenvolvimento?
AJ: Entendo que era necessário que a Gâmbia passasse por esta fase para chegar onde está hoje, porque senão seria impossível alcançar os progressos conseguidos.
OD: O embaixador defende restrições da liberdade de expressão e a pena de morte na Gâmbia?
AJ: Não… não defendo a pena de morte, porque acredito na recuperação das pessoas. Entendo que podia ser aplicada outra pena que permitisse a recuperação dos indivíduos em vez da pena de morte. A morte é uma destruição. Nós, como crentes religiosos e muçulmanos, não defendemos a extinção da vida de ninguém. Como muçulmanos, dissemos que não demos a vida a ninguém, por isso não seremos responsáveis por tirar a vida de uma pessoa. Não defendo a pena de morte, nem a prisão perpétua.
OD: Como cidadão gambiano, associa-se às pessoas que defendem a abolição da pena de morte na Gâmbia?
AJ: A pena de morte vai ser abolida na Gâmbia. As novas autoridades prometeram fazê-lo, como também falaram na mudança de muitas leis na Constituição. Uma das leis que devia ser mudada é a pena de morte e a da prisão perpétua.
OD: Yahya Jammeh é considerado até hoje por um grande número de gambianos como um revolucionário e um grande líder que luta para o desenvolvimento do seu país e da África. No mundo fora e a olhos das organizações das defesas dos direitos humanos e inclusive de maioria da população gambiana, Jammeh é visto como um ditador. Senhor Embaixador, Yahya Jammeh é um ditador ou um grande líder e revolucionário?
AJ: Jammeh descreveu a sua própria pessoa como ditador de progresso. O Presidente Jammeh diz que se lhe chamarem de ditador, fica contente porque sabe que ele é um ditador do progresso. A palavra ditador tem várias interpretações como o conceito da democracia, de acordo com o entendimento da pessoa. Do ponto de vista filosófico, digam-me, qual é o marido que deixa a sua esposa fazer o que bem entende na sua casa, sem reclamar? Será que vamos considerar aquele marido um ditador?
A imprensa é muito forte nestas situações, em particular a imprensa europeia que trabalha na base da linha de orientação da política externa dos seus países. Se uma imprensa europeia pinta um líder africano a vermelho, toda a imprensa ocidental pega naquela mesma linha, sem procurar outras informações. Podemos admitir que apenas em África que a imprensa pública goza de uma determinada liberdade de andar na base da sua linha editorial. No ocidente não é assim, porque a imprensa pública jamais vai em contradição da política externa dos seus países.
Sabiam que o Presidente Jammeh expulsou o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial da Gâmbia? … Não sabem que o FMI e o Banco Mundial são mecanismos criados pelo ocidente com o intuito de manter o seu dominio e controlo total sobre a África? Se o Jammeh, sem o FMI e o Banco Mundial estava a conseguir pagar os salários públicos durante quatro anos, corria-se o risco de ver outros países africanos a seguir o mesmo caminho.
Jammeh expulsou ainda o representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e mesmo assim obteve sucesso. Será que outros países africanos não seguirão os seus passos? Nos últimos tempos, os representantes do FMI e Banco Mundial estavam a mobilizar alguns presidentes africanos no sentido de ajudar convencer o Presidente Jammeh para permitir o regresso daquelas instituições financeiras internacionais.
Lembro que numa audiência com um Chefe de Estado africano, Jammeh disse: O meu problema com o ocidente não é que eu, Yahya Jammeh, tenha sido rejeitado como pessoa. O problema com eles é a minha posição. Durante os meus 22 anos de mandato estou numa situação de conflito com o ocidente. Para mim, a Gâmbia e a África estão em primeiro lugar. Se essa posição vai custar o meu cargo presidencial, então que assim seja!
Por causa da posição adversa a política ocidental adoptada por Jammeh, ele nunca será visto como um bom líder aos olhos do ocidente. Para os gambianos que viram as suas realizações e sem nenhum recurso natural para explorar, ele é um grande líder. Todo o mundo sabe que a Gâmbia não tem nada para explorar, mas ele conseguiu fazer um bom trabalho. Se a Gâmbia tivesse recursos naturais para explorar, garanto-vos que entrar na Gâmbia seria muito difícil. Jammeh era um líder ambicioso e gostava de desafios, ou seja, de desenvolver o seu país a semelhança de outros países.
OD: Neste momento a CEDEAO enfrenta muitos desafios: crise política e militar, terrorismo, etc… Na qualidade de diplomata, acha que a organização no seu ‘modus operandi’ tem condições de enfrentar estes desafios a curto e médio prazo?
AJ: Vai ser muito difícil! Um senegalês escreveu um livro muito interessante sobre a CEDEAO. Segundo este senegalês: o maior problema da CEDEAO é que cada Estado conspira para destabilizar outro Estado! É difícil neste sentido, mas também é bom realçar aqui que a CEDEAO é a única organização sub-regional no mundo que teve grandes sucessos. Se for estudar no exterior é ali que entende a importância do papel desempenhado pela CEDEAO. Na verdade, conseguiu sucessos, mas também tem ainda pela frente muitos desafios.
OD: Que análise faz da situação política da Guiné-Bissau, um país que considera sua segunda pátria?
AJ: Eu gosto muito desta terra. Desejo ver a Guiné-Bissau num caminho muito melhor do que neste em que está a andar neste momento. Estou convencido que, se os guineenses decidirem deixar tudo para trás e trabalhar afincadamente para o desenvolvimento do país com os recursos de que dispõe, digo-vos que até os cidadãos dos países vizinhos terão grandes dificuldades para entrar na Guiné-Bissau por causa do nível de desenvolvimento que o país terá.
A Guiné-Bissau tem todas as condições para se desenvolver muito mais que o Senegal, Gâmbia e inclusive outros países da sub-região. Lembro que a comunidade internacional culpabilizava sempre as forças da defesa e segurança que consideravam responsáveis pela instabilidade deste país. Ficamos todo o tempo nesta abordagem cegamente e sem uma análise profunda da causa dos problemas. Perdemos muito tempo nisso.
Hoje, o tempo mostrou-nos que o problema não residia nas forças da defesa e segurança. Lembro que em várias reuniões mantidas com diferentes delegações sobre a situação da crise desta terra, dizia-lhes sempre que o problema deste país residia no seu sistema. Na altura, afirmei que o tempo poderá culpar-me, mas não acredito que o sistema semipresidencial funcione na Guiné-Bissau. Aliás, é um sistema que dificilmente consegue funcionar em África.
Tomemos em conta a história do nosso continente, porque ao longo da sua história não houve a multiplicação de chefes, mas sim sempre houve um único chefe. Muitas pessoas associam o sistema presidencialismo com a ditadura, mas aquilo é errado porque há países ao nível da nossa sub-região que adoptaram o sistema presidencialista, mas não têm ditadura.
O exemplo é o Senegal e Gana. O sistema de ‘Check and Balance’ pode ser estabelecido no presidencialismo, mas a grande verdade é que a dispersão do poder complica a situação da governação no nosso continente. Já percebemos que as forças de defesa e segurança não são factores de instabilidade, portanto é preciso ter a coragem de mudar o sistema. Parece-me que todo o mundo sente medo de falar disso, ou melhor, da mudança do sistema actual para o presidencialismo que muitas pessoas associam à ditadura.
OD: Embaixador, defende a mudança do sistema semipresidencialista para presidencialista na Guiné-Bissau?
AJ: A adopção do sistema presidencialista é uma das soluções para a constante instabilidade política e governativa da Guiné-Bissau. Já tínhamos responsabilizado as forças da defesa e segurança e concluímos que não são eles os responsáveis pela crónica instabilidade política. Agora a responsabilização virou mais para as pessoas e considera-se mais os políticos como factores da instabilidade. Será que vamos banir todos os políticos da cena? Quem dirigirá o país, com que experiência? Temos que ter a coragem de mudar o sistema e adoptar o presidencialismo.
Algumas pessoas continuam a defender que o sistema não é culpado, aliás, até considera o sistema semipresidencialista um sistema perfeito. Isso é absurdo, porque nenhum sistema político de governação no mundo é prefeito! Defendo que a Guiné-Bissau deve ter um único chefe para guiar o país e que igualmente será responsabilizado pelas falhas que cometer.
OD: O Acordo de Conacry ainda é viável ou acha que deve ser refeito. Tem alguma recomendação?
AJ: Desde princípio o Acordo de Conacry foi um acordo negociado para falhar. Um dos problemas fundamentais nas negociações são as palavras usadas e que ficarão escritas. Se as palavras não forem claras, as ações não serão claras também. Se dissermos um Primeiro-ministro de consenso dos partidos políticos assinantes do acordo e de confiança do Presidente da República, então temos duas palavras contraditórias que, neste caso, acabaram por complicar o acordo.
Não assisti a negociação de Conacry, mas participei em várias negociações e vi as posições defendidas pelos Chefes de Estado mediadores. Muitas vezes esquecem-se de defender os interesses dos países que estão em conflito, em detrimento das suas honras. Nestas circunstâncias tentam chegar a acordo a todo custo.
OD: Então, foi isso que aconteceu em Conacry?
AJ: Não estou a dizer que foi isso que aconteceu a 100 por cento, mas vi essa experiência muitas vezes. E acho que qualquer pessoa que tomou parte nas negociações de princípio ao fim, pode dizer-nos que foi isso que aconteceu, tendo em conta a contradição do acordo alcançado.
OD: Embaixador, defende renegociação do acordo?
AJ: Será que o tempo permite? Quanto tempo resta-nos para as eleições legislativas? O tempo agora é para os partidos irem preparar-se para as eleições. Imagine se refizermos o acordo, que é um processo longo e moroso, aliás, será que haverá consenso a volta do novo acordo? Muitas vezes há incertezas… do meu ponto de vista, os guineenses devem conformar-se com a situação e preparar-se para as eleições.
OD: Defende a continuação deste governo até as eleições?
AJ: Claro, defendo a continuação deste governo. Esta é a minha opinião. Portanto, a oito meses das eleições não vejo a razão para a demissão deste executivo e formação de outro, é apenas perda de tempo.
OD: O Embaixador terminou a sua Missão na Guiné-Bissau. Quais são as boas e as amargas recordações que leva depois de cerca de 12 anos?
AJ: A única amargura que sinto é que não consegui organizar uma Comissão Mista, porque o sucesso de cada diplomata mede-se em função dos acordos assinados bem como os que já forem implementados. Fiz tudo para organizar uma Comissão Mista. Desde 2003 até a presente data não houve nenhuma outra reunião deste género entre os dois países, no sentido de reativar os acordos assinados e negociar outros. Para mim, o resto foi positivo. Fiz tudo que esteve ao meu alcance para estabelecer uma boa relação de amizade e cooperação entre a Gâmbia e a Guiné-Bissau.
Por: Assana Sambú/Sene Camará
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sexta-feira, julho 28, 2017
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