terça-feira, 18 de agosto de 2020
Guiné-Bissau: Encerramento da empresa Sofargui: Fuga ao fisco na origem da problemática diz Polícia Judiciária
nô pintcha 14 Agosto 2020
O fecho dos armazéns da empresa Sofargui pela Polícia Judiciária no passado dia 26 de mês de julho, por alegado uso do nome do Hospital Militar na importação de medicamentos e falta de documentação legal para o efeito, suscita interpretações contraditórias entre as instituições envolvidas no processo.
O ministro da Saúde falou da realização de um concurso público para o preenchimento de duas vagas existentes, de acordo com oordenamento jurídico farmacêutico, enquanto o inspetor-geral do Ministério de Saúde confirmou a realização de um concurso no qual participavam várias empresas, sendo três delas consideradas vencedoras, entre as quais a Sofargui.
Por outro lado, a PJ e a representação da Sofargui discordam sobre a mesma matéria. A Polícia Judiciária invoca o uso indevido do nome do Hospital Militar na importação, por parte dessa empresa, para fugir ao fisco e outros impostos.
Perante estas alegações, a Sofargui negou por completo a sua ligação ao Hospital Militar e no que diz respeito ao documento de autorização de importação, diz que a empresa tinha participado num concurso realizado em 2016, através do qual foi selecionada como uma das vencedoras, de maneira que nunca foi notificada em como aquele concurso foi anulado.
Sofargui nega ligação ao Hospital Militar e considera fecho do armazém uma decisão de má-fé
A Polícia Judiciária mandou encerrar há mais de duas semanas o armazém de stock de medicamentos da empresa Sofargui, alegando de que esta funciona de forma ilegal e, ainda por cima, importa medicamentos com rótulo do Hospital Militar sem autorização para o efeito.
Em entrevista ao jornal “Nô Pintcha”, o diretor comercial da Sofargui, Bubacar Embaló, disse que não compreende a atuação da Polícia Judiciária em mandar fechar as portas da sua empresa, alegando que a mesma não dispõe de documentos de importação.
Enquanto o assunto está sob a investigação da PJ, não quer pronunciar-se sobre isso, aguardando pela conclusão dos trabalhos. “Como disse anteriormente, não posso avançar qualquer tipo de informação, porque acredito que a Polícia Judiciária vai concluir a investigação o mais rápido possível.”
Segundo Bubacar Embaló, as suspeitas que poderão estar, provavelmente, na origem do encerramento da empresa encontram-se relacionadas com a falsa alegação da ligação com o Hospital Militar e, também, com a falta de documentos de autorização para operar no setor.
Neste momento, a Sofargui tem mais de 300 clientes a nível de farmácias privadas e, para além disso, também tem contrato de fornecimento de artigos com alguns hospitais e centros de saúde, como a farmácia do Hospital Nacional Simões Mendes, o Hospital de Bor, assim como outros centros regionais da capital.
Como Deus escreve direito por linhas tortas, no mapa de clientes que dispõe, o Hospital Militar não está na linha dos seus compradores, tendo garantido que nunca trabalhou em colaboração com este hospital.
Disse que a Sofargui é uma das primeiras empresas privadas a atuar no setor de importação de medicamentos e outros artigos na Guiné-Bissau.
Assim, em março deste ano, aquando do surgimento da pandemia da covid 19 no país, o Ministério do Comércio a contactou para ajudar no abastecimento do mercado com produtos alimentícios e medicamentos para poder fazer face ao surto do coronavírus.
Já lá vão alguns anos que estão a trabalhar na importação de medicamentos, aliás, neste momento é a principal fornecedora de medicamentos ao mercado nacional. Com o seu fecho, obviamente que vai provocar a rotura de medicamentos no país, por ser a única que importa medicamentos que foram registados no espaço da CEDEAO e da UEMOA. Neste sentido, não tem medo da qualidade dos seus produtos porque trabalha com uma empresa mais antiga da França, conhecida a nível de toda a Europa e do mundo pela sua credibilidade.
Informou que não há escassez de medicamentos. Os medicamentos encontram-se fechados no armazém.
Se a Guiné-Bissau adotou o comércio livre como forma de permitir a competitividade, então não vê razão de algumas empresas deterem o monopólio de um setor tão estratégico e vital para o país.
Medo da Sofargui
Em 2017, Carlitos Barai, na qualidade de ministro da Saúde Pública, concedeu autorização às empresas Salusfarma, Guifarma e Cecome como as únicas que podiam importar. Acontece, porém, que essas três empresas grossistas há três anos que enfrentam problemas financeiros graves, o que dificulta a sua missão de abastecer o mercado nacional.
Neste momento, a Guiné-Bissau precisa de, aproximadamente seis mil diferentes medicamentos em função das patologias existentes, mas essas empresas não têm capacidade para enfrentar essa situação. No Senegal, existem seis empresas grossistas e, mesmo assim, verifica-se falta de medicamentos, que fará num país que tem apenas três e, por cima, a enfrentarem problemas financeiros.
O Governo, na altura, entregou o monopólio a essas empresas que, porém, não estão a altura dos desafios. Muitos consideram a Sofargui como uma empresa pequenina mas que, na verdade, não é bem assim. Na verdade, ela é uma empresa genuinamente dos filhos da Guiné-Bissau, que entenderam bem o que este país precisa. Foi nesta base que decidiram criar a empresa para cobrir o vazio que existia no setor.
Disse que entrou no setor não por acaso, mas sim por ser a área da sua formação. Eis a razão por ter escolhido a área em que estudou para dar a sua contribuição como filho desta terra.
Mãos ocultas
Este país precisa de pessoas e empresas qualificadas para a mudança que se deseja. A Sofargui e seus dirigentes reúnem essas condições. Se alguém quiser provar isso, que a deixem trabalhar. Aliás, as condições para o funcionamento das empresas devem ser a qualidade e capacidade de resposta que devem ser colocadas à disposição de todos os guineenses.
Com o encerramento da Sofargui, muitos jovens foram lançados no desemprego. Quem sofrerá essas consequências são as suas famílias.
No período em que Domingos Malu foi ministro da Saúde Pública, foi lançado um concurso público no qual concorreram 12 empresas. Três dessas empresas foram consideradas vencedoras, entre as quais a Sofargui.
O primeiro critério anunciado para as empresas concorrentes era de que deviam apresentar uma garantia bancária de 300 milhões de francos CFA, mas que acabou por ser reprovado devido à falta de confiança entre as empresas e o governo na altura.
Depois, as partes chegaram à conclusão de reduzir o montante para 10 milhões de francos CFA.
A confusão começou quando Carlitos Barai assumiu o Ministério da Saúde, tendo decidido abrir um outro concurso sem nenhuma justificação plausível. Passado algum tempo, tiveram conhecimento de que tinham sido escolhidas somente duas empresas, violando a lei que conferia legitimidade a três empresas para operar no setor, conforme decreto publicado no Boletim Oficial no ano de 2010.
A anulação do referido concurso em que a sua empresa foi selecionada devia ser comunicada à parte interessada.
O mais caricato de tudo disseram que a Sofargui foi desclassificada, mas o Ministério da Saúde não devolveu os 10 milhões depositados na sua conta.
PJ confirma uso ilegal de nome do Hospital Militar pela Sofargui
O director nacional adjunto da Polícia Judiciária considerou a importação de medicamentos da parte da empresa Sofargui de contrabando, por estar a operar de forma ilícita, infringindo assim todas as regras estabelecidas.
Na opinião de Domingos Monteiro Correia, a importação de medicamentos sem respeitar as leis por parte dessa empresa pode dar lugar a um processo judicial por estar a cometer um atentado à saúde pública.
Disse que a Sofargui, independentemente de não constar na lista das empresas autorizadas para a importação, atua fora do quadro legal, violando as leis e normas que regulam o setor.
Segundo este responsável, a sua instituição tem ao longo dos últimos tempos assistido à entrada de inúmeros contentores de medicamentos importados por essa empresa, facto que levou a PJ a suspeitar e a enveredar pela investigação.
Durante os trabalhos de averiguações constataram que todos os medicamentos importados tinham o rótulo do Hospital Militar, sendo que esta entidade nunca chegou a importar medicamentos ou a encomendar a sua importação.
Depois de interpelarem os responsáveis da Sofargui sobre a utilização de etiquetas com o nome desse hospital, eles justificaram que a importação se fizera não em nome do Hospital Militar mas sim no do complexo hospitalar da Base Aérea, quando aquela unidade militar dispõe somente de um posto médico.
Segundo o diretor nacional adjunto, a Sofargui usa o nome do hospital militar sem conhecimento do Estado-Maior General das Forças Armadas e muito menos da direção desse hospital. Aliás, quando o diretor-geral daquele hospital foi chamado a prestar esclarecimentos, ele mostrou desconhecimento total sobre o assunto.
Correia disse que durante os interrogatórios, os responsáveis dessa empresa confirmaram que nunca tiveram ligação com o Hospital Militar. Assim sendo, como é que foi possível encontrar rótulos de medicamentos com o nome desse hospital. E alegaram que não tinham stock no armazém quando, na verdade, foram detetados medicamentos naquele espaço.
De acordo com o diretor adjunto da PJ, o processo já está sob alçada do Ministério Público a aguardar a sua tramitação legal.
Para Domingos Correia, a Sofargui não se encontra no grupo de empresas vencedoras do concurso público realizado pelo Ministério de Saúde, o que levou ao encerramento dos seus armazéns. Também foi aberto um processo-crime contra Polícia Judiciária Militar.
Ministério da Saúde fala na realização de concurso público
O ministro de Saúde, António Deuna, disse que a tão falada rotura de medicamentos é uma informação que carece de crédito. No que se refere ao Hospital Nacional Simão Mendes, diz que, enquanto titular da pasta da Saúde, não tem conhecimento sobre a matéria em causa, mas que irá com certeza ser informado, o que significa que este hospital não enfrenta esse problema.
Segundo o governante, ouviu também dizer que há falta de medicamentos a nível nacional, mas é bom esclarecer esse assunto, pois na Guiné-Bissau, de acordo com o ordenamento jurídico farmacêutico em vigor, deve haver três empresas privadas de importação de medicamentos e todas elas devem passar por um concurso público para poderem ter licença de importação.
O que está a acontecer no país neste momento é que só uma está a funcionar, a Salusfarma, mas de forma deficitária, o que poderá estar na origem dessa situação.
Perante isto, António Deuna informou que já instruiu os técnicos do ministério e da Alta Autoridade de Medicamentos para fazer um levantamento sobre a real situação que está a acontecer, porque o país não pode continuar a funcionar com uma única empresa. Quando assim é, haver a existência de monopólio no setor, o que não pode continuar. “Podemos até dizer que foi isso que levou à subida do preço de medicamentos nas farmácias. Quando a comissão terminar o seu trabalho de levantamento, o Ministério de Saúde Pública vai lançar um concurso público para o preenchimento de vagas existentes para poder resolver, de uma vez por todas, a situação de rotura de medicamentos”, garantiu.
Inspeção-Geral do Ministério da Saúde confirma existência de concurso público
O diretor-geral da Inspeção do Ministério de Saúde, Benjamin Lourenço Dias, informou que em termos oficiais não foi notificada pela Polícia Judiciária e que, assim sendo, não pode fazer um pronunciamento oficioso sobre o fecho da empresa Sofargui.
Disse que acompanharam todas as informações sobre encerramento daquela empresa através de órgãos de comunicação social e que, até ao momento, ainda não foram notificados pela PJ para darem pareceres técnicos a respeito do fecho da Sofargui.
Segundo o inspetor, o plasmado na legislação farmacêutica diz que qualquer instituição ou pessoa singular que detectar qualquer irregularidade sobre uma determinada farmácia ou empresa que importa medicamentos, deve comunicar de imediato à direção da inspeção para verificar se, de facto, houve ou não infracção. Caso se vier a confirmar, os serviços da inspeção confisca os medicamentos para depois entregá-los ao Ministério da Saúde.
Como não foram informados sobre o ocorrido, continuam a acompanhar o desenrolar do processo. “Dantes, sabíamos que o armazém tinha as mínimas condições exigidas para funcionamento. Agora, desconhecemos o estado do armazém, se continua a reunir as condições exigidas ou não. Se se chegar à conclusão de que a empresa pode reabrir as suas portas, como é que irá ser analisado o estado dos medicamentos que lá se encontram, uma vez que o país não dispõe de laboratório de certificação de qualidade. Nesse sentido, quem irá arcar com essas consequências será o Estado”, alertou.
Benjamin Dias mostrou que não tem muita coisa a dizer sobre o assunto, porque desconhece as razões que levaram ao fecho do armazém.
O inspetor-geral confirmou que a empresa Sofargui tem todos os documentos legais para operar no setor. Aliás, foi o Ministério de Saúde que deu autorização para o seu funcionamento, com base num concurso público realizado em 2016, onde três empresas foram selecionadas como vencedoras, estando entre elas a agora sancionada.
Texto: Alfredo Saminanco
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SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE: Ilha do Príncipe tem um novo presidente Filipe Nascimento de um governo regional
Novo Presidente do governo regional da ilha do Príncipe de S. Tomé e Príncipe Maximino Carlos/RFI
Texto por: Maximino Carlos RFI 18/08/2020
Filipe Nascimento, foi hoje empossado Presidente do governo Regional, da ilha do Príncipe, substituindo no cargo José Cardoso Cassandra. A posse do novo Presidente Regional foi conferida pelo Primeiro de S. Tomé e Príncipe, Jorge Bom Jesus que apelou o sentido de lealdade institucional e humildade.
No seu discurso o Primeiro-ministro santomense Jorge Bom Jesus apelou ao novo Presidente do governo regional da ilha do Príncipe, humildade no exercício de um cargo ingente.
“ Não se esqueça de servir e mostrar trabalho com humildade”
Jorge Bom Jesus referiu-se ao entendimento político para grandes reformas nomeadamente ao estatuto politico administrativo da Ilha do Principe
“Precisamos de maior entendimento politico relativamente aos eixos de desenvolvimento do país sobretudo da revisão do estatuto politico administrativo do Príncipe”
O novo Presidente do governo regional na lealdade institucional para o bem estar de São Tomé e Principe. O novo governo é constituído por quatro secretários regionais, pertencentes ao anterior executivo liderado José Cardoso Cassandra
“ Propomos a total disponibilidade para uma abordagem de cooperação e lealdade institucionais”
Filipe Nascimento, citou o turismo como uma das principais prioridades do seu governo;
“Manteremos os pilares da sustentabilidade ambiental que potenciou o turismo de qualidade”
O novo Presidente do governo regional tem 30 anos de idade, é natural do Príncipe e de origem cabo-verdiana. É licenciado e mestrado em Direito em Portugal. Filipe Nascimento é Presidente da força politica no poder na ilha do papagaio, a UMPP – União para Mudança e Progresso do Príncipe e foi eleito no Congresso em 2019.
Texto por: Maximino Carlos RFI 18/08/2020
Filipe Nascimento, foi hoje empossado Presidente do governo Regional, da ilha do Príncipe, substituindo no cargo José Cardoso Cassandra. A posse do novo Presidente Regional foi conferida pelo Primeiro de S. Tomé e Príncipe, Jorge Bom Jesus que apelou o sentido de lealdade institucional e humildade.
No seu discurso o Primeiro-ministro santomense Jorge Bom Jesus apelou ao novo Presidente do governo regional da ilha do Príncipe, humildade no exercício de um cargo ingente.
“ Não se esqueça de servir e mostrar trabalho com humildade”
Jorge Bom Jesus referiu-se ao entendimento político para grandes reformas nomeadamente ao estatuto politico administrativo da Ilha do Principe
“Precisamos de maior entendimento politico relativamente aos eixos de desenvolvimento do país sobretudo da revisão do estatuto politico administrativo do Príncipe”
O novo Presidente do governo regional na lealdade institucional para o bem estar de São Tomé e Principe. O novo governo é constituído por quatro secretários regionais, pertencentes ao anterior executivo liderado José Cardoso Cassandra
“ Propomos a total disponibilidade para uma abordagem de cooperação e lealdade institucionais”
Filipe Nascimento, citou o turismo como uma das principais prioridades do seu governo;
“Manteremos os pilares da sustentabilidade ambiental que potenciou o turismo de qualidade”
O novo Presidente do governo regional tem 30 anos de idade, é natural do Príncipe e de origem cabo-verdiana. É licenciado e mestrado em Direito em Portugal. Filipe Nascimento é Presidente da força politica no poder na ilha do papagaio, a UMPP – União para Mudança e Progresso do Príncipe e foi eleito no Congresso em 2019.
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Is He Right
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A nomeação da filha que fragiliza Lourenço
João Lourenço tem feito da luta contra a corrupção um instrumento para a sua afirmação política.
Cristina Dias Lourenço, filha do atual Presidente de Angola, é administradora executiva da Bolsa de Valores de Angola, uma entidade de capitais públicos. Esta opção vulnerabiliza João Lourenço e dá armas aos seus detratores...Ler mais...
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MALI - Soldados malianos detêm responsáveis governamentais em aparente motim
© iStock
Por LUSA 18/08/20 16:36
Vários soldados malianos da guarnição de Kati, no sul do Mali, detiveram hoje vários responsáveis governamentais e militares num aparente motim, suscitando receios de um possível golpe de Estado após meses de contestação contra o Presidente.
De acordo com a agência Associated Press (AP), ainda não é claro quem são os responsáveis pelo tumulto, mas a agitação teve início no mesmo quartel militar onde se originou o golpe de Estado de 2012.
Na capital, Bamako, a cerca de 15 quilómetros de Kati, vários funcionários do Governo abandonaram os seus escritórios após a entrada de homens armados, que começaram a deter responsáveis, como o ministro das Finanças maliano, Abdoulaye Daffe.
"Os funcionários estão a ser detidos. É uma confusão total", afirmou um funcionário do Ministério da Segurança Interna, sob anonimato.
Nas ruas de Kati podiam ser vistos carros blindados e veículos militares.
Na plataforma Twitter, a embaixada francesa em Bamako aconselhou os residentes na capital e em Kati a permanecerem dentro de casa.
Segundo a AP, os acontecimentos de hoje assemelharam-se aos que em 2012 desencadearam um golpe militar que deu início a uma espiral de caos no Mali.
Em 21 de março de 2012, um motim teve início no campo militar de Kati, quando soldados se revoltaram e invadiram o arsenal militar do campo.
Após obterem as armas necessárias, os revoltosos dirigiram-se para a sede do Governo, liderado pelo então capitão Amadou Haya Sanogo.
Eventualmente, Sanogo foi forçado a entregar o poder a um governo de transição civil, que organizou as eleições de 2013.
Eleito em 2013, o atual Presidente, Ibrahim Boubacar Keita (IBK), tem enfrentado uma pressão crescente, com a sua popularidade a diminuir, havendo atualmente um movimento dedicado a afastar o chefe de Estado maliano.
Em resposta ao motim, os Estados Unidos da América (EUA), através do seu enviado ao Sahel, Peter Pham, opuseram-se a qualquer mudança no Governo que não cumpra a Constituição maliana.
"Estamos a seguir com preocupação o desenvolvimento da situação no Mali. Os EUA opõem-se a qualquer mudança de Governo extra-constitucional, quer seja pelos que estão nas ruas, quer pelas forças de defesa e segurança", escreveu Pham na plataforma Twitter.
Um dos catalisadores da atual crise política no Mali foi a invalidação, no final de abril, de 30 resultados das eleições legislativas pelo Tribunal Constitucional, incluindo cerca de uma dezena em favor da maioria parlamentar.
A decisão, aliada a fatores como o clima de instabilidade e insegurança sentido nos últimos anos no centro e norte do país, a estagnação económica e a prolongada corrupção, instigaram várias manifestações contra IBK.
Portugal tem desde 1 de julho uma Força Nacional Destacada no Mali, no âmbito da Minusma, que inclui 63 militares da Força Aérea Portuguesa e um avião de transporte C-295.
O objetivo do destacamento português é assegurar missões de transporte de passageiros e carga, transporte tático em pistas não preparadas, evacuações médicas, largada de paraquedistas e vigilância aérea, e garantir a segurança do campo norueguês de Bifrost, em Bamako, onde estão alojados os militares portugueses.
Por LUSA 18/08/20 16:36
Vários soldados malianos da guarnição de Kati, no sul do Mali, detiveram hoje vários responsáveis governamentais e militares num aparente motim, suscitando receios de um possível golpe de Estado após meses de contestação contra o Presidente.
De acordo com a agência Associated Press (AP), ainda não é claro quem são os responsáveis pelo tumulto, mas a agitação teve início no mesmo quartel militar onde se originou o golpe de Estado de 2012.
Na capital, Bamako, a cerca de 15 quilómetros de Kati, vários funcionários do Governo abandonaram os seus escritórios após a entrada de homens armados, que começaram a deter responsáveis, como o ministro das Finanças maliano, Abdoulaye Daffe.
"Os funcionários estão a ser detidos. É uma confusão total", afirmou um funcionário do Ministério da Segurança Interna, sob anonimato.
Nas ruas de Kati podiam ser vistos carros blindados e veículos militares.
Na plataforma Twitter, a embaixada francesa em Bamako aconselhou os residentes na capital e em Kati a permanecerem dentro de casa.
Segundo a AP, os acontecimentos de hoje assemelharam-se aos que em 2012 desencadearam um golpe militar que deu início a uma espiral de caos no Mali.
Em 21 de março de 2012, um motim teve início no campo militar de Kati, quando soldados se revoltaram e invadiram o arsenal militar do campo.
Após obterem as armas necessárias, os revoltosos dirigiram-se para a sede do Governo, liderado pelo então capitão Amadou Haya Sanogo.
Eventualmente, Sanogo foi forçado a entregar o poder a um governo de transição civil, que organizou as eleições de 2013.
Eleito em 2013, o atual Presidente, Ibrahim Boubacar Keita (IBK), tem enfrentado uma pressão crescente, com a sua popularidade a diminuir, havendo atualmente um movimento dedicado a afastar o chefe de Estado maliano.
Em resposta ao motim, os Estados Unidos da América (EUA), através do seu enviado ao Sahel, Peter Pham, opuseram-se a qualquer mudança no Governo que não cumpra a Constituição maliana.
"Estamos a seguir com preocupação o desenvolvimento da situação no Mali. Os EUA opõem-se a qualquer mudança de Governo extra-constitucional, quer seja pelos que estão nas ruas, quer pelas forças de defesa e segurança", escreveu Pham na plataforma Twitter.
Um dos catalisadores da atual crise política no Mali foi a invalidação, no final de abril, de 30 resultados das eleições legislativas pelo Tribunal Constitucional, incluindo cerca de uma dezena em favor da maioria parlamentar.
A decisão, aliada a fatores como o clima de instabilidade e insegurança sentido nos últimos anos no centro e norte do país, a estagnação económica e a prolongada corrupção, instigaram várias manifestações contra IBK.
Portugal tem desde 1 de julho uma Força Nacional Destacada no Mali, no âmbito da Minusma, que inclui 63 militares da Força Aérea Portuguesa e um avião de transporte C-295.
O objetivo do destacamento português é assegurar missões de transporte de passageiros e carga, transporte tático em pistas não preparadas, evacuações médicas, largada de paraquedistas e vigilância aérea, e garantir a segurança do campo norueguês de Bifrost, em Bamako, onde estão alojados os militares portugueses.
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Polémica na eleição do presidente da federação guineense de futebol vai à FIFA
Por Lusa
A polémica em volta da eleição do presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB) vai ser dirimida pela FIFA disse à Lusa a secretária-geral da instituição guineense, Virgínia da Cruz.
Em 08 de agosto, um grupo de clubes e associações da FFGB elegeu o empresário Fernando Tavares ‘Bené’ como presidente da FFGB à revelia dos estatutos e das recomendações da FIFA, segundo Virgínia da Cruz.
Dias depois, vários presidentes de clubes que supostamente participaram na eleição enviaram cartas à secretaria-geral da FFGB a demarcarem-se do ato que consideram ilegal, indicou Virgínia da Cruz.
Na segunda-feira, um outro grupo de clubes e associações endereçou uma petição à federação a pedir a marcação de uma nova data para a realização de eleições para a presidência da instituição.
Perante os dois posicionamentos, Virgínia da Cruz disse ter sido mandatada pelo Comité Executivo (órgão dirigente) da FFGB para informar a FIFA e aguardar instruções sobre qual o melhor procedimento.
A secretária-geral indicou à Lusa que o Governo e o Ministério Público também têm vindo a solicitar informações para analisar a polémica que se agudizou no momento em que o Comité de Ética da FIFA suspendeu, durante 10 anos, Manuel Lopes, presidente cessante e que se preparava para se candidatar a um terceiro mandato à frente da FFGB.
Manuel Lopes foi acusado de comportamento antiético de um dirigente desportivo, ao não prestar apoio moral e físico a um homem que estava a ser alvo de ataques por populares num bairro de Bissau.
Fontes da FFGB precisaram à Lusa que Manuel Lopes viajou para Europa com a finalidade de interpor um recurso sobre a suspensão junto das instâncias da FIFA.
O grupo de associados da FFGB que reclama ter eleito Fernando Tavares, até aqui presidente da Liga Guineense de Clubes de Futebol, acusa o Comité Executivo de manobras para não realizar a eleição, com adiamentos sucessivos da reunião, na esperança de que Manuel Lopes consiga o levantamento da sua suspensão e possa voltar a apresentar-se à corrida.
A polémica em volta da eleição do presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB) vai ser dirimida pela FIFA disse à Lusa a secretária-geral da instituição guineense, Virgínia da Cruz.
Em 08 de agosto, um grupo de clubes e associações da FFGB elegeu o empresário Fernando Tavares ‘Bené’ como presidente da FFGB à revelia dos estatutos e das recomendações da FIFA, segundo Virgínia da Cruz.
Dias depois, vários presidentes de clubes que supostamente participaram na eleição enviaram cartas à secretaria-geral da FFGB a demarcarem-se do ato que consideram ilegal, indicou Virgínia da Cruz.
Na segunda-feira, um outro grupo de clubes e associações endereçou uma petição à federação a pedir a marcação de uma nova data para a realização de eleições para a presidência da instituição.
Perante os dois posicionamentos, Virgínia da Cruz disse ter sido mandatada pelo Comité Executivo (órgão dirigente) da FFGB para informar a FIFA e aguardar instruções sobre qual o melhor procedimento.
A secretária-geral indicou à Lusa que o Governo e o Ministério Público também têm vindo a solicitar informações para analisar a polémica que se agudizou no momento em que o Comité de Ética da FIFA suspendeu, durante 10 anos, Manuel Lopes, presidente cessante e que se preparava para se candidatar a um terceiro mandato à frente da FFGB.
Manuel Lopes foi acusado de comportamento antiético de um dirigente desportivo, ao não prestar apoio moral e físico a um homem que estava a ser alvo de ataques por populares num bairro de Bissau.
Fontes da FFGB precisaram à Lusa que Manuel Lopes viajou para Europa com a finalidade de interpor um recurso sobre a suspensão junto das instâncias da FIFA.
O grupo de associados da FFGB que reclama ter eleito Fernando Tavares, até aqui presidente da Liga Guineense de Clubes de Futebol, acusa o Comité Executivo de manobras para não realizar a eleição, com adiamentos sucessivos da reunião, na esperança de que Manuel Lopes consiga o levantamento da sua suspensão e possa voltar a apresentar-se à corrida.
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Possível golpe de Estado em curso no Mali. Tropas portuguesas no território
Correio da Manhã 15 de agosto de 2020
Estação de rádio nacional ORTM foi evacuada e, segundo os funcionários da estação, vários membros envolvidos no golpe estarão a caminho do edifício.
Vários tiros foram ouvidos numa base do exército perto da capital do Mali, esta terça-feira, criando vários rumores de um possível golpe de Estado em curso. Recorde-se que há um Contingente Nacional destacado no Mali, que nos últimos dias realizou uma missão de treino da União Europeia destinado á prática de procedimentos de defesa do Quartel-General da Missão, em Bamako.
Exército Português
on Saturday
O Contingente Nacional destacado no Mali no âmbito da Missão de Treino da União Europeia realiza treino operacional
Os militares portugueses participaram num exercício de treino destinado à prática de procedimentos de defesa do Quartel-General da Missão, em Bamako, no âmbito do Comando e Controlo, procedimentos de defesa da proteção da força e reação a incidentes.
Ao serviço dos Portugueses!
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terça-feira, agosto 18, 2020
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A cópia da carta aberta dirigida a Sua Excelência, Senhor Ministro das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo (OPHU), cujo ter se espelha a atenuar os proprietários das viaturas e viajantes nas estradas da Guiné-Bissau....
Presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil
Fode Caramba Sanha
A CÓPIA DA CARTA ABERTA DIRIGIDA A SUA EXCELÊNCIA, SENHOR MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, HABITAÇÃO E URBANISMO (OPHU) -PDF
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MINDJERIS CONTINUA NA MARRA HOMIS PANU NA PAIGC
RECADO DE ELISABETH LOPES PAH LESMES MONTEIRO 👇🏻👇🏻👇🏻👇🏻👇🏻👇🏻👇🏻👇🏻👇🏻👇🏻
“BU FALA ABÔ I KA ATIVISTA, KUMA GÓS ABÔ I POLÍTICO, ANTA BU ELEGIDO DEPUTADO?
ABÔ PASADA KU TA DA KUMA JURISTA, SI BI MISTE SEDU CONSELHEIRO JURÍDICO IABRI BU ESCRITÓRIO
SI BU BOTAM DITU MAS NA RACHAU, HOMI KA TA BOTA DITO
BU TA MISTI MOSTRA BU MAS SEDU ATIVISTA DI KI TDD MUNDO, RAPAZ BAH PASSIA BÔ, BU KATA PAGA NINGUIM RENDA.....
Nha solidariedade na bai pah Lesmes, homis di PAIGC I KA TAMBUR
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Tribunal de Contas Visita - Técnicos do Tribunal de Contas promovem uma visita de fiscalização às obras de construçõa de estrada e furos de água na Região de Tombali, sob autoria da empresa "ARESKY".
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Patriotismo - Jovens do Bairro de São Paulo empenhados na reabilitação das ruas.
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ERA UMA VEZ UM GALÃ REFUGIADO NA REPRESENTAÇÃO DA ONU…
Fonte: https://bambaramdipadida.blogspot.com TERÇA-FEIRA, 18 DE AGOSTO DE 2020
A nova representante da ONU na Guiné-Bissau, Rosine Sori-Coulibali, não parece uma mulher casada. Expressou disparates contra o nosso país, com clara intenção de influenciar o prolongamento do mandato da UNOGBIS em Bissau e outras promiscuidade administrativas na nossa terra.
A senhora Rosane mora na sede da representação da ONU onde está há cerca de de 4 meses refugiado o divorciado-maior, Aristides Gomes (ex-PM). Quem sabe se a Rosane Sori-Coulibali não se transformou já em amante do galã Aristides Gomes? Ficou de tal forma influenciada (romanceada) pelo inquilino a ponto de se deixar cair na fita do senhor Jean-Claude Kassi brou, antigo representante da CEDEAO em Bissau, que escrevia mensagens do agrado do senhor Aristides Gimes (ex-PM), e que foi, depois, “declarado” persona non grata na Guiné-Bissau.
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Portugal - Violência doméstica já fez dez vítimas este ano. Todas mulheres
Foto: Reuters
18 Agosto 2020 RTP.PT
O Observatório de Mulheres Assassinadas revela que dez mulheres foram mortas em Portugal, desde o início do ano, em contexto de violência doméstica. Apesar de os dados registarem uma descida do número de vítimas, face ao ano passado, as tentativas de homicídio aumentaram.
A investigadora Cátia Pontedeira, que pertence a este grupo de trabalho da UMAR, a União de Mulheres Alternativa e Resposta, dá conta dos registos conhecidos, desde janeiro, até ao dia 15 de Agosto.
Cátia Pontedeira assinala também que a pandemia acabou por ter impacto no fenómeno da violência contra mulheres.
Quem procurar ajuda pode fazê-lo através do Serviço de Informação às Vítimas de Violência Doméstica, com o número de telefone "gratuito, confidencial e disponível 24 horas por dia": 800 202 148.
18 Agosto 2020 RTP.PT
O Observatório de Mulheres Assassinadas revela que dez mulheres foram mortas em Portugal, desde o início do ano, em contexto de violência doméstica. Apesar de os dados registarem uma descida do número de vítimas, face ao ano passado, as tentativas de homicídio aumentaram.
A investigadora Cátia Pontedeira, que pertence a este grupo de trabalho da UMAR, a União de Mulheres Alternativa e Resposta, dá conta dos registos conhecidos, desde janeiro, até ao dia 15 de Agosto.
Cátia Pontedeira assinala também que a pandemia acabou por ter impacto no fenómeno da violência contra mulheres.
Quem procurar ajuda pode fazê-lo através do Serviço de Informação às Vítimas de Violência Doméstica, com o número de telefone "gratuito, confidencial e disponível 24 horas por dia": 800 202 148.
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terça-feira, agosto 18, 2020
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Os membros do Conselho Directivo do Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior empenhados na busca de estratégias para início do do ano lectivo 2020/2021....
Gabinete de Relações Pública Cooperação e Comunicação
Os membros do Conselho Directivo do Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior empenhados na busca de estratégias para início do do ano lectivo 2020/2021.
É neste sentido que retomaram hoje na os debates a volta das orientações gerais para o ano lectivo 2020/2021, ou seja, os caminhos a seguir para o funcionamento da educação perante a pandemia do covid-19.
Na Abertura dos trabalhos o Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior, Dr. Ariceni Abdulai Jibrilo Baldé pediu aos membro do Conselho que realizassem uma reflexão rigorosa sobre os desafios do arranque do ano lectivo, 2020 /2021 tendo em conta a pandemia, nomeadamente a questão do número de alunos por turma e por carteira, formas de prevenção, e a questão do respeito do distanciamento social exigido para evitar a contaminação com o novo coronavírus nas escolas.
O Ministro manifestou-se confiante que os parceiros da Guiné-Bissau irão, certamente, responder as necessidades da Educação constantes do Plano de Contingência, para que o país possa enfrentar os desafios de fazer funcionar as aulas com segurança e livre de contaminações com Covid-19.
Nesta Base, segundo o Ministro, vários contactos foram feitos para que sejam garantidas máscaras e produtos de higiene antes do final do mês de Agosto permitindo assim cumprir a data estipulada para início oficial do ano lectivo que é o dia 14 de Setembro do ano em curso.
Os debates a volta do assunto foram muito afunilados e com contribuições bastante interessantes dos técnicos da Educação que compõem o Conselho Directivo do MENES.
Mais uma vez, o Ministro recomendou aos Directores Gerais dos diferentes departamentos da Educação para procederem a última revisão do documento para ser apresentado e definitivamente aprovado na próxima reunião do Conselho Directivo já agendada para sábado 22 de Agosto.
Na reunião desta quarta-feira foi igualmente apresentado o projecto dos Estatutos da Inspeção Geral da Educação que também, mais uma vez, ficou sem aprovação devido as propostas de alterações sugeridas pelos membros do Conselho Directivo.
O Assessor Pedagógico e de Parceria do Ministro da Educação foi indicado para coordenar o grupo de trabalho para a introdução das alterações sugeridas.
No capítulo de informações, a Diretora-geral dos Assuntos Sociais e Cantina Escolar, Dr. Dúlia Barbosa, Informou que chegaram ao País o primeiro garregamento de produtos alimentícios de apoio à Cantina Escolar vindos no quadro do acordo de cooperação entre o Governo da Guiné-Bissau e as Caritas americanas, CRS.
O Director-geral do INDE, Dr. Jorge Sanca, prestou informações sobre os trabalhos de produção de manuais escolares para o ensino básico e perspetivas da utilização destes manuais em algumas regiões consideradas, regiões pilotos, a titulo experimental, ainda na decorrência do ano lectivo 2020/2021.
De Acordo com o Director-Geral do INDE, uma parte dos manuais poderá estar pronta até final de Setembro e a restante até Fevereiro de 2021.
Por fim, o Ministro deu orientações aos membros do Conselho para começarem os preparativos para o fecho do ano lectivo 2019/2020 e consequente abertura do ano lectivo 2020/2021.
Bissau 17 de Agosto 2020
Assessor de Imprensa e Porta-Voz
Amadu Uri Djaló
Os membros do Conselho Directivo do Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior empenhados na busca de estratégias para início do do ano lectivo 2020/2021.
É neste sentido que retomaram hoje na os debates a volta das orientações gerais para o ano lectivo 2020/2021, ou seja, os caminhos a seguir para o funcionamento da educação perante a pandemia do covid-19.
Na Abertura dos trabalhos o Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior, Dr. Ariceni Abdulai Jibrilo Baldé pediu aos membro do Conselho que realizassem uma reflexão rigorosa sobre os desafios do arranque do ano lectivo, 2020 /2021 tendo em conta a pandemia, nomeadamente a questão do número de alunos por turma e por carteira, formas de prevenção, e a questão do respeito do distanciamento social exigido para evitar a contaminação com o novo coronavírus nas escolas.
O Ministro manifestou-se confiante que os parceiros da Guiné-Bissau irão, certamente, responder as necessidades da Educação constantes do Plano de Contingência, para que o país possa enfrentar os desafios de fazer funcionar as aulas com segurança e livre de contaminações com Covid-19.
Nesta Base, segundo o Ministro, vários contactos foram feitos para que sejam garantidas máscaras e produtos de higiene antes do final do mês de Agosto permitindo assim cumprir a data estipulada para início oficial do ano lectivo que é o dia 14 de Setembro do ano em curso.
Os debates a volta do assunto foram muito afunilados e com contribuições bastante interessantes dos técnicos da Educação que compõem o Conselho Directivo do MENES.
Mais uma vez, o Ministro recomendou aos Directores Gerais dos diferentes departamentos da Educação para procederem a última revisão do documento para ser apresentado e definitivamente aprovado na próxima reunião do Conselho Directivo já agendada para sábado 22 de Agosto.
Na reunião desta quarta-feira foi igualmente apresentado o projecto dos Estatutos da Inspeção Geral da Educação que também, mais uma vez, ficou sem aprovação devido as propostas de alterações sugeridas pelos membros do Conselho Directivo.
O Assessor Pedagógico e de Parceria do Ministro da Educação foi indicado para coordenar o grupo de trabalho para a introdução das alterações sugeridas.
No capítulo de informações, a Diretora-geral dos Assuntos Sociais e Cantina Escolar, Dr. Dúlia Barbosa, Informou que chegaram ao País o primeiro garregamento de produtos alimentícios de apoio à Cantina Escolar vindos no quadro do acordo de cooperação entre o Governo da Guiné-Bissau e as Caritas americanas, CRS.
O Director-geral do INDE, Dr. Jorge Sanca, prestou informações sobre os trabalhos de produção de manuais escolares para o ensino básico e perspetivas da utilização destes manuais em algumas regiões consideradas, regiões pilotos, a titulo experimental, ainda na decorrência do ano lectivo 2020/2021.
De Acordo com o Director-Geral do INDE, uma parte dos manuais poderá estar pronta até final de Setembro e a restante até Fevereiro de 2021.
Por fim, o Ministro deu orientações aos membros do Conselho para começarem os preparativos para o fecho do ano lectivo 2019/2020 e consequente abertura do ano lectivo 2020/2021.
Bissau 17 de Agosto 2020
Assessor de Imprensa e Porta-Voz
Amadu Uri Djaló
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terça-feira, agosto 18, 2020
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Desporto - Selecção de jogo de Damas homenageada pela proeza alcançada no mundial de Damas.
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Bissaquel, Dificuldades - Populares Clamam pela ajuda do Governo.
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Atendimento ao público na secção di Embaixada di Guiné-Bissau na Portugal i muito péssimo.....Kabi Na Debé
Por Kabi Na Debé
EMBAIXADA DA GUINÉ-BISSAU
Atendimento ao público na secção di Embaixada di Guiné-Bissau na Portugal i muito péssimo. Na bardadi, estruturas consulares di Guiné-Bissau catem vindo na adapta sê papel ku sê manera di funciona a nobu disafiu ku pudu na difesa di interessi di país na mundo.
E kasta na cunsigui presta um serviço di qualidadi, eficienti i rápidu pa utentis. Embaixada pa pudi milhora sê forma di funciona ê dibidi cria um "consulado virtual" pa pudi através di internet dispunibilisa manga di sirviços i informações pa utentis.
I tem ku tem número di telefone/e-mail pa djintis pudi fasi marcação antis di é disloca pa Embaixada. Casa-di-banhu kasta na condison razão ku leba djintis na micha na Rua suma na Bissau.
Funcionários fantásmas afunhalé! Embaixador tem kuta fasi alguma coisa pa pudi muda rumo di acontecimentos.Embaixada ka pudi kontinua na funciona suma antis i tem ku ta tem mudanças urgentis.
Nô luta pa mudança i nô sta na luta pa disinvolvimentu má nô mistil odjal na prática.
Kabi Na Debe
EMBAIXADA DA GUINÉ-BISSAU
Atendimento ao público na secção di Embaixada di Guiné-Bissau na Portugal i muito péssimo. Na bardadi, estruturas consulares di Guiné-Bissau catem vindo na adapta sê papel ku sê manera di funciona a nobu disafiu ku pudu na difesa di interessi di país na mundo.
E kasta na cunsigui presta um serviço di qualidadi, eficienti i rápidu pa utentis. Embaixada pa pudi milhora sê forma di funciona ê dibidi cria um "consulado virtual" pa pudi através di internet dispunibilisa manga di sirviços i informações pa utentis.
I tem ku tem número di telefone/e-mail pa djintis pudi fasi marcação antis di é disloca pa Embaixada. Casa-di-banhu kasta na condison razão ku leba djintis na micha na Rua suma na Bissau.
Funcionários fantásmas afunhalé! Embaixador tem kuta fasi alguma coisa pa pudi muda rumo di acontecimentos.Embaixada ka pudi kontinua na funciona suma antis i tem ku ta tem mudanças urgentis.
Nô luta pa mudança i nô sta na luta pa disinvolvimentu má nô mistil odjal na prática.
Kabi Na Debe
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ECOWAS Trains Rural Nigerian Women on Milk Processing
Ecowas.int 17/08/2020
Nigeria continues to benefit from the drive by ECOWAS to empower the region’s vulnerable groups in a bid to make citizens earn a decent learning through skills acquisition.
One of such skills acquisition initiatives is the training for rural and vulnerable women on the processing of milk as well as the making of yogurt at Duku Rugga, Beinin Kebbi local government area of Kebbi state, Nigeria.
During a tour of the Duku Rugga milk processing plant, the ECOWAS Commissioner for Agriculture, Environment and Water Resources, Mr. Sekou Sangare, represented by the Program Officer, Regional Animal Health Center (RAHC) Dr Fouad Mohammed stressed the need to empower the vulnerable population through skills acquisition in the various fields which can have direct impact on the livelihoods and economy of the areas where such initiatives are domiciled.
The Duku Rugga plant is supported by the Mallpai foundation, an initiative of the wife of the Kebbi State Governor Hajia Aisha Atiku Bagudu who was represented at the tour by the State Commissioner for Animal Health, Hon Aminu Garba Dandiga.
Mr. Dandiga used the opportunity to make disclosures regarding the collaboration of the state government with ECOWAS through its Regional Agency for Agriculture and Food (ARAA) and the Association for the Promotion of Livestock in the Sahel and Savannah (APESS).
According to him, apart from the establishment of the diary plant, the Kebbi state government is also supporting the targeted group with needed equipment, solar refrigerators as well as watering points to help pastoralists and those in dairy production systems. The expectation also is for the yogourt producers to be patronised by the government for the school feeding programme.
The Yogurt from the plant, is produced hygienically with a sanitised udder, while the milk is filtered and pasteurised before necessary condiments are added and then fermented. The women are also taught how to keep out the pests.
After a demonstration of the processing and safe production methods, one of the beneficiaries of the scheme Hajari Idris thanked her benefactors and pledged that the skills will be put to the utmost use in order to boost their income and reduce poverty in the area.
The yogourt production skill acquisition training is part of the strategy by APESS and ARAA to promote social safety nets in the region. In addition to Nigeria, three other countries have been targeted by APESS for similar actions, namely Senegal, Gambia, and Guinea Bissau, still with the financial support of the Spanish Cooperation (AECID).
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segunda-feira, 17 de agosto de 2020
17 de agosto de 2020 - Comunicação da Alta Comissária para o combate à COVID-19 na Guiné-Bissau
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segunda-feira, agosto 17, 2020
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Luís Vaz Martins: “BACAI SANHÁ JÚNIOR NÃO TEM NENHUM PROCESSO”
O porta-voz do coletivo de advogados mandatados para seguir o processo de Malam Bacai Sanhá Júnior, detido no sábado 15 de agosto de 2020, afirmou que não existe nenhum processo contra o seu cliente.
O antigo dirigente foi detido, segundo Luís Vaz Martins, dentro do território nacional por elementos da Guarda Nacional (GN) colocados junto à linha fronteiriça, sob várias acusações, quando tentava atravessar a fronteira para o Senegal, onde ia assistir um familiar doente em Ziguinchor e terá passado por vários procedimentos.
Esta segunda- feira, 17 de agosto de 2020, depois da sua audição no Ministério Público, Bacai Sanhá Júnior foi reconduzido às instalações da GN, onde permaneceu por algumas horas.
Vaz Martins disse ao jornal O Democrata que não foram notificados do despacho que o reconduziu à Guarda Nacional, onde teria ficado detido, supostamente, durante várias horas antes de ser presente ao Ministério Público esta segunda-feira, 17 de agosto de 2020.
“Pelos vistos, não tem nenhum processo contra ele. Tem a ver só com ter tentado, eventualmente, atravessar a fronteira para visitar um familiar doente, em Ziguinchor. Terá sido esse facto que deu azos a toda essa situação. Estamos a falar de uma pessoa que nem sequer atravessou a fronteira, foi detida, ainda estando do lado do nosso território”, assinalou.
No Ministério Público, Malam Bacai Sanhá Júnior resistiu a uma ordem de tentar levá-lo de volta à GN, em condições humilhantes, na parte de caixa de uma viatura dupla cabine.
Para Luís Vaz Martins, tanto essa atitude como o procedimento dos elementos da Guarda Nacional que ordenaram a detenção de Bacai Júnior não passam de uma perseguição política e de humilhação psicológica.
“Foi o que acabamos de assistir aqui no Ministério Público. Havendo várias viaturas disponíveis para reconduzi-lo à Guarda Nacional, queriam, persistentemente, que ficasse na parte da caixa de uma viatura dupla cabine. Foi governante e deputado nesse país e ser tratado dessa forma não dignifica ninguém e choca toda a gente, independentemente de estarmos contra ou a favor dessa forma de fazer a justiça”, precisou.
Luís Vaz Martins revelou, no entanto, que o grupo de advogados mandatados para seguir o processo não teve acesso a nenhum tipo de informação ou à audição de Malam Bacai Sanhá Junior. Contudo, promete continuar a seguir a evolução do processo junto das entidades competentes para conseguir alguma coisa que os possa garantir a informação necessária.
O Democrata apurou, de uma fonte familiar, que Bacai Sanhá Júnior já saiu da Guarda Nacional, mas será ouvido amanhã, 18 de agosto, às dez horas, na vara crime do MP.
Em reação à detenção de Bacai Sanhá Jr, dirigente do PAIGC e ex-secretário de Estado das Comunidades no governo de Aristides Gomes, a direção do PAIGC afirmou que o seu dirigente “foi submetido à violência psicológica no Comando da Guarda Nacional”.
“A história de violência perpetrada pelas autoridades golpistas vai-se repetindo, diante de um silêncio ensurdecedor e indiscutível dos parceiros da Guiné-Bissau, da sociedade civil e da comunidade internacional”, lê-se no comunicado dos libertadores, que, entretanto, considera a detenção do seu dirigente de um “ato ignóbil” e que demonstra que o atual “regime golpista” está desesperado e sem rumo.
Recorde-se que Bacai Sanhá Júnior foi intercetado por agentes da Guarda Nacional sábado, na zona fronteiriça, em São Domingos, norte da Guiné-Bissau e foi ouvido no domingo, 16 de agosto, no Departamento de Investigação Criminal da Guarda Nacional, em Bissau.
Por: Filomeno Sambú
Foto: F.S
odemocratagb.com
O antigo dirigente foi detido, segundo Luís Vaz Martins, dentro do território nacional por elementos da Guarda Nacional (GN) colocados junto à linha fronteiriça, sob várias acusações, quando tentava atravessar a fronteira para o Senegal, onde ia assistir um familiar doente em Ziguinchor e terá passado por vários procedimentos.
Esta segunda- feira, 17 de agosto de 2020, depois da sua audição no Ministério Público, Bacai Sanhá Júnior foi reconduzido às instalações da GN, onde permaneceu por algumas horas.
Vaz Martins disse ao jornal O Democrata que não foram notificados do despacho que o reconduziu à Guarda Nacional, onde teria ficado detido, supostamente, durante várias horas antes de ser presente ao Ministério Público esta segunda-feira, 17 de agosto de 2020.
“Pelos vistos, não tem nenhum processo contra ele. Tem a ver só com ter tentado, eventualmente, atravessar a fronteira para visitar um familiar doente, em Ziguinchor. Terá sido esse facto que deu azos a toda essa situação. Estamos a falar de uma pessoa que nem sequer atravessou a fronteira, foi detida, ainda estando do lado do nosso território”, assinalou.
No Ministério Público, Malam Bacai Sanhá Júnior resistiu a uma ordem de tentar levá-lo de volta à GN, em condições humilhantes, na parte de caixa de uma viatura dupla cabine.
Para Luís Vaz Martins, tanto essa atitude como o procedimento dos elementos da Guarda Nacional que ordenaram a detenção de Bacai Júnior não passam de uma perseguição política e de humilhação psicológica.
“Foi o que acabamos de assistir aqui no Ministério Público. Havendo várias viaturas disponíveis para reconduzi-lo à Guarda Nacional, queriam, persistentemente, que ficasse na parte da caixa de uma viatura dupla cabine. Foi governante e deputado nesse país e ser tratado dessa forma não dignifica ninguém e choca toda a gente, independentemente de estarmos contra ou a favor dessa forma de fazer a justiça”, precisou.
Luís Vaz Martins revelou, no entanto, que o grupo de advogados mandatados para seguir o processo não teve acesso a nenhum tipo de informação ou à audição de Malam Bacai Sanhá Junior. Contudo, promete continuar a seguir a evolução do processo junto das entidades competentes para conseguir alguma coisa que os possa garantir a informação necessária.
O Democrata apurou, de uma fonte familiar, que Bacai Sanhá Júnior já saiu da Guarda Nacional, mas será ouvido amanhã, 18 de agosto, às dez horas, na vara crime do MP.
Em reação à detenção de Bacai Sanhá Jr, dirigente do PAIGC e ex-secretário de Estado das Comunidades no governo de Aristides Gomes, a direção do PAIGC afirmou que o seu dirigente “foi submetido à violência psicológica no Comando da Guarda Nacional”.
“A história de violência perpetrada pelas autoridades golpistas vai-se repetindo, diante de um silêncio ensurdecedor e indiscutível dos parceiros da Guiné-Bissau, da sociedade civil e da comunidade internacional”, lê-se no comunicado dos libertadores, que, entretanto, considera a detenção do seu dirigente de um “ato ignóbil” e que demonstra que o atual “regime golpista” está desesperado e sem rumo.
Recorde-se que Bacai Sanhá Júnior foi intercetado por agentes da Guarda Nacional sábado, na zona fronteiriça, em São Domingos, norte da Guiné-Bissau e foi ouvido no domingo, 16 de agosto, no Departamento de Investigação Criminal da Guarda Nacional, em Bissau.
Por: Filomeno Sambú
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segunda-feira, agosto 17, 2020
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TRIBUNAL DE CONTAS DIZ QUE MAIOR INFRAÇÃO DAS ENTIDADES PÚBLICA É A FINANCEIRA
Os auditores de Tribunal de Contas afirmam que durante a auditoria do ano económico 2016, 2017 e primeiro semestre de 2018, foram constatados em todos os seus trabalhos, a infracção financeira em todas as entidades públicas auditadas.
Declaram, esta segunda-feira (17), depois da apresentação dos relatórios das auditorias do ano económico 2016, 2017 e primeiro semestre de 2018, no Hospital Nacional Simão Mendes e na empresa Petroguin, E.P. respectivamente.
A apresentação que começa nestas duas instituições estatais serão realiza igualmente nas outras 6 entidades pública do país, durante 4 dias consecutivo.
Depois da apresentação no HNSM, o auditor chefe, Álvaro Óscar Pereira, afirma que foi concluído que os gestores públicos violam sempre lei de enquadramento orçamental e também a lei de contabilidade pública “ em termo das gestões feitas”.
“ Nos trabalhos que realizamos foram constatados varias violações, nomeadamente as despesas realizadas com valor elevados e sem uma justificação e nem um suporte e é preciso que o gestor saiba quem tem a competência para autorizar as despesas e quem é autorizado a solicitar estas despesas” avisa o responsável.
Na empresa Petroguin, assessor jurídico da auditoria, Frankling Vieira, disse que também houve irregularidades de diversas ordens nesta entidade.
“ Quando se está a gerir um fundo público tem que seguir as normas contabilísticas que está implementado dentro da própria instituição. Houve também infracção da regra geral de contabilidades públicas e as leis de enquadramento do orçamento geral de estado e ainda não é observado regras inerentes ao concurso publico” alerta Vieira.
Frankling Vieira afirma que o próximo passo é o componente jurisdicional para o efeito de responsabilização de todos os gestores públicos que cometeram infracção durante a sua gestão económica.
A apresentação dos relatórios das autorias do ano económico 2016, 2017 e primeiro semestre de 2018, foi realizado no âmbito do plano de actividades, do tribunal de contas, tendo desencadeado acções de fiscalização da legalidade e regularidade de atuação administrativa e financeira das entidades públicas.
Por: Anezia Tavares Gomes
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segunda-feira, agosto 17, 2020
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MORADORES REABILITAM ESTRADA QUE LIGA QUELELÉ À PRÁBIS
Os moradores de Bôr, Matandim e Ntumondam decidiram por iniciativa própria reabilitar a estrada que liga Quelelé, Bôr e Prábis.
Os trabalhos iniciaram neste final de semana mas devido ao estado avançado de degradação da via, os moradores precisam de apoio de máquinas pesadas, Camiões gruas para carregamento e descarga de cascalhos, aterro, cilindro e cisterna de água, para finalização da obra.
A preocupação é manifestada esta segunda-feira após a acção de colheita das contribuições dos moradores para compra de aterro para reabilitar a via.
O porta-voz, Júlio Delfim Cá, numa entrevista à radio sol Mansi, afirma que ontem, domingo, conseguiram através das contribuições dos moradores, duas carradas de pedras e cascalhos o que permitiu dar inicio aos trabalhos.
“ Não fizemos um orçamento para este trabalho. Pedimos apoios aos moradores que muitas das vezes nos ignoram. Mas alguns contribuíram e ontem conseguimos duas carradas de de aterro nos lugares mais afectados desta estrada”, afirmou.
Júlio Delfim Cá confirmou que precisam ainda de mais carradas de pedras e cascalhos e maquinas para nivelar a estrada, por isso, pediu a colaboração dos moradores
“ Já conseguimos dinheiro para mais duas carradas e também precisamos de máquina para trabalhar lugares com ondulação. Pretendemos reabilitar a estrada desde a rotunda de Quelelé à de Bôr e depois daí, seguiremos até ao sector de Prábis”, explicou.
Radiosolmansi
Agência de Notícias da Guiné-Bissau
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segunda-feira, agosto 17, 2020
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Uma perspectiva de análise, sobre atualidade POLÍTICA na Guiné-Bissau, significa o livre-pensamento
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segunda-feira, agosto 17, 2020
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GUINÉ-BISSAU: Estatal guineense de Eletricidade e Água tem passivo de 36 milhões de euros
Empresa estatal que fornece eletricidade e água aos guineenses enfrenta período de dificuldades, mas direção descarta falência e garante que o fornecimento à população está assegurado.
Sede da EAGB, em Bissau
A Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB), estatal guineense de Eletricidade e Água, passa por momentos de grandes dificuldades. Mas o diretor-geral da empresa, Mamadu Baldé, acredita que o pior período já lá vai, a partir do momento em que a empresa começou a pagar as dívidas aos fornecedores com a subida gradual das receitas mensais.
"Apesar desta situação, há vários sinais de melhoria nos últimos dois meses. Por exemplo, no que tange às receitas, as vendas de maio à junho cresceram 10,5% e de junho a julho cresceram 6,2%. Portanto, há uma tendência de aumento das receitas, que é uma das condições para o saneamento financeiro da empresa", afirma.
Agora, com um novo sistema com contador pré-pago montado na casa dos clientes, os guineenses são mais exigentes no que diz respeito às falhas de fornecimento de energia e questionam uma eventual falência da empresa - já que pagam para ter luz e água em casa.
O diretor-geral admite que a EAGB tem um avultado passivo, mas garante que, paulatinamente, tem estado a cumprir com os seus compromissos.
"A EAGB tem um passivo que corresponde a 36 milhões de euros. Esse passivo tem como credores principais o tesouro público, Orabank, o Instituto Nacional de Segurança Social e os próprios trabalhadores com alguns atrasados salariais e subsídios", relata.
Mamadu Baldé disse ser preciso "muita coragem" para tomar medidas urgentes para permitir que a empresa continue a funcionar. Desde logo, obrigar que todos os funcionários e dirigentes da EAGB passem a pagar a eletricidade e a água que consomem.
Reestruturação da dívida
Segundo o diretor, as reformas em curso vão permitir que cerca de 100 trabalhadores na idade legal de reforma possam auferir pensão. Mamadu Baldé deixou de ter aquela que é a principal preocupação: o pagamento atempado das faturas à empresa turca Karpower que produz e fornece energia elétrica que a empresa vende aos clientes em Bissau. O diretor Mamadu Baldé vê sinais encorajadores sobre o futuro da EAGB.
"O que fizemos foi assinar com o banco uma convenção de restruturação e reescalonamento da dívida para um prazo de oito anos, o que vai permitir diminuir a prestação mensal de 150 milhões para 90 milhões [de francos CFA]. Ou seja, apesar do passivo, não estamos em incumprimento com os nossos credores", afirma.
Garantia de fornecimento
Baldé garante aos guineenses que, neste momento, o fornecimento de eletricidade e água em Bissau está assegurado e que a empresa não está tecnicamente falida.
O Governo da Guiné-Bissau nomeou Mamadu Balde diretor-geral da EAGB depois de ter suspendido temporariamente, a1 de junho, o contrato de gestão da empresa, que estava a ser assegurado por um consórcio liderado pela Energias de Portugal (EDP), no âmbito de um programa do Banco Mundial.
O consórcio é integrado pelas empresas portuguesas EDP, Águas de Portugal e LCBS (Leadership Business Consulting) ao abrigo de um contrato de três anos financiado pelo Banco Mundial no valor de 3,9 milhões de euros.
Fonte: DW.COM
Sede da EAGB, em Bissau
A Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB), estatal guineense de Eletricidade e Água, passa por momentos de grandes dificuldades. Mas o diretor-geral da empresa, Mamadu Baldé, acredita que o pior período já lá vai, a partir do momento em que a empresa começou a pagar as dívidas aos fornecedores com a subida gradual das receitas mensais.
"Apesar desta situação, há vários sinais de melhoria nos últimos dois meses. Por exemplo, no que tange às receitas, as vendas de maio à junho cresceram 10,5% e de junho a julho cresceram 6,2%. Portanto, há uma tendência de aumento das receitas, que é uma das condições para o saneamento financeiro da empresa", afirma.
Agora, com um novo sistema com contador pré-pago montado na casa dos clientes, os guineenses são mais exigentes no que diz respeito às falhas de fornecimento de energia e questionam uma eventual falência da empresa - já que pagam para ter luz e água em casa.
O diretor-geral admite que a EAGB tem um avultado passivo, mas garante que, paulatinamente, tem estado a cumprir com os seus compromissos.
"A EAGB tem um passivo que corresponde a 36 milhões de euros. Esse passivo tem como credores principais o tesouro público, Orabank, o Instituto Nacional de Segurança Social e os próprios trabalhadores com alguns atrasados salariais e subsídios", relata.
Mamadu Baldé disse ser preciso "muita coragem" para tomar medidas urgentes para permitir que a empresa continue a funcionar. Desde logo, obrigar que todos os funcionários e dirigentes da EAGB passem a pagar a eletricidade e a água que consomem.
Reestruturação da dívida
Segundo o diretor, as reformas em curso vão permitir que cerca de 100 trabalhadores na idade legal de reforma possam auferir pensão. Mamadu Baldé deixou de ter aquela que é a principal preocupação: o pagamento atempado das faturas à empresa turca Karpower que produz e fornece energia elétrica que a empresa vende aos clientes em Bissau. O diretor Mamadu Baldé vê sinais encorajadores sobre o futuro da EAGB.
"O que fizemos foi assinar com o banco uma convenção de restruturação e reescalonamento da dívida para um prazo de oito anos, o que vai permitir diminuir a prestação mensal de 150 milhões para 90 milhões [de francos CFA]. Ou seja, apesar do passivo, não estamos em incumprimento com os nossos credores", afirma.
Garantia de fornecimento
Baldé garante aos guineenses que, neste momento, o fornecimento de eletricidade e água em Bissau está assegurado e que a empresa não está tecnicamente falida.
O Governo da Guiné-Bissau nomeou Mamadu Balde diretor-geral da EAGB depois de ter suspendido temporariamente, a1 de junho, o contrato de gestão da empresa, que estava a ser assegurado por um consórcio liderado pela Energias de Portugal (EDP), no âmbito de um programa do Banco Mundial.
O consórcio é integrado pelas empresas portuguesas EDP, Águas de Portugal e LCBS (Leadership Business Consulting) ao abrigo de um contrato de três anos financiado pelo Banco Mundial no valor de 3,9 milhões de euros.
Fonte: DW.COM
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